Ponto de ignição é o momento em que sai a faísca da vela para queimar o combustível , o ideal
em baixas rotações é quando o pistão chega na parte superior do motor, assim o combustível
queima(explode) e empurra o pistão para baixo fazendo o motor girar.
Em altas rotações ele se adianta um pouco e solta a faísca da vela um pouco antes ,através do
avanço (mangueira ligada no distribuidor) ,mas quando se ajusta o ponto em baixa rotação , ele se
ajusta na alta também automaticamente.
Para por o motor no ponto é muito simples , leve a um auto elétrico , existe uma marcação no
volante do motor(Peça onde se encaixa a embreagem) com uma pistola de ponto (lampada
estroboscópica) mirada nesse volante ele ve se esta adiantado ou atrasado a faísca.
Para ajustar não precisa trocar nenhuma peça , por esse motivo esse serviço é barato ou talvez
nem será cobrado , ele solta o parafuso que prende o distribuidor e gira um pouco adiantando ou
atrasando o ponto depois aperta a parafuso de novo.
características que o motor apresenta se ele estiver com o ponto de ignição adiantado?
alto consumo , fica acelerado , fica pesado na partida , grila como se estivesse batendo válvula ,
NA MARCHA LENTA O MOTOR FICA TREPIDANDO MUITO,,,OSCILA A MARCHA
LENTA,,,,,ESQUENTA MUITO RAPIDO,,
se as fábricas deixam numa margem segura, essa margem é baixa ou alta? eu falo isso pq tem
muitos motores ap (aspirados) em que o ponto inicial original é 9º e deixam o dobro (18º)
adiantado…. desse jeito já estaria dando perda de final, aumento de consumo ou ainda estaria de
boa
Dentro de tantas variáveis, cada fabricante sempre tentará procurar o melhor avanço de ignição
possível para cada condição — aquele que resulta em maior eficiência sem causar detonação. Em
veículos mais antigos há também a limitação dos sistemas de ignição quando comparados a
sistemas atuais. Por exemplo, em alguns modelos o sistema só é capaz de retardar o avanço
caso ocorra detonação, de forma bem lenta e ineficaz nos sistemas com distribuidor, mas não
consegue perseguir o avanço MBT, ou seja, avançar mais do que o mapa determina.
2) Avanço negativo faz com que o motor trabalhe de forma bem suave e com pouca vibração. Ou
seja, também se usa essa estratégia para reduzir vibrações em marcha-lenta.
3) Cria-se uma “reserva” de torque em marcha-lenta. Avanço negativo faz com que se tenha maior
abertura de borboleta, ou seja, maior consumo de ar e por consequência de combustível (não
expressiva a ponto de afetar tanto o consumo em marcha-lenta, que é baixo). Caso o motor tenha
uma carga repentina, como ao motorista soltar o pé da embreagem, esterçar a direção com
assistência hidráulica ou acionar o ar-condicionado, ou o ventilador de arrefecimento ser ligado,
ou qualquer demanda de torque repentina, pode-se mudar o avanço de ignição de forma quase
que instantânea para um número positivo: em muitos casos isso é o bastante para o motor não
apagar ou mesmo oscilar sua rotação. Afinal, é muito mais rápido impor um comando elétrico do
que tentar abrir a borboleta para começar a entrar ar pelo filtro de ar, coletor e chegar às câmaras.
Se for por esta estratégia, antes mesmo de a borboleta abrir na posição requerida o motor já
apagou.
4) Na saída da imobilidade, como citado, ou mesmo numa retomada há dois motivos: primeiro,
que aumento de carga repentina aumenta a chance de detonação; segundo, a dirigibilidade. O
consumidor atual não aceita que o motor forneça o torque requerido de repente e de forma
abrupta, no momento em que se aplicam carga e posição de borboleta maiores. Precisa-se
entregar esse crescimento de forma linear, mesmo que isso signifique apenas 0,3 segundo. Um
motorista de carros atuais, ao dirigir modelos com carburador ou com sistema de injeção
eletrônica do início dos anos 90, notaria necessidade muito maior de controlar o pedal do
acelerador para evitar respostas abruptas e desconfortáveis. Novamente, é muito mais rápido
alterar o avanço do que a borboleta.
Portanto, não se decepcione em ver avanço de ignição menores nos motores atuais. Afinal, seus
controles eletrônicos são muito mais capazes de seguir o que seria ideal para aquele motor
naquela condição. Já que você tem curiosidade e poder de análise, tente comparar o mesmo
carro com o mesmo combustível em igual condição (por exemplo, 100 km/h constantes em quinta
marcha) em um dia frio — ou menos quente, por ser Recife — e em um dia bem quente. Se for
um carro moderno, notará enorme diferença no avanço de ignição apenas por causa da maior
temperatura de admissão do ar.
E não esqueça que avanço demais, mesmo que sem detonação, significa que o motor não está
funcionando de forma muito eficiente. Exagerando com fim ilustrativo, pense que com 40° de
avanço o combustível começa a queimar quando o pistão ainda está subindo para dar seu pico de
pressão quando ele começa a descer. Portanto, a pressão inicial na queima a 40° até o PMS,
mesmo que pequena, “freia” a subida do pistão.
No mundo ideal, o mais perfeito seria ter a liberação da energia de forma momentânea logo após
o PMS. Contudo, na prática, com as rotações em que se trabalha, a velocidade da chama se torna
lenta em comparação à velocidade do ciclo de explosão — basta pensar que a 3.000 rpm há 50
voltas por segundo no eixo do virabrequim.
" COM MUITO CUIDADO " no sentido anti-horario para que possa adiantar o ponto de ignição.
voce perceberá que a lenta do carro aumentará. daí voce aperta o parafuso e dá uma acelerada
meio que forte tentando porem com cuidado " ESCUTANDO SE O MOTOR NÃO IRÁ GRILAR,
OU RAJAR " caso não raje ou grile repita o processo. se por acaso seu motor grilar ou rajar. repita
o processo só que dessa vez gire no sentido horario. kra esse processo voce tem de fazer com o
maximo de cuidado. pq os motores tem taxas de compressao. tanto tem de tomar cuidado no
alcool como gasolina. apenas para pessoas que usam alcool em motores a gasolina que podem
estrapolar muito com o ponto de ignição.
Se você adianta muito o ponto de ignição, o que ocorre é que a queima da mistura começa antes
de o pistão atingir o PMS (ponto mais alto de sua trajetória). Se a queima começa ainda quando o
pistão está subindo, a expansão dos gases queimados causa uma força contrária à do
movimento. Isso gera um esforço enorme nas peças do motor, podendo até fundi-lo.
No caso do álcool, o certo é adiantar o ponto de ignição. Como este combustível tem maior
dificuldade de entrar em combustão do que a gasolina, o ponto de ignição deverá ser adiantado,
facilitando assim sua queima. Isto irá compensar o atraso da propagação da frente de chama em
relação à gasolina. Traduzindo, o álcool precisa de um tempo maior para queimar do que a
gasolina. Se o ponto de ignição não estiver adiantado o suficiente, esta demora da propagação da
"frente de chama" causa queima incompleta do combustível, perda de potência e elevação do
consumo.
para adiantar o ponto deve-se girar no sentido anti-horário, se o motor ficar muito adiantado você
pode ter dificuldades em dar a partida e ocasionar detonações, as tradicionais batidas de pino que
acarretarão num dano irreparável ao motor, se atrasar muito, o motor perde torque. Abçs!
Há grandes diferenças entre Pistão a álcool e pistão a gasolina, o pistão a álcool é plano para se
dar maior compressão no motor , e o pistão a gasolina tem uma funda para diminuir essa pressão
interna.então se você usa pistão a álcool para queimar gasolina conseqüentemente você terá um
maior consumo e perca precoce de peças internas... espero ter ajudado..
PARA AQUELES QUE QUEREM MODIFICAR O MOTOR OHC A GASOLINA PARA ALCOOL ,A
UMA DUVIDA PERIGÓSA A QUAL EU NÃO QUERO ENFRENTA-LA SEM TER CONHECIMENTO
DE SEUS PERIGOS,POIS NORMALMENTE EM PRIMEIRA VISTA NÓS PENSAMOS
BASICAMENTE NO REBAIXAMENTO DO CABEÇOTE A GASOLINA ,PARA COMPENSAR A
TAXA DE COMPREENSÃO, ...MAS E SE EU QUISER IR MAIS ALEM SOBRE O CABEÇOTE A
GASOLINA...PODERIA SER MAIS OUSADO ...Á COMO MEXER NAS VALVULAS ,A QUESTÃO
É A SEGUINTE...AS VALVULAS DE ADMISSÃO E ESCAPE DO MOTOR Á ORIGINAL A ALCOOL
,SERVEM PARA UM CABEÇOTE REBAIXADO Á GASOLINA....A PERGUNTA QUE PODE
PARECER UM POUCO SIMPLES PARA OS QUE CONHECEM DO ASSUNTO É UM PERIGO
PARA OS LEIGOS COMO EU ....ALGUEM AI SABE O QUE FAZER.........RESUMINDO QUAL Á
DIFERENÇA ENTRE CABEÇOTE ORIGINAL Á ALCOOL E CABEÇOTE A GASOLINA...O QUE
PODE SERVIR UM EM OUTRO ,E O QUE NÃO PODE SERVIR....FICA ABERTA AQUI Á SEÇÃO
PARA
Motores são convertidos pra álcool pois a maior octanagem e propriedades de flamabilidade deste
combustível rendem potência extra a um custo baixo de preparação.
Isto de certa forma já responde a sua segunda pergunta: o ideal é um conjunto com taxa de
compressão ideal para o álcool. Como disse anteriormente, a octanagem maior do álcool significa
que ele pode ser mais comprimido do que a gasolina. Tenha em mente também que taxa de
compressão é a razão entre o volume morto inferior e o volume morto superior. Resumidamente: o
quanto o seu pistão comprime a mistura ar-combustível.
Essa é a razão física de motores flex serem uma bosta: não importa o quão automatizada seja
seu sistema de injeção, pode mudar os tempos de ignição, botar sensores lambda
moderníssimos, fazer o que for, a razão de compressão é um parâmetro físico que não
muda e que vai funcionar ineficientemente tanto para gasolina quanto para álcool.
• Motor Atrasado
1. Marcha lenta abaixo do normal
2. Morre facilmente ao tirar o pé do acelerador
3. Motor fraco, com baixo desempenho
4. Dificuldade de pegar
• Motor Adiantado
1. Marcha lenta Alta (Acelerado)
2. Motor bate pino facilmente
3. Contra golpes no momento da partida (lembra bateria fraca)
4. Consumo alto
Agora que você já sabe, que motor fora de ponto, pode apresentar inúmeros sintomas, é hora da
última dica.
• Confie desconfiando!
Quando você escutar:
1. Eu acho
2. Todo mundo fala
3. O mecânico do amigo do meu amigo que disse
É hora de você arregaçar as mangas e interagir com fé e garra, pois alguma coisa vai dar errado.
Por isso recomendo que você busque por literaturas técnicas para evitar o maldito achismo!
.
Nesse texto você aprendeu que um simples motor fora de ponto pode apresentar vários defeitos
complicados, que levam a trocas desnecessárias de componentes.
*Scanner: Equipamento para comunicação com a unidade de controle da injeção eletrônica que
permite a verificação de parâmetros, consulta à códigos entre outras funções. Seu uso pode ser
descrito como uma ferramenta de exame, onde o profissional é que deve avaliar as informações
apresentadas.