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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ELETRÔNICA

LABORATÓRIO 6

Modulação e Demodulação AM DSB (Double Side Band) com e sem Portadora

CAIO LUIS GUEDES DE MELLO - 11505644

Data da realização
15/08/2019
João Pessoa- PB

Centro de Energias Alternativas e Renováveis 1


Departamento de Engenharia Elétrica
Caixa Postal 5115, Campus I - Cidade Universitária CEP: 58059-970, João Pessoa - PB, Brasil
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

SUMÁRIO

1. OBJETIVOS 3

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 3

3. LISTA DE COMPONENTES E EQUIPAMENTOS 3

4. MONTAGENS 4

4.1 MODULAÇÃO DUAL-SIDE BAND SUPRESSED CARRIER 4

4.2 MODULAÇÃO DUAL-SIDE BAND LARGE BAND 7

4.3 DEMODULAÇÃO 10

5. CONCLUSÃO 12

6. REFERÊNCIAS 13

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1. OBJETIVOS

Este experimento tem como objetivo a montagem e verificação das técnicas de modulação AM.
Durante a montagem deve-se fazer observações da natureza do modulador projetado (freqüência,
amplitude, distorção e estabilidade).
Os experimentos de laboratório aqui apresentados tem a finalidade de estudar o conceito de
translação de frequência e conhecer a natureza das bandas laterais.

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

A modulação é um conceito fundamental na comunicação. Modulação, em geral, se refere a um


processo que desloca o sinal de mensagem a uma banda específica de frequências, ditada pelo canal
físico.

Esta ação é necessária para a transmissão do sinal com a informação de interesse. Para que ocorra
o deslocamento da mensagem para uma banda específica de frequências se faz necessário um sinal
denominado de portadora. Este sinal, normalmente, é senoidal de alta frequência. Com isso, um dos
parâmetros básicos do sinal mensagem é variado linearmente em função desta portadora, resultando
em alguns tipos de modulação: AM (modulação de amplitude), FM (modulação em frequência) e PM
(modulação em fase). Nesse laboratório realizamos modulações AM.

3. LISTA DE COMPONENTES E EQUIPAMENTOS

Foram utilizados para os experimentos os seguintes componentes:

● Protoboard;
● Fonte de alimentação regulada;
● Osciloscópio;
● Gerador de sinais;
● Circuito Integrado AD633;
● Resistores e Capacitores diversos.

Foram adotados em todos os experimentos: +VCC = 15 V e −VCC = −15 V. O esquema do


circuito integrado está descrito abaixo.

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Figura 1. Esquemático do CI AD633

4. MONTAGENS

4.1 MODULAÇÃO DUAL-SIDE BAND SUPRESSED CARRIER

Em laboratório, foi realizada a montagem conforme mostrado abaixo. O sinal X é o sinal


modulado com frequência de 1KHz e amplitude de 4vpp. O sinal Y é o sinal modulante com
frequência de 20KHz e amplitude de 4vpp.

Figura 2. Esquemático do circuito

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Figura 3. Montagem em laboratório

O circuito foi alimentado, e foi obtido o seguinte sinal modulado na saída do pino 7.

Figura 4. Sinal modulado

Variando a frequência do sinal modulante, percebe-se que o espectro do sinal tende a se afastar
da origem conforme mostrado abaixo.

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Figura 5. Espectro com 1Khz de frequência de modulante

Figura 6. Espectro com 2Khz de frequência de modulante

Usando um sinal quadrado para modular, percebe-se claramente no sinal modulado a mudança
de amplitude para cada estágio da onda, assim como também se observa mais harmônicos no
espectro de frequências.

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Figura 7. Sinal modulado por uma onda quadrada

4.2 MODULAÇÃO DUAL-SIDE BAND LARGE BAND

Agora, para checar os efeitos de sobremodulação em um sinal, e comparar com os efeitos de


uma modulação normal, o circuito anterior foi reproduzido com um adaptação: a tensão no pino 2 foi
trocada por uma tensão variável (implementação realizada com o auxílio de um potênciometro).
Assim, alterando a tensão, conseguimos alterar o índice de modulação e assim, perceber os efeitos no
circuito. Alterando o valor de resistência do potenciômetro, foi possível observar os seguintes
estágios. Abaixo pode-se observar a montagem prática em laboratório:

Figura 8. Montagem em Laboratório

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Teoricamente, espera-se encontrar as seguintes formas de onda, para diferentes índices de


modulação:

Figura 9.Sinal para m<1 ; m=1; e m>1 respectivamente

Em laboratório, foi reproduzindo o seguinte

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Figura 10. m=1

Figura 11. m>1

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Figura 12. m<1

4.3 DEMODULAÇÃO

O Detector Síncrono a diodo, mais conhecido por Detector de Envoltória, é um circuito


demodulador largamente utilizado, pela sua enorme simplicidade, custo reduzido e operação
comprovadamente eficiente. Abaixo é possível observar tal circuito:

Figura 13. Detector de envoltória a diodo

Escolhidos os valores de R1= 3.3K e C1=47n , foi possível incrementar em laboratório o detector de
envoltória, usando como entrada a saída do circuito da Figura 3. Assim, comparamos o resultado
teórico esperado com a prática de laboratório, resultando em um resultado coerente.

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Figura 14. Resultado esperado de um detector de envoltória

Figura 15. Forma de onda obtida em laboratório

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5. CONCLUSÃO

Por fim, o experimento de laboratório foi proveitoso para que possamos entender mais sobre o o
processo de modulação, tão útil na eletrônica, bem como na telecomunicação moderna.. Também foi
conseguido, por meio desta atividade, conhecer um novo componente eletrônico, o AD633, e uma de
suas aplicações.. Também foi possível aprender mais sobre as instalações do laboratório, aprendendo
mais funções dos equipamentos e descobrindo e utilizando novos componentes e recursos.

Foi de grande proveito o aprendizado acerca dos circuitos moduladores, pois foi possível
implementar esse circuito primordial para eletrônica, assim como entender o seu funcionamento
prático. Também foi de grande aprendizado poder perceber que existem, na prática, algumas
diferenciações em relação a teoria. Existem pequenos erros e valores esperados diferentes, e o
exercício de laboratório possibilitou um conhecimento desses casos específicos. Isso faz com que o
estudante se sinta mais preparado, conhecendo mais os atributos minuciosos dos circuitos integrados.
Por fim, foi possível perceber o quão significativas podem ser pequenas alterações no circuito, visto
que com uma pequena alteração de resistência (observada nos experimentos onde o potenciômetro
foi usado) pode alterar o índice de modulação, gerando uma saída completamente diferente. Esse
conhecimento deixa o aluno mais atento em seu projeto, tornando sua metodologia mais minuciosa.

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6. REFERÊNCIAS

● RAZAVI, Behzad. Fundamentos de microeletrônica. Rio de Janeiro: LTC, 2010.


● A. Sedra, K. Smith. Microeletrônica. Pearson Prentice Hall, 5a edição, 2007.
● STMicroelectronics. Datasheet: TL084. Electronic. Publication, 1999.

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