Porto Alegre
Julho/2018
MATHEUS KRITLI CAPPELLETTO
Porto Alegre
Julho/2018
Dedico este trabalho a meus pais Seu Diomedes e Dona
Nélci, os grandes responsáveis pela realização deste
sonho. Amo vocês imensuravelmente.
1 INTRODUÇÃO 10
1.3 JUSTIFICATIVA 13
2 REVISÃO DE LITERATURA 16
A ESTRUTURA TERRESTRE 19
OS SISTEMAS TERRESTRES 20
RESUMO HISTÓRICO 21
2.2 TERREMOTOS 25
SISMÓGRAFO 27
ESCALA RICHTER 29
ESCALA DE MERCALLI 31
MOMENTO SÍSMICO 32
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 36
4.1 APRESENTAÇÃO 38
7 ESTRUTURAS EXEMPLARES 79
8 ANÁLISES SÍSMICAS 83
REFERÊNCIAS 103
10
1 INTRODUÇÃO
O Brasil está localizado em uma região intraplaca, que é uma zona “estável” do
ponto de vista tectônico comparada a outras regiões mais suscetíveis a
movimentações tectônicas consideráveis, como por exemplo a região andina,
conforme aponta Berrocal (2016, p. 30).
Foi esta expressão, acrescentando fatores extras, que Veloso (2016, p. 10)
utilizou para explicar os motivos pelos quais 12 mil pessoas morreram em decorrência
de um sismo de magnitude 5.7 na cidade de Agadir (Marrocos) em 1960. Segundo
ele, a razão de tanta destruição foi sua profundidade rasa, epicentro praticamente no
meio da cidade dotada de construções vulneráveis a terremotos.
12
Para minimizar o risco sísmico toda obra de engenharia deve ser dimensionada
de tal modo com que a vulnerabilidade sísmica se encaminhe a zero (o que é
praticamente impossível), portanto admitem-se mecanismos de retardo e/ou absorção
dos impactos produzidos por terremotos.
1.3 JUSTIFICATIVA
O Brasil já registrou, mesmo com a sua base de dados sendo pequena, eventos
de magnitudes superiores ao que atingiu a Ilha de Ísquia, porém o foco normalmente
foi detectado em regiões de floresta ou pouco povoadas. O Observatório Nacional
através do Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo) e do
Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília) tem ampliado seu
número de estações sismológicas e produzindo informações em tempo real sobre a
atividade sísmica brasileira, o que contribui para a segurança na obtenção de dados
e, também, para a caracterização da ocorrência de terremotos no país.
2 REVISÃO DE LITERATURA
A teoria define que havia uma nuvem constituída de gases e poeira fina que
rotacionava de forma lenta. Devido a ação gravitacional estes elementos foram
aproximando-se e a nuvem atingindo maior velocidade rotacional, esse processo foi
denominado de Nebulosa. A concentração de matéria aumentava em direção ao
centro e tornou achatada a forma do conglomerado. Esta concentração mais tarde
daria origem ao Sol. Já o restante da matéria sofreu inúmeras colisões e por conta
disso aglomerou-se em pequenos blocos denominados planetesimais.
gasosas), gerou as camadas do planeta. Dentre elas as três camadas principais são:
Núcleo central, Manto e Crosta externa.
A ESTRUTURA TERRESTRE
OS SISTEMAS TERRESTRES
RESUMO HISTÓRICO
A origem da Teoria das Placas Tectônicas ocorreu no séc. XX, onde Alfred
Weneger observou através de mapas que as costas da América do Sul e da África
formavam um encaixe perfeito. A partir de então, levantou a hipótese de que em algum
dia, ambos os continentes estiveram unidos e consequentemente os demais através
dos outros encaixes percebidos, conforme Tassinari (2003, p. 98).
Figura 8 – Pangeia
Anos mais tarde, na década de 1960, estudos sobre as idades das rochas
presentes na cadeia informaram que a superfície do local era composta por rochas
mais novas em relação as camadas constituintes inferiores. Estes resultados fizeram
com que os cientistas voltassem atrás e começassem a considerar verídica a hipótese
de Weneger sobre a Deriva dos Continentes, conforme aponta Tassinari (2003, p.
100).
A litosfera é uma camada frágil que se estende da crosta até a camada superior
do manto e tem uma profundidade de 100 km, envolve a astenosfera que é quente,
dúctil e também está em movimento. Trata-se de uma camada em forma de casca
fragmentada em doze partes que se movem independentemente e chegam a
apresentar variação de deslocamento de alguns centímetros ao ano.
As placas tectônicas, segundo Press et al. (2006, p. 49), são criadas em limites
divergentes e recicladas em limites convergentes. A origem dos continentes e o
alargamento do fundo oceânico são processos lentos e constantes. O modo do limite
entre as placas e a forma em que acontece a interação entre ambas são fatores
preponderantes na determinação do papel da falha em questão: se de origem de
massa continental ou de renovação da porção existente.
2.2 TERREMOTOS
Após a liberação da energia são geradas ondas que, de acordo com Press et
al. (2006, p. 474) e Assumpção e Neto (2003, p. 46-47), são classificadas, de acordo
com o ordenamento de ocorrência e forma de deformação do meio em que acontece,
em Ondas Primárias (P), Ondas Secundárias (S) e Ondas de Superfície.
SISMÓGRAFO
Figura 13 – Sismógrafo
Modificada (MM) e Momento Sísmico (Mo) que origina a escala Mw, de acordo com
Press et al. (2006, p. 477) e Assumpção e Neto (2003, p. 50-54).
ESCALA RICHTER
Sendo:
2π A
V = velocidade de partícula da onda P (µm) dada por: V=
T
R = distância epicentral (km)
ESCALA DE MERCALLI
MOMENTO SÍSMICO
Mo = µ .D.S (3)
Onde:
2
Mw = log Mo − 6, 0 (4)
3
33
O Brasil até pouco tempo era considerado como assísmico. Porém, estudos
realizados a partir de 1970 mostraram que mesmo baixa, a atividade sísmica no país
não pode ser negligenciada, conforme Assumpção e Neto (2003, p. 56)
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente trabalho tem como objetivo estudar uma das etapas de projeto que
fornece subsídios necessários para a concepção e análise de sistemas estruturais de
edificações que podem sofrer solicitações sísmicas. A análise estrutural em questão
refere-se a projetos no âmbito do Brasil e, portanto, abrangidos pela NBR 15421/2006.
4.1 APRESENTAÇÃO
( , )≥0 (5)
≥ (6)
Onde:
%
= . , + , + ⋅ !" ,#$ ⋅ '(, ) (7)
&
Onde:
!" ,#$ = Fator de combinação efetivo correspondente a cada uma das demais
deve ser considerada quando da análise do estado limite último. Conforme apontado
na tabela abaixo (Tabela 6 da NBR 8681/2003):
Os valores característicos para efeito desta norma são aqueles que têm 10%
de probabilidade de serem ultrapassados durante o período de 50 anos, ou seja,
aqueles que correspondem a um período de retorno de 475 anos.
analisadas através dos seus valores médios, obtidos de acordo com a soma das “n”
camadas presentes.
∑4
-2 =
1 567
(8)
∑4
567 8 95
∑4
-=
: 567
(9)
∑4
567 ; 95
Onde:
-2 =
1 velocidade média de propagação de ondes de cisalhamento;
-=
: número médio de golpes no ensaio SPT;
C
Rocha alterada ou Solo 760 m/s ≥ C̅ ≥ 370 m/s - ≥ 50
N
muito rígido
D Solo rígido 370 m/s ≥ C̅ ≥ 180 m/s - ≥ 15
50 ≥ N
Solo mole C̅E M 180 m/s - M 15
N
E
- Qualquer perfil, incluindo camada com mais de 3 m de argila mole
1) Solo exigindo avaliação específica como:
Solos vulneráveis à ação sísmica, como solos liquefazíveis, argilas muito
F - sensíveis e solos colapsíveis fracamente cimentados;
Turfa ou argilas muito orgânicas;
Argilas muito plásticas;
Estratos muito espessos (≥ 35 m) de argila mole ou média.
com amortecimento de 5%. Têm como variáveis que o definem a aceleração sísmica
horizontal característica (= ), definida em intervalos predefinidos de 0,0 e 1,0 s, e a
classe do terreno. Adiante, seguem as formulações utilizadas para sua definição:
PQ
=(>) = = 2! (18,75. >. P + 1,0) (10)
R
= 2! = TU . = (13)
= 2 = T8 . = (14)
CLASSE DO U 8
TERRENO = M 0,10V = = 0,15V = M 0,10V = = 0,15V
A 0,80 0,80 0,80 0,80
B 1,00 1,00 1,00 1,00
C 1,20 1,20 1,70 1,70
D 1,60 1,50 2,40 2,20
E 2,50 2,10 3,50 3,40
CATEGORIA DE FATOR
NATUREZA DE OCUPAÇÃO
UTILIZAÇÃO I
I Todas estruturas não classificadas como de categoria II e III 1,00
Estruturas de importância substancial para a preservação da vida humana no caso de
ruptura, incluindo, mas não estando limitadas às seguintes:
Estruturas em que haja reunião de mais de 300 pessoas em uma única área
Estruturas para educação pré-escolar com capacidade superior a 150 ocupantes
Estruturas para escolas primárias ou secundárias com mais de 250 ocupantes
Estruturas para escolas superiores ou para educação de adultos com mais de 500
ocupantes
II Instituições de saúde para mais de 50 pacientes, mas sem instalações de tratamento de 1,25
emergência ou para cirurgias
Instituições penitenciárias
Quaisquer outras estruturas com mais de 5000 ocupantes
Instalações de geração de energia, de tratamento de água potável, de tratamento de
esgotos e outras instalações de utilidade pública não classificados como de categoria III
Instalações contendo substâncias químicas ou tóxicas cujo extravasamento possa ser
perigoso para a população, não classificados como de categoria III
47
perigoso para a população, não classificados como de categoria III
Estruturas definidas como essencias, incluindo, mas não estando limitadas às seguintes:
W = 0,01. XW (15)
Onde:
Todo sistema estrutural deve ser projetado objetivando ter rigidez capaz de
garantir estabilidade, adequada resistência para ser funcional em detrimento dos
carregamentos solicitantes e capacidade de dissipação de energia a fim de se obter
capacidade de transferência das cargas até as fundações e, posteriormente, ao solo.
Estas propriedades devem considerar o sentido vertical, duas direções ortogonais
horizontais e, também, mecanismo de resistência a esforços de torção, em relação a
ações sísmicas.
50
A norma define como Sistema básico sismo-resistente o conjunto que deve ser
projetado para resistir às forças sísmicas. Conforme relata Thölken (2013, p. 46),
“Sistemas estruturais formados por linhas de elementos sismo-resistentes verticais e
conectados por elementos horizontais com capacidade de dissipação de energia são
recomendados”. Este sistema deve ser capaz de absorver e transmitir o carregamento
até às fundações.
COEFICIENTE COEFICIENTE DE
COEFICIENTE
DE AMPLIFICAÇÃO
SISTEMA BÁSICO SISMO- DE SOBRE-
MODIFICAÇÃO DE
RESISTENTE RESISTÊNCIA
DE RESPOSTA DESLOCAMENTOS
Ωo
R Cd
Pórticos de aço contraventados com
3,25 2,00 3,25
treliça, com detalhamento usual
Sistema dual, composto de pórticos
com detalhamento especial e pilares-
7,00 2,50 5,50
parede de concreto com
detalhamento especial
Sistema dual, composto de pórticos
com detalhamento especial e pilares-
6,00 2,50 5,00
parede de concreto com
detalhamento usual
Sistema dual, composto de pórticos
com detalhamento especial e pórticos
7,00 2,50 5,50
de aço contraventados em treliça
com detalhamento especial
Sistema dual, composto de pórticos
com detalhamento intermediário e
6,50 2,50 5,00
pilares-parede de concreto com
detalhamento especial
Sistema dual, composto de pórticos
com detalhamento intermediário e
5,50 2,50 4,50
pilares-parede de concreto com
detalhamento usual
Sistema dual, composto de pórticos
com detalhamento usual e pilares-
4,50 2,50 4,00
parede de concreto com
detalhamento usual
Para ser considerada como contendo irregularidade horizontal (no plano), basta
que a estrutura contenha um ou mais de irregularidades apontadas na tabela 11 a
seguir. Cada tipo irregular está associado a uma particularidade de projeto. Sendo que
as estruturas classificadas com irregularidade do tipo 1 não precisam considerar seus
efeitos quando em prédio de até dois pavimentos.
TIPO DE
DESCRIÇÃO DA IRREGULARIDADE
IRREGULARIDADE
Irregularidade torsional, definida quando em uma elevação, o deslocamento
relativo de pavimento em uma extremidade da estrutura, avaliado incluindo
a torção acidental, medido transversalmente a um eixo, é maior do que 1,2
1 vez a média dos deslocamentos relativos dos pavimentos nas duas
extremidades da estrutura, ao longo do eixo considerado. OS requisitos
associados à irregularidade torsional não se aplicam se o diafragma for
classificado como flexível, de acordo com o item 8.3.1
Descontinuidades na trajetória de resistência sísmica no plano, como
2
elementos resistentes verticais consecutivos com eixo fora do mesmo plano
55
TIPO DE
DESCRIÇÃO DA IRREGULARIDADE
IRREGULARIDADE
U]9^
YZ = 0,5 \ _.` (16)
Sendo:
V= Aceleração da gravidade;
Y [ = ab. Y[ (17)
Onde:
CATEGORIA DE UTILIZAÇÃO
I II III
0,020 ⋅ ℎ 2W 0,015 ⋅ ℎ 2W 0,010 ⋅ ℎ 2W
f = T2 . X (18)
Onde:
Sendo:
g,h.(U 2!/ )
T2 = (19)
(i/j)
g,h.(U 2 / )
T2 = (20)
k(i/j)
Onde:
>U = Tk . ℎ% W (21)
Sendo:
COEFICIENTE DE
PERÍODO DA u TIPO DE ESTRUTURA
ESTRUTURA (no )
Para estruturas em que as forças sísmicas horizontais são 100%
resistidas por pórticos de aço momento-resistentes, não sendo
0,0724 0,80
estes ligados a sistemas mais rígidos que impeçam sua livre
deformação quando submetidos à ação sísmica
W = T8W . f (22)
r
pq . [q
T8W =
∑4 r (23)
5t7 s5 .["
60
Onde:
g
z{Qq
xW = y | (24)
,g zQR]
Onde:
O fator de amplificação torsional (xW ) deve ser descartado quando for superior
a 3,0.
P . zq}
cW = (25)
j
62
Onde:
•q . ∆q
= (26)
€q .[9q .P•
Sendo:
!,h
UW = M 0,25 (27)
P•
63
Neste tipo de análise definem-se os modos em que a estrutura pode vibrar após
ser estimulada por uma onda sísmica. Há a padronização dos deslocamentos destes
modos (modos de vibração) e através da amplitude destes obtemos as configurações
deformadas da estrutura, de acordo com Parisenti (2011, p.51).
Segundo a NBR 15421, a análise sísmica pelo método espectral deve ser
realizada de tal maneira em que o número de modos utilizados seja suficiente para
abranger pelo menos 90% da massa total da estrutura em cada direção ortogonal
analisada. Conforme aponta Dantas (2013, p. 115), “para esse método devem ser
considerados todos os modos de vibração que contribuam significativamente para a
resposta global da estrutura”.
j
(28)
i
P•
(29)
i
€
0,85 (30)
€„
Onde:
Neste sentido, Peña (2012, p. 46) relata que a definição do sistema dinâmico a
ser analisado auxilia na obtenção aproximada do comportamento real da estrutura.
Onde as características físicas que influenciam e proporcionam veracidade ao modelo
são a massa, a existência de sistema de amortecimento e a rigidez da estrutura.
Ainda de acordo com o autor, bem como ao exposto por Thölken (2013, p. 29),
as forças inercias são responsáveis por uma grande parcela resistente em problemas
dinâmicos. Obedecendo esta condição, a inércia estrutural tem de ser considerada
quando da análise dinâmico. Porém, se o movimento for tão lento a ponto de não
despertar as forças inerciais ou se despertadas forem insignificativas, desconsideram-
se seus efeitos e realiza-se uma análise estática.
… .ü + . ủ + ) . ˆ = † (‡) (31)
Onde:
…= massa do corpo;
= matriz de amortecimento;
u= vetor deslocamento.
67
Œ~ + Œ• + Œ = †(‡) (32)
Onde:
Onde:
…= massa do corpo;
Segundo Chopra (2014, p. 40-46), diz-se que uma estrutura está submetida a
uma vibração livre não amortecida quando este movimento é estimulado sem
mecanismo externo de partida, ou seja, o equilíbrio que havia no sistema de forças do
corpo é modificado em decorrência movimentação da estrutura sem uma força
externa.
… .ü + ) .ˆ = 0 (34)
ủ(!)
ˆ(‡) = ˆ(0) bŽ•% ‡ + Ž ‘•% ‡ (35)
•4
Onde:
•% ‡ = ’ = ’ (36)
z9„
Sendo:
)= rigidez;
…= massa;
V= aceleração da gravidade;
g“ z9„
>% = = 2”’ (37)
•4 w
•4
Œ% = = = .’ (38)
k4 g“ g“ z9„
ủ(!) g
ˆ! = ’•ˆ(0)–g + — ˜ (39)
•4
ü + 2™•ủ + •g ˆ = 0 (40)
Sendo:
P
™= taxa de amortecimento, dada por ™ = ;
gš•
71
g
Tœ• = 2…•% = 2√)… = (41)
•4
m¡
ˆ(‡ ) = ˆ[ (‡) + ˆm (‡ ) = xŽ ‘(•‡ ) + bŽ(•‡ ) + . Ž ‘(¥‡) (43)
¢£¤
Sendo:
¢£ ¤
= fator de amplificação do efeito da carga harmônica aplicada ao
sistema;
Onde:
… 0 ü + − ủ ) + )g −)g ˆ †
© ª.© ª + — − g g
˜.© ª+ © ª . —ˆ ˜ = — † ˜
0 …g üg g g ủg −)g )g g g
•¬ − •²v–®ủ} = 0 (45)
Ainda conforme o autor, este sistema (equação 45) fornece a frequência natural
cúbica •% , correspondente a cada um dos : modos de vibração. Sabe-se que o
primeiro valor de frequência encontrado corresponde a frequência natural da
estrutura, em razão disso também se define o período natural. Os valores obtidos
posteriormente correspondem a valores de frequência mais elevados.
‚• = °%k † (47)
Onde:
‚% = carga modal;
†= carga atuante.
µ4 ¤
´ (‡) = ∑% •% . 1% (‡)
%
(56)
š4
Onde:
ER
ˆ áW = = (57)
•
Onde:
= deslocamento espectral.
U =• 8 = •g (58)
ŒŽ áW =¬ = •g … =… U (59)
7 ESTRUTURAS EXEMPLARES
• ZONA 1
CLASSE • Força
A horizontal
equivalente
• ZONA 2
CLASSE
• Método
B espectral
• ZONA 4
CLASSE
• Método
C espectral
Fonte: Autor
Para cada uma das três classes apresentadas pela NBR 15421/2006 existem
zonas sísmicas atreladas, conforme estudado no capítulo 5. A seleção das quais
serão utilizadas obedeceu a seguinte lógica:
O edifício ainda será classificado quanto ao solo em que está assentado como
sendo terreno de Classe D (solo rígido), quanto à sua utilização como de Categoria I
em vista sua função hipotética como residencial e para fins de análise será dotado de
um sistema básico sismo-resistente na forma de um pilar-parede com detalhamento
usual disposto em toda sua extensão vertical (importante salientar que este dispositivo
não segue nenhum procedimento técnico específico quanto a sua concepção, por ser
utilizado apenas para fins didáticos assim como todos os demais parâmetros aqui
definidos). Complementarmente serão consideradas as seguintes condições:
específico da
alvenaria
Fonte: Autor
Fonte: Autor
83
8 ANÁLISES SÍSMICAS
Uma análise sísmica difere de uma análise dinâmica apenas quanto a natureza
da solicitação externa. Enquanto na dinâmica a estrutura é submetida a um
carregamento externo qualquer (movimento em virtude da circulação de automóveis
ou pessoas, decorrente da vibração proporcionada por máquinas pesadas, efeitos da
ressonância e etc.), a sísmica diz respeito a aceleração que o solo é submetido de
acordo com amplitude e período da duração da onda sísmica. Então, obtém-se o
caráter sísmico à análise impondo-lhe aceleração à base da estrutura que multiplicada
pela sua massa simula as condições de equilíbrio nestas situações. A seguir serão
analisadas as estruturas exemplares conforme o capítulo 7.
Fonte: Autor
85
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
A carga horizontal total obtida na base da estrutura tem um valor alto e não
deve ser desprezada. Também, os valores horizontais correspondentes a cada
pavimento podem gerar prejuízos à estabilidade da estrutura em função das torções
provocadas.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
90
Fonte: Autor
Fonte: Autor
212.5130 t ≥
Sismo Y1 Vd,Y1 ≥ 0,85·Vs,Y 1,15
244,0387 t
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Modo 7 61,4121
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Tabela 30 – Hipótese de ação sísmica: Sismo Y1
Planta HX FX HY FY
(t) (t) (t) (t)
Piso 5 9,6220 9,6220 111,4891 111,4891
Piso 4 18,1003 8,4791 194,4223 85,8582
Piso 3 24,1165 6,0206 250,2496 65,6866
Piso 2 27,6341 3,5296 284,9491 48,6302
Piso 1 28,9199 1,3026 298,9737 23,9431
Fonte: Autor
98
Fonte: Autor
Tabela 32 – Hipótese de ação sísmica: Sismo Y1
Planta %HX %HY
Pilares Muros Pilares Muros
Piso 5 37,79 62,21 32,10 67,90
Piso 4 33,22 66,78 18,44 81,56
Piso 3 25,76 74,24 14,92 85,08
Piso 2 20,37 79,63 10,33 89,67
Piso 1 13,21 86,79 8,01 91,99
Fonte: Autor
Fonte: Autor
99
Fonte: Autor
Fonte: Autor
100
9.1 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CHARLESON, Andrew. Seismic Design for Architects: Outwitting the Quake. 1st
ed. Oxford: Ed. Architectural Press, 2008.
CLOUGH, Ray W.; PENZIEN, Joseph. Dynamics of Structures. 3rd ed. Berkeley:
Ed. Computers & Structures, Inc., 1995.
104
PEÑA, Luis Alejandro Pérez. Análise dos Efeitos Provocados por Abalos
Sísmicos em Estruturas Irregulares. 2012. 166 f. Dissertação (Mestrado) –
Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Brasília.
PRESS, Frank et al. Para Entender a Terra. 4.ed. Porto Alegre: Ed. Bookman,
2006.
SILVA, Júlio Flávio Ferreira da. Análise Sísmica de Edifícios em Betão Armado
com o recurso a Metodologias Simplificadas. 2008. 100 f. Dissertação (Mestrado)
– Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Civil, Porto.
105
TEIXEIRA, Wilson et al. Decifrando a Terra. 2.ed. São Paulo: USP, 2003.