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DIRETRIZES CURRICULARES
DE CIÊNCIAS
PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
CURITIBA
2006
Coordenação Geral do Programa de Elaboração das Diretrizes
Curriculares
Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde
2 Assessoria Político-Pedagógica
Maria Eneida Fantin
Revisão Técnica
Marlise de Cássia Bassfeld
Capa
Sonia Oleskovicz
Impresso no Brasil
Distribuição gratuita
Ciências
Superintendente da Educação
Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde
Coordenação Pedagógica
Ensino Fundamental: Lilian Ianke Leite
Ensino Médio: Maria Eneida Fantin
Ensino Fundamental:
Dayana Brunetto Carlin dos Santos
Guilherme de Moraes Nejm
Irene de Jesus Andrade Malheiros
4
5
Professores
Ciências
Ciências
6
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná
8
9
Os saberes escolares, em sua constituição, vão sendo profundamente marcados
pelas relações que professores e alunos estabelecem com o conhecimento, a partir
de múltiplas possibilidades de interesses, de ênfases, de modos de transmissão, de
complexidade das análises e de articulações dos conteúdos com a prática social. Tais
saberes expressam-se no currículo real da escola, constituído no desenvolvimento
de aprendizagens previstas nas propostas de seus educadores e que também inclui
aprendizagens de um conjunto mais implícito ou oculto de normas, valores e práticas
que estão impregnadas na cultura da escola.
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11
12
SUMÁRIO
Ciências
Ciências
14
1 DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA
ciência de Galileu e Newton e, a partir desse século, a ciência se tornava cada vez mais
independente das diversas religiões.
No Iluminismo, o pensamento científico ganhou importância considerável sob a
idéia de um resgate, não-inédito, do conhecimento acumulado até então. Com a colabo-
ração de diversos pensadores, foi organizada a Enciclopédia que, apesar de considerada
importante ainda hoje, enfrentou problemas para ser divulgada, de modo que foi então
classificada como antieclesiástica, anticristã, teísta e herética, e entrou para uma “lista
negra” semelhante às do período da Inquisição. Mesmo com todas as dificuldades, o
mérito da organização e publicação da Enciclopédia deveu-se, sobretudo, ao escritor e fi-
lósofo francês, Denis Diderot (1713-1784), e ao filósofo e cientista, também francês, Jean-
Baptiste d’Alembert (1717-1783).
Merece destaque na história da ciência a transição definitiva da alquimia para a quí-
mica, que passou a ser considerada ciência quando o químico francês Antoine Laurent
Lavoisier (1743-1794) publicou o Tratado elementar de Química. Tal tratado popularizou a 17
idéia de que o flogisto1 não seria possível em virtude das propriedades combustíveis do
oxigênio presente no ar. A partir de então, a nomenclatura química precisou ser revista.
Cada substância passou a ser cuidadosamente redefinida em função dessa nova teoria.
Ainda no século XVIII, a Revolução Industrial constituiu um longo processo que
interferiu no pensamento científico e nas relações sociais. Assim, instalou-se uma con-
trovérsia: a ciência se desenvolveu por meio da industrialização ou a industrialização se
desenvolveu por meio da ciência? Ao se refletir sobre essa polêmica, compreende-se que
os avanços científicos determinaram o desenvolvimento e o crescimento da indústria
que, por sua vez, exigiu que a ciência ascendesse para aperfeiçoar técnicas e, com isso,
criar novas tecnologias para as indústrias.
Legitimou-se, então, pelas relações que se estabeleceram entre os homens, uma nova
forma de organização do trabalho, que passaria a determinar diferentes níveis de domí-
nio do conhecimento científico e dos instrumentos necessários à produção. Em decor-
rência desse processo, aumentou a exploração do ambiente para a produção de energia,
uma vez que foram criadas as máquinas a vapor e a siderurgia. Com isso, passaram a
coexistir a mão-de-obra artesanal e a automação, com destaque a um importante concei-
to na relação entre ciência e indústria: a energia.
A busca pela energia necessária à produção fez aumentar a procura por combustí-
veis como a madeira e o carvão, o que intensificou os desmatamentos e o aperfeiçoamen-
to da extração de carvão mineral. Diante disso, é fundamental considerar a descoberta
da energia elétrica como propulsora do desenvolvimento de novas tecnologias.
No século XIX, a ciência foi consolidada. As relações entre homem homem e
homem natureza se acentuaram, o homem passou a entender que pode interferir
na natureza e buscar melhores condições de vida. Houve muitos avanços na Química,
com Lavoisier e com o químico russo Dimitri Mendeleiev (1834-1907), que criou a clas-
sificação periódica dos elementos. Na química orgânica, na físico-química e na Física,
principalmente com as contribuições da eletricidade, eletrostática, magnetismo e eletro-
magnetismo, o avanço também se confirmou.
Ciências
Na história da ciência, Charles Darwin (1809-1882) foi nome polêmico que mudou
a visão do homem em relação ao passado, quando lançou seu livro A origem das espé-
cies (1859), que propunha alternativas ao criacionismo, a favor de uma idéia de evo-
lução pela seleção natural. Foram inegáveis as contribuições dessa teoria, não apenas
para as ciências biológicas como para a psicologia, a sociologia e para outros ramos
do pensamento, pois mostraram quanto a humanidade procuraria avançar na busca
de seu próprio entendimento. Outro cientista importante foi o monge agostiniano e
1. Flogisto, como um grande conceito unificador da Química, era a denominação a algo que se pensava estar presente em
todas as substâncias que ardiam (queimavam).
botânico austríaco Gregor Johann Mendel (1822-1884), que descobriu os princípios da
hereditariedade, a base da genética.
No século XX, as contribuições da ciência para a humanidade foram incontáveis.
Considerados os últimos cinqüenta anos, evoluiu mais do que em dez mil anos. O pri-
18 meiro vôo de um avião (1906), os avanços da química, da física e da biologia, o lança-
mento do primeiro satélite artificial (1957) e o caminhar do homem na lua (1969) foram
feitos essenciais para o avanço da ciência e do pensamento humano.
Entretanto, ao incrementar as guerras e influenciar a miséria de muitos, a ciência
tem momentos de efeitos negativos. O desenvolvimento tecnológico movido pelos avan-
ços da ciência, ou vice-versa, determina e é determinado pelas relações de poder. Assim,
fica cada vez mais claro que a ciência é uma construção humana, tem suas aplicações, é
falível, intencional e está diretamente relacionada ao avanço da tecnologia e das relações
sociais (CHASSOT, 2004).
Nestas Diretrizes, estão presentes fragmentos de uma história de milhares de anos, os
quais podem servir como base para reflexões iniciais. Nessa análise, espera-se que o pro-
fessor faça uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos para a disciplina de Ciências,
com prioridade aos conhecimentos científicos físicos, químicos e biológicos para o estudo
dos fenômenos naturais, e das implicações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
Na mesma perspectiva histórica, é importante analisar a trajetória do currículo de
Ciências, com destaque a alguns dos acontecimentos que marcaram o ensino e a apren-
dizagem dessa disciplina no Brasil. Assim, ressaltam-se: o ensino das verdades clássicas,
da década de 1920; a experiência pela experiência, da década de 1950; a solução de pro-
blemas pelo método científico, da década de 1960; as unidades de trabalho com base na
tecnologia educacional, dos anos de 1970 (DOMINGUES et al. 2000, p.194).
A partir da década de 1920, a concepção de ciência como algo pronto e acabado é legiti-
mada por meio dos conteúdos universais e permanentes listados nos manuais de ciências,
que seriam transmitidos aos alunos por meio de um processo rígido de escolarização.
A disciplina de Ciências foi inserida no currículo a partir da Reforma Francisco
Campos, pelo Decreto 19.890/31. A partir de então, o Estado passou a organizar o Siste-
ma de Educação Nacional e propôs o ensino de “Ciências Físicas e Naturais” nas duas
primeiras séries do ensino comum e fundamental e, nas três últimas, as disciplinas de
Física, Química e História Natural.
Ciências
Essas ações caracterizaram o modo pelo qual a educação era conduzida, de maneira
a destacar projetos baseados em valores, habilidades e competências, em prejuízo dos
conteúdos específicos.
A partir de 1996, à luz de políticas públicas federais, o ensino de Ciências teve o
objeto de estudo redirecionado. Seus conteúdos clássicos se esvaziaram em decorrência
da publicação e ampla distribuição dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental – Ciências Naturais (PCN) e Temas Transversais.
Assim, os amplos campos de estudo da disciplina de Ciências, como Saúde, Sexualida-
de, Meio ambiente, entre outros, passaram a ser tratados por outras disciplinas. A proposta
inicial dos PCN estabelecia que todas as disciplinas tratassem desses temas em sala de
aula. Entretanto, na prática, os professores de Ciências assumiram muitos desses temas,
em detrimento dos conteúdos específicos historicamente constituídos. Tais temas eram 23
abordados, muitas vezes, por meio de projetos curriculares e extracurriculares, propostos
por diversas instituições, fundações, organizações não-governamentais (ONGs) e empre-
sas, que entravam na escola e desconsideravam, por vezes, sua proposta pedagógica.
Os conteúdos específicos ficavam em segundo plano, à margem do processo pe-
dagógico e, geralmente, eram tratados sem aprofundamento porque o foco estava nas
temáticas dos projetos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências Naturais se valeram de alguns eixos
temáticos para orientar o trabalho pedagógico: Terra e Universo; Vida e Ambiente; Ser humano
e Saúde; Tecnologia e Sociedade. Esses parâmetros trouxeram, novamente, propostas meto-
dológicas que procuravam uma visão mais articulada; porém, ao indicarem eixos de con-
teúdos, limitaram as possibilidades de trabalho do professor. Isso se tornou evidente ao se
desconsiderar a influência exercida pelas pré-concepções dos professores sobre educação,
ciência e o processo de ensino e de aprendizagem em Ciências. Por abordar a globalização
da educação, perdeu de vista as características e necessidades regionais (AMARAL, 2000).
A forma instrumental como a tecnologia foi tratada, nos PCN – Ciências Naturais,
não considerou suficientemente aspectos políticos e socioeconômicos. A questão am-
biental foi tratada sob uma concepção cientificista, sem que se lhe atribuísse uma maior
relevância histórico-social. Esses parâmetros seguiram um conceito caracterizado como
neotecnicista; especialistas elaboravam as mudanças na educação e ofereciam subsídios e
treinamentos ao professor, que assumia uma prática pedagógica acrítica em relação aos
problemas socioambientais (AMARAL, 2000).
A trajetória do currículo de Ciências sempre esteve alinhada a interesses políticos,
econômicos e sociais, determinantes da proposta pedagógica. Por isso, a concepção de
cidadania, de aluno, professor, ensino, aprendizagem, escola e educação se alteram his-
toricamente.
A partir de 2003, iniciou-se um novo período na história da educação paranaense. Isso
se deve à reformulação da política educacional do Estado. Como aspecto relevante dessa
mudança, destaca-se o descrédito à proposta neoliberal, o resgate da função social da esco-
Ciências
la e o trabalho pedagógico com os conteúdos específicos das disciplinas escolares.
Além de instituírem o currículo escolar como eixo fundante da escola, estas Dire-
trizes buscam suscitar no professor a reflexão sobre a própria prática, incentivar sua
formação continuada e dar-lhe acesso à fundamentação teórico-prática, para que tenha
subsídios consistentes e úteis ao cotidiano da sala de aula.
Assim, os Grupos de Estudo, Seminários Estaduais, Simpósios, os Cadernos Pedagógicos, o
Portal Dia-a-Dia Educação, o Festival de Arte da Rede Estudantil (Fera), o projeto Com Ciência
e os Jogos Escolares são de extrema importância para a formação continuada do professor
e para a interação entre a escola e a comunidade.
2 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
27
Nestas Diretrizes, o currículo de Ciências deve propiciar aos alunos:
– que estabeleçam as relações entre o mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo
construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade); e
– que tenham potencializada a função social da disciplina para se orientarem e, conse-
qüentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3.2 AMBIENTE
Problemas socioambientais
As preocupações com o ambiente surgiram de forma isolada, com as máquinas a
vapor que usavam madeira e carvão para produzir energia e determinaram grandes des-
matamentos. Essas preocupações se tornaram mais explícitas no século XX, sobretudo a
partir da década de 1970. Desde então, pressionada por diferentes movimentos sociais
organizados e pelo esgotamento dos recursos naturais, a sociedade capitalista mobilizou
nações para propor metas e efetivar tratados que estabelecessem o equilíbrio do planeta
e o uso sustentável dos recursos naturais.
O surgimento dos movimentos sociais, a globalização, as Conferências Mundiais,
entre outros, possibilitaram que as problemáticas ambientais tomassem proporções mais
30 significativas, a ponto de se tornarem foco de preocupação mundial.
3.4 TECNOLOGIA
Historicidade
A historicidade da produção do conhecimento científico permite compreender esse
processo nos diferentes tempos da história da humanidade, a fim de estabelecer relações
e interações entre as exigências que culminaram na produção desses conhecimentos.
Intencionalidade
Inerente ao processo de produção dos conhecimentos científicos, a intencionalidade
determina relações de poder e é determinada por elas. Portanto, os conhecimentos cien-
tíficos produzidos num dado contexto expressam muitas vezes uma intencionalidade
implícita ou explícita de interesses dos grupos dominantes.
Provisoriedade
A provisoriedade dos conhecimentos científicos, tratada no processo pedagógico,
resgata o caráter problematizador e a possibilidade da dúvida, no currículo de Ciências,
o que faz superar a idéia de que esses conhecimentos sejam absolutamente verdadeiros
e que estejam prontos e acabados.
Alunos e professores devem reconhecer o caráter provisório e incerto da ciência. É
importante considerar que alguns conhecimentos científicos são legitimados ao longo
da história, pois continuam a atender a demandas atuais, como, por exemplo, os anti-
Ciências
bióticos. Esses conhecimentos foram úteis e, na atualidade, servem de base para novas
pesquisas e, conseqüentemente, para a produção de novos conhecimentos científicos.
Alguns, contudo, são questionados, debatidos e refutados. Com isso, cedem lugar a no-
vas teorias que respondem melhor às necessidades de um dado momento histórico.
O processo de produção do conhecimento científico é rígido, segue um método e
exige anos de pesquisa para ser validado cientificamente. A provisoriedade da ciência
remete à idéia de que nem todos os conhecimentos científicos podem ser descartados,
pois alguns permanecem em função da sua importância para a humanidade.
Aplicabilidade
Os conhecimentos científicos poderão ser úteis no cotidiano dos alunos, conforme
suas necessidades e interesses. Em sua aplicabilidade, na prática social, pretende-se que
eles analisem de forma crítica o seu dia-a-dia, tomando consciência do poder exercido
pela mídia, pelo consumismo e pelos interesses econômicos e políticos que determinam 35
e são determinados nas relações de poder.
A compreensão da relação existente entre ciência, tecnologia e sociedade é funda-
mental para essa tomada de consciência. Cabe ressaltar que determinados conteúdos
não têm aplicação imediata/direta no cotidiano, porém são imprescindíveis porque per-
mitem ao aluno posicionar-se e estabelecer relações entre os saberes historicamente pro-
duzidos e os novos conhecimentos.
Relações e inter-relações
A disciplina de Ciências pode estabelecer relações e inter-relações entre os conteú-
dos estruturantes e entre estes e os específicos e com as diversas áreas do conhecimento,
de modo a proporcionar um ambiente favorável a uma abordagem articulada.
Como sujeito histórico e integrante de um meio político, social, econômico, cultu-
ral, ambiental, ético, histórico e religioso, o aluno estabelece relações e interfere direta
ou indiretamente no seu contexto social.
Essas relações são algumas das possibilidades de interação entre conhecimentos fí-
sicos, químicos e biológicos, entre os conteúdos estruturantes e seus desdobramentos e
entre a disciplina de Ciências e as outras áreas do conhecimento. Ainda, recomenda-se
discutir e analisar, sob a visão dos elementos do Movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade,
a produção, a distribuição, o consumo e o desperdício de energia; as fontes, o tratamen-
to, a distribuição, o consumo e o desperdício de água; a saúde, o saneamento básico e a
prevenção de doenças.
Os conteúdos a serem abordados em cada série do Ensino Fundamental requerem
Ciências
domínio teórico consistente do professor, sob uma formação continuada, para que reco-
nheça cada vez mais sua função social e atue como agente de transformação.
A tônica destas Diretrizes é estabelecer orientações comuns para o currículo de
Ciências da Rede Pública Estadual de Educação, consideradas as demandas das bases
envolvidas.
Cabe ao professor a responsabilidade de vincular os conteúdos específicos às re-
flexões históricas e filosóficas da produção da ciência. Para dar conta disso, é preciso
clareza da concepção de ciência como construção humana, portanto provisória, falível e
vinculada às relações sociais de poder.
4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente
Conhecimentos
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos
Biológicos
População: taxas, den- Comunidade: transfe- Seres vivos – Seres vi-
sidade demográfica e fato- rência de matéria e energia vos; Seres vivos-Ambien-
res que influenciam. (ciclos biogeoquímicos, te; Biosfera – Ecossistema
teias e cadeias alimenta- – Comunidade – Popula-
res); Fotossíntese: impor- ção – Indivíduo; Hábitat
tância da produção e ar- e nicho ecológico; Divi-
mazenamento de energia sões da Biosfera: biociclos
química (glicose). terrestre, marinho e de
água doce; Teias e cadeias
alimentares: produtores,
consumidores e decom-
positores; alimentação e
saúde: tipos e funções dos
alimentos, nutrientes.
Ciências
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Água no ecossistema
Conhecimentos 39
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos
Biológicos
Estados físicos da água; Composição da água; Ciclo da água; dis-
Forças de atração e repulsão Potencial de Hidrogênio ponibilidade da água
entre as partículas da água; (Ph); Salinidade; Água como na natureza; Água e
Mudanças de estado físico da solvente universal; Pureza; os seres vivos; Hábitat
água: ciclo da água; Pressão Soluções e misturas hetero- aquático; Contamina-
e temperatura; Densidade; gêneas. ção da água: doenças
Pressão exercida pelos líqui- – preservação e trata-
dos; Empuxo; Água como re- mento; Equilíbrio eco-
curso energético. lógico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Ar no ecossistema
Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Existência do ar; Ausên- Composição do ar; Oxi- O ar e os seres
cia do ar: vácuo; Aplicação gênio (O2) e Gás Carbônico vivos; Pressão atmos-
do vácuo; Atmosfera: cama- (CO2) – fotossíntese, respi- férica e a audição;
das; Propriedades: compres- ração e combustão; Ciclos contaminação do ar:
sibilidade, expansão, exercer biogeoquímicos; Outros ele- doenças causadas por
pressão; Movimentos do ar: mentos presentes no ar; Ga- bactérias e vírus – pre-
formação dos ventos, tipos de ses nobres: suas proprieda- venção e tratamento;
vento, brisa terrestre e maríti- des e aplicações. Poluição do ar: agen-
ma; Velocidade e direção dos tes causadores; Cau-
ventos; Resistência do ar; Pres- sas e conseqüências:
são atmosférica; Aparelhos efeitos nocivos resul-
que medem a pressão do ar; tantes do contato com Ciências
Pressão atmosférica e umida- esses agentes; Medi-
de; Meteorologia e previsão do das para diminuir a
tempo; Eletricidade atmosfé- poluição do ar.
rica; Ar como recurso energé-
tico; Tecnologia aeroespacial
e aeronáutica; Força de atrito;
Aerodinâmica; Deslocamento
de veículos automotores; Velo-
cidade; Segurança no trânsito:
prevenção de acidentes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Solo no ecossistema
40 Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Tecnologia usada para Composição do solo; Ti- Combate à erosão: tipos de
preparar o solo para o cultivo. pos de solo: arenoso, argiloso, erosão; Mata ciliar; Contaminação
calcário e húmus; Agentes de do solo: doenças – prevenção e
transformação do solo: água, tratamento; Condições para man-
ar, seres vivos; Utilidades do ter a fertilidade do solo: curvas de
solo; Adubação: orgânica e nível, faixas de retenção, terracea-
inorgânica (compostagem e mento, rotação de culturas, cultu-
fertilizantes); correção do Ph ras associadas.
dos solos; Processos que contri-
buem para empobrecer o solo:
queimadas, desmatamento e
poluição, dentre outros.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Poluição e contaminação da água, do ar e do solo
Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Poluição térmi- Gases tóxicos, resíduos in- Equilíbrio e conservação da na-
ca; Poluição sonora; dustriais, metais pesados, chu- tureza: fauna, flora, ar, água e solo;
Medidas contra a po- va ácida, elementos radioativos, Agentes causadores da contaminação
luição – fontes alter- dentre outros; Causas e conseqü- e poluição da água, do ar e do solo;
nativas de energia: ências da poluição e contamina- Agentes causadores e transmissores
energia eólica, hidre- ção da água, do ar e do solo: efei- de doenças; Prevenção e tratamento
létrica, solar entre tos nocivos nos seres vivos e no das doenças relacionadas à poluição
outras; Fenômenos: ambiente; Prevenção e tratamen- e contaminação do ar, da água e do
superaquecimento do to dos efeitos nocivos resultantes solo; Saneamento básico: estações de
Ciências
planeta, efeito estufa, do contato com agentes quími- tratamento da água (ETA), de esgoto
buraco na camada de cos; Prevenção e recuperação de (ETE) e do lixo (aterros sanitários, re-
ozônio (alterações de áreas degradadas por agentes aproveitamento e reciclagem do lixo);
temperatura e mudan- químicos; Substâncias puras, Doenças relacionadas à falta de sane-
ças de estado físico da misturas homogêneas e hetero- amento básico e prevenção; Biodiges-
matéria). gêneas; Densidade das substân- tor; Fenômenos: superaquecimento do
cias; Separação de misturas; Fase planeta, efeito estufa, buraco na cama-
química do tratamento da água; da de ozônio e seus efeitos nocivos aos
Fenômenos: superaquecimento seres vivos e ao ambiente.
do planeta, efeito estufa, buraco
na camada de ozônio e poluen-
tes responsáveis.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos 41
Unidades de medida; Unidades de medida; Aspectos morfofisiológi-
Equipamentos para observa- Conceitos básicos: colóides, cos básicos das células; Células
ção e descrição de células: mi- osmose, difusão, substâncias animais e vegetais (membrana,
croscópios e lupas. orgânicas e inorgânicas. parede celular, citoplasma e
núcleo); Divisão celular: mito-
se (células somáticas) – câncer;
divisão celular: meiose (game-
togênese) – anomalias cromos-
sômicas; Aspectos morfofisio-
lógicos básicos dos tecidos
animais e vegetais; Conceitos
básicos: biosfera – ecossistema
– comunidade – população –
indivíduo – sistemas – órgãos
– tecidos – células – organelas
– moléculas – átomos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Biodiversidade – classificação e adaptações morfofisiológicas
Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Capilaridade; Fototro- Osmose; Absorção; Modos de agrupar os seres vivos;
pismo; Geotropismo; Movi- Fotossíntese; Respiração; Critérios de classificação; Cinco reinos
mento e locomoção: referen- Transpiração; Gutação; dos seres vivos; Biosfera: adaptações
cial, impulso, velocidade, Fermentação; Decompo- dos seres vivos (animais e vegetais)
aceleração. sição; Hibridação. nos ambientes terrestres e aquáticos;
Biotecnologia da utilização industrial Ciências
de microrganismos e vegetais: indús-
tria farmacêutica, química e alimentí-
cia (organismos geneticamente modi-
ficados) dentre outras; Vegetais: raiz,
caule, folha, flor, fruto e semente; Ve-
getais: reprodução e hereditariedade –
polinização, fecundação, formação do
fruto e semente, disseminação; Ani-
mais: digestão (alimentação), respira-
ção, circulação, excreção, locomoção,
coordenação, relação com o ambiente,
reprodução e hereditariedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Transformações da matéria e da energia
42 Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Energia: condutores Fotossíntese; Fermenta- Cadeia Alimentar; Teia
– tipos, fontes, aplicações, ção; Respiração; Decomposi- Alimentar; Relações de inter-
transformações, segurança e ção; Combustão. dependência: seres vivos – se-
prevenção; Eletricidade: con- res vivos, seres vivos – am-
dutores – fontes, aplicações, biente; Energia na célula: pro-
transformações, segurança dução, transferência, fontes,
e prevenção; Magnetismo: armazenamento, utilização;
imãs; Bússola. Nutrientes: tipos e funções.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo
Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Diagnósticos: exames clí- Imunização artificial: so- Doenças causadas por
nicos por imagens; Tratamen- ros, vacinas, medicamentos; animais: parasitoses, zoono-
to: radioterapia; Intoxicações Diagnósticos: exames clíni- ses e verminoses; Doenças
por agentes físicos: elementos cos; Tratamento: quimiotera- causadas por microrganis-
radioativos, pilhas, baterias, pia; Intoxicações por agentes mos: parasitoses, infecções
entre outros. químicos: agrotóxicos, inseti- bacterianas, viroses, proto-
cidas e metais pesados, dentre zooses e micoses; Intoxicações
outros. causadas por plantas tóxicas;
Diagnósticos: exames clíni-
cos; Prevenção e tratamento:
alopatia, homeopatia, fitote-
Ciências
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Segurança no trânsito Ciências
Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Movimento, deslocamento, tra- Teor alcoólico das Acidentes de trânsito rela-
jetória e referencial; Velocidade, ve- bebidas e suas conse- cionados ao uso de drogas (ál-
locidade média e aceleração; Distân- qüências no trânsito. cool) – causas e conseqüências;
cia; Tempo; Inércia; Resistência do ar; Tempo de reação e reflexo com-
Força de atrito, Aerodinâmica, Equi- parado entre um organismo
pamentos de segurança nos meios de que não ingeriu drogas (álcool)
transporte; A relação entre força, mas- e um embriagado; Efeitos do
sa e aceleração; Máquinas simples. álcool e outras drogas no orga-
nismo; Prevenção de acidentes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
Corpo humano integrado
44 Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos
Físicos Químicos Biológicos
Ação mecânica da diges- Nutrição: necessida- Sistema digestório (digestão); Disfunções
tão: mastigação, deglutição, des nutricionais, hábitos do sistema digestório: prevenção; Aspectos pre-
movimentos peristálticos; alimentares; Alimentos ventivos da obesidade, da anorexia e da buli-
Transporte de nutrientes; Pres- diet e light; Ação quími- mia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Dis-
são arterial; Inspiração e Expi- ca da digestão: transfor- funções do sistema cardiovascular: prevenção;
ração; Tecnologia de reprodu- mação dos alimentos; Aspectos preventivos do Acidente Vascular
ção in vitro, inseminação arti- Aproveitamento dos nu- Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da
ficial: Tecnologias associadas trientes; Reações quími- arteriosclerose, dentre outros;
ao diagnóstico e tratamento cas; Equações químicas;
Sistema Respiratório;
das DSTs – AIDS; Tecnologias Transformação energéti-
envolvidas na manipulação ge- ca; Eliminação de resídu- Disfunções do sistema respiratório: pre-
nética: clonagem e células tron- os; Hemodiálise; Sabores, venção;
co; Tecnologias associadas ao odores e texturas; Ácidos Aspectos preventivos do enfisema pulmo-
aconselhamento genético como e bases: identificação, no- nar, da asma e da bronquite, dentre outros;
forma de prevenção à má for- menclatura e aplicações; Sistema urinário; Disfunções do sistema
mação gênica; Tecnologia en- Ph de diversos produtos e urinário: prevenção; Aspectos preventivos da
volvida na doação de sangue e substâncias; Óxidos e sais; nefrite, da cistite e da infecção urinária, den-
de órgãos; A luz e a visão; Pro- Substâncias tóxicas de tre outros; Sistema Genital Feminino; Disfun-
pagação retilínea da luz e a for- uso industrial: soda cáus- ções do Sistema Genital Feminino: prevenção;
mação de sombras: Reflexão da tica, cal e ácido sulfúrico Sistema Genital Masculino; Disfunções do Sis-
luz e as cores dos objetos: Olho dentre outras; substâncias tema Genital Masculino: prevenção; Métodos
humano como instrumento óp- tóxicas de uso agrícola: anticoncepcionais – tipos, ação no organismo,
tico; Modelo físico do processo agrotóxicos, fertilizantes eficácia, acesso, causas e conseqüências do
de visão; Espelhos, lentes e re- e inseticidas dentre ou- uso; Tecnologia de reprodução in vitro, inse-
fração; Poluição visual; Fibras tras; Substâncias tóxicas minação artificial;
ópticas; Propagação do som de uso doméstico: de-
Tecnologias associadas ao diagnóstico e
no ar; Velocidade do som; O tergentes, sabões, ceras,
tratamento das DSTs – AIDS; Manipulação ge-
som e a audição; A qualidade solventes, lustra-móveis,
nética: clonagem e células tronco; Aconselha-
do som ; Reflexos sonoros: eco, tintas e colas, dentre ou-
mento genético como forma de prevenção à má
poluição sonora; Próteses que tras; Composição química
formação gênica; Doação de sangue e órgãos;
substituem parte e funções de do álcool; Teor alcoólico
Reprodução – hereditariedade; Causas e conse-
alguns órgãos do corpo; Apa- das bebidas; Reações que
qüências da gravidez precoce - prevenção; Do-
relhos e instrumentos que o ocorrem no sistema ner-
enças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – Sín-
homem constrói para corrigir voso e no organismo com
drome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS):
algumas deficiências físicas; a liberação de neurormô-
prevenção; Defesa do organismo; Sistema Sen-
Objetos e aparelhos fabricados nios, como por exemplo a
sorial: visão, audição, gustação, olfação e tato;
para corrigir deficiências dos adrenalina;
Portadores de Necessidades Educacionais Espe-
órgãos dos sentidos; Tecnolo-
Ciências
Tais articulações não se esgotam; podem agregar outras abordagens para o mesmo
conteúdo.
Ao verificar qual questão da prática social foi analisada, seguem-se a elaboração e a
síntese do pensamento dos alunos, que devem expressar o novo grau de conhecimento
a respeito do assunto.
A partir de então, pode-se observar que tanto os alunos quanto o professor assu-
mem uma visão diferente diante do problema inicial, pois os conhecimentos científicos
tratados lhes propiciam modificações intelectuais qualitativas, referentes às concepções
prévias sobre o conteúdo específico estudado. Os alunos alcançam uma compreensão
científica mais elaborada, o que determina novo posicionamento em relação à prática
social inicial.
Ciências
Outras atividades que estimulam o trabalho coletivo são as que envolvem música,
desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em qua-
drinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras.
Para essas atividades, os professores poderão recorrer a variados recursos pedagógi-
cos: slides, fitas VHS, DVDs, CDs, CD-ROMs educativos e softwares livres, entre outros.
É importante que os conteúdos específicos e as relações estabelecidas a partir destes
não sejam simplificados ou vistos de forma reducionista. Devem considerar as relações
entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural
(ciência), o mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das ati-
vidades em aula, pois assim o professor pode analisar a própria prática e fazer uma
intervenção pedagógica coerente. Além disso, o professor pode divulgar a produção de
seus alunos com o intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os
estudantes e destes com a produção científico-tecnológica.
Nessa perspectiva, o Projeto Educação Com Ciência constitui uma atividade pedagógi-
ca complementar e interativa, na qual alunos e professores podem expor publicamente
suas produções planejadas e executadas no cotidiano escolar. Esse projeto inclui expo-
sições, oficinas, discussões e pesquisas. As diversas etapas do projeto em todo o Estado
podem contribuir para que os alunos compreendam os diferentes fenômenos estudados
na disciplina de Ciências e suas relações com a ciência, a tecnologia e a sociedade.
Da mesma forma, por meio do tratamento articulado dos conteúdos específicos e
suas relações com os elementos do Movimento CTS, a disciplina pode contribuir para
Ciências
6 AVALIAÇÃO
Ainda, o professor pode avaliar quanto o aluno consegue relacionar aspectos sociais,
políticos, econômicos, éticos e históricos envolvidos na distribuição e no tratamento da
água, de maneira a articulá-los com ciência, tecnologia e sociedade. Exemplos:
– interferências das relações de poder;
– influência do ciclo da água sobre os seres humanos, animais e agricultura;
– problemas que afetam as pessoas, os demais seres vivos e o ambiente, decorrentes
do progresso industrial e do aumento populacional;
– riscos decorrentes dos desequilíbrios ecológicos;
– fornecimento de água nas cidades, se a empresa é pública ou privada, se recomen-
da que se faça economia de água, como e por quê;
– políticas públicas que favorecem práticas antiéticas e o descaso com o meio ambien-
te e com os seres vivos;
Ciências
7. REFERÊNCIAS
ANDERY, M. A. et. al. Para compreender a ciência. 5.ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo,
1994.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2004.
CRUZ, C. G. M. da et. al. Fundamentos teóricos das ciências naturais. Curitiba: IESDE,
2004.
HAZEN, R. M.; TREFIL, J. Saber ciência: do big bang à engenharia genética, as bases para
entender o mundo atual e o que virá depois. São Paulo: Cultura Editores Associados,
1995.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia
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KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
LEI 4024 de 20 de dezembro de 1961 e reparos a Lei 4024, por Almeida Junior. Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, n.85, jan./mar. 1962.
VILLANI, A. Filosofia da ciência e ensino de ciências: uma analogia. Ciência & Educação,
v.7, n.2, p. 169-181, 2001.
Ciências