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DIREITO FINANCEIRO E

TRIBUTÁRIO....................................................................................................................
...........................................5
Administração Financeira e Orçamentária
...........................................................................................................................................
..............5
Competência tributária
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............................................9
Obrigação Tributária
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............................................. 10
Constituição do Crédito Tributário
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......................... 11
Espécies Tributárias
...........................................................................................................................................
............................................. 11
Administração tributária
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........................................ 13
Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
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.. 13
Responsabilidade Tributária
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................................. 15
Extinção de Crédito Tributário
...........................................................................................................................................
............................... 17
Imunidade Tributária ......................

Art. 165, CF. § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
.
A única disposição dentre as alternativas que não tem previsão constitucional é "critérios e forma de
limitação de empenho.", nesse sentido, poderia se resolver por eliminação a questão! A leitura dos
artigos 165 a 169 da CF é muito importante para Direito Financeiro.

! A leitura dos artigos 165 a 169 da CF é muito importante para Direito Financeiro.
"é vedado: a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa".
O administrador público não pode, portanto, remanejar ou transferir verbas de um órgão
para outro nem alterar a categoria de programação sem prévia autorização legislativa. Se
houver insuficiência orçamentária ou carência de novas dotações, deve-se recorrer à
abertura de crédito suplementar ou especial, mediante autorização do Poder Legislativo,
contida na própria LOA ou em lei específica de crédito adicional. A exceção é apenas de
uma categoria de programação para outra, não sendo válida de um órgão para outro.

Sobre suprimento de fundos:


- Despesas especiais, que não se sujeitam ao processo normal de sua execução, e
ocorre quando a Administração, através do ordenador de despesas, disponibiliza a um
servidor designado determinada monta, para que este faça o devido pagamento,
quando surgirem as necessidades sujeitas a esse regime especial de pagamento.
- Trata-se de valor previamente sabido, até porque necessita haver dotação para esse
fim.

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente


definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de
empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-
se ao processo normal de aplicação.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável
por dois adiantamentos.

* O que é servidor em alcance? Entende-se por servidor declarado em alcance (...) aquele
que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas não
tenham sido aprovadas.

- O suprimento de fundos é medida excepcional, aceitável apenas quando a natureza da


despesa justificá-la, em detrimento do procedimento normal aplicável nos demais casos.
Ex. art. 60 da Lei 8666/93:
Art. 60. Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% do limite estabelecido no art. 23, II,
"a", feitas em regime de adiantamento.

QUANDO A OPERAÇÃO VAI PRECISAR DE AUTORIZAÇÃO DO SENADO FEDERAL?


=>Quando se tratar de operação de crédito externo;
CF/88
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

Nem todo empréstimo público tomado pelo município precisa, para sua realização, de
autorização específica do Senado Federal.

Obedecendo, sempre que possível, a ordem cronológica, o município poderá realizar


despesa para pagar compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício
correspondente, desde que o faça à conta de dotação específica consignada no
orçamento discriminada por elementos.

LEI 4.320
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo
consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e
os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão
ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada
por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica

Há três categorias de despesas que podem ser lançadas na dotação "despesas de


exercícios anteriores" (DEA):
a) As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo
consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria.
- Têm-se as situações em que o empenho foi considerado insubsistente ou anulado no
encerramento do exercício correspondente, mas dentro do prazo estipulado o credor
cumpriu a sua obrigação.

b) Restos a Pagar com prescrição interrompida


- Os "restos a pagar" não pagos até o final do exercício são cancelados. Após, se dentro
do prazo prescricional o credor comprova o seu direito, a Administração poderá fazer o seu
pagamento à conta da dotação DEA.

c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente


- As dívidas de exercícios anteriores que dependam de requerimento do
favorecido prescrevem em 5 anos contados da data do ato ou do fato que tiver
dado origem ao respectivo direito.
- O pagamento de DEA, após a LRF, depende não só de saldo de dotação orçamentária,
mas também de comprovação que, no final do exercício em que a despesa ocorreu,
o órgão ou entidade tinha disponibilidade financeira suficientepara sua cobertura.

Entre os instrumentos de transparência da gestão pública utilizados pelos servidores públicos e


disponibilizados pelo poder público, encontram-se os meios eletrônicos de acesso público que
asseguram ao cidadão o acesso a informações pormenorizadas sobre a gestão fiscal.

Emendas ao projeto ou à LOA somente podem ser custeadas por receitas oriundas de anulação de
despesas. Art. 165, parágrafo 3º da CF.
Nos casos de abertura de Crédito Adicional é que pode ser utilizado verba de superávit apurado no
exercício anterior. art. 43 da Lei 4.320/64

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