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ESTRUTURA DE FUNDAÇÕES

FUNDAÇOES SUPERFICIAIS
Capacidade de Carga – Tensão Admissível
Dimensionamento Geométrico e Estrutural
de Sapatas - Prova de Carga
AULA 3

Professor: Celso Luis da Silva Pedreira


Curso de Engenharia civil
2017
Sapatas
B
B B

B L
L

L<5B

Sapata Sapata
Quadrada Retangular L>5B
Sapata
Corrida
Sapatas

Sapata
Circular
Sapatas

Divisa
B

Pa L
Pb

Viga Alavanca

Sapatas de Divisa com Viga Alavanca


Sapatas

Pa Pb
Divisa

Viga Alavanca

Pa Pb

e Ra Rb

Sapatas de Divisa com Viga Alavanca


Sapatas
Viga de equilíbrio
Divisa

Pa L
Pb

Sapatas de Divisa com Viga de Equilíbrio


Sapatas

Solução em sapata associada


Superposição de Solução em sapatas isoladas
sapatas
Sapatas

Divisa

P1 P1
P2
P2 CG
CG
P3

Sapatas Associadas
Radier

Radier
Flexível

Radier
Rígido
Capacidade de Carga

TEORIA DA MECÂNICA DOS


SOLOS
Modos de Ruptura
Modos de Ruptura
• A ruptura geral é caracterizada pela existência de uma superfície de
deslizamento contínua que vai da borda da base do elemento de fundação
até a superfície do terreno. A ruptura é repentina e a carga bem definida.
Observa-se a formação de protuberâncias na superfície e a ruptura é
acompanhada por tombamento da fundação.
• A ruptura por puncionamento, ao contrário não é fácil de ser observada.
Com a aplicação da carga, o elemento de fundação tende a afundar
significativamente, em decorrência da compressão do solo subjacente. O
solo externo à área carregada não é afetado. O equilíbrio da fundação no
sentido vertical e horizontal é mantido.
• A ruptura local é claramente definida apenas sob a base do elemento de
fundação. Este caso é um caso intermediário dos dois acima descritos.
Modos de Ruptura

H= profundidade de embutimento B= largura da fundação


Métodos de cálculo

• Equilíbrio limite:
– solução aproximada
– Superfície de ruptura previamente estabelecida
– Solução de um problema isostático
– Solo idealizado como material rígido-plático
• Linhas de escoamento.
• Expansão de cavidade
• Métodos numéricos
– Descritização por elementos finitos que combinam as
deformações ao estado de tensões
Método de Rankine

D
B

Pv=t.D

B
Método de Rankine

Qult
B/2

Pv

I II

45-/2 45+/2
Método de Rankine

Qult/B
Pv

I II
T
H P
N
N
T

1
PI   H 2 K a  (qu ) H K a
2
1
PII   H 2 K p  Pv H K p
2
Método de Rankine

• Definições de Ka e Kp

’v=’1
’h=’3 ’h=’3
(’1-’3)/2
’v=’1

’3 (’1+’3)/2 ’1 
Método de Rankine
• Definições de Ka e Kp
h
Ka 
v
v  h
sen()  2
v  h
2
1  sen() 
Ka   tan 2 (45  )
1  sen() 2
1 
Kp   tan 2 (45  )
Ka 2
Método de Rankine
1 1
qu H K a   H 2 K a  Pv H K p   H 2 K p
2 2
Kp 1  Kp 
qu  Pv   H   1
Ka 2  Ka 
B 
Fazendo H  tan(45  )
2 2
Kp 
Nq   K p  tan (45  )
2 2

Ka 2
  
Kp  q
( N  1) tan(45  )
N  1   2 
Ka  2 
 
 
Método de Rankine

1
qu  Pv N q   B N 
2
Parcela da Parcela da
Sobrecarga Fundação

P=800kN

D=1,5 = 30o
 = 18kN/m2
B
Modo de ruptura

• A superfície de ruptura de uma fundação não é aquela


definida por cunhas triangulares do método de Rankine e
sim a sugerida na figura abaixo.
Capacidade de Carga

• Método de Terzaghi (1967)


P

D Pv =  D

1
 rup  cN c Sc  qN q S q  BN S
2
Capacidade de Carga

• Fatores de Forma (Terzaghi)

Fundação Sc Sq S
Contínua 1,0 1,0 1,0
Quadrada 1,2 1,0 0,8
Circular 1,2 1,0 0,6
Fatores de Capacidade de Carga
tg
Nq  e tg (45   / 2)
2

N c  ( N q  1) cot g ()
N   1.5( N q  1)tg ()
Segundo Vécic N   2( N q  1)tg ()
Peso Específico (Godoy,1972)
Consistência das
N(golpes) Peso Específico (kN/m3)
ARGILAS
2 Muito Mole 13,00
3–5 Mole 15,00
6 – 10 Média 17,00
11 – 19 Rija 19,00
 20 Dura 21,00

Compacidade das Peso Específico (kN/m3)


N(golpes)
AREIAS Areia Seca Úmida Saturada
<5 Fofa a Pouco
16,00 18,00 19,00
5–8 Compacta
Medianamente
9 – 19 17,00 19,00 20,00
Compacta
19 – 40 Compacta a Muito
18,00 20,00 21,00
> 40 Compacta
Fórmula Generalizada Hansen (1970)
1
 rup  Scic d cbc g c cN c  Sq I q d qbq g qDNq  S i d b g BN
2

• S = fator de Forma
• i = fator de inclinação de carga
• d = fatores de profundidade
• b = fatores de inclinação da fundação
• g = fatores inclinação do terreno
Fatores de Forma “S” (De Beer, 1967)

Sapata Sc Sq S

Corrida 1,00 1,00 1,00

Retangular 1+(B/L)(Nq/Nc) 1+(B/L)tg 1-0,4(B/L)

Circular ou
1+(Nq/Nc) 1+tg  0,60
quadrada
Fatores de inclinação de carga “i”
• H = componente na horizontal da carga inclinada;
• V = componente na vertical da carga inclinada;

• A’ = B’ L’ = área reduzida;
• B’ = B – 2ex;
• L’ = L – 2ey;
– onde:
• ex = excentricidade em x;
• ey = excentricidade em y;

Carga aplicada no centro geométrico da figura


Fatores de inclinação de carga “i”
• ic = iq – [(1-iq) / (Nq -1)]
• iq = {1 – [H/(V+B’L’ c cot())]}m
• i = {1 - [H/(V+B’L’ c cot())]}m+1

• m = mB = (2+B/L) / (1+B/L) para H paralelo a B


• m = ML = (2+L/B) / (1+L/B) para H paralelo a L
• m = mL cos2() + mB sen2()
ângulo de inclinação  com relação à direção L.

Obs: A componente horizontal deverá satisfazer a condição: H ≤ V tan() + A’ c


Fator de Profundidade “d”
• Para D ≤ B
– dc = dq[(1-dq)/(Nc tg ())]
– dq = 1 + 2 tg() (1-sen())2 (D/B)
– d = 1
• Para D ≥ B
– dc = dq[(1-dq)/(Nc tg ())]
– dq = 1 + 2 tg() (1-sen())2 artg(D/B)
– d = 1
Fator de Inclinação da base da fundação “b”

Pv D

– bc = bq – [(1 - bq)/(Nc tg())]


– bq = b = (1 - /tg())2
– Pv =  D cos()
Fator de Inclinação do Terreno “g”

D
Pv
B

– gc = gq – [(1-gq) / (Nc Tg()]


– gq = g = (1-tg())2

– OBS: valido desde que 0<</2. Caso </2 é recomendável


proceder análise de estabilidade de taludes
Fórmula Generalizada Hansen (1970)
• Para a condição não drenada, argila saturada
com carregamento rápido a formula
generalizada fica:

– rup = 5,14 c (1+ Sc+ dc- ic – bc - gc)


Fatores de correção
• Fator de Forma “S”
• Sc = 1+0,2(B/L)
• Fator de Profundidade “d”
– Para D≤B
• Dc = 1+0,4(D/B)
– Para D≥B
• Dc = 1+0,4 artg(D/B)
Fatores de correção
• Fator de Inclinação de Carga “i”
• ic = 1- [(mH)/(B’ L’ c Nc)]
• Onde:
– m, B’ e L’ indicados anteriormente
• Fator de inclinação da base “b”
• Bc = 1-[2 / ( + 2)]
• Pv =  D cos()
• Fator de Inclinação do terreno “g”
• gc = 1- [2 / ( + 2)]
• Obs: valido desde que 0<</2. Caso </2 é recomendável
proceder análise de estabilidade de taludes.
Tensão Admissível – NBR 6122

Sapatas
Tensão Admissível - Sapatas
• De acordo com a NBR 6122,a tensão
admissível em fundações rasas é a tensão
aplicada ao solo que provoca apenas
recalques que a construção pode suportar
sem inconvenientes e que oferece,
simultaneamente, segurança satisfatória
contra a ruptura ou o escoamento dos solos
ou do elemento estrutural de fundação.
Tensão Admissível - Sapatas
• A NBR 6122 cita 4 critérios para a
determinação da tensão admissível
– Métodos Teóricos;
– Prova de carga;
– Métodos Empíricos;
– Métodos Semi-empíricos;
Tensão Admissível - Sapatas
• Segundo a NBR 6122, são considerados métodos empíricos aqueles
pelos quais se obtém a tensão admissível com base na descrição do
terreno (classificação e determinação da compacidade ou
consistência por meio de investigação de campo e/ou de
laboratório), com base em tabelas, pela utilização de gráficos ou de
equações baseadas em correlações empíricas.
• Métodos semi-empíricos os que combinam conceitos clássicos da
mecânica do solos com correlações empíricas;
• E métodos teóricos os que se baseam nos conceitos clássicos da
mecânica do solos.
• A própria NBR 6122 apresenta uma tabela de tensões admissíveis
básicas que servem de orientação inicial, onde o seu uso deve ser
restrito a cargas não superiores a 1000kN por pilar.
Cálculo da tensão admissível

NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações


Tabela Básica de tensão Admissíveis - NBR 6122
Classe Descrição adm(MPa)
1 Rocha sã, maciça, sem laminação ou sinal de decomposição 3,0
2 Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 1,5
3 Rochas alteradas ou em decomposição *
4 Solos pedregulhosos concrecionados, conglomerados 1,0
5 Solos pedregulhosos compactos a muito compactos 0,6
6 Solos pedregulhosos fofos 0,3
7 Areias muito compactas (N > 40) 0,5
8 Areias compactas (19 ≤ N ≤ 40) 0,4
9 Areias medianamente compacta (9 ≤ N ≤ 19) 0,2
10 Argilas duras (N > 9) 0,3
11 Argilas rijas (11 ≤ N ≤ 19) 0,2
12 Argilas médias (6 ≤ N ≤ 10) 0,1
13 Siltes duros (muito compactos) 0,3
14 Siltes rijos (compactos) 0,2
15 Siltes médios (medianamente compactos) 0,1
* Levar em conta a natureza da rocha e o grau de decomposição ou alteração
Tabela Básica de tensão Admissíveis - NBR 6122

• Aumento da tensão admissível com a profundidade.


– Para os solos das classes 4 a 9, as tensões da tabela 4 devem ser
aplicadas quando a profundidade de apoio das fundações for menor
ou igual a 1m.
– Quando a profundidade de assentamento da fundação for superior a
1m e for totalmente confinado pelo terreno adjacente, os valores da
tabela poderão ser acrescidos de até 40% para cada metro de
profundidade além do 1m inicial, limitado ao dobro do valor fornecido
pela tabela.
– Adicionalmente pode-se adicionar o valor da carga “pv”, mesmo que já
se tenha corrigido para a profundidade, como ganho no valor da
tensão admissível
– Os efeitos das correções referentes a dimensão e profundidade não
podem ser considerados acumulativamente se ultrapassarem o valor
de 2,5adm.
– Resumindo: Para solos arenosos, a tensão admissível na base da
fundação pode ser dada por:
• ’adm=2adm + pv < 2,5 adm
Tabela Básica de tensão Admissíveis - NBR 6122

• Prescrições especiais para solos argilosos


– Para os solos das classes 10 a 15, as tensões das
tabelas devem ser aplicadas a um elemento de
fundação não superior a 10m2.

– Para áreas carregadas maiores, deve-se reduzir os


valores da tabela de acordo com a expressão:
• ’adm = adm (10/S)0.5 (S≥10m2)
Fórmulas empíricas baseados no SPT
Fórmulas empíricas baseados no SPT
Fórmulas empíricas baseados no SPT
• SPT
– No meio técnico brasileiro é conhecida a seguinte equação para
a determinação da tensão admissível de uma fundação direta:

• adm = 0,02 N (MPa) para 5 ≤ N ≤ 20

– onde N é o valor médio no bulbo de tensões (duas vezes a


largura da sapata) a contar da base da mesma.
Fórmulas empíricas baseados no SPT
• SPT
– Texeira (1996) desenvolveu uma correlação empírica para solos
arenosos a partir da equação de Terzaghi. Nesta equação foi
considerado a profundidade de assentamento de 1,5m, o peso
específico do solo de 18kN/m3 e um fator de segurança de 3.

• adm = 0,05 + (1 + 0,4B)(N/100) (MPa)

• Com B em metros.
Fórmulas empíricas baseados no SPT
13 B

AREIA FINA E
16 2B
MÉDIA CINZA
15
13  16  15
11
N médio   14,6
3
ARGILA SILTOSA
4
 adm  0,02 14.6  0,29 M Pa
VARIEGADA
5

7
AREIA AMARELA
20

25
Fórmulas empíricas baseados no CPT
• CPT
– A tensão admissível na base de uma sapata pode
ser obtida pelas correlações empíricas
apresentadas por Teixeira e Godoy (1996)

• adm = qc/10 ≤ 4,0 (MPa) (para argilas)


• adm = qc/15 ≤ 4,0 (MPa) (para areias)

– Em que qc é o valor médio no bulbo de tensões,


com qc≥1,5MPa.
Fórmulas empíricas baseados no SPT
0 1 2 3 4 5

q c médio = 2,4 MPa


2B

Argila Arenosa 2,4


 adm   0,24 MPa
10
Areia fina

Areia Grossa
Espraiamento das tensões

Camada de solo
resistente B’ = B + Z

1 1 L’ = L + Z
2 2
Z BL
z  
B ' L'
z

Camada de solo menos resistente


Superposição das tensões

Camada de solo
resistente
 

z z

Superposição das tensões

Camada de solo menos resistente


Dimensionamento Geométrico e
Estrutural de Sapatas
• Dimensionamento Geométrico: determinação das
dimensões da sapata isolada e sapata contínua.
• Dimensionamento Geométrico:
• Dimensionamento Geométrico:
Tabela Básica de tensão Admissíveis - NBR 6122
Classe Descrição adm(MPa)
1 Rocha sã, maciça, sem laminação ou sinal de decomposição 3,0
2 Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 1,5
3 Rochas alteradas ou em decomposição *
4 Solos pedregulhosos concrecionados, conglomerados 1,0
5 Solos pedregulhosos compactos a muito compactos 0,6
6 Solos pedregulhosos fofos 0,3
7 Areias muito compactas (N > 40) 0,5
8 Areias compactas (19 ≤ N ≤ 40) 0,4
9 Areias medianamente compacta (9 ≤ N ≤ 19) 0,2
10 Argilas duras (N > 9) 0,3
11 Argilas rijas (11 ≤ N ≤ 19) 0,2
12 Argilas médias (6 ≤ N ≤ 10) 0,1
13 Siltes duros (muito compactos) 0,3
14 Siltes rijos (compactos) 0,2
15 Siltes médios (medianamente compactos) 0,1
* Levar em conta a natureza da rocha e o grau de decomposição ou alteração
Dimensionamento estrutural
Dimensionamento estrutural
Dimensionamento estrutural
Prova de Carga em Placa
Prova de Carga em Placa
• É a forma mais segura de se determinar a
capacidade suporte de uma fundação.

• A prova de Carga em Placa é normalizada pela:


– NBR 6489 – Prova de carga direta sobre terreno de
fundação .
Prova de Carga - Aparelhagem
Caixa de reação

Apoio

Viga de referência Viga de reação

Relógio Comparador
Macaco hidráulico

Placa
Cota das fundações

ℓ ℓ ℓ
Prova de Carga em Placa
• A cota da prova de carga deverá ser a mesma que as fundações;
• A placa deverá se rígida e ter área não inferior a 0,5m2;
• Ao abrir a escavação deve-se cuidar para não amolgar o solo abaixo da
placa;
• A cargueira deverá ser apoiada em pontos que não afetam os resultados;
• Dispositivos de transmissão de carga usando um macaco hidráulico;
• Os recalques devem se lidos em dois pontos diametralmente opostos
sobre a placa e com precisão de 0,01mm;
• Devem ser evitadas trepidações.
Prova de Carga - Execução
• A carga deverá ser aplicada em estágios, sendo que cada incremento de
carga não deve ser maior de 20% da tensão admissível provável do solo;
• As leituras, em cada estágio de carga será efetuada em intervalos de
tempos sucessivamente dobrados (1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos, 1, 2, 4 horas,
etc.)
• O próximo incremento de carga só será aplicado após a estabilização das
deformações;
• O ensaio deverá ser levado até 25mm de deformação ou duas vezes a
provável tensão admissível do terreno;
• A máxima carga aplicada deverá ser mantida por 12 horas caso não tenha
ocorrido a ruptura;
• A descarga deverá ser efetuada em estágios de 25% da carga total
aplicada.
Prova de Carga - Resultados
• Os resultados serão apresentados em forma de gráficos (curva
carga versus recalque);
• Deverá constar ainda:
– Indicações dos tempos decorridos em cada estágio de carga;
– Dia e hora do início e término da prova de carga;
– Situação do Na;
– Croqui do esquema de prova de carga;
– Referências dos dispositivos de aplicação de carga e de medidas de
deformações;
– Ocorrências excepcionais;
Prova de Carga - Interpretação
• Interpretação Convencional
– Critério de recalque  adm  x
– Critério de ruptura  adm  */F
x = tensão que corresponde a um recalque “x” admissível;
* = tensão que corresponde a uma dos seguintes valores:
* = f quando a ruptura for alcançada na prova de carga (caracterizada
pelo aumento incessante dos recalques sob tensão aplicada constante.
* = y tensão que corresponde a um recalque “y” julgado excessivo
(ruptura técnica).
* = max tensão máxima aplicada na prova de carga, quando não for
alcançado nenhum dos casos anteriores.
Prova de Carga - Interpretação
• Interpretação Convencional

– Norma Brasileira
– Carga de ruptura D/30+recalque elastico Re

– Re = (PL) / (EA)
Prova de Carga - Interpretação
Prova de Carga - Interpretação
Prova de Carga – Extrapolação
• Extrapolação dos resultados de uma prova de carga

–  = 0,79 (1-2)  B / E

– Onde:
•  = recalque;
•  = coeficiente de poisson;
• E = módulo de elasticidade;
• B = menor dimensão da sapata;
•  = tensão efetivamente aplicada na sapata.

– OBS: Quanto maior a diferença entre as dimensões da placa maior será o erro
na extrapolação dos recalques;
– Quanto maior a heterogeneidade, no que diz respeito principalmente aos
parâmetros elásticos do sub solo também maiores serão os erro.
Prova de Carga – Extrapolação
• Argilas

Bsapata
 sapata   placa
B placa

Areias (Terzaghi & Peck, 1948)

 2 Bsapata 
 sapata   placa  
B B 
 sapata placa 
Referências:
NBR 6122
Notas de Aula Antônio Alves, FURG 2011.
Notas de Aula Fernando Schnaid, UFRGS 2011.

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