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As Origens Da Religião Egpícia PDF
As Origens Da Religião Egpícia PDF
O Portal da Magia Dourada, convida todos os akh ( renascidos ) para uma viagem ao
Egito antigo. Passageiros com destino ao Dwat ( Reino dos Mortos ), a Barca de Rá os
levará em uma viagem ao passado, milhares de anos antes de nossa era.
Amon Sol anuncia, a próxima partida será agora !!!. Se você ouviu o chamado, não
fique aí parado, embarque imediatamente, como bagagem, traga apenas o seu interesse
em conhecer melhor a antiga civilização egípcia. Boa Viagem!!.
OS FESTIVAIS RELIGIOSOS
Para organizar a vida civil e religiosa no Antigo Egito, os Sacerdotes criaram vários
tipos de eventos sagrados chamados festivais, que eram celebrados segundo três
calendários: O Calendário Lunar, de 30 dias, dividido em três semanas de 10 dias cada,
baseado nas fases da Lua; O Calendário Civil, de 365 dias, baseado no Sol e nas
estações do ano que eram apenas três : Akhet ( Inundação ), Pert ( Semeadura ) e
Shemu ( Colheita ); O Calendário Sótico, baseado no ciclo da estrela Sótis ( Sírius da
constelação do Cão Maior ).
Como o ano lunar de 12 meses de 30 dias resultava em um ano de 360 dias, ajustaram-
no ao ano solar com mais cinco dias, chamados "Epagômenos", em que se
homenageavam os grandes Néteres: Osiris, Hórus, Seth, Isis e Néftis.
Conta a lenda que Seth com inveja de Osiris, por este ter herdado o reino do pai na
terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osiris
dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir um
esquife com as medidas exatas de Osiris.
Organizou um banquete e lançou um desafio, aquele que coubesse no esquife o
ganharia de presente. Todos os deuses entraram e não se ajustaram.
Assim que Osiris entrou no esquife, Seth o trancou e mandou jogá-lo no rio, a
correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma planta até fazer parte do caule,
que foi usado para construir uma coluna o "Djed".
Isis partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao Egito
com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e cortou o
corpo de Osiris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito.
Novamente Isis parte em busca dos despojos do esposo e dessa vez ajudada pela irmã
Néftis, transformadas em milhafres (espécie de ave de rapina, semelhante ao abutre),
encontram todas as partes de Osiris, exceto o órgão genital, que havia sido devorada
por um peixe o Oxirincos.
Isis foi ajudada por Anubis que embalsamou Osiris, e este tornou-se a primeira múmia
do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Isis, conseguiu que Osiris a fecundasse e
dessa união nasceu Horus.
Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio
Osiris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não fosse
feita a justiça.
Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse hereditária, e assim,
Hórus pôde reinar.
Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se com
Osiris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.
OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO
A vida eterna começa no túmulo, com uma viagem pelo mundo subterrâneo. Primeiro o
'Ka" ( Força Vital ), deixa o corpo, acompanhado após o enterro pelo "Ba" ( Alma ).
Hórus conduz o "Ba" através dos portais de fogo e da serpente até o salão do juízo.
Anúbis, pesa o coração do morto, sede de sua consciência, junto com a pena de Maat,
ou da verdade.
Osiris observa na condição de juiz. Se o coração for pesado, Amut, um monstro parte
leão, parte crocodilo e parte hipopótamo o devora, condenando o morto a um coma
perpétuo.
Se o coração equilibra com a pena da verdade, o "Ba" e o "Ka" reúnem-se para formar
um "Akh", ou espírito, que emerge do mundo dominado pelo Osiris coroado.
O "Akh" pode então retornar ao mundo dos vivos e desfrutar de seus prazeres,
incluindo o amor de sua esposa e a atenção de seus servos. A vida agora lhe pertence
por toda a eternidade.
MITOLOGIA EGÍPCIA
Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no período pré dinástico. Assim,
os mitos foram inspirados em histórias que aconteceram de verdade, milhares de anos
antes de sua criação.
Para a cultura do antigo Egito o casamento consangüíneo tinha o sentido de
complementaridade, unir céu e terra, seco e úmido, por essa razão diversos deuses
eram irmãos que se casavam entre si.
Osiris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu reinado em
vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o soberano do reino
dos mortos.
Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de
animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto importante da
religião popular dos egípcios. Os teólogos oficiais afirmam que neles encarnava-se
uma parcela das forças espirituais e da personalidade de um ou mais deuses. Deve ser
entendido que o "deus" não residia em cada vaca ou em cada crocodilo. O culto era
dirigido a um só indivíduo da espécie, escolhido de acordo com determinados sinais e
entronizado num recinto especial. Ao morrerem, os animais sagrados eram
cuidadosamente mumificados e sepultados em cemitérios exclusivos.
OS DEUSES EGÍPCIOS
HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve
de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após
ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono
dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um
homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas
coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão
cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume
uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do
universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é
considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o
Dwat ( Reino dos Mortos ).
MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa
a justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi
criado inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e
de um passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol,
subiu em sua direção até morrer queimado. No momento da incineração
uma pena voou. Era Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coraçáo
daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo
equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às
leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos
outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos
deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.
PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é
"aquele que afeiçoou os deuses e fez os homens" e "que criou as artes".
Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande
sacerdote chama-se "o superior dos artesãos". É, realmente, muito venerado
pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo
dos operários de Deir el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante
que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota.
Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas
aquáticas ).
SEKHMET, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar,
era uma de suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes
destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava
curas e tinha um frágil corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das
batalhas e tanto causava quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era
adorada na cidade de Mênfis. Sua juba ( dizem os textos ) era cheia de
chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como
o sol... o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria...
BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a
deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de
culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de
Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o
Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje,
muitos exemplares delas pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia
fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa
tornou-se particularmente desenvolvido.