MÓDULO B – FASE I
EIXO 1 – NORMA CULTA: USOS E LIMITAÇÕES
Tema: Gramática na escola: uma prática possível?
MÓDULO B Prática: Entrevista
FASE I Produção: Entrevista gravada
- Refletir sobre como deve se dar o ensino de gramática na
escola;
- Preparar uma entrevista a fim de verificar como um
OBJETIVOS professor de Língua Portuguesa trata o ensino da gramática;
- Conhecer a relação do professor entrevistado com o ensino
de gramática;
- Apresentar a entrevista gravada no polo.
ATIVIDADE
Muito se tem questionado a respeito do ensino de gramática nas aulas de língua portuguesa,
afinal a gramática deve ou não ser ensinada? Diante de uma nova metodologia, como seria a
reação de professores e alunos?
Em vista disso, surge também outro questionamento, acerca do ensino de língua portuguesa nas
escolas, pois ao educador compete o ensino da gramática normativa para o cumprimento dos
Parâmetros Curriculares Nacionais, os quais servem de referência para o trabalho de todas as
disciplinas nos três níveis para a formação escolar dos discentes. Observa-se uma grande
dificuldade em relação à aprendizagem, por parte desses, de acordo com a norma culta imposta
devido à cultura dos estudantes que, muitas vezes, é incompatível levando os mesmos a
concluírem a vida escolar sem saberem ler e escrever adequadamente.
Cônscio dessa realidade, o professor de língua portuguesa, deverá dedicar-se em adotar novos
recursos didáticos, a fim de garantir um ensino eficaz que leve o aluno a ter verdadeiramente
uma aprendizagem significativa.
Não há dúvida de que deve ensinar a gramática normativa nas aulas de língua portuguesa,
embora sabe-se perfeitamente que ela em si não ensina ninguém a falar, ler e escrever com
precisão (Antunes, 2007 p. 53). O dever da escola é ensiná-la oferecendo condições ao aluno
de adquirir competência para usá-la de acordo com a situação vivenciada. Não é com teoria
gramatical que ela concretizará o seu objetivo, pois isto leva os estudantes ao desinteresse pelo
estudo da língua, por não terem condições de entender o conteúdo ministrado em sala de aula,
resultando assim frustrações, reprovações e recriminações que iniciam pela própria escola e o
preconceito linguístico.
(BAGNO, 2000 p. 87) opina que: "A gramática deve conter uma boa quantidade de atividades de
pesquisa, que possibilitem ao aluno a produção de seu próprio conhecimento linguístico, como
uma arma eficaz contra a reprodução irrefletida e acrítica da doutrina gramatical normativa".
Através desse conceito, Bagno afirma que a gramática em si não justifica seu papel de única
fonte para o ensino da língua nas escolas, tanto do ponto de vista teórico quanto do prático, bem
como o código normativo da linguagem, tomado no geral. Os gramáticos levam ao estágio da
angústia os professores e os alunos, para o estudo gramatical em virtude das divergências entre
os mesmos. Então o professor deve deixar de lado o comodismo e a repetição da doutrina
gramatical e ser mais dinâmico ministrando o conteúdo de forma reflexiva em atividades
contextualizadas, interdisciplinares, individuais ou coletivas de forma que o aluno passa a
conhecer as variedades da língua através de pesquisas, as quais envolvam a leitura e produção
textual, construindo seu próprio conhecimento linguístico.
O ensino de gramática nas escolas, acontece de forma arcaica, devido à aplicação de métodos
totalmente teóricos, sem nenhuma significação na vida dos alunos que, por sua vez, não
conseguem estabelecer relação entre a teoria gramatical e a prática de texto.
A concepção de que língua e gramática são uma coisa só deriva do fato de, ingenuamente, se
acreditar que a língua constituída de um único componente: a gramática. Por essa ótica, saber
uma língua equivale a saber sua gramática; ou, por outro lado, saber a gramática de uma língua
equivale a dominar totalmente essa língua. Na mesma linha de raciocínio, consolida-se a crença
de que o estudo de uma língua é o estudo de sua gramática (p.39).
O polo organizará uma exposição dos vídeos. Essa exposição poderá ser aberta à
comunidade, sendo convidados, inclusive, os entrevistados. Para apresentar o seu
vídeo, crie uma sinopse, que será lida antes da exibição. Após a exibição de todos os
vídeos, haverá uma inscrição de participação, ou seja, aqueles que desejarem poderão
comentar ou realizar perguntas aos elaboradores do vídeo.
RESUMO DA
ATIVIDADE
1. Leitura do texto;
2 - Escrita da entrevista;
3- Gravação da entrevista;
4- Apresentação da entrevista no polo;
5. Postagem no AVA – Trabalho: entrevista gravada (vídeo) (Formato: MP4)
LEMBRETES
1. Para formar grupos, os alunos devem ser do mesmo polo, curso e das mesmas
disciplinas;
2. No caso de grupo, apenas um dos alunos realiza a postagem do portfólio e do vídeo
com a apresentação e insere o RU dos colegas;
3. Os grupos podem ser formados com até 4 integrantes;
4. Postar no link Trabalhos o arquivo no formato indicado;
5. Anotar o número do protocolo de postagem que é gerado;
6. Verifique no link o período de postagem;
7. Em caso de dúvidas, procure o seu polo de apoio presencial;
8. Leia atentamente todos os materiais postados na aula Portfólio das disciplinas da
fase;
9. Produza o seu texto utilizado o modelo/template disponibilizado;
10. Solicitações de alterações deverão ser realizadas até 10 dias após o término do
período de postagem do trabalho no AVA e serão analisadas pelo Núcleo de Práticas.
CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Produção
1. O trabalho apresenta os dados de identificação do(s) aluno(s). (Peso: 10)
Apresentação
1. Adota um discurso consistente na apresentação/discussão do trabalho, sequência
lógica dos conteúdos, clareza e articulação das ideias, linguagem fluente, clara e
objetiva. (Peso: 40)
2. Demonstra domínio do conteúdo e atitude reflexiva. (Peso: 40)
3. Houve adequação e cumprimento ao tempo e às normas de apresentação. (Peso:
20)
MODELO