A Coevolução é associada a influência evolucionária
mútua entre duas espécies que apresentam dependência entre si, de forma que uma espécie exerce pressão seletiva sobre a outra. Cada espécie do par co-evoluido é um importante componente do ambiente do outro, e em função disso, as mudanças em um selecionam respostas adaptativas no outro, e vice-versa.
A coevolução é um processo biológico em que duas espécies
exercem influência uma sobre a outra e evoluem juntas. Coevolução
Todos os organismos são
influenciados pela vida à sua volta. "Interação" é o contexto chave, pois diversas interações ecológicas podem levar à coevolução. Coevolução Planta / Animal
A coevolução entre plantas e seus parasitas e patógenos pode
ser determinada geneticamente.
Essas relações controladas gene a gene podem ser
encontradas em vários sistemas naturais.
O mundo vivo vinha sendo regido pela coevolução, até o
homem praticar a domesticação. Coevolução Planta / Animal
Consequência da domesticação:
Desequilíbrio da biologia;
Perda de diversos parasitas – equilibrados;
Doenças parasitarias; Interações coevolutivas entre insetos e plantas
Interações recíprocas durante o tempo de evolução entre
insetos fitófagos e suas respectivas fontes de alimentação vegetal, ou insetos polinizadores e as plantas por eles polinizadas, têm sido descritas como coevolução.
Termo definido por Ehrlich and Raven em 1964 a partir de
um estudo de borboletas e suas plantas hospedeiras.
Várias maneiras de coevolução são agora reconhecidas,
diferenciadas pela ênfase colocada na especificidade e reciprocidade das interações (Gullan 1992). Coevolução Especifica
Refere-se à evolução de uma característica de uma
determinada espécie.
Como a habilidade de um inseto de tornar um veneno não
nocivo a si próprio;
Como a elaboração de um veneno pela planta;
Como a preferência alimentar do inseto por aquela planta.
Gafanhoto: preferência por certos tipos Comigo ninguém pode: elaboração de de folhas veneno Coevolução Difusa
Mudança evolutiva recíproca entre grupos, não entre
pares, de espécies.
Aqui, o critério de especificidade é amplo de forma que
uma determinada característica em uma ou mais espécies pode evoluir em resposta a uma característica ou conjunto delas em várias outras espécies. Exemplos: Insetos
Sugadores de seiva : Pode provocar dano direto ou indireto
a planta.
Galhadores: Emitem um estimulo químico às células de
tecidos vegetais.
Aumento e tamanho da célula (Hipertrofia Celular).
Aumento do numero de células (hiperplasia). Drosophyllum lusitanicum (Droseraceae) – Planta Carnívora
Capturam e digerem diversos tipos de
invertebrados e em ambientes tropicais podem predar pequenos anfíbios e até micromamíferos.
Tal característica constitui uma forma
suplementar de obtenção de nutrientes.
As plantas carnívoras ocorrem
tipicamente em ambientes pobres em nutrientes como sejam turfeiras ou prados inundados (em geral por águas oligotróficas). Mariposa capturada Moscas capturadas Exemplos de Coevolução Pseudomyrmex, uma formiga e a acácia.
A planta que a formiga usa como abrigo e alimento.
A formiga defende a acácia contra herbívoros e limpa o
chão da floresta de sementes de plantas competidoras.
Em resposta, as plantas evoluíram espinhos inchados que as
formigas usam como abrigo e partes das flores especiais que as formigas comem. Mamíferos: Morcego Anoura fistulata e flor Centropogon nigricans
Morcego (Floresta dos Andes): Língua de 8 cm;
Único que consegue chegar ao néctar de uma flor.
Este morcego possui uma grande vantagem competitiva,
pois permite-lhe obter néctar onde outros não chegam.
Flor: é muito funda, em forma de sino extremamente
alongada Aves:Beija – Flor e Orquídeas
Em 1862, Charles Darwin
propôs que a evolução da profundidade das flores e do comprimento da língua dos insetos são determinados pela seleção natural, devido ao ganho mútuo com a interação entre o animal e a planta.