1. CONCEITOS INICIAIS
Tem autonomia Administrativa e Financeira
Organiza a estrutura e o funcionamento de:
Poder Judiciário
Seus serviços auxiliares
3. CIRCUNSCRIÇÕES JUDICIAIS
A) Divisão Administrativa
Comarcas Sede / Comarcas Vinculadas
Território do Estado do Ceará
Comarcas Sedes
Distritos judiciários
Comarcas Vinculadas
Distritos judiciários
Varas Cíveis; Varas de
Comarcas Sede e Vinculadas podem ser divididas Família e Sucessões; Varas
internamente em Unidades Judiciárias (Varas) da Infância e da Juventude;
Varas Criminais; Vara do Júri;
Vara é a unidade de atuação de um juiz
B) Comarca Sede
C) Comarca Vinculada
D) Zonas Judiciárias
Comarca de Fortaleza – Não agrupada em zonas
Comarcas do Interior – Agrupadas em 14 zonas
Todo município deverá ser sede de comarca, mas precisa cumprir os requisitos apurados pelo TJ-
CE
Município que não forem Comarca Sede serão qualificados como Comarcas Vinculada
Comarca Sede + Comarcas vinculadas = uma única jurisdição
Cada Zona Judiciária terá juízes auxiliares com jurisdição no território respectivo, sua atuação
depende de designação do Presidente do TJ-CE
A zona judiciária poderá ter mais de uma sede, para melhor atender.
De preferência, a composição das zonas judiciárias acompanha a regionalização
O TJ-CE é autorizado a criar em todas as Zonas Judiciárias, preferencialmente nas cidades com
mais de 100.000 (cem mil) habitantes, 1 Unidade de Juizado de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher, com competência cível e criminal, de jurisdição especial, para o fim específico
de coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher
E) Distritos Judiciários
F) Instalação de Comarcas
A demanda da comarca vinculada será atestada através de certidão da secretaria do juízo de sua
Comarca Sede. Nela serão incluídos os litígios em que pelo menos uma das partes tenha domicílio
na comarca vinculada.
O TJ-CE deve publicar em seu site a cada 31 de março o resumo do quantitativo de casos novos
ingressados no último triênio, incluído o resultado do ano imediatamente anterior. Os resultados
devem ser classificados por zona, comarca e unidade, bem como a média, por magistrado,
mediador e conciliador do Poder Judiciário Estadual.
Se os requisitos forem todos atendidos o TJ-CE delibera no Tribunal Pleno. Em seguida providencia
o envio de projeto de lei à Assembleia Legislativa, contendo a proposta de criação dos cargos
necessários e dos respectivos ofícios extrajudiciais.
Após a entrada em vigor da lei que autoriza a implantação de nova comarca, o TJ-CE publica
resolução contendo as providências necessárias à instalação.
Os feitos em tramitação que tenham pelo menos uma das partes com domicílio na jurisdição da
nova comarca devem ser encaminhados ela, desde que ainda não tenham sido julgados.
O Tribunal de Justiça
As Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública
Os Tribunais do Júri
Os Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública
Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
A Auditoria Militar
Os Juízes de Direito
Os Juízes de Direito Substitutos
A Justiça de Paz
Os outros órgãos criados por lei
B) Tribunal de Justiça
Julgar recurso nas causas que não são atribuição dos juizados especiais;
Proteger o exercício da Corregedoria
Dar posse aos juízes de direito substitutos
Organizar e rever anualmente a lista de antiguidade dos magistrados por classe e entrância
Receber reclamações acerca de promoção e acesso*** ** ao Tribunal de Justiça
Decidir sobre remoção e permuta de magistrados
Organizar lista tríplice dos juízes, para fins de promoção e acesso*** ** por merecimento
Decidir sobre a promoção e acesso*** ** por antiguidade
Eleger:
Membros do Órgão Especial e seus respectivos suplentes. A posse destes deve ser dada
na mesma sessão que os elegeu.
Membros do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes
Desembargadores e os juízes efetivos e substitutos do Tribunal Regional Eleitoral. Deve
ser considerada a recondução*** *** dentre os magistrados do Estado.
Aprovar a indicação dos juízes para fins de substituição e auxílio a:
Presidência
Vice-Presidência
Corregedoria-Geral da Justiça
Tribunal
Conceder licença e férias ao Presidente do Tribunal
Autorizar o afastamento o Presidente do Tribunal por mais de 15 dias
Solicitar intervenção federal no Estado, por intermédio do Supremo Tribunal Federal
Homologar concursos públicos para provimento de cargos do Poder Judiciário
Deliberar sobre:
Indicação de juiz de direito substituto ao cargo de juiz de direito
Perda do cargo de juiz de direito substituto, por maioria absoluta dos membros
Pedido de magistrados e servidores feito pelo o TRE-CE para a Justiça Eleitoral
Liberação de magistrados e servidores para cursos de treinamento/aperfeiçoamento
Remoção, disponibilidade e aposentadoria de magistrados, quando por interesse
público, em decisão por voto da maioria absoluta dos membros efetivos
Formar:
Listas tríplices para o preenchimento das vagas do TJ-CE reservadas aos juízes,
advogados e membros do Ministério Público*** *** *;
Lista ao Presidente da República para nomeação de advogados que integrarão o TRE-CE
Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas por lei.
D) Órgãos Julgadores
O Tribunal Pleno
O Órgão Especial
A Seção de Direito Público
A Seção de Direito Privado
A Seção Criminal
As Câmaras de Direito Público
As Câmaras de Direito Privado
As Câmaras Criminais
E) Órgãos Diretivos
E.1) Disposições gerais
5. A JUSTIÇA DE 1º GRAU
A) Composição
A Justiça de primeiro grau é composta pelos seguintes órgãos:
Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública
Tribunais do Júri
Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública
Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
Auditoria Militar
Juízes de Direito
Juízes de Direito Substitutos
Justiça de Paz
Para alterar a competência, sua denominação e redistribuir os feitos em curso dos órgãos da
Justiça de Primeiro Grau listados acima basta o TJ-CE obter a aprovação de 2/3 (dois terços) de
seus membros no Tribunal Pleno. Tais mudanças devem ocorrer mediante resolução e não
podem resultar em aumento de despesa
A criação de novas varas ou juizados dependerá da existência de cargos de servidores
necessários. Este total é estimado de acordo com as normas do CNJ para unidades similares
6. A COMARCA DE FORTALEZA
A) Comarca de Fortaleza
Embora localizada na capital a Comarca de Fortaleza tem jurisdição e competência em todo o
território do Ceará.
A Comarca de Fortaleza tem 3 Turmas Recursais com 3 membros titulares cada:
2 Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
1 Turma Recursal do Juizado Especial da Fazenda Pública
As Turmas Recursais são presididas por um de seus membros em regime de rodízio. O primeiro
presidente será o mais antigo no tribunal, em seguida o segundo mais antigo e assim
sucessivamente. Quando se esgotarem os membros começa a ser permitida recondução na
mesma ordem.
O mandato de presidente da Turma Recursal é de 2 anos
O presidente da Turma Recursal será substituído nas férias, afastamentos ou impedimentos, por
um dos demais membros, sempre pelo mais antigo do tribunal na turma
São competências das Turmas Recursais processar e julgar:
Mandato de segurança e o habeas corpus contra:
Ato de Juiz de Direito de Juizados Especiais Cíveis
Ato de Juiz de Direito de Juizados Especiais Criminais
Ato de Juiz de Direito de Juizados Especiais Cíveis e Criminais
Atos da própria Turma Recursal
Recursos interpostos contra sentenças dos Juizados Especiais
Cíveis
Criminais
Cíveis e Criminais
Da Fazenda Pública
Embargos de declaração* interpostos contra acórdãos da própria Turma Recursal
Homologações de desistência e transação, nos feitos que ainda estejam em pauta
Agravo de instrumento interposto contra decisões cautelares ou antecipatórias
proferidas nos Juizados Especiais da Fazenda Pública
Conflito de competências entre juízes de Juizados Especiais.
* Embargos de declaração = Pedido para que o Juiz/Turma que proferiu a decisão explique
eventuais omissões, contradições ou obscuridades sobre a sua decisão.
O Presidente de cada Turma Recursal deve determinar se é admissível o recurso que venha a ser
interposto contra a decisão ou acórdão da Turma. Ele deve também prestar as informações que
lhe forem requisitadas.
O Órgão Especial do TJ-CE deve editar resolução sobre como acontecerá a substituição caso os
juízes das Turmas Recursais faltem, se afastem, entrem em férias ou licenças, se ausentem ou
estejam impedimentos
O Órgão Especial do TJ-CE poderá editar resolução para constituir tantas Turmas Recursais
quanto queira, seja em caráter temporário ou permanente, desde que não haja aumento da
despesa. No máximo se permite a mudança de destinação de cargos já existentes.
▲ EXCEÇÃO: Cabe ao Juiz de Direito da Comarca do Interior mandar cumprir os atos e diligências
da Justiça Federal requeridas pelos Juízes Federais ou Tribunais Regionais Federais, através de
ofício ou mandado, quando a comarca não for sede de Juízo Federal
B) Tribunal do Júri
Toda comarca terá um Tribunal do Júri, sempre obedecendo os critérios legais de composição e
funcionamento
As sessões das Comarcas de Fortaleza e do Interior poderão ser realizadas durante todo o ano.
O alistamento de jurados será feito de acordo com os quantitativos mínimos da lei federal
A lista geral expondo as profissões dos jurados deve ser publicada até o dia 10 de outubro de
cada ano, através do Diário da Justiça e de editais afixados na porta do Tribunal do Júri.
A lista poderá ser alterada, de ofício ou mediante reclamação de qualquer do povo ao juiz
presidente, até o dia 10 de novembro
Em 10 de novembro deverá ser publicada a lista definitiva
O jurado que tiver integrado o Conselho de Sentença nos 12 meses que antecederem à
publicação da lista geral fica dela excluído.
É obrigatório que lista geral de jurados seja anualmente completada.
Quando for necessária uma reunião do Tribunal do Júri será realizado um sorteio a partir da lista
geral de jurados entre o 15º e o 10º dia útil anterior à reunião.
O sorteio acontecerá a portas abertas sob a presidência do juiz, cabendo-lhe retirar as cédulas
até completar o número de 25 jurados, seja a reunião periódica ou extraordinária.
C) Auditoria Militar
A Justiça Militar Estadual de 1º grau é composta por um colegiado denominado Auditoria Militar
A Auditoria Militar é presidida por um Juiz de Direito
A Auditoria Militar é composta pelo Presidente da Justiça Militar e pelos Conselhos de Justiça
Militar, com jurisdição em todo o território do Ceará.
As funções de 2º grau da Justiça Militar Estadual serão exercidas pelo TJ-CE
A composição dos Conselhos de Justiça Militar deverá respeitar a legislação da Justiça Militar da
União
Compete à Justiça Militar do Estado processar e julgar:
Os policiais militares e bombeiros militares por crimes militares, definidos em lei
As ações judiciais contra atos disciplinares militares, caso a vítima seja civil deverá ser
respeitada a competência do Tribunal do Júri
▲ EXCEÇÃO: Em todos estes casos cabe ao TJ-CE decidir sobre a perda do posto e da
patente dos oficiais e da graduação das praças.
▲ EXCEÇÃO: Cabe ao Conselho de Justiça, presidido por juiz de direito, processar e julgar
os demais crimes militares
E) As Substituições
Os juízes da Comarca de Fortaleza são substituídos em casos de:
Afastamentos
Férias
Faltas (FA)
Licenças (L)
Impedimentos (I)
Suspeições (S)
Nas varas especializadas isoladas os juízes serão substituídos por designação do Diretor do Foro
Caso haja apenas 2 varas especializadas então um titular substituirá o outro, independentemente
de designação. A única exceção desta regra são os casos de afastamentos superiores a 30 dias,
neste caso o substituto será designado pelo Diretor do Foro.
Nas varas de atuação privativa em que haja Juiz de Direito do Juizado Auxiliar, este substituirá o
titular. Esta substituição não depende de designação do Diretor do Foro nem é restrita a
afastamentos a partir de um determinado número de dias. O diretor pode, entretanto, escolher
designar outro Juiz para a substituição em vez do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar da vara.
No caso de FALIS <30 em unidades com mais de 2 varas especializadas os juízes serão substituídos
de forma sucessiva e independentemente de designação desta forma:
O Juiz da 1ª Vara será substituído pelo Juiz da 2ª Vara
O Juiz da 2ª Vara será substituído pelo Juiz da 3ª Vara
sucessivamente...
O Juiz da Última Vara será substituído pelo Juiz da 1ª Vara
Os Juízes dos Juizados Especiais são substituídos da mesma forma que unidades com mais de 2
varas especializadas acima.
Nos casos de faltas ou ausências ocasionais do juiz originalmente competente, o substituto deve
velar pela ininterruptibilidade da jurisdição, especialmente nos casos urgentes em que haja risco
de perecimento do direito. Antes de se iniciar a atuação do substituto automático será emitida
uma certidão pelo Supervisor da Unidade Judiciária, ela será anexada aos autos antes que o
substituto pratique qualquer ato. Uma cópia desta certidão será enviada à Corregedoria-Geral
da Justiça.
Todos os critérios de substituição acima podem ser modificados pelo Diretor do Foro da Capital
em caso de relevante interesse da administração da justiça.
7. AS COMARCAS DO INTERIOR
A) A Divisão de Comarcas no Interior
NÃO HÁ Juizados Especiais Cíveis e HÁ Juizados Especiais Cíveis e Criminais
NÃO HÁ Juizados ECC
Ações e medidas Causas decorrentes da
Processos de Execução penal e Feitos relativos aos Processo e medidas Feitos relativos aos Processo e medidas Processos e julgamento dos
relativas aos Juizados prática de Violência
competência do Corregedoria de Conflitos relativas aos Registros Conflitos relativas aos Registros Crimes da Competência do
Especiais Cíveis e Doméstica e Familiar
Tribunal do Júri presídios Fundiários Públicos Fundiários Públicos Juiz Singular
Criminais Contra a Mulher
Vara única Vara Única Vara Única Vara Única Vara Única Vara Única Vara Única Vara Única Vara Única Vara Única
2 Varas Juiz da 1ª Vara Juiz da 1ª Vara Juiz da 1ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 1ª Vara Juiz da 1ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 2ª Vara
3 Varas Juiz da 1ª Vara Juiz da 1ª Vara Juiz da 1ª Vara Juiz da 3ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 2ª Vara e 3ª Vara Juiz da 2ª 3ª Vara
4 Varas Juiz da 1ª Vara Juiz da 1ª Vara Juiz da 4ª Vara Juiz da 3ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 2ª Vara Juiz da 2ª 3ª Vara e 4ª Vara Juiz da 4ª Vara
Nas Zonas Judiciárias haverá 30 Juizados Auxiliares, distribuídos de modo a atender a todo o território respectivo
O Presidente do TJ-CE designará Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares para substituir os titulares de varas ou juizados no âmbito da respectiva
Zona durante:
Férias individuais
Faltas
Licenças
Impedimentos
Suspeições
A mesma designação acima acontece nos casos de Vacância do Juízo ou ainda para Atuação nas Comarcas Vinculadas
Por interesse da justiça os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares podem atuar junto aos os Juízes Titulares, de acordo com o que for
estabelecido pelo Presidente do Tribunal de Justiça
Quando os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares não estiverem respondendo pela titularidade de qualquer vara ou juizado eles serão
designados para as comarcas vinculadas ou unidades que registrem maiores taxas de congestionamento
Quando estão atuando em substituição os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares tem jurisdição plena, respeitadas as normas processuais
O Juiz de Direito do Juizado Auxiliar deve morar na sede da respectiva Zona Judiciária.
C) Dos Juízes de Direito Substitutos
O Juiz de Direito Substituto tem as mesmas funções, atribuições e competências conferidas aos Juízes de Direito original.
A jurisdição do Juiz de Direito Substituto corresponde à unidade territorial da comarca para a qual for nomeado
D) Das Substituições
A substituição dos juízes das comarcas do interior acontece nos casos de:
Afastamentos
Faltas
Licenças
Impedimentos
Suspeições
O Presidente do TJ-CE pode dispor sobre a substituição de forma diferente da prevista, por motivo de relevante interesse da administração da
justiça. Nestes casos são indicados, preferencialmente, os Juízes dos Juizados Auxiliares.
Nos casos de afastamentos superiores a 30 dias será designado, preferencialmente, um Juiz de Direito do Juizado Auxiliar.
Nos casos de faltas ou ausências ocasionais do juiz originalmente competente o substituto automático deve velar pela ininterruptibilidade da
jurisdição, especialmente em casos urgentes com risco de perecimento do direito.
A atuação do juiz substituto é precedida de emissão de certidão pelo Supervisor da Unidade Judiciária a qual será anexada aos autos antes da
prática de ato pelo substituto. Devem ser tiradas cópias destes atos e enviadas Corregedoria-Geral da Justiça.
8. DA DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL E DOS FOROS DAS COMARCAS DO INTERIOR
Toda comarca terá uma Diretoria e Vice-Diretoria do Foro.
A Diretoria e Vice do Fórum da Comarca de Fortaleza será exercida por 1 Juiz de Direito
O Diretor e Vice do Fórum da Comarca de Fortaleza deve ter efetivo exercício na Capital
O Diretor e Vice é escolhido pelo Presidente do TJ-CE. Esta escolha deve ser referendada pelo
Órgão Especial do Tribunal de Justiça
O Vice-Diretor tem competência para substituir o Diretor em:
Ausências
Impedimentos
Licenças
Férias
Outras atribuídas em ato normativo próprio
As designações do Juiz Diretor e do Vice da Comarca da Capital devem coincidir com o período
do mandato do Presidente que os indicou, sendo permitida a recondução para um único biênio
consecutivo
Permite-se a recondução do Diretor do foro para 1 período imediatamente subsequente
Compete ao Juiz Diretor do Foro da Capital:
Superintender a administração e polícia das instalações físicas do Fórum e das demais
unidades do Poder Judiciário na jurisdição da Comarca de Fortaleza
A atribuição acima não se aplica ao Fórum das Turmas Recursais, que contará com
direção própria, ressalvada a atribuição dos Juízes de Direito quanto à polícia das
audiências e sessões do Tribunal do Júri
Presidir a distribuição dos feitos na Comarca de Fortaleza diariamente, com auxílio de
um magistrado desempenhado para este fim
Conceder aos magistrados e servidores lotados no Fórum da Capital:
Férias
Licenças
Elaborar a escala de férias dos magistrados durante a primeira quinzena do mês de
novembro de cada ano, e encaminhá-la ao Presidente do TJ-CE
Elaborar a escala de plantões judiciários e promover a sua divulgação
Abrir, rubricar e encerrar livros dos titulares dos ofícios extrajudiciais da Comarca de
Fortaleza
Requisitar à autoridade competente força policial necessária aos serviços de segurança
do prédio do Fórum
Designar magistrado em substituição ao titular, nos casos de
Férias
Licenças
Afastamentos
Impedimentos
Suspeições
Lotar servidores nas unidades sob sua competência, bem como modificar tal lotação,
de acordo com a necessidade do serviço
Aplicar sanções disciplinares cabíveis a servidores de Justiça, notários, registradores e
a juízes de paz
Remeter mensalmente ao setor competente do TJ-CE a frequência dos servidores
Movimentar os servidores nos diversos serviços da Diretoria do Fórum
Desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente do TJ-CE
Apresentar relatório ao Presidente do TJ-CE a respeito das atividades judiciárias do
ano, das medidas adotadas, dos serviços realizados e do grau de eficiência revelado
por juízes e servidores.
Este relatório deve ser encaminhado até 15 dias antes da abertura dos trabalhos
judiciários
O Diretor do Fórum será auxiliado por 10 Juízes de Direito em exercício na Comarca de Fortaleza,
por ele indicados, com a aprovação do Órgão Especial, para desempenhar as seguintes funções:
Coordenadores de Áreas, que representarão as varas:
Fazenda Pública, Recuperação de Empresas e Falências, Execução Fiscal e
Crimes contra a Ordem Tributária, e Registros Públicos;
Cíveis;
Família e Sucessões;
Infância e Juventude;
Criminais, de Delitos de Tráfico de Drogas, de Execuções Penais e
Corregedoria dos Presídios, Juízo Militar, Penas Alternativas e Júri;
Juizados Especiais Cíveis; Criminais; Fazenda Pública e Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher;
Unidades administrativas:
Supervisor da Central de Cumprimento de Mandados Judiciais;
Supervisor da Distribuição;
Ouvidor-Geral;
Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania.
Nos juízos de vara única o Juiz de Direito investido na vara, seja titular ou interino, será o Diretor
do Fórum.
Nos juízos de 2 ou + varas será observado rodízio anual entre os magistrados titulares em
exercício, mediante prévia designação da Presidência do Tribunal de Justiça, a ocorrer até o
último dia útil do mês de fevereiro para determinação o Diretor do Fórum
Caso o Diretor do Fórum onde houver 2 varas se afaste por período superior a 5 dias o outro
magistrado em exercício na mesma jurisdição responderá interinamente pelas funções,
independentemente de designação. Caso não haja outro magistrado o Diretor do Fórum será o
que for designado para responder pelo juízo do qual o Diretor é titular.
Caso o Diretor do Fórum onde houver mais de 2 varas se afaste por período superior a 5 dias o
magistrado investido a mais tempo na mesma unidade judiciaria responderá interinamente pelas
funções, independentemente de designação.
No exercício da função de Diretor do Foro compete ao Juiz de Direito ou Juiz Substituto:
Superintender o serviço judiciário da comarca
Ministrar instruções ou ordens aos servidores e auxiliares da justiça, sem prejuízo das
atribuições, se houver, dos demais juízes da comarca;
Comunicar-se diretamente com quaisquer outras autoridades públicas federais,
estaduais ou municipais, quando tiver de tratar de assuntos relacionados com matéria
administrativa do interesse do Foro da comarca;
Tomar conhecimento das indicações de substitutos de notários e oficiais de registro
para os casos de faltas e impedimentos, garantindo a publicidade devida;
Lotar servidores nas unidades sob sua competência, bem como modificar tal lotação,
de acordo com a necessidade do serviço
Decidir reclamações e aplicar sanções disciplinares cabíveis a servidores de Justiça,
notários, oficiais de registro e juízes de paz;
Abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros utilizados na secretaria administrativa do
Foro
Tomar providências de ordem administrativa que digam respeito à fiscalização,
disciplina e regularidade dos serviços forenses;
Presidir a distribuição dos feitos;
Requisitar ao Tribunal de Justiça o fornecimento de material de expediente, móveis e
utensílios necessários ao serviço judiciário.
9. JUIZADO DE PAZ
A Justiça de Paz tem caráter temporário, com mandato de 4 anos
A escolha do Juiz de paz se dá por eleição de cidadãos através de voto direto, universal e secreto
Cada Juiz de Paz será eleito com 1 suplente, que:
Sucederá em caso de Vacância.
Substituirá em caso de Impedimento.
As eleições são efetivadas até 6 meses depois da realização das eleições estaduais
É proibida a eleição do Juiz de Paz ocorrer ao mesmo tempo que o pleito para mandato eletivo
Cabe ao TJ-CE regulamentar as eleições para Juiz de Paz até 4 meses antes de sua realização
A remuneração do Juiz de Paz é estabelecida em lei de iniciativa do TJ-CE e paga pelos cofres
públicos
São competências da Justiça de Paz:
o Verificar o processo de habilitação de casamento (de oficio ou por impugnação
apresentada)
o Celebrar casamentos civis
o Exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional.
São requisitos para o exercício do cargo:
o Nacionalidade brasileira
o Pleno exercício dos direitos políticos
o Idade mínima de 21 anos
o Escolaridade equivalente ao ensino médio completo
o Aptidão física e mental
o Idoneidade moral
o Residência na sede do distrito para o qual concorrer.
o Certificado de participação e aproveitamento em curso específico ministrado pela Escola
Superior da Magistratura do Estado do Ceará
Tendo sido encontrada irregularidade ou nulidade de casamento (de oficio ou por impugnação
apresentada) o Juiz de Paz deve submeter o processo ao Juiz de Direito competente
Os autos de habilitação de casamento tramitarão no Cartório do Registro Civil do Distrito
Em nenhuma hipótese o Juiz de Paz terá competência criminal.
É vedada a cobrança ou percepção de custas, emolumentos ou taxa de qualquer natureza nos
Juizados de Paz.
É vedado ao Juiz de Paz exercer atividade político-partidária.
Os Juízes de Paz tomarão posse perante o Juiz Diretor do Foro.
Enquanto não houver Justiça de Paz o Presidente do TJ-CE designará, por meio de provimento,
cidadãos com a atribuição específica de celebrar casamentos. Estes cidadãos devem estar
domiciliados nas respectivas circunscrições em que houverem de servir, mediante prévia
indicação das autoridades judiciárias locais.