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Resumo dos espaços Vetoriais

Vetores em Rn e Cn, Vetores Espaciais

Lista de números

Digamos que os pesos (em kg) de oito universitários sejam 
dados pela lista

78, 63, 73, 62, 88, 73, 81, 97.

Utilizando apenas um símbolo, digamos, w, e índices 
subscritos distintos, podemos denotar os oito valores dessa

lista, como segue.

w1, w2, w3, w4, w5, w6, w7, w

w1  78, o primeiro número, w2  63, o segundo número da 
lista, ...

Uma lista de valores como essa,

w  (w1, w2, w3, ..., w8),

é denominada tabela linear ou vetor.

Espaço R2

Todos os pontos são representados por ternos ordenados de 
números reais. Suponha que para o ponto referencial “O” 
mencionado escolhamos a origem dos eixos de R2. Então, cada 
vetor é determinado de maneira única pelas coordenadas de seu 
ponto final e vice­versa.
O mesmo se aplica ao espaço R3. Existem duas operações 
importantes associadas aos vetores a soma de vetores e a 
multiplicação por escalar.

(i) Soma de vetores. O vetor resultante u + v de dois vetores 
u e v é obtido pela lei do paralelogramo, que diz que u + v é a 
diagonal do paralelogramo formado por u e v. Além disso, se (a, b,
c) e (a', b', c') forem os pontos finais dos vetores u e v, então o 
ponto final do vetor u + v será dado por (a+ a', b + b', c + c'). Essas
propriedades podem ser vistas na Figura (a).

(ii) Multiplicação por escalar. O múltiplo ru de um vetor u 
por um número real r é o vetor de mesma direção de u que é 
obtido multiplicando­se o tamanho de u por r e mantendo o 
mesmo sentido se [r > 0] ou invertendo o sentido se [r < 0]. Além 
disso, se (a, b, c) for o ponto final do vetor u, então (ra, rb, rc) é o 
ponto final do vetor ru. Essas propriedades podem ser vistas na 
Figura (b).
Matematicamente, identificamos o vetor u com (a, b, c) e 
escrevemos u  (a, b, c). Além disso, o terno ordenado (a, b, c) de 
números reais é denominado ponto ou vetor, dependendo da 
interpretação. Generalizamos essa noção e dizemos que uma 
ênupla (a1, a2, ..., an) de números reais é um vetor. Entretanto, 
para os vetores de R3, denominados vetores espaciais, podemos 
usar notação especial.

Embora os vetores (1, 2, 3) e (2, 3, 1) contenham os mesmos 
três números, esses vetores não são iguais, porque as entradas 
correspondentes não são iguais.

Exemplo

Encontre x, y e z tais que (x  y, x  y, z  1)  (4, 2, 3).

Pela definição de igualdade de vetores, os componentes 
correspondentes devem ser iguais. Assim,

x – y =  4, x + y = 2, z – 1= 3

Resolvendo esse sistema de equações, obtemos x = 4, y=  –1,
z = 4.
No caso: 2u – 3v, significa 2u+(­3v), pois a subtração é o 
oposto da soma e o numero ­3 que deve ser multiplicado pelo 
vetor v: ­3.3=­9; ­3.(­1)= 3; ­3;(­2)=6.

As propriedades básicas dos vetores sujeitos às operações de
adição de vetores e de multiplicação por escalar são dadas no 
teorema a seguir.

Dados quaisquer vetores u, e w em Rn e escalares r e 
r′ em R,

Suponha que u e sejam vetores de Rn tais que u =rv para 
algum escalar não nulo r de R. Então dizemos que u é um 
múltiplo de v . Dizemos, também, que u tem o mesmo sentido que
v se [r > 0] ou sentido oposto ao de v [r < 0].

Produto escalar (ou interno)

É obtido com a multiplicação dos componentes 
correspondentes e com a soma dos produtos resultantes.
Dizemos que os vetores u e v são ortogonais, ou 
perpendiculares, se seu produto escalar for nulo, ou seja, se 

u.v = 0

Seguem as propriedades básicas do produto escalar de Rn

O espaço Rn com essas operações de adição de vetores, 
multiplicação por escalar e produto escalar costuma ser 
denominado espaço euclidiano n­dimensional

Em espaços vetoriais não é necessário que os vetores 
tenham interpretação geométrica

Observação: na definição acima e nas propriedades abaixo, 
são usados os símbolos de soma (+) e produto (x) para 
representar, em cada caso, duas funções distintas: a+b para 
elementos de K não é o mesmo que a+b para elementos 
de V assim como a.b para elementos de K não é o mesmo 
que a.b quando a ∈  K e b ∈  V .Caso possa haver confusão, 
recomenda­se o uso de símbolos diferentes para essas operações, 
por exemplo usar (+,x) para as operações de K e ( ⊕, ⊗ ) para as 
operações de VxV em V e de KxV em V Neste caso, costuma­se 
dizer que o espaço vetorial é a sêxtupla ordenada (a generalização
de par ordenado, mas com seis elementos) (V,K, ⊕, ⊗,+, x )

a+b  e a.b  para elementos de K não são os mesmos 
que a+b  e a.b  para elementos de V porque em K os elementos a
e b são números reais (escalares), enquanto que em a e b de V  
são vetores, exemplo, a=(1,2,3) que são as coordenadas de (x,y,z)

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