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CENTRO UNIVERSITÁRIO

INTERNACIONAL UNINTER

José Ferreira
RU 1946239 Turma 2017/07

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Catequese

CURITIBA 2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO
INTERNACIONAL UNINTER

José Ferreira
RU 1946239 Turma 2017/07

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório de Estágio Supervisionado:


Catequese, apresentado ao curso de
Bacharelado em Teologia do Centro
Universitário Internacional UNINTER.

CURITIBA 2018
SUMÁRIO

1. Introdução ...................................................................................................... 4
2. A Instituição Estagiada ................................................................................ 6
2.1 Identificação da Instituição Estagiada ................................................ 6
2.2 Descrição e Análise Reflexiva das Atividades de Estágio
Supervisionado ...................................................................................... 7
2.2.1 Caracterização Estrutural ........................................................... 8
2.2.2 Caracterização dos Profissionais que Atuam na Instituição .. 8
2.2.3 Público Atendido pela Instituição ............................................. 10
2.2.4 Descrição das Atividades Observadas ..................................... 12
2.2.5 Descrição da Atuação Catequética ........................................... 13
2.3 Plano de ação ....................................................................................... 15
3. Considerações Finais ................................................................................. 18
4. Referências ................................................................................................. 20
5. Apêndices .................................................................................................... 20
6. Anexos ......................................................................................................... 22

3
1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem o fim de apresentar, suscintamente, as atividades


realizadas no Estágio em Teologia catequética. Será descrito o local do estágio, um
pouco da sua história, as características das pessoas e das atividades ali
desenvolvidas e também as atividades realizadas pelo estagiário. Também aqui
serão explicitados os objetivos, as metodologias adotadas, propostas e sugestões
para mudança.
O estágio foi realizado no período entre 19/07/2018 e 30/12/2018, isso
compreendendo todas as suas etapas, inclusive a elaboração do relatório de
estágio. O período de atuação em campo foi dividido em duas etapas: a primeira
etapa, em que foram realizadas as atividades de observação participativa e de
atuação formativa na catequese. Esta foi a fase mais ativa, rotineira e constante, que
ocorreu deste a data inicial, 19 de julho, e perdurou até o dia 26 de outubro, data em
que foi celebrado o sacramento da Crisma. A segunda etapa foi dedicada à
elaboração do relatório, e ainda contava com atuação em campo, agora voltada à
coleta complementar de dados e informações.
A supervisão do estágio foi realizada pelo pároco Pe. César Augusto Alves
Bezerra e teve o apoio das coordenadoras catequéticas Suzana e Iara e do
catequista Reinaldo. As principais atividades realizadas foram entrevistas,
observações participativas em encontros catequéticos, atuação catequética,
pesquisa de informações e elaboração do relatório.
O trabalho foi realizado em consonância com o que a instituição de ensino
estabeleceu como objetivos do Estágio Supervisionado – Catequese:
“Esta etapa do estágio terá, como finalidade, a análise reflexiva da prática, por meio de
observação e prática orientada para atuação do Teólogo na atividade de catequese. As
atividades desse momento do estágio focalizarão os seguintes aspectos:
 Estágio, mediante a atividade da catequese na qual o teólogo poderá atuar assistindo ou
ministrando aulas de catequese.
 Análise da atuação do teólogo em cursos, projetos, assessorias, entre outras atividades
relacionadas com as práticas de catequese.
 Desenvolvimento de um plano de ação em um contexto institucional que envolva
atividade de catequese.”1

1
UINTER, Manual de Estágio Supervisionado – Catequese, 2018, disponível no ambiente de aprendizagem.
4
A realização do estágio supervisionado atende aos normativos legais
estabelecidos pelo MEC para a obtenção da graduação almejada. Contudo, a sua
justificativa extrapola os aspectos legais. Fundamentam-se na necessidade de
articular teoria e prática. Teologia é uma ciência que produz teoria com o fim de
provocar mudanças nas práticas humanas. Sendo assim, uma formação teológica
não faz sentido sem uma experiência prática.
Foram adotadas as seguintes metodologias: entrevistas, pesquisa
documental, observação participativa e atuação catequética. Através da coleta de
dados iniciais, realizada pelas entrevistas e pesquisa documental o estagiário pode
entender um pouco o contexto onde realizaria as suas atividades. A observação
participativa em encontros catequéticos deu informações sobre a atuação dos
catequistas, a reação dos catequizandos, a ambiência, as formas de anúncio e
desenvolvimento dos conteúdos e muitas outras informações. Foi uma etapa de
grande relevância. A atuação catequética, inesperada inicialmente, foi uma
oportunidade de praticar um pouco daquilo que vimos estudando.
Este relatório está organizado da forma sugerida pela instituição de ensino.
Primeiro será apresentada a instituição estagiada: identificação, descrição e análise
reflexiva das atividades de estágio supervisionado, composto por cinco itens, a
saber: caracterização estrutural, caracterização dos profissionais que atuam na
instituição, público atendido pela instituição, descrição das atividades observadas,
descrição da atuação catequética. Depois disso, será apresentado um plano de ação
proposto e as considerações finais.

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2. A INSTITUIÇÃO ESTAGIADA E AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Primeiramente farei uma apresentação da instituição estagiada, identificando-


a, descrevendo e analisando as atividades do estágio, apresentando as suas
características estruturais, os profissionais que nela atuam, o público atendido e as
atividades observadas e realizadas.

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA

O estágio foi realizado na Paróquia Cristo Rei, localizada na Praça Santo


Antônio, 79, Bairro Alvinópolis, na cidade de Atibaia (SP), CEP 12942-480. O
contato com a paróquia pode ser realizado através do telefone (11) 4411-0199 ou
através do e-mail paroquia.cristorei@uol.com.br. A instituição também pode ser
conhecida através de alguns sítios na internet, a saber:
http://www.cristoreiatibaia.com.br, https://www.facebook.com/cristoreiatibaia,
http://www.diocesedebraganca.com.br/paroquias/43/paroquia-cristo-rei

A paróquia tem expedientes diferenciados, dependendo da atividade


desenvolvida. A secretaria funciona das 08h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a
sexta-feira e das 08h às 12h aos sábados. As salas onde são desenvolvidas as
diversas atividades da comunidade, inclusive a catequese, também funcionam à
noite até as 21h30min durante a semana e está disponível para as atividades
catequéticas também aos sábados e domingos. Os dois templos, denominados
“Igrejinha” e Nave Principal, funcionam em horários destinados às celebrações e
visitas dos fiéis.
A Cristo Rei é uma paróquia grande, foi fundada em 1965, conta portanto
atualmente com 53 anos, está localizada num bairro extenso e populoso. Em média
cerca de três mil fiéis participam das quatro missas realizadas nos finais de semana.
Economicamente, estes fiéis são pessoas predominantemente pertencentes à
classe média média, classe média baixa e classe baixa. É um público constituído de
trabalhadores manuais, funcionários do comércio, funcionários públicos, professores
e professoras, profissionais liberais, comerciantes, pequenos empresários,
aposentados, desempregados, idosos, adultos, jovens e crianças.

6
Além de ser uma paróquia grande, ela tem uma intensa atividade pastoral.
Existe um grande número de leigos e leigas engajados em atividades pastorais ou
ligados aos assim chamados “movimentos”. No total há cerca de quarenta grupos
organizados de pastorais e movimentos. Esses grupos estão organizados por
setores e um representante de cada setor participa das reuniões do Conselho
Pastoral Paroquial.

2.2 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO


SUPERVISIONADO

As atividades do estágio foram realizadas na Pastoral Catequética, que


atualmente tem em funcionamento três etapas:
 Iniciação à Eucaristia;
 Crisma;
 Adultos (batismo, eucaristia e crisma).
Nestas etapas predominam as seguintes faixas etárias, respectivamente:
crianças, adolescentes e adultos. O estágio consistiu em observações participativas,
entrevistas e atuação catequética.
As observações participativas foram realizadas nas etapas Iniciação à
Eucaristia e Adultos; a atuação do estagiário conduzindo a turma foi realizada na
catequese de adultos e a análise reflexiva foi realizada na etapa Iniciação à
Eucaristia, que atende crianças e adolescentes. A Iniciação à Eucaristia foi escolhida
para a análise reflexiva porque nesta etapa está o maior número de catequistas e o
maior número de catequizandos. As duas outras etapas possuem apenas um
catequista cada uma. Esta escolha também se deve ao fato de que as etapas na
paróquia são realidades bem díspares, de forma que foi eleita a dimensão mais rica
e complexa para análise. As duas outras etapas aqui preteridas mereceriam uma
descrição à parte.
Abaixo será apresentada uma descrição pormenorizada da instituição: seus
aspectos arquitetônicos, sua estrutura de pessoal e também serão descritas
analiticamente as atividades do estágio.

7
2.2.1 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL (DESCRIÇÃO DO LOCAL)

Quanto às características físicas, as instalações da instituição são amplas e


bem conservadas. Os ambientes celebrativos são bem construídos, bem
conservados e limpos e proporcionam ambientes favoráveis à oração e celebração,
contam com adequados ornamentos artísticos em sua arquitetura e decoração. É
um templo de formatação arquitetônica moderna e contempla o belo. Vale a pena
acessar os endereços eletrônicos indicados no item 2.1 deste relatório para admirar
as edificações. O prédio, tanto externa quanto internamente, não é convencional. A
nave principal é decorada principalmente com painéis pintados sobre as paredes e é
sóbrio quanto a imagens. Contudo, o pequeno templo interno chamado “Cripta” está
ornado com diversas imagens de santos e o antigo templo, a igrejinha, também
ostenta algumas imagens.
As salas onde se realizam os encontros catequéticos são adequadas quanto
às suas dimensões e podem ser escolhidas de acordo com a quantidade de
catequizandos: há salas grandes e pequenas. São bem iluminadas, recebem
iluminação natural através das amplas janelas, possuem iluminação interna
suficiente, têm pé direito alto, possuem ventiladores, uma mesa para o catequista,
quadro negro para anotações a giz e cadeiras do tipo universitárias. As cadeiras são
dispostas no esquema “sala de aula”, geralmente em fileiras umas atrás das outras.
Os ambientes são bem parecidos com as salas de aula normalmente utilizadas em
nossas escolas públicas e particulares. Também foi observado que as salas não são
dotadas e equipamentos como computadores, projetores ou equipamentos de som.
Apreciando os espaços disponíveis, foi constatado que os encontros
catequéticos acontecem em típicas salas de aula, não são espaços neutros ou
celebrativos como os preconizados pela catequese em tempos da Nova
Evangelização.

2.2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA INSTITUIÇÃO


ESTAGIADA
A Paróquia Cristo Rei tem uma equipe de 19 catequistas. A equipe
responsável pela catequese de crianças e adolescentes, objeto da nossa análise é
composta por 17 voluntários, de acordo com o seguinte quadro.

8
EQUIPE CATEQUESE DE INICIAÇÃO À EUCARISTIA
Fem Masc TOTAL
Sexo
13 4 17

15 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 + de 61
Idade
1 2 2 5 5 2 17

Escolari- Fundamental Médio Superior


dade 2 8 7 17

Estado Solteiros Casados Viúvos


Civil 5 11 1 17

Anos de 0a5 6 a 10 11 a 15 16 a 20 17
Atuação 11 1 2 3

Com base na distribuição acima, destacam-se as seguintes informações: 76%


de catequistas mulheres, 82% com mais de 31 anos, 58% com escolaridade até o
ensino médio, 70% casados ou viúvos, 65% com menos de cinco anos de atuação.
A coordenação da catequese paroquial considera alta a rotatividade dos catequistas.
Na catequese de crianças apenas cinco dos dezessete catequistas atuam há mais
de dez anos, onze deles estão atuando há menos de cinco anos. Dentre estes vários
contam com menos de dois anos de atuação.
Quanto ao aprimoramento profissional, foi relatado pelos coordenadores que
os catequistas não são pessoas voltadas ao aprofundamento dos assuntos
teológicos, não são leitores de livros teológicos e não costumam debater assuntos
teológicos no grupo. Isso talvez seja reflexo da baixa escolaridade da equipe. Outro
fator que pode contribuir para este baixo interesse pode ser o reflexo da cultura
católica atual, que ainda luta por um despertar bíblico e teológico. A coordenação
informa que até mesmo materiais bem esmiuçados, já prontos para uso, distribuídos
aos catequistas frequentemente não despertam o interesse deles.
A equipe de catequese realiza dois encontros formativos por ano, com
duração de um ou dois dias. Também realizam reuniões para planejamento e troca
de experiências com periodicidade bimestral. Eventualmente acontecem encontros
formativos de iniciativa diocesana, normalmente voltados para os coordenadores.
Por sentirem necessidade de mais formação, os coordenadores e alguns outros
catequistas comparecem a formações realizadas em outras paróquias. A opinião da

9
coordenação é de que existe uma grande defasagem formativa dos catequistas,
embora eles demonstrem boa vontade e muita disposição para trabalhar.
A coordenação considera que os catequistas são pessoas interessadas e que
a equipe convive em clima de harmonia e bons relacionamentos. A atitude
predominante dos catequistas diante do público atendido, constituído de
catequizandos e pais, é de abertura ao contato, gentileza, estímulo à participação,
tratam a todos igualitariamente, enfim manifestam atitudes de serviço.

2.2.3 PÚBLICO ATENDIDO PELA INSTITUIÇÃO

A etapa Iniciação à Eucaristia na Paróquia Cristo Rei atende a um público de


182 crianças e adolescentes de 8 a 14 anos, sendo 108 meninos e 74 meninas. O
perfil sócioeconômico predominante é classe média baixa, um grande número de
catequizandos é constituído por moradores dos bairros periféricos mais populares,
distantes de onde se localiza a paróquia.
Em entrevistas realizadas com a coordenação e com a equipe de catequistas
e também como fruto da observação dos encontros, constatou-se que os
catequizandos participam das atividades espelhando as suas atitudes na escola:
interesse entre pequeno e médio, reclamam que estão sobrecarregados de
atividades, pois agregam à rotina escolar aulas de inglês, futebol, balet, natação,
judô, computação e outras similares. No final de semana gostariam de estar livres,
manifestam que estão na catequese por demanda dos pais. Os catequistas
consideram que a formatação dos ambientes dos encontros catequéticos serem
típicas salas de aula também é um elemento desmotivador às crianças e
adolescentes.
Com relação à disciplina, também observou-se que os catequizandos
manifestam os mesmos comportamentos da escola: conversam muito entre si
durante as atividades, mesma aquelas em que se espera que estejam ouvindo,
brincam na hora errada, uso indevido de celular, dentre outras indisciplinas. A
coordenação considera que tudo isso acontece num grau administrável, não está em
nível preocupante. Os catequistas ainda exercem um certo domínio sobre as turmas.
O relacionamento dos catequizandos com os catequistas é bom, os
catequistas são queridos e respeitados. O relacionamento horizontal, isto é, entre os

10
catequizandos no geral é bom, embora já ocorreram problemas de discriminação e
intolerância em relação a crianças com características especiais, como portadores
de deficiência auditiva e de síndrome de down. Nessas ocorrências os catequistas
aproveitaram a oportunidade para ensinar sobre o respeito e a inclusão das pessoas
que apresentam essas diferenças.
Os pais relacionam-se bem com os catequistas e a maioria comparece às
reuniões de pais. Eles normalmente colaboram com a equipe de catequistas,
atendendo aos seus pedidos, inclusive com relação ao fornecimento de certos
insumos e alimentos para as crianças. O que se observa é que muitos pais são
ausentes, isto é, não acompanham os filhos nas celebrações semanais. Valorizam a
participação dos filhos na catequese, contudo um comportamento muito usual é o de
diversos pais que deixam os filhos no horário de início do encontro e os retira
somente ao final da Missa. Relatou-se que a conscientização dos pais está sendo
trabalhada pelo sacerdote nas reuniões de pais.
Os encontros catequéticos têm duas horas de duração, sendo uma hora e
meia de atividades e trinta minutos destinados a um lanche comunitário, a seguir o
grupo inteiro participa da Santa Missa. Considerando o encontro catequético e a
missa, o compromisso inteiro dura cerca de três horas e meia.
Quanto à metodologia de comunicação utilizada pelos catequistas, indaguei se são
expositivas ou dinâmicas, a resposta foi que os encontros contemplam um aspecto
celebrativo e orante. Também foi relatado, num tom nostálgico, que no passado já
se utilizou teatro, fantoches e outros recursos, mas atualmente não mais utilizam
estes recursos com tanta frequência, apenas algumas catequistas o fazem.
Foi observado que normalmente fazem oração, uma leitura bíblica e a sua
contextualização, tematizam o tempo litúrgico presente e debatem os seus aspectos
e significados mais importantes. Também costumam realizar alguma “dinâmica” com
o grupo, para diversificar a forma de comunicação, incluindo a comunicação não
verbal. Sempre que possível utilizam a pequena capela chamada “Cripta” para
orações. A equipe lamenta que ultimamente este espaço tem sido muito utilizado
para outras atividades.
Os materiais utilizados são a Bíblia e os alunos trazem cadernos, mas os
utilizam pouco. O foco não é conteudista. Quando necessário, alguns catequistas
trazem seus próprios recursos, por exemplo: aparelhos sonoros para estímulos

11
musicais, notebooks e equipamentos para reprodução de imagem. A Pastoral
Catequética não tem equipamentos próprios para uso dos catequistas.

2.2.4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS

As inscrições para a iniciação à eucaristia são abertas um mês antes da


celebração da primeira eucaristia, que ocorre no período pascal. Os encontros das
novas turmas começam algumas semanas depois da celebração da primeira
eucaristia. O catequista que preparou a turma que recebeu o sacramento assume
uma nova turma de recém-inscritos, ou, se atuam na “etapa B – segundo ano”,
podem receber integrantes que concluíram a etapa A.
Os encontros catequéticos acontecem nos seguintes dias e horários: aos
sábados, das 17 às 19 horas, seguido de participação na Missa das 19 horas; aos
domingos das 08 às 10 horas, participam da missa das dez. Os intervalos de férias
acompanham o calendário escolar: julho e dezembro/janeiro.
O planejamento dos encontros é realizado pela equipe de três coordenadores.
O que foi planejado é discutido e entregue aos catequistas na reunião bimestral.
Foi observado que não utilizam o RICA, Ritual de Iniciação Cristã de Adultos,
como recomendado pelos documentos da Igreja. Indaguei sobre isso. Foi justificado
que não o utilizam porque não receberam instruções adequadas de como utilizá-lo.
Os coordenadores participaram de algumas reuniões em outra paróquia sobre a
utilização do RICA, mas a formação já estava em andamento e não houve uma
compreensão completa de como utilizá-lo, especialmente as celebrações de
bênçãos e exorcismos. Uma novidade, como a utilização do RICA também não é
facilmente aceita pelos catequistas mais antigos, que resistem à mudança. Os
documentos da Igreja sobre catequese não são aprofundados ou lidos pelos
catequistas. Alguns documentos lhes foram passados na forma de apresentação por
um orador, a última formação, que teve duração de um dia foi sobre o Documento
107 da CNBB, Iniciação à Vida Cristã. Sobre os demais documentos, como Diretório
Nacional de Catequese e Catequese Renovada apenas os coordenadores têm
conhecimento.
Os coordenadores catequéticos, indagados se praticam uma catequese de
inspiração catecumenal, informam que ainda falta muito, que estão ainda

12
engatinhando e que precisam avançar neste sentido. Para realizar este intento,
todos os catequistas, inclusive a coordenação, precisa de mais formação, tanto
teórica quanto prática. Consideram que a renovação da catequese é importante,
mas que lhes é passada a necessidade de mudança, mas não lhes é dada a
formação para essa renovação. Observam que as pessoas que falam sobre as
novidades realizam discursos bonitos, falas interessantes, mas não lhes dão
formação e instrumentos adequados para realizar as mudanças requeridas.
Indaguei com a equipe sobre o que gostariam de mudar. A resposta foi: muita
coisa, a começar pelos ambientes dos encontros, gostariam que fossem salas mais
acolhedoras, espaços mais informais e que facilitassem a troca de ideias nos
encontros sem reproduzir o ambiente escolar e que também criasse um ambiente
mais celebrativo. Também a disponibilidade de recintos mais amplos, como o salão
paroquial ou uma quadra esportiva abriria espaço para atividades mais dinâmicas e
a vivência de outras experiências. Gostariam de incluir mais os pais nas atividades.
Também se tivesse um caixa com recursos disponíveis seria possível planejar
atividades em outros locais, como parques, asilos, orfanatos, instituição de
acolhimento de menores e passeios religiosos. Outra mudança desejada é na
formação dos catequistas, uma formação de qualidade, aprofundada e permanente
é requerida. Outro desejo é voltar a rezar o terço com as crianças nas residências
familiares. A equipe coordenadora também sente a necessidade de ampliar o
número de catequistas, com o fim de trabalhar com turmas menores e melhorar o
sistema de substituição de catequistas em caso de necessidade de ausentar-se dos
encontros ou em caso de desistência, mudança, doença e outros fatores que
afastam o catequista das suas atividades.

2.2.5 DESCRIÇÃO DA ATUAÇÃO CATEQUÉTICA

Aconteceu algo inesperado durante a realização do estágio. O pároco


convidou-me, para assumir uma turma de adultos numa preparação intensiva para a
recepção dos três sacramentos da iniciação cristã. No decorrer do ano diversos
adultos procuram a paróquia para receber os sacramentos, pessoas que manifestam
dificuldade em frequentar a catequese durante o ano inteiro, em decorrência de
obrigações familiares ou profissionais. Elas são instruídas a aguardarem a

13
proximidade do período da crisma, para realizarem uma preparação próxima. Aceitei
o convite e minha esposa também foi incluída nesta missão. Realizamos um
trabalho conjunto.
Foram inscritas dezessete pessoas adultas, das quais quatorze
compareceram regularmente aos encontros e receberam os sacramentos. Três
foram batizadas, nove receberam a primeira eucaristia e as quatorze foram
crismadas.
A catequese deste grupo foi realizada em sete encontros de duas horas cada,
nas manhãs de domingo, das 09 às 11 horas. Foram trabalhados temas
fundamentais da fé cristã, conforme planejamento inserido nos apêndices. Os
encontros foram caracterizados por uma ambientação celebrativa: uma mesa
recoberta por toalha branca, uma imagem do Senhor Jesus Cristo e outra da Virgem
Maria e uma vela acesa.
As atividades eram relacionadas aos conteúdos da fé e orações. Os
conteúdos eram fundamentados em textos das Sagradas Escrituras e alimentados
pela dinâmica de os localizar na Bíblia. A técnica predominantemente empregada foi
a exposição dialogada e em um encontro foi utilizada uma apresentação audiovisual.
Todos os encontros foram iniciados com oração espontânea e orações vocais
conhecidas ou ensinadas nos encontros e também os encerramentos foram feitos
com oração.
O nosso público era composto predominantemente por pessoas que podemos
denominar “adultos tardios”, isto é: pessoas que depois dos trinta anos de idade
estão despertando para a fé e interessados em atualizar-se quanto aos
sacramentos. O nosso pároco considera que este tipo de público já sabe o que quer,
já tem uma base de informações e que a vida comunitária fará os devidos
complementos. Levando isso em conta, no nosso trabalho além dos conteúdos
fundamentais foram enfatizados dois aspectos: o despertar de uma atitude orante e
a busca diária do contato com a Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras.
Buscamos familiarizar os catequizandos com a oração segundo a definição de
Santa Teresa de Ávila, que, nas suas palavras afirma que “Para mim, a oração
mental não é senão tratar de amizade – estando muitas vezes tratando a sós – com
quem sabemos que nos ama”.2 Procuramos em todos os encontros mostrar como é

2
Ávila, Santa Teresa de – Livro da Vida 8,5, in Obras Completas, 7ª ed, São Paulo, Loyola, 1995.
14
possível estabelecer um diálogo mais pessoal com Deus, um relacionamento
amigável e frequente. Assim, esse trato de amizade pode ser cultivado diariamente
por meio de uma “determinada determinação”, termo também cunhado pela mesma
Santa Doutora3.
O contato diário com a Palavra de Deus foi estimulado por meio de uma
familiarização com o manuseio da Bíblia em todos os encontros, estímulo para uma
leitura sistemática e também através do envio dos textos da liturgia diária em grupo
formado numa rede social.
A atuação catequética deu-nos uma vivência real com a prática catequética,
seus desafios e também a gratificação oriunda dessa atividade tão nobre que é o
ministério da palavra e através dela anunciar as maravilhas da fé que professamos e
estudamos.

2.3 PLANO DE AÇÃO

A. Tema
Formação continuada de catequistas.

B. Justificativa
Vivemos a época da Nova Evangelização, que implica mudanças na prática
catequética. As observações durante o estágio e as entrevistas realizadas com
catequistas e a equipe coordenadora deixaram claro que a formação é uma
demanda urgente. Embora atuem com “boa vontade”, os catequistas seguem mais
guiados pelo bom senso do que seguindo um método. A prática de uma catequese
de inspiração catecumenal, como prescrito e esperado pela hierarquia eclesial,
resgata um espírito e práticas de grande riqueza e significado, mas esquecidos pela
igreja há séculos. Os fiéis desconhecem o caminho catecumenal. Assim, para o seu
resgate e adaptação à realidade atual há necessidade de estudo e formação.

C. Objetivos
 Aprimorar o anúncio e o conhecimento da doutrina do Senhor Jesus Cristo;

3
Ávila, Santa Teresa de – Caminho de Perfeição 21,2, in Obras Completas, 7ª ed, São Paulo, Loyola, 1995.
15
 Despertar na equipe de catequistas interesse pela catequese no espírito da
Nova Evangelização;
 Criar competências (conhecimentos, habilidades e atitudes), para uma prática
catequética de inspiração catecumenal;
 Conhecer e colocar em prática o RICA – Ritual de Iniciação Cristã de Adultos.

D. Proposta de trabalho
Propõe-se que o Plano de Formação Continuada de Catequistas tenha um
caráter permanente. Deverá ter um início, mas não uma data para o seu término.
Poderá permanecer ativo enquanto estiver rendendo frutos. Para fins deste trabalho,
será delimitado o tempo inicial, prevendo as ações para implantação do plano e a
sua fase inicial, abrangendo o primeiro ano.

1ª AÇÃO – REUNIÃO DIAGNÓSTICA E PROPOSIÇÃO DO PLANO

Público: Pároco, coordenação catequética paroquial.


Objetivos:
- Apresentar o diagnóstico da prática atual;
- Confrontar a prática atual com as exigências emanadas do magistério e da
hierarquia: Vaticano II, documentos do Vaticano, documentos da CNBB e da Igreja
Local;
- Apresentar o Plano de Formação Continuada de Catequistas.
Medidas propostas:
 Tomada de decisão sobre a implementação do plano;
 Se decidida a implantação, então:
 Comunicar ao CPP – Conselho Pastoral Paroquial;
 Definir periodicidade e local dos encontros.

2ª AÇÃO – LANÇAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DE CATEQUISTAS

Público: Todas as pastorais, toda a comunidade, agentes de outras paróquias.


Objetivos:
- Divulgar a formação;

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- Atrair pessoas interessadas em fazer a formação.
Medias propostas:
 Definir as formas de divulgação da formação e das inscrições;
 Divulgar a toda a equipe catequética;
 Anunciar a formação em toda a comunidade, utilizando todos os meios
disponíveis: comunicados nos finais das missas, mídias sociais paroquianas,
redes de relacionamentos;
 Abrir as inscrições para a formação dos catequistas atuais e novos.

3ª AÇÃO – PLANEJAMENTO DOS CONTEÚDOS PARA O PRIMEIRO ANO

Público: coordenação catequética paroquial.


Objetivos:
- Apresentar um portfólio de temas;
- Escolher os temas mais urgentes a serem trabalhados no primeiro ano.
Medidas propostas:
 Escolha dos temas mais urgentes;
 Confirmar ou alterar a periodicidade da formação;
Conteúdos propostos (etapa inicial):
1. Introdução à catequese na nova evangelização;
2. Catequese querigmática;
3. Catequese de inspiração catecumenal;
4. Documentos magisteriais sobre a catequese (pós Vaticano II);
5. Documentos da CNBB;
6. RICA – Ritual de Iniciação Cristã de Adultos;
7. Noções de psicologia do desenvolvimento;
8. Metodologia, práticas de ensino e dinâmicas de grupo.

4ª AÇÃO – ELABORAÇÃO DA EMENTA DA FORMAÇÃO – 1º ANO

Público: Formadores responsáveis pelo curso.


Objetivos:
- Ordenar didaticamente os temas escolhidos;

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- Planejar pormenorizadamente os conteúdos programáticos;
- Definir as cargas horárias.
Medidas propostas:
 Redigir a ementa;
 Apresentar a ementa à coordenação catequética paroquial.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Realizada a experiência do estágio, é possível tecer muitas considerações


sobre esta rica experiência. Primeiramente há de se consignar que o pedido de
estágio foi muito bem recebido em todas as instâncias paroquiais. Sou grato, porque
isso facilitou em muito as atividades de estágio. Isso é positivo, por um lado
demonstra a abertura natural das pessoas a novos relacionamentos. Esta grande
abertura talvez revele um segundo sentido. Esta facilidade de chegada de uma nova
pessoa à catequese, mesmo que seja para fazer uma observação crítica, e a sua
receptividade tão amigável parece indicar carência, pedido ou aceitação de ajuda.
Uma primeira observação importante nas nossas observações é a seriedade
que o tema catequese desperta nos seus diversos atores: clero paroquial –
composto pelo pároco, vigário e diácono – coordenação catequética, catequistas e
catequizandos. Embora a catequese necessite passar por ajustes, isso não
acontece por falta de compromisso ou de atenção. Ocorre mais por falta de uma
formação sistemática de todos os envolvidos e também decorre de competição com
muitas outras prioridades pastorais. De uma forma sintética, pode-se dizer que as
pessoas “querem” realizar a obra, mas não estão familiarizadas com as ferramentas
necessárias, ao menos com as ferramentas atualmente em oferta.
Foi observada uma carência visível na equipe catequética, que tem duas
dimensões: quantidade de catequistas e formação. O número de crianças e adultos
que buscam a catequese é considerável. Como a quantidade de catequistas é
pequena, isso leva à formação de turmas grandes, prejudicando a qualidade dos
encontros, das dinâmicas propostas e da participação dos catequizandos.
O déficit de formação dos catequistas tem várias consequências, como a
insatisfação com o próprio trabalho, insegurança, estresse, desistência da função,

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falta de valorização do trabalho, dentre outros. As consequências relacionadas aos
catequizandos são desinteresse, absenteísmo e evasão, dentre outros.
Tendo em vista o desprestígio atual das escolas do sistema educacional, faz-
se visível o reflexo negativo dos ambientes catequéticos utilizados na paróquia. Os
ambientes utilizados são típicas sala de aula, com lousa, giz, apagadores, cadeiras
universitárias e “mesa do professor”. Talvez em razão dessa indução, alguns
catequistas são tratados por professor(a), ou mesmo “tio (a)”. Esta ambientação cria
vínculos emocionais diretos com a escola do cotidiano, onde foi possível observar os
mesmos comportamentos. Parece importante considerar as recomendações atuais
da igreja, no sentido de criar uma nova ambiência para a catequese. Claro que isso
deve ser contextualizado às condições arquitetônicas existentes, origem de recursos
e outras necessidades pastorais.
A teologia pós conciliar fala numa nova evangelização e numa nova
catequese, de caráter fundamentalmente querigmática. Isto faz sentido. Um anúncio
bem feito de Jesus e da sua mensagem, um anúncio que conquiste os corações das
pessoas atrai para a comunidade pessoas apaixonadas por Cristo. A doutrina, a
liturgia, as orações, tudo esse aprendizado vai se incorporando com a caminhada de
fé na comunidade. A ênfase doutrinária, a decoreba de códices e orações faz parte
de uma catequese mais antiga. Essa catequese inspirada na nova evangelização
tem uma inspiração catecumenal. Não reproduz o catecumenato patrístico, mas se
inspira nele.
Esta cultura de catequese em tempos de nova evangelização está presente
principalmente na coordenação e clero paroquial. Não é uma consciência
universalmente presente entre os catequistas. Alguns nem sabem o que é isso,
outros, se sabem um pouco, têm práticas antigas arraigadas e não demonstram que
deram atenção ao caso. Seguem fazendo o que sabem. Claro que este quadro pode
ser mudado. Como já foi referido acima, as pessoas têm “boa vontade”. Precisam
ser preparadas para o ofício.
O fenômeno da demora para se instaurar uma mudança cultural pode ser
bem observado nesta questão da “nova catequese”. Foi observado que nas
celebrações, na interação do bispo e de presbíteros com os catequizandos,
naquelas falas indagativas descontraídas, o levantamento de questões como
“aprendeu a fazer o sinal da cruz?”, “aprendeu as orações?” e outras indagações

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similares. Questões relacionadas à mistagogia ou ao querigma não foram
observadas. O que isto quer significar? Será que estas questões simples e objetivas,
relacionadas ao que se esperava da era anterior à nova evangelização são mais
pertinentes aos contextos de celebração sacramental? Ou será que isto é o que
ainda se espera da catequese? Isto não temos elementos para responder, no âmbito
e escopo deste estágio.
Enfim, a consideração mais evidente que podemos formular é a necessidade
de uma formação que atenda o que recomenda os documentos da conferência
episcopal nacional e do magistério universal, com o envolvimento e participação do
clero da Igreja particular.

4. REFERÊNCIAS
ÁVILA, Santa Teresa de – Caminho de Perfeição 21,2, in Obras Completas, 7ª ed,
São Paulo: Loyola, 1995.
ÁVILA, Santa Teresa de – Livro da Vida 8,5, in Obras Completas, 7ª ed, São Paulo:
Loyola, 1995.
CNBB – Catequese renovada: orientações e conteúdo. São Paulo: Paulinas, 1983.
(Documento da CNBB, 26).
____ Diretório Nacional de Catequese. Brasília: CNBB, 2006. (Documento CNBB 84)
____ Iniciação à Vida Cristã: Itinerário para formar discípulos missionários, Brasília:
Edições CNBB, 2017. (Documento CNBB 107)
Comissão Interdisciplinar para o Catecismo da Igreja Católica – Catecismo da Igreja
Católica, São Paulo: Loyola, 9ª ed, 2014.
CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. Diretório geral para a catequese. São Paulo:
Paulinas, 1999.
Igreja Católica, Diocese de Osasco – Livro do Catequista, São Paulo: Paulus, 1994.
NENTWIG, Roberto – Catequese na Nova Evangelização: temas de catequética
Fundamental, Curitiba: Intersaberes, 2018.
Sagrada Congregação para o Culto Divino – RICA Ritual de Iniciação Cristã de
Adultos, São Paulo: Paulus, 2001, 9ª ed. 2018.

5. APÊNDICES

Com a finalidade de ilustrar alguns instrumentos utilizados no estágio,


apresentamos os apêndices abaixo.
Apêndice a: Planejamento da atuação catequética realizada.

PLANEJAMENTO CATEQUESE ADULTOS 2018

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ENCONTROS
Setembro: dias 02, 09, 16, 23, 30
Outubro: dias 14, 21

TEMAS DOS ENCONTROS


1. Querigma (Quem é Jesus, fundou a Igreja, relatado onde? Na Bíblia)
2. Bíblia {Manuseio, Leitura Orante, História da Criação, História da Salvação}
3. Os 7 Sacramentos
4. Orar (Credo, Pai Nosso, orações)
5. Missa (Liturgia, Eucaristia, Maria)
6. Mandamentos
7. Mistério Pascal

Apêndice b: Exemplo de planejamento de um encontro catequético.

CATEQUESE ADULTOS 2018 – PLANEJAMENTO


1º ENCONTRO – QUERIGMA

Objetivos
 Apresentar o Senhor Jesus Cristo;
 Testemunhar o amor por Ele;
 Despertar para o amor ao Senhor;
 Mostrar que seguir o Senhor é uma alegria, não é obrigação nem tem tristeza
nisso;
 Demonstrar que ele é o fundador da Igreja;
 Despertar o interesse para o livro que conta a história de Jesus, a Bíblia.
Recursos
 Bíblia;
 Som.
Atividades
 Acolhida, oração inicia
 Apresentação dos catequistas, do programa e informações básicas;
 Apresentação dos catequizandos, histórico, expectativas;
 Porque está aqui? O que Busca?
 Apresentar Jesus de forma expositivo-dialogada:
I - Encontros que provocam a fé
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O Encontro de Jesus com a samaritana Jo 4,5-30.39-42
O Encontro de Jesus com Nicodemos Jo 3,1-21
O Encontro de Jesus com Zaqueu Lc 19,1-10

II – Fatos (milagres) que comprovam a fé em Jesus


A tempestade acalmada – Mt 8,23-27
O cego de nascença – Jo 9,1-7

III – Parábolas do Reino


O semeador – Mc 4,1-9.13-20
O grão de mostarda – Mt 13,31s
O tesouro – Mt 13, 44
O filho pródigo – Lc 15,11-32
A ovelha perdida – Lc 15,1-7

IV – Ensinamentos (discursos) de Jesus


As bem-aventuranças – Mt 5,1-11
Os dois maiores ensinamentos – Mc 12,28-34
 Oração final

6. ANEXOS

Nas páginas seguintes apresentamos imagem digitalizada dos seguintes


documentos, cujos originais encontram-se em arquivo particular do estagiário:
 Ficha de Frequência (3 páginas);
 Ficha de Acompanhamento do Estágio (2 imagens em página única).

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