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Pilates sobre cadeira de rodas

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Cadeirantes podem fortalecer músculos e melhorar a qualidade de vida com o Pilates? –


Pessoas com deficiência como os cadeirantes têm o Pilates como grande aliado no dia a dia.
Com o método é possível trabalhar diversos grupos musculares de forma não agressiva e
inteligente proporcionando benefícios como alongamento e maior controle corporal, correção
postural, maior flexibilidade, além de tônus e força muscular. Cadeirantes podem fortalecer
músculos e melhorar a qualidade de vida com o Pilates Portadores de necessidades especiais
como os cadeirantes têm o Pilates como grande aliado no dia a dia. Com o médoto é possível
trabalhar diversos grupos musculares de forma não agressiva e inteligente proporcionando
benefícios como alongamento e maior controle corporal, correção postural, maior flexibilidade,
além de tônus e força muscular.

De acordo com os fisioterapeutas Michel Salgado e Sérgio Machado, sócios-fundadores e


diretores da Metacorpus Studio Pilates, a atividade física específica para pessoas com lesão
medular é fundamentada no condicionamento físico baseado em seis princípios fundamentais
como: concentração, controle, power house, movimento fluido, respiração e coordenação
motora. “Até pouco tempo, o tratamento de pacientes com lesão medular estava restrito à
prevenção de danos à medula espinhal, limitando o tratamento fisioterápico à reabilitação
intensiva. Com o aumento da expectativa de vida dessas pessoas e o ganho social para sua
maior acessibilidade de mobilidade, o processo de reabilitação desviou-se da preocupação de
sobrevivência e tem foco na melhoria da qualidade de vida e no aumento da independência”,
avalia o fisioterapeuta Michel Salgado. Entre os vários benefícios proporcionados pela prática
do Pilates Michel Salgado destaca o alongamento e maior controle corporal; a correção
postural; mais flexibilidade; melhora no tônus e força muscular; alívio de tensões, estresse e
dores crônicas; desenvolvimento da consciência corporal; melhora da mobilidade das
articulações; estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue; fortalecimento dos
órgãos internos; melhora da capacidade respiratória e aumento da sensação geral de bem
estar. “Deve-se trabalhar bem a questão do aumento da força em membros superiores uma vez
que esta musculatura sofre sobrecarga.

Relacionados É importante gerar uma harmonia dos movimentos estimulando maior


coordenação motora na execução das atividades diárias”, completa o fisioterapeuta Sérgio
Machado. Atividade física acessível Nascido em 1880, Joseph Pilates criou um repertório de
exercícios que eram executados no solo. Residente na Inglaterra durante a Primeira Guerra
Mundial, foi feito prisioneiro e transferido a um campo de trabalho britânico, onde aprimorou
seus movimentos com auxílio de molas e macas para reabilitar soldados feridos. De acordo
com a fisioterapeuta Tatiana Kasahara, proprietária de três unidades da rede Metacorpus, a
evolução dos pacientes portadores de lesão medular, assim como as respostas destes às aulas
de Pilates, são imprevisíveis. As funções sensitivas, motoras e funcionais preservadas abaixo do
nível da lesão apresentam padrões variáveis de recuperação. É importante que o paciente
tenha o mínimo de controle de tronco para frequentar as aulas, alguns exercícios podem ser
feitos na própria cadeira de rodas. Ainda segundo Tatiana Kasahara,é importante para este
público que passa a maior parte do tempo na mesma posiçãoter aulas buscando melhorar a
capacidade respiratória, uma vez que ele é incentivado a utilizar a mobilidade de todo tórax de
modo a dificultar o surgimento de possíveis doenças como pneumonias. Da mesma forma, o
Pilates para portadores de lesão medular auxilia no trabalho dos órgãos internos e
musculaturas profundas, oferecendo melhora no funcionamento intestinal. “Muitos alunos nos
relatam este tipo de melhora. Exercícios específicos para controle e sustentação do tronco,
fortalecimento de membros superiores para facilitar transferências de peso para outros locais
(carro, cama, cadeira, sofá) e estímulos de equilíbrio”, afirma Tatiana. Para o treino com
paraplégicos, por exemplo, são utilizados bolas, elásticos e os próprios equipamentos de
Pilates. “O exercício é um ótimo aliado não só da performance motora como também da
autoestima. Mesmo aqueles que precisam de auxílio para realizar os exercícios devem sempre
ter em mente que ele será responsável pelos cuidados com o próprio corpo. Alguns exercícios
do Pilates quando praticados no dia a dia proporcionaram a nossos alunos independência e
autonomia, bem como maior equilíbrio estático e dinâmico”, avalia Tatiana.

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