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Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de
Servidores do Poder Judiciário
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
2019
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br
Módulo 1
O Conselho Nacional de Justiça
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Servidores do Poder Judiciário
O Conselho Nacional de Justiça
Conteúdo
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................................................... 5
Transparência e Controle.............................................................................................................................. 8
ESTRUTURA..............................................................................................................................................................10
Peticionando ao CNJ.......................................................................................................................................12
A Presidência do CNJ........................................................................................................................................13
A Ouvidoria do CJN..........................................................................................................................................16
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O Conselho Nacional de Justiça
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final desta unidade, espera-se que você seja capaz de:
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O Conselho Nacional de Justiça
HISTÓRICO E CRIAÇÃO
Por alguns anos, especialmente ao final da década de 1980 e durante a década de 1990,
temas como transparência, acesso à justiça, celeridade na prestação jurisdicional e responsa-
bilidade social delineavam as reflexões sociais sobre o sistema judiciário brasileiro.
Após 12 anos, em 2004, foi aprovada a Emenda Constitucional (EC) n. 45, que trouxe, como prin-
cipal inovação, a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como órgão do Poder Judiciário.
Hoje, após alguns anos de sua efetiva criação, é possível perceber, com clareza, a importância
do seu papel.
Agora que já apresentamos o momento histórico e compreendemos que o CNJ surgiu de uma
demanda da sociedade por transparência, celeridade na prestação jurisdicional, acesso à justiça
e responsabilidade social do Poder Judiciário, passaremos a estudar o que é o CNJ e como este
funciona.
Vamos lá?
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O Conselho Nacional de Justiça
MISSÃO E DISPOSITIVOS
CONSTITUCIONAIS
O Conselho Nacional de Justiça foi incluído entre os órgãos do Poder Judiciário no art. 92,
inciso I-A, da Constituição Federal pela EC n. 45/2004, também conhecida como a Reforma do
Poder Judiciário.
A missão do CNJ é ser instrumento de controle do Poder Judiciário, com o objetivo de con-
tribuir para que a prestação jurisdicional seja realizada com moralidade, celeridade, transpa-
rência, eficiência e efetividade em benefício da sociedade brasileira.
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O Conselho Nacional de Justiça
Transparência e Controle
O controle significa a prerrogativa que o CNJ possui de saber como os tribunais brasileiros
estão funcionando administrativamente e gerindo seus recursos orçamentários, além de fisca-
lizar o cumprimento dos deveres funcionais, sobretudo dos magistrados, conforme se observa
no artigo 103-B, § 4.º, da Constituição Federal.
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O Conselho Nacional de Justiça
Mais que um órgão punitivo, o CNJ é um órgão estratégico, ou seja, por meio da coleta de
dados, faz um retrato do Judiciário e promove a reflexão sobre as rotinas e os procedimentos
administrativos e judiciais, a fim de que estes sejam melhorados ou substituídos, diminuindo-
se os custos, os recursos humanos empregados, o tempo de processamento e garantindo-se
melhores resultados do ponto de vista da eficiência.
Entre eles estão: Lei Maria da Penha, Pai Presente, Começar de Novo, Justiça Aberta, Priori-
zação do 1º grau de jurisdição e Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
Para conhecer mais os programas do CNJ, visite a página Programas e ações: http://www.
cnj.jus.br/programas-e-acoes.
Além disso, todo ano o Conselho Nacional de Justiça coordena a Semana Nacional de Con-
ciliação, prática que vem se consolidando como alternativa eficaz, rápida e satisfatória para
solucionar diversas causas.
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O Conselho Nacional de Justiça
ESTRUTURA
• Um Juiz Estadual;
• Um Juiz Federal;
• Um Juiz do Trabalho;
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• Dois advogados;
Os conselheiros têm mandato de dois anos. Entre os direitos e deveres dos conselheiros,
estabelecidos pelo Regimento Interno do CNJ, estão, entre outros:
• despachar, nos prazos legais, os requerimentos ou expedientes que lhes forem dirigi-
dos;
Além disso, existem as Comissões Permanentes do CNJ, que são instâncias que estudam te-
mas e atividades específicas de interesse do Conselho na busca de soluções para o Judiciário.
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Peticionando ao CNJ
Quando peticionamos ao CNJ estamos solicitando que uma situação seja examinada pelo
órgão.
Não. Qualquer cidadão pode representar ao Conselho, desde que apresente petição escrita
e assinada e documentos que comprovem sua identificação e endereço. Na petição, a pessoa
deve contar em detalhes o seu problema e dizer qual providência espera que seja tomada
pelo CNJ, podendo encaminhar os documentos que julgar necessários para a comprovação
do alegado.
O peticionamento ao CNJ foi disciplinado pela Portaria n. 52, de 20 de abril 2010 e pode ser
feito de forma eletrônica e em papel.
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A Presidência do CNJ
De acordo com o que dispõe o artigo 6.º do Regimento Interno do CNJ, cabe ao Presidente
do Conselho Nacional de Justiça:
V – responder pelo poder de polícia nos trabalhos do CNJ, podendo requisitar, quando
necessário, o auxílio de outras autoridades;
VIII – conceder licença aos Conselheiros, de até 3 (três) meses, e aos servidores do quadro
de pessoal;
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XVII – designar o Secretário-Geral e dar posse aos chefes e aos diretores dos órgãos inter-
nos do CNJ;
XIX – superintender a ordem e a disciplina do CNJ, bem como aplicar penalidades aos seus
servidores;
XX – autorizar os descontos legais nos vencimentos e/ou proventos dos servidores do qua-
dro de pessoal do CNJ;
XXIV – prover cargos em comissão e designar servidores para exercer funções gratificadas;
XXV – delegar aos demais Conselheiros, bem como ao Secretário-Geral, a prática de atos de
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sua competência;
XXXII – instituir comitês de apoio, compostos por servidores, para a elaboração de estudos
e pareceres técnicos sobre matéria de interesse do CNJ;
XXXIII – aprovar os pareceres de mérito a cargo do CNJ nos casos previstos em lei, com re-
ferendo do Plenário e encaminhamento aos órgãos competentes;
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O Conselho Nacional de Justiça
A Ouvidoria do CNJ
O Conselho Nacional de Justiça dispõe de uma Ouvidoria cuja missão é servir de canal de
comunicação direta entre o cidadão e o Conselho, com o objetivo de orientar, transmitir in-
formações e colaborar no aprimoramento das atividades desenvolvidas pelo CNJ, bem como
promover a articulação com as demais Ouvidorias judiciais para o eficaz atendimento das de-
mandas acerca dos serviços prestados pelos órgãos do Poder Judiciário.
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O Conselho Nacional de Justiça
Além disso, a Ouvidoria mantém uma página de perguntas frequentes, com orientações
para o cidadão: http://www.cnj.jus.br/ouvidoria-page/perguntas-frequentes-faq.
O CNJ também utiliza essas redes para falar direto ao cidadão sobre temas como respeito,
tolerância, cidadania, direitos e justiça.
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