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Discente: Thaina Peres Beserra Silva

Curso: Licenciatura em Letras


Semestre: 03
Disciplina: Estudo das Gramáticas
Docente: Francisco Ferreira de Souza

Fichamento:
“Mas O Que é Mesmo ‘Gramática”?.

CRATEÚS – CE

2018
FRANCHI, C. Mas o que é mesmo “Gramática”?. In: FRANCHI, C.; NEGRAO, E. V.;
MULLER, A.L. Mas o que é mesmo “Gramática”?. São Paulo, SP: Parábola
Editorial, 2006.

Introdução:

O autor estimula o leitor a refletir sobre a gramática e sobre seu ensino no


ensino fundamental, procurando entender melhor como ela é praticada na atividade
escolar.
1. O autor seleciona dois textos de dois alunos da 3 serie do ensino fundamental,
em que avalia o conhecimento gramatical de ambos.
1.1 O autor realiza uma comparação e avaliação das duas redações escolhidas feitas
pelos professores, em que a primeira redação é avaliada negativamente e
considerada um desastre, enquanto que a segunda foi escolhida a melhor por
não conter erros gramaticais e ortográficos.
1.2 O autor expõe três tipos de gramáticas: Gramática Normativa (G.N), Gramática
Descritiva (G.D ) e Gramática Internalizada (G.I ).
1.3 O autor explica a concepção de Gramática Normativa de uso da língua como
sendo um conjunto sistemático de normas para bem falar e escrever,
estabelecidas pelos especialistas, com base no uso da língua consagrada pelos
bons escritores.
1.4 O autor descreve mais aprofundadamente a Gramática Normativa, e aponta que
o professor deve mostrar aos alunos os desvios gramaticais e realizar uma
porção de noções descritivas como nome, verbo, adjetivo, ... sujeito, predicado,
adjuntos e complementos, ... Orações subordinadas de diferentes tipos.
1.5 O autor afirma que a Gramática Tradicional não contem somente normas, mas
também possui um componente descritivo.
1.6 O autor define a Gramática Normativa como sendo constituída de um sistema
de noções, de descrições estruturais e de regras que permitem falar da língua, e
compara à Gramática Descritiva como tendo aparência neutra e cientifica.
2. O autor revela uma noção mais contemporânea de gramática às concepções
anteriores, evitando acrescentar um número maior de questões. E por fim, os
linguistas considerariam uma perspectiva normativa ou descritiva longe de
regras gramaticais e do modo como às crianças as dominam.
2.1 O autor define a linguagem como um patrimônio característico da comunidade e
destaca a Gramática Internalizada como sendo de natureza biológica e
psicológica,estabelecendo que o saber gramática não depende apenas da escola
ou qualquer tipo de aprendizado, mas da construção progressiva, através de
hipóteses, princípios ou regras.
2.2 O autor explicita os desvios da linguagem ainda nos dois textos escolhidos dos
alunos de ensino fundamental, em que realiza uma analise de princípios
gramaticais e expressões complexas que levem a entender gramática.
2.3 O autor mostra que a gramática estudada não deixa de lado a variação
linguística, mas que dar para destacar as diferenças entre a modalidade culta
escrita e a modalidade coloquial, havendo desacordos de conceitos e atitudes.
2.4 O autor distingui o sentido de gramática interna para gramática, construção
teórica dos gramático e linguistas, sendo assim: Gramática Descritiva, constrói
um sistema de noções e uma linguagem natural que permite falar e descrever a
língua, já a Gramática interna, seria uma sistema de princípios e regras que
correspondem ao próprio saber linguístico do falante.

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