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GERAIS
Anna Jandira
Daniel Candeias
Luis Faedda
Matheus Santos
Tássia de Souza
Theo Menezes
Belo Horizonte
2019
1 INTRODUÇÃO
Segundo Fox et al (2010) perda de carga total (hT) é a soma das perdas maiores,
causadas por efeitos de atrito no escoamento completamente desenvolvido em tubos de
seção constante (hD) com as perdas localizadas (hL), causadas por entradas, acessórios,
variações de área e outros. A fórmula 1 apresenta a relação matemática entre estas perdas:
∆ℎ𝑇 = ∆ℎ𝐿 + ∆ℎ𝐷
Figura 1 – Volume de controle em estudo: venturímetro (1)
Chamando K1= KLKi e aplicando na fórmula (6), tem-se em (7) a equação da perda de
carga localizada em função da vazão, descrita por uma função parabólica.
∆ℎ𝐿 = 𝐾1 𝑄 2 (7)
1.3 Objetivos
• Apresentar a expressão correta para K1, ΔH = f(Q);
• Construir os gráficos da perda de carga em função da vazão;
• Calcular KL para o cotovelo de 90º;
• Calcular o fator de atrito f do tubo reto;
• Comparar o fator de atrito calculado com o obtido pelo Ábaco de Moody.
2 METODOLOGIA
2.1 Equipamentos
A bancada de medição de perda de carga utilizada no experimento está apresentada
na figura 3.
Figura 3 – Bancada da prática de perda de carga
3 RESULTADOS
A primeira etapa da prática forneceu as medidas de vazão e perda de carga
necessárias para determinar os fatores de atrito f. Na tabela abaixo, J é a razão entre a
perda de carga Δh e o comprimento da tubulação L. O fator de atrito foi determinado a
partir de J, segundo a relação matemática abaixo:
𝐽
𝑓= 𝑄2
8
𝜋 2 𝐷5 𝑔
O roteiro do experimento solicitou a comparação entre o fator de atrito experimental e o
fator de atrito extraído do Ábaco de Moody (disponível na figura 2). Utilizou-se
rugosidade média igual a 1,25 (adequada à tubulação de ferro fundido enferrujado
conforme a tabela 2 do anexo 3 do roteiro da prática de laboratório) e D = 36,5mm . O
fator de atrito do ábaco é constante e igual a 0,06 para Re> 20000 na curva ε/D=0,034.
Tubo Retilíneo
∆
Q Q ΔH ΔH J=
𝐿
Q Q ΔH ΔH 𝐾1 = |𝐾1 = ( )
𝑄2
É interessante apontar que o fator de atrito do ábaco é constante e igual a 0,06 para
Re> 20000 na curva ε/D=0,034, porém isso não foi verificado experimentalmente,
pois obteve-se o seguinte fator de atrito médio: fE’= 0,02.
DA DR DP
4 CONCLUSÃO
Durante o experimento foi possível visualizar na prática os conceitos apresentados
em sala de aula. Realizando a comparação entre as perdas de carga nas tubulações temos
a alteração do módulo ou direção da velocidade média do escoamento, ou seja, altera a
uniformidade do escoamento. Assim a turbulência aumenta provocando a perda de carga,
como ela ocorre nos acessórios, nos cotovelos de 90°, ela é a perda de carga localizada
devido a mudança de direção do escoamento. A influência sobre a linha de energia ocorre
tanto a montante como a jusante da localização do acessório presente na tubulação.
Quando falamos na tubulação de trechos retos, as paredes dos tubos causam uma
perda de pressão distribuída ao longo do comprimento do tubo, fazendo com que a pressão
total diminua de forma gradual ao longo do comprimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS