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RINALDO GONÇALVES LEITE JÚNIOR

Estudo/orientado apresentado na cadeira de


Geografia Urbana, ministrada pela
professora Luciana Araújo, no curso de
Licenciatura em Geografia da Universidade
Federal de Campina Grande.

Cajazeiras – PB.

Agosto de 2019.
A cidade

Muitos tentam definir o conceito de cidade, no entanto essa definição passou por
várias mudanças no decorrer do tempo histórico do homem como ser pensante e no momento
em que suas ações deixaram-no sedentário. Com o advento da agricultura e domesticação dos
animais, que lhe serviam como estoque de alimentos, a caça e a coleta de frutos foram sendo
colocadas em segundo plano e o homem passou a se organizar em grupos cada vez mais
populosos, onde aí demandavam defesa de suas conquistas comunitárias.
Foi nesse momento que surgiram as cidades como aglomerado humano, onde
apareceram, apesar de precariamente, as trocas comerciais e também as especializações que
demandavam pessoas fora do processo de produção alimentar, como os ferreiros, artesões,
militares, sacerdotes, funcionários e para gerir tudo isso uma organização política, que mesmo
naquele tempo, tentavam com os governantes agir de forma a proteger os seus habitantes e
suas divisas territoriais.
Para melhor compreensão, fiquemos com a definição de Carlos (Ana F. A., 2013) “a
cidade é uma realização humana, uma criação que vai se constituindo ao longo do processo
histórico e que ganha materialização concreta”. Analisando esta, podemos compreender que a
materialização do que é uma cidade se define, como outrora falado, num arranjo territorial
que passa por mudanças significativas ao longo do processo evolutivo da sociedade.
Neste contexto a cidade onde habito, se define como tal pelo aparato instrumental que
existe e nela compõe como processos inerentes a formação de uma ótica relevante acerca da
produtividade e diversidade de redes comerciais, educacionais, hospitalares e governamentais.
O que à torna cidade como processo histórico, é a existência de um núcleo urbano, onde se
concentra de forma organizada todos os processos, ora elencados, relevantes para uma vida
comunitária.
Cajazeiras possuem como características mais marcantes a religiosidade e a educação,
como base no processo de sua emancipação, e até hoje estes ímpetos assumem um papel
principal na forma de desenvolvimento urbano. Hoje possuem quatro Universidades e um
Instituto Federal, como também muitas escolas Estaduais e Municipais, destas universidades,
no intuito de gerir a capacidade da “cidade que ensinou a Paraíba a ler” um Centro de
Formação de Professores da UFCG, seguindo assim o seu papel original de essência
educacional.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:

CARLOS, Ana Fani Alessandri. A cidade. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2013.

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