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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CAMPUS SANTA INÊS


DEPARTAMENTO DE LETRAS E PEDAGOGIA

PATRICIA ANDREIA BARBOSA LISBOA

O FANTÁSTICO COMO RECURSO LITERÁRIO: análise do conto O Gato Preto de


Edgar Allan Poe

Santa Inês
2018
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PATRICIA ANDREIA BARBOSA LISBOA

O FANTÁSTICO COMO RECURSO LITERÁRIO: análise do conto O Gato Preto de


Edgar Allan Poe

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de


Letras da Universidade Estadual do
Maranhão/Campus Santa Inês, como requisito
para a elaboração do trabalho de conclusão de
curso.

Orientador: Prof. Italo Ramon Melo Lima

Santa Inês
2018
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SUMÁRIO

1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ............................................................................... 3


1.1 Tema ..................................................................................................................................... 3
1.2 Título .................................................................................................................................... 3
1.3 Problema.............................................................................................................................. 3
1.4 Hipótese ............................................................................................................................... 3
1.5 Objetivos .............................................................................................................................. 3
1.5.1 Objetivo geral .................................................................................................................. 3
1.5.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 3
1.6 Justificativa ......................................................................................................................... 4
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 5
2.1 A Literatura e o Romantismo ............................................................................................ 5
2.2 Uma concepção sobre o conto ............................................................................................ 6
2.3 O Romance Gótico e o Fantástico ..................................................................................... 8
3 METODOLOGIA ................................................................................................................ 10
3.1 Tipo de pesquisa................................................................................................................ 10
3.2 Universo e amostra ........................................................................................................... 10
3.3 Instrumentos de coleta de dados ..................................................................................... 10
4 CRONOGRAMA ................................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 12
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1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

1.1 Tema
O fantástico na literatura.

1.2 Título
O fantástico como recurso literário: análise do conto o gato preto de Edgar Allan
Poe.

1.3 Problema
Desde os primórdios, o homem recorre a narrações fantásticas – histórias com
elementos sobrenaturais – para diferentes fins: causar medo, impor regras, divertir. Com o
desenvolvimento do texto literário, encontrou-se um lugar-comum adequado para o uso do
fantástico: o gênero gótico. No entanto, o desenvolvimento científico fez o gênero sobreviver
desfocado de suas tradições populares. Dessa forma, muitos autores abusam desse recurso
para criar suspense, e entreter leitores ávidos por ação, suspense, medo do sobrenatural;
enquanto poucos escritores utilizam-no para fins propriamente literários.
O resultado disso é que o leitor absorve o fantástico e não faz esforço para
compreendê-lo, traduzir sua função para uma interpretação significativa, uma compreensão do
próprio homem. Assim, ao notar que o uso do recurso do fantástico tem sido muitas vezes
compreendido equivocadamente. Assim, resolveu-se fazer uma análise do conto gótico O gato
preto, de Edgar Allan Poe, para ser o corpus dessa pesquisa e perguntou-se: de que forma o
recurso do fantástico é utilizado na obra e como esse recurso contribui com o sentido do texto.

1.4 Objetivos

1.4.1 Objetivo geral


Analisar a representação do fantástico e as possíveis interpretações implícitas na
obra.
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1.4.2 Objetivos específicos


 Identificar os elementos fantásticos no conto;
 Descrever o modo como esses elementos são utilizados na narrativa;
 Fazer uma correlação entre os elementos fantásticos e não fantásticos na obra.

1.5 Justificativa
A obra de Edgar Allan Poe foi responsável por levar a literatura gótica ao Cânone
Literário. Escritor prolífico e observador sagaz, o autor ainda é estudado incansavelmente em
todo o mundo, tanto por sua técnica literária quanto por suas temáticas. Nota-se que o autor
recorreu ao fantástico em muitos contos e poemas, e que sua obra é amplamente conhecida.
Contudo, observou-se que há uma carência de análise e discussões sobre o fantástico entre os
acadêmicos da Uema, no Campus Santa Inês.
Sabe-se que o fantástico é um recurso recorrentemente usado. Portanto, a
compreensão de seu uso é essencial, uma vez que a compreensão e interpretação de uma obra
implica conhecer os mecanismos narrativos utilizados. Sendo assim, este trabalho torna-se
relevante, pois serve como incentivo para o estudo de Poe e do fantástico na literatura.
Por isso, percebendo essa carência nas pesquisas, neste Campus, sobre o gótico, o
fantástico, o maravilhoso, o transcendental, resolveu-se abraçar essa temática, o que motivou
a escolha de analisar a construção e a função do fantástico em O Gato Preto, de Edgar Allan
Poe.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A Literatura e o Romantismo


O texto literário tem sido companhia inevitável do homem desde as civilizações
antigas. De lá para cá, tanto retratam como reconstroem as visões do homem sobre si mesmo.
Embora ficcional, a literatura é um espelho da alma humana, pois é repleta de contradições,
de anseios e de dúvidas.
A cada período histórico, um estilo literário correspondente acompanha a as lutas
sociais, com o intento de reproduzir as aflições e glórias do período. Não é à toa que a o
conhecimento dos estilos literários tem sido um suporte para acadêmicos e para a crítica
literária. Dentre os vários estilos, o Romantismo é um movimento que se sobressai. Antes
dele o texto literário estava submetido a regras rígidas, com uma estrutura ficcional
padronizada. Mas com os escritores românticos a liberdade criativa foi exaltada, a poesia e a
prosa elevaram temáticas não recorrentes, tais como a morte, a putrefação, a dor e o medo.
Para Wellek e Warren (2003, p. 154) o “o romantismo [...] e o gótico deram
origem a uma enorme literatura, na qual etnologia, psicologia, ideologia e história da arte são
apresentadas em uma mistura e uma confusão inextricável”. Por isso, são estilos que ainda
exercem influência em escritores atuais, pois se constituem de obras que abordam temas
constantes da sociedade.
Assim o Romantismo cresceu e deu origem a vários estilos. Dentre eles, o
Romantismo Sombrio, por exemplo, tratou de temas sombrios como sentimentos maléficos,
comportamentos escusos, seres demonizados, comumente associados ao lado negro do
mundo, como espíritos, a morte, o sobrenatural como consequência e causa dos males, o
comportamento irracional e agressivo. Muitos autores desse estilo alcançaram êxito, mas
Edgar Allan Poe exerceu tão grande influência que o fez ser colocado lado a lado com
grandes escritores como Shakespeare e Dostoievski.
Para Wellek e Warren (2003), Poe foi duramente criticado por suas temáticas e
seu estilo. Contudo, sua obra não denotou mediocridade, mas a grandiosidade artística. Para
Poe, suas obras “não eram da Alemanha, mas da alma; contudo, não podia admitir que eram
da sua própria alma: ele se dizia um engenheiro literário, habilidoso na manipulação dos
espíritos dos outros [...] que provê os temas obsessivos e que os desenvolve literariamente.”
(WELLEK; WARREN, 2003, p. 105).
Na obra O Gato Preto, por exemplo, Poe recorre a um narrador perturbado e
condenado à morte. Por meio do relato, aborda-se o sobrenatural de modo disfarçado. Dois
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gatos que ora aparenta ser um gato que volta dos mortos. Ao mesmo tempo, apresenta-se um
protagonista irracional, agressivo, que ora aparenta está louco, ora apenas alcoolizado. A
morte, a loucura, o sobrenatural tornam a narração surpreendente. No entanto, para
compreender a obra, torna-se necessário conhecer as personagens, os artifícios empregados na
história, os efeitos pretendidos por Poe, além de analisar a estrutura e o gênero literário que
dão forma à história.

2.2 Uma concepção sobre o conto


Determinar o gênero textual de uma história escrita em prosa é aparentemente
uma tarefa simples. Mas a verdade é que uma definição baseada em uma perspectiva
qualitativa está sujeita a incertezas. Esse problema tem sido enfrentado há muito tempo. Nesse
meio, muitas histórias, definidas como contos, ainda estão sujeitas a discussões.
Ressaltamos aqui que é muito é desafiador ler qualquer texto sem se conhecer a
qual gênero pertence, pois é a partir da classificação de um gênero que se estabelece quais
interpretações são viáveis e quais são descartáveis. Acerca disso, Moisés (2006) afirma que:

Se não soubermos em que categoria ordenar a narrativa que acabamos de ler, seja ela
qual for, principiamos por não saber como julgá-la, visto que [...] não se pode
submeter "A Cartomante" e D. Casmurro aos mesmos padrões analíticos e
interpretativos. [...] Essa questão extrapola, na verdade, os limites dos gêneros, sem
perda de pertinência. Onde situar Os Sertões? Na Sociologia? Na ficção? Na
História? No ensaio? Será indiferente localizar a obra num ou noutro desses nichos,
ou simultaneamente, em mais de um? (MOISÉS, 2006, p. 26 )

Nota-se, portanto, que determinar a qual gênero O Gato Preto, de Edgar Allan
Poe pertence é necessário, uma vez que essa questão será o ponto de partida para uma
determinação metodológica e hermenêutica. Dessa forma, as possíveis interpretações
acolhidas serão não só pertinentes, mas críveis.
Para Gotlib (2004), o conto não tem compromisso com a realidade, pois é ficção.
Assim, a interpretação do conto não implica dizer que o mundo real deve ser desta ou daquela
forma, mas expressar o homem de uma perspectiva diferente.
A autora afirma que:

[...] não importa averiguar se há verdade ou falsidade: o que existe é já a ficção, a


arte de inventar um modo de se representar algo. Há, naturalmente, graus de
proximidade ou afastamento do real. Há textos que têm intenção de registrar com
mais fidelidade a realidade nossa. Mas a questão não é tão simples assim. Trata-se
de registrar qual realidade nossa? a nossa cotidiana, do dia-a-dia? ou a nossa
fantasiada? [...] Há, pois, diferença entre um simples relato, que pode ser um
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documento, e a literatura. Tal como o tamanho, literatura não é documento. É


literatura. Tal qual o conto, pois. O conto literário (GOTLIB, 2004, p. 8).

Nessa perspectiva, nota-se que o conto não cumpre apenas função de representar
ou simbolizar a realidade. Pode também descrever as fantasias do homem, os medos, os
temores, as hesitações e as mentiras. Resta dizer que literatura não tem a mesma função de
um relato, uma vez que não narra eventos reais.
Para Wellek e Warren (2003), apesar de a literatura não corresponder em todos os
aspectos ao mundo real, sua construção tem como fim atingir a realidade, ao homem, ao
comportamento humano. Portanto, a literatura tem funções variadas, o que pode depender do
texto ou do autor. Para eles:

A função da literatura, dizem alguns, é aliviar-nos - escritores ou leitores - da


pressão das emoções. Expressar emoções é libertar-se delas, como se diz que Goethe
se libertou da Weltschmerz ao compor As tristezas de Werther. E também se diz que
o espectador de uma tragédia ou o leitor de um romance experimentam libertação e
alívio. Suas emoções receberam foco, deixando-o, no final da experiência estética,
“com a mente calma”. Mas a literatura nos alivia de emoções ou, ao contrário,
incita-as? [...] se a literatura nos alivia das nossas emoções, elas não são
erroneamente descarregadas quando gastas em ficções poéticas? [...] Certa literatura
é incitadora e outra é catártica ou devemos distinguir entre grupos de leitores e a
natureza da sua reação? (WELLEK; WARREN, 2003, p. 34).

Dessa forma, os autores além de afirmarem que há funções no texto literário não
determinam quais são elas. Antes, interrogam-se quais são elas. A partir desses
questionamentos, os autores levam a discussão para o campo da Sociologia, Psicologia e da
Estética. Logo, percebe-se que a literatura pode se correlacionar a muitas áreas, o que
significa que a análise de uma obra e sua interpretação não se restringe apenas à ficção.
Moisés (2006) discute sobre a classificação do conto a partir de sua estrutura
narrativa, de suas peculiaridades e de suas diferenças, de acordo com cada autor. Para o autor,
no conto o protagonista, geralmente, está à mercê da unidade dramática, de um só espaço,
preso a um só conflito, e preso a um só desenlace.
Embora os grandes mestres e teóricos sobre o conto - Maupassant, Poe,
Hoffmann, Tchecov - aponte um ou outro método de escrita (início expositivo ou não,
desenlace inesperado ou previsível, espaço unívoco ou não), todos parecem recorrer, em
algum momento, a recursos literários semelhantes, geralmente no desenlace: o medo, a
simetria narrativa, a morte de um personagem, o silêncio, a tensão pós-morte, o sobrenatural,
o fantástico. Esses últimos recursos ganharam influência com o gênero gótico.
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2.3 O Romance Gótico e o Fantástico

Para Todorov (2010, p. 24) “um dos grandes períodos da literatura sobrenatural é
o do romance negro”, também chamado de romance gótico. Nesse período, o sobrenatural, o
fantástico, o melodramático tornou-se um padrão para autores de língua inglesa, logo depois
no mundo inteiro. Para Moisés (2006), o mistério na literatura, tal qual o conhecemos teve
início com a novela gótica, inaugurada com O Castelo de Otranto, publicado em 1764, de
Horace Walpole, obra que influenciou muitos autores, inclusive Poe.
Wellek e Warren (2003), embora nomeiem de romance gótico ao gênero
introduzido por Horace Walpole, definem suas características como a de um conto.

O romance gótico é um caso ainda melhor, começando no século XVIII com O


castelo de Otranto e chegando ao presente. Este é um gênero que obedece a todos os
critérios que possamos invocar para o gênero narrativo em prosa: há não apenas um
tema, ou temática, limitado e contínuo, mas também um repertório de recursos
(acessórios descritivos e narrativos como, por exemplo, castelos em ruínas, horrores,
retratos misteriosos, passagens secretas, emparedamentos, perseguições em florestas
ermas); existe ainda uma intenção estética, a intenção de propiciar ao leitor um tipo
especial de horror e excitação agradáveis (“piedade e terror” alguns dos góticos
podem ter murmurado) (WELLEK; WARREN, 2003, p. 317).

Observa-se que apesar de o gênero ser denominado novel em inglês, que em


português é traduzido como romance, muitas histórias são denominadas pelos teóricos de
contos. A unidade narrativa, temática, o tom único, tudo isso não faz parte da estrutura do
romance. Além disso, nota-se que elementos fantásticos, sobrenaturais, é uma constante no
gênero conto.
Sabe-se que a discussão sobre o que seria o fantástico tem sido relacionada ao
sobrenatural, ao irreal, ao ilógico, ao impossível, enfim, a eventos que não pertencem ao senso
de realidade. Por isso, o fantástico é um elemento ou evento percebido como de outra
dimensão, às vezes concretizada como um elemento não material ou um evento que não
respeita as regras da natureza, que não pode ser explicado cientificamente.
Para Todorov (2010), porém, há uma linha tênue entre o fantástico, o maravilhoso
e o estranho. A irrealidade e o ilógico caracterizam o fantástico apenas quando há incerteza.
Se houver uma resposta, não será mais fantástico. Sendo assim, uma obra será classificada
como fantástica se houver certeza se os eventos são sobrenaturais ou não. Para o escritor
russo, ainda não há um consenso se essa incerteza deve vir do leitor ou de algum personagem.
Ao comparar os três gêneros supracitados, Todorov (2010) ressalta que raramente
há obras puramente fantásticas, o que para ele, fez surgir subgêneros: fantástico-puro,
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fantástico-estranho, estranho-puro, fantástico-maravilhoso, maravilhoso-puro. Quando cita o


escritor Edgar Allan Poe, o russo afirma que:

Desta maneira, o fantástico resulta, em definitivo, excluído da casa de Usher. Em


termos gerais, não há, na obra de Poe, contos fantásticos em sentido estrito,
excetuando talvez as Lembranças do Mr. Bedloe e O gato preto. Quase todas suas
narrações dependem do estranho, e só algumas do maravilhoso. Entretanto, tanto
pelos temas como pelas técnicas que elaborou, Poe está muito perto dos autores do
fantástico. (TODOROV, 2010, p. 27, grifos do autor)

Nota-se que para Todorov, embora Poe não possa ser chamado de um autor de
obras puramente fantásticas, dois contos seus apresentam-se como pertencentes ao gênero
fantástico-puro, dentre eles O Gato Preto. Nesse conto o protagonista sofre uma mudança por
causa do alcoolismo, e o seu gato de estimação é punido sem que haja uma justificativa: um
dos olhos do animal é arrancado. Depois o animal é morto e outro gato, semelhante ao outro,
com um só olho, reaparece e tira a paz do novo dono.
Com uma conclusão surpreendente, por causa do elemento fantástico, o conto é
finalizado como a representação da culpa, da superstição, da irritação, da cólera, da
insanidade. No entanto, para se chegar a um sentido satisfatório do texto, é necessário fazer
uma análise que aborde esses temas e os elementos literários usados pelo autor. Para isso, será
usada a metodologia descrita a seguir.
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3 METODOLOGIA

3.1 Tipo de pesquisa


Pesquisa bibliográfica, de caráter qualitativo.

3.2 Universo e amostra


Conto O Gato Preto, de Edgar Allan Poe.

3.3 Instrumentos de coleta de dados


Os instrumentos são pesquisa bibliográfica e a análise da obra. Ressalte-se que
o tipo de pesquisa escolhido auxilia na análise e na autenticidade da pesquisa, uma vez
que ao saber-se o que já foi produzido e registrado sobre a temática, pode-se atualizar a
temática, apresentar uma nova perspectiva sobre a obra.
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4 CRONOGRAMA

Jul Ago Set Out Nov Dez


ATIVIDADES 2019
2018 2018 2018 2018 2018 2018
Levantamento bibliográfico X X
Elaboração dos instrumentos para coleta de
X X
dados
Levantamento e análise dos dados X X
Redação, digitação e normalização X X
Entrega do Projeto X
Qualificação do Projeto X X
Entrega do TCC X
Defesa do TCC X
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REFERÊNCIAS

GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do Conto. 10. ed. São Paulo: Ática, 2004.

MOISÉS, Massaud. A criação literária: prosa 1. 20. ed. - São Paulo: Cultrix, 2006.

TODOROV, Tzvétan. Introdução à Literatura Fantástica. São Paulo: Perspectiva, 2010.

WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia dos estudos


literários. Trad: Laís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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