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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA

CELSO MARCELO DE OLIVEIRA

WOOD PELLETS
BRASIL
Conceitos Fundamentais
Pellets Carbono Neutro
Tecnologia Industrial de Wood Pellets
Empresas e Projetos Industriais
Potencial do Mercado Brasileiro
Floresta Energética
Mercado Internacional de Pellets
Marketing e Preço Pellets Europa
Moderna Tecnologia Industrial
Tributação Empresarial
Benefícios Fiscais
Financiamento Nacional e
Internacional
Investimentos e Análise SWOT
European Pellet Council
European Biomass Association

BioPellets Bagaço de Cana

2011-2012
Desenvolvimento pelo APRESENTAÇÃO
Departamento Técnico da
A Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável com o
Associação Brasileira das
apoio técnico da Brasil Biomassa e Energia Renovável e a European Energy SRL tem
Indústrias de Biomassa e Energia a honra de apresentar a primeira obra nacional sobre Wood Pellets um produto para
Renovável com o apoio consultivo a geração de energia térmica de origem em energia renovável e limpa.

da Brasil Biomassa e Energia O Brasil tem um grande potencial para o desenvolvimento em Energia Limpa e
Renovável e a European Energy Renovável. Em recente estudo publicado na principal Revista Européia de energia,
apenas três países despontam com o maior potencial de matéria-prima e de de
SRL
produção de pellets em grande escala: Austrália, Africa do Sul e Brasil.

O estudo concluiu que o país que tem o maior potencial de produção é o Brasil por
LIVRO WOOD PELLETS ter uma indústria florestal altamente desenvolvida com base em um recurso de
plantio de 6.300.000 ha. e com quantidades anuais de madeira em tora de 175
EDITOR RESPONSÁVEL CELSO
milhões de m³ e pela existência de milhões de toneladas de resíduos lenhosos e
MARCELO DE OLIVEIRA
florestais. Em 2010 tivemos um quantitativo total de 157.992.556 metros cúbicos
Dados Internacionais de de resíduos florestais produzidos no Brasil o suficiente para gerar 1.244.253 (tj) de
Catalogação na Publicação (CIP) energia térmica e emissões de C02 evitadas 189.591.060.

1.Energia Renovável A previsão futura do mercado de Wood pellets (importação na Europa) foi estimada
2.Wood Pellets pela PelletsAtlas em projeções de quatro conceituadas entidades e companhias
3.Tecnologia Industrial internacionais. Jaakko Pöyry tem a estimativa utilização de wood pellets de 19,5
4.Projetos Industriais – milhões de toneladas em 2015.
Florestal – Celulose -
Sucroenergético Ekman & Co calcula em 22 milhões toneladas de wood pellets na Europa em 2013.
CDU 620.95(81) New Energy Finance tem a estimativa de uso de wood pellets em cerca de 28
CDD333.95 milhões de toneladas em 2025. AEBIOM - European Association Biomass tem uma
avaliação geométrica de uso de woodpellets em mercado residencial e industrial
Todos os direitos reservados a entre 50 e 80 milhões de toneladas em 2020.
Associação Brasileira das
Indústrias de Biomassa e Energia Portanto, queremos promover a eficiência energética nacional e o desenvolvimento
Renovável e Brasil Biomassa e sustentável a partir do emprego da energia limpa com a produção e o uso de
Energia Renovável pellets. Queremos criar novas oportunidades de negócio e na geração de novos
empregos e dividendos ao Brasil. Esta obra vai ajudar as empresas nacionais no
Copyright by Celso Marcelo de conhecimento da tecnologia de produção e para o aproveitamento residual na
Oliveira transformação em energia limpa com o cunho de desenvolvimento de novos e
sustentáveis negócios.
Tradução e reprodução proibidas:
total ou parcial sem a autorização Celso Oliveira Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e
expressa do autor. Lei 9.610, de 19 Energia Renovável Fundou a International Renewable Energy e a Associação
de fevereiro de 1998. Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável. Membro World
Bioenergy Association. Atualmente é Consultor no Desenvolvimento de Projetos
Edição eletrônica no Brasil e
Industriais de Bio Wood Pellets das maiores empresas do setor florestal, celulose e
Portugal
sucroenergético. Diretor da Brasil Biomassa e Energia Renovável e da sociedade
Luso-Brasileira European Energy SRL.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 02

INTRODUÇÃO 04

WOOD PELLETS 05

COMPARATIVOS ENTRE COMBUSTÍVEIS O9

PLANTAS INDUSTRIAIS BRASIL 10

TECNOLOGIA INDUSTRIAL WOODPELLETS 12

MERCADO CONSUMIDOR WOODPELLETS 19

MAIORES PLANTAS INDUSTRIAIS WOODPELLETS 26

EUROPEAN PELLET COUNCIL 27

PREÇO WOODPELLETS EUROPA 2011 28

MODERNA TECNOLOGIA TORREFICAÇÃO WOOD PELLETS 29

POTENCIAL BIOMASSA FLORESTAL BRASIL 30

FLORESTA ENERGÉTICA PRODUÇÃO BIOMASSA E PELLET 33

MODELO SUSTENTÁVEL DE PRODUÇÃO FLORESTAL 34

PROJECT FINANCE E ANÁLISE SWOT WOODPELLETS 35


GRANDES PROJETOS INDUSTRIAIS PELLETS BRASIL 40

BENEFÍCIOS FISCAIS E FINANCIAMENTO INTERNACIONAL 41

INCENTIVOS FISCAIS Á EXPORTAÇÃO WOODPELLETS 47

BIOPELLETS BAGAÇO DE CANA 48

LOGÍSTICA PARA EXPORTAÇÃO 50

INTERNACIONAL 52

REFERÊNCIA EMPRESARIAL 53
Neste livro analisamos o potencial
de biomassa para a produção de
INTRODUÇÃO
pellets no Brasil com a finalidade A matriz energética mundial utiliza como fonte principal para a geração de
em projetar um modelo técnico de energia, a queima dos combustíveis fósseis e como conseqüência um
parâmetro para as indústrias aumento nas emissões de CO2 e de outros gases nocivos ao meio-ambiente.
nacionais e internacionais. É também um consenso mundial que os recursos de combustíveis fósseis são
limitados. Iniciam-se numerosas iniciativas dos países desenvolvidos, a fim de
reestruturar a rede de energia e para a redução da dependência ao petróleo,
carvão e o gás natural.
Avaliamos o modelo atual de
produção e a perspectiva futura das As projeções da Agência Internacional de Energia apontam que a demanda
grandes plantas industriais no global de energia será de 16,5 bilhões de tep em 2030, permanecendo-se o
Brasil, bem como os problemas cenário atual de políticas de energia. Em uma perspectiva de controle das
atuais de distribuição da produção emissões de GEEs, toma-se como referencial a estabilização da concentração
nacional no mercado internacional de CO2 atmosférico em 450 ppm, a base energética renovável passaria para
(avaliação técnica da viabilidade 33% da oferta mundial de energia, em 2030. As energias renováveis poderão
satisfazer 80% das necessidades globais em 2050 se forem mais
econômico e financeira e o
desenvolvidas, de acordo com o relatório 164 do IPCC.
planejamento estratégico para
incrementar a produção nacional) e Recomenda-se o IPCC que as indústrias venham em utilizar mais a biomassa
da necessidade de uma legislação e Wood pellets para atender à demanda de energia térmica. Energias
nacional de incentivo a produção e Renováveis podem ajudar a acelerar o acesso à energia, particularmente para
ao uso das energias renováveis e os 1,4 bilhões de pessoas sem acesso à eletricidade. A Europa consome
biomassa. biomassa e Wood pellets de madeira em larga escala. Em 2030, a China,
Coréia e o Japão devem se tornar grandes consumidores de energia térmica
com o uso de biomassa e pellets mesmo tendo as maiores reservas de
biomassa no mundo.
Nossa obra fornecerá uma visão
geral de limitações e oportunidades
no Brasil para a produção,
distribuição e consumo de pellets.
Uma visão atualizada do mercado
internacional com dados da
European Pellet Councill, da
European Biomass Association, da
Wood Pellet Association of Canadá e
da The U.S. Industrial Pellet
Association.

Destacamos ainda as pesquisas


internacionais sobre o tema e o
mercado europeu em projeções
futuras de consumo.
Planta Industrial Pellets Battistella

WOOD PELLETS
Wood pellets são utilizados na Europa e nos Estados Unidos desde 1930.
Tornou-se popular o uso de pellets durante a crise do petróleo de 1973-
79, principalmente da necessidade da Europa e dos Estados Unidos
(grandes consumidores de combustíveis fósseis). Rapidamente teve uma
grande aceitação popular na Europa (em função da alta qualidade e
poder de geração de energia) no uso de pellets em residências, escolas e
hospitais. Em 1990 com os incentivos da Alemanha, Áustria, Holanda,
Dinamarca e Itália para a produção de energia utilizando as fontes
renováveis para a diminuição de emissão de CO2 e dos gases do efeito
estufa, aumentando a produção internacional e o consumo interno na
Europa. Atualmente na Europa, Canadá e Estados Unidos são utilizados
os pellets para a geração de energia térmica, com uma dupla
denominação de uso residencial e industrial.

No Brasil, a primeira planta de Wood pellets apareceu em 1994 na cidade


de Rio Negrinho em Santa Catarina com a empresa Battistella.

O nome Pellets vem do seu formato que se pode encontrar em outros


produtos no mercado como rações para animais e fertilizantes. Nesta
obra estamos tratando de pellets produzidos a partir de resíduos de
madeira e o biopellets. O Pellet é uma fonte de energia renovável
pertencente à classe da Biomassa. O Pellet é um combustível sólido de
granulado de resíduos de madeira prensado, proveniente de desperdícios
de madeira.

O pellet é obtido por trefilação de serragem produzida durante o


beneficiamento da madeira natural seca. A compactação do material é
garantida pela lignina (caso do pinus) que está contida na própria madeira
e permite a produção do pellet sem o uso de colas ou ligantes. O mercado
oferece várias tipologias de pellet com características que variam
conforme as misturas de madeira usadas. São partículas de resíduos
agrícolas ou agro-florestais compactados sob a forma de um pequeno
cilindro. Sua principal aplicação é no aquecimento comercial e residencial
de ambientes. Também é utilizado para a geração de energia em plantas
industriais. Os pellets resultam de resíduos de madeiras. Durante o
processo industrial, perde água e resinas, o que confere um potencial
calórico superior e normalizado face à madeira em bruto.
Industrial Wood Pellets New Energy, SC

Os Pellets são produzidos com resíduos de madeira natural com o


formato de pequenos cilindros de madeira. A sua produção é feita a
partir de resíduos lenhosos resultante da limpeza das florestas e de
desperdícios da indústria madeireira, serrarias, compensados e mdf
(biomassa e serragem) que depois de recolhidos triturados e secos, se
transformam em serragem ou pó e são comprimidos com alta pressão e
temperatura de modo a eliminar o máximo de resinas e umidade, para
obter o formato final. O resultado é uma matéria 100% natural, com um
elevado poder calorífico e de baixa umidade..
Produto Ecológico. Emissões, tais como NOx, SOx e compostos orgânicos
voláteis provenientes do uso de pellets são menores em comparação
com as outras formas de aquecimento e energia. É reduzida na queima
de pellets a emissão de gás carbono.

Existe a compensação (árvores que deram origem absorveram durante o


seu crescimento ou libertam quando ficam em decomposição no meio-
ambiente). Wood Pellets é considerado CO2 - neutro, com uma
contribuição considerável para a proteção da atmosfera e ao meio
ambiente. Quem utiliza o pellet não só contribui para a mudança global
do clima, mas também ajuda a reduzir o efeito estufa. O Brasil está
comprometido em reduzir as emissões de CO2 com o Protocolo de Kyoto
para reduzir as emissões causadoras do efeito estufa. Isto somente
poderá ocorrer com a economia energética e a utilização de energias
renováveis como a biomassa e o pellet.
Industrial Wood Pellets Linea, Paraná

Vantagens de produção e uso de pellets. O Wood Pellets é o combustível


sólido mais limpo. Devido às caldeiras de combustão altamente eficientes
desenvolvidas ao longo dos últimos anos, a emissão de compostos
químicos, como óxidos de nitrogênio (NOx), ou compostos orgânicos
voláteis, é muito reduzida, o que torna os pellets uma das formas de
aquecimento menos poluentes disponíveis atualmente no mercado.

A combustão é muito mais eficiente e liberta muito menos fumaça que a


lenha normal. Isto é devido ao baixo teor de umidade dos pellets, resultado
do tratamento industrial de compactação - peletização.

O seu tamanho reduzido permite dosear unidade a unidade a quantidade


que vai ser queimada para produção de energia.

Uma tonelada de pellets produz sensivelmente a mesma energia que duas


toneladas e meia de madeira (biomassa ou lenha). Assim sendo, os pellets
de madeira ocupam muito menos espaço de armazenamento e de
transporte.

Redução da dependência energética em relação aos combustíveis fósseis


como o carvão, gás natural e o petróleo representa um ponto muito
importante, devido ao crescente aumento dos preços destes combustíveis e
à diminuição das suas reservas.

A matéria-prima para a produção de pellets apresenta uma grande


disponibilidade e versatilidade. A matéria-prima pode ser proveniente de
diversas fontes: resíduos florestais, industriais ou agrícolas e de plantações
energéticas.

Redução dos riscos de incêndios florestais. Como uma das fontes de


matéria-prima para a produção de pellets é resíduos provenientes da
limpeza das florestas, este fator contribui significativamente para a redução
do risco de incêndios.

Preços mais atrativos quando comparados com outros combustíveis. O uso


de resíduos florestais e também dos desperdícios provenientes da indústria
da madeira permite a obtenção da matéria-prima com custo mais acessível.

O transporte e armazenamento de pellets é uma tarefa simples, devido à


sua grande densidade e ao baixo risco de combustão.

Deste modo os pellets representam uma boa alternativa como fonte de


energia, apresentando diversas vantagens relativamente aos combustíveis
fósseis.

Combustíveis esses que se apresentam hoje em dia muito instáveis


relativamente ao seu preço, com tendência de aumentos sucessivos
Industrial Wood Pellets Wood Tradeland PR

Vantagens Ecológicas do Uso de Pellets. Utilizando exclusivamente


na sua constituição resíduos não implica em utilizar qualquer
produto florestal. Ao dar um destino aos resíduos das limpezas,
diminui-se o risco de incêndios. Tem menor impacto ecológico face
a combustíveis derivados do petróleo e o carvão, e é classificado
como um combustível renovável, da categoria da Biomassa. É uma
matéria-prima disponível no nosso país (logo uma fonte de energia
endógena) A reduzida emissão de cinzas e partículas poluentes,
tornam os pellets num combustível renovável e de energia.

Vantagens Econômicas e Funcionais do Uso de Pellets. O aspecto


principal é sem dúvida a sua funcionalidade, pelo sentido prático
que proporciona o manuseamento e armazenamento. Utilizados em
sacos de 15 kg que garantem um fácil transporte. Acendem
rapidamente (em recuperadores automáticos) e deixam pouco
resíduos de cinzas, o que facilita a limpeza. O menor consumo face
à madeira, o custo inferior quando comparado com o gás, diesel e
eletricidade, permite uma poupança considerável no aquecimento
seja periférico ou central. Permite o conforto e beleza com uma
combustão mais limpa, eficaz e com maior aproveitamento calórico.
Qualificação do pellets. Normalmente, o diâmetro varia dos 6 aos 8
mm, com um comprimento standard compreendido entre 5 e 30
mm. O pellet de boa qualidade tem uma densidade que variável de
600 até mais de 750 kg/m3 com um conteúdo de água que se
mantém entre 5% e 8% do seu peso.. Para garantir uma boa
combustão é necessário que o pellet seja guardado num lugar com
pouca umidade e protegido da sujeira. O pellet geralmente é
fornecido em sacos de 15 kg, portanto a estocagem é muito prática.
Em comparação com sistemas convencionais
como lenha ou biomassa o woodpellets oferece
algumas vantagens:

•Alto poder calorífico: 4.800 k cal – mais que o


COMPARATIVOS ENTRE COMBUSTÍVEIS dobro da lenha e da biomassa.

•Baixa umidade: O processo produtivo garante


um grau de umidade médio de 8%. Lenha e
biomassa chegam a 45%, gerando baixo
rendimento e grande quantidade de fumaça.

•Granulometria uniforme e peso específico


constante – 650 kg/m³: pellets uniformes,
garantindo alto desempenho nos equipamentos
de queima.

•Energia constante: Controle de qualidade que


inicia na seleção da matéria-prima, e a um
sistema de produção com alta tecnologia, os
pellets garantem uma queima constante.
•Produto atóxico: Woodpellets são livres de
qualquer tipo de contaminação por metais
pesados e poluentes. Redução de emissão de
fumaça: Os equipamentos desenvolvidos para a
queima do pellet têm capacidade de redução
significativa da fumaça – principalmente se
comparado com outros combustíveis à base de
biomassa.
•Automatização: A alimentação dos queimadores
no sistema de geração de energia é
automatizada, eliminando a necessidade de
controle constante da necessidade de reposição
de pellets. Redução da mão de obra: Devido à
automatização e à padronização dos pellets, a
necessidade de mão de obra para a operação fica
reduzida

•Redução de área de armazenagem: Os pellets


não necessitam de grandes áreas de
armazenamento. As embalagens padronizadas,
sejam sacos de 15 kg ou big bags, facilitam
manuseio e estocagem.

Limpeza: Os pellets mantêm o ambiente limpo,


livre de insetos, gravetos e folhas.

•Economia: O sistema de queima com pellets


proporciona uma importante economia, que pode
variar entre 30% a 60%, dependendo do
combustível utilizado, por ser uma fonte de calor
de alto desempenho, com baixo valor e por
necessitar de menos mão de obra no processo.

Fonte: Estudos Técnicos Publicados Wood Tradeland


Industrial Wood Pellets PelletBraz SP

PLANTAS INDUSTRIAIS BRASIL


WOOD PELLETS
EM FUNCIONAMENTO E NOVOS PROJETOS INDUSTRIAIS

Minas Gerais – Planta Wood Pellets – Carbonovo Brasil

Para – Planta Wood Pellets – GSW Renewable Energy (2012)

Para – Planta Wood Pellets – VAR Brazil Pellets (2012)

Para – Planta Wood Pellets – Brazil Pellets

Paraná – Planta Wood Pellets –KCC Energias Renováveis (2012)

Paraná – Planta Wood Pellets – Green Bioenergia Pellets (2012)

Paraná – Planta Wood Pellets – Línea Wood Pellets

Paraná – Planta Wood Pellets – Wood Tradeland do Brasil

Paraná – Planta BioPellets – Eco X Pellets Brasil

Paraná – Planta BioPellets – BRBiomassa Energia Verde

Piauí-Maranhão – Planta Wood Pellets – Suzano Energia (2014)

Rondônia – Planta Wood Pellets – Nova Itália Pellets (2012)

Santa Catarina – Planta Wood Pellets – New Energy Pellets

Santa Catarina – Planta Wood Pellets – Koala Energy Pellets

Santa Catarina – Planta Wood Pellets – Elbra Energia Limpa

Santa Catarina – Planta Wood Pellets – Battistella Madeira

São Paulo – Planta Wood Pellets – Madersul – PelletBraz

São Paulo – Planta BioPellets – BioPellets Brasil (2012)

São Paulo – Planta BioPellets – Ecopell Pellets

São Paulo – Planta BioPellets – Brazilian Pellets


Razões para Produção de Wood pellets
Consolidação do Mercado Nacional de Pellets - Principais Drivers
 Aumento substancial do poder calorífico
Políticos.Pressão na Europa por energia verde - Pressão comercial (PCI) / volume (aprox. x 2,5 comparado
nos USA - Clima e segurança energética - Redução na dependência com chips(madeira)
de combustíveis fósseis
 Redução dos custos de transporte
Econômicos. Medo de preços elevados de combustíveis fósseis e  Simplificação na logística e manuseio
eletricidade no longo prazo. Penalidades por emissão de CO2 criam
 Redução da atividade biológica
incentivos econômicos. Energias alternativas como solar, eólica e
/armazenagem segura
térmica ainda são elevadas no Brasil.
 Combustível homogêneo e gerenciável
Infra-Estrutura. Combustão combinada com pellets em indústrias e em plantas geradoras
termoelétricas requer muito pouco investimento (adaptação em
caldeiras).  Pellets de madeira são uma commodity
bem definida com parâmetros de
Por que pellets? Uma maneira atrativa e bem desenvolvida para qualidade standartizados
reduzir emissões de CO2.
 Adaptação fácil e barata em caldeiras
Matérias primas bem conhecidas e abundantes e disponíveis em existentes de combustíveis fósseis para
muitas regiões, e podem aumentar a renda de distritos rurais. pellets de bio-combustíveis
 Aumento da eficiência térmica em
Comprovadas tecnologias de peletização. Combustível standarizado
comparação com queima direta de
de comprovada facilidade de uso.
biomassa
Comprovadas soluções de queima disponíveis para todos principais  Co-combustão de pellets de biomassa
usuários: Aquecimento doméstico - Caldeiras industriais - em termoelétricas queimando carvão
Aquecimento urbano Plantas geradoras
TECNOLOGIA INDUSTRIAL PELLETS
Equipamentos Industriais WoodPelelts
1. Preparação da Matéria-prima A matéria-prima a ser utilizada no
processo industrial é madeira de origem do processo de limpeza
florestal (biomassa lenhosa e residual), resíduos do processo
industrial (madeira serrada, compensados e mdf) ou de floresta
com o cunho energético. Se a matéria-prima dos pellets contiver
casca, o poder calorífico aumenta, mas infelizmente a proporção
de cinzas resultantes também aumenta isto devido ao teor de
impurezas que a casca pode conter. Uma alternativa é a utilização
de equipamentos com sistema de peneiramento para a retirada da
sílica no processo industrial.

O conteúdo de cinzas produzidos a partir de biomassa verde (alta


umidade), também, é um pouco maior, mas o seu poder calorífico
diminui em relação aos pellets produzidos a partir de outro tipo de
matérias-primas (serragem e pó-de-serra). Isto pode ser devido à
redução de elementos voláteis, que ocorre durante o processo de
secagem.

2. Recepção da Matéria-prima: Os processos de densificação de


biomassa consistem na aplicação de pressão a uma massa de
partículas, sem a adição de ligantes ou tratamento térmico. Os
processos comerciais de densificação de biomassa permitem
obter um produto de grande qualidade. : Emprega uma matriz de
aço perfurada com um denso arranjo de orifícios de 0,3 a 1,3 cm
de diâmetro. A matriz gira e a pressão interna dos cilindros forçam
a passagem da biomassa através dos orifícios com pressões de
7,0 kg/mm3.

A matéria-prima pode ser madeira triturada (serragem ou pó de


maravalha) proveniente, da indústria transformadora (entra
diretamente na etapa de homogeneização), ou madeira em bruto,
proveniente da exploração florestal (inicia na etapa de picagem).
A matéria-prima é levada para a fábrica por caminhões,
posteriormente um carregador frontal equipado com uma pá
descarrega no silo ou deposita na área de armazenamento.
Equipamentos Industriais WoodPelelts

Fotos do Processo Industrial Italiana Pellets

3. Picagem da matéria-prima: A picagem Industrial da madeira


pressupõe o processamento da biomassa em bruto e tem por função a
produção de um produto final padronizado, o Wood chips. Este
processo pode efetuar-se no local de exploração florestal ou no local
de consumo ou transformação.

Nos sistemas logísticos de processamento de biomassa, existem duas


tipologias de processamento: a picagem com equipamento por facas e
por martelos. O primeiro é mais adequado para materiais
homogêneos, como árvores inteiras (floresta energética) e o segundo
para materiais heterogêneos, como por exemplo resíduos florestais

4. Moagem e Trituração: . A matéria-prima, conforme o seu estado de


trituração deve passar posteriormente para uma fase de moagem que
consiste, essencialmente, na diminuição do tamanho e a
homogeneização na uniformização da matéria-prima, que no futuro
constituirá os pellets. Esta tarefa é levada a cabo mediante a
utilização de um ―Moinho Martelo Triturador‖ que funciona por meio
de um motor elétrico.

Durante o seu funcionamento, o material constituinte do martelo


triturador vai aquecendo progressivamente, este calor retira alguma
umidade à matéria-prima. O consumo de energia nesta etapa é de
1kW/ton de matéria-prima triturada. As partículas resultantes do
processo de homogeneização devem apresentar uma granulometria
aproximada de 1mm para poder ser processada.

A homogeneização e estabilização da biomassa têm como finalidade


obter um produto com características constantes (o mercado requer
que o produto tenha uma superfície externa lisa e muito resistente à
abrasão, brilhante, sem fendas para evitar a formação de pó e para
facilitar a embalagem e o transporte do produto, uma boa resistência
mecânica e de conservação fácil).

Destacamos na primeira fase de alimentação que s granulometria do


material de entrada é um dos parâmetros fundamentais para decidir o
sistema de alimentação da linha. Na verdade, é possível utilizar como
entrada de material dois tipos de máquinas: Máquinas de moagem,
alimentadas por esteiras transportadoras ou catenárias, quando na
entrada estiverem presentes peças de madeira ou resíduos de
matagais. O tamanho do material a ser utilizado é um dos parâmetros
básicos a serem considerados na escolha do sistema da linha de
alimentação. Dois tipos de máquinas podem ser usados na
alimentação do material: Moedores ou picadores com correias ou
sistemas de corrente ao alimentar pedaços de madeira ou de
arbustos. Classificadoras ao alimentar cavacos e aparas de madeira
ou serragem (ponto limite da separação com material cru de 15 x 15 x
15mm ) através de um funil com descarga hidráulica ou de rosca.

Sistemas mecânicos ou pneumáticos específicos geram o fluxo de


produção aos estágios seguintes.. Máquinas selecionadoras.
Específicos sistemas de transporte mecânicos ou pneumáticos
realizam o fluxo produtivo nas fases sucessivas.
Equipamentos Industriais WoodPellets

Fotos do Processo Industrial Italiana


5. Secagem Industrial . Outro parâmetro muito importante para a produção
Pellets do pellets é o índice de umidade do material sendo tratado. O índice
máximo de umidade permissível na entrada do moinho da peletizadora é
estimado ao redor de 12-13% umidade.

Sempre que o índice de umidade do material a ser processado está acima


deste valor, o sistema necessita um secador ou unidade de secagem.

O secador necessita um gerador para produzir ar quente (fornalha), mais


especificamente, o calor para realizar o processo de secagem.

Podemos usar serragem, cavaco ou gás natural como combustível para


atear o gerador do secador. Também temos a possibilidade de usar outros
sistemas e combustíveis.

Se a umidade do material a elaborar for superior a este parâmetro, a linha


necessita de um secador ou grupo de desidratação capaz de secar o
produto.

Para obter um bom produto, a matéria-prima deve apresentar um conteúdo


de umidade entre 8 e 12%. Como a matéria-prima costuma apresentar um
conteúdo de umidade superior a 50%, torna-se necessário antes da sua
utilização, reduzir o valor de umidade através de sistemas de secagem.

O sistema de secagem mais utilizado é o secador de Tambor Rotatório,


que dependendo das suas características técnicas.

Ele seca a matéria-prima por meio de um fluxo contínuo de ar quente. Este


tipo de secador pode utilizar como combustível lenha, gás natural ou
eletricidade com um consumo médio de energia de 1MW/ton de material
seco.

A temperatura dos gases no momento da entrada no secador é de 550ºC,


com uma velocidade de 2 m/s, que é produzida por um ventilador
centrífugo com dois ciclones decantadores de partículas.

Da produção total de material que é seco, o secador consome uma média


de 20,5% do material que é utilizado como combustível enquanto que os
79,5% restantes correspondem a matéria-prima seca pronta para ser
utilizada.
Equipamentos Industriais WoodPelelts

Fotos Processo Industrial Italiana Pellets


6. Preparação da Matéria-prima para o Processo de Peletização. O
produto secado submete-se então à remoção do pó, classificação e
refinação de modo que a partícula seja reduzida ao tamanho máximo
2mm, tamanho este requerido para a produção uniforme dos pellets.
A matéria-prima (em forma de partículas de pó) é transportada até um
silo para o início da produção industrial.

Após o redimensionamento da matéria-prima e obtenção de um


conteúdo de umidade aceitável (8-12%), por meio de um sistema de
alimentação automático, esta passa para a etapa seguinte do
processo que corresponde à peletização.

7. Sistema de Peletização. Previamente o material deve passar por


um filtro que permite a reclassificação das partículas de acordo com o
tamanho. As partículas não aptas são devolvidas à trituração, as que
são aceitáveis são depositadas numa mesa doseadora que regula a
entrada do material na peletizadora, que deve garantir um fluxo
contínuo e uniforme de material.

Uma vez na peletizadora o material triturado e moído é acondicionado


mediante o uso de vapor, que contribui para a umidificação
superficial, atuando como lubrificante no processo de peletização.

Assim, a adição de vapor contribui para que o aglutinante natural das


fibras da madeira, a lignina, atue com maior facilidade sobre as fibras
que compõem os pellets. A maioria dos equipamentos utilizados na
peletização incluem os seguintes componentes: Sistema de
alimentação; Câmara de mistura; Matriz perfurada e rolos de pressão;
Máquina principal; Engrenagem redutora e Chassis.
8. Sistema de Resfriamento. A linha de peletização conclui-se com o resfriamento (ar/produto) e
passam por um sistema de extração de pó do material peletizado. O resfriamento é uma etapa muito
importante no processo de fabricação de pellets, pois contribui para que a lignina da madeira alcance
a seu maior potencial aglutinante, fundamental para os pellets manterem a sua nova forma. O sistema
de resfriamento consiste numa câmara vertical, de onde os pellets caem em fluxo de contracorrentes,
permitindo diminuir a sua temperatura.

Esta corrente é gerada por ventiladores mecânicos que funcionam acionados a eletricidade. O
consumo de energia nesta etapa situa-se próximo de 5 kW/ton.

É prevista a instalação de um sistema auxiliar de aspiração geral de pó com filtros finais de tratamento
de ar emitido na atmosfera.

9. Sistema Embalagem e Armazenagem dos Pellets. Os pellets, após serem resfriados e limpos,
passam por um sistema de pesagem antes de serem confeccionados em sacos específicos
personalizados ou em big bags. Este sistema de ensacagem pode ser controlado manual ou
automaticamente.

No fim da linha de produção os pellets podem ser armazenados em silos ou inserir-se numa máquina
de pesagem e embalagem automática. Os pellets são facilmente armazenáveis, devem ser
depositados em local seco, de modo a não favorecer o desenvolvimento de bactérias ou fungos,
embora possuam uma baixa percentagem de umidade (cerca 8%).

São de fácil manipulação, podem ser conservados por muito tempo e ocupam um espaço inferior ao
da lenha em cerca de 1/3. Para armazenar uma tonelada de produto é necessário um depósito de 1,8
m3.

Os pellets podem ser empacotados em sacos de papel de vários tamanhos ou distribuídos a granel
Industrial Wood Pellets Lee Energy USA

Sistema de Transporte. O transporte é um fator muito importante para


manter a economia na indústria de pellets. Um dos aspectos é a
dificuldade de transportar resíduos lenhosos (biomassa) e wood chips
(matérias-primas em geral) por grandes distâncias, principalmente
pelos custos que implica. Por esta razão as fábricas de peletização
devem estar localizadas o mais perto possível das fontes de matéria-
prima. O transporte dos pellets não é perigoso e nem gera
autocombustão ao contrário do que acontece com outros
combustíveis.

Este combustível ocupa pouco espaço, não suja, não apresenta perigo
de explosão ou contaminação, podendo ser definido como
combustível eco compatível. No entanto, o transporte dos pellets não
os deve expor a pressões ou tensões mecânicas excessivas, o que
resultaria na alteração da sua estrutura, sendo ainda de precaver que
durante o transporte se mantenham livres de umidade, para evitar o
aparecimento de microorganismos que possam prejudicar a qualidade
dos pellets, ou que percam a forma comercial.

Os pellets podem ser transportados a granel ou em caminhões


convencionais cobertos.. Os produtores podem distribuir os pellets
diretamente aos consumidores finais. O tamanho dos sacos situa-se
entre pequenos com 10 a 20 kg ou maiores com 500 a 1 000 kg. O
transporte dos pellets em sacos maiores (big bags) é mais econômico,
mas não adequado para os pequenos consumidores, sendo
principalmente utilizados para instituições que utilizem sistemas de
aquecimento de grande de escala.
Abaixo temos uma planta industrial padrão de produção de
woodpellets.
WoodPellets Áustria – Projetos e Negócios

MERCADO CONSUMIDOR WOODPELLETS


Mercado Nacional. O WoodPellets é um combustível econômico e
com grande eficiência energética sendo testado para o uso em
caldeiras indústrias das indústrias de cervejaria, de alimentação,
indústria química e do ramo siderúrgico, frigoríficos e de petróleo
WoodPellets Alemanha – Projetos e Negócios

Mercado Internacional. Europa. Em Março de 2007 a União


Européia (UE) aprovou uma abordagem integrada da política
climática e energética, que visa combater as alterações
climáticas e aumentar a segurança energética da UE,
reforçando simultaneamente a sua competitividade. Definiram
uma série de exigências a serem cumpridas até 2020,
nomeadamente: Redução das emissões de gases com efeito de
estufa na UE, no mínimo 20% abaixo dos níveis de 1990.
Contributo de 20% de fontes de energia renováveis no consumo
de energia primária total da UE. Redução de 20% no consumo
de energia primária em comparação com os níveis previstos, a
ser alcançado através da melhoria da eficiência energética.

Temos alguns avanços na utilização dos pellets como fonte de


energia no aquecimento doméstico com grande eficiência
energética e em centrais térmicas e termoelétricas. Em alguns
países europeus, como a Suécia, Áustria, Itália, Holanda,
Bélgica e Alemanha, o pellet tem vindo a consolidar-se como
alternativa viável às fontes energéticas convencionais. No caso
do setor residencial, os pellets competem diretamente com o
óleo combustível, o gás natural e a energia elétrica, em usos
finais que são o aquecimento de água e a calefação.

Nesses usos finais, os três energéticos atendem mais de 90%


das residências européias, com destaque para o gás natural,
que é fonte de energia para aquecimento de 84% das
residências Holandesas, 71% das Britânicas, 48% das Italianas,
37% das Alemãs e 30% das Francesas. O óleo combustível é
utilizado em 23% e 28% das residências na Dinamarca e
Irlanda, respectivamente. Já a eletricidade atende 23% e 19%
da demanda energética de aquecimento residencial na
Finlândia e na Suécia, respectivamente (European Commission
for Energy and Transport). Nos casos da Finlândia e da Suécia,
a biomassa é importante combustível no aquecimento
residencial, atendendo quase 40% das habitações. Também
vale destacar a significativa tendência de substituição do óleo
combustível e do carvão mineral pelo gás natural, nos últimos
30 anos, em vários países Europeus.

Outro importante mercado para pellets combustível é a Itália,


que é o maior mercado de fornos a pellets na Europa,
principalmente nos sistemas de aquecimento central. As
vendas de aquecedores a pellets nesse país foram estimadas
em 200.000 unidades somente em 2010.

Aspecto interessante do mercado Italiano de pellets


combustível é o fato do país, possuir uma produção pouco
significativa frente à demanda. A Itália é, portanto, um dos
maiores importadores do produto na Europa. A França também
tem mercado bastante promissor, fruto principalmente das
políticas de incentivo fiscal e das campanhas de fomento ao
uso de biomassa. As condições favoráveis têm refletido nas
vendas de aquecedores d'água que queimam pellets.
Mercado Internacional. O diagrama abaixo mostra a evolução do consumo de pellets e de crescimento
projetada para o ano de 2020. Este mercado vai crescer a partir de 12 Mtons (2010) para 32 Mtons
em 2020. Nos últimos dois anos, a América do Norte tornou-se um dos principais fornecedores de
pellets de madeira para a Europa. Em 2010, cerca de 1,6 milhões de toneladas de pelotas foram
enviados de os EUA e Canadá para os Países Baixos, Reino Unido e Bélgica, de acordo com dados da
North American Wood Fiber Review.

A União Européia declarou que, em 2020, pelo menos 20 por cento do consumo total de energia deve
ser fornecida por fontes de energia renováveis. Em um esforço para alcançar este objetivo, muitos
países têm aumentado seu consumo de biomassa florestal na forma de wood chips e pellets. Em
2010, pouco mais de 11,5 milhões de toneladas de pellets de madeira foram consumidas, que foi de
cerca de sete por cento superior ao do ano anterior. A demanda por wood pellets em alguns países
europeus, incluindo Portugal, Holanda, Bélgica, Itália, Dinamarca e Reino Unido, superou a produção
doméstica ao longo dos últimos anos. Isso resultou não só no aumento das importações dos países
vizinhos, mas também da América do Norte. Wood Pellets Consumption (in Mton)
WoodPellets Bélgica– Projetos e Negócios

AEBIOM estimates that by 2020 up to 80 million tons of pellets


could be used in the EU — this corresponds to 33 million tons
oil equivalent. As pellets can be produced from various sources
of biomass it is very difficult to estimate the overall biomass
potential in the EU for pellet production. However, in view of the
great cost advantages of pellet use, particularly for heat
production, it is likely that 15-20 % of EU biomass resources
will take the pellet route until 2020.

Os grandes consumidores (importadores) de pellets na Europa


são Dinamarca, Suécia, Itália, Holanda e Bélgica.
WoodPellets Dinamarca– Projetos e Negócios
WoodPellet Bio Wood Maior Unidade Industrial Europa

A biomassa é parte integrante das estratégias de


geradores de energia renováveis. O Reino Unido tem o
mais ambicioso projeto de redução das emissões de GEE
na Europa.

No ano passado, o governo publicou o projeto de


estratégia de energia renovável, que propôs que os
fornecedores de eletricidade deve gerar 30-35% de sua
eletricidade de fontes renováveis até 2020, contra
apenas 5,3% em 2007.

Estima-se a existência de doze grandes projetos no


Reino Unido com o consumo anual equivalente a 206
milhões de GJ / y ou cerca de 12 milhões toneladas ano
de pellets.
WoodPellet Co-firing Drax Power – RWE – Essent

A Holanda é uma grande importadora de woodpellets.


Recentemente estivemos proferindo uma palestra na
Holanda e tivemos acesso aos projetos industriais em
andamento e com grande potencial de uso de pellets
para geração de energia.

A RWE detém um grande projeto que vai utilizar


aproximadamente em 2012 1,5 milhões toneladas de
wood pellets. O mesmo com o projeto na Holanda da
Vanttenfall.
MAIORES PLANTAS INDUSTRIAIS WOODPELLETS
Green Circle WoodPellets Flórida, Estados Unidos - Produção 500.000 ton. ano

Georgia WoodPellets RWE Estados Unidos - Produção 750.000 ton. ano

JSC Vyborgskaya Cellulose, Russia - Produção 950.000 ton. ano


EUROPEAN PELLET COUNCIL
Recentemente na Holanda estivemos com o Dr. Christian Rakos o Presidente do Conselho Europeu de
Pellets, uma entidade que reune as principais associações européias de biomassa e pellets. Fizemos
algumas indagações que julgamos importante transcrever:

O que seria o Conselho Europeu de Pellets? O Conselho Europeu de Pellets (European Pellet Council) é uma
organização que reúne os principais diretores das indústrias de pellets e as principais associações da Europa
na área de pellets e biomassa. O objetivo do CEP é estabelecer uma cooperação estreita entre as
associações nacionais de pellets e de representar os interesses das indústrias na European Industry Biomass
Association. Outra questão fundamental é a regulamentação e a certificação dos pellets EnPlus.

Quais são as vantagens da introdução de um novo regime de certificação? Celso, no passado, tivemos várias
especificações de qualificação dos pellets em cada país como a DINplus e a ÖNORM. Se o pellets é
considerado um combustível e tem um papel importante na Europa, precisamos em estabelecer regras
comuns de qualidade.

Quais são os atuais níveis de qualidade Enplus? Enplus vai introduzir três níveis de qualidade- A1, A2 e B. No
que tratamos em teor de cinzas, o A1 é menor que 0, 7% de teor de cinza residual, o A2 é de 0,8% até 1,5% e
o B até 3,5%. A norma EnPlus garante de fato a qualidade do pellets. Este será um grande avanço para os
consumidores em termos de qualidade e segurança do produto.

Quais os países que estão adotando Enplus sistema de certificação? Na Alemanha, 70% das indústrias
utilização a certificação Enplus. Na Áustria devemos ter quase 90% dos produtores industriais. Vários países
estão se preparando para a utilização da norma como em Portugal, Espanha, Inglaterra, Bélgica e Irlanda.
Esta sendo utilizado em algumas indústrias na Itália como um sistema de certificação e qualificação do
produto.

Quais são as perspectivas para a indústria de Wood pellets? Estou muito otimista de que vamos ter um
crescimento muito forte na demanda de pellets. Os preços do petróleo subiram muito e o aquecimento de
pellets é economicamente mais viável. A União Européia está apoiando os projetos de uso de energias
renováveis, pois as reservas nacionais de petróleo e gás estão se esgotando e isto cria uma situação muito
caótica para a Europa. E quanto á estabilidade dos preços dos pellets na Europa? A diferença de preços de
pellets na Europa é ainda significativa. Em certa medida, as diferenças de preços são devidas as razões de
logística. Quanto mais longe o ponto de entrega do produto é maior o custo de transporte e isto afeta o preço
do pellet. Em alguns casos os preços são maiores pela falta de produto no comércio local.
Preço WoodPellets Europa

PREÇO WOODPELLETS EUROPA 2011


PAIS MÊS PREÇO PELLETS TONELADA
(EUROS)
PELLETS PREÇO LEROY MERLIN - BRICOCENTER ITALIA
ALEMANHA* 11-2011 € 237,41
– NOV. 2011 WOOD PELLETS ENERPLUS LITUÂNIA -
AUSTRIA** 11-2011 € 230,80 Euros 5,22 Ton 344,52 (Região Calabria) (Distribuidor
SUIÇA*** 11-2011 CHF 389,30 BRICOCENTER Italy
*Average pellet prices of German pellet suppliers. The price survey
by Solar Promotion showed for the month November 2011 an
average price of € 237.41 incl. VAT, per tonne of pellets (for
purchases of 6 tonnes or more).

** Average pellet prices of Austrian pellet suppliers The price


survey of proPellets Austria showed for the month November 2011
an average price of € 230.80 incl. VAT, per tonne of pellets.(
www.propellets.at)

*** Average pellet prices of pellet suppliers in Switzerland The


price survey by pelletprice.ch showed for the month November
2011 an average price of CHF 389.30 incl. VAT, per tonne of
pellets (www.pelletpreis.ch)
PELLETS PREÇO SMOKEHOUSE FOODS & EQUIPMENT-
INGLATERRA - NOV 2011 BBQ DELIGHT APPLE WOOD
PELLETS Preço em Tonelada (65 embalagens de 15 Kg
= 975 Kg) Libra 358,50

PELLETS PREÇO REDE COUNTRY


WIDE FARMERS- INGLATERRA - NOV 2011

PELLETS ENERGY 8% de umidade - Ash <0,5% Diâmetro de 6 mm Poder


calorífico> 4,9 kWh / kg DIN PLUS Fabricante e origem Inglaterra
PELLETS PREÇO CARREFOUR PARIS- NOV 2011 WOOD
Preço em embalagem 15 Kg - Inglaterra Libra 8,29
PELLETS ENERPLUS Fabricante e origem Holz Pellets
Preço em Tonelada (65 embalagens de 15 Kg = 975 Kg) Libra 538,85 França Preço em embalagem 15 Kg - Euros 4,95 Preço
em Tonelada (65 embalagens de 15 Kg = 975 Kg)
Euros 321,75
MODERNA TECNOLOGIA INDUSTRIAL TORREFICAÇÃO WOOD PELLETS
Torreficação: Processo de combustão parcial sem oxigênio

Processo: Pré-secagem 100-130°C, aquecimento até 130-250°C, a pirólise 250-300°C

Efeitos: Redução do teor de umidade, redução de ácidos, a redução da matéria volátil, redução da massa de 30%, redução
de 10% NCV.

Excelente Flexibilidade – Transporte . Aumento do Potencial de Produção e de Disponibilidade . Menor umidade e resultado
final em transporte . Armazenamento . Resistente a água – Pode ser armazenado em Armazém descoberto. Maior Poder
Energético.

Vendido por preço maior – equivalência energética. Facilidade de Uso – Utilizado a infra-estrutura em caldeiras de carvão.
Redução de SOx e NOx durante o processo de Combustão.

Melhor resultado financeiro para o produtor. Equipamento em substituição Secador Industrial. Possibilidade do
Equipamento Financiado por Bancos nacionais e Internacionais

PODER CALORÍFICO DENSIDADE PODER ENERGÉTICO


PRODUTO UMIDADE
(BTU) (lbs/ft3) (MJ/KG)
Wood Chips 3.500 - 4000 30 - 50% 19 – 21 10 – 12
Wood Pellets 7.800 - 8000 6 – 7% 30 16 – 18

Bio Pellets Bagaço de Cana 6.800 - 7.200 9 -10% 25 14

Bio Pellets Torrificado 9.500 – 11.000 3% 46 - 53 22 - 24


POTENCIAL BIOMASSA FLORESTAL BRASIL
Em conformidade com o Inventário Florestal de Biomassa Residual desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias
de Biomassa e Energia Renovável, o Brasil tem um quantitativo residual florestal de 157.992.556 metros cúbicos que
poderiam ser aproveitados e transformados em woodpellets. Temos um potencial que transformado em energia térmica
de 1.244.253 (tj) suficiente para produzir 71.096.664 (m³) de woodpellets.

Resíduo
Produção
Produção Florestal Florestal e
Consumo de Toras Madeira e Perda Florestal, Industrial e Resíduo Industrial
2009 Tora e Lenha Resíduo
(m³) Compensados (m³)
(m³) Industrial
(m³)
(%)

Perda Florestal 205.010.012 5,29% 10.845.029

Madeira
70.200.000 42.163.000 28.037.000
Serrada
MDF
16.600.000 7.215.000 9.385.000
Compensados

Serragem e Pó 122.159.595 22,00% 26.875.110

SUB-TOTAL 75.142.139
Lenha 82.850.417
Cálculo Total
Resíduo Florestal 10.845.029
(m³)
Resíduo Processo
64.297.110
Industrial (m³)

Lenha (m³) 82.850.417


Total (m³) 157.992.556
Resíduos na Extração Florestal. Em casos de colheitas de florestas de segunda ou terceira rotação, se o manejo das
brotações não foi adequado, fica muito difícil o corte da árvore na posição a mais baixa possível. Se for com base na
produção útil de madeira comercial colhida teremos 5,29% de perda no processo de extração. Essas quantidades todas
foram medidas e os valores médios expressos em m³ sólido de resíduos lenhosos por hectare. Os resultados estão a
seguir exemplificados: Galhos grossos (acima de 2 cm): 3,05 m³/há . Madeira com casca de ponteiros com diâmetro
abaixo de 7 cm: 8,7 m³/há. Árvores finas: 4,7 m³/há. Madeira esquecida no mato: 1,6 m³/há. Madeira perdida no toco,
pois a média de 7,5 cm não foi seguida: 0,63 m³/há

Produção Florestal 2009 Resíduo Florestal Perda Florestal


(tora e lenha) Desperdiçado (m³)
Produção Florestal 205.010.012 m³ 5,29% 10.845.029 m³

Resíduos em processo de madeira serrada, compensados e mdf. Segundo os dados contido no boletim da Associação
Brasileira das Indústrias de Madeira Processada Mecanicamente as perdas no processo de transformação da tora com
casca em lâminas verdes de pinus envolvem o descascamento da tora (14%), lâminas de refugo (28%) e rolete (14%).
Seguindo as fotos temos um demonstrativo: Tora com Casca de 10 m³ passando para o processo de retirada de casca
perde 1,4 m³ de casca.

Passando para a fase de lâmina verde transforma em resíduo a lâmina refugo onde perde mais 2,4 m³ e o rolete que
consome mais 1,2 m³. Na fase da lâmina seca temos a perda ou transformação de resíduos no refino 0,6 m³ e na lâmina
refugo 0,1m³. Na fase final de lâmina acabada para o compensado lixado temos uma nova perda de 0,04 m³ no pó de
lixa. Portanto, no uso de uma tora com casca de pinus de 10 m³ temos na fase final do compensado lixado um produto
com 3,76 m³ constituindo um fator elevado de perda no processo produtivo de lâminas e compensados de pinus. Na
produção de compensados em 2009 o Brasil atingiu o patamar de 7.1215.000 m³. Em consonância aos dados acima
(FAO 43,5%, perda média de 56,5% equivalente a 0,565 m³ de resíduo) deve ter consumido para o processo industrial de
compensados o total aproximado de toras 16.600.000 m³ gerando um desperdício e resíduos de 9.385.000 m³ (perda
residual no processo de madeira serrada).

Madeira
70.200.000 42.163.000 28.037.000
Serrada
MDF
16.600.000 7.215.000 9.385.000
Compensados
Resíduos do Processo Industrial da Madeira. A produção nacional da madeira em tora totalizou 122.159.595 m³,
sendo 87,5% proveniente de florestas cultivadas e 12,5% coletada em vegetações nativas.

A produção de madeira na atividade extrativista (15.248.187 m³) foi 7,9% maior que a de 2008.

Em 2009, foram produzidas no total 82.850.417 m³ de lenha, 1,5% a menos que em 2008, e 5.018.271 toneladas de
carvão vegetal, produção 19,0% menor que a de 2008.

Assemelham-se aos dados acima os principais conceitos técnicos onde podemos concluir que os principais resíduos da
indústria madeireira são:

a) a serragem, originada da operação das serras, que pode chegar a 12% do volume total de matéria-prima;

b) os cepilhos ou maravalha, gerados pelas plainas, que podem chegar a 10% do volume total de matéria-prima, nas
indústrias de beneficiamento;

c) a lenha ou cavacos, composta por costaneiras, aparas, refilos, cascas e outros, que pode chegar a 50% do volume
total de matéria-prima, nas serrarias e laminadoras.

Neste fator de produção residual vamos utilizar o fator de 22,00% (pó e serragem) pois os refilo e destopo podem ser
transformados em lenha.

Todo processo de transformação da madeira gera resíduos, em menor ou maior quantidade, sendo que somente 40 a
60% do volume total da tora é aproveitado de acordo com os dados na Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura – FAO.

Produção Florestal 2009 Resíduo Industrial Resíduo Industrial Serragem e Pó


(Tora) Serragem e Pó (m³)
Produção Florestal 122.159.595 m³ 22,00% 26.875.110 m³
FLORESTA ENERGÉTICA PRODUÇÃO BIOMASSA E PELLETS
As áreas de florestas plantadas no Brasil (Eucalyptus e Pinus), segundo o Anuário Estatístico de 2008
da Abraf – Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, são de 5.560.203 ha,
apresentando um crescimento de 3,4%, em relação a 2006. As aplicações da energia, gerada pela
biomassa florestal, são muitas: lenha, madeira, carvão vegetal, briquetes e bio-óleo. Do ponto de vista
energético, biomassa é todo recurso renovável, oriundo da matéria orgânica, origem vegetal ou animal,
que pode ser utilizada para geração de energia.

As plantações energéticas têm um potencial bastante promissor como fonte de biomassa para geração
de eletricidade. As altas produtividades obtidas em plantações florestais (particularmente do gênero
Eucalyptus) os custos de geração da eletricidade com madeira de reflorestamento podem ser
minimizados, tornando o investimento mais atrativo.

As plantações energéticas são sistemas que visam maior produção de biomassa por unidade de área,
em um menor espaço de tempo. Assim, aliado ao conceito de plantações energéticas, surge o conceito
de plantios de curta rotação. O poder calorífico por hectare foi obtido em função da quantidade de
biomassa em cada espaçamento. A tendência de aumento da quantidade de energia por hectare,
com o aumento da densidade de plantio, o que se deve, possivelmente, à maior quantidade de
biomassa seca nos tratamentos com maior densidade de plantio.

Em termos sócio-ambientais, as vantagens da biomassa são inúmeras. Se cultivada de forma


sustentável, seu manejo e utilização não acarretam acréscimo de CO2 à atmosfera, já que o CO2
liberado pela combustão é extraído da atmosfera durante o processo de fotossíntese.

Além disso, sua utilização em larga escala para fins energéticos pode promover desenvolvimento
sustentável de áreas rurais e regiões pouco desenvolvidas, reduzindo o êxodo para as áreas
densamente urbanizadas.

O poder calorífico por hectare foi obtido em função da quantidade de biomassa em cada espaçamento.
A tendência de aumento da quantidade de energia por hectare, com o aumento da densidade de
plantio, o que se deve, possivelmente, à maior quantidade de biomassa seca nos tratamentos com
maior densidade de plantio.
MODELO SUSTENTÁVEL DE PRODUÇÃO FLORESTAL
Nosso Modelo Sustentável Florestal retrata do aproveitamento de toda a cadeia produtiva, desde o
processo de extração florestal e a utilização de todos os resíduos lenhosos e biomassa na produção de
um produto renovável. Temos um potencial de resíduos florestais de 157.992.556 m³. Em comparativo
(TJ) para a geração de energia térmica temos 1.244.253 TJ o suficiente para atender toda a demanda
interna de energia. Se fossemos comparar com o uso de fontes não renováveis, evitaria o consumo de
carvão em 56.877.331 m³ e produziria71.096.664 ton de pellets ou biomassa e estaria evitando a
emissão de 189.591.060 ton de CO2.
PROJECT FINANCE E ANÁLISE SWOT UNIDADE PELLETS
PayBack. É o número de anos ou meses necessários para que o desembolso correspondente ao
investimento inicial seja recuperado, ou ainda igualado e superado pelas entradas líquidas
acumuladas.

Período de PAYBACK (Fracionário) = Último fluxo de caixa acumulado negativo / 1º fluxo de caixa
do período correspondente ao 1º acumulado positivo. Resultado de retorno de investimentos em
1 anos e dois meses.

Como a diferença entre o investimento inicial e o somatório das entradas atualizadas é positivo,
quer dizer que o projeto tem plena viabilidade financeira, pois este resultado estará indicando
que a taxa interna de retorno é superior ao custo de capital de 10% ao ano, depois do imposto
sobre a renda.

É a taxa que iguala o valor atual líquido dos fluxos de caixa de um projeto a zero. É a taxa que faz
com que o valor atual das entradas seja igual ao valor das saídas.

A taxa interna de retorno encontrada no projeto foi de 43,33 > 10% (custo capital) o que quer
dizer que a TIR superou o custo de capital, significando que as aplicações da empresa estarão
rendendo mais do que o custo dos recursos utilizados na implantação da unidade industrial.

Análise de Sensibilidade. Ferramenta usada quando se pretende levar em conta o fator incerteza,
na avaliação de alternativas de investimento, levando-se em conta os fluxos de caixa do projeto.

O Fluxo de caixa projetado caracteriza-se por apresentar diversas entradas de capital e o maior
fluxo de saída no valor residual estimado da empresa, o que leva a recuperação do investimento
a ocorrer em 1,7 anos.

Conclui-se que:

O Projeto para a implantação da unidade industrial de Wood Pellets é totalmente viável já que
apresenta um valor atual líquido positivo e uma taxa interna de retorno acima do custo de capital

A análise econômica demonstrou que a taxa interna de retorno (TIR) tem suas taxas bem acima
do patamar do negócio sendo o valor presente líquido (VPL) positivo, o que credencia a opção a
ser implantada.
STRENGTHS
Pontos Fortes
Nova alternativa para geração de energia limpa. Fonte de matéria-prima renovável.
Produto (Pellets) diferenciado no mercado. Poder calorífico competitivo (substituto potencial do petróleo,
gás natural). Aumento constante do preço de fontes de energia não-renováveis.
Flexibilidade de movimentação, armazenamento e automação. Pellets é uma energia renovável que, ao
contrário das restantes, apresenta uma disponibilidade permanente.
O armazenamento dos Pellets é mais seguro, porque não possuem os riscos associados ao gás e o
petróleo: não há fugas nem perigo de explosão.
Pellets é um combustível limpo, natural, renovável e amigo do ambiente; assim sendo, estão previstos
benefícios fiscais para a aquisição de sistemas de utilização de pellets de madeira.
Mercado Internacional em grande Expansão de Consumo de Pellets em uso residencial e industrial –
termoelétrica co-firing – uso industrial na Europa.
Grande déficit entre demanda internacional e oferta de pellets nos próximos anos que deverá favorecer o
desenvolvimento da indústria brasileira de pellets.
A Comissão Européia determinou que até 2020, pelo menos 20% da matriz energética européia deverá
ser composta por fontes de energia renováveis. Com isso, a demanda por pellets de madeira na Europa
aumentará significativamente nos próximos anos.
Perspectiva de aumento no preço do pellets na Europa, devido à demanda adicional pelo setor industrial e
termoelétrico
Estudo desenvolvido pela Poyry e Mckinsey indica que a demanda por biomassa florestal e woodpellets
para energia renovável (eletricidade e aquecimento) pode alcançar 340 - 420 milhões m3 em 2020
WEAKNESSES
Pontos Fracos
Falta de Padronização e Normas no Mercado Brasileiro envolvendo o WoodPellets
Falta de Política Nacional de Incentivo de Uso dos Resíduos Florestais e Agrícolas para a Geração de
Energia
Falta de Concorrência do Produto no Mercado Nacional
Falta de Cultura Energética Nacional para o Uso de Pellets
Pequeno Conhecimento entre os Consumidores no Brasil
Mercado Recente no Brasil de Wood pellets
Necessidade de Importação de Equipamentos Industriais

THREATS PELLETS AMEAÇAS


Reduzida Percepção Nacional das novas ligações de energia, ambiente e economia ao nível
descentralizado.
Pressão sobre os mercados internacionais de combustíveis fósseis.
Dificuldades de Penetração no Mercado Nacional pela baixa produção industrial no Brasil e a Falta de
Produto qualificado e certificado.
Resistência com outras Energias Concorrentes
Taxonomia dos Riscos e Ameaças
A mitigação de riscos exige a redução da probabilidade e/ou impacto de um evento de risco adverso até
um limite aceitável.

A empresa deve estar está preparada para realizar ações para reduzir a probabilidade e/ou o impacto de
um risco que pode ocorrer no projeto como o cronograma de instalação de equipamentos (dentro do
prazo contratado) e a sua funcionalidade em conformidade com o contrato de compra dos equipamentos
(adequado ao processo industrial), adequação do produto em conformidade com as normas
internacionais (certificação do produto), avaliação dos fornecedores de matéria-prima para o processo
industrial (discutindo o processo de compra antecipada) e contratação e treinamento de funcionários
para o processo industrial e adequar-se a nova tecnologia (treinamento e avaliação do corpo técnico e de
engenharia do grupo empresarial).

Ela deve adotar de processos menos complexos, realizando mais testes nos equipamentos e no produto
final e na escolha de um grupo de fornecimento para a garantia de todo o processo industrial.

A mitigação exige a elaboração de protótipos do produto para reduzir o risco decorrente do incremento de
escala industrial.

O plano de mitigação de riscos vai ser definido durante as atividades de identificação e avaliação de
riscos.

Com isto, a empresa pode estabelecer uma reunião de riscos, de acordo com o prazo pré-definido na
estratégia de gerência de riscos, para a execução de todas estas atividades.
OPPORTUNITIES
Oportunidade
Crescimento da Economia Brasileira e a Necessidade de fonte de energia para o mercado consumidor e
industrial.

Aumento do Uso de Energias Renováveis no Brasil. Existência de Nichos de Mercado para o Consumo de
Energia Renovável. Posição Geográfica Favorável da Unidade Industrial. Transporte fácil. Negócios em
Franco Desenvolvimento no Mercado Internacional. Informação e Pesquisa do Setor – Atratividade ao
Mercado Industrial. Impacto Sazonal em toda a Região e Uma Visão Positiva.

Melhoria da Eficiência Energética no Consumo dos Pellets. Potencial Efeito Dinamizador das energias
endógenas e da eficiência sobre a atividade econômica e o emprego. Crescente Consciência Ambiental
Nacional e Internacional favorece a abertura à participação das populações na promoção das energias
endógenas e da eficiência energética como o Wood pellets

Análise de Mercado (Porter)

O grande diferencial deste empreendimento é que são vários fatores que o levam a torná-lo mais competitivo
e interessante, ou seja, além do fato que estaremos recebendo toda a matéria-prima, com um baixo custo
(descarte industrial), entregue em nossa unidade industrial. Não temos concorrência com o nosso produto
no mercado brasileiro. Esse procedimento é único no Brasil tendo um grande apoio internacional.

Baixa concorrência na área de abrangência do mercado consumidor atual e potencial.


Qualidade dos Pellets com laudo nacional e internacional.
Larga aceitação no mercado consumidor internacional.
Recursos Humanos disponíveis com perfil compatível com as exigências requeridas para cada função.
Estrutura física adequada e funcional.
Disponibilidade na região de matéria-prima farta e de baixo custo.
Tecnologia de ponta empregada na fabricação dos Pellets.
Completa infra-estrutura com Tecnologia de Ponta no mercado.
Mercado Nacional em crescimento e amplo desenvolvimento do mercado internacional.
GRANDES PROJETOS INDUSTRIAIS PELLETS BRASIL
SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. CNPJ/MF nº 16.404.287/0001-55
FATO RELEVANTE
Suzano Papel e Celulose S.A. (―Companhia‖) em cumprimento ao disposto no parágrafo 4o do artigo 157 da
Lei no. 6.404/76 e na Instrução CVM no 358/02, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral,
plano de investimento em empresa dedicada à produção de biomassa para energia.

Em 2009 a Companhia iniciou processo de revisão estratégica onde estudou as tendências globais, avaliou
profundamente seus ativos, competências e oportunidades para o futuro. Como resultado deste estudo, a
Companhia conseguiu traçar planos de crescimento ambiciosos e inovadores.
Além dos investimentos em celulose e biotecnologia já anunciados ao mercado, a Companhia decidiu investir
na produção de pellets de madeira (wood pellets) para energia. Pellets são partículas desidratadas e
prensadas de madeira moída que, por concentrar maior valor energético por tonelada, apresentam-se como a
forma mais eficiente de transportar biomassa para energia para longas distâncias.

A busca por fontes renováveis de energia é uma tendência global que tem se fortalecido nos últimos anos. A
União Européia se destaca neste cenário por estabelecer metas agressivas e incentivos para a substituição
de combustíveis fósseis por fontes renováveis na sua matriz energética. A energia renovável a partir de
biomassa terá um papel importante neste contexto. A Companhia, que conta com quase quatro décadas de
larga experiência em gestão florestal, vem obtendo sucesso nos últimos 3 anos no desenvolvimento
experimental de florestas de eucalipto para o mercado de energia. O manejo destas florestas se baseia na
seleção de clones específicos, plantio de maior número de árvores por hectare, e em ciclo reduzido de
colheita (entre dois e três anos), que se traduz em alta capacidade produtiva e competitividade de custos. O
manejo florestal dedicado à produção de pellets para energia dará à Companhia a oportunidade de replicar
sua competitividade no mercado global de celulose para este novo negócio.

A atuação no setor de energia se dará por meio da Suzano Energia Renovável, que investirá em 3 unidades
de produção de pellets de madeira no nordeste brasileiro com capacidade de 1 milhão de toneladas cada e
início de operação entre 2013 e 2014, e contará com serviços de gestão florestal prestados pela Suzano
Papel e Celulose. O investimento total será de aproximadamente US$ 800 milhões. A Companhia está
avaliando alternativas de estrutura de capital para a Suzano Energia Renovável que minimizem a eventual
necessidade de aporte de recursos da Suzano Papel e Celulose na nova companhia. A estrutura acima
referida será divulgada tão logo esteja definida.
BENEFÍCIOS FISCAIS E FINANCIAMENTOS INTERNACIONAIS
CONVÊNIO ICMS 98, DE 30 DE SETEMBRO DE 2011
Publicado no DOU de 05.10.11, pelo Despacho 179/11
Ratificação Nacional no DOU de 21.10.11, pelo Ato Declaratório 15/11
Autoriza o Estado do Amapá a conceder benefícios fiscais à indústria localizada no Estado do Amapá,
nas condições que especifica.
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 143ª reunião ordinária, realizada em
Manaus, AM, no dia 30 de setembro de 2011, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 24,
de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte
CONVÊNIO
Cláusula primeira Fica o Estado do Amapá autorizado a conceder os seguintes benefícios fiscais a
FLORIDA CLEAN POWER DO AMAPA LTDA., inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS sob nº
03.035.124-3 e CNPJ nº 11.460.544/0001-52, localizada no Estado do Amapá:
I - redução de 75% da base de cálculo do ICMS nas importações do exterior de máquinas, aparelhos,
equipamentos, suas partes e peças, quando destinadas ao ativo imobilizado;
II - redução de 75% da base de cálculo ICMS relativo ao diferencial de alíquotas nas aquisições
interestaduais de máquinas, aparelhos, equipamentos, suas partes e peças, quando destinadas ao
ativo imobilizado;
III - isenção do ICMS incidente: a) nas saídas internas de briquete e pellet (NCM 4401.30.00)
industrializados ou produzidos no Estado do Amapá, com destino a consumidor ou usuário final,
inclusive pessoa de direito público ou privado não contribuinte do imposto; b) nas saídas internas de
matéria-prima no Estado do Amapá, inclusive as originárias de resíduos e refugos de atividades
industriais e agropecuárias, assim como as essências florestais.
§ 1º Na hipótese do inciso I a redução da base de calculo somente se aplica às mercadorias que não
tenha similar produzido no País;
§ 2º A comprovação da ausência de similar produzido no País deverá ser feita por laudo emitido por
entidade representativa do setor produtivo de máquinas, aparelhos e equipamentos com abrangência
em todo território nacional ou por órgão federal especializado.
Cláusula segunda Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional,
produzirá efeitos até 31 de dezembro de 2014.
DECRETO Nº 191, DE 22 DE MARÇO DE 2011.

Introduz alterações no Regulamento do ICMS e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo
66, inciso III, da Constituição Estadual, e CONSIDERANDO ser interesse da Administração Pública Estadual
a valorização de comportamentos e medidas aplicáveis às atividades econômicas em consonância com
políticas de desenvolvimento sustentável;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação da legislação estadual a esse interesse no que se refere a


reaproveitamento de biomassas e resíduos de materiais vegetais;

D E C R E T A:

Art. 1º O Regulamento do ICMS, aprovado pelo decreto nº 1.944, de 6 de outubro de 1989, passa a
vigorar com as seguintes alterações: I – alterado o inciso III do caput do artigo 333, bem como revogado o
§ 10 do mesmo preceito, conforme redação indicada: ―Art. 333............. III – lenha, capim brachiaria,
cordéis de fibras utilizados no enfardamento do capim brachiaria, resíduos de feno de brachiaria, de
bagaço de cana e de madeira, bem como, cavaco de madeira e briquete de qualquer espécie, para
utilização em processo de combustão e, ainda, saída de madeira in natura extraída no território mato-
grossense, poderá ser diferido para o momento em que ocorrer:

II – acrescentado o artigo 51 ao Anexo VIII, com a seguinte redação: ―Art. 51 Fica reduzida em 100% (cem
por cento) do valor da operação a base de cálculo do ICMS incidente nas saídas internas dos produtos
lenha, resíduos de madeira e briquetes, com destino a consumidor ou usuário final, inclusive pessoa de
direito público ou privado não contribuinte.‖

III – alterados os §§1º a 7º e acrescentados os §§8º e 9º ao artigo 87-J-5 das disposições permanentes,
com a redação abaixo indicada: ―Art. 87-J-5
.............................................................................................................. §1º A opção de que trata o caput fica
condicionada: I – a prévia comunicação e registro perante os sistemas eletrônicos da Gerência de
Informações Cadastrais da Superintendência de Informações sobre Outras Receitas – GCAD/SIOR; II – a
formalização por requerimento eletrônico formulado até o último dia útil de dezembro de cada ano,
mediante apresentação de Ficha de Atualização Cadastral, para viger no ano calendário seguinte;

III - a entrega regular e tempestiva da escrituração fiscal digital pertinente a cada período de apuração
como condição de manutenção da opção; IV – a irretratabilidade da opção dentro do ano calendário em
que vigerá; V – obrigatoriedade de uso da nota fiscal eletrônica ou do conhecimento de transporte
eletrônico, conforme o caso; VI – adesão e aceitação ao disposto neste artigo e normas complementares
editadas.
2º A omissão ou falta de entrega tempestiva da escrituração fiscal digital suspende de ofício a opção de que
trata este artigo, submetendo o respectivo período de apuração ao regime a que se referem os artigos
precedentes desta seção IV-B e demais disposições deste Regulamento.

§3º A falta de entrega da escrituração fiscal digital por dois períodos de apuração continuados ou três
períodos de apuração alternados implica em cancelamento de ofício da opção de que trata este artigo,
hipótese em que o período de apuração intempestivo ou omisso fica submetido ao tratamento previsto nos
artigos precedentes desta seção IV-B e demais disposições deste Regulamento.

§4º Será pago no prazo estatuído no artigo 435-O-4 das disposições permanentes, o imposto a recolher
apurado pelo sujeito passivo na forma deste artigo, aplicando-se ao pagamento as regras de recolhimento
vigentes para lançamento de ofício previsto nos artigos precedentes desta seção IV-B.

§5º O encerramento da cadeia tributária relativamente ao período de apuração para o qual vigore a opção de
que trata o caput fica condicionada a observação do abaixo na respectiva escrituração fiscal digital:

I - determinar a base de cálculo e o imposto debitado estimado pelas saídas do período de apuração
mediante:

a) aplicação, no mínimo, da margem de valor agregado indicada no Anexo XI sobre as entradas;

b) observação do valor mínimo a que se refere o artigo 41 das disposições permanentes, quando o montante
de que trata a alínea anterior for inferior a ele.

II – apurar o crédito do imposto observando o Decreto 4540, de 02 de dezembro de 2004;

III – emitir notas fiscais de saída consoante com o disposto no artigo 435-O-7 das disposições permanentes
deste Regulamento;

IV – determinar de forma estimada o imposto a ser retido por substituição tributária subseqüente, mediante
aplicação do disposto no inciso I deste parágrafo, sem qualquer dedução do imposto devido na operação
própria, consoante com o que determina o inciso III deste parágrafo;

V - registrar no item 2-Outros Débitos, do Quadro Débito do Imposto do Livro Registro de Apuração do ICMS de
que trata o artigo 217 e 226 deste Regulamento, o imposto debitado determinado na forma do inciso I deste
parágrafo;
Promoção de investimentos nos respectivos Estados mediante concessão de benefícios fiscais.
Modalidades. Os governos estaduais oferecem várias modalidades de incentivos, incluindo combinações de
concessão de financiamento com taxas subsidiadas, de desoneração do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) e, inclusive, de subsídios monetários. A título de exemplo, listam-se os
principais benefícios concedidos em alguns Estados:

a) Amazonas.
b) Bahia. Financiamento de até 75% do valor do ICMS, prazo de 6 ou 10 anos, 3 anos de carência e juros
anuais de 3%.. Crédito presumido de até 70% do valor do ICMS nas saídas de termoplásticos fabricados no
Estado para outros Estados..Desoneração de ICMS na importação de máquinas e equipamentos.
c) Ceará. Empréstimo de até 75% do ICMS a ser recolhido, com 36 meses de carência e rebate, em média,
de 75%, corrigidos pela TJLP. Prazo de 8 a 15 anos. Terreno e infra-estrutura para implantação de unidade
produtiva. Diferimento de ICMS incidente sobre as importações de máquinas e equipamentos. Diferimento
de ICMS incidente sobre as importações de matéria-prima e insumos
d) Goiás. Financiamento de 75% do ICMS, em até 15 anos, com taxa de juros de 2,4% ao ano, sem correção
monetária, com prazo de pagamento anual e com aplicação de desconto de até 100% do saldo devedor.
Para micro empresas, o financiamento pode ser de até 90% do ICMS, por prazo de até 5 anos
e) Paraná. Financiamento equivalente a 30% a 45% do ICMS devido, com prazo de utilização de 48 meses..
Financiamento entre 20% e 100% do ICMS nas compras de matérias-primas e insumos no Estado do
Paraná, com prazo adicional de 12 meses a cada 20% de incremento nas compras. Terreno e infra-
estrutura para a implantação de empresas da cadeia automotiva.
g) Rio de Janeiro. Financiamento, com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social
(FUNDES), por valor equivalente a 100% do investimento em capital fixo, com teto para as parcelas entre
6% e 9% do faturamento da empresa. Prazo de 36 meses e taxa de juros de entre 6% e 9% ao ano.
Financiamento equivalente a 50% ou 60% do ICMS.
h) Rio Grande do Sul. Projeto e execução das obras de infra-estrutura para implantação do
empreendimento.. Financiamento com recursos de Fundo Estadual com juros de até 6%, prazo de até 8%,
com carência máxima de 5 anos e correção monetária de 90%.
Recursos. Recursos dos tesouros estaduais e renúncia fiscal (definitiva ou temporária).
Prazos de vigência. Variam nos diversos programas estaduais.
Beneficiários. Novos empreendimentos nos Estados envolvidos.
Mecanismos de seleção e concessão. Variados. Normalmente negociação direta entre o governo estadual e
os investidores potenciais.
Instituições e Agências. Governos estaduais, Bancos Estaduais ou Regionais de Desenvolvimento e Bancos
Federais.
Autoridade de aplicação. Governos Estaduais e agentes financeiros envolvidos.
Modalidade de Supervisão e Avaliação. Estabelecidas no programa de incentivos.
Fundos Fiscais de Investimento (ou Fundos de Investimento Regionais)

Objetivos Promover a poupança privada e os investimentos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil
oferecendo facilidades de financiamento.

Modalidades

Parcela do Imposto de Renda (IR) devido pelas empresas das regiões Norte e Nordeste pode ser utilizada
em empreendimentos considerados prioritários para o desenvolvimento regional. Os Fundos de Fiscais de
Investimento da Região Norte (FINAM) e do Nordeste (FINOR) participaram nesses empreendimentos
recebendo em contrapartida debêntures conversíveis em ações com direito a voto emitidas pelas
empresas. Originalmente esses Fundos eram administrados pela SUDAM e pela SUDENE. Atualmente
foram substituídos pelo Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e pelo Fundo de Desenvolvimento
do Nordeste (FDNE), sob a responsabilidade da ADA e da ADENE, respectivamente. Os Fundos podem
financiar até 60% do valor do investimento total e 80% do valor do investimento fixo. As debêntures
emitidas pelas empresas pagam taxa de juros de até 3% anual, mais encargos do operador de até 0,15%
e são atualizadas pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O Fundo assume 97,5% do risco. A conversão
em ações não deve ultrapassar 15% de participação acionária.

Recursos . Os Fundos dispõem de recursos adicionais, resultantes das aplicações financeiras.

Prazos de vigência Até 31/12/2013.

Beneficiários Empreendimentos realizados nas regiões Norte e Nordeste.

Mecanismos de seleção e concessão Instituições e Agências O Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste


são os operadores dos Fundos Regionais.

Autoridade de aplicação ADA e ADENE.

Modalidade de Supervisão e Avaliação Os aspectos operacionais são supervisionados pelo BASA e pelo
BNB. A ADA e a ADENE, vinculadas ao Ministério da Integração Nacional supervisam os aspectos relativos
à política de desenvolvimento regional.
Financiamentos Internacionais. O grupo Sace é um dos líderes de gestão de crédito, na Itália, oferecendo
cobertura em até 181 países com mais de € 49 bilhões em operações comerciais e de financiamento em todo
o mundo.

A SACE foi qualificada como garantidora internacional pelo BNDES para empréstimos concedidos em moeda
local, no valor de até US$ 1,14 bilhão.Atua em operações de crédito à exportação e financiamento de projetos
de proteção dos investimentos, de garantias financeiras, seguro do crédito, cauções e riscos da construção
e como factoring (Cessão de Crédito).

Crédito à exportação e financiamento de projetos

Oferecer condições competitivas de pagamento. Crédito à exportação para fornecimentos e projetos utilizando
linhas de crédito com taxas competitivas, também no âmbito de operações de project & structured finance

Vantagens para o exportador italiano. Proteção dos créditos também nos países emergentes. Assistência na
busca da melhor estrutura financeira

Vantagens para o importador. Pagamentos diferidos com prazos mais longos . Preservação das linhas de
crédito com os bancos

Seguro do risco de falta de pagamento dos financiamentos

Vantagens para a empresa beneficiária do financiamento. Disponibilidade de financiamentos a condições


vantajosas. Acesso a financiamentos com prazos mais longos

Garantias financeiras para infraestrutura e energia renovável

Obter financiamentos para projetos de investimento

Garantia de financiamentos destinados à realização de infraestrutura que permitam o reforço do sistema de


transporte Italiano, a melhora das redes de telecomunicação ou a diversificação das fontes energéticas na
Itália

Garantia de financiamentos para projetos em toda a cadeia de valor das energias renováveis: desde a fase de
pesquisa e desenvolvimento à produção de matérias primas e máquinas e à realização de instalações de
produção de energia
INCENTIVOS FISCAIS ÀS EXPORTAÇÕES WOODPELLETS
Objetivos. Promover a competitividade-preço das exportações eliminando ou diminuindo a carga tributária
sobre os produtos exportados e sobre os equipamentos, insumos e componentes destinados à produção
para exportação.
Modalidades. IPI. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não incide sobre os produtos finais
destinados à exportação. O IPI relativo à aquisição no mercado interno de matérias-primas, produtos
intermediários e de materiais de embalagem para utilização no processo produtivo de produtos destinados
à exportação transforma-se em crédito tributário para o produtor final. Os benefícios são também
concedidos ao produtor final que efetue vendas de mercadorias para empresas comerciais exportadoras e
trading companies, para o fim específico de exportação.
ICMS. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não incide sobre os produtos
industrializados e serviços destinados ao exterior. O ICMS relativo à aquisição no mercado interno das
mercadorias para a industrialização de produtos destinados ao exterior dão direito a crédito tributário para
o produtor final.
IR. Imposto de Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) não incide sobre: Remessas relativas a
comissões de corretagem pagas aos agentes no exterior das empresas seguradoras sediadas no Brasil.
Rendimentos de residentes ou de domiciliados no exterior correspondentes à receita de fretes,
arrendamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações marítimas e fluviais ou de aeronaves
estrangeiras, feitos por empresas. Comissões pagas pelos exportadores aos seus agentes no exterior.
Remessas e pagamentos a residentes ou domiciliados no exterior realizados por empresas instaladas em
Zonas de Produção para Exportação (ZPE).
IOF. Isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre: Operações de crédito, câmbio e seguro
ou relativas a títulos de valores mobiliários, operações de financiamento realizadas mediante emissão de
conhecimento de depósito e warrant representativos de mercadorias depositas para exportação em
entreposto aduaneiro. Operações de financiamento realizadas por meio de cédula e nota de crédito à
exportação.
COFINS. Estão isentas da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) as receitas
decorrentes de: Vendas diretas ao exportador de mercadorias e serviços. Exportações realizadas por meio
de cooperativas e consórcios. Vendas a empresas comerciais exportadoras e a trading companies para o
fim específico de exportação.
PIS/PASEP. As receitas de exportação de mercadorias nacionais, inclusive as decorrentes de vendas a
empresa comercial exportadora ou trading company estão excluídas da base de cálculo das contribuições
do Programa de Integração Social (PIS) e do e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
(PASEP).
Recursos. Os incentivos às exportações não envolvem desembolso de recursos, mas geram renúncia fiscal.
Não há informações disponíveis sobre o valor total da renúncia fiscal envolvida. Existem sim, estimativas
para a renúncia fiscal correspondente à algumas das formas de isenção (especificamente, no caso dos
regimes aduaneiros especiais). Prazo de vigência Sem prazo. Beneficiários Empresas produtoras
exportadoras e exportadoras comerciais.
Mecanismos de Seleção e de Concessão dos Benefícios. A concessão é automática, exceto no caso do
Imposto de Renda (IR), sujeito a aprovação da Secretaria da Receita Federal (SRF), do Ministério da
Fazenda.
Instituições e Agências. Secretaria da Receita Federal (SRF), do Ministério da Fazenda, exceto no caso do O
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o qual envolve as Secretarias de Fazenda dos
Governos dos Estados Brasileiros.
Modalidade de Supervisão e de Evolução Os aspectos operacionais estão sujeitos aos mecanismos
rotineiros de controle tributário, sob a responsabilidade da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias
Estaduais, a eficácia do ponto de vista da promoção de exportações é verificada pela Câmara de Comércio
Exterior (CACEX), órgão interministerial presidido pelo Ministro de Desenvolvimento da Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
BIOPELLETS BAGAÇO DE CANA
Entrevista Pellet Mill Magazine UK-US. Nos meses de janeiro á março no Brasil tem-se a colheita da cana-
de-açúcar. Existem 440 usinas do setor sucroenergético que precisam encontrar uma finalidade para as
montanhas de bagaço de cana que sobram no processo industrial. Brasil é o maior produtor mundial de
cana e a sua crescente indústria de cana ganha bilhões por ano com o açúcar, adoçantes, etanol, álcool e
até mesmo energia elétrica pela queima de a maioria da fibra da cana, chamado bagaço. Mas eles não
podem queimar tudo. Cada ano o Brasil acumula milhões de toneladas de bagaço, que, até agora, sendo
tratadas como um fardo ao setor industrial.

No Brasil os produtores de pellets tentaram e falharam por décadas na produção de um produto de


qualidade e competitivo no mercado internacional. Tentaram com a madeira e depois com o bagaço de
cana sem sucesso. Mas um grupo de novos empreendedores liderados pela Associação Brasileira das
Indústrias de Biomassa e Energética e pela Brasil Biomassa e Energia Renovável estão uma adotando
grande estratégia industrial com o uso de uma revolucionária tecnologia para a produção de biopellets de
bagaço de cana com qualidade e padrão europeu. É por isso que biopellets de bagaço de cana gera os
créditos de carbono. As empresas européias estão buscando novas fontes de energias para atender a
meta da União Européia de 20% de redução das emissões de carbono.

Como pode BioPellets de Bagaço de Cana ajudar na redução das emissões de CO2? O uso de BioPellets
de Bagaço de Cana como combustível (geração energia industrial e térmica) tem um enorme potencial
para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A biomassa da cana-de-açúcar absorve o dióxido de
carbono através da fotossíntese e o armazena na sua composição na forma de carbono. O seu potencial
fotossintético ultrapassa o da grande maioria das plantas na flora brasileira. Isto ocorre, em grande parte,
por ser uma planta do tipo C4 ,capaz de eliminar as perdas de dióxido de carbono através da
fotorrespiração das folhas, tendo assim um poder continuado de fixação de carbono.

No balanço de massa de emissão e seqüestro de CO2 no setor sucroenergético, utilizando uma


metodologia de avaliação de ciclo de vida (ACV) de geração de eletricidade excedente, é calculado o
balanço de CO2. Baseando-se na metodologia de ciclo de vida, conclui-se que o cultivo da cana-de-açúcar
para a produção de eletricidade renovável (pellets) proporcionou um saldo positivo no seqüestro de CO 2.
Ao se comparar com outras formas de geração de eletricidade, a energia produzida em Biopellets de
bagaço de cana apresenta os mais baixos valores de emissão de CO2

Brasil Biomassa e Energia Renovável detém a mais avançada tecnologia industrial de produção de
biopellets de bagaço de cana, produto testado e aprovado pelas grandes companhias européias. O
projeto Biopellets Brasil iniciou-se em 2008 reunindo engenheiros e empresários liderados por Celso
Oliveira tornando-se referência nacional e internacional. Se a produção de biopellets de bagaço de cana
fossem fáceis o Brasil já seria o líder mundial em consumo e exportação.

São 440 usinas que processam a cana-de-açúcar com mais de 556 milhões de toneladas na safra 2010-
11 e um aumento em 3% ao ano anterior. Depois da moagem da cana-de-açúcar, 30% do peso terminal
como bagaço fibroso (quase 167 milhões de toneladas na safra passada).

Entretanto, algumas usinas de cana no Brasil queimam o bagaço na co-geração de energia. Segundo
dados oficiais dos órgãos do setor, cerca de 33,4 milhões de toneladas de bagaço poderiam ser utilizados
no mercado de produção de pellets e briquete. Mas este trabalho de produção de biopellets de bagaço de
cana não é simples. A Brasil Biomassa e Energia Renovável gastou milhares de horas de trabalhos, testes
em laboratórios do Brasil e da Europa para obter um produto de qualidade.
Mas o mercado de pellets é novo no Brasil. Hoje existem mais de cinco plantas industriais que produzem
pellets de madeira em quantidade anual de 200.000 toneladas e quatro plantas industriais que
produzem biopellets de bagaço de cana. Em São Paulo vai ser instalada em 90 dias a maior unidade
industrial internacional de Biopellets de bagaço de cana (produção anual de 120.000 toneladas) em
projeto todo desenvolvido e estruturado pela Brasil Biomassa. Todo o produto será exportado para a
Holanda e o Japão. Segundo o Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia
Renovável Celso Oliveira, o mercado de pellets e biopellets vai ter um grande avanço no Brasil. Nos
próximos anos teremos as maiores plantas industriais de pellets de madeira com o uso dos resíduos
florestais e de biopellets de bagaço de cana.

Mas se o Brasil não iniciar os projetos industriais de pellets e biopellets, os maiores grupos industriais
da Inglaterra, Holanda e Alemanha vão ingressar no mercado nacional. A estratégia será de produzir no
Brasil e de queimar nas termoelétricas na Europa para a geração de energia. O Brasil precisa acordar e
conhecer melhor este promissor mercado industrial e energético. A Brasil Biomassa e Energia Renovável
que está implantando a maior planta industrial de biopellets em São Paulo tem outros projetos em
desenvolvimento para os maiores grupos empresariais do setor sucroenergético. A empresa detém uma
tecnologia de potencialização da fibra do bagaço de cana para a produção industrial. Hoje o biopellets
produzido no Brasil e certificado na Holanda, Itália e Alemanha tem um poder calorífico próximo do
pellets de madeira e um baixo teor de cinza e de umidade. O biopellets de bagaço de cana da Brasil
Biomassa tem a menção européia de produto 100% renovável o que é um ponto importante para a
obtenção de crédito de carbono.

A Brasil Biomassa desenvolveu uma tecnologia para facilitar o processo de peletização do bagaço de
cana. O bagaço tem uma fibra longa e precisa passar por um processo de moagem. Potencialização é
sistema de uniformização da fibra do bagaço de cana. Adequando a matéria-prima para o processo
industrial, com um produto com diâmetro de 8 a 10 milímetros e um valor calórico de 6,0 kcal por
quilograma (kcal / kg) (ou 6,5 quilowatts-hora por quilograma), e uma energia equivalente a 0,6 kg do
óleo combustível. O produto final tem 1,0% de cinza que pode ser utilizada como fertilizante. Utiliza-se 2
kg de bagaço de cana com umidade padrão de 50% para produzir 1,0 Kg de pellets (de 8,0 a 10,0% de
umidade).

O biopellets de bagaço de cana produzido pela Brasil Biomassa foi testado em caldeira térmica em rede
hoteleira em Santa Catarina e na caldeira industrial da Stora Enso no Paraná com uma baixa emissão
de gás carbônico. O produto foi testado com sucesso de lareira residencial em Lisboa, Portugal. A
Essent trading hoje RWE uma comercializadora de energia na Holanda avaliou o produto e atestou a sua
qualidade para a geração de energia térmica. A RWE também qualificou o produto e certificou em
laboratório de biomassa na Holanda. O mesmo aconteceu na Alemanha com a GEE Energy e aprovou o
produto como apto para o uso industrial dentro das normas de pellets e biocombustíveis sólidos da
União Européia.

A unidade industrial biopellets em São Paulo tem uma capacidade de produção anual de 120.000
toneladas. Localizada dentro de um perímetro industrial com mais de 22 usinas fornecedoras de bagaço
de cana e com uma logística estruturada para o transporte ferroviário do biopellets até o Porto de
Santos. Um mercado enorme de potenciais clientes industriais de Bauru até São Paulo. Mas um grande
grupo empresarial do Japão apresentou uma proposta de compra de toda a produção industrial por dez
anos. Negócio seguro para os novos investimentos da empresa produtora.

O setor sucroenergético está em grande fase de desenvolvimento no Brasil visando agregar valores em
toda a estrutura industrial. Cogerar energia com o bagaço de cana foi um bom negócio no passado. Os
valores dos leilões de energia no Brasil são menores do que os praticados no mercado europeu, além de
que existem os elevados custos para uma mudança de matriz energética com equipamentos industriais
de co-geração. Existem estudos em avaliação do etanol celulósico mas existem os problemas de custo
elevado de produção e a eficácia do produto final. Mas hoje existem novas formas de valoração do
bagaço de cana.

Fazer a escolha fácil. A melhor alternativa para o setor sucroenergético no Brasil é a utilização do
excedente do bagaço de cana na produção de um produto renovável como o biopellets. A Europa que é
muito criteriosa em termos de matéria-prima aprovou o uso do biopellets de bagaço de cana. Este será o
futuro do mercado de Biopellets no Brasil.
LOGÍSTICA PARA EXPORTAÇÃO

O Woodpellets pode ser exportado pelo sistema de container com o produto a granel:

Pode ser transportado em big bags ou em embalagem especial dentro do container:

E finalmente pode ser transportado em navio graneleiro (em grandes quantidades):


Estamos desenvolvendo um sistema de transporte por tubovia (semelhante a operações de Wood chips)
para o transporte do woodpellets da área de armazenamento até o porão do navio, um sistema que poderá
proporcionar uma grande economia para as empresas produtoras:

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INTERNACIONAL
The Case for Importing Sustainable Industrial Wood Pellets from the US
BY M. SETH GINTHER

Firing industrial wood pellets in traditional coal-fired power plants in Europe is an environmentally sound
means of reducing the amount of greenhouse gases produced by electricity generation. Wood pellets are
also economical, efficient and available on demand, meaning they can be used to generate dispatchable,
firm-capacity power. Empirical analyses of the carbon footprint of wood pellets manufactured from woody
biomass harvested and processed in the United States and transported to Europe, including all leakage
within the supply chain, manufacturing operations and shipping logistics, demonstrate that electricity
produced from wood pellets can reduce greenhouse gas emissions by approximately 80 percent when
compared to electricity produced from coal. Most recently, a study published by the University of
Washington comparing biomass power to coal power shows biomass emits just 4 percent of the carbon
dioxide emitted by coal.

Many pellet manufacturing facilities are located in the Southeastern United States. This region is
advantaged in a number of ways, most notably the density of raw materials and the well-established forest
products and timber industry that, for more than 100 years, has developed this sustainable and rich wood
basket. Wood fiber is abundant in this region, and the growth-to-drain ratio (the amount of new tree growth
compared to the amount removed for use in paper mills, sawmills, biomass energy, etc.) has remained
greater than one.

Data from the USDA Forest Service confirms the quantity of timber growing in the Southeast United States
has roughly doubled over the past 60 years, and this trend continues today. A key driver of this growth has
been the development of the robust system of sustainable forestry practices applied throughout the region.
Sustainability is not a new concept for U.S. foresters; it is a method of growing and managing timber and
fiber resources developed over decades. This ensures that more U.S.forests will exist tomorrow than do
today, and that careful and precise silviculture practices preserve and protect the environment, including
water and air quality. This can only be done when a commercial outlet exists for healthy forest products to
ensure wildlife and biodiversity, and to help reduce the risk of wildfire, disease and infestation. The use of
woody biomass for energy creates an economic value that secures the continued existence of forests,
without which the likelihood of conversion of such timberland to nonforest use would be high.

Many U.S. pellet facilities will be Green Gold Label certified to ensure the sustainability of the biomass
sourcing. In addition to GGL, there are several other well respected groups that work to protect, preserve
and ensure the health and future of the forest, including the Sustainable Forestry Initiative, Forest
Stewardship Council and Programme for the Endorsement of Forest Certification. Industrial wood pellet
manufacturers embrace these stringent third-party standards and certifications, which are achieved
through rigorous audit processes and build upon existing U.S. forestry sustainability initiatives such as those
in their own operations and supply chains.

As the conversation about energy and the environment grows alongside demand for industrial wood pellets,
we must consider the facts about the role these environmentally beneficial fuels play in forest health and
diversity, in addition to the substantial improvements in the greenhouse gas emissions profile of energy
generation.

The United States Industrial Pellet Association was formed in early 2011 to address, among other topics,
the importance of environmental sustainability of our industry from forest to furnace. We understand the
fundamental need to ensure the continued healthy development of our forests as an integral part of our
environment and a way to help meet
our current and future energy needs.

M. Seth Ginther
Executive Director U.S. Industrial Pellet Association

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