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1. Introduçao
Estas propostas têm um forte conteúdo de mobilização e organização social, explicitados nas
suas estratégias:
A preocupação com as novas tecnologias agrícolas sempre foi preponderante nas actividades
de extensão, e foi, muitas vezes, considerada a sua única razão de ser. Este facto fez com que
os chamados “temas sociais”, embora presentes no nosso cotidiano fossem pouco discutidos.
“Temas sociais” referem-se a aqueles temas, que, em conjunto com as mudanças nas
tecnologias de produção agrícola, compõem (ou deveriam compor) uma pauta de mudança
para o meio rural, em direção para um desenvolvimento sustentável.
O “social” de que tratamos aqui certamente abrange a dimensão produtiva e econômica, não
‘só na preocupação com os resultados físicos ou financeiros, ou no entendimento do porquê
se adopta ou não uma certa tecnologia; mas na forma como se organiza essa produção.
O que se quer salientar nesta discussão, e que este documento procura mostrar, é que:
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Desde a fundação da ACAR em 1948, outras instituições de extensão rural foram criadas em
todo Brasil, seguindo um modelo difundido pelo governo nort-americano. Em 1955, criou-se
a Associação sulina de crédito a Assistência Rural (ASCAR), e foram criadas varias outras
associaões ligadas a extensão.
Deste período até o ínicio dos anos 60, as famílias e as comunidades eram focos dos
extensionistas. A extensão era desenvolvida por tecnico em Ciências Agrária e uma mulher
capacitada no campo da “Econimia Doméstica”. O obejectivo de extenão era o
desenvolvimento rural, diminuir a pobreza rural, visitas como decorrência da ignorância e da
resistência às mudanças que caracterizam os agricultores.
Para as economistas do mésticas eram oraganizados grupos do Lar e dos Clube para jovens,
que difundiam conhecimestos sobre saúde, alimentação, saneamento, abastecimento de água
as apoiavam as mulheres na activiade doméstica.
O trabalho manteve até recenttimente, onde os homens trabalhavam com a parte agrícola e as
mulheres refente ao âmbito doméstico-famíliar. Sem esquecer que durante o período da
revolução verde trabalhou-se co as prespectiva de profissionalizar e modenizar o meio rural.
O trabalho de extensão não passa por despercebido, ao analisar que os trabalhos foram
divididos em gênero. As mulheres extensionista sofriam uma restrição no seu trabalho, e as
mulheres rurais essa negação era no seu papel enquanto agricultoras. Elas eram oferecidas
uma possibilidade de organização em grupos (clubes de mães, etc) acompanhados pelos
extensionistas do bem-estar social e orientados com temas femininos.
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Ao longo dos anos, as mudanças foram notórias sobre as formas de pensar e agir no meio
rural que resultam em diferentes políticas públicas para agricultura. O tripé básico do bem-
estar permaneceu os temas saúde, alimentação e habitação.
2000-2001, verificou-se que o trabalho das extensionistas de bem-estar social, não vinha
recebendo um destaque correspondente, apesar de ser realizado em quase todo o Estado. Por
outro lado, esse trabalho veio acumulando reconhecimento "para fora" da empresa e
instituições públicas. Destacava-se também a participação do pessoal técnico da área social
em Conselhos ligados à gestão de políticas públicas, em nível Municipal, Regional e
Estadual.
O planeamento geral do escritório era uma soma de partes com uma falsa segmentação
"econômico" x "social, em que , extensionistas e técnicos somente dividiam um mesmo
escritório. Esta é ainda a situação de um número significativo de escritórios.
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Estes problemas têm origem na inserção subordinada que os temas sociais sempre tiveram
com relação aos temas econômicos. Alia-se a isto a problemática das desigualdades de
gênero.
4 Áreas de trabalho: definição de conteúdos e competências
Tem como desafio atuar com as comunidades rurais, vendo a saúde como parte de uma
proposta de desenvolvimento integral. A extensão tem o papel de promover a educação em
saúde para melhorar as condições de saúde e de vida. E essas acções não têm tido efeito
significativo no sistema de saúde como um todo. Cabe à extensão apoiar as lutas para que
essas acções sejam assumidas pelo sistema público de saúde, tendo em conta onde são
formuladas as políticas públicas.
As acções para educar e promover a saúde têm função desencadear processos em que a
população vai resgatando a sua dignidade e autoestima e adquire autonomia e torna o sujeito
da sua própria saúde e bem-estar. Assim as pessoas irão à luta pelos seus direitos em relação
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A extensão não executa programas de atenção à saúde, mas pode ser parceira das Secretarias
Municipais de Saúde, nas acções desenvolvidas junto à população rural. Seu papel específico
será o de contribuir para a problematização e construção de políticas públicas de atenção à
saúde da população rural, especialmente no que se refere à saúde dos trabalhadores rurais.
No que diz respeito à educação e promoção da saúde, devem ser destacadas as seguintes
questões: Educação em Saúde, com ênfase no conhecimento sobre o próprio corpo e os
processos de saúde/doença; comprometimento com a Política Estadual de Plantas Medicinais,
o apoio à construção de políticas públicas de saúde para o meio rural, e construção de
propostas de lazer como proposta de desenvolvimento centrada em valores de solidariedade
social.
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Para que tenhamos uma extensão rural agroecológica que englobe complexidade da
sustentabilidade e que tenha como verdadeiros interveniente todos os extratos populacionais,
sobretudo a população rural (homens e mulheres, jovens e velhos, independentemente da cor,
raça ou religião), muitos desafios se devem enfrenar, como por exemplo:
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