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Apostila 3
Colaboração:
Mestranda Aparecida Mucci Castanheira
PROPEC/Deciv/EM/UFOP
ÍNDICE
I
5.5 Dimensionamento ................................................................................................. 94
II
1. CONCEITOS GERAIS
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
1
1.1 PLANTAS
2
3
1.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
revestimento
LAJE
barreira
VP1 TRANSVERSINA VP2
lateral
4
1.3 PRÉ-DIMENSIONAMENTO
OBSERVAÇÕES
5
SEÇÃO ESTRUTURAL
2 3
4
1 - VIGA 1
2 - LAJE DE BALANÇO
3 - LAJE ENTRE AS VIGAS
4 - MÍSULA LONG. DA LAJE
1 - VIGA:
A = 0,4 x 2,25 = 0,90 m2
2 - LAJE DE BALANÇO:
A = [(0,15 + 0,35)/2] x 3,3 = 0,825 m2
Atotal = 2,54 m2
6
BARREIRA LATERAL
0,2 0,15
0,05
A1 = 0,15 x 0,40 = 0,06 m2
0,4 A3
A2 = [(0,25 + 0,4)/2] x 0,25 = 0,0813 m2
0,15 A1
Atotal = 0,221 m2
CAMADA DE REGULARIZAÇÃO
0,04 0,10
7
PESO PRÓPRIO
(seção estrutural + barreira lateral + camada de regularização)
g ≅ 7,8 tf/m
g ≅ 7,8 tf/m
5 20 12,5
• Apoios Intermediários
A = 0,6 x (2,25 - 0,35) = 1,14 m2
h
q = 1,14 x 2,5 ≅ 2,85 tf/m
b
2,85 tf/m
1,9 tf/m
g ≅ 7,8 tf/m
5 20 12,5
8
TRANSVERSINAS INTERMEDIÁRIAS
q = 1,35 tf/m
Assim:
VP1 VP2
6,2 (= 6,6 - 0,2 - 0,2)
R
R ≅ 4,2 tf
TRANSVERSINAS DE APOIO
• Peso Próprio da Transversina
A = 0,30 x (2,25 - 0,25) = 0,6 m2 laje
q = 0,6 x 2,5 ≅ 1,5 tf/m mísula da mísula da
laje laje
• Mísula da Laje:
h
A = 2 x [(0,5 x 0,1)/2] = 0,05 m2
q = 0,05 x 2,5 ≅ 0,125 tf/m
b
q = 1,625 tf/m
Assim: VP1 VP2
5,0 (= 7,0 - 1,0 - 1,0)
R
R ≅ 4,1 tf
9
APOIOS EXTREMOS - Alargamento de 20 cm
• Peso do Alargamento:
1m
Volume
viga principal
pilar
P = 0,2 x (1,0 - 0,3) x 2 x 2,5
P = 0,7 tf mísula
da la
je
0,2 m mísula da laje
transversina
mísula da laje
mísula da laje
Assim, deve-se considerar nos
apoios extremos:
e ral
lat
e ira
rr
ba
VP
Abas VP
ral
M ate
ísu
la iral
da rre
laj
e ba
Cortina
Abas
10
• Cortina
A = 0,25 x 2,25 = 0,5625 m2
• Abas Laterais:
V = [(0,5 + 2,25)/2] x 2,5 x 0,25 = 0,859 m3
FINAL:
7,8 tf/m
5m 20 m 25 m 20 m 5m
11
Método de Cross
d BA d BC
MBA M BC
A BB C
onde:
M ij = Momentos de Engastamento Perfeito
d ij = Coeficientes de Distribuição
3EJ
L AB
d BA = ≅ 0,65
3EJ 2EJ
+
L AB L BC
2EJ
L BC
d BC = ≅ 0,35
3EJ 2EJ
+
L AB L BC
12
Momento de Engastamento MBA
4.2 tf
2.35 tf/m 2.35 tf/m
Mb = 166 tf m
7.8 tf/m
=
M1
4.2 tf M2
3PL 3 × 4 .2 × 20
M2 = − =− = − 15 ,75 tfm
16 16
Mb = 166 tf m M3
M b 166
M3 = = = 83 tfm
2 2
2.35 tf/m M4
1 qc 2 ( )
M4 = − 2
10 L2 − 3c 2 = −4,8 tfm
120 L
2.35 tf/m
M5
1 qc 2 ( )
M5 = − 2
20 L2 − 15 Lc + 3c 2 = −8,05 tfm
c 120 L
L
13
Momento de Engastamento MBC
4.2 tf
2.85 tf/m 2.85 tf/m
7.8 tf/m
B C
MBC ≅ 430 tfm
5m
25 m
=
M1
7.8 tf/m qL2 7 ,8 × 25 2
M1 = =− = 406 , 25 tfm
12 12
M2 4.2 tf
PL 4 .2 × 25
M2 = = = 13 ,125 tfm
8 8
2.85 tf/m
M3
qc 2
c a
M3 =
60 L2
(10 aL + 3c ) = 9,47 tfm
2
2.85 tf/m
M4
qc 3
M4 = (5 L − 3c ) = 0,56 tfm
60 L2
Método de Cross
0.65 0.35
-336 430
- 61 - 33
-397 397
14
Momentos Fletores (Mg) e Esforços Cortantes (Vg)
1. Balanço
12 tf 4,8 tf
1,9 tf/m
Ma = 0 Va = - 12 tf
7,8 tf/m Mb = - 55,4 tf m Vb = - 33 tf
a b 0 M0 = - 166 tf m V0e = - 56 tf
5m
V0d ≅ 74 tf
2. Tramo AB M0 ≅ - 166 tfm
V1 ≅ 55 tf
M1 ≅ - 37 tfm
4,2 tf V2 ≅ 38 tf
2,35 tf/m M2 ≅ 55 tfm
2,35 tf/m V3 ≅ 21 tf
M3 ≅ 114 tfm
Mb = 166 tfm 397 tfm V4 ≅ 6 tf
M4 ≅ 142 tfm
7,8 tf/m V5e ≅ - 10 tf
M5 ≅ 139 tfm
0 10 V5d ≅ - 14 tf
1 3 5 7 9 M6 ≅ 96 tfm
A
5m V6 ≅ - 30 tf
20 m B M7 ≅ 22 tfm
V7 ≅ - 45 tf
M8 ≅ - 84 tfm
V8 ≅ - 60 tf
M9 ≅ - 222 tfm
V9 ≅ - 78 tf
RA’ = 74,42 tf RB’ = 97,53 tf M10 ≅ - 397 tfm
V10e ≅ - 98 tf
3. Tramo BC
397 tfm
397 tfm
7,8 tf/m
10 20
11 13 15 17 19
5m
B 25 m C
15
1.5 CARGA MÓVEL
OBSERVAÇÕES:
PP 0,5 tf/m2
Veículo P
Tipo 0,3 tf/m2
Faixa
Faixa Secundária
Principal
Vigas Barreira
Principais Lateral
16
TREM-TIPO
3,1 m 6,6 m
3,1 m 6,6 m
3,1 m 6,6 m
17
Passo 5: Definição do Trem-Tipo
Projeto Anteprojeto
11,18 tf 11,18 tf 11,18 tf 33,54 tf
1,5 m 1,5 m
18
Seções no Balanço
a b 0
• SEÇÃO b
P P P
1,5 1,5
• SEÇÃO 0
P P P
1,5 1,5
5 y1
by2 0
a LIM0
Lb = 5 m
19
Linha de Influência: LIM4
Äreas das LI
- 4 - -
+
+
q q
- - -
A2
y2 A1
y3
y1
1. Ordenadas: y1, y2 e y3
Incógnitas:
2. Áreas: A1 e A2
21
• Ordenadas: y1, y2 e y3
PPP
q q
- - -
A2
y2 y3
A1
y1
y1 = 0,2077 l1
0,1640 l1
1,5
y 2 = 0,2077 − (0,2077 − 0,1538) l1 = 0,1673 l1
2
1,5
y3 = 0,2077 − (0,2077 − 0,1640 ) l1 = 0,175 l1
2
22
• Áreas: A1 e A2
Finalmente:
PP P dúvida??? PP P
q q
q
y1 y2 y2 y1 y3
y3 A2 A3
A1 +
+
1. Ordenadas: y1, y2 e y3
Incógnitas:
2. Áreas: A1, A2 e A3
23
• Ordenadas: y1, y2 e y3
P P P
y1 = 0,504 lb
y1 + y2 + y3 q
3,5
y2 = y1 = 0,3528 lb =
5 5,29 y1 y2
y3
2 2
y3 = y1 = 0,2016 lb
5 3,5
5
q
y1 = 0,0437 l1
y2 y1 y3 A2
1,5
y 2 = 0,0437 − (0,0437 − 0,0423) l1 = 0,0429 l1
2,5 y1 + y2 + y3
=
1,5 2,57
y3 = 0,0437 − (0,0437 − 0,0408) l1 = 0,0420 l1
2,5
24
Tabela de Influência do Momento
• Áreas: A1, A2 e A3
y1 = 0 ,5 0 4 lb
• A1: A1 A1 = 0,504 x 5 x 5/2 = 6,3
5
Finalmente:
M4q- (máx) = 11,18 x 5,29 + 2,88 (6,3 + 13,6 + 0,3375) = 59,2 + 58,3
• CÁLCULOS MANUAIS
FORMA TABULAR
MONTAGEM DA TABELA
1. CARGAS CONCENTRADAS - TRAMO
ye yd
y1
L IM s
0 ,1 L 0 ,1 L
26
2. CARGA DISTRIBUÍDA - TRAMO
Expressão Geral:
M s = q l 12 k
onde:
• q = carga uniformemente distribuída (trem-tipo)
• l1 = vão de referência
• k = áreas das linhas de influência (ver tabela)
3. CARGA DISTRIBUÍDA - BALANÇO
Expressão Geral:
1
Ms = q l 2b λ
2
onde:
• q = carga uniformemente distribuída (trem-tipo)
• lb = vão do balanço
• λ = coeficiente de influência do momento aplicado
no ponto 0 (ver tabela) - função da seção estudada
Expressão Geral:
M s = P (x1 + x 2 + x 3 ) λ
onde:
27
Envoltórias de Momentos - Tramo 0-10
28
Envoltórias de Momentos - Tramo 10-20
29
Esquema Geral das LIM
LIM1 a 8
LIM9
LIM10
LIM11, 12
LIM13 a 15
30
OBSERVAÇÕES
31
• L.I.Vs: SEÇÕES NO TRAMO 0-10
LIV0d
1 +
+
-
0 10 20 30
= = =
LIV4
+ +
- 4 -
0 10 20 30
= =
LIV8
+ +
- 8 -
0 10 20 30
LIV10d
1
+
+
-
0 10 20 30
= = =
LIV14
1
+ +
- 14 -
0 10 20 30
=
=
LIV18 1
+ +
18 -
- 20 30
0 10
32
Seções no Balanço
a b 0
• SEÇÃO a
P P P
Vaq = -[ 11,18 x 1 ]
q
Vaq = - 11,18 tf
-1
a b 0
• SEÇÃO b
P P P
1 - Vbq = - 29,6 tf
a 2,5 m b 0
• SEÇÃO 0e
P P P
q
V0eq = -[ 11,18 x (1+1+1) + 2,88 x (1 x 5) ]
1 -
V0eq = - 48 tf
a b 0e
5m 33
Seções no Tramo: SEÇÃO 4
PPP
q q q
A2
y1 y2
y3 A3
+ + + -
A1 - 4 -
1. Ordenadas: y1, y2 e y3
Incógnitas:
2. Áreas: A1, A2 e A3
34
• ORDENADAS: y1, y2 e y3
PPP
q q q
A2
y1 y2 y3 A3
+ + + -
A1 - 4 -
y
P P P
1,5 m 1,5 m
SEÇÃO 4: P
112,5
y méd = (y1 − 2 y'+ y' ') +
V4q (P) = 3 P yméd L2
15
(− 1,5y1 + 2 y'−0,5y' ') + y1
L
y
P P y1 = 0,5193
P 1,5 m 1,5 m y’ = 0,4100
y’’= 0,3078
y = ax2 + bx + c
35
• ÁREAS
A2 = a/3 (y1 + y2)
A1 = lb y/2
y1 A3 = 0,8 y3 L
A2 y3
y A1 y2
- 4 - A3 -
a/2
lb L
a
36
1 A2 = 0,8 y3 L A3 = lb y/2
y2
+ y1 + +
y3 A2 A3
y
A1
a/2 L lb
a
A1 = a/3 [ 2 - (y1 + y2) ]
SEÇÃO 4: q
1. q → Vão 0-10: A2
V4q (q) = q x A2
a 0,6 20
Onde: A 2 ≅ (y1 + y 2 ) = (0,5193 + 0,2143 )
3 3
A 2 ≅ 2,93
Assim: V4q (q) = q x A2 = 2,88 x 2,93 = 8,45 tf
2. q → Vão 20-30: A3
V4q (q) = q x A3
3. q → BALANÇO: A1 lb 4 0,241lb
0 10
V4q (q) = q x A1 R0 = - R10 =1,24 lb/20
1,24 x 5 1
Onde: A1 ≅ lb y / 2 = 5 x x
20 2 y
A1 ≅ 0,774 yA1
Assim: V4q (q) = q x A1 = 2,88 x 0,774 = 2,23 tf lb
Finalmente:
V4q+ (máx) = 14,64 + 8,45 + 1,18 + 2,23
V4q+(máx) = 26,5 tf
37
Envoltórias de Cortantes - Tramo 0-10
38
Envoltórias de Cortantes - Tramo 10-20
39
REAÇÕES DE APOIO (Rq)
LIR0 e LIR10
40
1.6 TABELA DE ENVOLTÓRIA FINAL
41
2. DIMENSIONAMENTO
DAS SEÇÕES DO
VIGAMENTO PRINCIPAL
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
DIMENSIONAMENTO:
Determinação das armaduras necessárias para
cada seção e verificar se as dimensões admitidas
para estas seções de concreto são satisfatórias
FLEXÃO E CISALHAMENTO
Solicitações:
Sd = 1.5 Sg + 1.5 Sq + 1.2 Se (CEB/72)
Sd = 1.35 Sg + 1.5 Sq + 1.2 Se (CEB/78)
Aços: γs = 1.15
Observações:
2. Materiais:
Concreto: fck = 220 kgf/cm2
Aço CA-50 (tipo A ou B): fyk = 5000 kgf/cm2
3. Coeficientes de Segurança:
Solicitações: γg = 1.35 e γq = 1.5
Concreto: γc = 1.5
Aço: γs = 1.15
43
A. MOMENTOS POSITIVOS
Viga T
Considerar be (largura efetiva)
Análise: SEÇÃO 15
SEÇÃO 15:
Seção:
h = 2.25 m (d = 2.15 m)
bw = 4 m (viga T)
Md fc
µ= AS = k bd
fc b d2 TAB 30: fs
No caso:
5000 220
fs = = 4350kgf / cm 2 f c =0.85 = 125kgf / cm 2 = 1250 tf / m 2
1.15 1.5
f c 125
= ≅2.9%
f s 4350
M d = 1.35 × 250 + 1.5 × 321 ≅ 819 tfm
819
µ= ≅ 0.035
1250 × 4 × (2.15)2
44
Usando-se a TABELA 30:
y
= 0.062 → y = 0.13 m = 13 cm
d
Note que: y < 0.25 (espessura da laje)
fc
AS = k bd = 0.036 × 2.9% × 400 × 215
fs
AS = 89.78 cm 2
Dimensionamento Aproximado:
hf
hf 0.25
d z ≅d − = 2.15 −
z 2 2
z ≅ 2.025 m
Assim:
Md 821
AS = =
zσsd 2.025 × 4.35
AS ≅ 93 cm 2
19 φ 1” CA 50 = 96 cm2
45
Requisitos Construtivos para Colocação dos Ferros na Alma
1. Espessura do recobrimento
2. Espaçamento entre barras
3. Distribuição das barras, de maneira a permitir a entrada de concreto
VALORES ADOTADOS:
1. Recobrimento: 2.5 cm (ambiente não fortemente agressivo)
2. Espaçamento entre as barras:
1.2 x o diâmetro máximo do agragado (2 cm)
Diâmetro da barra (2.54 cm)
Espaçamento mínimo construtivo (2 cm)
(Obs. Ficar com o maior valor)
Assim: 2.54 cm
3. Distribuição das barras:
Obs. Admitindo: ESTRIBOS φ 3/8” = 0.95 cm, para uma largura de 40
cm, é possível colocar n barras igual a:
2 × 2 .5 + 2 × 0 . 95 + n × 2 . 54 + (n − 1 )× 2 . 54 ≤ 40 cm
19 φ 1”
46
OBSERVAÇÃO 1: Verificação se a ALTURA ÚTIL
arbitrada d é aceitável
NORMA: w < 6% d
onde: w é a distância do centro de gravidade da
armadura até a sua face inferior
Cálculo de w: 2.54
6 × 2 + 4 × 2.5 × 2.54 + 4 × 4.5 × 2.54
+ 4 × 6.5 × 2.54 + 1× 8.5 × 2.54
w=
19
w = 8.75 cm
47
B. MOMENTOS NEGATIVOS
Seção Retangular
Considerar bw (largura da viga)
Análise: SEÇÃO 10
SEÇÃO 10:
Momentos Negativos em Serviço: Seção:
Mg = − 397 tfm h = 2.25 m (d = 2.15 m)
Mq = − 1.24 x 241.5 = − 300 tfm bw = 1 m (alargamento da viga)
θ α θ α θ
Bielas tracionadas
Bielas comprimidas
A. VERIFICAÇÃO DO CONCRETO
Observação 1: b w ≤ 5h
1.15τ wd
σcd =
sen 2 (cot gθ + cot gα)
49
Casos Particulares: 0.3f cd (1 + cot gα)
1. Para η = 1, θ = 45o: τ wd ≤ ou
0.45f
cd
2. Para η = 0.6
No caso de barras inclinadas a 45o, θ = 23o: τ wd ≤ 0.31f cd
Observações:
(A sα )θ 1 + cot gα
η= = Note que: η = η(θ,α)
(A sα )θ=45o cot gθ + cot gα
Experimentalmente, η é:
τc τc
η = 1− = 1−
τod 1.15τ wd
onde:
3σ
FLEXO-COMPRESSÃO: τc = Ψ1 fck 1 + cmd
fck
9σ
FLEXO-TRAÇÃO: τc = Ψ1 fck 1 − tmd
fck
• FÓRMULA PRÁTICA
(As90 )θ = η zVf d
o
yd
τc
como: d ≅1.15z; Vd = τ wd b w d; η = 1 −
τ wd
51
C. FUNÇÕES DAS ARMADURAS TRANSVERSAIS
52
3. TRANSVERSINAS DE PONTES
---- DUAS VIGAS PRINCIPAIS ----
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
A. FUNÇÕES ESTRUTURAIS
Apoio para a laje do tabuleiro
Aumento da rigidez dos vigamentos sujeitos a
cargas excêntricas
Impedem o tombamento lateral das vigas
principais
53
3.2 CARGAS
A. Peso Próprio
h A = b x h (área da seção)
γ = peso específico do concreto
b
simples
Situação 1
apoio
engaste
Situação 2
Situação 1
apoio simples
apoio simples
θ = 45o θ = 45o
apoio simples
L A(área de influência)
L
e (espessura da laje)
θ = 45o θ = 45o
apoio simples
Situação 2
apoio simples
θ = 60o θ = 60o
engaste
engaste
L L
L
θ = 60o θ = 60o
apoio simples
3.3 RESUMO
P (carga móvel)
L/2
q2 (reação da laje)
q1 (peso próprio)
VP1 VP2
55
4. LAJES DE PONTES
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
4.1 INTRODUÇÃO
LAJE ISOTRÓPICA
56
Ponte de Concreto
57
Ponte Metálica
58
Foto: Vigas, Transversina e Laje
59
Os Campos de Influência são geralmente representados pelas Curvas de Nível da
superfície tridimensional
60
OS CÁLCULOS NUMÉRICOS DAS CARGAS DE INFLUÊNCIA
SÃO BASTANTE TRABALHOSOS
TABELAS de H. RÜSCH
(Norma Alemã de pontes rodoviárias)
lx = 6.6 m e ly = 12.5 m
61
A. Modelos Estruturais
B. Esquema de Cálculo
1. Bordos Simplemente Apoiados
0
Mym
lx
0
Mxm
ly
2. Bordos Engastados
1
Mym
Mye1 1
Mxm lx
1
Mxe
62
C. CARGA PERMANENTE
Admitindo-se:
h (laje-concreto) = 0.25 m
h’(revest.-asfalto) = 0.1 m
Tabela de Rüsch:
M g = κ g l 2x
63
CARGA PERMANENTE - Laje Simplesmente Apoiada
64
( 0 ,0 ) = 2
l
M 1gxm ( 0 , 0 ) = 0 . 042 ×0 . 845 ×(6 . 6 )2 M1gxe ( x ,0) = −0.083 × 0.845 × (6.6)2
2
M 1gxm ( 0 , 0 ) ≅ 1 .55 tfm / m l
M1gxe ( x ,0) ≅ −3.06tfm / m
2
M 1gym ( 0 , 0 ) = 0 . 011 g l 2x ly
M 1gye ( 0 , ) = − 0 . 057 gl 2x
2
M 1gym ( 0 , 0 ) = 0 . 011×0 . 845 ×(6 . 6 )2
ly
M 1gye ( 0 , ) = − 0 . 057 × 0 . 845 × (6 . 6 )2
M 1gym ( 0 , 0 ) ≅ 0 . 4 tfm / m 2
ly
M 1gye ( 0 , ) ≅ − 2 . 1 tfm / m
2
D. CARGA MÓVEL
CLASSE 45 Coeficiente de impacto:
VEÍCULO TIPO: 45 tf ϕ = 1 .4 − 0 .7 % L; consideran do L = l x
Faixa Principal: 0.5 tf/m2
ϕ = 1 .4 − 0 .7 % × 6 . 6 ≅ 1 .35
Faixa Secundária: 0.5 tf/m2
Tabela de Rüsch:
(
Mq = ϕPM L + ϕ pM p + p , M p , )
onde:
ϕ = coeficiente de impacto
P = carga concentrada p/ roda
p = carga distribuída - faixa principal
p’= carga distribuída - faixa secundária
ML, Mp e Mp’ = valores extraídos da tabela
66
CARGA MÓVEL - Laje Simplesmente Apoiada
67
1a Interpolação Linear
2a Interpolação Linear
M 0
qxm = 1.3 5 × 7 .5 × M L (
+ 1.3 5 × 0 .5 × M p + M p, )
0
M qxm = 1.3 5 × 7 .5 × 0 .7 2 + 1.3 5 × 0 .5 × (1.3 6 + 1.8 )
0
M qxm ≅ 9 .4 2 tfm / m
M 0
q ym = 1.3 5 × 7 .5 × M L (
+ 1 .3 5 × 0 .5 × M p + M p, )
0
M q ym = 1.3 5 × 7 .5 × 0 .4 + 1 .3 5 × 0 .5 × ( 0 .2 3 + 0 .6 )
0
M q ym ≅ 4 .6 1 tf m / m
68
CARGA MÓVEL - Laje Engastada: M1qxm, M1qym e M1qxe
69
CARGA MÓVEL - Laje Engastada: M1qye
70
MOMENTOS POSITIVOS
MOMENTOS NEGATIVOS
M1qxe = −1.35×7.5×0.87−1.35×0.5×(0.305+1.22)
M1qxe ≅ −9.84tfm/ m
M1qye = −1.35× 7.5×1.03−1.35× 0.5× (0.945+ 2.105)
M1qye ≅ −12.49tfm/ m
E. RESULTADO FINAL
OBSERVAÇÕES
2. ENGASTAMENTO ELÁSTICO
60% do engaste total
Para Mye: 80% do engaste total
(continuidade da laje)
71
Resultado Final: MOMENTOS POSITIVOS
M gxm = 0 . 4 × 3 . 68 + 0 . 6 × 1 . 55
M gxm ≅ 2 . 4 tfm / m
M qxm ≅ 0 . 4 × 9 . 42 + 0 . 6 × 4 . 93
M qxm ≅ 6 . 73 tfm / m
M gxe = − 0 . 6 × 3 . 06
M gxe ≅ − 1 . 84 tfm / m
M qxe = − 0 . 6 × 9 . 84
M qxm ≅ − 5 . 9 tfm / m
M gye = − 0 . 8 × 2 . 1
M gye ≅ − 1 . 7 tfm / m
M qye = − 0 . 8 × 12 . 49
M qym ≅ − 10 . 0 tfm / m
72
5. APARELHOS DE APOIO:
PROJETO E CÁLCULO
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
DEFINIÇÃO
São peças de transição entre os vigamentos principais
e os pilares e os encontros
OBJETIVO
Transmitir as reações de apoio, permitindo, ao mesmo
tempo, os inevitáveis movimentos das vigas
CLASSIFICAÇÃO
1. FIXOS
2. MÓVEIS
3. ELASTOMÉRICOS
73
MOVIMENTOS DAS VIGAS
74
APARELHOS DE APOIO FIXOS
75
B. APARELHOS DE APOIO MÓVEIS
PERMITEM MOVIMENTOS
DE ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO
APOIOS PENDULARES:
movimento horizontal → inclinação do pêndulo → componente horizontal
da reação
APOIOS DE ROLOS:
movimento horizontal → rolamento sobre as placas → não introduz comp.
horiz. reação
NO CASO DE DOIS ROLOS:
usar rótula superior para garantir distribuição da carga entre os rolos
76
APARELHOS DE APOIO MÓVEIS
C. APOIOS ELASTOMÉRICOS
PERMITEM ROTAÇÕES
QUANDO OS DESLOCAMENTOS PREVISTOS ULTRAPASSAM
A CAPACIDADE DE DEFORMAÇÃO DO NEOPRENE:
Usar camada de teflon associada ao elastômero
77
APOIOS ELASTOMÉRICOS
78
5.2 APOIOS DE CONCRETO
LÂMINAS ESTREITAS DE CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA
APRESENTAM GRANDE RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO DEVIDO
AO EFEITO DE CINTAMENTO PROPICIADO PELAS MASSAS DE
CONCRETO JUNTO DELAS
FORMA CIRCULAR: PEQUENAS ROTAÇÕES EM QUALQUER DIREÇÃO
INTRODUZIDOS PELO ENG. FRANCÊS EUGENE FREYSSINET
DIMENSIONAMENTO DAS RÓTULAS: TENSÕES EM SERVIÇO DA
ORDEM DE 100 kgf/cm2 a 150 kgf/cm2 1
αg + αq = α
ÂNGULO ADMISSÍVEL PARA AS 2
RÓTULAS (tiras alongadas - σ co N
onde : α = 0 . 8 = 0 .8
concreto de alta resistência): fck a o b o fck
o
condição : α ≤ 15 / oo
APOIOS DE CONCRETO
79
TENSÕES DE COMPRESSÃO NAS RÓTULAS
80
NORMAS FRANCESAS:
- bo ≅ 10cm
- Tensões de compressão: 200 kgf/cm2 e 2 fck (carga máxima)
RÓTULA CIRCULAR:
- bo ≅ 0.6 ao
- ao = diâmetro
81
5.3 APOIOS METÁLICOS
FORMADOS POR:
- ROLOS
- PÊNDULOS
82
DIMENSIONAMENTO DOS ROLOS:
A. Tensão de contato entre o rolo e a placa:
R E
σ H = 0 . 591 = 0 . 591 σmE
a d
onde: R = Reação de apoio da estrutura
E = Módulo de elasticidade do aço
a = Comprimento da superfície de contato
d = Diâmetro da superfície cilíndrica
C. TENSÕES ADMISSÍVEIS
83
D. NORMA AMERICANA:
1. Diâmetro até 25”:
f y − 13000
σm = 600 ( psi )
20000
f y − 910
σm = 42 ( kgf / cm 2 )
1400
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
DIMENSIONAR UM APOIO METÁLICO MÓVEL DE UM ROLO
PARA OS SEGUINTES ESFORÇOS:
a. Reação de cargas principais (g+ϕq) 150 tf
b. Reação de cargas suplementares
(vento, impacto lateral, frenagem) 20 tf
c. Esforço horizontal transversal 10 tf
OBS. Admitir:
a. Rolo de diâmetro 25 cm
b. Aço AR 350 (fy =350 Mpa)
SOLUÇÃO
1. Comprimento do rolo:
150000
- Cargas principais: b = 25 × 95 = 63 cm
170000
- Cargas principais + suplementares: b = = 43 cm
25 ×160
2. Adotar b = 65 cm
84
3. Verificar o efeito do esforço transversal (10 tf):
170000
σm = +14.2 = 119kgf / cm2
25× 65
OBSERVAÇÕES:
1. PRODUTO SINTÉTICO
2. TEM AS MESMAS PROPRIEDADES ELÁSTICAS DA BORRACHA
3. RESISTENTE À CORROSÃO
4. RESISTENTE AO ENVELHECIMENTO
85
APOIOS ELASTOMÉRICOS
APOIOS ELASTOMÉRICOS
86
PROPRIEDADES DO NEOPRENE:
1. DUREZA
2. FLUÊNCIA
3. MÓDULO DE ELASTICIDADE
4. MÓDULO DE CISALHAMENTO
2. FLUÊNCIA DO NEOPRENE
87
3. MÓDULO DE ELASTICIDADE DO NEOPRENE
a×b
F.f . =
2(a + b ) h n
88
4. MÓDULO DE CISALHAMENTO DO NEOPRENE
MEDE A DEFORMABILIDADE DO MATERIAL
SOB AÇÃO DE TENSÕES DE CISALHAMENTO
DEPENDE DA DUREZA E DA TEMPERATURA DO MATERIAL
Dureza Shore 50 60 70 SH
Gn a 20o C 8 11 15 Kgf/cm2
89
1. DEFORMAÇÃO SOB COMPRESSÃO SIMPLES
2
∆1 σ h
= kc c n
hn En b
2
∆1 σ h onde : E n = 2(1 + ν )G n
= kc c n
hn 3G n b Obs. Para ν = 0.5 → E n = 3G n
90
2. TENSÕES INTERNAS PROVOCADAS POR COMPRESSÃO
NEOPRENE:
1. Tensões internas de cisalhamento: τc
2. Compressão lateral: σn
CHAPAS METÁLICAS:
1. Tensões internas de tração: σt
91
3. DEFORMAÇÕES SOB ESFORÇOS TRANSVERSAIS
ESFORÇOS TRANSVERSAIS H:
Aslâminas de neoprene se deformam individualmente
(neoprene fretado)
ÂNGULO DE DEFORMAÇÃO
∆ τ H Obs. Para apoio fretado com
tgγ ≅ γ = = =
∑h n G n AnGn n lâminas de espessura individual
hn, sendo α o ângulo total, o ângulo
∆=
H ∑ hn por lâmina será α1 = α/n
AnGn
ESFORÇOS TRANSVERSAIS H:
Tensões internas de cisalhamento: τ
92
5. TENSÕES INTERNAS PROVOCADAS POR UMA ROTAÇÃO DE APOIO
b 5a
M = k bEn α1
h 3n
93
6. FLAMBAGEM DO APARELHO DE APOIO
5.5 DIMENSIONAMENTO
A. COMPRESSÃO
1. Tensão média atuante sobre a almofada de neoprene
N
σc = ≤ 150 kgf
ab cm 2
2. Tensão de cisalhamento entre o neoprene e a placa
σc σc
τ c = 1 .5 = ≤ 3G n
F.f . a×b
2(a + b )h n
B. ESFORÇOS TRANSVERSAIS
H H ∆
1. Tensão de cisalhamento no elastômero: τ = = = Gn
An a b ∑ hn
D. MÓDULO DE CISALHAMENTO
1. DUREZA: 60 +/- 5
2. Gn ≅ 10 kgf/cm2 = 1 MPa
H<µ σc(mín) a b
onde :
− apoio / concreto : σ = 20 kgf
c
cm 2
1. σ c( mín )
− apoio / aco : σc = 30 kgf
cm 2
2
2. µ(coeficiente de atrito) : µ = 0.12 +
σ c( mín )
95
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
SOLICITAÇÕES
a. Carga vertical (Ng + ϕNq) 270 tf
b. Esforço longitudinal
1. Frenagem 3.3 tf
2. Ações de longa duração 7.7 tf
c. Esforço transversal 3.4 tf
d. Rotação da viga no apoio 0.012 rad
96
SOLUÇÃO
-b = 25 - 0.6 = 24.4 cm
-a = 90 - 0.6 = 89.4 cm
- hn = 12 mm = 1.2 cm
-n =2
Gn = 10 kgf/cm2
2. Compressão Simples
N 270000
σc = = = 124 ≤ 150 kgf
a b 2184.4 cm 2
σc σc 124
τ c = 1 .5 = = = 23 kgf ≤ 30
F.f . a×b 89.4 × 24.4 cm 2
2(a + b )h n 2(89.4 + 24.4)1.2
97
3. Esforços Transversais
A. Ação de longa duração
7700
τld = = 3.5 kgf ≤ 0.5G n = 5
2181.4 cm 2
4. Rotação Imposta
Tensão de cisalhamento no elastômero - 2 lâminas
2
10 24.4 0.012
τα = =12.4kgf 2 ≤1.5 Gn =15
2 1.2 2 cm
5. Solicitações Combinadas
b 24.4
= =10≥ 5
∑ hn 2×1.2
CONCLUSÃO
AS DIMENSÕES ADOTADAS PARA O APARELHO
DE APOIO SÃO SATISFATÓRIAS
98
6. PILARES DE PONTES
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
6.1 INTRODUÇÃO
99
6.2 TIPOS CONSTRUTIVOS DE PILARES DE PONTES
• Os pilares de pontes são quase sempre de concreto armado
• Tipos de pilares de pontes usados em pontes com várias vigas principais:
Ponte Lanaye,
100 Bélgica, 1985
Ponte Chandoline,
Suíca, 1990
Ponte da Prata,
Espanha
101
6.3 PROCESSOS CONSTRUTIVOS DE PILARES
CONCRETAGENS: SUCESSIVAS OU CONTÍNUAS
TIPOS DE FORMAS
FORMAS CONVENCIONAIS
▲ Tipo mais empregado
FORMAS SALTANTES
▲ Painéis desmontáveis metálicos ou madeirit (h = 3 m)
m)
FORMAS DESLIZANTES
▲ Painéis desmontáveis metálicos ou madeirit (h = 1 m)
102
6.4 ESFORÇOS ATUANTES NOS PILARES
A. ESFORÇOS VERTICAIS
B. ESFORÇOS HORIZONTAIS
B1. FORÇAS LONGITUDINAIS
✛ Frenação ou aceleração
✛ Empuxo de terra e sobrecarga nas cortinas
✛ Componente longitudinal do vento
B2. FORÇAS TRANSVERSAIS
Vento
Força centrífuga (pontes em curva)
Impacto lateral (pontes ferroviárias)
Componente transversal do empuxo nas cortinas (pontes esconsas)
C. ESFORÇOS INTERNOS
• Variação de temperatura do vigamento principal
• Retração do concreto do vigamento principal
CONDIÇÕES DE COMPATIBILIDADE DE
DEFORMAÇÃO
104
A. DISTRIBUIÇÃO, ENTRE OS PILARES, DOS ESFORÇOS
LONGITUDINAIS QUE ATUAM NO ESTRADO
Ki
Fi = F
K
∑ i
onde:
F = Força longitudinal total atuante no tabuleiro
Fi = Força longitudinal atuante no pilar i
Ki = Coeficiente de rigidez de cada pilar
1
K=
δ
OBSERVAÇÕES:
L
MM
δ= ∫ EI
dx
0
(método da
carga unitária)
3. Pilares bi-engastados:
12EI
K=
L3
4. Pilares com uma variação linear da dimensão transversal (na direção do esforço H):
106
C. RIGIDEZ DOS PILARES COM APOIO DE NEOPRENE
DEFORMAÇÃO TOTAL: δT = δ P + δ N
onde:
δT = deformação total
δP = deformação no pilar
δN = deformação no neoprene
ANÁLISE DE δN
∆N ∆N
AN = a b Fh N
F γ = ∆N/hN = τ/GN ∆N =
b
G NAN
a Fh N hN
hN γ γ ∆N = δN =
G NA N G NA N
Assim: 1 1
K= =
δ P + δ N L3 hN
+
3EI G N A N
Ponte Esconsa
Vento
Empuxo
Ponte Curva
Vento
Empuxo
Força centrífuga
Mres
107
PONTE CURVA
FC
E E
PONTE ESCONSA
α
∑ K i αx i = 0 ; ∑ K i αx i2 = M res
i i
0
onde:
α = ângulo de giro do estrado
xi = distância de cada pilar i ao ponto 0
Ki = rigidez de cada pilar
Fres Mres , ou
2. Se atuam Rres e Mres FLEXÃO COMPOSTA σ = ± x
A I
A= ∑ Ki
i
1 e
Fi = K i Fres ± x onde, I= ∑ K i x i2
∑
i
Ki ∑
K i x i2
i
i M
e = res
108 Fres
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
DESLOCAMENTO DE CADA PILAR: δ = βx onde: x = distância do pilar ao plano indeslocável
β = constante de proporcionalidade
ESFORÇO EM CADA PILAR: F = Kδ = Kβx onde: β = α T ∆T
2. RÓTULAS OU
APOIO DE BORRACHA O empuxo de terra provoca
(NEOPRENE) reação horizontal na ligação
do pilar com a superestrutura
A. E
R1
B. E
- R1
C.
110
Ki
FORÇA ATUANTE EM CADA PILAR: Fi = R1
∑K
K
REAÇÃO EFETIVA NO PILAR P1: R1ef = R1 1 − 1
∑
K
111
6.6 EXEMPLO DE APLICAÇÃO
112
CÁLCULOS NECESSÁRIOS
• Forças Longitudinais
✓ Aceleração e Frenagem
✓ Vento
✓ Empuxo (cortina)
• Forças Transversais
Vento
A. ACELERAÇÃO E FRENAGEM
113
B. VENTO
1. Componente transversal
Hipóteses:
1. Ponte descarregada:
• Altura da viga: 2,25 m
• Altura da barreira: 0,80 m
• Norma: p = 0,15 tf/m2
2. Ponte carregada:
• Altura da viga: 2,25 m
• Altura do revestimento: 0,10 m
• Altura do veículo: 2,0 m
• Norma: p = 0,10 tf/m2
2. Componente longitudinal
AASHTO (American Association of State Highway and transportation Officials):
• Vento na superestrutura: 25 %
• Vento na carga móvel: 40 %
Hipóteses:
• Altura da viga: 2,25 m
1. Ponte descarregada: • Altura da barreira: 0,80 m
• Norma: p = 0,15 tf/m2
114
C. EMPUXO: cortinas
1. Empuxo de Terra
1 1 ϕ
Expressão Geral (Teoria de Rankine): EA = K A γ b h 2 = tg 2 (45 − ) γ b h 2
2 2 2
onde: EA = Empuxo ativo do solo; KA = Coeficiente de empuxo ativo;
ϕ = Ângulo de atrito interno do solo; γ = Peso específico do solo
b = Largura da superfície de contato; h = Altura da superfície de contato
Observação:
115
D. DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS LONGITUDINAIS
ENTRE OS PILARES
Forças longitudinais:
Ki
EXPRESSÃO GERAL: Fi = F
∑ i
K
onde:
3 E Ii 1
Ki = ou Ki = 3
3 Li
Li hN
[ + ]
3 EI i G NAN
• Pilar P2:
3 E I2
K2 = onde: L2 = 10 m; d = 1 m;
L32 E = 2,1 x 106 tf/m2; e
I2 = π d4/64 = π 14/64 = 4,91 x 10-2 m4
• Pilar P3:
3 E I3
K3 = onde: L3 = 8 m; d = 1 m;
L33 E = 2,1 x 106 tf/m2; e
I3 = π d4/64 = π 14/64 = 4,91 x 10-2 m4
• Pilar P4:
1
K4 = onde: L4 = 5 m
L34
hN
+
3EI 4 G N A N
Assim:
1
K4 = ≅ 664 ,8 tf / m
3
5 0, 024
6 −2
+
3 x 2,1x10 x 4,91 x10 100 x 2181 , 4 x10 − 4
Ki
Pilar Ki (tf/m) ∑ Ki Fi (tf) Fi (tf)/fuste
Observações:
• Os esforços calculados atuam longitudinalmente em cada par de
pilares; para dimensionamento de cada fuste dos pilares, toma-se-
á a metade do esforço
• Os pilares deverão ser verificados para o empuxo de terra
unilateral na cortina extrema, cujo efeito pode ser combinado
apenas com as cargas permanentes da estrutura
117
E. DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS TRANSVERSAIS ENTRE OS PILARES
Observações:
Passos:
5. Calcular as forças
Passos
1. Tomando o pilar P3 como origem das abscissas
x
k1 k2 xg k3 k4
∑ 1 5,75 620,75
118
2. Distância do centro de gravidade do tabuleiro G ao pilar P3
xg =
∑ k x = 5,75 = 5,75
∑k 1
3. Calcular a excentricidade e da ação do vento em relação ao Centro de Gravidade G das rijezas
e =12,5 - xg = 12,5 - 5,75
e = 6,75 m
i i
ϕi
6,75
ϕ1 = 0,19 1 + 39,25 ≅ 0,28 F1 = ϕ1Fvt = 0,28 x 34,3 ≅ 9,6 tf
587,7
6,75
ϕ 2 = 0,161 + 19,25 ≅ 0,20 F2 = ϕ 2 Fvt = 0,20 x 34,3 ≅ 6,9 tf
587,7
6,75
ϕ 3 = 0,311 − 5,75 ≅ 0,29 F3 = ϕ 3 Fvt = 0,29 x 34,3 ≅ 10,0 tf
587,7
6,75 F4 = ϕ 4 Fvt = 0,24 x 34,3 ≅ 8,2 tf
ϕ 4 = 0,34 1 − 25,75 ≅ 0,24
587,7
Observação:
Distribuição do esforço total de forma proporcional aos
comprimentos dos vãos (CRITÉRIO SIMPLIFICADO, usado no caso
de uma ponte com superestrutura isostática):
P1 5 + 10 = 15 m → 20 % → F1 = ϕ 1 Fvt = 0 , 20 x 34 ,3 ≅ 6 ,9 tf
P2 10 + 12 ,5 = 22 ,5 m → 30 % → F2 = ϕ 2 Fvt = 0 ,30 x 34 ,3 ≅ 10 ,3 tf
P3 10 + 12 ,5 = 22 ,5 m → 30 % → F3 = ϕ 3 Fvt = 0 ,30 x 34 ,3 ≅ 10 ,3 tf
P4 5 + 10 = 15 m → 20 % → F4 = ϕ 4 Fvt = 0, 20 x 34 ,3 ≅ 6,9 tf
119
F. ESFORÇOS NOS PILARES DEVIDO A UMA
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DE ± 25O C
Distância ao
Pilar Ki (tf/m) Fi (tf)
C.G.
1 39,25 362,9 3,6
2 19,25 309,3 1,5
3 -5,75 604,2 - 0,9
4 -25,75 664,8 - 4,3
∑ 1941,2 -0,1
1 1 ϕ
Empuxo ativo nos pilares P1 e P4: E A = K A γ b h 2 = tg 2 (45 − ) γ b h 2
2 2 2
1
• P1: E1 = x 1 x 1,8 x 3x 4 2 ≅ 43,2 tf
2
1
• P4: E 4 = x 1 x 1,8 x 3 x 3 2 ≅ 24,3 tf
2
120
Análise do Pilar P1
No caso: 43,2 x 5 5 52
≅ 25,9 tfm
Mb = 2 − 2,25 − 0,6 2
3 8 8
Assim, a reação R1 é dada por (REAÇÃO FICTÍCIA):
5 1 25,9
R 1 = 43,2 x x − ≅ 5,76 tf
3 8 8
Como o pilar está apoiado elasticamente no APOIO DE NEOPRENE:
G NAN 21,814
K h 0,024
R *1 = R 1 N
= R1 N
= 5,76 ≅ 3,46 tf
(K N + K P ) G A
N N 3EI 21,814 3x 2,1x10 6 x 0,0491
+ 3 +
hN L 0,024 83
K
P2 F2 = R *1ef 2 = 2,8 x 0,16 ≅ 0,5 tf
∑ K
K
P3 F3 = R *1ef 3 = 2,8 x 0,31 ≅ 0,9 tf
∑ K
K
P4 F4 = R *1ef 4 = 2,8 x 0,34 ≅ 0,95 tf
∑ K
Pilar P1 P2 P3 P4
122
7. TABULEIROS CELULARES
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
7.1 INTRODUÇÃO
• As partes inferiores das vigas principais são ligadas por uma laje
123
124
DISTRIBUIÇÃO TRANSVERSAL DA CARGA
Interpolação
Grelha plana Linear Seção celular
sem torção não-fissurada
125
7.2 EXEMPLO DE APLICAÇÃO - Parte 1
Uma ponte rodoviária com vigamento celular tem largura de pista de 8,20 m e um
vão de 25 m. Pede-se para calcular as tensões nominais elásticas de cisalhamento
provocadas pelos esforços cortantes e momentos de torção, devido à carga móvel,
com tabuleiro totalmente carregado, admitindo-se as cargas CLASSE 36
(NB6/1960), e supondo as seções não-fissuradas.
Observações
126
Solução
1. Faixa principal de tráfego sem interrupções:
Pvt = 36 - 0,5 x (6 x 3) = 27 tf
• Carga concentrada: P = 27 tf
• Carga distribuída: q = 0,5 x 3 + 0,3 x 5,2 = 3,06 tf/m
4. Trem-tipo:
P = 27 tf
T = 70,2 tfm
t = 1,56 tfm/m
• Momentos de torção:
127
5. Coeficiente de impacto: L = 25 m
Observações:
• Para cada septo vertical V’q = 79,9/4 ≅ 20 tf
V'q 20
• Tensão de cisalhamento: τw = = ≅ 39 , 22 tf / m 2
bw d 0 ,3 x 1,7
128
Assim:
T = ∑ Ti = 2∑ Aei φ i → 110 = 2(2 x 2 x 1,8 x φ1 + 3 x 1,8 x φ 2 )
1. Equilíbrio estático: i i
7,2φ1 + 5,4φ 2 = 55
2. Compatibilidade de deformações:
φ1 ds φ ds φ ds
= 2 ∫ =…= n
2Ae1 ∫ t ∫ , ou
2Ae 2 t 2Ae n t
φ1 2x1,8 2 2 φ 2 2x1,8 3 3
+ + = + + , ou
2x 2x1,8 0,3 0,17 0,1 2 x3x1,8 0,3 0,17 0,1
φ1 = 0,908φ 2
Finalmente: φ1 = 4,18 tf / m
φ 2 = 4,61 tf / m
φ2 = 4,61 tf/m
φ1= 4,18 tf/m
φ1= 4,18 tf/m
φ2 - φ1 = 0,43 tf/m
φ2 = 4,61 tf/m
129
• Tensões cisalhantes provocadas pelo momento de torção:
τt= 14 tf/m2
τt= 14 tf/m2
τ r = τ w + τ t = 39 , 22 + 14 ≅ 53 , 2 tf / m 2
τ r = τ w + τ t = 39 , 22 + 1, 4 ≅ 40 ,6 tf / m 2
130
7.3 EXEMPLO DE APLICAÇÃO - Parte 2
Uma ponte rodoviária com vigamento celular tem largura de pista de 8,20 m e um
vão de 25 m. Pede-se para calcular as tensões nominais elásticas de cisalhamento
provocadas pelos esforços cortantes e momentos de torção, devido à carga móvel,
com tabuleiro totalmente carregado, admitindo-se as cargas CLASSE 36
(NB6/1960), e considerando o efeito da seção fissurada sobre a distribuição das
cargas.
Observações
Interpolação
Grelha plana Linear Seção celular
sem torção não-fissurada
131
Solução
P Pe
Expressão geral: Pi = ± xi
n ∑ x i2
• Viga Intermediária:
132
3. ESFORÇO CORTANTE, junto ao apoio, da VIGA LATERAL
mais solicitada:
Vq 23 ,94
• Tensão de cisalhamento: τw = = ≅ 46 ,93 tf / m 2
bw d 0 ,3 x 1,7
Vq 21,7
• Tensão de cisalhamento: τw = = ≅ 42 ,55 tf / m 2
bw d 0 ,3 x 1,7
133
8. PROVAS
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
134
,Deciv - ESCOLA DE MINAS - UFOP
Pontes I - PROVA 2 - Prof. Ricardo Silveira - Data: 14/07/99
PROBLEMA: (10.0)
Para a ponte CLASSE 30 mostrada na Figura 1 a seguir, pede-se:
1. Trem-tipo de anteprojeto - VIGA PRINCIPAL VP1; (0,5)
4. Transversina T2:
a. Máximo momento positivo (0,5)
b. Cortante máximo (0,5)
(ver informações adicionais)
5. Laje L3:
a. Momento máximo negativo: Mdye (carga permanente + carga móvel) (1,5)
b. Dimensionamento: cálculo da armadura (0,5)
(ver informações adicionais)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
y2 A = 1 /2 b y1
y1
A = 0 .8 y 2 a
onde:
ye
ye 0 .1 L
x yd x =
ye + yd
135
B. Esforço Cortante - Carga Móvel: Áreas
A = a (y1 + y2 ) A = 0 .8 y3 L
3
y1
y2
y3
a /2
a
Seção 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Mom. 2.27 2.05 1.82 1.59 1.36 1.14 0.91 0.68 0.45 0.23 0.00
E. Dimensionamento da viga:
• TAB-30
• Mg12 = - 3,52 tfm; Vg20e = - 18,83 tf
• γg = 1,35 e γq = 1,5
• fyk = 5000 kgf/cm2 e fck = 220 kgf/cm2
• d (altura útil) = 1,45 m
• Coef. Impacto: ϕ = 14 . − 0.7% L ≥ 1
• γc = 1,4; γs = 1,15
• Cortante:
1. τ wd ≤ 0,25 f cd onde : f cd = fck / γc ; τwd = Vd/(d bw)
1,15 τ wd − 40
2. A s90 = bw onde : f yd = fyk / γs (obs. τwd → tf/m2; bw → m; fyd → tf/cm2)
f
yd
136
T abela de R üsch
1. C arga Permanente: M g = κ g l 2x
onde: κ é o coeficiente extraído da Roda
tabela em função da relação
2. C arga M óvel: M q = ϕPML + ϕ pMp + p , M p ,( ) 45o 45o
asfalto
onde: ϕ = coef. de impacto; P = carga concentrada p/ roda
p = carga dist. - f. principal; p’= carga dist. - f. secundária laje
M L , M p e M p’ = valores extraídos da tabela t
H. VISTA LONGITUDINAL
0 10 20
2 10 12
P i la r P ila r
P i la r
I. VISTA INFERIOR
V iga P rincipal 1
M dye
T1 L2 T2 L3 T3
L1 5m
V iga P rincipal 2
A rm adura a ser
determ inada
J. VISTA TRANSVERSAL
0.2
Revestimento
0.5
hrev = 0.05 m
0.25
0.4 barreira
lateral
1.25 VP1 Transversina VP2
1.0 5 1.0
7m
K. DETALHE DA TRANSVERSINA 2
Laje
Transversina
Viga Principal
h = 1,25
b = 0,25
137
Deciv - Escola de Minas - UFOP
Pontes I - PROVA 2 - Prof. Ricardo Silveira - Data: 01/12/99
PROBLEMA: (10.0)
Para a ponte CLASSE 45 mostrada na página seguinte, pede-se:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
A. Momentos de engastamento:
M1
Mb M2
q tf/m
A
B
;
2
qL ; Mb
M1 = − M2 =
8 2
1 1
4 4
B. Coeficientes de distribuição: L BA L BC
d BA = 3 d BC = 3
1 1 1 1
+ +
4 4 4 4
L BA L BC L BA L BC
3 3 3 3
C. Esforço cortante - carga móvel: Áreas
A = a (y1 + y2 ) A = 0 .8 y3 L
3
y1
y2
y3
a /2
a
141
D. Esforço cortante - carga móvel: Áreas
a
A = 0.8 y3 L
1
y2
y1
y3
A = a/3 [2-(y1+y2)]
Seção 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mom. -10 -8.75 -7.50 -6.25 -5.00 -3.75 -2.50 -1.25 0.0 1.25 2.50
Seção 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Mom. 2.50 2.25 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00
F. VISTA LONGITUDINAL
ju n ta d e d ilatação
0 10 20 30 40 50
2 2 2
2 10 10 6 10 10 2
3 tf 3 tf 3 tf 3 tf 3 tf 3 tf
3,5 tf 3,5 tf
q = 3,5 tf/m
rótulas
0 10 20 30 40 50
H. SEÇÃO TRANSVERSAL
indicador de
simetria
0,15
5,0 m 5,0 m
2,0
0,3
Transversina 0,3 Transversina
0,3
VP1 VP2 VP3
142
Deciv - Escola de Minas - UFOP
Pontes I - PROVA 2 - Prof. Ricardo Silveira - Data: 21/06/00 (1o semestre/2000)
PROBLEMA: (10,0)
Para a ponte metálica CLASSE 30 mostrada na página seguinte, pede-se:
4. Laje L3. Momento máximo positivo: MXm (carga permanente + carga móvel) (1,0)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
A. Esforço cortante - carga móvel: Áreas
A = a (y1 + y2 ) A = 0 .8 y3 L
3
y1
y2
y3
a /2
a
144
D. Laje:
• Engastada nas vigas principais. Laje 3: Ly/Lx = 18/7,5 → ∞
• γc= 2,5 tf/m3; γrev= 1,0 tf/m3 ; hlaje = 0,25m; Esp.média do revestimento: hrev = 0,15 m
• Parâmetros de entrada nas Tabelas de Lajes: t/a e Lx/a; onde, t = largura da roda (0.45 m) + duas vezes
a distância entre a pista e o plano médio da laje; a = espaçamento entre as rodas do veículo (2 m)
• Tabela de Rüsch:
T abela de R üsch
1. C arga Permanente: M g = κ g l 2x
onde: κ é o coeficiente extraído da Roda
tabela em função da relação
(
2. C arga M óvel: M q = ϕPML + ϕ pMp + p , M p , ) 45o 45o
asfalto
onde: ϕ = coef. de impacto; P = carga concentrada p/ roda
p = carga dist. - f. principal; p’= carga dist. - f. secundária laje
M L , M p e M p’ = valores extraídos da tabela t
0 10 20 30
3 15 18 15 3
5 tf 5 tf
VP2: Carga permanente A + B (viga escorada)
q = 3,0 tf/m
0 10 20 30
F. VISTA INFERIOR
VP1
L1 L3 L5 7,5 m
VP2
L2 L4 L6
VP3
G. SEÇÃO TRANSVERSAL
indicador de
simetria
7,5 m 7,5 m
VP1 VP3
VP2
Transv. Interm. Transv. Interm.
145
Deciv - Escola de Minas - UFOP
Pontes I - PROVA 2 - Prof. Ricardo Silveira - Data: 09/12/00 (2o semestre/2000)
PROBLEMA: (10,0)
Para a ponte mista CLASSE 45 mostrada na página seguinte, pede-se:
1. Modelo estrutural, indicando a carga permanente atuante, para cálculo da VP1 (1,0)
Hipótese de Cálculo: PONTE ESCORADA. Sistema estrutural em GRELHA (TABELAS DE HOMBERG).
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
A. Carga permanante (A + B): Ver seção transversal abaixo
q1 (peso próprio - laje) = e(espessura) γconc. ≅ 0,65 tf/m2
q2 (revestimento - laje) = e(espessura) γrevest. ≅ 0,12 tf/m2
Ppróprio (VP1 = VP3) = 0,25 tf/m; Ppróprio (VP2) = 0,2 tf/m
indicador de
simetria
Barreira Barreira
lateral lateral
0,2 0,2
149
B. Esforço cortante: Áreas
A = lb y/2 A = a (y1 + y2) A = 0.8 y3 L
3
y1 +
y+ y2
+
y3(maior
lb a/2 ordenada)
a L
Seção 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Coef. -10.0 -8.75 -7.50 -6.25 -5.00 -3.75 -2.50 -1.25 0.00 1.25 2.50
Seção 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Coef. 2.50 2.25 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00
0 10 20 30
3 20 20 3
0 10 20
150
Pontes I - PROVA 2 - Prof. Ricardo Silveira - Data: 06/06/01 (1o semestre/2001)
Deciv - Escola de Minas - UFOP
1. Modelo estrutural indicando a carga permanente atuante para cálculo da VP3 (0,5)
5. Cálculo da Laje L9
Pede-se: Momento máximo positivo (y): Mym = Mgym + Mqym (carga permanente + carga móvel) (1,5)
7. Força longitudinal atuante no Pilar P13 devido: aceleração (ou frenagem), empuxo diferencial (carga
móvel; altura da cortina = 1,5 m; larg. da cortina = larg. da ponte = 14,4 m; KA = 1/3) e comp.
longitudinal do vento. (2,0)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
A. Carga permanente: γconc = 2.5 tf/m3; γrev = 2.0 tf/m3
C. Vento:
a. Ponte descarregada: 0.15 tf/m2;
b. Ponte carregada: 0.1 tf/m2 (altura do veículo = 2 m);
c. Componente longitudinal: c1. Vento na superestrutura: 25%; c2. Vento na carga móvel: 40%.
153
F. Tabela de influência de momentos (M = - 10 na Seção 0)
Seção 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mom. -10.0 -8.73 -7.46 -6.20 -4.93 -3.66 -2.39 -1.12 0.14 1.41 2.68
Seção 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Mom. 2.68 2.34 2.00 1.66 1.32 0.98 0.64 0.30 -0.04 -0.37 -0.71
Seção 20 21 22 22 24 25 26 27 28 29 30
Mom. -0.71 -0.62 -0.54 -0.45 -0.36 -0.27 -0.18 -0.09 0.00 0.09 0.18
Seção 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Mom. 0.18 0.16 0.14 0.12 0.11 0.09 0.07 0.05 0.04 0.02 0.0
asfalto
45o 45o
t laje
Tabela de Rüsch:
1. Carga permanente: M g = κ g l 2x
onde: g é a carga atuante; lx é o menor vão; e κ é o coeficiente extraído da tabela.
( )
2. Mq = ϕPM L + ϕ pM p + p, M p, ; com ϕ = 14 . − 0.7% L ≥ 1 ,
onde: ϕ = coeficiente de impacto; P = carga concentrada p/ roda; p = carga distribuída - faixa principal
p’= carga distribuída - faixa secundária; ML, Mp e Mp’ = valores extraídos da tabela
1,5 0 10 20 30 40
5 3 15 15 15 15 3
P1 7 P5
P2 P3 P4
L (P1) = L(P5) = 5 m
L (P2) = L (P3) = L(P4) = 7 m Neoprene (P3, P8, P13, P18, P23)
VP1
P21 P23 P25
VP2
P16 T1 P18 T3 P20 T5
cortina
T4
cortina
T2
VP3
P11 P13 P15
VP4 L9 3
P6 P7 P8 P9 P10
VP5
P1 P2 P3 P4 P5
2 tf 2 tf 2 tf 2 tf 2 tf
VP3
q (tf/m) = ? q (tf/m) = ? q (tf/m) = ?
0,2 m
Área de influência de VP4
0,8 m 0,1 m
0,2 m
0,3 m
1,5 m 1,5
VP1 VP2 VP3 VP4 VP5
1,0 m 3m 3m 3m 3m 1,0 m
14,4 m
153
155
Pontes I - PROVA 2 - Data: 20 / 04 / 2002 (2o semestre/2001) - Prof. Ricardo Silveira
Deciv - Escola de Minas - UFOP
PROBLEMA: (10.0)
Para a ponte mista escorada CLASSE 45 mostrada na página seguinte, pede-se:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
A. Carga permanante: Ver seção transversal
q1 (peso próprio da laje) = e(espessura) γconc. ≅ 0,6 tf/m2
q2 (revestimento) = e(espessura) γrevest. ≅ 0,2 tf/m2
Ppróprio (VP1 = VP2 = VP3) = 0,3 tf/m
Barreira lateral: 0,5 tf/m
C. Momentos de engastamento:
M1
Mb M2
q tf/m
A
B qL2 ; Mb
M1 = − M2 =
8 2
D. Coeficientes de distribuição: dBA = dBC = 0,5
159
F. Esforço cortante e Reações de apoio: Áreas
a
a/2 A = 0.8 y3 L
1 A = lb y/2
y2
y1
- -y
- y3(maior lb
ordenada)
L
A = a/3 [2-(y1+y2)]
Seção 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mom. -10 -8.75 -7.50 -6.25 -5.00 -3.75 -2.50 -1.25 0.0 1.25 2.50
Seção 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Mom. 2.50 2.25 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00
0B 10 C D 20 30
E
A 2,5 m 0 10 20 30 40 50 F
2,5 m 2,5 m
5m 20 m 20 m 7,5 m 20 m 20 m 5m
I. SEÇÃO TRANSVERSAL
Barreira simetria Barreira
lateral lateral
revestimento
0,2 0,2
160
Pontes I - PROVA 2 - Data: 16 / 09 / 2002 (1o semestre / 2002) - Prof. Ricardo Silveira
Deciv - Escola de Minas - UFOP
PROBLEMA: (10.0)
Para a ponte de concreto armado CLASSE 12 mostrada na página seguinte, pede-se:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
A. Carga permanante (ver seção transversal): γconc. ≅ 2,5 tf/m3; γrevest. ≅ 2,0 tf/m3
Seção 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mom. -10 -8.75 -7.50 -6.25 -5.00 -3.75 -2.50 -1.25 0.0 1.25 2.50
Seção 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Mom. 2.50 2.25 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00
162
E. VISTA LONGITUDINAL e MODELO ESTRUTURAL – VP2
T r a n s v e rs in a s
ju n ta
0 10 20
0 10 20 30 40 50
L /2
2 m 15 m 15 m 15 m 15 m 15 m
P P P P P 2xP P P P P P P
q = (a s e r d e te r m in a d a ) tf/m
F. SEÇÃO TRANSVERSAL
sim e tria
0 ,2 m
C o rte A -A
1 ,0 m h m é d (re v ) = 0 ,1 m
0 ,2 m
0 ,3 m 0 ,3 m
1 ,5 m h = 1 ,0 m Corte A-A
V P1 VP2 Detalhe da
transversina
Modelo estrutural: Transversinas
q
h = 1,0
VP1 VP2
5 m
1 ,0 m 1 ,0 m
b = 0,2
7 ,4 m
163
Pontes I - PROVA 2 - Data: 26 / 02 / 2003 (2o semestre / 2002) - Prof. Ricardo Silveira
Deciv - Escola de Minas - UFOP
PROBLEMA: (10.0)
Para a ponte de pedestre (passarela) mostrada na página seguinte, pede-se:
Observações:
1. Consedere a passarela ESCORADA durante a fase de construção;
2. Hipótese de Cálculo: GRELHA, com as transversinas apresentando rigidez bastante elevada.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Seção 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Mom. 2.50 2.25 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00
7m 15 m 15 m 15 m 15 m 15 m 7m
15 m
G. SEÇÃO TRANSVERSAL
simetria Barreira
Barreira
lateral lateral
revestimento
VP2
VP1 Transv. Interm. VP3
2,5 m 2,5 m
167