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PROCEDIMENTO PR-5290.00-8911-978-MAV-011
CLIENTE: FOLHA:
ABASTECIMENTO 1 de 18
PROGRAMA:
REFINARIA DO NORDESTE – ABREU E LIMA
ÁREA:
GERAL
TÍTULO:
ENG – RLE / IERENEST-I / ENG
PLANO DE PRESERVAÇÃO
IEIND NP-1
Razão Social: Nº
Manserv Montagem e Manutenção LTDA PR-5290.00-8911-978-MAV-011
Contrato: Nome Responsável: Rubrica
0800.0097770.15.2
Registro CRA: Geraldo Dias Guimarães
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0 EMISSÃO ORIGINAL;
A ALTERAÇÕES NO CABEÇALHO.
1. OBJETIVO .............................................................................................................. 3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ....................................................................................... 3
3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ........................................................................ 3
4. DESCRIÇÃO ........................................................................................................... 3
5. CONTROLE DOS REGISTROS ............................................................................ 18
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 18
7. ANEXOS ................................................................................................................ 18
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TÍTULO:
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1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo definir as regras gerais para a execução da preservação
dos equipamentos e sobressalentes recebidos dos fornecedores por solicitação do cliente.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
4. DESCRIÇÃO
A preservação pode ser descrita como um conjunto de atividades efetivadas sobre os itens
comissionáveis, visando mantê-los em boas condições de conservação, desde o momento de
sua aceitação no canteiro até o momento de sua preparação para entrega. Deve ser exercida
de acordo com as recomendações do fabricante, sempre que estas existirem, ou conforme as
melhores práticas reconhecidas.
O processo de preservação está diretamente relacionado com os processos abaixo e tem por
objetivo assegurar a manutenção das características originais dos materiais durante o seu
armazenamento e, conseqüentemente, em condições de uso quando requisitados.
• Recebimento dos Materiais
• Manuseio e movimentação
• Armazenagem
• Local e tipo de área de armazenagem
• Inspeção
4.1 EMBALAGEM
As embalagens requerem cuidados especiais para a sua preservação, assim como a escolha
de áreas de armazenamento adequada para cada tipo de material.
As embalagens de madeira, em particular, devem ser mantidas abrigadas das intempéries.
Quando em local aberto, devem ser protegidas por lonas ou mantas de material plástico, sem
qualquer contato direto com o solo.
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4.2 PROTEÇÃO
A umidade relativa do ar, quando combinada com outros agentes corrosivos normalmente
presente em uma atmosfera industrial, induz a uma acentuada oxidação das superfícies
metálicas expostas.
Assim sendo, a proteção contra a umidade torna-se necessária para as mesmas famílias
descritas naquele item, a exemplo de instrumentos, equipamentos elétricos e eletrônicos,
como também, rolamentos.
Para alguns outros materiais, a proteção contra a umidade deve ser dominante a sua
preservação. Destacam-se, dentre estes, os produtos isolantes e refratários, os eletrodos
revestidos e muitos outros, cuja utilização pode ser comprometida pela ação da umidade.
4.3 LIMPEZA
Para um grande número de materiais é suficiente a limpeza com panos limpos e isentos de
fiapos, para a remoção de poeira. Dentre estes, destacamos os seguintes:
• Instrumentos e equipamentos elétricos e eletrônicos;
• Materiais frágeis em geral (lâmpadas, luminárias, peças de vidro, cerâmica, carvão e
outros);
• Peças de borracha e de materiais plásticos;
• No caso particular da preservação de barras, perfis e chapas de aço carbono, a
limpeza prévia deve ser efetuada com ferramentas manuais (escovas de aço,
espátulas e outras), para a remoção superficial de produtos de corrosão. Estes
materiais são normalmente jateados, não sendo econômica a aplicação de um
tratamento superficial mais elaborado;
• A limpeza de cabos de aço, na ocorrência de ressecamento da graxa aplicada, pode
ser efetuada por simples escovação.
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4.4 SECAGEM
4.4.1Secagem natural
A secagem de peças após a limpeza se faz pela evaporação natural do solvente,
posicionando-se as peças sobre mesas, estrados ou cavaletes apropriados. Nesta fase deve
ser evitada uma exposição desnecessária à ação da atmosfera, particularmente de peças
que requeiram maior proteção contra a ação da poeira e da umidade, a exemplo de
rolamentos.
A secagem, após a aplicação de películas cerosas, também se faz pela evaporação natural
de solvente, independentemente do processo de aplicação da película, quer seja por imersão,
pincelamento ou pulverização das partes de acesso mais difícil.
Nos casos em que tenha sido recomendada a aplicação de tinta de fundo, a exemplo de
flanges e conexões de aço carbono, deve ser seguida a especificação de pintura aplicável.
A aplicação de ar comprimido para auxiliar a secagem deve ser encarada com as devidas
reservas. Suas aplicações principais consistem na remoção de poeira levemente aderida, e
nos casos em que a evaporação natural do solvente ocorreria num prazo excessivo, a
exemplo de frestas, reentrâncias e outras regiões que acumulem o produto de preservação
utilizado.
Em outros casos, sua utilização não é recomendada, a exemplo da limpeza de rolamentos e
de peças frágeis, que possam ser danificadas pela incidência de ar sob pressão.
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Estes produtos são utilizados no interior de embalagens vedadas, com o objetivo de manter a
umidade do ar dentro de limites aceitáveis. Sua aplicação se restringe, portanto, aos
materiais sensíveis à ação da umidade, a exemplo de instrumentos elétricos, eletrônicos e
ópticos.
O dessecante mais comumente utilizado é a sílica-gel comum, sendo também empregada a
sílica-gel impregnada com cloreto de cobalto (CoCl2), por ser de fácil acompanhamento
quando de sua saturação, pois esta muda de cor.
É importante que a embalagem seja mantida bem vedada, de modo a impedir a migração da
umidade do ar e a rápida saturação da sílica-gel. Recomenda-se também que o material
dessecante seja acomodado nos espaços vazios da embalagem, para evitar o aumento do
volume interno, proporcionando assim, uma ação desidratante mais eficaz.
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Esses produtos atuam através da formação de uma barreira contra a ação dos agentes
corrosivos existentes na atmosfera, de forma análoga aos produtos cerosos já mencionados.
Dadas suas características técnicas, recomenda-se sua utilização para a lubrificação de
articulações, eixos, alavancas e mecanismos similares. São indicados, nestes casos, os
produtos de menor viscosidade.
Para as aplicações de proteção temporária em superfícies expostas à atmosfera, podem ser
empregados óleos anticorrosivos disponíveis no mercado, para finalidade específica de
proteção anticorrosiva. Esta utilização é típica quando da proteção temporária de peças, para
as quais não seja oportuna a proteção por graxa antioxidante, ou película cerosa, a exemplo
de peças prestes a serem montadas ou sob intervenção em oficina.
Como produto de uso geral, recomenda-se a graxa de múltiplas aplicações, à base de sabão
de lítio. Para a preservação de barras, perfis, chapas, tubos e cabos de aço, recomenda-se
um produto de base asfáltica, em razão de suas características anticorrosivas e de facilidade
de manuseio e aplicação.
Estes produtos são normalmente aplicados a quente, por imersão. Após seu resfriamento, as
superfícies ficam recobertas por uma película destacável espessa, que atua como
revestimento protetor.
Estas resinas apresentam ainda alguma proteção adicional às superfícies acabadas. Há, no
entanto, os inconvenientes do aquecimento prévio da resina e sua aplicação restrita a peças
de pequeno porte.
O talco industrial neutro (silicato ácido de magnésio), utilizado na forma de pó, não é mais
recomendado para proteção de peças de borracha em geral.
Para a proteção de terminais elétricos de baterias, transformadores e outros equipamentos
elétricos, recomenda-se a utilização de vaselina neutra.
Trata-se neste caso, de uma parafina de baixo ponto de fusão, similar à empregada na
formulação de produtos farmacêuticos.
4.5.2 Remoção de produtos
A remoção dos produtos de preservação, em geral, deve ser feita quando da utilização do
material e nos casos em que a preservação deva ser refeita, quer pelo tempo de estocagem
superior à validade das películas protetoras, quer por eventuais danos, ou pelo manuseio
indevido durante o período de estocagem.
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A remoção dos produtos de preservação, como película cerosa, graxa ou óleo anticorrosivo
pode ser feita com solvente.
Os cuidados durante a remoção devem ser os mesmos tomados durante a limpeza, devendo
ser evitado o uso de solvente na limpeza de peças e componentes de borracha, plástico ou
materiais porosos que possam absorvê-lo, bem como partes pintadas.
• A preservação e o manuseio dos materiais citados no item 4.2.1 deve ser procedidas
com o maior cuidado, para evitar danos por quedas ou choques mecânicos.
• Quando suas embalagens originais proporcionarem alguma proteção, estas devem
ser também preservadas.
• Quando não for o caso, estas peças devem ser embaladas de preferência
individualmente, mesmo que venham a ser agrupadas em lotes.
• As peças de maior porte, a exemplo de isoladores elétricos e pára-raios, devem ser
mantidas em seus engradados originais, sendo igualmente importante a preservação
do bom estado destes.
• Os cuidados com as embalagens devem ser enfatizados, particularmente quando a
ocorrência de danos possa contaminar o produto ou afetar sua utilização futura, a
exemplo de resinas, catalisadores, lubrificantes, produtos para juntas líquidas.
• Na preservação de conjuntos pré-ajustados e de componentes segmentados, deverá
ser dada atenção especial para a desmontagem dos componentes, e posterior
montagem após a preservação.
• As peças longas ou esbeltas (eixos e hastes em geral) devem ser cuidadosamente
apoiadas em vários pontos de seu comprimento, para que não sofram flexões
acentuadas e conseqüentes empenamentos.
• As peças usinadas, em geral não devem sofrer choques que venham a causar
mossas ou arranhões, comprometendo assim sua aplicação futura. Em especial, nas
superfícies de vedação (discos e sedes de válvulas) e de deslizamento (mancais,
eixos, buchas e hastes).
• De uma forma geral, deve ser evitado o contato direto das mãos com quaisquer
superfícies usinadas.
4.6.2 Juntas e gaxetas
As juntas e gaxetas, embora não possam ser consideradas necessariamente frágeis, requer
igual proteção contra dobras, rasgos e deformações durante a preservação e o manuseio.
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Isto se aplica não só às juntas e gaxetas de materiais não metálicos, como também às peças
encamisadas, ou mesmo inteiramente metálicas. A natureza de sua aplicação requer que
sejam preservadas suas características dimensionais e o bom estado de suas superfícies, de
modo a garantir uma vedação adequada no momento da instalação destas peças.
4.6.3 Borracha, polímeros e superfícies pintadas
Os componentes de borracha, polímeros e as superfícies pintadas não devem ser limpos com
solventes. Estas partes devem, se possível, ser desmontadas ou convenientemente
protegidas antes da limpeza.
4.6.4 Válvulas
• Exaustor de ar;
• Extintor de pó químico;
• Instalação de ar comprimido;
• Instalações de água;
• Bancada de trabalho;
• Armário para armazenamento dos materiais de preservação, ferramentas e EPI’s;
• Máquina de selar plástico;
• Estante e/ou estrado para armazenamento provisório dos materiais, antes, durante e
após a preservação.
• As áreas cobertas e fechadas oferecem proteção adequada para a maior parte dos
materiais armazenados.
• A ventilação e circulação do ar são exigidas para áreas destinadas ao
armazenamento de produtos químicos em geral.
Os materiais que devem ser protegidos da umidade, como eletrodos de solda revestidos e
motores elétricos, devem ser armazenados em áreas aquecidas.
O aquecimento poderá ser obtido por resistências elétricas ou lâmpadas incandescentes,
conforme o caso.
4.13 SGC
O SGC – Sistema de Gerenciamento de Comissionamento – é o sistema que gerencia as
atividades de preservação dos equipamentos que chegam à RNEST.
Periodicamente, o usuário deve cadastrar no SGC os equipamentos que irão chegar à
RNEST, de acordo com informações coletadas no painel de suprimentos da rede da
PETROBRAS.
Assim que o equipamento é cadastrado, o sistema gera as atividades de preservação que
deverão ser realizadas. O SGC já vem cadastrado com algumas atividades de preservação.
Ainda assim, é preciso que o usuário faça uma análise crítica destas atividades, para garantir
que todas as atividades necessárias ao equipamento sejam realizadas.
No momento em que o equipamento chega à RNEST, o usuário deverá acessar o SGC e
informar a data de chegada.
Uma vez por semana, preferencialmente no mesmo dia da semana, ou se não for possível,
um dia antes, o usuário deverá acessar o SGC e gerar a “Programação de Preservação”, de
acordo com o período selecionado.
Quando as atividades de preservação em um determinado equipamento forem finalizadas, o
usuário deverá informar ao sistema, e então gerar uma etiqueta de preservação, que deverá
ser fixada no equipamento.
Não se aplica.
6. RFERÊNCIAS
7. ANEXOS
Não se aplica.