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12/01/2019 Como baixar, gravar e dar boot - Hardware.com.

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Linux, Guia Prático - (Atualização Capitulo 8 Final) VEJA TAMBÉM

Como baixar, gravar e dar boot


JANEIRO 11, 2019
Por Adriano Meirelles — junho 1, 2009 LIVROS
CEO da NVIDIA critica falta de
da Radeon VII

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JANEIRO 11, 2019

Lenovo anuncia o Yoga A940,


que faz frente ao Microsoft St
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PRÓXIMO: Rodando o Linux, sem sair do Windows Chinês que vendeu rim pra co
iPhone está internado em esta
A forma mais popular de disponibilizar novas versões das distribuições é através de arquivos ISO,
cópias binárias do conteúdo dos CDs ou DVDs de instalação, que você pode gravar usando o Nero, K3B JANEIRO 10, 2019
ou outro programa de gravação, obtendo um CD idêntico ao original. Golpe do WhatsApp promete
emprego em grande loja de
departamento do Brasil
Um dos sites mais conhecidos com notícias sobre os lançamentos de novas versões e links para baixar
até mesmo as distribuições menos conhecidas é o http://distrowatch.com/, que além dos links e
JANEIRO 10, 2019
notícias, mantém um abrangente banco de dados sobre as distribuições Linux ativas e também as
inativas ou descontinuadas. Outra opção é o https://www.hardware.com.br/press/cd/, que abriga nossa CES 2019: Processadores Inte
baseados em 10nm, serão lan
pequena lista de distribuições recomendadas.
ano

Como pode imaginar, disponibilizar ISOs de distribuições Linux para download exige muita banda, o
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que faz com que muitos desenvolvedores incentivem o download dos arquivos via bittorrent. Apesar
Justiça Brasileira quer exigir q
disso, existem diversos mirrors públicos que oferecem as imagens para download direto, a maioria sigilo de apps como WhatsApp
deles situados em universidades ou empresas de hospedagem. Alguns links de mirrors nacionais, onde Telegram
você pode fazer um download rápido são:
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Mandriva: http://mandriva.c3sl.ufpr.br/o cial/iso/ AMD anuncia Radeon VII, prim


http://www.las.ic.unicamp.br/pub/mandriva/ de vídeo gamer baseada em 7

Fedora: http://fedora.c3sl.ufpr.br/
http://www.las.ic.unicamp.br/pub/fedora/linux/releases/

Ubuntu: http://ubuntu.c3sl.ufpr.br/
http://www.las.ic.unicamp.br/pub/ubuntu-releases/

Kubuntu: http://www.las.ic.unicamp.br/pub/kubuntu/
http://ubuntu.c3sl.ufpr.br/releases/kubuntu/

OpenSUSE: http://mirrors.uol.com.br/pub/suse/distribution/

Debian: http://debian.c3sl.ufpr.br/

Slackware: ftp://ftp.slackware-brasil.com.br/

Quase sempre, você tem a opção de baixar a versão “x86” (que corresponde à versão tradicional,
destinada a máquinas com processadores de 32 bits) e a versão “x86-64“, que é a versão compilada
para tirar proveito das instruções de 64 bits suportadas pelos processadores atuais.

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De uma forma geral, as versões de 32 bits são menos problemáticas, pois você pode simplesmente
instalar qualquer aplicativo, biblioteca ou plugin sem precisar se preocupar em procurar uma versão de
64 bits do pacote. Mesmo que seu micro seja baseado em um processador Core 2 Duo, Athlon X2 ou
outro processador de 64 bits, o uso das versões de 64 bits do sistema é inteiramente opcional, o que faz
com que muitos pre ram simplesmente continuar usando as versões de 32 bits.

Ao contrário do que muitos pensam, usar um sistema de 64 bits nem sempre resulta em ganhos de
desempenho. Pelo contrário, na maioria das vezes o desempenho acaba sendo inferior, pois o pequeno
ganho derivado do uso das instruções de 64 bits e dos novos registradores acaba sendo negado pelo
uso de endereços de 64 bits (que consomem mais memória) e pela necessidade de duplicar bibliotecas
e outros componentes do sistema, o que é feito sempre que é preciso rodar binários de 32 bits dentro
de um chroot em uma distribuição compilada para usar processadores de 64 bits.

A grande vantagem de utilizar um sistema de 64 bits não é necessariamente o desempenho, mas sim o
suporte a mais de 3 GB de memória RAM. Todos os processadores de 32 bits possuem um limite “físico”
de endereçamento, que limita a memória RAM suportada a um máximo de 4 GB. Destes, 1 GB é
sacri cado para endereçamento dos dispositivos (veja mais detalhes no capítulo 4 do livro Hardware, o
Guia De nitivo), o que, na prática, restringe o sistema a um máximo de 3 GB de memória RAM.

Com isso, a decisão entre usar uma distribuição de 32 bits ou de 64 bits se resume à quantidade de
memória RAM que você pretende utilizar. Se seu PC tem até 3 GB de memória e você não quer
esquentar a cabeça com problemas e incompatibilidades, o mais fácil é simplesmente usar a versão de
32 bits. Se, por outro lado, seu micro tem 4 GB ou mais de memória e você pretende que toda a
memória seja realmente utilizada, então sua única opção é usar a versão de 64 bits.

Voltando ao básico, gravar um arquivo ISO é diferente de gravar um arquivo qualquer no CD. Um
arquivo ISO é uma imagem binária que deve ser gravada bit a bit na mídia, e não simplesmente
adicionado dentro de uma nova seção.

Ao usar o K3B, por exemplo, clique no “Ferramentas > Queimar imagem de CD” (ou “Ferramentas >
Queimar imagem ISO de DVD”), aponte o arquivo, escolha a velocidade de gravação e clique em
“Gravar”. Marque a opção “Veri car dados gravados”; ela veri ca a mídia depois de concluída a
gravação, avisando sobre erros de gravação:

Com o CD ou DVD gravado, falta apenas con gurar o setup do micro para dar boot através dele. A
maioria dos micros vêm con gurados para dar boot preferencialmente através do CD-ROM. Nesse caso,
basta deixar o CD na bandeja e você já cai na tela de boas-vindas do sistema. Se não for o seu caso,
pressione a tecla DEL, F1 ou F2 (dependendo do fabricante) para acessar o Setup. Procure pela seção
“Boot“ e coloque o CD-ROM como dispositivo primário. Feito isso, é só salvar a con guração usando a
opção “Save & Exit setup”.

Ao reiniciar o micro sem o CD no drive, ele volta a carregar o Windows ou outro sistema que estiver
instalado no HD. Esta alteração apenas faz com que ele passe a procurar o sistema primeiro no CD-
ROM.

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Um hábito saudável é veri car a integridade do arquivo ISO antes de gravar o CD. Sempre é possível
que o arquivo esteja incompleto, ou venha corrompido por problemas com a conexão ou no
gerenciador de downloads usado. Você pode detectar este tipo de problema (e evitar gastar mídias à
toa) veri cando o MD5SUM do ISO antes de gravar. Ele é um teste que soma todos os bits do arquivo e
devolve uma “assinatura“, um código de 32 dígitos que permite detectar qualquer mudança no arquivo.

Os códigos de assinatura dos arquivos estão quase sempre disponíveis na página de download, como
em:

ed6a5b3feb668866df812b1c2aed9d7f openSUSE-11.0-DVD-i386.iso
Você precisa apenas rodar o MD5SUM no arquivo baixado e ver se o resultado é igual ao número da
página. No Linux (qualquer distribuição), acesse a pasta onde o arquivo foi baixado e digite:

$ md5sum openSUSE-11.0-DVD-i386.iso

No Windows, baixe o programa disponível no http://www.md5summer.org/download.html, que é uma


versão grá ca do utilitário.

Sempre que o arquivo estiver corrompido ou incompleto, o resultado do MD5SUM é diferente, o que
permite detectar o problema. O MD5SUM é bastante sensível; a alteração de alguns poucos bits dentro
do arquivo é su ciente para alterar completamente o resultado.

Outra dica é que você pode reparar downloads corrompidos usando o bittorrent de forma bastante
simples. Procure o link para baixar o ISO via bittorrent e salve-o na mesma pasta onde está o arquivo
corrompido. Ao iniciar o download, o cliente bittorrent detectará o arquivo e tentará continuar o
download. Como o bittorrent trabalha baixando os arquivos em pedaços e veri cando cada parte de
forma independente, ele será capaz de reparar o arquivo, baixando apenas as partes dani cadas,
evitando que você precise baixar todo o arquivo novamente.

Caso ele crie uma pasta com um arquivo vazio, basta fechar o programa, mover o arquivo ISO para
dentro da pasta (substituindo o arquivo vazio) e começar de novo.

Concluindo, embora os CDs e DVDs ainda sejam as mídias de instalação preferidas pela maioria, eles
estão gradualmente perdendo espaço para os pendrives, que acabam sendo mais práticos em muitas
situações, sobretudo no caso dos netbooks, que abandonam o uso do drive óptico em favor da
portabilidade.

Muitas distribuições, incluindo o Ubuntu e o Fedora, já oferecem utilitários grá cos que permitem gerar
um pendrive bootável (no Ubuntu, por exemplo, você usaria o “Sistema > Administração > Create a USB
startup disk”) e, para as demais, está disponível o UNetbootin, um pequeno utilitário que permite gerar
um pendrive bootável a partir do arquivo ISO do CD:

Ele possui versões para Linux e para Windows e está disponível no:
http://unetbootin.sourceforge.net/

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Ele ainda não é compatível com todas as distribuições, mas a lista está crescendo rapidamente. Se você
utiliza uma conexão de banda larga, existe também a opção de usar uma das opções de instalação via
rede, onde ele copia apenas uma pequena imagem de boot para o pendrive e o resto do sistema é
baixado através da rede ao iniciar a instalação.

ÍNDICE

ANTERIOR: Introdução: Uma breve história do Linux PRÓXIMO: Rodando o Linux, sem sair do Windows

Capa
Introdução: Uma breve história do Linux

Como baixar, gravar e dar boot

Rodando o Linux, sem sair do Windows

Capítulo 1: Entendendo o sistema [+ 25]


Capítulo 2: Aprofundando os estudos com o Slackware [+ 26]
Capítulo 3: Mandriva, KDE 4 e aplicativos [+ 36]
Capítulo 4: OpenSUSE e o YaST [+ 17]
Capítulo 5: Ubuntu [+ 40]
Capítulo 6: Debian como desktop [+ 29]
Capítulo 7: Fedora [+ 11]
Capítulo 8: Virtualização e Wine [+ 18]
Capítulo 9: Outras distribuições [+ 16]

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