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Especial UECE

2019
HISTÓRIA CEARÁ

 Tema: Ocupação do Ceará


Antecedentes: Século XVI foi de
quase abandono do Siará.
a) Dificuldades:
1) Condições climáticas
2) Falta de atrativos
3) Hostilidade dos índios
c) Por que ocupar? Presença francesa.
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d) Tentativas de Ocupação:
I. Tentativa: 1603 – Pero Coelho: Função de
conquistar terras ao norte (até o MA), expulsar
estrangeiros e celebrar paz aos índios.
(destaque fundação do fortim de São Tiago em
1604.)
II. Tentativa: 1607 – Fco. Pinto e Luís Figueiras
(Jesuítas): Missão de catequizar, porém também
foi frustrada. Foram atacados pelos índios
Tacarijús. Fco. Pinto foi morto pelos índios e
Figueiras consegue fugir.
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I. Martin Soares Moreno: 1611 – O


“Guerreiro branco” – Considerado o grande
conquistador do Ceará. Participou da 1ª
tentativa. Acompanhado de um padre e
seis soldados, Moreno com a ajuda dos
índios de Jacaúna, funda o pequeno forte
São Sebastião nos mesmo local do Fortim
de São Tiago. Fez alianças com os Nativos
(troca por presentes).
IV.Matias Beck 1649 –
 Contexto: Das invasões
holandesas. Em 1637
tomaram no Ceará o
forte de São Sebastião
mais tarde destruído
pelos índios em 1644.
 1649: Matias Beck
funda o forte
Shoonenborch. Para
muitos a verdadeira
origem da ocupação da
capital.
 1654: O forte foi reconquistado
pelos portugueses sendo
renomeado de Fortaleza da
Nossa Senhora da Assunção
(Atual 10ª Região Militar)
 Tema: Genocídio/Etnocídio indígena
I. Contexto: Fins do séc. XVII e início
do séc. XVIII – disputa do território
entre índios, estrangeiros e
portugueses
II.Ação da Igreja: Catequese (proteção
x aculturação)
III.Resistência: A Guerra dos Bárbaros
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 Tema: Administração do Ceará


Colonial.
I. Como capitania submissa ao
Maranhão: 1621 a 1656
II.Como capitania submissa a
Pernambuco: 1656 a 1799
(Questão das invasões holandesas)
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 Tema: Administração do Ceará
Colonial.
II. Principais Vilas – importância
econômica
 Aquiraz (1ª capital)
 Aracati
 Sobral
 Icó
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 Tema: Questões político-econômicas
I. Contexto do conflito com os índios:
A atividade criatória não
necessitava de grande número de
“braços” (não havia necessidade de
preservar os nativos capturados) e
exigia uma grande extensão de terras
(desapropriação dos nativos de suas
terras) para o pastoreio foi o principal
motivo das disputas.
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Tema: Economia Cearense
I. A Pecuária: Possibilita a conquista
dos sertões a partir da 2ª metade do
século XVII. (ativ. Complementar)
 Fatores: Investimento inicial era
baixo, necessitava de pequena
disponibilidade de mão-de-obra,
disponibilidade de terra e adaptação
do gado à caatinga, salinização do
solo.
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 Por que não o trabalho
escravo?
 Facilidade das fugas,
 Economia que exigia mais
atenção e zelo.
 Custo da mão-de-obra
escrava.
 A figura do Vaqueiro:
símbolo de resistência.
 Sociedade rústica, conservadora, machista e
católica.
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II.Civilização do Couro:
 Origem do termo: Capistrano de
Abreu.
 A “civilização do couro” além de
fornecer carne e leite, fabricava do
couro quase tudo que era
necessário para vingar a vida no
isolamento do sertão.
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III.Charqueadas
 Contexto: prejuízos da pecuária
 Oficinas onde era “fabricado” um tipo
de carne seca, não prensada,
moderadamente salgada e desidratada
ao sol e ao vento, por tempo necessário
à sua conservação.
 Aperfeiçoamento da técnica empregada
pelo índio, transferida ao vaqueiro.
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 Mercados consumidores:
Pernambuco, Bahia, Rio
de Janeiro, Minas.
 Centros: Granja,
Camocim, Acaraú,
Sobral e Aracati.
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 Decadência do Charque:
 Algodão
 Secas
 Concorrência do RS
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IV.Cotonicultura:
 Expansão comercial no
final do séc. XVIII, -
Rev. Industrial Inglesa.
(independência das 13
colônias)
 Novo impulso no séc. XIX no contexto
da Guerra de Secessão.
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 Foi nesse período que Fortaleza


desbancou Aracati do posto de
cidade principal do Ceará: o
algodão substituía o charque em
importância econômica.
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 Tema: Política do Ceará Colonial.
I. O Ceará independente. (Manuel Inácio
de Sampaio – destaque)
 Homem competente, de muitas
realizações (reconstrução de Fortaleza,
plano urbanístico – Eng. Silva Paulet,
correios, etc..), mostrou-se autoritário,
pois reprimiu os cearenses que aderiram a
Revolução Pernambucana de 1817.
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 Tema: Política do Ceará Colonial.
II. O Ceará na Revolução
Pernambucana de 1817.
 Um episódio local: (Alencares e o
Cariri)
 Fracasso: Pouca mobilização popular,
o clero se encontrava disperso e a
repressão do Governador Sampaio
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 Motivações: A influência de PE no Ceará,
que continuava ligada por laços de família e
do clero (seminário de Olinda, em particular
o Cariri).
 Destaque para a Bárbara de Alencar (mãe
de José Martiniano e de Tristão Golçalves),
adere ao movimento rebelde contando com
o apoio do capitão-mor José Pereira
Filgueiras.
 Após 1 ano de julgamentos foram
anistiados
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HISTÓRIA CEARÁ
 Tema: Política do Ceará Colonial.
III. Guerras de Independência
 A Rebelião de Cunha Fidié
(Piauí) – Recusa de aceitar a
independência
 Combate entre cearenses e
portugueses
 No Ceará, comando de
Pereira Filgueiras e Tristão
Gonçalves.
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 Tema: Política do Ceará Monárquico
IV. O Ceará na Confederação do Equador
 Movimento separatista,
liberal e republicano
ocorrido no que hoje é
chamado de Nordeste
contra o autoritarismo e
centralismo de D. Pedro I
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 O Ceará participou ativamente: deposição
de Costa Barros – última província a
render-se.
 José Martiniano de Alencar, Tristão
Gonçalves, Pereira Filgueiras, Pe. Mororó,
Pessoa Anta, Miguel Ibiapina, José
Carapinima, Azevedo Bolão, entre outros.
 A derrota da Confederação e a vitória do
estado centralizado.
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 Fuzilamento dos integrantes ocorreu no
passeio público (praça dos mártires).
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 Tema: Política do Ceará Monárquico
V. Sedição de Jardim (Pinto Madeira)
1) Contexto: Da abdicação do Imperador,
em 1831, movimento em torno do
absolutismo e da restauração de D. Pedro
I ao trono do Brasil.
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 Sedição de Pinto Madeira, foi um
violento conflito entre a vila do Crato,
liderada por liberais republicanos (com
maior destaque para a família Alencar), e a
de Jardim, praticamente dominada por Pinto
Madeira, de caráter absolutista e
autoritário. As duas elites locais disputavam
pelo controle político do Cariri cearense.
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 Tema: Contexto político e econômico do


Ceará no período do II Reinado.
I. Política: Entre 1841 e 1889,
administraram o Ceará 43 presidentes
nomeados pelo Imperador que seguiam a
alternância de gabinetes.
II. Economia: Modernização pós 1850,
simbolizada pela navegação a vapor e
estradas de ferro. Ex. Estrada de Ferro
Baturité .
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Tema: O Ceará na Guerra do Paraguai.


 O Exército não tinha a confiança da elites
(devido ao envolvimentos em diversas
revoltas)
 Guarda Nacional, não possuía grande
contingente
 Estímulo a recrutamento voluntário (para
a elite) e obrigatório e violento (povo)
 O sonho de Jovita Feitosa.
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 Tema: Monumentos/cultura
I. Farol do Mucuripe: O farol foi
construído em estilo Barroco, entre os
anos de 1840 a 1846, pelos escravos.
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 Construção em alvenaria,
madeira e ferro. Ele
representa uma das mais
antigas edificações de
Fortaleza. Foi durante
muito tempo referência
para embarcações que
aqui aportavam, porém,
o velho olho do mar,
como era conhecido, foi
desativado em 1957.
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 Restaurado, abriga peças


e acervo sobre os
principais momentos e
acontecimentos que
marcaram a capital
cearense. São
reproduções, desenhos,
fotografias, documentos,
ilustrações, trechos de
romances e relatos de
visitantes.
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 Tema: Monumentos/cultura
II. Padaria Espiritual Foi um movimento de
cunho intelectual fundado em 1892, cujo
lema era "alimentar com pão o espírito
dos sócios e da população em geral". A
instalação contou com programa escrito
por Antônio Sales, o qual foi transcrito em
um jornal da então capital federal, o Rio
de Janeiro, o que deu notoriedade ao
movimento.
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 Os títulos dos membros desta


academia seguiam o padrão
usado nas padarias reais:
1) Forno: a sede do movimento
2) Padeiro-mor: o presidente
3) Forneiros: os secretários
4) Gaveta: tesoureiro
5) Investigador das cousas e das
gentes: bibliotecário
6) Amassadores: sócios
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 Reação à Disciplina
 Padaria Espiritual
(1892-98)
 Ceará Moleque
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Tema: Fortaleza do séc. XIX.


 Razões para o crescimento de
Fortaleza
 Sua condição de capital e o
centralismo imperial
 O comércio do algodão
 O êxodo rural
 A construção da EFB (1870)
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Pormenor da Vila de Nossa Senhora da Assunção, em destaque a


Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, ano 1730
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 Contexto: Fortaleza torna-se o principal


centro urbano cearense na segunda metade
do século XIX (a partir de 1840) quando
passa a deter a exclusividade das
exportações da província, particularmente
do algodão.
 O principal centro econômico, até então,
tinha sido, desde o século XVIII, a cidade de
Aracati, cuja riqueza provinha da produção do
charque.
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 A remodelação da cidade ocorre


sobretudo a partir da década de 1860,
sendo exemplos de transformações,
ocorridas neste período, a construção da
Santa Casa; a ferrovia até Baturité; a
iluminação a gás;
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 O plano urbanístico, que estendeu o


alinhamento das ruas até os subúrbios; a
abertura de avenidas (as atuais avenidas
do Imperador, Duque de Caxias e Dom
Manoel); o edifício da Assembleia
Provincial (hoje Museu do Ceará);
 Os bondes de tração animal; o Passeio
Público; os Cafés (Java, Elegante, Iracema
e do Comércio). É, também, do século
XIX a criação das agremiações literárias,
Academia Francesa e Padaria Espiritual.
 Planta Urbanística de Adolfo Herbster (1875)
– buscava articular estética e controle
social. Influência da Belle Èpoque (Passeio
Público) e a preocupação em “civilizar”
corpos e mentes. O termo civilização, na
época, era sinônimo de progresso,
modernização e, também, europeização, no
sentido de imitar os hábitos de lazer e
consumo dos europeus.

Passeio Público Planta Urbanística de Adolfo Herbster 1875


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Tema: Abolicionismo no Ceará


 Ceará: pioneiro na abolição
(25 de março 1884 – “Terra
da Luz”).
 Causas:
 O pouco número de escravos
e seu peso menor na
economia
 A pressão do movimento
abolicionista
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 Contexto: Lei Euzébio de Queirós de


1850 que provocou o aumento do comércio
interprovincial de escravos.
 A crise gerada pela seca de 1877-1879
tornou alto e pouco rentável a mão-de-obra
escrava.
 Quando da abolição de escravatura no Ceará
em 25 de março de 1884, o número de
escravos era bastante reduzido.
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 Destaque, como líder


popular abolicionista, o
jangadeiro Francisco José
do Nascimento, O “Chico
da Matilde” ou “Dragão do
Mar” que fechou o Porto do
Mucuripe para o embarque
de escravos.
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Tema: Ceará Republicano.


I. Contexto: Nogueira Accioly
dominou o Ceará entre 1896-
1912.
 Liga-se à Política dos
Governadores. Sua gestão
caracterizou-se pelo nepotismo,
pacto dos coronéis, aliança com
os grandes comerciantes.
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 Primeiro Mandato: Destaque:


corrupção em larga escala
 Pedro Borges: Uma continuação
acciolina
 Fim: Depois de uma rebelião popular
causada pela repressão à passeata
das crianças.
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 A revolta popular de
1912 em Fortaleza
 A revolta popular de
1912 em Fortaleza, cujo
estopim foi a “Passeata
das Crianças”
organizada por Franco
Rabelo.
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 A crise da oligarquia
 A Política das Salvações,
do presidente Hermes
da Fonseca.
 Revoltas realizadas pelas classes
médias e militares visando derrubar
oligarquias dos governos estaduais.
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 Reação Aciolina: A
Sedição De Juazeiro
 Confronto acontecido em
1913-14, liderado por
coronéis e oligarcas e no
qual foi deposto o
governador cearense
“salvacionista” Franco
Rabelo.
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 Causas da Sedição
 O fracasso da Política das Salvações
 A inabilidade de Franco Rabelo e seu
isolamento político, embora
contasse com o apoio de Fortaleza.
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 A vitória dos sediciosos, a intervenção


federal no Ceará e renúncia de Rabelo.
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Tema: O mito Pe. Cícero.


I. Contexto: Alcunha refere-se
a vinculação do Pe. Cícero
com a política (apoio à
oligarquia acciolina)
transformou-se num poderoso
coronel de batinas.
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Tema: O mito Pe. Cícero.


 Divergência entre a Igreja:
Catolicismo popular X
Romanização
 O “Milagre” de Juazeiro:
Beata Maria de Araújo.
 Pe. Cícero afastado da
Igreja
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 Destaque também para


a Influência e atuação
de Floro Bartolomeu:
Pacto do Coronéis
(acabar com as
disputas entre coronéis
e combater o cangaço).
 Sedição de Juazeiro:
Vitória dos aciolistas
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Tema: Caldeirão
 Contexto: Comunidade
que se desenvolveu em
terras que pertenciam ao
Padre Cícero. O líder era o
beato José Lourenço e
apresentava os seguintes
aspectos: Messianismo;
Coletivismo; Igualitarismo;
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 Canudos x Juazeiro
 A vinculação do Pe. Cícero
com a política: Apoio da
oligarquia acciolina:
transformou-se num
poderoso “coronel de
batinas”
 Influência e atuação de
Floro Bartolomeu: Pacto do
Coronéis
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 As causas: Modo de vida diferente


gerou reação dos latifundiários, da
Diocese de Crato, da Polícia e do
Governo do Estado do Ceará. Os
sertanejos foram acusados de invasores
de terra, de hereges, de promíscuos e
até de comunistas. O Caldeirão foi
invadido e destruído e os sertanejos
foram espoliados de seus bens e de
suas casas.
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 Os “inimigos” do Caldeirão: Acusados


de “Fanáticos e comunistas”
1) Latifundiários
2) Igreja Católica
3) O centralismo político da Era Vargas
 Repressão: No contexto do Estado
Novo, G.V. Nos estados estavam
interventores, sendo no caso do
Ceará Meneses Pimentel.
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Tema: O Ceará na Era Vargas (1930-45)


 O Contexto da Revolução de 1930
(enfraquecimento das olig. tradicionais)
 Vargas no poder: extinção do cangaço e
dos movimentos messiânicos do nordeste.
 Os interventores: instrumento de
centralização do poder: tendo o objetivo
“de garantir os ideais da revolução”
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 Tema: Partidos Políticos no Ceará


Republicano.
I) Liga Eleitoral Católica (LEC): Para
defender os princípios cristãos e recuperar
o prestígio da Igreja. Reunia as antigas
oligarquias da Rep. Velha, integrantes da
Igreja Católica, elementos das classes
médias e dominantes, latifundiários e até
integralistas (AIB). Porta-voz: O Nordeste.
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 A LEC permite o retorno das


velhas oligarquias ao
governo: 1935, elege o
governador Menezes
Pimentel.
 Em 1937, com o Estado
Novo, Pimentel é confirmado
no poder como interventor
(até 1945).
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II. Legião Cearense do Trabalho (LCT):


 Contexto: Fundada por Severino Sombra, a
existiu no Ceará entre 1931 a 1937.
 A LCT era uma organização operária
conservadora com grande influência da
Igreja Católica, sendo anticomunista,
antiliberal, corporativista e essencialmente
fascista. Era uma tentativa de manipular os
trabalhadores e combater o avanço das
ideias trabalhistas e socialistas.
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 A LCT foi fechada com a implantação do


Estado Novo, já que Vargas proibiu a
existência de partidos e agremiações
políticas.
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 “Os Efeitos da II Guerra


Mundial: A base americana em
Fortaleza – Americanização e
decadência da Belle Époque
 Causou uma série de
mudanças de comportamento
de alguns setores sociais
locais, como mostra o filme
For All.
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 A “Batalha da Borracha”
 Nordestinos levados para a Amazônia
visando extrair látex
 Seca de 1942 no Ceará: pressão
social
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Tema: Ceará na República Militar.


I. Regime Militar: Neste período
os governadores eram indicados
pelos generais – sustentados
pela Ditadura.
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Tema: Ceará na República Militar.


 No Ceará observou-se o “ciclo dos
coronéis” (César Cals, Adauto Bezerra e Virgílio
Távora).
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 No início dos anos 80 veio


decadência da ditadura e dos
Coronéis - Sobrevida: “Acordo
de Brasília” para as eleições
de 1982 – candidatura de
Gonzaga Mota.
 Gonzaga rompe com os
coronéis e se aproxima de
Tasso.
II. Geração Cambeba: Para as eleições de
1986, Mota (PSD) apoia Tasso (PMDB) - Os
“Jovens empresários” junto com o Centro
Industrial do Ceará (CIC).
 Fatores favoráveis a vitória
de Tasso.
1) O desgaste das esquerdas
com Maria Luiza
2) Propaganda/apoio do
empresariado
3) Sucesso inicial do Plano
Cruzado
4) Apoio de parte das esquerdas
5) O apoio da máquina pública
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 Ações e práticas de gestão.
1. Busca do equilíbrio orçamentário e da
eficiência da máquina estatal.
2. Investimentos em obras de infraestrutura
3. Estímulos à indústria e atividade conexas.

 Opositores do modelos fizeram críticas devido:


1. Falta de ações e investimentos mais efetivos na
área social.
2. Aplicação de medidas neoliberais levaram ao
aumento do desemprego.
3. Acusação de corrupção
Bibliografia
 Bibliografia
1. Farias. José Aírton de. História da
Sociedade Cearense. Edições ao Livro
Técnico, 2004.
2. Farias. José Aírton de. História do Ceará.
Armazém Cultura, 2015 (7ª edição revista
e ampliada)

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