Schrödinger
experimento mental de muita
importância, na mecânica quântica,
criado pelo físico austríaco Erwin Rudolf
Josef Alexander Schrödinger
Princípio da Incerteza
Introducão a...
Formulação matemática
Introdução
Mecânica clássica
Antiga teoria quântica
Interferência · Notação Bra-ket
Hamiltoniano
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Representação de Schrödinger
Representação de Heisenberg
Representação de Dirac
Mecânica matricial
Integração funcional
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Equação de Schrödinger
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Equação de Klein–Gordon
Equação de Dirac
Interpretações
Copenhague · Conjunta
Teoria das variáveis ocultas · Transacional
Muitos mundos · Histórias consistentes
Lógica quântica · Interpretação de Bohm
Mecânica quântica emergente
Tópicos avançados
Cientistas
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Origem e motivação
O experimento mental de Schrödinger foi
proposto como discussão do artigo EPR,
nomeado devido aos seus autores:
Albert Einstein, Podolsky, Rosen em
1935.[1] O paradoxo EPR esclareceu a
estranha natureza das superposições
quânticas. Amplamente exposta, a
superposição quântica é a combinação
de todos os possíveis estados do
sistema (por exemplo, as possíveis
posições de uma partícula subatômica).
A interpretação de Copenhague implica
que a superposição apenas sofre
colapso em um estado definido no exato
momento da medição quântica.
Schrödinger e Einstein trocaram cartas
sobre o artigo EPR de Einstein, durante o
qual Einstein indicou que a superposição
quântica de um barril instável de pólvora
irá, após um tempo, conter ambos
componentes explodidos e não-
explodidos.
Explicando de forma
simples o experimento e seu
objetivo
O experimento mental do Gato de
Schrödinger consiste em um gato preso
dentro de uma caixa sem transparências,
junto a um frasco de veneno e um
contador Geiger ligados por relés, e um
martelo. O contador Geiger será
acionado ou não. Se for, transmitirá
movimento através dos relés; o martelo
baterá no frasco de veneno quebrando-o
e o gato morrerá. Mas se o contador não
acionar, o martelo não quebrará o frasco
e o gato permanecerá vivo. Esse
experimento mental foi proposto por
Erwin Schrödinger em 1935 para
demonstrar os estados de superposição
quântica: só saberemos se o gato está
vivo ou morto se abrirmos a caixa, mas
se isso for feito, alteraremos a
possibilidade do gato estar vivo ou
morto. O princípio desta está
intrinsecamente ligado ao Princípio da
Incerteza de Heisenberg. O estado de
superposição quântica acontece quando
for desconhecido o estado de um corpo.
Se não pudermos identificá-lo, diremos
que este corpo está em todos os
estados. Não poderíamos inferir, por
exemplo, que o gato não está em estado
nenhum, já que foi colocado dentro da
caixa e sabemos que ele está lá.
O experimento mental
Erwin Schrödinger em 1933
Schrödinger escreveu:
“ Qualquer um pode mesmo montar ”
casos bem ridículos. Um gato é
trancado dentro de uma câmara de
aço, juntamente com o dispositivo
seguinte (que devemos preservar
da interferência directa do gato):
num tubo contador Geiger há uma
pequena porção de substância
radioativa, tão pequena que talvez,
no decurso de uma hora, um dos
seus átomos decaia, mas também,
com igual probabilidade, talvez
nenhum se decaia; se isso
acontecer, o tubo contador liberta
uma descarga e através de um relé
solta um martelo que estilhaça um
pequeno frasco com ácido
cianídrico. Se deixarmos todo este
sistema isolado durante uma hora,
então diremos que o gato ainda
vive, se nenhum átomo decaiu
durante esse tempo. A função-Ψ
do sistema como um todo iria
expressar isto contendo em si
mesma o gato vivo e o gato morto
simultaneamente ou dispostos em
partes iguais.
Interpretação de
Copenhague
Na interpretação de Copenhague na
mecânica quântica, um sistema para a
superposição de estados se torna um ou
outro quando uma observação acontece.
Essa experiência torna aparente o fato
de que a natureza da medição, ou
observação, não é bem definida nessa
interpretação. Alguns interpretam a
experiência, enquanto a caixa estiver
fechada, como um sistema onde
simultaneamente existe uma
superposição de estados "núcleo
decaído/gato morto" e "núcleo não-
decaído/gato vivo", e apenas quando a
caixa é aberta e uma observação é feita
é que, então, a função de onda colapsa
em um dos dois estados. Mais
intuitivamente, alguns pensam que a
"observação" é feita quando a partícula
do núcleo atinge o detector. Essa linha
de pensamento pode ser desenvolvida
pelas teoria de colapso objetiva. Por
outro lado, a interpretação de muitos
mundos nega que esse colapso sequer
ocorra.
A interpretação de muitos
mundos de Everett &
Histórias consistentes
Na interpretação de muitos mundos da
mecânica quântica, a qual não isola a
observação como um processo especial,
ambos estados vivo e morto do gato
persistem, mas são incoerentes entre si.
Nos outros mundos, quando a caixa é
aberta, a parte do universo contendo o
observador e o gato são separados em
dois universos distintos, um contendo
um observador olhando para um gato
morto, outro contendo um observador
vendo a caixa com o gato vivo. Como os
estados vivo e morto do gato são
incoerentes, não têm comunicação
efetiva ou interação entre eles. Quando
um observador abre a caixa, ele se
entrelaça com o gato, então, as opiniões
dos observadores do gato sobre ele
estar vivo ou morto são formadas e cada
um deles não tem interação com o outro.
O mesmo mecanismo de incoerência
quântica é também importante para a
interpretação em termos das Histórias
consistentes. Apenas "gato morto" ou
"gato vivo" pode ser parte de uma
história consistente nessa interpretação.
Interpretação conjunta
A interpretação conjunta afirma que
superposições não são nada mais do
que subconjuntos de um grande
conjunto estatístico. Sendo esse o caso,
o vetor estado não se aplicaria
individualmente ao experimento do gato,
mas apenas às estatísticas de muitos
experimentos semelhantes. Os
proponentes dessa interpretação
afirmam que isso faz o paradoxo do Gato
de Schrödinger um problema trivial não
resolvido.
Extensões
Embora a discussão desse experimento
mental fale sobre dois possíveis estados
(gato vivo e gato morto), na realidade
teria um número enorme de estados
possíveis, pois a temperatura e grau e
estado de decomposição do gato iria
depender de exatamente quando e como
mecanismo foi acionado, ou se o
mecanismo foi acionado, ou ainda qual o
estado do gato imediatamente antes da
morte.
Ver também
A Wikipédia possui o
Portal de Física.
Amigo de Wigner
Experiência da dupla fenda
Imortalidade quântica
Interpretações da mecânica quântica
Problema de Elitzur-Vaidman
Referências
1. (em inglês)Artigo EPR: Pode a
descrição da mecânica quântica da
realidade física ser considerada
completa?
2. (em inglês)Schrödinger: "A situação
atual da Mecânica Quântica"
3. (em alemão) Schrödinger, Erwin
(Novembro 1935). «Die gegenwärtige
Situation in der Quantenmechanik»
[A situação Atual da Mecânica
Quântica] (PDF).
Naturwissenschaften (em alemão)
4. (em inglês)Link para a carta de
Einstein
5. (em inglês)Weinberg, Steven (2005).
«Os enganos de Einstein». Physics
Today. 58. 31 páginas.
doi:10.1063/1.2155755
6. (em inglês)Penrose, R. The Road to
Reality (A estrada para a realidade),
pág. 807.
7. (em inglês)Wojciech H. Zurek,
Incoerência, einselection (Seleção
induzida pelo ambiente), e as origens
quânticas do clássico, Reviews of
Modern Physics (Críticas à Física
Moderna) 2003, 75, págs. 71-75 ou
[1]
8. (em inglês)Wojciech H. Zurek,
Incoerência e a transição da
quântica para a clássica, Physics
Today (Física Hoje), 44, págs. 36–44
(1991)
9. Highfield, Roger (21 de novembro de
2007). «Mankind 'shortening the
universe's life' » . The Daily
Telegraph. Consultado em 25 de
novembro de 2007
10. Chown, Marcus (22 de novembro de
2007). «Has observing the universe
hastened its end?» . New Scientist.
Consultado em 25 de novembro de
2007
Ligações externas
(em inglês) A situação atual da
Mecânica Quântica por Erwin
Schrödinger
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title=Gato_de_Schrödinger&oldid=55595870"