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Semana do Fundador
Sumário
Entre 8 e 15 de Maio celebrámos Editorial-------------------------3
a vida do nosso Fundador, São João Energias Renováveis----------4
Baptista de La Salle. Se a Semana co- Área de Projecto---------------4
meçou com um céu chuvoso e cinzento, Redes Sociais------------------5
mas de onde caíram estrelas no palco,
terminámos com uma Festa dos Fina- Passeio das Famílias------------5
listas que deslumbrou quem a viveu. Festividades-----------------6-9
pp. 10-20 Semana do Fundador-----10-20
Visitas de Estudo----------21-34
Páscoa Jovem Teatro---------------------35-37
Tem lugar em Braga, mas todos se Desporto Escolar----------38-40
sentem em casa, ou não estivessemos Taça Coca-cola---------------41
no Colégio de São Caetano. Durante
três dias, alunos e ex-alunos, mem-
Educação Sexual-------------42
bros dos grupos cristãos, reúnem-se Prémio Arlep------------------42
para celebrar a Páscoa, com uma Pastoral-------------------43-49
vontade sempre renovada de viverem Semana da Leitura-------50-52
a Ressureição de Jesus. pp. 47
Ser Solidário------------------53
Monólogo---------------------55
Sarau Cultural Um Sonho Tornado...---56-57
Se a magia é uma constante den-
tro dos muros deste Colegio, ela
As Nossas Turmas--------58-68
atinge o seu ponto máximo no Sa- Filmstar-----------------69-71
rau Cultural. A este acorrem actores Momento de Leitura------72-73
de palmo e meio, quantos deles com Entrevista---------------------74
uma experiência adquirida ao longo Informática---------------75-78
de alguns anos de treino e ensaios,
para que tudo fique perfeito. pp. 9 Ambiente---------------------79
Feira dos Minerais------------79
Visitas de Estudo Feira das Profissões----------80
Entre Braga e Londres distam Poesia---------------------80-82
dois mil quilómetros. Mas entre es- Roteiros-----------------------83
sas distâncias ficam outros destinos 6.ª Mostra de Arte Jovem de
que visitámos este ano, para apren-
dermos, enquanto nos divertíamos.
Barcelos------------------84-85
Porto, Espinho, Viana do Castelo, Semana da Matemática-----86
Ponte da Barca... eis os destinos que Página da Matemática-------87
guardam grande saber. pp. 21-34 Educação Visual----------88-96
Bruno Alves, Bruno Figuei- ou seja, os transportes Projecto, em conjunto Todos os elementos do
redo, Sérgio Campinho e movidos a energia solar. com mais cinco projectos grupo participaram activa-
Tiago Barbosa, os quatro O nosso projecto passou dentro da turma, que tudo mente, quer na pesquisa,
elementos do grupo “En- por muitas fases e ideias começou. Inscrevemo-nos quer na montagem e na
gineers”, ao fim de cinco diferentes, acabando por no concurso promovido divulgação do projecto
meses de trabalho, final- chegar ao concei- to pela Câmara Municipal de através de workshops re-
mente tinham conseguido final de um carro Barcelos, intitulado “Ener- alizados em conjunto com
terminar um projecto de telecoman- gias Renováveis”, os nossos patrocinadores,
um ano lectivo - “O veícu- dado devido a uma SFR Motorsport e Elitemo-
lo telecomandado movido mo- grande del, workshops promovi-
a energia solar”. vido compa- dos nos ralis de Barcelos
Esta foi originalmente a luz tibili- e Vila Nova de Cerveira.
uma ideia de dois dos Solar, dade Agradecemos aos nossos
nossos elementos, a de com entre patrocinadores pela dis-
construir um carro teleco- caracte- rísticas e os objectivos ponibilidade demonstrada
mandado a propósito do pormenores que foram do concurso ao longo destes meses, ao
tema de “Ciências, Tec- sendo aperfeiçoados ao eo nosso projecto, professor José Roque pelo
nologia e Saúde”. Desta longo do desenvolvimento do qual fomos os grandes grande apoio científico
forma, pretendíamos criar do projecto. vencedores em conjunto prestado e, sobretudo, ao
um modelo para um tipo Foi no âmbito deste com outro projecto da Colégio La Salle, por toda
de veículos que irão apa- projecto, incluído na área Escola Secundária de a colaboração ao nível de
recer nas nossas vidas, curricular de Área de Barcelinhos. material.
Ao longo do presente ano lectivo, a turma A do 12.º promovido pela Câmara Municipal de Barcelos. O grupo
ano, dividiu-se em seis grupos de trabalho, desen- VI, “SOBRAS”, apresentou um sistema de aquecimen-
volvendo seis projectos distintos, que culminaram na to de água construído com materiais que se podem
apresentação pública realizada no dia dois de Junho considerar sobras, procurando promover a reconversão
de 2010. O grupo I, “GOTA”, apresentou como produ- de materiais.
to final um site e um blogue por eles construído, com
informações relativas ao rio Cávado (http://universoda-
agua.blogspot.com). O grupo número II, “VACCA Twist”
realizou um conjunto de actividades, em conformidade
com o concurso TWIST, promovido pela EDP, Energias
de Portugal. O grupo III, “IMPULSOS”, construiu um
“cérebro gigante”, no qual se podem visualizar os lobos
onde se formam inúmeras doenças que nos afectam
nos dias de hoje. O grupo IV, “ClaróDENTE”, elabo-
rou um kit de higiene oral, constituído por chicletes,
elixir e pasta de dentes. Participaram no concurso “Faz
Portugal melhor” do Ciência Hoje. O grupo V, adaptou
painéis fotovoltaicos a um carro telecomandado movido
a energia eléctrica, com auxílio de uma bateria. Este
projecto ganhou o concurso “Energias Renováveis”
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La Salle nas Passeio das
Redes Sociais Famílias 2010
Carlos Novais - Professor No âmbito do Plano Anual teve lugar a paragem para
de Actividades da Associa- o café.
ção de Pais e Encarregados Após esta paragem, os
Procurando modernizar a algumas fotos das activida- de Educação do Colégio convivas dirigiram-se ao
sua política de comunica- des que vão decorrendo no La Salle, realizou-se no destino do passeio, Vilar de
ção, o Colégio La Salle tem nosso Colégio. passado dia 3 de Junho o Mouros.
recorrido às novas tecnolo- Tentando responder afirma- já tradicional Passeio das Aqui chegados, decorreu
gias e às redes sociais para tivamente àqueles que nos Famílias. uma eucaristia, celebrada
se dar a conhecer. têm pedido para colocar- Após dois anos consecuti- pelo jovem pároco de Vilar
Assim, desde o segundo mos on-line as nossas vos em que a meteorologia de Mouros, seguindo-se
período deste ano lectivo, publicações, foi também não permitiu a realização o almoço, após o qual se
foi concluída e publicada criada uma conta no SCRI- do evento, este ano Vilar de realizou o jogo “Ponto por
uma página na WIKIPÉDIA BD, onde se encontram já Mouros, em Caminha, foi o Ponto”, actividades prepara-
com informação muito disponíveis os dois últimos lugar escolhido para um dia das pela Associação de Pais
detalhada sobre o nosso números do Jornal e da de salutar convívio entre e por alguns professores,
Colégio, onde se pode Revista Rumos. as famílias e a Comunidade constituindo-se este como
saber mais sobre a organi- Educativa do Colégio. um ponto alto do dia.
zação interna do mesmo, Ligações: Passavam alguns minutos Aos jogos seguiu-se o lan-
os valores que o norteiam, das 9h00, quando o auto- che e depois o regresso.
as actividades desenvolvi- WIKIÉDIA: carro partiu em direcção a Para o ano, se o clima o
das, podendo mesmo ser http://pt.wikipedia.org/wiki/ Vila Praia de Âncora, onde permitir, há mais.
encontrado um espaço com Colégio_La_Salle_(Barcelos)
algumas curiosidades que
fazem parte da já longa FACEBOOK:
História da nossa institui- http://pt-pt.face-
ção. book.com/profile.
Neste contexto foi ainda php?id=100001062881136
criado um perfil no FACE-
BOOK, que já congrega SCRIBD:
cerca de 750 seguidores http://www.scribd.com/
e onde são publicadas jornalrumos
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Festividades
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Desfile de Carnaval
Diana Simões, Paula Silva,
Helena Silva
9.º A
No passado dia 12 de Fevereiro realizou-se no Colégio La Salle um momento bastante diferente dos outros…
o desfile de Carnaval.
Todas as turmas, começando nas escolas primárias que visitaram o Colégio nesse dia, passando pelo 2.º e
3.º Ciclos e até mesmo as turmas do Secundário, apresentaram perante o júri e perante os alunos as suas
habilidades artísticas, através das suas coreografias originais, passando pelas músicas e finalizando no ves-
tuário que se encontrava muito apelativo, adequado e vistoso.
Depois de efectuadas todas as actuações e de o júri ter deliberado sobre quem seriam os vencedores, estes
foram anunciados e receberam os merecidos prémios pelas excelentes actuações que fizeram.
A festa acabou com um pouco de descontracção onde as pessoas dançaram, cantaram e se divertiram.
Mas o dia de Carnaval da escola ainda não via já o seu final. Na noite desse mesmo dia realizou-se o baile
de Carnaval organizado pelas turmas do 9.º e 12.º anos, destinado aos alunos (e convidados destes) do 3.º
Ciclo e Secundário. Todos se divertiram, aproveitaram para dançar, para participar no concurso de máscaras
e até mesmo para conversar.
Foi um dia cheio de emoções onde todos se divertiram e empenharam para que este corresse da melhor
forma.
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Baile de Máscaras
Angelina Costa - 11.º A
Sarau cultural
Sara Martins - 10.º A
Dia 26 de Maio de 2010. São 21:00h, estou no Colégio. tados apresentadores, subiram ao palco os alunos do 12.º
Hoje é noite de Cultura - hoje é a vez do Sarau Cultural. ano que têm em vista dar-nos a conhecer um pouco mais
Bem, ainda não começou a actuação de nenhum grupo ou sobre os heterónimos de Pessoa. Ao estilo destes alunos, ti-
turma. No entanto já se ouvem uns comentários… Dizem vemos uma intervenção equilibrada entre mensagem direc-
que o Grupo de Teatro vai apresentar uma peça que pro- ta e humor (Eles têm uma arma fortíssima, patenteada com
mete ser o apogeu desta noite. Mas não esqueçamos o que o nome de Adriano, mas comummente tratada por, Geri),
se faz ouvir sobre a turma do 10.º Ano; conta-se que vão e uma outra parte, de verdadeira cultura, onde o tema é
fazer algo diferente. trabalhado com seriedade. Assim, cativaram e fizeram-nos
Silêncio, já começou! Abriram-se as cortinas e entraram os entrar na história de Pessoa respeitante à heteronímia.
apresentadores, é o Victor e a Eliana. Vai principiar com o Chega, então, a vez do Grupo de Teatro. Os apresentadores
“Vendedor de Poemas”, do 7.º A. Foi uma maneira diferente fazem o seu papel, o papel que não é deles, ainda um ou-
de introduzir a leitura de poemas. Nós, povo português, tro papel que não é de ninguém e… Abrem-se as cortinas,
heróis de “Os Lusíadas”, não somos capazes de conseguir o cenário está montado e a peça “Música no Coração” vai
ler a nossa própria cultura. encetar! Ouve-se a música, olhos fixos e silêncio... eles não
Bem, está neste momento em palco a turma de 10.º ano são artistas mas são “protótipos” em desenvolvimento. A
com “O Momento” e três seres… será difícil de reconhecer história é encantadora, o elenco, o melhor que temos, e a
a sua espécie mas têm parecenças com o ser humano. Lá plateia… Ui! A melhor que há!
atrás surgiu, de repente, um grupo de sem-abrigo que, por De facto, as expectativas estavam bem lá perto. Foi o
acaso, tinham uma viola e, por isso, puseram-se a cantar momento mais envolvente da noite, onde a música e o
a única música que sabiam. Estes, pelo método do “foste bichinho do talento se uniram para nos dar um pouco de
apanhado”, seleccionaram algumas pessoas e essas vão espectáculo. A história desenrola-se à volta de uma irmã
representar dramatizando, a “cru”, um texto previamente que tem um dom especial para encantar, subjugar e ades-
escolhido, “O Caldo de Pedra”. É uma ideia engraçada. As trar. Por isso, muda a vida de uma família que precisava de
personagens têm a simples tarefa de ter que ouvir o texto, voltar a sentir o sabor da alegria, do carinho e fraternidade.
interpretá-lo e pô-lo em cena. Digamos que os pais até Não menos importante, aparece agora a turma do 11.º ano
se estão a desenredar bastante bem. É óbvio que estão a com humor, humor, humor e moral. Conjugando tudo isto,
cometer algumas falhas, mas isto não foi ensaiado. Repa- aduziram-nos verdadeiros dilemas que iam para além do
rem bem que, se calhar, algumas destas pessoas nunca se humor, que iam para além de uma ilação simples.
depararam com a dramatização de um texto, muito menos São todas estas formas de cultura que fazem do Sarau
com a sua respectiva representação na escola dos filhos! Cultural um momento divertido, onde há um só objectivo:
Colocámo-los à prova, eles aceitaram, e o resultado foi aprender; onde aprender não custa e rir muito menos. Para
bastante positivo. ano cá espero estar, neste lugar, para vos voltar a trazer
Após isto, e depois de uma intervenção dos nossos desidra- para aqui sem vos tirar do sítio.
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Semana do
fundador
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Big Estrelas
8 de Maio Sara Carvalho - 8.º C
Eucaristia
10 de Maio
No dia 10 de Maio, pelas 8h30, todas as turmas, conjunta-
mente com a Comunidade Educativa, celebraram a vida do
nosso Fundador, São João Baptista de La Salle, numa eu-
caristia que teve lugar no novo Pavilhão Gimnodesportivo.
Presidida pelo Padre Martins, missionário que tem cola-
borado na paróquia de Barcelinhos, o ritual pôs a nú o
melhor da nossa escola: o ambiente de celebração e de
homenagem plasmou-se na participação de todos os anos
de escolaridade, nos mais variados momentos da eucaris-
tia, com um grande espírito de fé.
Visita às
exposições
10, 11 e 14 de Maio
Entre os dias 10 e 14 de Maio estiveram em exposição, na Sala Polivalente do Colégio, os trabalhos realizados ao longo
do ano pelos alunos, desde o 2.º Ciclo até ao Ensino Secundário. Durante os dias 10 e 11, os alunos do Colégio puderam
visitá-las, juntando-se os alunos das escolas do Primeiro Ciclo de Adães, Areias de Vilar e Santa Eugénia, que puderam
também observar e particpar em algumas experiências preparadas pelo Departamento de Ciências Físicas e Naturais e
postas em prática por alguns alunos do Secundário. A curiosidade, que pudemos observar em muitos alunos, prova que
todos gostaram muito de participar em ambas as iniciativas.
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jantar do Fundador
11 de Maio
No dia 11 de Maio, terça-feira, a Comunidade Educativa
Redacção
jogos trapalhões
Prova de BTT
14 de Maio André Araújo - 5.º C
No dia 14 de Junho realizou-se a demonstração de BTT
no Colégio La Salle. Muita animação estava preparada
para todos os alunos do Colégio e todos iam participar nas
actividades propostas.
Para participarem no BTT, muitos concorrentes fizeram
uma fila que não parava de aumentar, pois sempre alguém
queria arriscar os obstáculos da prova, muito difíceis, em
que quase nada corria como cada um esperava. Mas o que
importava era participar.
Quem nos montou os obstáculos e nos trouxe as bicicletas
foi a Team Berg/Sport Zone.
A Semana do Fundador foi uma festa muito animada.
jogo cultural
14 de Maio
O Jogo cultural realizou– criação de uma escultura José Miguel Simões - 5.º B
se no dia 14 de Maio de em sabão, um desfile de
2010, durante a tarde moda e um poema.
do penúltimo dia da Quem ganhou foram as
Semana do Fundador no
turmas A, (Amarelos).
Colégio La Salle.
A parte que eu mais gos-
Na minha equipa, partici-
pei num jogo em que tí- tei foi quando fiz o pino
nhamos de inventar uma na dança. Foi fantástico
música e uma coreogra- e também o melhor pino
fia em vinte minutos. que fiz na minha vida.
Os outros jogos eram a
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festa dos
finalistas
15 de Maio Helena Silva e Renata Ribeiro - 9.º A
Finalmente tinha chegado o dia tão esperado. O dia 15 de Maio iria marcar os alunos do nono e décimo
segundo ano do Colégio La Salle. Alguns festejariam apenas o final de uma etapa de estudos, mas outros
festejariam o final do percurso escolar.
Pelas 17:30h, no Colégio, os alunos e os convidados reuniam-se no nosso pequeno e antigo ginásio para
realizar a Eucaristia dos Finalistas. Uma Celebração Cristã que agradecia a Deus a ajuda oculta.
Em seguida, depois de um momento de convivência e fotografias, todos se dirigiram para a galeria, um
espaço que no dia-a-dia nos parece grande e amplo, mas que nesse dia, com as mesas e as quatrocentas
pessoas, parecia ter encolhido.
As entradas foram servidas com a ajuda de alguns alunos do oitavo ano, a quem todos nós agradecemos. E
depois de ter passado um furacão e terem desaparecido as entradas, os participantes desta festa passaram
para uma nova ala, a cantina, onde foi servida uma refeição quente.
Por volta das 22h, em redor do bolo gigante dos finalistas, ouviu-se a canção de parabéns aos mesmos, por
terem sobrevivido a esta caminhada. Depois de todos se empanturrarem com todo o tipo de sobremesas
muito saudáveis, dirigimo-nos novamente para o amoroso ginásio do Colégio.
Aí começou a cerimónia da Entrega das Insígnias, com o discurso do Director Pedagógico, Professor Olímpio
Durães, seguido da entrega à turma do 9.ºA. Esta, depois do agradecimento à respectiva directora de turma,
professora Paula Lopes, ofereceu um álbum de fotografias com dedicatórias de todos os alunos da sua direc-
ção de turma. A turma do 9.ºB, como agradecimento ao professor Nuno Fernandes, ofereceu uma tela com
as suas carinhas, e o 9.ºC, a turma com o agradecimento mais húmido, ofereceu à professora Luísa Vieira
um grande vaso personalizado. A última turma de Finalistas, com o percurso maior, o 12.ºano, agradeceu os
últimos três anos ao professor Eduardo Roque, oferecendo-lhe uma bata de laboratório personalizada.
Para acabar bem a noite, a turma mais velha organizou um baile na ludoteca. Um pequeno espaço bem ani-
mado, com luzes, som e um grande DJ. Por volta da 1h, todos os Finalistas, depois de ouvirem a música “Os
Patinhos”, seguiram exaustos para as suas caminhas.
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9.º A
9.º B
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9.º C
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Visitas
de
Estudo
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Visita de Estudo
Secundário - Londres
Débora Sistelo - Professora
sistirmos deste projecto tos estabelecidos, malas algo arrepiante, verificar O museu estava a
que, pela terceira vez aviadas, cá vamos nós como se procedia nos abarrotar, as filas para
no geral e pela segunda rumo à capital do Reino blocos operatórios dos as entradas em algumas
em particular, parece Unido. séculos XIX e XX, mesmo exposições eram tão
ter ganho vida própria, A aventura tem início que para aquela altura a grandes que atravessa-
prometendo ter “pernas bem cedinho, de ma- tecnologia utilizada fosse vam as enormes salas.
para andar”. drugada, mais concreta- de ponta. Diz-se que “a Ainda assim, desco-
Apesar de outros des- mente quando o grupo necessidade é a mãe brimos novidades no
tinos terem sido consi- de 28 alunos/as e 5 de todas as invenções” âmbito dos Combustíveis
derados, as professoras professores/as chegam, e, com base nisso, tudo e das Energias Reno-
organizadoras decidiram de ar ainda estremunha- evolui, sendo que os váveis, do Futuro e dos
que Londres fazia todo o do ao aeroporto. Aqui, primeiros passos na área Desafios dos Materiais,
sentido e que era esta a após o primeiro contacto das próteses parecem aprendemos como se
capital europeia que este com as habituais buro- agora artefactos pré-his- podem utilizar fontes de
ano receberia a nossa cracias do check in, em- tóricos mas eram, com energias sustentáveis
visita. Já com alguma barcámos naquele que, certeza, para a altura para construir as casas
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do futuro, entre inúme- nos em pequenos grupos passarmos por mais uma como “O Mais Pequeno
ras e interessantes novas e iniciámos a visita a um aventura – a descida ao McDonald’s do Mundo” –
experiências. Sendo este dos mais completos e interior de Londres, para vá-se lá saber porquê?!
um museu destinado à ricos museus da Europa, aquela que, para muitos, No regresso ao Hotel,
Ciência, as Telecomu- no que diz respeito à era a primeira viagem tempo ainda para passar
nicações, as Engenha- variedade e qualidade de Metro das suas vidas. por um Sainsbury’s, para
rias, a Matemática, a de minerais e rochas – Aqui foram confronta- comprar mantimentos
Informática e as ciên- sim, porque a Professora dos com o famoso rigor para o dia seguinte. Já
cias em geral estavam Paula Lopes explicou- Britânico, imprescindível no Hotel, soube bem
representadas de forma nos que não são pedras para que tudo funcione um chá/leite quentinho,
inequívoca, fazendo a mas sim rochas – aqui bem. Stand on the right, com algumas bolachas.
alegria dos visitantes, expostas. Magnífico… Walk on the left. E assim Prepararam-se as sandes
especialmente dos Pro- Assim, e tendo como fizeram. para o dia seguinte que
fessores Sérgio Peixoto pano de fundo o cená- Chegados a Covent prometia ser longo mas
e Nuno Fernandes que rio do filme “À Noite no Garden, tempo para repleto de aventuras.
logo foram explicando Museu”, percorremos as uma pausa musical, com E assim foi… Começá-
muitas das “engenhocas” diversas alas dedicadas direito a exclusividade mos por nos dirigirmos
expostas, recorrendo aos mamíferos, às aves, artística, num dos locais a Westminster, onde
à Matemática. Foram aos répteis, aos animais mais frequentados pela vimos as Houses of
verdadeiras aulas ao vivo marinhos, desde os mais população mais jovem a Parliament, fronteadas
e a cores… É realmente comuns aos mais exóti- apreciadora das artes e pela estátua de Oliver
fantástico apercebermo- cos. Houve quem tivesse dos espectáculos. Daqui Cromwell, Westminster
nos como a Matemática optado pela visita à ex- partimos em direcção Abbey, Westminster
está presente em quase posição temporária sobre àquele que baptizámos Cathedral, o pontual
tudo o que nos rodeia, os dinossauros. Outros
sendo o Homem ca- deleitaram-se com as
paz de a desenvolver e fenomenais visões das
adaptar constantemente, policromáticas rochas e
desde os Ábacos utiliza- minerais, ouvindo-se ex-
dos há milhares de anos, clamações de surpresa,
passando pelos “avós” pois não era para me-
dos computadores que nos. O que todos tiveram
ocupavam áreas enor- em comum foi a partilha
mes, até às últimas e desta fantástica experi-
mais incríveis invenções ência que, por certo, não
tecnológicas. irão esquecer jamais.
Terminada a nossa es- Museus como estes são
tadia aqui, houve ainda fundamentais e conhecê-
tempo para um pic-nic los faz parte de uma
numa zona mais reserva- bagagem científico-cul-
da do museu, para nos tural fundamental nesta
fortalecer e encorajar sociedade global em que
a enfrentar o ar gélido vivemos.
que se fazia sentir lá Já com o Museu a fechar
fora. Veste casaco, põe as suas portas, tempo
gorro e cachecol, luvas e para algumas fotos de
rumo ao próximo museu grupo na impressionante
a visitar – o Natural escadaria da entrada
History Museum – ou principal. Estava frio e
seja, o Museu de História o cansaço já se fazia
Natural. sentir. Era hora de irmos
Chegados a este extraor- em direcção a Covent
dinário museu, dividimo- Garden, não sem antes
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combustível, realizámos vertente cultural e uma
uma breve refeição riqueza civilizacional
volante mas que nos re- inquestionáveis, creio
carregou baterias e nos que aquela que real-
animou para seguirmos mente distingue este
até à próxima paragem museu é ter a maior e
– a London Bridge, onde melhor colecção de arte
tirámos algumas foto- do Antigo Egipto a nível
grafias bem molhadinhas mundial – à excepção
pela insistente chuva da patente no Museu do
que, fazendo jus à fama Cairo. Assim, fascinados
da meteorologia Ingle- pelas múmias e pelos
sa, teimou em não nos seus sarcófagos, aproxi-
abandonar todo o dia. ma-se o final da tarde e
Chegados ao British dirigimo-nos para a zona
Museum, pudemos do West End Londrino,
percorrer as inúmeras onde tivemos oportuni-
salas dedicadas às mais dade de (re)viver uma
antigas, longínquas e experiência fantástica
fantásticas civilizações, que foi, seguramente,
desde a Mesopotâmia, do agrado de todos – o
passando pela Persa, musical de homenagem
a Japonesa a Grega a à mítica banda Inglesa
Romana até à Fenícia ou os Queen, intitulado We
Etrusca. Tendo todas, Will Rock You! E fizeram
e cada uma delas, uma mesmo, porque não hou-
No dia 12 de Março de 2010, realizou-se uma visita de Fomos ver outra maquete, agora de uma casa roma-
estudo para os alunos do 5.º ano. Nós, a metade da na. Em torno do átrio organizavam-se vários espaços
turma do 5.º B, mais outras metades de turmas do 5.º de recepção. Uma escada interior permitia descer ao
ano fomos primeiro ao Museu e os outros foram para peristilo, em volta do qual se dispunham os espaços
as Lagoas de Bertiandos. mais privados da habitação, as salas de recepção e de
Chegando lá, fomos primeiro lanchar. Depois, fomos ver refeição, os quartos, a cozinha e a latrina.
um filme no auditório que se chamava “Um dia na vida Passámos para uma sala onde havia caixões e sepul-
de Titos”. turas. Na época romana, o espaço dos mortos era fora
De seguida fomos ver instrumentos da pré-história. A da cidade, ou fora do mundo dos vivos. Os cemitérios,
guia disse que eram as primeiras evidências da presen- localizavam-se, normalmente junto às vias de saída das
ça humana naquela região, há cerca de 250.000 anos. cidades. Algumas das peças encontradas em sepulturas
Os homens utilizavam pedras, que afiavam, para matar estão associadas a epígrafes funerárias. No fim fomos
os animais e tirar-lhes as peles. às ruínas da casa romana. Vimos mosaicos que eram
A seguir fomos para outra sala que era designada por constituídos por pequenas pedras, geralmente pretas e
Neolítico, onde apareceram os primeiros agricultores e brancas. Depois fomos almoçar nos jardins.
pastores e também se fizeram as primeiras pontas de Viajámos de autocarro, a caminho das Lagoas. Che-
setas, machados, arcos de flecha... gados lá, fomos logo para o auditório onde vimos um
Dirigimo-nos para outra sala que era designada por filme chamado “As Lagoas”. Fomos para o meio das
Idade do Bronze. Aí eram construídos objectos de árvores. O guia perguntava o nome das árvores e nós
bronze. respondíamos. Vimos uma planta carnívora, mas era
Deslocámo-nos para outra sala que se chamava Idade tão pequena que quase nem se via... Andámos por
do Ferro. É na Idade do Ferro que se verifica a exis- cima de uma ponte, parando num observatório. Com os
tência generalizada de recintos muralhados. Foram de- binóculos do guia vimos, ao longe, patos. Mais à frente,
senvolvidas técnicas que se reflectiram no trabalho da num relvado, o guia mostrou-nos os fios eléctricos usa-
pedra, da olaria e da metalurgia do bronze e do ferro. dos para os animais não sairem dali. Foi uma pena ser
A seguir fomos ver uma maquete das termas. A guia Inverno, porque não vimos muitos animais. Voltámos
contou que as pessoas que lá iam, primeiro faziam para o autocarro, e regressámos ao Colégio...
exercício físico e depois iam para a água fria (frigi- Eu gostei muito deste dia.
darium). Depois passavam para uma água morna Gostei mais de ir ao Museu, talvez por gostar de saber
(tepidarium) e, no fim, colocavam-se na água quente das histórias das pessoas que viveram antes de mim.
(caldarium). Depois faziam o percurso ao contrário.
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Visita de Estudo
6.º ano - Porto e Vila do Conde
Hugo Gonçalves - 6.º C
No dia 12 de Março de igreja, de facto, é muito Rococó, as peças foram perança na ressurreição.
2010 fomos ao Porto rica, mas aquela igreja trabalhadas com buracos Debaixo do chão es-
com o objectivo de ob- foi, outrora, feita só de no meio, como na Fran- tavam túmulos vazios,
servar e conhecer mais granito. Depois, no Séc. ça e na Inglaterra. pois antes tinha havido
um bocadinho do que é XVII, foi restaurada e O Barroco era a arte epidemias que matavam
a Igreja de S. Francisco colocaram a tal talha do exagero, cheio de pessoas, como a cólera.
de Assis. dourada que é madeira curvas e contracurvas, Depois de visitarmos
Esta é uma igreja, que revestida de folha de gosto pelo movimento e o grande monumento
tem um estilo gótico no ouro. cheio de talha dourada, que assinala o Barro-
seu exterior, mas por Aqui, está representado riqueza da decoração. co, deslocámo-nos ao
dentro o estilo artístico é um dos monumentos Na igreja havia algumas cemitério catacum-
o Barroco. mais ricos de Portugal estátuas entre as quais bal, onde vimos ossos
Quando entrámos, visto que tem entre 400 se destacava a Árvore de que estavam fora dos
encontrámos uma guia a 600 kg de ouro e só Jessé que representava túmulos que lá existiam
que nos contou que S. para a construir demo- a árvore genealógica de e que foram colocados
Francisco era um bom rou 165 anos. A maior Jesus. A Senhora da Boa em buracos. Depois da
vendedor de mercadoria, parte é feita a partir Morte, que ajudava os visita, tirámos algumas
só que, como gostava de do chamado barro- cristãos a passar da vida fotografias e passámos
repartir com os pobres, co nacional, isto é: a para a morte e depois pelo sítio onde decorreu
chegava a casa sem técnica foi aprendida no para a ressurreição, Nos- o desastre da Ponte das
dinheiro. estrangeiro, mas quem sa Senhora das Dores Barcas.
Então como poderia ser teve a criatividade foram que se vestia de roxo, Agradeço ao Colégio La
a igreja rica se o seu os portugueses. O outro que significava o luto, e Salle, por nos proporcio-
padroeiro era pobre? A tipo de Barroco, Barroco verde que significava es- nar esta visita.
30
Visita de Estudo
7.º ano - Porto
Juliana Senra - 7.º B
No passado dia 2 de
Março, os alunos do 7.º
ano do Colégio La Salle
deslocaram-se ao Porto,
com o intuito de visitar o
Planetário e o Museu dos
Transportes e Telecomu-
nicações.
Às 8:30 saíram do Colé-
gio os 86 alunos de três
turmas, em dois autocar-
ros, levando consigo o
farnel para partilhar e a
ansiedade natural do dia.
Depois de uma cómoda
e divertida viagem, pa- tratavam, mencionando Alfândega do Porto. que o sangue é equiva-
raram para descansar e a classificação, idade, Quando lá chegaram, o lente ao óleo...
saborear a brisa do mar tamanho e cor das estre- grande grupo dividiu-se Terminada esta parte da
na Marginal. las, as galáxias, inves- em quatro grupos mais visita, os alunos passa-
Depois disso, dirigiram- tigações espaciais... No pequenos, que seguiram, ram a outra sala, bem
se para o Campo Alegre, fim da sessão, os alunos cada um, acompanha- ampla, que se separa-
onde se situa o Plane- ficaram com a percep- do por um guia, para va em várias partes.
tário do Porto. Após ção da sua pequenez realizarem actividades Aqui, os quatro grupos
lancharem e depois de se comparados com a diferentes. A primeira realizaram diferentes
um pouco de espera, imensidão de coisas que parte da visita foi igual actividades: um gravou
entraram finalmente ainda não foram desco- para todos os grupos: um programa de rádio;
numa sala curiosa, com bertas, ficando a pensar todos viram o Museu do outro gravou um progra-
o tecto em forma de cú- se realmemente existiria Automóvel, onde havia ma de televisão; outro
pula e uns confortáveis vida noutros planetas ou carros antigos e/ou mar- experimentou os várias
assentos à sua espera. galáxias... cantes na história dos tipos de expressão
Depois de se reclina- Passada esta experi- automóveis, tal como corporal; e outro experi-
rem confortavelmente ência enriquecedora, o primeiro carro a ser mentou a ciência, com o
neles, olhando para o os alunos rumaram ao produzido em série, o ADN de um kiwi. Todas
tecto, a sessão começou. Parque da Cidade do primeiro carro a circular estas experiências fo-
No tecto, foram sendo Porto, onde partilharam em Portugal, e também ram, segundo os alunos,
transmitidas imagens o almoço com amigos e alguns modelos curio- muito enriquecedoras e
de estrelas, galáxias... e professores. Enquanto sos... Os alunos também dinâmicas.
de vários componentes alguns jogavam futebol e mudaram um pneu (ou Assim terminou a visita
do Cosmos. Enquanto outros passeavam pelas aprenderam a fazê-lo), e de estudo anual, com
se maravilhavam com proximidades, o tem- ficaram a saber as partes muitos conhecimentos
as imagens de céus po passou e estava na principais do automóvel, novos e com a certeza
estrelados, o guia Pedro hora de se dirigirem ao e a sua semelhança com de trazermos mais e
explicava-lhes pormeno- Museu dos Transportes o corpo humano. Por melhor cultura.
rizadamente do que se e Telecomunicações, na exemplo, se pensarmos
31
Visita de Estudo
8.º ano - Porto e Santa Maria da Feira
Sara Carvalho - 8.º C
No dia 5 de Março de mer. Depois recebemos
2010, pelas 8:45h, os os bilhetes e toca entrar
alunos do Colégio La para uma sala que rapi-
Salle encontravam-se to- damente escureceu e...
dos à porta da escola... bu, aparecem as ondas
quer dizer não foi bem do mar e as velas de um
à porta, pois estava um barco, onde se projecta-
dia chuvoso e escuro. va um filme.
Vrrum... Vrrum... O au- Ufa, ainda bem que aca-
tocarro estava prestes a bou a viajem... Dividimo-
arrancar; vamos, vamos, nos em dois grupos
diziam os professores, e visitámos as salas.
e toca a entrar. Foi Fantástico! Uma balança
então que nos sentá- que dá para vermos o ria da Feira, porém ainda incluindo a pequena
era bastante cedo. Por Capela.
isso parámos e fomos Fixe, pipocas! Um
passar algum tempo homem aguardava-nos
num espaço abrigado. pacientemente com
Dlim-dlão, dlim-dlão,
pipocas, que depois
dlim-dlão, três horas...
comemos.
Em passo apressado
Exaustos de um longo
dirigimo-nos para o
Castelo, onde vimos um dia, acomodámo-nos
pequeno filme acerca da nos nossos lugares e
evolução deste ao longo viajámos até ao nosso
dos séculos e depois, Colégio. E mais um dia
livremente, invadimos fantástico que terminou.
mos, tratámos da nossa nosso peso nos outros todos os locais possíveis,
segurança e fizemo-nos planetas. “Help me”,
à estrada. O autocarro sacos super pesados na
em que viajava o 8º C sala de desporto ou da
e parte do 8.º B estava lei da gravidade, mas
muito animado, cantan- também não interessa.
do músicas, até que toda Iupiii, chegou a parte
esta diversão acabou, melhor! Acho que já
pois tínhamos chegado devem saber qual, sim,
ao nosso destino... essa mesmo, a hora em
Bom, passemos então que abrimos as nossas
ao mais importante - mochilas e nos delicia-
havíamos chegado ao mos.
Visionarium, no Porto. Novamente o autocarro,
Começámos por abrir as mas desta vez com rumo
nossas lancheiras e co- ao Castelo de Santa Ma-
32
Visita de Estudo
9.º ano - Aveiro
Sandra Pereira e Sílvia Lopes - 9.º B
Dia 26 de Março! Ah, de um tsunami; estive- seguida, juntámo-nos e receávamos, a sala dos
este dia! O dia tão es- mos sempre a aprender fomos para o autocarro jogos matemáticos. Na
perado pelo 9.º ano. A cada vez mais. de volta à Fábrica de nossa cabeça instalava-
visita de estudo a Aveiro! O tempo passou e Ciência Viva. se um certo receio do
Foi entre risos e muita mesmo sem darmos por Voltámos ao ponto de que estaria para vir. Mas
brincadeira que che- isso, já estava na hora partida, curiosos por antes de pensarem que
gámos ao destino tão do almoço e a fome já saber o que se seguia. foi uma seca, temos que
esperado. apertava e foi quando Havia uma sala de ro- admitir que foi bastante
A nossa curiosidade nos dirigimos à Univer- bots, havia a oportunida- divertido, porque estáva-
preenchia o tempo de sidade de Aveiro, um de de brincar com eles, mos a jogar e ao mesmo
espera para entrar. As lugar muito desejado por programando-os. Noutra tempo a utilizar alguma
portas abriram-se e, muitos alunos. O almoço sala formámos grupos, da nossa massa cinzenta
ordenadamente, fomos era algo que todos gos- e cada grupo levou uma que estava parada.
entrando. tavam, por isso, queixas pasta de dentes natural, Saímos da fábrica,
Começámos por nos não se ouviram. No fim feita pelos mesmos. Era preparados para a longa
dispersar e fomos fazen- do almoço, ainda havia totalmente diferente, viagem até ao nosso
do experiências, todas tempo para passear, mas não tinha sabor, até Colégio…
diferentes, mas muito o tempo que se instalara porque nos faltava um Esta visita de estudo foi
divertidas. Desde os não agradou a ninguém ingrediente. Por fim, bastante enriquecedora e
espelhos até à simulação - chuva miudinha. De havia a sala que todos agradável.
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Visita de Estudo
10.º ano - Resulima e Lindoso
Ana Luísa Senra - 10.º A
Foi no primeiro dia Lá, tivemos a oportuni- rissóis lá se iam contan- tor hidroeléctrico em
do mês de Março, por dade de ver o circuito do umas piadas pelo que Portugal.
volta das oito e meia da seguido pelos resíduos toda a gente se divertiu. Descemos por um
manhã, que a turma do indiferenciados, cujo Como se fosse de pro- túnel até às zonas mais
10.º A partiu de Barceli- percurso se inicia na pósito, poucos minutos profundas da barragem,
nhos para uma visita de pré-compactação, pas- após termos dado fim à onde nos foram mostra-
estudo, que teve como sando pelo transporte de nossa refeição e já estar dos os diversos com-
primeira paragem a resíduos e terminando tudo arrumado começou ponentes da barragem,
Resulima, em Vila Fria, com a sua deposição no a chover, inicialmente bem como explicadas,
Viana do Castelo. aterro sanitário. O circui- uma chuva levezinha tanto pelo guia como
A Resulima é a entida- to dos resíduos recolhi- e pouco incomodativa, pelo professor José
de gestora do Sistema dos selectivamente é, mas depois uma chuva Roque, as funções dos
Multimunicipal do Vale por sua vez, submetido já mais forte, que nos mesmos.
do Lima e Baixo Cávado, a uma recolha selecti- fez sair dali e procurar E nisto a hora de ir em-
que tem por objectivo a va sendo estes depois um abrigo. bora foi-se aproximando.
valorização e tratamento levados para uma central Voltamos então a entrar Pusemo-nos então a
dos Resíduos Sólidos de triagem, onde são en- para o autocarro ten- caminho, e até Barcelos
Urbanos produzidos na- fardados, armazenados do apenas parado em viemos na brincadeira e
quela região geográfica. e encaminhados para as Lindoso, uma pequena sempre bem-dispostos,
É composta por um ater- indústrias recicladoras. aldeia pertencente ao enquanto desfrutávamos
ro sanitário, uma central Terminada a visita à concelho de Ponte da da paisagem do Parque
de triagem e ainda um Resulima, voltámos para Barca, dentro do Parque Natural.
ecocentro que abrange o autocarro, tendo-nos Nacional da Peneda- Resta-me, por fim, agra-
os concelhos de Arcos dirigido desta vez para Gerês. A principal função decer aos professores
de Valdevez, Barcelos, Arcos de Valdevez, da barragem aí existente que nos acompanha-
Esposende, Ponte da para realizarmos o tão é a produção de energia ram na visita e que nos
Barca, Ponte de Lima e esperado almoço. Entre eléctrica, sendo o maior proporcionaram um dia
Viana do Castelo. panados, bolinhos e e mais potente produ- diferente e interessante.
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Visita de Estudo
11.º ano - Fafe e Santo Tirso
Sara Gomes - 11.º A
Tirso. Nas Termas das
Caldas da Saúde, tive-
mos oportunidade de
compreender quais as
propriedades e o tipo de
aproveitamento da água
termo-mineral, assim
como conhecer as insta-
lações e equipamentos
utilizados nas terapêuti-
cas lá realizadas.
No final da visita, as
opiniões eram unânimes.
Os locais escolhidos,
bem como a dinâmica
No âmbito do Curso de procedimento de forma- frente algum tempo
Ciências e Tecnologias, ção e de conhecermos de espera até á próxi- do dia foram excelentes.
nomeadamente das dis- as instalações da em- ma visita, rumámos a Resta-nos agora agrade-
ciplinas de Biologia e Ge- presa, despedimo-nos Guimarães. Lá, pudemos cer pela disponibilidade
ologia e Física e Química da nossa guia da visita, conhecer um pouco da dos professores que nos
A, a turma do 11.º A do que tão amavelmente cidade e da sua cultu- acompanharam e ficar à
Colégio La Salle, realizou nos ofereceu algumas ra, bem como também espera que surjam mais
uma visita de estudo às garrafinhas de água para refastelarmo-nos com o oportunidades como
Águas de S. Martinho nos mantermos bem nosso delicioso almoço. esta, pois a componen-
(Fafe) e às Termas das hidratados. Aproximada a hora da te prática dos temas
Caldas da Saúde (Santo Como o dia estava nossa próxima visita, abordados nas aulas é
Tirso). óptimo e tínhamos pela dirigimo-nos para Santo fundamental.
Pelas 7h45, vinte e cinco
alunos, acompanhados
pela Professora Paula Lo-
pes e pelo Irmão Xavier
Bustamante, dirigiam-se
para Fafe, onde seria
realizada a primeira
visita do dia. Chegados
à fábrica da Água de
S. Martinho, tivemos a
oportunidade de acom-
panhar todo o processo,
desde a formação de
uma simples embalagem
até ao seu posterior
rotulamento. Depois de
acompanharmos todo o
35
Visita de Estudo
12.º ano - Porto
Bruno Figueiredo - 12.º A
Mais um ano, mais uma nossa vez mas quem chegasse a nossa vez de paisagista (como organi-
vista de estudo, a última espera sempre alcança e visitar os outros labora- zar a natureza de modo
visita (espero eu) que às dez horas lá estava- tórios. a estar em equilíbrio
tivemos nesta escola. mos nós nos laboratórios De tarde, lá fomos nós com o homem).
Foi no passado dia 25 de Química e de Física visitar os laboratórios Foi um dia em que, em
de Fevereiro que nos a ver moléculas 3D, de Biologia, Geologia e pouco tempo, vimos
dirigimos à Universidade sensores laser, boiões Arquitectura Paisagista, muito e, em geral, toda
do Porto, à Faculdade de flutuadores e pastilhas mas antes não esca- a gente gostou. Espera-
Ciências, para vermos de bolacha Maria que, pámos a uma pequena mos agora que o “mun-
como é o mundo Uni- quando ardiam, aumen- palestra do Professor do cão” chegue a ser o
versitário, experimentar tavam a temperatura em Rubim que nos “ensinou” nosso no próximo ano
algumas actividades e dez graus centígrados, como é o “mundo cão” lectivo.
conhecermos alguns tudo graças à ciência. da vida universitária. Fo-
dos cursos de Ciências Seguidamente, tivemos a mos então ver ossinhos
existentes na FCUP (Fa- hora do almoço e depois e moluscos, insectos
culdade de Ciências da fomos passear ou visitar e fetos humanos em
Universidade do Porto). o cento comercial, pois frasquinhos; falaram-nos
Quando chegámos estivemos duas horas de minas de ouro, perfis
tivemos de esperar pela e meia à espera que geológicos e arquitectura
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Teatro
37
o Ano em Revista
Helena Silva e Paula Silva - 9.º A
Ao longo deste ano representações realiza- o nosso trabalho e dedi- nossos colegas o traba-
lectivo, vivemos várias das em pequenos grupos cação não se resumiram lho que realizámos com
experiências no Clube de permitiram também às terças-feiras, mas tanto afinco e dedicação.
Teatro que nos fizeram conhecermos todos os também a muitas horas Esta experiência que
desenvolver várias capa- elementos do clube, to- de trabalho fora desse vivemos ao longo de
cidades que se reflecti- das as suas capacidades, tempo de clube. Foram todo este ano lectivo
ram de forma positiva no receios, medos… muitos os Encarregados foi muito boa para nós,
nosso dia-a-dia. Melho- Após algum tempo a de Educação, a quem pois desenvolvemos
rámos a capacidade de realizarmos estes traba- agradecemos, a traba- capacidades e ficámos a
interagir com os outros lhos, começámos com lhar no guarda-roupa e conhecer as nossas debi-
sem medos ou insegu- os ensaios para o nosso acessórios necessários lidades que procurámos
ranças, estamos mais grande espectáculo “Mú- para o nosso teatro. ultrapassar com muito
abertas a novas oportu- sica no Coração”. Todos Foram sábados, domin- esforço. Por tudo isto,
nidades e isso fez-nos nos empenhámos e gos e dias da semana este trabalho ao qual nos
após as aulas, ou antes dedicámos a cem por
delas, a trabalhar todos cento foi extremamente
para o mesmo objectivo. positivo para as nossas
Foram preparados os vidas, pois fez-nos cres-
cenários, com a ajuda cer como pessoas.
preciosa da professora Porém, não podíamos
Diana Ferreira, responsá- terminar sem agradecer
vel pelo Clube Artístico, à pessoa que mais nos
a quem agradecemos ajudou ao longo deste
desde já, pois sem a sua ano e que, sem ela,
dedicação e entrega não nada disto era possível,
os tínhamos conseguido pois entregou-se de
elaborar. corpo e alma a este pro-
Realizou-se então o tão jecto e acreditou sempre
esperado espectáculo no em nós e na continuida-
dia 26 de Março, dia de de e qualidade do nosso
nervosismo e dia em que espectáculo. Por isso,
crescer como pessoas dedicámos para que este todo o nosso trabalho não podíamos acabar
de forma intelectual e fosse um espectáculo iria ser mostrado. Correu de melhor forma do
psicológica. inesquecível e pusemos tudo muito bem, os que dizendo… Obrigada
No início do ano, rea- mãos à obra para que nossos objectivos foram Professora Carla Barbo-
lizámos uma série de o nosso trabalho fosse cumpridos e as expecta- sa, por toda a entrega
exercícios de representa- apresentado no Sarau tivas superadas. e apoio que nos deu,
ção que nos permitiram Cultural aos nossos pais, Após o grande dia que pois sem si, nada do
desenvolver, melhorar familiares, amigos e co- se manifestou como o que aconteceu este ano
e conhecer as nossas munidade educativa. dia mais importante para seria possível. Este ano
capacidades artísticas O trabalho foi árduo em todos nós neste ano de de Clube de Teatro ficará
tanto no âmbito da re- que ensaiámos sem pa- clube, deslocámo-nos para sempre marcado
presentação, como nou- rar todas as cenas, todas também ao Colégio de nas nossas vidas e nun-
tras, tais como a dança e as músicas e todos os São Caetano para aí ca o iremos esquecer.
o canto. Essas pequenas passos de dança. Porém, darmos a conhecer aos
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Felizmente Há Luar
Teatro - 12.º Ano David Macedo - Professor
No passado dia 22 de com outras escolas da sociedade que, de certa po por bem empregue,
Fevereiro, os alunos do zona norte. A obra não é forma, surge represen- gostaram e desta forma
12.º ano deslocaram- fácil de perceber, já que tada nas atitudes e falas fizeram a melhor leitu-
se a Vila Nova de Gaia, a sua temática para além das personagens interve- ra que um ser humano
mais concretamente de ser densa, obriga a nientes. pode fazer de um texto
a Olival para assistir à uma atenção redobra- Os alunos deram o tem- dramático.
peça de Teatro de Sttau da do espectador que,
Monteiro, “Felizmente Há desde o primeiro mo-
Luar!”, obra de estudo mento, até ao último, é
obrigatória, a qual faz chamado a participar de
parte do programa de forma racional, pensan-
Português de 12.º ano. do todo o tempo. Este
Os alunos, acompanha- tipo de peça de teatro,
dos pelo professor da na linha de Brescht, não
disciplina, David Macedo, se destina a distrair o
e Carlos Novais, saíram espectador, mas sim a
do Colégio pelas 13h30, obrigá-lo a pensar, a
chegaram ao Auditório ter uma postura activa
perto das 15h00, assisti- para posteriormente
ram à peça, juntamente tomar decisões sobre a
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Desporto
Escolar
40
O Ano Desportivo
Danças Urbanas As primeiras batidas da
Alexandra Fernandes - 10.º A música já começaram,
agora é dançar, sorrir
e brilhar para que tudo
corra às mil maravilhas.
Inesquecível, esta é a de Solidariedade que teza uma das melhores
Acabaram as duas actua-
primeira palavra que me a SOPRO organizou; coreografias de que há
ções, sim duas! Apresen-
vem à cabeça para des- demos também um memória no Colégio. Mas
támos também a coreo-
crever o Clube de Dança, brilho à Festa de Natal, a confiança por parte
grafia do Professor Vitor.
especialmente neste ano dançando e mostrando das bailarinas e bailarino
Agora era só esperar
lectivo. Porquê? Bem, às pessoas o que nós era pouca…
pelos resultados, espe-
isso é fácil de respon- realmente gostamos de O prazo apertava, dia 18
rar, esperar, esperar…
der... foi um ano de fazer. de Abril tínhamos que
FICAMOS EM 4.º LUGAR!
mudanças e de vitórias Com o fim do primei- ter a coreografia pron-
FICAMOS EM 4º LU-
para o Grupo de Danças ro período e início do ta para mostrarmos o
GAR! Infelizmente não
Urbanas cá do Colégio. segundo, recebemos a nosso valor no GIM EM
conseguimos chegar ao
Estávamos muito ansio- notícia de que a profes- FESTA (competição inte-
nosso objectivo que era
sas para ver como seria sora já tinha voltado. rescolas, em que todas
passar às Regionais, mas
este ano o Clube, já que Mas pensavam que ía as escolas do distrito
foi uma grande vitória,
a docente responsável ser fácil, não? Voltou de Braga lutam por um
não só para nós, mas
pelo clube – Professora ainda com mais energia objectivo: ir às Regionais
também para todos os
Luísa Gilvaia – estava e cheia de originalidade da Dança)!
alunos do Colégio.
ausente do Colégio por para fazer uma coreo- “Ai professora, nós não
Eu, como uma das mais
motivos pessoais. Quem grafia digna das compe- vamos conseguir... Eu
velhas, vi o clube de
será que nos vai dar tências que o grupo de não me dou com o
dança crescer; passámos
dança? Vamos estar um dança apresenta. chapéu, está sempre a
bons e maus momentos
período paradas? Já não Juntando Michael Jack- cair” - a frase era quase
mas conseguimos ser,
há Clube de Dança? son com Elvis Presley e sempre esta, mas nem
acima de tudo, uns ver-
Eh! Calma lá! Temos mais uma pitada de Pus- por isso desistimos, e no
dadeiros Lassalistas, pois
resposta para tudo, nós sycat Dolls, dá concer- dia 18 lá estávamos.
conseguimos sempre
nunca ficamos paradas! fazer o que o coração
E para isso, estivemos o nos manda, mesmo que
primeiro período com a para isso tenhamos que
coordenação do Profes- ficar em primeiro ou
sor Vítor Novais que se último lugar.
dedicou a cem por cento Não vou terminar sem
ao Clube. antes agradecer à Pro-
Começámos a nossa fessora Luísa Gilvaia, ao
maratona de actuações, Professor Vitor Novais
fazendo juz ao lema e ao Professor Olímpio
deste ano: “LA SALLE, Durães por toda a dis-
UM OLHAR SOLIDÁRIO”, ponibilidade e empenho
actuando para pais, que deram ao Clube de
encarregados de edu- Dança, e desejar que
cação, Irmãos, equipa este continue por muitos
docente… no Concerto anos!
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VOLEIBOL - Juvenis -
Sara Martins - 10.º A
- Iniciadas - Muda-se o equipamento, mudam-se as vontades… Não!
Muda-se o equipamento, muda-se tudo, até de treina-
Tânia Campos - 8.º A dor. Entrando na gíria da alta competição, este ano a
equipa de Voleibol do Colégio La Salle começou a época
como começou todas as outras, desanimada. A sério
Voleibol... De um simples desporto escolar, para nós que preferia encher-vos os olhos de doces e quentes
passa a ser uma paixão. A emoção de pensar que palavras de ânimo, mas não dá. Nós estamos para o
vamos ter um treino de volei, que vamos pegar numa segundo lugar do Campeonato Distrital como o filho
bola e fazer com ela algo que nos dá prazer. Podemos, para a mãe - parece uma relação de simbiose.
por vezes, não ter sido uma equipa fácil de aturar, Os treinos começaram, o rendimento da equipa foi
mas há uma certeza no meio disto tudo: que quando trabalhado, melhorado e começou a competição. Com-
jogávamos, ou até mesmo treinávamos, fazíamo-lo com petição essa em que sempre seremos a Equipa do La
prazer, com pura paixão. Salle, competição em que se sussurra os maiores mitos
Mas, como é claro, aquilo que nos dava mesmo entu- relativos à grande, e sempre grande Equipa do Colégio
siasmo era irmos para um jogo de competição. Vestir- La Salle.
mos os equipamentos, saltarmos para o campo, aque- Este ano, para além do Campeonato Distrital, em que
cer, capitãs para o centro (decisão de campo ou bola), conquistámos o Segundo Lugar, participámos ainda
saudação aos espectadores, formação das equipas e num torneio de Voleibol organizado pela Universidade
finalmente apito que dava início ao jogo. Jogadoras do Minho. O Campeonato Distrital foi a monotonia de
que se encontravam no banco, apoiavam as jogadoras sempre - fase de grupos, em que, indiscutivelmente,
que estavam a jogar, cantando as velhas canções. E passámos com distinção, 100% de vitórias, e a disputa
a melhor sensação... quando saíamos vitoriosas do pelo pódio, onde honramos aquilo que levamos ao pei-
encontro. to, o equipamento que vestimos, onde a nossa estrela
Por fim, tudo isto compensa esforços que por vezes brilha e brilha mesmo. Porém, foi no torneio da Univer-
fizemos para estar presentes no treino e os joelhinhos sidade do Minho que realmente provámos que aquele
queimados de tanto nos atirarmos ao chão. símbolo que nos distingue de qualquer outra equipa,
E como a velha canção diz: não caducou nem ganhou pó. Foi naquele campo que
"É uma equipa belíssima, treinador fantástico..." mostrámos tudo aquilo que a equipa sabe e consegue
fazer, foi naquele campo que provámos que o nosso
trabalho, as palavras do Professor Pedro Correia e toda
a confiança que em nós é depositada, não é de todo,
desprezável.
A verdade é que o passado, cheio de histórias e
vitórias, nos pesa nos ombros e, de imediato, só nos
passa pela cabeça vencer. E, porque apesar de ser só
um segundo lugar, deixámos cada pedaço de energia e
cada gota de suor dentro do campo. Por nunca termos
desistido de nenhuma bola, porque mesmo quando
dominadas pelo desânimo, nós continuámos dentro de
Futsal é uma arte e, como todas as artes, apenas alguns conseguem dominá-la e é por isso que temos o o Futsal
no La Salle. Para apreendermos esta arte e melhorá-la desde os passes, as grandes jogadas, os golos colocados,
até à vitória, sem esquecer o “fair play”, ao saber aceitar a derrota, ao ter companheirismo, isto é o que aprende-
mos em todos os treinos no Futsal e queremos melhorar com um espírito de 110%.
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Taça Coca-cola
Sara Gomes - 10.º A
Durante o mês de Maio, duas equipas de futebol, uma feminina e outra masculina, formadas pelos alunos
do Colégio, reuniram-se para representar o Colégio La Salle na já habitual e famosa Taça Coca-Cola, uma
competição de futebol que reúne equipas de várias escolas. Organizadas e treinadas pelo
professor Fernando Gomes, estas duas equipas de nome Ragazzas La Salle
(equipa feminina) e Superforce La Salle (equipa masculina), nomes de
autoria do professor, treinaram intensivamente durante algumas sem-
nas. Pois bem, domingo, dia 16 de Maio, pelas 8:30 todos os atletas
estavam prontos para partir para Vila Nova de Famalicão, na esperança
de saírem vitoriosos e rumarem fu- turamente até Setúbal. Chegá-
mos a Famalicão, fizemos a devida inscrição e recebemos os
equipamentos oferecidos pela Coca- Cola e de seguida fomos
vesti-los. As coisas não correram da melhor forma para a equipa
feminina, que perdeu logo o primeiro jogo por 1-0, na sequência
de uma falta. Mas a esperan- ça não estava perdida e no segundo
jogo as Ragazzas La Salle ganha- ram por 2-0, mas este resultado era
insuficiente para passar à próxima fase. As atenções foram então centradas
na equipa masculina que havia empa- tado o primeiro jogo a 0-0, mas que tinha
mais possibilidades de passar à próxima fase. O segundo jogo foi sofrido, pois se a equipa
não ganhasse, não passaria à fase seguinte, mas o que é certo é que ganhou por 2-0 e passou
então à tão esperada fase. Fizemos uma pausa e recarregámos as baterias com um
almoço rápido e levezinho como o “mister” aconselhava para que ninguém ficasse
mal disposto durante o jogo, visto que este seria daí a pouco tempo.
Lá se iniciou o jogo e com cornetas e tambores a equipa feminina foi
apoiando a equipa masculina, mas de nada valeu. Muito perto do fim do
jogo, a equipa adversária aproximou- se da baliza e marcou um golo que
lhes daria a vitória e que levaria à eliminação da equipa dos Super-
force La Salle. Um pouco desiludidos e frustrados, fomos embora, pois
para as duas equipas a competição tinha acabado, e fomos então comer
a merecida refeição ao Mc Donald’s. Regressámos depois a casa ao meio da tarde, com os parabéns dados
pelo professor, pelo nosso esforço e desempenho. Desde já lhe agradecemos a disponibilidade.
43
Educação Sexual
Sara Martins - 10.º A
Pastoral
45
Pastoral em Revista
Paula Lopes - Professora
“Os centros La Salle são lugares onde, através da experiência, ajudamos os alunos a
compreender e interpretar os factos e a interiorizar as normas que favorecem o cresci-
mento interior. Estamos convencidos de que, no mais íntimo dos nossos alunos, deve
construir-se um projecto de vida no qual formem um todo harmonioso entre as ideias,
as crenças, os valores e os comportamentos. Para o desenvolvimento da interioridade,
potenciamos a auto-estima, a expressão das vivências e sentimentos, a capacidade de
empatia, admiração, sossego e silêncio, o desejo de autenticidade, o agradecimento,
a sinceridade e a reflexão. Com tudo isto, queremos que a escola seja para os nossos
alunos uma experiência feliz” (Carácter Próprio).
Frente, uma experiência convívios e formações.
de vida comunitária para Este ano é importante
jovens adultos; Escola de destacar o Encontro de
Oração, Encontros Voca- Oração que normalmen-
cionais, Pés para Andar te acontece em Bujedo,
uma caminhada pela reunindo várias pessoas
natureza entre outras. do Distrito de Valladolid
Os Grupos Cristãos con- e que este ano se reali-
tinuam a ocupar um lu- zou em Braga no colégio
gar importante em toda S. Caetano devido ao
a dinâmica pastoral, com grande número de jo-
um grande grupo de vens portugueses partici-
alunos e antigos alunos pantes neste encontro. A
envolvidos do 7.º ano Páscoa Jovem, momento
Ao longo deste ano comunidade para jovens
até grupos universitá- de grande intensidade
lectivo muitos foram os universitários em época
desafios e momentos rios, com a participação na preparação e vivência
pastorais. Iniciámos o de exames; Passo em em encontros, orações, da quinta, sexta e sába-
projecto Pastoral.pt e
demos continuidade ao
movimento dos Grupos
Cristãos, cada vez com
mais vida e mais força.
A Pastoral.pt surgiu no
nosso contexto como
uma forma de dar uma
resposta mais aberta e
plural às novas neces-
sidades dos jovens dos
dias de hoje. Apresen-
tou-se no início do ano
com um programa diver-
sificado, aberto, atento
às necessidades locais,
com actividades como o
Campo de Estudo – uma
experiência de vida em
46
do santo, acolhendo com
especial alegria o Cristo
Ressuscitado, sinal de
esperança e de fé.
No dia-a-dia colegial,
durante a Semana das
Missões, trabalhámos
o olhar de diferentes
formas e pontos de
vista, um olhar solidá-
rio e atento à realidade
dos países em vias-de-
desenvolvimento e um
olhar atento sobre o
futuro, trabalhado na
Semana Vocacional.
Este ano celebrámos
pela primeira vez a Co-
munhão Pascal, no pavi-
lhão novo, um momento
Foi, sem dúvida, para mim, a me- Participar na Reflectindo, convivendo, partilhando,
lhor Páscoa de sempre! A Páscoa compreendendo… Compreendendo
Jovem iniciou-se na Quinta-Feira Páscoa Jovem, o verdadeiro significado da Páscoa,
Santa, com partilha do almoço, já da Ressurreição, da própria vida!
no Colégio de S. Caetano, e pro- foi, para mim, Foi para mim uma experiência muito
longou-se até à Vigília Pascal, na enriquecedora, da qual jamais me
véspera do Domingo de Páscoa. viver uma expe- esquecerei… A Páscoa Jovem serviu
Durante este tempo participámos
essencialmente para compreen-
em catequeses, orações, testemu- riência única, der qual o sentido de tudo o que é
nhos… Participar na Páscoa Jovem
celebrado; para reflectir em cada
foi viver uma experiência única, cheia de emo- uma das diferentes e emocionantes
cheia de emoções e de ensina-
mentos para a vida. Foram três ções e de ensina- orações em que participámos; para
dias muito intensos, em que vivi fortalecer e criar novos laços de ami-
verdadeiramente a Páscoa, e senti mentos para a zade. Foi uma experiência inesquecí-
todos os momentos tão profunda- vel, que quero, com toda a certeza e
mente… Da morte à ressurreição… vida. convicção, repetir…
49
Encontro de Grupos
Cristãos
7.º e 8.º ano - Santiago de Compostela
24 de Abril
Mafalda Cardoso - 8.º C
No dia 24 de Maio, por estava deliciosa! No fim do mapa. Ao realizarmos onde reflectimos acerca
volta das sete horas do mesmo explorámos todas essas provas, tínha- do que tínhamos feito du-
da manhã, começaram o parque. Aquele sítio mos o mapa completo. rante o dia. No final ainda
a chegar os alunos ao era grande, calmo, tinha Terminado o jogo, voltá- deu tempo para visitar
Colégio La Salle. Todos muitos espaços verdes e mos ao Colégio, indo até uma igreja.
nós muito entusiasmados bons sítios para descan- uma sala ver um “Power- Já era tarde, por isso
por irmos a Espanha e re- sar… point” sobre o acampa- metemo-nos no autocarro
encontrarmos “nuestras” Ouvimos o ruidoso apito, mento em Pesqueiras que e voltámos para Portu-
antigas amizades. que servia para nos jun- normalmente se realiza gal... Como sempre, a
A viagem, de cerca tarmos em grupo ao pé nas férias de Verão. No nossa viagem foi alegre.
de duas horas e meia, de uma grande e bonita final de vermos e ouvir- Chegámos ao Colégio às
foi feita de autocarro. árvore. Quando já esta- mos as explicações do nove da noite, prontos
Estávamos todos muito vam todos, os animado- “Powerpoint”, os alunos para ir para casa, mas
alegres e as raparigas do res começaram a explicar do sétimo ano fizeram o pior de tudo foi não
grupo Alpha (8.º C) fize- o jogo da tarde. Esse as perguntas às quais os estarmos mais tempo
ram questão de cantar do jogo consistia em procu- animadores responderam com os nossos amigos
início ao fim da viagem. rar no parque dez provas claramente. De seguida, espanhóis.
Chegámos ao Colégio La por ordem, para poder- fomos até à capela para
Salle de Santiago pe- mos ganhar uma parte a nossa eucaristia final,
las dez e meia e fomos
colocar o nosso farnel
no ginásio. De seguida
lanchámos e conhece-
mos o espaço exterior do
mesmo. Foi maravilhoso
voltar a encontrar os
amigos espanhóis.
Dividimo-nos em dez
grupos mistos, ou seja
rapazes e raparigas, por-
tugueses e espanhóis. Ao
fim de nos conhecermos
uns aos outros dentro
do grupo, fomos até um
parque onde demos um
nome, um grito e um
símbolo para cada grupo.
De seguida, almoçámos
entre amigos. A comida
50
Espaço Pastoral
Paula Lopes - Professora
No dia 22 de Maio, inaugurámos o novo espaço da Pastoral. Um espaço que resulta do esforço e empenho
de muitos que, sábado após sábado, trabalharam com afinco para elevar paredes, pintar, envernizar, instalar
electricidade, limpar e decorar. Um lugar que se pretende que seja sempre uma porta aberta e acolhedora, onde
alunos, professores, animadores, animandos e pais se sintam acolhidos e confortáveis.
Inaugurado em dia de Pentecostes, traz em si um significado muito especial, porque nos lembra como a Missão
a que somos chamados e enviados cheios de força e confiança, na presença do Espírito, que nos anima e impe-
le a acreditar que não há impossíveis.
51
Semana da
Leitura
52
Semana da Leitura
Rute Costa - 10.º A
É a partir das pequenas grande ânimo algumas devia ser valorizada por não fosse suficiente, ainda
coisas que se vê a preocu- semanas. todos os alunos, pois é disponibiliza aos seus
pação de uma escola com Saber ler não é apenas nela que está o trabalho alunos um conjunto de
os seus alunos. E a nossa dizer as palavras que de muitas pessoas na livros, que estão expostos
escola é, sem dúvida, um estão num texto, mas sim preparação de reflexões na biblioteca e que podem
exemplo em relação a saber interpretá-lo e saber da manhã para todos os ser comprados pelos
isso, preocupando-se em exprimir aquilo que ele alunos do Colégio, desde alunos por preços mais
dar o melhor aos seus nos quer mostrar. Ler é os mais pequeninos, aos acessíveis.
alunos, elaborando activi- um dos importantes hábi- mais crescidos, para os A nossa escola é uma
dades com temas diversos tos que os alunos devem incentivar a ler e mostrar- grande família que faz
que enriquecem os seus ter, ou que lhes deve ser lhes o quão importante é tudo para oferecer o
alunos fazendo com que incutido. a leitura. Mas a semana melhor aos seus alunos.
eles adquiram apenas Ler só traz vantagens, não fica por aí… E seria bom nós, alunos,
coisas benéficas dessas enriquece o nosso vocabu- É permitido aos alunos lembrarmo-nos de tudo
Semanas Temáticas. lário, ajuda-nos a compre- dar “largas à imaginação” aquilo que ela faz por nós
Como já é tradição, ender melhor aquilo que e elaborar trabalhos que, em todas as circunstân-
todos os dias de manhã o lemos e, além disso, é a no final, serão expostos cias, porque em todos os
Colégio proporciona-nos melhor fonte de interpre- no edifício do Secundário, trabalhos e actividades
momentos de reflexão, tação não só nas disci- para que todos os olhares que se realizam, está mar-
nos quais os alunos falam plinas de línguas, assim curiosos possam apreciar cado o suor de pessoas
de um tema, trocando como noutras. a sua qualidade e criati- que se esforçam para que
opiniões e vivências entre Por ser algo que os alunos vidade. Ah! E quem não tudo saia como planeado.
si relativamente a esse deveriam fazer, mas que a gosta de ver os seus tra- Eu e todos os alunos,
tema. Porém, com o esfor- maioria não o faz, o Colé- balhos com os seus nomes devíamos estar orgulhosos
ço dos alunos mais velhos gio organiza uma semana chamarem a atenção dos de fazer parte desta gran-
e de alguns professores, dedicada a esse tema. outros colegas?... de família, que é o Colégio
La Salle.
são comemoradas com A “Semana da Leitura” Como se aquilo que faz
A Importância da Leitura
Margarida Pereira - 7.º C
A leitura é muito importante para a aprendizagem não só dos alunos, como também de todo o ser humano. Com
ela vamos melhorando e acumulando novos conhecimentos.
Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores e por vezes complicados. Os livros
partilham sentimentos e pensamentos, feitios, interesses, informação…
Com a leitura, somos colocados em outros tempos, outros lugares, outras culturas. Os livros levam-nos para situa-
ções conflituosas, dilemas que nos obrigam a pensar e a encontrar soluções. A leitura ajuda-nos a sonhar, faz-nos
pensar e repensar em determinado assunto. Através dela, testamos os nossos próprios valores e experiências com
as dos outros. No final de cada livro ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas perspecti-
vas, novos valores. Eventualmente, ficamos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor a nós próprios. Com a
leitura frequente, melhoramos a nossa capacidade de interpretação e até de comunicação.
Também podemos ver a leitura como forma de lazer e de entretenimento - serve para nos divertirmos e para des-
cobrirmos novas coisas. Enquanto lemos, entramos num outro mundo que nos leva para lá da imaginação. Leva-
nos a descobrir novas coisas, novas aventuras e viagens, muitas viagens.
Existem vários tipos de livros e todos eles são importantes. Uns levam-nos a viajar por mundos, galáxias e plane-
tas que antes nem sonhávamos que existiam e agora não saem do nosso pensamento. Outros, alertam-nos para a
realidade do mundo em que vivemos, ensinam-nos como fazer determinada coisa e, por vezes, como agir correcta-
mente. Por tudo isto, posso concluir que ler é aprender, é saber mais. Ler torna-nos melhores pessoas e melhores
cidadãos.
53
Feira do Livro/Exposição
Durante a Semana da Leitura, o Departamento de Língua
Portuguesa e Filosofia, em articulação com o Projecto
Leitor, para além de organizar uma Feira do Livro, organi-
zou também uma exposição sobre a importância de Ler. Os
alunos, durante a semana, fizeram visitas à Biblioteca do
Colégio e tiveram vários momentos de Leitura. As reflexões
da manhã, organizadas pelos alunos do 12.º ano, serviram
para sensibilizar os alunos para a importância da leitura na
vida do estudante e da pessoa humana. A rádio “Hasom”,
durante toda a semana fez entrevistas, apresentou obras e
contos ao longo da sua programação.
Ser solidário
Ana Gonçalves - 12.º A
Actualmente, devido a resistir às forças exterio- mais equilibrada, sem ciação de pais e amigos
uma evolução a nível res e mesmo de tornar- tantas desigualdades, das crianças com cancro.
humano, “ser solidário” se ainda mais firme em permitindo, assim, uma Em simultâneo, há
é um termo bastante face de oposição vinda maior estabilidade. Com muita mais divulgação
utilizado na sociedade. de fora”, ou seja, é o a evolução que houve deste tema nos meios
Isto porque existe uma trabalho conjunto de to- neste campo, tornou-se de comunicação que
maior preocupação com
os que nos rodeiam e
Os Irmãos de La Salle são utilizamos diariamente.
Consequentemente, na
não apenas connosco um bom exemplo de ini- actualidade, temos de
próprios… Mas será que ser solidários para o
realmente sabemos o ciativa solidária, não só bem da comunidade; já
verdadeiro significado de
sermos solidários?
pelos actos solidários não temos desculpas,
quando grande parte das
Usualmente atribuímos o que praticam, mas tam- vezes a oportunidade de
significado de solidarie-
dade a “ajudar o outro” bém pelo que nos tentam ajudar está à distância
ou “partilhar”, mas estes de um “passo” ou até
verbos são apenas uma
transmitir. mesmo de um ”clique”.
pequena parte, pois soli- dos para o mesmo fim, o muito fácil ajudar quem Os Irmãos de La Salle
dariedade é “a condição bem comum, tornando- mais precisa. Hoje em são um bom exemplo de
do grupo que resulta se uma só unidade mais dia, existem inúmeras iniciativa solidária, não
da comunhão de atitu- forte. Este “modo de instituições dedicadas a só pelos actos solidá-
des e de sentimentos, viver” não só contribui causas de solidariedade, rios que praticam, mas
de modo a constituir o para o bem-estar da como o Banco Alimentar também pelo que nos
grupo em apreço numa sociedade, como tam- Contra a Fome e a Acre- tentam transmitir.
unidade sólida, capaz de bém a ajuda a tornar-se ditar, que é uma asso-
Ser solidário... um campo que possui tantas formas de acção e que, no entanto, poucos são aqueles que
“laboram” nele. Numa época em que a ajuda é cada vez mais necessária, o pequeno acto de dar um pouco
de nós aos outros continua a não ser comum a muitas pessoas.
Na minha opinião, a nossa disposição para ajudar o próximo deriva dos valores que nos são incutidos e da
nossa atenção para com o que se passa à nossa volta. Se estivermos alerta e com vontade de contribuir
para melhorar um pouco a vida de quem está mais necessitado, facilmente nos movimentaremos e passare-
mos à acção a fim de alterar, nem que nanometricamente, a vida de alguém para melhor. São inúmeras as
formas de solidariedade, desde ajudar um idoso com os sacos da mercearia até à dedicação plena ao outro
como é o caso dos missionários, por exemplo. A falta de tempo, de dinheiro, etc., não são portanto descul-
pas para não praticar o acto solidário. Quando queremos, conseguimos. Os grandes feitos da humanidade
são disso prova.
Acho que a sociedade devia ser mais fortemente sensibilizada para esta temática, não só na época natalícia
como é usual, mas durante todo o ano. Contudo, a mudança faz-se a partir de pequenos passos e as miga-
lhas de hoje poderão fazer uma grande diferença no futuro.
55
Celina Vilas-Boas - 12.º A
Ando neste Colégio há oito anos e, desde cedo, me Carvalhinho, o Luís, o Sr. Adélio, o Lúcio, o Sr. Garcia,
têm sido incutidos valores como a solidariedade que o João Paulo... eles são tantos... e cada um tem uma
é, no fundo, um dos pilares desta instituição. No 7.º marca especial que torna impossível não nos deixarmos
Ano entrei nos Grupos Cristãos e os valores tornaram- levar por aquela alegria. Estar lá alegra-me, faz-me
se (ainda mais) quotidianos; agora, no 12.º Ano, fui bem; lá, eu sinto que tenho poder para fazer algo pelos
impelida a iniciar uma acção de voluntariado: passar da outros, sinto que tenho um papel no equilíbrio, sinto
teoria à prática. Por ser a minha área de interesse e por que dou e que recebo e recebo sempre mais e quero
ser relativamente perto de minha casa, inscrevi-me no sempre compensar dando mais e mais. Eles são vician-
Voluntariado da Casa de Saúde de S. José, pertencente tes! O que custa é começar, é ter coragem de sair do
à Irmandade de S. João de Deus. Estou lá há quase ninho e ir à procura de quem precisa de nós. Além de
três meses e a verdade é que, depois do choque dos estarmos a dar-lhes imenso – porque nota-se mesmo a
segundos iniciais, a 5ª feira à tarde tornou-se o ponto importância que temos para eles - recebemos mais do
alto da minha semana. É algo já intrínseco ao meu que podíamos pedir: faz bem à alma ver o quão felizes
horário, mas por nada o consigo incluir na rotina que se os podemos fazer. Anda, sente o poder.
acomoda. Todos os dias são diferentes, todos os dias
há algo novo para trazer para casa. Não vou mentir: Maria João Vieira - 12.º A
há dias em que não tenho vontade de ir, há dias em
O mundo olha do seu alto,
que tenho tanto para fazer que me pergunto se deverei Do capitalismo, da ostentação do ter e do mundo exterior.
ir, mas dúvidas temos todos os dias. Mesmo quando Cada um? Está dentro duma caixa cerrada sem janelas, no
seu individualismo egoísta.
Estar lá alegra-me, faz-me Mendigo da rua, frio que faz fora da
bem; lá, eu sinto que tenho caixa onde “os outros” se movem,
Criança da rua, mulher maltratada,
poder para fazer algo pelos homem de fato de dia e sopa econó-
mica à noite.
outros, sinto que tenho um O mundo corre e todos eles ficam,
papel no equilíbrio, sinto Gritam, imperam por uma…
Uma revolução silenciosa!
que dou e que recebo e rece- Basta, basta de marionetas em vez
de Seres Humanos!
bo sempre mais e quero sem- Basta, basta de ter pena do pobre,
pre compensar dando mais e de ajudar para o bem-estar próprio!
Solidariedade? Está na rua, nos gestos, no modo como os
mais. olhos reparam, percepcionam o exterior.
Tu! Luta por um mundo novo, uma verdadeira comunidade
a vontade falta, entro naqueles últimos metros que de ajuda.
me separam da entrada e agradeço a coragem de ter Nós! Hoje atrevemo-nos a experimentar o que é Ser Pessoa!
saído do “quentinho da lareira”; mesmo quando estou
Flávia Miranda - 8.º C
afogada em testes, mentalizo-me de que “se tivesse
aulas, também não faltava” e vou e, mais importante, Solidariedade Meu coração bate
não me arrependo. Quando estou com eles, sinto mais Eu sinto-te E já ajudei
conforto que ao pé lareira; ainda hoje o Velhosa me Mas não te consigo agarrar Aquela velhinha
disse “pois, vem aqui passar o tempo” e sim, é um Ó solidariedade Que encontrei
bocado isso: já não sou só eu que vou lá dar, eu recebo Deixa-me te encontrar
muito mais. O João Carlos, que já marcou o nosso Aquela velhinha
casamento milhentas vezes; o Arturzinho, que nem o Minha mão se estende Aquele velhote
Nuno consegue levar para o terço, mas que comigo Mas eu penso em fugir Aquela criança
vai sem hesitar; o Velhosa, que agora joga às cartas Ó solidariedade Pequena e tão forte
mesmo sem nós lá estarmos; o Sr. Joaquim, que me diz Deixa-me seguir
coisas de me deixar com “a lágrima no canto do olho”; Naquela flor
o Sr. José, que nos seus dias de mau humor me faz rir Meu coração parte Pareces estar tu
como doida; o Alemão, que canta “chiquitita” sem que E eu penso ajudar Ofereces-te a nós
se perceba patavina da letra; o Manuel Luís, o Vítor, o Ó solidariedade Ó solidariedade
Simões, o Manuel, o Gouveia, o Viana, o Serginho, o Deixa-me levar O que és tu?
56
Liberdade
bilidade. Temos que criar um mundo melhor para todos.
Tal não aconteceu. As pessoas continuam a pensar só
nos seus interesses, a corrupção invadiu Portugal, a
criminalidade aumentou; a justiça não brilha de igual
forma para todos os cidadãos. É pena verificar que tive-
mos tudo para que a liberdade fosse um valor dos mais
Sílvia Fernandes - 12.º A altos, que servisse de leme para a nossa conduta, e, no
entanto, trinta e seis anos após esse momento histórico,
“A liberdade conduz sempre à reviravolta dialéc- concluímos que muitos são os inimigos que se levanta-
tica: muito cedo, reconhece-se na delimitação, ram, e que tentam sufocar esse valor tremendamente
realização na subordinação à lei, à regra, à co- humano. Seríamos homens, sem liberdade?
acção, ao sistema; converte-se nisso, o que não Nós, os jovens, nascemos já dentro deste espírito de
quer dizer que deixe de ser liberdade”. liberdade. Temos que fazer um longo caminhar para
Thomas Mann em “Doutor Faustus” atingirmos a verdadeira liberdade, que não está fora de
nós, mas sim no nosso interior. É essa liberdade que nos
Para falar de Liberdade seria inevitável focar a revolução faz crescer, nos traz a autonomia a espontaneidade, a
de 25 de Abril de 1974, que pôs fim ao regime ditatorial curiosidade de investigar, aprofundar todos e quaisquer
que durou quase meio século. Depois de tanta censura, assuntos; possibilita-nos a capacidade de opinar, criticar,
prisão, proibição de espírito crítico, opinativa, finalmente intervir e, dessa forma, a liberdade faz de nós pessoas
chegou a hora dos portugueses poderem expressar as melhores, mais cultas, com mais iniciativa e melhores
suas ideias, escolher os seus dirigentes políticos. Cada cidadãos de um país que é tão lindo após a conquista
um de nós, agora livres, somos chamados à responsa- da Liberdade.
57
Um sonho tornado
realidade Ana Peixoto, Ana Cardoso,
Mergulhámos num sonho de imaginação profunda, natureza nos dá de melhor. Observamos as crianças
onde tudo parecia real mas, na verdade, era uma numa grande correria pelas ruas ou a andar na rua
grande aventura. Íamos embarcar numa viagem alu- de bicicleta e as mulheres na coscuvilhice com as
cinante em que a primeira paragem era numa aldeia suas amigas mais chegadas. Pequenos buracos sur-
distante. gem na floresta com raios luminosos. Vêem-se todas
Quando pisámos o caminho de terra batida daque- as árvores, campos, flores coloridas, que envolvem a
la pequena aldeia sentimos logo uma forte brisa aldeia numa espiral de cor e de fragrância. Pinheiros
a bater-nos na face. O vermelho dos telhados das bravos, imponentes e ao sabor do vento crescem
pequenas casas distinguia-se por entre o arvoredo. por detrás dela, criando uma enorme cortina verde.
Todos eles de diferentes vermelhos, com um brilho Ao fim de toda aquela aventura fascinante avan-
especial à luz do sol, brilho esse que se pode com- çámos para um local onde a cor que reinava era
parar a um rubi. Há uma grande casa toda branca o cinzento. Mais um sítio, um lugar de um Colégio
que se destaca de entre todas as outras. Casa de um enorme onde, por imaginação, já lá tínhamos estado
rico? Não nos parece. Algum laboratório? Também antes. Grandes aberturas numa das suas paredes,
não, até porque seria um pouco bizarro encontrar faziam com que o outro lado de lá nos fosse visível.
um laboratório numa aldeia. O mais provável é que Já sabem o que é? Sim, são as janelas. Destas con-
seja a igreja onde todos os fregueses se juntam para seguimos usufruir do que lá dentro existe. De tubos
celebrar o corpo de Cristo. As sombras criadas pela e tubos aquele lugar é feito. Mas isso agora é o que
luminosidade nas paredes frias são impressionantes. menos interessa, pois ainda há muita coisa para
Quase dá para sentir o cheiro fresco a orvalho no avistar. No meio de tanta cinza duas cores desta-
Domingo de manhã, ouvir os galos com a sua nobre cam-se, de uma forma exuberante, pois o amarelo
tarefa de despertar os agricultores que vão para da estrela reluzente e o azul das letras simbólicas
o meio daquele mar verde, para recolher o que a não são propriamente discretos. O que diz? La Salle,
58
transmitia um sentimento que nenhuma outra pos-
suía. Notava-se que era sincera e verdadeira naquilo
que murmurava. Tentámos rodeá-la mas nem os
nossos braços chegavam para a maior árvore, pode-
rosa e sem sítio para onde se mover e crescer. Esta,
é um bem precioso da Natureza e ninguém o pode
destruir. Temos o direito de a preservar e cuidar com
muito carinho, porque é isso que ela nos faz. É por
causa dela que todos nós sobrevivemos neste mun-
do de injustiça. Mas, eis que avistamos uma coisa
triste e sem espírito.
Uma flor quase a morrer, uma pequena flor derruba-
da pelos males humanos, porque nós próprios não
sim, estamos a falar do ginásio do Colégio. Escada- damos atenção aonde pomos os pés e por onde pas-
rias sem fim todos os dias eram pisadas por qual- samos. Uma simples vida derrubada pela realidade
quer pessoa que por lá passasse mas, sinceramente, deste mundo. Ninguém dá valor a uma flor que não
não sabemos o quão elas sofrem ou quão elas são consegue andar, falar ou mesmo dançar, porque não
maltratadas. De pedra cinzenta são feitas. Tudo ali é isso que as flores fazem. Elas não pensam, elas
era cinzento, nada mais existia lá a não ser cinzento não andam, elas não cheiram, elas simplesmente vi-
e mais cinzento. Portões, grades, corrimões, esca-
vem para dar oxigénio de que tanto precisamos para
das, paredes, era tudo do mesmo tom, o que dá um
ser alguém no meio de tantas coisas insignificantes
ar apagado àquele ginásio. Aquele lugar era enorme!
que todos os dias são deitadas fora ou mesmo des-
Em mais nenhum lado há aquelas vantagens. Visita-
truídas.
mos um sítio novo. Coisas novas foram criadas. Tudo
As suas folhas tocam no chão, nota-se que foi fruto
serviu para conhecermos melhor o nosso pavilhão
de uma vida cheia de dificuldades e descriminação;
da nossa escola. Novos edifícios fazem-nos crescer
a sua cor é de um verde sujo e ferido, ferido pelos
e tornam-nos grandes enquanto pessoas e família
nossos actos de maldade que, por vezes, nem nos
lassalista.
damos conta. O vento sopra com força, as suas
Depois de contemplar este belo ginásio, andámos
pétalas, de um amarelo forte, abanam e quase que
mais um bocado e olhámos em direcção a um novo
edifício, mais conhecido como Chalé. Tinha um as- caem no chão como lixo que é arrastado pelo vento.
pecto triste e acabado. O seu significado era gran- O seu pólen já está gasto e sem cor, transmitindo
dioso. Avistavam-se grandes janelas com grades, um sentimento de tristeza e choro.
para proteger das bolas de futebol dos jogos. Foi Observa-se uma grande humildade neste simples
ali que tudo começou. Foi ali que nasceu o Colégio ser, que com um simples sopro é derrubada facil-
La Salle. Foi ali que tudo se tornou uma obra las- mente. A sua fragilidade não é admirada, pois toda a
salista. Agora, infelizmente, já poucos dão valor a gente tem um lado mais fraco ou menos bom. Mas,
este importante edifício feito de pedras com vários a morte desta pequena flor pode levar à tristeza de
tamanhos e formatos. Por entre as suas paredes há muitos.
seres vivos que desfrutam da sua frescura e lumino- O nosso sonho tinha acabado; já não retomava mais
sidade. Olhamos para o seu telhado e vemos telhas nada a não ser o vento forte de que tanto gostamos.
vermelhas quase soltas. Ficamos tristes ao ver este Estava em todo o lado, até mesmo dentro de nós, e
pequeno edifício maltratado. aparentava ser calmo e silencioso mas também frio
Mas a nossa tristeza acabou, porque há muitas coi- e furioso. Arrasta a paz do momento e a tristeza da
sas boas que podemos descrever e avistar. destruição. Faz voar os nossos cabelos ao sonhar
Íamos agora sem destino, quando avistámos uma nesta descrição.
bela árvore. Era grande e imponente, os seus ramos A aventura infelizmente acabara e nós acordámos do
eram variados: uns grandes outros pequenos, uns sonho. Por incrível que pareça, quando, de manhã,
grossos outros finos. As suas folhas tinham vários chegámos à nossa escola, contemplámos a enorme
tipos de verde (escuro, claro…). Estas dançavam paisagem. A aldeia, o ginásio, o chalé, a árvore, a
com a força do vento e faziam um murmúrio suave e flor e o vento. Tudo permanecia igual e no mesmo
sereno. Esta árvore é tão velha, mas cheia de vida. lugar.
O seu tronco, feito de uma madeira grossa e rugosa,
Álbúm de Fotografias 2009-2010 disponível em:
http://picasaweb.google.com/118183575395523867943/Album20092010ColegioLaSalleBarcelos
AS NOSSAS TURMAS
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5.º A
Alberto Silva, Alexandre Lopes, Ana Mendes, André Rodrigues, Bruno Costa, Cláudia Gonçalves, Cristiano No-
gueira, Diana Arantes, Florbela Barbosa, Inês Grenha, João Fernandes, José Viana, Leandro Pessoa, Liliana
Fernandes, Márcia Freitas, Mariana Silva, Mariana Silva, Nuno Brito, Patrícia Coelho, Pedro Domingues, Pedro
Fernandes, Pedro Gomes, Pedro Cortez, Pedro Silva, Ricardo Silva, Ricardo Ribeiro, Ruben Gomes, Sara Sen-
ra, Sara Faria, Vânia Ferreira, Vítor Loureiro e Viviana Sousa.
Directora de Turma: Professora Rosa Fernandes.
5.º B
Adriano Vilela, Alexandre Martins, Ana Rodrigues, Ana Ribeiro, Anabela Silva, Bárbara Pinto, Bento Borges,
Daniela Carvalho, Diana Gomes, Diana Correia, Diana Faria, Diogo Ribeiro, Diogo Silva, Elisa Andrade, João
Silva, João Martins, José Simões, José Gomes, José Oliveira, Juliana Fernandes, Luís Cruz, Marta Ferreira,
Martinho Fernandes, Nádia Barbosa, Nuno Simões, Paulo Ferreira, Pedro Rodrigues, Rui Matos, Sara Sousa,
Tiago Costa e Fábio Silva.
Director de Turma: Professor Gonçalo Silva.
61
5.º C
Adriana Loureiro, Adriana Costa, Ana Simões, Anabela Moreira, André Araújo, André Ribeiro, André Pereira,
Beatriz Ferreira, Carlos Moreira, Carlos Matos, Edgar Campos, Ema Loureiro, Fábio Lopes, Fátima Loureiro,
Filipe Silva, Francisco Lameira, Ivo Azevedo, Joana Lagarteira, João Alves, João Ferreira, Laura Mano, Luana
Cardoso, Luís Quinta, Maria Peixoto, Paulo Cardoso, Ruben Araújo, Sara Silva, Sérgio Pereira, Sofia Sá, Tiago
Miranda e Vítor Fernandes.
Directora de Turma: Professora Helena Vaz.
6.º A
Adriana Oliveira, Alexandra Santos, Alexandre Cerqueira, Ana Silva, Ana Maio, André Martins,
Andreia Gomes, Bruno Lopes, Daniel Ferreira, Diogo Peixoto, Eduardo Cerqueira, Filipe Senra, Inês Torres,
João Silva, João Cruz, Jorge Magalhães, José Lemos, Marco Ricardo, Maria Vaz, Miguel Cruz, Nelson Car-
valho, Pedro Costa, Porfírio Fernandes, Raquel Araújo, Ronaldo Araújo, Rui Cruz, Rui Cunha, Tiago Silva,
Vanessa Valadares e Vânia Martins.
Directora de Turma: Professora Luísa Duarte.
62
6.º B
Afonso Costa, Alexandre Dias, Ana Duarte, Bianca Brito, Bruna Araújo, Bruno Costa, Bruno Abreu, Carlos
Moreira, Carlos Matos, Catarina Fernandes, Célia Maio, Constantino Ribeiro, Diogo Neiva, Jéssica Ribeiro,
Joana Sá, Jorge Pereira, Jorge Ferreira, José Oliveira, Luís Fernandes, Márcio Pereira, Marco Araújo, Miguel
Oliveira, Nuno Gomes, Nuno Oliveira, Rui Fernandes, Sofia Borges, Tiago Araújo, Vanessa Silva, Vera Lima e
Xavier Neiva.
Director de Turma: Professor Carlos Novais.
6.º C
Ana Silva, Ana Guimarães, António Vieira, Cláudia Reis, Diana Dias, Diana Rodrigues, Eduarda Simões, Fábio
Loureiro, Gabriel Torres, Hugo Campos, Hugo Gonçalves, Inês Pereira, João Barbosa, João Loureiro, João
Rodrigues, João Barbosa, José Araújo, Karan Rana, Luís Ribeiro, Marco Miranda, Marco Pereira, Maria Gre-
nha, Nuno Dias, Pedro Freitas, Pedro Oliveira, Pedro Ferreira, Rafaela Oliveira, Ricardo Sá, Susana Ferreira e
Vasco Pereira.
Directora de Turma: Professora Margarida Rodrigues.
63
7.º A
Ana Costa, Ana Valadares, Ana Cortez, Ana Dantas, Ana Araújo, Bárbara Silva, Bruna Lopes,
Bruno Ferreira, Bruno Gomes, Bruno Almeida, Carolina Lamela, Catarina Campos, Daniel Costa, Diogo Pinto,
Diogo Eiriz , Fábio Gonçalves, Fernando Miranda, Francisco Pereira, Jéssica Martins, João Pereira, José Fer-
reira, Lisandra Cardoso, Maria Henriques, Mariana Lopes, Marta Correia, Rafael Fernandes, Rudy Esteves,
Rui Borges, Rui Loureiro, Serafim Silva, Sérgio Lima e Tiago Alves.
Directora de Turma: Professora Diana Ferreira.
7.º B
Adélio Oliveira, Adriana Marques, Ana Sá, Bruno Pereira, Carlos Faria, Clara Pereira, Cristiano Costa, Diogo
Rodrigues, Fábio Costa, Gabriela Campelo, Guilherme Oliveira, Hélder Oliveira, João Fernandes, João Costa,
João Pereira, Jorge Gonçalves, Juliana Senra, Maria Lopes, Miguel Nascimento, Paula Ribeiro, Paula Car-
valho, Pedro Silva, Pedro Gomes, Rita Reis, Rui Cunha, Rui Ferreira, Sara Cruz, Silvana Carvalho, Solange
Gomes, Vítor Domingues e Patrício Martins.
Director de Turma: Professor David Macedo.
64
7.º C
Adriana Loureiro, Ana Pedrosa, André Silva, Andreia Matos, Daniel Silva, Diogo Faria, Fábio Costa, Filomeno
Vieira, Francisco Miranda, Jerónimo Miranda, Jéssica Seghers, Joana Carvalho, Joana Figueiredo, João Sousa,
Liliana Alves, Luís Lopes, Luís Rocha, Margarida Pereira, Miguel Costa, Miguel Gomes, Nelson Pinheiro, Nuno
Dias, Patrícia Campos, Paulo Senra, Paulo Matos, Rafael Moreira, Rui Mourão, Sofia Morgado, Sofia Gouveia,
Vítor Ferreira e Vítor Gonçalves.
Director de Turma: Professor Gil Afonso.
8.º A
Ana Monteiro, André Fernandes, Bruno Correia, Catarina Senra, Cláudio Oliveira, Diogo Costa, Diogo Lopes,
Eurico Silva, Francisca Lopes, José Lopes, José Silva, Lília Andrade, Lucas Gonçalves, Luís Pereira, Manuel
Lopes, Marta Gonçalves, Patrícia Martins, Pedro Santos, Rafael Cunha, Rafael Pereira, Raquel Oliveira, Rober-
to Lopes, Rui Costa, Sofia Pereira, Tânia Lopes, Tiago Domingues e Válter Silva.
Director de Turma: Professores Pedro Faria/Carla Barbosa
65
8.º B
Adriana Fernandes, Adriana Carneiro, Adriano Martins, Ana Rocha, Bruno Almeida, Catarina Gomes, Elsa
Ferreira, Fábio Duarte, Filipe Araújo, Flávio Oliveira, Hugo Gonçalves, Ivo Gonçalves, João Figueiredo, Juliana
Fernandes, Luís Rocha, Luís Costa, Luís Pereira, Manuel Cruz, Márcio Lopes, Ondina Ribeiro, Renato Cardoso,
Sara Vicente, Tânia Campos, Vera Oliveira, Vítor Miranda e Mário Monteiro.
Director de Turma: Professor Laurindo Oliveira.
8.º C
Ana Araújo, Ana Peixoto, Ana Cardoso, Ana Almeida, Cláudia Gomes, Constantino Correia, Cristiana Santos,
Diogo Costa, Diogo Meneses, Elsa Remelhe, Flávia Miranda, Flávia Ribeiro, Hélder Barbosa, Inês Pereira,
Inês Freitas, Inês Campos, Joana Neiva, João Ribeiro, José Mendes, Luís Ferreira, Mafalda Cardoso, Mário
Dias, Miguel Vieira, Nuno Martins, Pedro Fernandes, Pedro Silva, Raquel Oliveira, Sana Biai, Sara Cardoso,
Sara Carvalho e Sofia Miranda.
Director de Turma: Professor Carlos Lopes.
66
9.º A
Ana Correia, Ana Lopes, Ângelo Lopes, Catarina Araújo, Cátia Martins, Cláudia Torres, Daniel Carvalho, Diana
Simões, Dylan Sousa, Filipe Cortês, Hélder Gonçalves, Helena Silva, João Fernandes, Juliana Santos, Juliana
Gomes, Luís Fernandes, Luís Oliveira, Marcelo Pereira, Miguel Figueiras, Paula Silva, Renata Ribeiro, Rui
Silva, Sérgio Sousa, Sílvia Ribeiro, Soraia Silva, Tânia Barbosa, Telma Araújo e Vítor Martins.
Directora de Turma: Professora Paula Lopes.
9.º B
Alberto Pereira, Ana Gomes, Ana Simões, Ana Silva, Andrea Silva, Cátia Abreu, Diana Ferreira, Diana Araújo,
Hélder Barbosa, Joana Lima, Joana Lopes, Liliana Sousa, Maria Pereira, Miguel Dias, Nelson Loureiro, Nuno
Pereira, Patrícia Fortuna, Pedro Lima, Rafael Carvalho, Ricardo Falcão, Rui Loureiro, Sandra Pereira, Sara
Braga, Sílvia Lopes, Sílvio Parga, Sofia Araújo, Vítor Carneiro e Viviane Seghers.
Director de Turma: Professor Nuno Fernandes.
67
9.º C
Ana Araújo, Ana Silva, Anabela Cardoso, Bruna Lemos, Bruno Loureiro, Carlos Cruz, Cátia Loureiro, Cristiana
Barbosa, Daniel Martins, Fábio Dias, Hugo Matos, Inês Silva, Irene Pedras, Isabel Dias, Iúri Gouveia, João
Eiriz, João Duarte, João Sousa, José Menezes, Luís Santos, Miguel Pontes, Patrícia Simões, Ricardo Araújo,
Tiago Araújo e Vítor Sousa.
Directora de Turma: Professora Luísa Vieira.
10.º A
Ana Lagarteira, Ana Senra, Ana Grenha, Ana Costa, Catarina Pena, Daniela Gomes, Diogo Miranda, Edgar
Santos, Elsa Lameira, Fernando Loureiro, Filipe Rodrigues, Francisco Vaz, Gabriel Faria, Hélder Pedrosa, Ivo
Alves, José Gomes, Luís Masquete, Luís Simões, Manuela Fernandes, Marco Cabo, Maria Pereira, Paulo Lima,
Pedro Coelho, Roberto Barbosa, Rui Araújo, Sara Martins, Sara Gomes, Sofia Silva, Tiago Faria e Vítor Torres.
Director de Turma: Professor João Carvalho.
68
11.º A
Adriana Santos, Adriana Figueiredo, Aline Cruz, Álvaro Faria, Ana Forte, Ana Cunha, Ana Oliveira, Bruno
Brito, Débora Cruz, Diogo Pereira, Dulce Silva, Eliana Carvalho, Francisco Matos, Hélder Rodrigues, Isadora
Loureiro, José Mendes, Magda Sousa, Maria Costa, Martinha Vale, Paulo Alvarenga, Pedro Torres, Sandra
Gomes, Sandra Lopes, Sérgio Vilaça e Victor Duarte.
Directora de Turma: Professora Júlia Martins.
12.º A
Adriana Oliveira, Adriano Gomes, Ana Falcão, Ana Gonçalves, Ana Dias, Ângela Sousa, Ângela Loureiro,
António Silva, Bruno Sá, Bruno Figueiredo, Bruno Alves, Carlos Grenha, Carlos Cardoso, Carlos Silva, Celina
Vilas-Boas, Cristina Costa, Elsa Silva, Juliana Gomes, Lara Barbosa, Maria Vieira, Maria Oliveira, Sandra Dias,
Sara Gouveia, Sérgio Campinho, Sílvia Fernandes, Tiago Barbosa, Victor Gonçalves e Vítor Sá.
Director de Turma: Professor José Roque.
69
Professores
Anabela Cachetas, António Morais, Carla Figueiredo, Carla Barbosa, Carlos Lopes, Carlos Novais, David Macedo,
Débora Sistelo, Diana Ferreira, Fernando Gomes, Gil Afonso, Gonçalo Silva, Iva Silva, Javier Riaño, Joana Marques,
João Carvalho, Joaquim Alves, Joaquim Cunha, José Figueiredo, José Roque, Olímpio Durães, Laurindo Oliveira,
Luís Lopez, Luís Renedo, Luísa Duarte Pires, Luísa Vieira, Luísa Gilvaia, Margarida Rodrigues, Helena Vaz, Júlia
Martins, Nuno Fernandes, Óscar Lerones, Paula Lopes, Pedro Correia, Pedro Faria, Rosa Costa, Sérgio Peixoto e
Vitor Novais.
Funcionários
Alexandrina Longras, Ana Maria Ferreira, Ana Maria Freitas, Cristina Cunha, Fernando Silva, Isabel Falcão,
José Dias, Laurinda Sousa, Lázaro Martins, Lurdes Simões, Marcelina Pereira, Maria Arminda Silva, Maria
dos Prazeres Silva, Marisa Miranda, Teresa Ferreira, Zulmira Sousa e Sílvia Miranda.
70
Filmstar
“A Última Caminhada”
Ana Luísa Senra - 10.º A
Na narrativa cinematográ- A freira questiona-se, ao no e, a meu ver, ninguém
fica “A Última Caminhada”, longo de todo o filme, e tem o direito de o fazer.
visualizada no âmbito da acima de tudo, tem medo, Felizmente, os países mais
disciplina de Filosofia, é receando estar a fazer desenvolvidsos, com a ex-
possível observar-se um algo de errado. cepção dos Estados Uni-
grande conflito de valores Estando a data de execu- dos da América, tomaram
e um dilema ético-moral, ção já marcada, a Irmã consciência de que não é
criados com base na Helen só tem uma coisa a isso que resolve as coisas
problemática principal do fazer: ajudar Poncelot na e optaram por outro tipo
filme: a pena de morte. sua reconciliação, sendo a de alternativas.
No filme é retratada a sua conselheira espiritual Embora no filme se tratas- ser muito difícil conseguir
história de Matt Poncelot, no pouco tempo que lhe se de um crime realmente tomar decisões nestas
um homem condenado à resta. grave e chocante, man- circunstâncias, tendo em
morte na sequência dos Já no fim do filme, Matt tenho a mesma opinião. conta que as religiosas
horrendos crimes de que percorre o “corredor da Que moral é que têm são contra a pena de
é suspeito de ter come- morte”, fazendo a sua aqueles que castigam a morte, mas são também
tido. Este é acusado de última caminhada. Antes morte com morte? Se contra crimes como este.
violação, esfaqueamento de ser executado, é-lhe acham que realmente a No lugar dela, não saberia
e assassinato de um casal cedido o direito de dizer morte é imoral e errada qual a coisa certa a fazer
de adolescentes. Poncelot as suas últimas palavras, não deveriam castigar pois isso envolve muitos
não agiu sozinho mas, no pelo que Poncelot, pe- o outro usando o mes- aspectos, tanto a nível
entanto, o seu cúmplice, rante os pais dos adoles- mo método, pois assim ético como emocional.
Vitello, acabou por esca- centes assassinados, se estarão em pleno conflito A decisão de executar
par incólume. mostra arrependido, pela étnico consigo próprios. Poncelot teve por base o
É então que a Irmã Helen, primeira vez, por aquilo Definem algo como princípio do consequen-
uma freira cheia de boa que fez. Enquanto está a imoral mas, no entanto, cialismo de Stuart Mill.
vontade, decide entrar em ser executado, o crimino- fazem-no ao outro, ou Basicamente, indepen-
contacto com Poncelot, so segue o conselho da seja, auto-refutam-se a si dentemente da decisão
para o ajudar e compre- Irmâ Helen, olhando-a próprios, tornando-se eles ser ou não moral, criava
ender. Inicialmente, o nos olhos nos seus últi- próprios imorais. uma maior felicidade a um
contacto entre ambos é mos momentos. A Irmã Por outro lado, é óbvio maior número de pessoas,
estabelecido por carta, até representava para ele o que, perante um crime ou seja, as consequências
que a freira decide deslo- rosto do Amor e, olhando desta dimensão, medidas da acção eram maximiza-
car-se ao estabelecimento para ela, Matt morreu em drásticas teriam que ser das. Segundo Kant, este
prisional, para falar cara a paz pois, para além disso, tomadas. O caso teria acto seria imoral e não
cara com o criminoso. conseguira arrepender-se que ser reavaliado, bem ético pois a pena de mor-
Ao longo da narrativa dos seus actos. como a consciência do te nunca passaria no teste
cinematográfica, Matt vai De um modo algo dramá- sujeito que o realizou e, do imperativo categórico.
sendo visitado pela Irmã, tico, esta história coloca- na pior das hipóteses, Quanto ao filme em si,
que o tenta ajudar a nos diversas interroga- o castigo poderia ser a tenho a dizer que gostei
livrar-se da pena de mor- ções, cujas respostas prisão perpétua, se tal se bastante. A história é real-
te. Após várias tentativas são pouco claras. Para justificasse. mente tocante e envol-
sem sucesso, o destino começar, a nível ético e Algo que me chamou vente. Afirmo ainda, com
de Poncelot encontra-se moral, acho que não há muito a atenção na nar- toda a certeza, que este
cada vez mais traçado e o justificação para a pena rativa cinematográfica foi foi um dos filmes mais
fim parece aproximar-se. de morte. É algo desuma- a coragem da Irmã. Deve tocantes que vi até hoje.
71
“Favores em Cadeia”
Rita - 7.º B
O Filme que encantou os alunos do 7.º Ano
Dentro da programação de Língua Portuguesa, no âmbito do Projecto
Leitor, os alunos de 7.º ano visualizaram o filme “Favores em Cadeia”.
Todos gostaram da mensagem.
Acho que uma das coisas que o filme retrata muito bem é o problema do álcool
na família. A mãe e o pai de Trevor eram alcoólatras. A violência, quer escolar,
quer doméstica, também aparece em todo o filme. A toxicodependência é outro
grande problema. Foi bonito ver uma criança a lançar, com sucesso, um progra-
ma para combater muitos destes problemas sociais. Mesmo morrendo, deixou
uma semente na sociedade e uma mensagem muito clara: “nunca devemos
desistir dos nossos sonhos; devemos ajudar os outros de forma desinteressada”.
“Up, Altamente!”,
Visto pela turma do 7.º B na Formação Cívica, como recompensa pelo bom
comportamento dos alunos durante o segundo período.
No âmbito da discipli- pacifista e de luta contra ção destes sentimentos estes religiosos superam
na de Português, foi as injustiças, torturas e e, principalmente, pela a barreira do idioma
proposto aos alunos atentados à dignidade descrição da sua pureza procedendo a um trans-
elaborar um pequeno dos Índios, fundamen- só digna de sentimentos plante cultural lento,
comentário relativo a tadas no interesse pela de uma criança”. visto que os Jesuítas,
um excerto do filme mão-de-obra barata e ao ensinarem e prega-
“A Missão”, de forma pelo aumento do poder Ana Cunha rem as suas crenças,
a que estes compre- e de terras. Um dos influenciavam os povos
endessem melhor a momentos mais salientes “Com grande preocu- indígenas e, consequen-
acção dos Jesuítas à do excerto visualizado é pação de transformar a temente, também eram
época da colonização o de um antigo soldado experiência missionária influenciados pelas cultu-
do Brasil. que se havia proposto a ras autóctones.
em obra histórica, os Je-
entrar na Companhia de Neste filme podemos
suítas passam a compor
Martinha do Vale Jesus. Este lê um pen- destacar o conflito entre
o quotidiano indígena
samento indicado pelo os europeus e Jesuítas,
institucionalizando a sua
A obra cinematográfica Padre Gabriel, que cita entre o colonialismo
crença cristã e a sua
situa-nos na América do que nem toda a fé, nem português e espanhol,
cultura europeia. Esta
mesmo aliada à genero- entre a Igreja de Roma.
Sul, enquadrada numa é a realidade que está
sidade, é capaz de fazer Uns procuravam o lucro,
época colonialista de di- presente no filme “A
um ser humano sem que a glória, o poder, através
vergência em interesses Missão”. Devemos com- da escravidão, do medo,
e valores. De um lado, haja amor, pois é ele que preender que os Jesuítas da morte. Outros procu-
as potências religiosas e traz a paciência, a justiça defendiam a importância ravam dignificar o povo
económicas, concreta- e o bem, sem vanglórias de se conhecer o outro, indígena, a sua bondade,
mente a Igreja Católica, ou orgulho. Será então a neste caso os indígenas. a sua paz, a sua cultu-
que pretendia a expan- ausência deste amor que Assim, buscando um diá- ra e forma de estar no
são da fé através da leva à abrupta escravi- logo linguístico e cultural mundo…”
catequização dos povos dão lançada aos povos através, principalmente,
mas evitava, simulta- indígenas, como uma das escrituras sagradas,
neamente, o estabe- rede em torno de uma
lecimento da paz, pois ave amazónica, de exí-
temia que a procura pelo mio canto e tão diferente
Paraíso depois da morte cultura e história.
fosse menosprezada. O Jesuíta conta ainda,
Do outro lado, Portugal que com a sua infân-
e Espanha, a quem a cia desaparecera o seu
pacificação com os povos modo de discurso, a
indígenas desagradava, forma de entendimento
ansiando sempre o alar- e de pensamento, mas
gamento dos Impérios. restou-lhe a fé, a espe-
Contraposta a esta situ- rança e o amor, sendo
ação está a filosofia de das três, o amor a mais
vida e noção de valores importante. Entendo
de alguns Jesuítas, como assim esta como a frase
o padre Gabriel, que de máximo valor, pela
assume uma postura expressão da perpetua-
73
Momento de leitura
“O Código Da Vinci” “As Bruxas Atacam”
Juliana Senra - 7.º B João Rodrigues - 6.º C
Neveu, criptóloga e neta Quem já leu outras aven-
de Jacques Sauniére, vai turas do Bando dos Quatro
à descoberta da Chave sabe que o Álvaro, o mais
da Abóbada, o segredo novo do grupo, acredita
há muito protegido pelo facilmente em fantasmas,
Priorado. feitiços e bruxarias.
O Carlos, seu irmão, bem
No meio da história, que
como a Catarina e o Frede-
apenas dura dois dias,
rico, costumam fazer troça
Robert e Sophie são enga- dele por causa disso.
nados, perseguidos pela Mas, desta vez, parece
polícia e muitas outras coi- que os acontecimentos vão
sas, pois há mais pessoas a dar razão ao Álvaro. É que
tentarem obter a Chave da surgem em campo umas
Abóbada. estranhas mulheres que,
A personagem principal Gostei muito deste livro por tudo o indica, poderão ser
deste livro é um con- duas razões: a sua parte Eu gosto deste livro porque bruxas…
ceituado professor da teórica, que fala de muitos os livros de aventura são os E essas bruxas desconhe-
universidade de Harvard, símbolos, associações meus preferidos. Vou falar- cidas preparam-se para
Robert Langdon, perito em vos um bocado deste livro. atacar os nossos amigos!
(como a Opus Dei), e até
iconografia religiosa e sim- teorias da conspiração so- nal. Um romance em que a mostrar a infelicidade a que
bologia. Enquanto passava bre a História do Cristianis-
a noite em Paris, depois de droga e os seus efeitos, são chegou.
mo, e também porque nos descritos sem romantismo,
uma palestra cansativa, Ro- Normalmente, as pessoas
envolve desde o primeiro
bert só queria descansar na desde o sofrimento até à têm um pensamento errado
minuto, traçamos a nossa
sua suite no Ritz parisiense. cura. sobre essas pessoas, pois
própria busca pela verdade,
Mas não era isso que lhe Para ele, o caminho da dro- ninguém se mete nessas
questionamo-nos sobre as
estava destinado. Robert foi ga começou com um flash. coisas sem motivos. Pode
acordado a meio da noite suas teorias e sobre o que
Flash é o que se passa tocar-nos a qualquer mo-
a propósito de uma visita acontecerá a seguir.
Recomendo este livro a no corpo de um viciado mento. Às vezes as pessoas
urgente. Robert depara-se
todos os meus colegas! quando a droga entra nas tentam integrar-se com os
com um importante inspec-
veias, injectada pelo pistão outros mas, muitas vezes,
tor, que pede a sua ajuda
da seringa.
“Viagem ao
na resolução de um homicí- não conseguem porque as
dio, no mínimo bizarro, que Vagabundo, traficante, mar-
pessoas começam a olhá-
se passara naquela noite.
Robert acedeu ajudá-lo,
Mundo da ginal em relação à socieda-
de, aventureiro internacio-
las de outra forma.
No dia 27 de Abril, alguns alunos do 10.º e 11.º anos deslocaram-se até à Universidade de Aveiro para mais uma com-
petição, o PmatE, acompanhados pela professora Paula Lopes. Deixámos o Colégio La Salle com o propósito de ganhar
um bom lugar na classificação, apesar do sono mostrado por muitos ser bastante evidente.
Chegámos a Aveiro por volta das 10:30h e encontrámos uma enorme fila de participantes, todos prontos para o grande
teste. A competição foi realizada na nova e melhorada versão do portátil português, o “Magalhães”. Depois de introdu-
zirmos os nossos dados muito originais, criados pelo professor Sérgio Peixoto, e fazermos o login, não dava para voltar
atrás. A prova estava à nossa frente e era para ser cumprida, ou pelo menos tentada.
Na prova de matemática do 11.º ano, a melhor classificação ficou para os alunos José Pedro e Martinha, com o 30.º
lugar de 395 participantes. E na prova do 10.º a melhor classificação foi dos alunos Roberto e Sara, com o 40.º de 423
participantes.
A saída de Aveiro aconteceu às 13:00h e chegámos ao Colégio com boa disposição e prontos para ter mais uma tarde
de aulas.
75
Entrevista Alexandra Fernandes - 10.º A
- 9.º B
Durante o 2.º período, o Clube de Ciências elaborou uma série de placas identificativas da flora do Colégio, nas quais
consta o nome comum e o nome científico de algumas das espécies que podem ser encontradas nos diversos jardins do
mesmo. Estas placas foram colocadas no início do 3.º período, pelos alunos do Clube de Ciências e Ecologia. Pretende-se
que este seja um projecto que possa ter continuidade nos próximos anos lectivos, de forma a catalogar o maior número
possível de espécies vegetais e, desta forma, fomentar o gosto pela Ciência e, neste caso, especificamente, pela Botâni-
ca. Lamenta-se, no entanto, que alguns alunos não percebam a importância destas iniciativas e o esforço desenvolvido
para a sua concretização, uma vez que muitas das placas colocadas foram já danificadas.
No dia de S. Martinho
Paula Lopes - Professora Castanhas vamos par-
tilhar
Escolher uma profissão não é, nem nunca foi, tarefa Com amigos e profes-
fácil, muito mais nos dias de hoje, em que o mer- sores
cado de trabalho é cada vez mais exigente e as Há muito para festejar!
necessidades da nossa sociedade mudam a grande
velocidade. Bruno Ferreira – 7.º A
Foi neste contexto que, no dia 24 de Abril, se rea-
lizou no Colégio a primeira Feira de Profissões para
os alunos do 9.º ano de escolaridade. Convidámos
profissionais de distintas áreas, assim como repre-
sentantes de escolas profissionais, para dar testemu-
Ó meu rico S. Martinho
nho da sua actividade, bem como das opções que Vi o sol a nascer no céu
Venerado em Airó
fizeram até lá chegar. Era dia de S. Martinho
Guia sempre o meu
Foram criados seis ateliês: Saúde, Economia, Huma- Saltei para fora da cama
caminho
nidades, Engenharia e Ciências, Desporto e Escolas Para fazer um magus-
P’ra nunca me sentir só
Profissionais, tendo os alunos oportunidade de ouvir tinho
e questionar, esclarecendo dúvidas e conhecendo A fogueira está acesa
Generoso S. Martinho
novas possibilidades. As castanhas rachadas
Reza a lenda a teu
Foi, sem dúvida, uma excelente oportunidade para Postas ao lume quenti-
respeito
abrir portas para o futuro. nho
Deste a capa ao pobre-
zinho Não tarde já estão
Aí está um grande feito assadas.
S. Martinho é amizade
Solidariedade e querer
bem
S. Martinho é convívio
Amor e partilha também
Ela O Grito
O grito revelado na mentira,
Tento ser dela,
O choro escondido na verdade,
O encontro, o desejo, a procura,
A luz que me confunde no escuro
Não sei se sei, mas por mim sê-lo-ei,
A sombra que traz tranquilidade…
A minha alma,
Por vezes há um sol que
Fará a minha vontade.
Se transforma em chuva,
O mundo olhará,
Uma chama que se apaga,
E silenciosamente saberá
Uma flor que murcha,
Que certo dia, bem ou mal,
Um sorriso que se perde,
A minha vida, ela a valorizará.
Um rosto pálido e triste,
Uma lágrima no canto do olho…
O Medo Mas, quando a tua face encontrar…
A verdade, a força, a felicdade,
O teu rosto vai curar,
Tenho medo… A tua ferida cicatrizar,
Não quero imaginar se o amor voltar, A tua lágrima irá fugir,
Não quero sofrer, O teu sorriso irá voltar,
Tão pouco morrer. A flor irá renascer,
Receio voltar a amar, E eu a teu lado viver.
Algo me pode magoar,
Sem ter ferida para cicatrizar!
Tenho medo… A Verdade
Tenho medo de avançar,
Sem o tempo parar. A verdade voa sobre mim,
Tudo parece morrer, Uma tal angústia sem fim,
Sem chegar a viver… Lágrimas pelo meu rosto atravessam,
Tenho medo… Tudo me parece desfocado,
Será que vou sentir felicidade? Nada em mim está a fazer sentido,
Logo esta traz liberdade, Neste choro derramado,
Pois já nada se vive com sentimentalidade… Qual será o motivo para tanta desilusão?
Tudo passa por um eterno olhar, Porque este frio me atravessa?
Mas nada comparado com um eterno AMAR! Já é tarde…
Percebo sem perceber,
O que tenho de acreditar,
Angústia Pois tudo irá voltar…
Sem uma explicação a dar…
Lágrimas escorrem pelo meu rosto,
E tudo isto… Só por te amar.
Quando destroçado me apercebo
Que já não há motivo nem razão,
Que tudo não passa de uma ilusão! Tu
Uma agonia intensa, atravessa-me a alma,
Como uma espada vingativa… Em rosas negras,
Sinto o coração a bater, Encontro meu consolo…
Vejo o meu rumo tremer, Seus espinhos, machucam-me com leveza…
Tudo o que eu quero é gritar, Porém, as suas pétalas,
Mas a minha voz está engolida… Afogam-me com carinho…
Engolida pelo desespero!
83
84
ROTEIROS DOS MAIS NOVOS
LISBOA
Edgar Campos - 5.º C
No dia 15 de Maio fui com a minha família, de combóio, a
Lisboa. A viagem foi demorada, mas a minha sorte foi ter
levado a minha PSP e, no comboio, emprestarem-me os
auscultadores.
Havia televisões e havia um bar que tinha todo o tipo de
comida, desde sopa até gelados.
Quando chegámos, fomos andar num teleférico e de-
pois fomos ver o “Walking whit Dinossaurs”. Havia vinte
dinossauros diferentes como o T-Rex, o Braquiossauro, o
Tourossauro, o Brontossauro...
Após o espectáculo, fomos ao Oceanário de Lisboa. Lá
vimos sete tubarões, muitos cavalos marinhos, muitas
estrelas do mar, etc...
Quando acabou a visita ao Ocenário, regressámos a Barce-
los, de comboio, tendo eu a companhia da minha família e
da minha querida... PSP.
Matemáticos Famosos
Pedro Nunes foi cosmógrafo e matemático português. Era oriundo de Alcácer do Sal, onde nasceu em 1502, e morreu
em 1578, com 76 anos de idade, em Coimbra. Pedro Nunes era de ascendência Judaica. Fez os seus estudos em Artes,
Medicina e Matemática, de 1520 a 1526, ano em que se tornou Bacharel. Em 1529 foi nomeado, por Alvará Régio, Cos-
mógrafo do Reino, sendo então admitido, através de concurso, na Universidade de Lisboa, onde leccionou as cadeiras
de Lógica e Metafísica. Com a transferência da Universidade para Coimbra, em 1537, Pedro Nunes mudou-se também
para lá, onde continuaria a ensinar até 1562, ano da sua reforma. Em 1572, regressa a Lisboa, onde continua a de-
sempenhar o cargo de Cosmógrafo-mor do reino (desde 1547), dando cursos de cosmografia e náutica aos pilotos das
carreiras portuguesas. A mais original das suas obras intitula-se De Crepusculis (1542), onde descreve a sua principal e
mais conhecida invenção – o Nónio. Este pequeno invento é uma pequena régua que desliza ao longo de outra e permite
avaliar fracções da menor divisão desta última. Um outro invento, o Nónio Circular, é uma pequena peça circular que
desliza ao longo da circunferência de um círculo graduado e cuja construção e uso são análogos ao do Nónio Rectilí-
neo. Pedro Nunes também inventou as linhas de rumo, mais tarde designadas Loxodromias. Publicou numerosas obras,
como o Tratado de Sphera (1537), um resumo do Tratado de Sacrobosco – Astromici Introductori de Sphaera Epilone; o
já referido De Crepusculis e o De Arte Navigandi Libri Duo (1573), entre outros. A sua obra científica coloca-o entre os
maiores matemáticos do seu século.
89
Educação Visual
Sílvia Fernandes - 9.º A
Piet Mondrian -
Composição A (1923)
René Magritte -
René Magritte -
Golconda (1953)
Salvador Dalí -
A Rosa(1958)
Daniel Martins - 9.º C
91
Marc Chagall -
Marc Chagall -
Paris (1913)
92
Ana Araújo - 9.º C
- Jarra com
Edgar Degas -
Edgar Degas -
A Estrela -
Salvador Dalí -
Gustav Klimt -
Paul Klee -
Helena Pereira - 9.º B
Senecio (1922)
Salvador Dalí -