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C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 253

FRENTE 1 MECÂNICA

Módulo 21 – Movimento Resolução


Sendo a órbita suposta circular, o movimento é uniforme.
Circular Uniforme
⌬s 2␲R
1) V = –––– = ––––
⌬t T
1. (UPE) – Uma bicicleta, cujo raio da roda é de 0,50m, des-
loca-se em linha reta com velocidade escalar constante de
4,0m/s. 2 . 3,1 . 1,5 . 1011
V = ––––––––––––––– (m/s)
Considere o ciclista como referencial e analise as proposições 3,1 . 107
que se seguem:
1) Um ponto da periferia da roda tem aceleração centrípeta
com módulo igual a 32,0m/s2. V = 3,0 . 104m/s = 30km/s
2) A velocidade angular de um ponto da periferia da roda tem
módulo igual a 8,0rad/s. V2 9,0 . 108
3) A roda realiza duas voltas por segundo. 2) a = –––– = –––––––––– (m/s2)
R 1,5 . 1011
4) A velocidade angular de um ponto a meia distância entre o
eixo e o aro da roda tem módulo igual a 4,0 rad/s.
a = 6,0 . 10–3m/s2
5) A velocidade linear de um ponto situado a meia distância
entre o eixo e o aro da roda tem módulo igual a 2,0m/s.
Estão corretas apenas: Resposta: B
a) (1), (2) e (5) b) (1) e (2) c) (1) e (5)
d) (2), (3) e (5) e) (1), (4) e (5) (PISA-MODELO ENEM) – Texto para as questões de 3 a 5
Resolução Considere um carro em que os pneus têm as medidas seguintes
V2 (4,0)2 (formato europeu)
1) C: acp = –––– = –––––– (m/s2)= 32,0m/s2
R 0,50

V 4,0
2) C: ␻ = ––– = –––– (rad/s)= 8,0rad/s
R 0,50

3) F: ␻ = 2␲f
4,0 Hz
8,0 = 2␲f ⇒ f = ––––

4) F: ␻’ = ␻ = 8,0rad/s, pois a velocidade angular é a mesma


para todos os pontos da roda que estão girando.

5) C: Como V = ␻R, sendo ␻ o mesmo para todos os pontos,


3. Imagine que os pneus do carro em questão sejam trocados
então V e R são proporcionais.
por outros com características 200/70 R15
R V 4,0
R’ = –––– ⇒ V’ = –––– = –––– (m/s) = 2,0m/s A diferença entre os diâmetros do novo pneu e do pneu original
2 2 2 é de:
a) 1,0cm b) 2,0cm c) 2,5cm d) 5,0cm e) 7,0cm
2. Considere a órbita da Terra em torno do Sol sendo circular Resolução
e de raio R = 1,5 . 1011m. Como a largura do pneu (200mm) é a mesma, a altura do
Considere o ano terrestre valendo 3,1 . 107 e adote ␲ = 3,1. pneu h = 70% da largura do pneu também é a mesma e,
Em seu movimento orbital a Terra tem velocidade vetorial com portanto, o diâmetro do pneu vai aumentar exclusivamente
módulo V e aceleração vetorial com módulo a dados por: pelo aumento do diâmetro da calota que é de uma polegada
a) V = 30km/s e a = 0 (R14 para R15) ou seja 2,5cm
b) V = 30km/s e a = 6,0 . 10–3m/s2 Resposta C
c) V = 3,0km/s e a = 0
d) V = 3,0km/s e a = 6,0 . 10–5m/s2 4. O diâmetro do pneu original vale, em cm:
e) V = 3,0km/s e a = 6,0 . 10–3m/s2 a) 35 b) 49 c) 63 d) 70 e) 83

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Resolução Módulo 22 – Movimento


1) A altura h do pneu é dada por:
Circular Uniforme
h = 0,70 largura do pneu = 0,70 . 200mm = 140mm = 14cm
2) O diâmetro d da calota é dado por:
6. (MODELO ENEM) – Considere uma pessoa P na
d = 14pol = 14. 2,5cm = 35cm superfície terrestre deslocando-se da linha do Equador para o
3) O diâmetro do pneu D é dado por: Polo Norte.

D = d + 2h = 35cm + 28cm ⇒ D = 63cm

Resposta C

5. O velocímetro do carro, embora esteja calibrado em km/h,


na realidade mede a velocidade angular ␻ da roda e o
hodômetro, embora calibrado em km, mede o número de voltas
efetuadas pelo pneu.
A velocidade do carro tem um módulo V dado por V = ␻ R em
que R é o raio da roda
Quando os pneus originais de raio R, são trocados por outros
de raio R’>R, para uma dada velocidade angular da roda, o
velocímetro vai indicar um valor menor do que a velocidade Para cada latitude ϕ, a pessoa, parada em relação à superfície
real do carro e o hodômetro vai indicar uma quilometragem terrestre, descreve, para um referencial fixo no centro O da
menor do que a distância percorrida pelo carro. Terra, um movimento uniforme com uma trajetória circular de
Para R’ 4% maior que R, se o velocímetro estiver indicando raio r e centro C no eixo de rotação da Terra (ver figura).
100km/h e o hodômetro estiver marcando 100km, a velocidade Neste movimento circular uniforme, a velocidade vetorial da
real do carro e a distância realmente percorrida serão: pessoa tem módulo V e sua aceleração vetorial tem módulo a.
a) 100km/h e 100km b) 104km/h e 96km Assinale a opção que traduz o gráfico de a em função de V
c) 100km/h e 104km d) 108km/h e 108km quando a pessoa vai do Equador para um dos polos.
e) 104km/h e 104km
Resolução
1) V = ␻R V indicada no velocímetro
V’ = ␻R 1 V’ velocidade real do carro
V’ R’
––– = –––
V R

Sendo R’ = R + 4%R = R + 0,04 R = 1,04R

Vem : V’ = 1,04 V
Para V = 100km/h temos V’ = 104km/h

2) ⌬s = n 2␲ R
⌬s’ = n 2␲ R’

⌬s’ R’
––– = ––– = 1,04
⌬s R
Resolução
Quando um sólido rígido está em rotação, seus pontos têm a
⌬s’ = 1,04 ⌬s mesma velocidade angular ␻.
⌬s’ = 1,04 . 100km Portanto, em qualquer latitude ϕ (ϕ ≠ 90°) a pessoa terá a
mesma velocidade angular ␻.
⌬s’ = 104km A aceleração centrípeta da pessoa terá módulo a, dado por:
V2 V
a=V.␻
r =V. r ⇒
a = ––– –––
Resposta E

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Quando o barco está a 1,0km da árvore, o observador, no


Como ␻ é constante, então interior do barco, nota a passagem de um tronco que está sendo
a e V são diretamente pro- arrastado pela correnteza do rio.
porcionais e o gráfico Uma hora após ter cruzado com o tronco, o barco inverte
a = f(V) é uma semirreta rapidamente o sentido de seu movimento e encontra o tronco
que parte da origem. no instante em que passa pela mesma árvore já referida. A
velocidade do barco em relação às águas continua com o
Resposta: A mesmo módulo.
Supondo-se que a correnteza tenha velocidade constante, o seu
módulo é igual a:
7. (MODELO ENEM) – Os satélites usados em telecomu- a) 0,5km/h b) 1,0km/h c) 1,5km/h
nicações devem ficar parados em relação a um referencial fixo d) 2,0km/h e) 2,5km/h
em qualquer posição da superfície terrestre. Resolução
São os chamados satélites geoestacionários que têm órbitas Considere um referencial nas águas (equivale a admitir que as
circulares, no plano equatorial da Terra, e com período de águas estão paradas).
translação igual ao período de rotação da Terra.

O tempo gasto pelo barco entre as duas passagens pelo tronco


é de 2,0h (o tempo de ida igual ao de volta).
O tronco gastou 2,0h para percorrer 1,0km e sua velocidade
tem módulo 0,5 km/h.
Resposta: A

Um satélite geoestacionário: 9. (MODELO ENEM) – Uma escada rolante liga os pontos


a) pode girar em torno do centro da Terra em sentido oposto ao A e B e tem velocidade constante, em relação à superfície
de rotação da Terra terrestre, de módulo V e dirigida de A para B.
b) pode pairar acima da cidade de Manaus Uma pessoa P1 vai de A para B, com velocidade relativa à
c) deve gastar 24h para dar uma volta completa em torno do escada dirigida para baixo e de módulo Vp, em 10s.
centro da Terra
Uma pessoa P2 vai de B para A, com velocidade relativa à
d) deve ter massa inferior a 100kg
e) deve ter velocidade linear igual à de uma pessoa fixa na escada dirigida para cima e de mesmo módulo Vp, em 20s.
linha do equador terrestre, no movimento que ambos Uma pessoa P3 vai de A para B, mantendo-se em repouso em
realizam em torno do centro da Terra. relação à escada, em um intervalo de tempo de duração T.
Resolução
a) Falsa: o satélite estacionário gira em torno do centro da
Terra no mesmo sentido de rotação da Terra.
b) Falsa: como a órbita está contida no plano do equador ter-
restre ele só pode pairar acima de uma cidade cortada pela
linha do equador terrestre como, por exemplo, Macapá.
c) Correta: o período de translação do satélite é igual ao de
rotação da Terra e vale 1d = 24h
d) Falsa: não importa a massa do satélite estacionário desde
que seja desprezível em comparação com a da Terra
e) Falsa: as velocidades angulares são iguais porém a linear do
satélite estacionário é muito maior pois percorre uma
circunferência muito maior no mesmo intervalo de tempo.
Resposta: C O valor de T
a) não está determinado b) é 15s c) é 20s
d) é 30s e) é 40s
Módulo 23 – Composição de Movimentos Resolução
Sendo os movimentos uniformes, temos:
8. (MODELO ENEM) – Um barco motorizado está subindo ⌬s = Vt
um rio com velocidade constante em relação às águas. ––
O barco passa diante de uma árvore na margem do rio, tomada P1: AB = (Vp + V) 10 (1)
––
como referência. P2: AB = (Vp – V) 20 (2)

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––
P3: AB = VT (3)
d d
Comparando-se (1) e (2), tem-se: VP = ––– ⇒ T = –––
T V P
10 (VP + V) = 20 (VP – V)
Vp + V = 2Vp – 2V ⇒ Vp = 3V I (VERDADEIRA)
II (FALSA)
Comparando-se (1) e (3), resulta: III (FALSA)
IV (VERDADEIRA)
10 (Vp + V) = VT
10 . 4V = VT ⇒ T = 40s Se a pessoa nadar contra a correnteza então sua velocidade, em

Resposta: E relação às margens, será a soma vetorial de VP com a veloci-
dade de correnteza.
Módulo 24 – Composição de Movimentos
→ →
10. (MODELO ENEM) – Considere um rio cuja correnteza Se  V P  =  V C  a velocidade resultante será nula

tem velocidade constante VC .
Resposta: B
Duas boias, B1 e B2, e uma pessoa P estão sendo arrastadas
pela correnteza e estão paradas em relação às águas, estando a
pessoa equidistante das boias, conforme ilustra a figura. 11. (MODELO ENEM) – Uma bicicleta de circo tem roda
Num dado instante, a pessoa resolve nadar de modo a chegar a traseira com diâmetro D e roda dianteira com diâmetro 2D. A
uma das boias desenvolvendo, em relação às águas, uma velo- bicicleta está movendo-se em um plano horizontal com
cidade constante de módulo igual a VP. velocidade escalar constante V = 5,0m/s, sem que os pneus
derrapem.
Se a pessoa nadar a favor da correnteza, ela gastará um tempo
T1 para chegar à boia B1. Se a pessoa nadar contra a cor-
renteza, ela gastará um tempo T2 para chegar à boia B2.

Considere, num dado instante, os pontos dos pneus indicados


na figura.
Analise as proposições que se seguem. A respeito dos módulos das velocidades dos pontos, em
I. T1 = T2 , qualquer que seja o valor de VP. relação ao solo, assinale a opção correta:
II. T1 > T2, qualquer que seja o valor de VP. a) VA = VC = 0 e VB = VD = 5,0m/s
III. T1 < T2, qualquer que seja o valor de VP. b) VA = VC = 5,0m/s e VB = VD = 10m/s
IV. Se a pessoa nadar contra a correnteza, na direção da reta c) VA = VC = 0 e VD = 2VB

B1B2 e VP = | VC |, então ela ficará parada em relação às d) VA = VC = 0 e VB = VD = 10m/s
margens.
e) VA = VB = 5,0m/s e VC = VD = 10m/s
Responda mediante o código:
Resolução
a) apenas IV é correta. b) apenas I e IV são corretas.
c) apenas II é correta. d) apenas III é correta.
e) apenas II e IV são corretas.
Resolução
A ideia fundamental da questão é assumir a água como
referencial, isto é, imaginar a água parada.
Se a água for tomada como referencial então as boias B1 e B2
e a pessoa P estarão em repouso.
Como a pessoa está no ponto médio entre B1 e B2 e pode nadar
com a mesma velocidade (em módulo) em relação à água para
frente ou para trás então o tempo gasto para atingir qualquer uma
das boias será o mesmo e será calculado pelo movimento relativo:

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1) Movimento relativo: é o movimento dos pontos do pneu em H = 1,0 . 20 – 0,025 (20)2 (m)
relação ao carro; é do tipo circular e uniforme.
H = 20 – 10 (m) ⇒ H = 10m
2) Movimento de arrastamento: é o movimento do carro em
relação ao solo; é do tipo retilíneo e uniforme. Resposta: C
3) Movimento resultante: é o movimento dos pontos do pneu
em relação ao solo; a velocidade resultante é dada pelo Módulo 26 – Balística
Teorema de Roberval.
4) Para que o pneu não derrape, os pontos de contato entre o 14. (FUVEST-modificado) – Estamos no ano de 2095 e a
pneu e o chão devem ter velocidade resultante nula e, para “interplanetariamente” famosa FIFA (Federação Interplanetária
tanto, as velocidades relativa e de arrastamento devem ter de Futebol Amador) está organizando o Campeonato
módulos iguais: Vrel = V Interplanetário de Futebol, a se realizar em Marte no ano 2100.
Portanto: Vx = 0 Vy = 2V Ficou estabelecido que o comprimento do campo deve
corresponder à distância do chute de máximo alcance
Vz = Vw = 
2 V (Teorema de Pitágoras) conseguido por um bom jogador. Na Terra, esta distância vale
DT = 100m. Suponha que o jogo seja realizado numa atmosfera
Resposta: D
semelhante à da Terra e que, como na Terra, possamos desprezar
os efeitos do ar, e, ainda, que a máxima velocidade que um bom
Módulo 25 – Balística jogador consegue imprimir à bola seja igual à na Terra.
Considere que a aceleração da gravidade junto à superfície ter-
(MODELO ENEM) – Texto para as questões 12 e 13 restre tem módulo gT = 10m/s2 e junto à superfície marciana
tem módulo gM = 4,0m/s2.
Determine
a) a expressão do alcance horizontal da bola, em função do
módulo de sua velocidade inicial (V0), do módulo da
aceleração da gravidade local (g) e do ângulo de
lançamento (␪);
b) o valor aproximado do módulo da velocidade inicial (V0)
para que o máximo alcance, na Terra, seja de 100m. Adote
   3,2;
10
c) o valor do comprimento do campo em Marte;
d) O valor aproximado do tempo de voo (TM) da bola, em um
Um atleta bate uma falta, em um jogo de futebol, e a bola des- chute de máximo alcance, para atravessar o campo em
creve uma parábola voltando ao solo sem ser tocada por Marte.
qualquer outro jogador. O efeito do ar foi desprezado. Adote  5  2,2.
Em relação aos eixos cartesianos x e y, representados na figura, Resolução
a equação da trajetória da bola é dada por: a) 1) Para uma velocidade de lançamento de módulo V0 e
y = 1,0x – 0,025x2 (SI) inclinada de ␪, em relação à horizontal, temos:

12. A distância horizontal D percorrida pela bola desde que


foi chutada até seu retorno ao solo vale:
a) 10,0m b) 20,0m c) 30,0m
d) 40,0m e) 50,0m
Resolução
Quando a bola retornar ao solo teremos:
y=0 e x=D
0 = 1,0 D – 0,025 D2 ⇒ 0,025 D = 1,0 ⇒ D = 40m
Resposta: D
V0x = V0 cos ␪
13. A altura máxima H, atingida pela bola, é igual a: V0y = V0 sen ␪
a) 2,0m b) 5,0m c) 10m d) 15m e) 20m
Resolução
2) O tempo de subida (ts) é dado por:
D
Quando x = ––– = 20m teremos y = H Vy = V0y + ␥ y t
2

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Resolução
V0 sen ␪
0 = V0 sen␪ – gts ⇒ ts = –––––––– Para um referencial na Terra, o movimento da pedra resulta da
g
composição de um movimento de translação horizontal com
3) O alcance horizontal D é dado por: velocidade de módulo V = 72km/h e um movimento circular
uniforme com velocidade de módulo V = 72km/h em torno do
⌬x = V0x . T, em que T = 2ts centro do pneu.
Para um referencial no carro, com a pedra ainda incrustada no
2V0 sen ␪
D = V0 cos ␪ . ––––––––– pneu, só existe o movimento circular uniforme com velocidade
g de módulo V = 72km/h (ou 20m/s).

V02
D = –––– . sen 2␪
g

b) O alcance é máximo quando sen 2␪ = 1(␪ = 45°). No movimento relativo ao carro, depois que a pedra abandona
o pneu, o alcance horizontal será máximo quando ␪ = 45°.
V02 V02
DT = ––––– ⇒ 100 = –––– ⇒ V02 = 1000 V2 sen2␪
gT 10 D = ––––
g

400
V2 = –––––
V0 = 10 
10m/s  32m/s Dmáx = ––––
g (m) = 40m
10

c) O comprimento do campo é igual ao alcance máximo e é Para o carro não ser atingido, devemos ter:
dado por:
d ⭓ Dmáx
V02 1000 d ⭓ 40m ⇒ dmín = 40m
DM = –––– = –––––– (m) ⇒ DM = 250m
gM 4,0
Resposta: C

d) O tempo de voo, para um chute de alcance máximo, é dado


por: Módulo 27 – 1.a e 2.a Leis de Newton
2V0sen␪ 2 . 10  . 
10 2 /2
TM = –––––––––– = –––––––––––––––––––– (s)
gM 4,0 16. (MODELO ENEM) – Um homem, no interior de um
elevador, está jogando dardos em um alvo fixado na parede
interna do elevador.
TM = 5,0 
5 s  11s Inicialmente, o elevador está em repouso, em relação à Terra,
um suposto sistema inercial, e o homem acerta os dardos bem
V02 no centro do alvo. Em seguida, o elevador está em movimento
Respostas: a) D = –––– retilíneo e uniforme em relação à Terra. Se o homem quiser
g sen 2␪ b) 32m/s
continuar acertando no centro do alvo, como deverá fazer a
c) 250m d) 11s mira em relação ao seu procedimento com o elevador parado?
a) Mais alto.
b) Mais baixo.
15. (MODELO ENEM) – Em uma mesma estrada retilínea, c) Mais alto se o elevador estiver subindo, mais baixo se des-
um automóvel e um caminhão movem-se com velocidades cendo.
escalares constantes de 72km/h, estando o automóvel atrás do d) Mais baixo se o elevador estiver subindo e mais alto se des-
caminhão. cendo.
A distância entre a frente do automóvel e os pneus traseiros do e) Exatamente do mesmo modo.
caminhão vale d. Resolução
Uma pedra incrusta-se em um dos pneus traseiros do caminhão O elevador em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme,
e, num dado instante, desprende-se do pneu. subindo ou descendo, com qualquer valor de velocidade cons-
Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. tante, é sempre um sistema inercial e, como todos os sistemas
Para que a pedra não atinja o carro, o mínimo valor da distância inerciais são equivalentes, para se obter o mesmo resultado
d é: (acertar no centro do alvo), a experiência deve ser repetida nas
a) 10m b) 20m c) 40m d) 50m e) 60m mesmas condições (repetir a mira exatamente do mesmo
Nota: Despreze a altura inicial da pedra no instante em que ela modo).
se desprende do pneu. Resposta: E

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17. (MODELO ENEM) – Um carro está em movimento 500 g), foi de 144 km/h e que o contato entre a chuteira e a
retilíneo, em um plano horizontal, e seu motorista está pisando bola foi de 1,0 . 10–2s, a intensidade da força média resultante
no acelerador até o fundo. Em virtude do efeito da força de que a bola recebeu foi, aproximadamente, igual a:
resistência do ar, a força resultante que age no carro tem a) 8,0 . 102 N b) 1,0 . 103 N c) 2,0 . 103 N
intensidade F dada por: d) 6,2 . 103 N e) 7,2 . 104 N
F = 1500 – 0,60 V2 (SI)
em que V é o módulo da velocidade do carro. Resolução
A partir de um certo instante, a velocidade do carro torna-se ⌬V
constante e seu valor é chamado de velocidade limite. PFD: FR = ma = m –––
⌬t
Nas condições especificadas, a velocidade limite do carro tem
módulo igual a: km 144
V = 144 ––– –––
h = 3,6 m/s = 40 m/s
a) 50km/h b) 120km/h c) 150km/h
d) 180km/h e) 220km/h 40
FR = 0,50 . ––––––––– (N)
Resolução 1,0 . 10– 2
Quando a velocidade do carro se tornar constante (MRU), a
força resultante se anulará: FR = 20 . 102 N ⇒ FR = 2,0 . 103 N
V = Vlim ⇔ F = 0 Resposta: C
2 2
0 = 1500 – 0,60 V lim ⇒ 0,60 Vlim = 1500
Módulo 29 – Aplicações da
2
V lim = 2500 ⇒ Vlim = 50m/s = 180km/h
2a. Lei de Newton
Resposta: D
20. (MODELO ENEM) – Um veículo Vectra de massa
1,8 . 103kg gasta, em uma pista de teste, 10s para ser acelerado
Módulo 28 – 1.a e 2.a Leis de Newton do repouso a 90 km/h, segundo informações do fabricante. Se,
durante essa arrancada, a aceleração do carro se manteve
constante, o módulo da força resultante sobre ele vale, em
18. (MODELO ENEM) – Um veículo Vectra de massa
newtons,
1,8 . 103kg gasta, em uma pista de teste, 10s para ser acelerado
a) zero b) 1,8 . 103 c) 3,6 . 103
do repouso a 90 km/h, segundo informações do fabricante. Se, 3 3
d) 4,5 . 10 e) 5,4 . 10
durante essa arrancada, a aceleração do carro se manteve
Resolução
constante, o módulo da força resultante sobre ele vale, em
newtons, km 90
V = 90 ––– = ––– m/s = 25m/s
a) zero b) 1,8 . 103 c) 3,6 . 103 h 3,6
d) 4,5 . 10 3 e) 5,4 . 103 ⌬V
Resolução PFD: FR = ma = m –––
⌬t
km 90
V = 90 ––– = ––– m/s = 25m/s 25
h 3,6 FR = 4,5 . 103N
FR = 800 . ––– (N) ⇒
10
⌬V
PFD: FR = ma = m –––
⌬t Resposta: D
25 →
FR = 800 . ––– (N) 21. Uma força resultante constante F provoca em um corpo
10 de massa m1 uma aceleração de módulo a1.

A mesma força F provoca em um corpo de massa m2 uma ace-
FR = 4,5 . 103N leração de módulo a2.

Resposta: D A mesma força F provocará em um corpo de massa (m1 + m2)
uma aceleração de módulo:
19. (UEPB-MODELO ENEM) – No dia 30 de maio de a1 + a2
2006, no estádio St. Jakob Park, na Alemanha, a seleção brasi- a) a = ––––––– b) a = 
a1a2
leira enfrentou, num “amistoso” de preparação da copa, o time 2
suíço FC Lucerna, goleando-o com um saldo de 8 gols. No m1a1 + m2a2
segundo tempo da partida, mais precisamente aos 26 minutos a1 a2
c) a = –––––––––––– d) a = –––––––
do jogo, Juninho Pernambucano, na sua especialidade, cobrou m1 + m2 a1 + a2
falta com perfeição, sem chances para o goleiro adversário,
marcando o sexto gol do Brasil. Considerando-se que, neste 2a1a2
e) a = –––––––
a1 + a2
lance, a velocidade escalar atingida pela bola (com massa de

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Resolução
PFD: F = m . a
F
F = m1a1 ⇒ m1 = –––
a1

F
F = m2a2 ⇒ m2 = –––
a2 Nesta situação, pode-se afirmar que
F = (m1 + m2) a a) F12 > F21 > 0. b) F12 = F21 ≠ 0.
c) F12 > F21 = 0. d) F12 = F21 = 0.

F
a1
F
a2  1
a1
1

F = ––– + ––– a ⇒ 1 = ––– + ––– a
a2  e) F21 > F12 > 0.
Resolução
Durante a queda livre (a = g), a força resultante em cada bloco
a1a2
a2 + a1 é o seu próprio peso; isto significa que os blocos (1) e (2) não

1 = –––––––
a1a2  a⇒
a = –––––––
a2 + a1 trocam forças entre si; a força de contato entre eles é nula.
Resposta: D
Resposta: D

Módulo 30 – Peso de um Corpo Módulo 31 – 3a. Lei de Newton

22. Uma pedra é lançada verticalmente para cima. 25. (ENG.-ITAJUBÁ) – Um tijolo de peso P está em repouso
Aristóteles afirmava que, enquanto o movimento da pedra for di- sobre uma caixa, cujo peso é P1. Esta, por sua vez, apoia-se
rigido para cima, a força resultante na pedra será dirigida para ci- sobre a superfície da Terra (veja representação esquemática na
ma. figura).
Você concorda com Aristóteles?
Explique por quê.
Resolução
Não, pois, após o lançamento da pedra, não considerando a
perturbação do ar, a única força atuante na pedra e que, por-
tanto, será a própria força resultante, será a força da gravidade
(peso) que é dirigida para baixo. Pedem-se:
A pedra sobe, caminhando contra a força resultante que é o a) Numa figura esquemática, representar apenas a caixa, indi-
peso, por causa de sua inércia de movimento. cando as principais ações a distância e de contato sobre ela.
Indicar onde estão aplicadas as correspondentes reações.
23. Um astronauta tem massa de 70kg na Terra. b) Como estão relacionados os módulos dessas forças?
O astronauta vai para a Lua onde a aceleração da gravidade Resolução
tem intensidade igual a 1,6m/s2. a)
Determine
a) a massa do astronauta na Lua;
b) o peso do astronauta na Lua.
Resolução
a) A massa do astronauta não depende do local e continua
valendo 70kg na Lua.
b) O peso do astronauta na Lua será dado por:

PL = mgL Atuam sobre a caixa três forças:



1) Força de gravidade ou peso ( P1): é uma força de campo e
PL = 70 . 1,6 (N) ⇒ PL = 112N
exercida à distância pelo planeta Terra, atraindo a caixa.
Está aplicada no centro de gravidade da caixa. A reação a
Respostas: a) 70kg → →
esta força P1 é a força – P1, com que a caixa atrai o planeta
b) 112N Terra e está aplicada no centro da Terra.

24. (CESGRANRIO-MODELO ENEM) – Na figura a 2) Força normal N2: é uma força de contato aplicada pela su-
seguir, dois corpos, 1 e 2, caem em queda livre (com aceleração perfície da Terra sobre a caixa. Essa força está aplicada ao
igual à da gravidade). A massa do corpo 1 é muito maior do que longo da região da caixa em contato com a superfície de
a massa do corpo 2. Seja F12 a intensidade da força que o corpo apoio.
→ →
1 faz sobre o corpo 2, e F21 a intensidade da força que o corpo A reação a esta força N2 é a força – N2, que a caixa aplica
2 faz sobre o corpo 1. sobre a superfície terrestre de apoio.

260 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 261


3) Força normal N1: é uma força de contato aplicada pelo
tijolo sobre a caixa. Essa força tem intensidade igual à do
peso do tijolo (P) e está aplicada ao longo da região da

caixa em contato com o tijolo. A reação a essa força N1 é a

força – N1, que a caixa aplica sobre a superfície do tijolo.

b) Para o equilíbrio da caixa, devemos ter: Fdin: força que o dinamômetro aplica na barra e pela lei da
→ → → → → → → ação e reação tem a mesma intensidade da força que
P1 + N1 + N2 = 0 ⇒ | N1| + | P1| = | N2|
traciona a sua mola e que corresponde à sua indicação.
→ → → → →
Sendo | N1| = | P|, vem | N2| = | P | + | P1| Pbarra: peso da barra (ação da Terra).
Respostas: a) ver figura Fmag: força magnética de atração exercida pelo ímã.
→ →
b) | N1| = P; | N2| = P + P1 Para o equilíbrio da barra, temos:

26. (UNIFESP-MODELO ENEM) – De posse de uma Fdin = Pbarra + Fmag


balança e de um dinamômetro (instrumento para medir forças),
um estudante decide investigar a ação da força magnética de Resposta: D
um ímã em forma de U sobre uma pequena barra de ferro.
Inicialmente, distantes um do outro, o estudante coloca o ímã 27. (MODELO ENEM) – Uma pessoa, segurando na mão
sobre uma balança e anota a indicação de sua massa. Em uma bengala de massa 2,0kg, está sobre uma balança de mola
seguida, ainda distante do ímã, prende a barra ao dinamômetro (dinamômetro) calibrada para indicar a massa em quilogramas.
e anota a indicação da força medida por ele. Finalmente, monta A aceleração da gravidade, para a calibração da balança, tem
o sistema de tal forma que a barra de ferro, presa ao dina- módulo g = 9,8m/s2.
mômetro, interaja magneticamente com o ímã, ainda sobre a Quando a pessoa não encosta a bengala na balança, esta indica
balança, como mostra a figura. 80,0kg (figura 1).
Em seguida, a pessoa, com a ponta da bengala, passa a exercer

sobre a balança uma força F vertical para baixo de intensidade
49,0N (figura 2).

A indicação da balança, na situação esquematizada na figura 2,


é
a) 31,0kg b) 75,0kg c) 80,0kg
d) 85,0kg e) 129kg
Resolução
O sistema formado pela pessoa e pela bengala está sujeito a
duas forças externas: o seu peso total e a força de reação da
A balança registra, agora, uma massa menor do que a balança.
registrada na situação anterior, e o dinamômetro registra uma Como em ambas as situações o sistema está em equilíbrio, a
força equivalente à resultante externa é nula e, portanto,
a) força peso da barra. Fbalança = Ptotal = 80,0 . 9,8 (N)
b) força magnética entre o ímã e a barra.
A força de reação da balança tem a mesma intensidade da força
c) soma da força peso da barra com metade do valor da força
que ela recebe do sistema, a qual provoca a sua indicação de
magnética entre o ímã e a barra.
massa e, portanto, nos dois casos a balança marca 80,0kg.
d) soma da força peso da barra com a força magnética entre o
Observe que, quando a bengala aplicou uma força vertical para
ímã e a barra.
baixo de 49,0N, ela recebeu uma reação vertical para cima de
e) soma das forças peso da barra e magnética entre o ímã e a
49,0N, que é comunicada à pessoa e alivia a compressão de
barra, menos a força elástica da mola do dinamômetro.
seus pés sobre a balança, exatamente do valor de 49,0N.
Resolução
Resposta: C
Forças que atuam na barra:
– 261
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 262

Módulo 32 – Aplicações das d) Para obtermos a intensidade da força trocada entre A e B


(FAB = FBA), basta substituir o valor obtido no item c na
Leis de Newton
equação (1) ou na (2).
28. No esquema, temos dois blocos, A e B, de massas M e m, Assim, na equação (2), temos:
em um plano horizontal sem atrito. Não se considera a
resistência do ar. mF
FAB = m a ⇒ FAB = ––––––––
M+m

e) A intensidade da resultante em cada bloco é dada pelo pro-


duto de sua massa pelo módulo de sua aceleração.
MF
Uma força horizontal de intensidade F é aplicada em A, como RA = M a ⇒ RA = ––––––––
mostra a figura. M+m
Pede-se:
a) esquematizar todas as forças atuantes em cada bloco; mF
RB = FAB = m a ⇒ RB = ––––––––
b) obter a expressão da 2.a Lei de Newton para cada bloco; M+m
c) determinar o módulo da aceleração dos blocos;
d) determinar a intensidade da força trocada entre A e B;
e) determinar a intensidade da força resultante em cada bloco. 29. No esquema, desprezam-se os atritos e os blocos A e B
Resolução estão em um plano horizontal, submetidos às forças
→ →
horizontais F1 e F2, com os sentidos e intensidades indicados
no desenho.

→ →
a) NA e NB são as reações normais de apoio;
→ → As massas dos blocos A e B são, respectivamente, iguais a
PA e PB são os pesos dos blocos; 3,0kg e 2,0kg. Determine a intensidade de força trocada entre

FAB é a força que A aplica em B; A e B.
→ Resolução
FBA é a força de reação que B aplica em A; 1) Esquema de forças nos blocos A e B:

F é a força externa que acelera o sistema.
b) Aplicando-se o Princípio Fundamental da Dinâmica (PFD)
para cada bloco, temos:
→ → →
PFD(A) : F + FBA = M a
ou ainda : F – FBA = M a (1)
→ → →

PFD(B) : FAB = m a PA e PB são os pesos de A e B (forças aplicadas pelo plane-
ou ainda : FAB = m a (2) ta Terra).
→ →
c) Como não há aceleração segundo a vertical, as reações NA e NB são as reações normais de apoio.
→ → → →
normais de apoio NA e NB equilibram os pesos PA e PB. → →
F1 e F2 são as forças externas aplicadas.
A força resultante sobre o bloco A é dada pela soma
→ →
vetorial de F e FBA, porém, como as forças têm sentidos → →
FAB e FBAsão forças de ação e reação trocadas entre A e B.
opostos, a intensidade da resultante é dada pela diferença
→ →
entre a intensidade de F e a intensidade de FBA. 2) Cálculo do módulo da aceleração dos blocos A e B:
Para obtermos o módulo da aceleração a, basta aplicar a Aplicando-se a 2.a Lei de Newton (PFD) para o conjunto
2.a Lei de Newton para o sistema (A + B), o que equivale a dos dois blocos, temos:
somar as equações (1) e (2): → → →
PFD(A + B): F1 + F2 = (mA + mB) a
PFD(A + B) : F = (M + m)a
F1 – F2 = (mA + mB) a
F
Logo: a = ––––––––
M+m 20,0 N – 5,0 N = (3,0 kg + 2,0 kg) a

262 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 263

15,0 N = 5,0 kg a Calculemos a máxima aceleração para não arrebentar o cabo II:
8,0 . 10 4 = 20 . 10 3 aII
15,0 N N
a = ––––––– = 3,0 ––– ⇒ a = 3,0m/s2
5,0 kg kg aII = 4,0m/s2

Para não arrebentar nenhum dos cabos, a máxima aceleração


3) Cálculo da intensidade da força trocada entre A e B:
do conjunto tem módulo 4,0m/s2.
Aplicando-se a 2.a Lei de Newton, separadamente, para um
Resposta: C
dos dois blocos (A ou B), temos:
→ → →
PFD(A): F1 + FBA = mA a
Módulo 33 – Aplicações das
F1 – FBA = mA a
N
Leis de Newton
20,0N – FBA = 3,0kg . 3,0 –––
kg 31. Um veículo movimenta-se em uma estrada reta e
horizontal. Para obter o módulo da aceleração do veículo,
20,0N – FBA = 9,0N ⇒ FBA = 11,0N
penduramos em seu teto um pêndulo, que fica inclinado de ␣
ou, ainda: em relação à vertical, como sugere a figura.
→ → →
PFD(B): FAB + F2 = mB a

FAB – F2 = mB a
N
FAB – 5,0N = 2,0 kg . 3,0 –––
kg

FAB = 5,0N + 6,0 N ⇒ FAB = 11,0N


→ →
Como era de se esperar, | FAB | = | FBA |, pois tais forças cons-
tituem um par ação-reação. Sendo g o módulo da aceleração da gravidade local, determine
o módulo a da aceleração do veículo, em função de g e ␣.
Resposta: 11,0N Resolução

30. (UNESP-MODELO ENEM) – Um rebocador puxa duas Sobre a esfera pendular, atuam duas forças:
barcaças pelas águas de um lago tranquilo. A primeira delas tem →
massa de 30 toneladas e a segunda, 20 toneladas. Por uma 1) força de gravidade (peso) P aplicada pelo
questão de economia, o cabo de aço I que conecta o rebocador planeta Terra;
à primeira barcaça suporta, no máximo, 6,0 . 105N, e o cabo II, →
8,0 . 104 N. 2) força de tração T exercida pelo fio.

A força de tração T pode ser decomposta
em duas parcelas:

a) Componente vertical Ty, que vai equilibrar o peso P, uma
vez que a esfera pendular está parada em relação ao veículo.
Desprezando-se o efeito de forças resistivas, calcule a ace- → →
leração máxima do conjunto, a fim de evitar o rompimento de | Ty | = | P| = mg
qualquer um dos cabos. →
b) Componente horizontal Tx, que faz o papel de força resul-
a) 1,0m/s2 b) 2,0m/s2 c) 4,0m/s2
2 2 tante que vai acelerar a esfera pendular.
d) 10,0m/s e) 12,0m/s →
Resolução | Tx| = ma (PFD)
Da figura, no triângulo hachurado, obtemos:

| Tx| ma
tg ␣ = –––––
→ = ––––
Desprezando-se as forças resistivas, temos: | Ty| mg
FI = (mA + mB) a Logo: a = g tg ␣
FII = mBa
Cumpre ressaltar o fato de que, para g constante, a incli-
Calculemos a máxima aceleração para não arrebentar o cabo I: nação (␣) do pêndulo só dependerá da aceleração do
veículo; para uma aceleração (a) constante, o ângulo (␣)
6,0 . 105 = 50 . 103 . aI
permanecerá constante e seu valor não dependerá da massa
aI = 12,0m/s2 do corpo suspenso nem do valor do módulo da velocidade
do veículo.
– 263
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 264

Observe-se ainda que, à medida que aumentamos o valor d) Substituindo-se o valor do módulo da aceleração na
(a) mantido para o módulo da aceleração, também aumenta equação (1), tem-se:
o respectivo valor de ␣; contudo, por maior que seja o valor Mmg
constante da aceleração, nunca o fio ficará rigorosamente T = Ma ⇒ T = –––––––
M+m
horizontal. De fato, se isso ocorresse, teríamos Ty = 0, o que
é absurdo, pois Ty = mg ≠ 0.
33. (MODELO ENEM) – Considere um veículo movendo-se
Na expressão a = g tg ␣, para o fio horizontal, teríamos em trajetória retilínea, com aceleração constante →
a , em relação
␣ = 90° e a equação não seria válida, pois tg 90° não é à Terra, em um plano horizontal. No interior do veículo, em
definida. repouso em relação a ele, temos um observador O1. Um pêndulo
Por outro lado, se o veículo estivesse acelerando horizon-
está preso ao teto em um ponto A e mantém-se inclinado de um
talmente em uma região isenta de gravidade (g = 0), teríamos
Ty = 0 (sempre) e o fio ficaria necessariamente horizontal. ângulo ␪ (constante), tendo em sua extremidade uma pequena
esfera E, conforme mostra a figura.
Em um instante t0, o fio arrebenta. Não considere o efeito do ar.
32. No esquema, o fio é ideal e desprezam-se quaisquer forças
resistentes, bem como a inércia da polia.

Para o observador O1, a trajetória da bolinha, após a ruptura do


O bloco A tem massa M, o bloco B tem massa m e o módulo fio, é mais bem representada por:
da aceleração da gravidade é g.
a) Esquematize todas as forças em cada um dos blocos.
b) Escreva o princípio fundamental da Dinâmica (2.a Lei de
Newton) para cada um dos blocos e para o sistema (A + B).
c) Calcule o módulo da aceleração do sistema.
d) Determine a intensidade da força que traciona o fio.
Resolução
a)

NA é a intensidade da reação normal de apoio sobre o blo-


co A. PA e PB são os pesos de A e B.
T representa a intensidade da força que o fio aplica em cada
um dos blocos.
Para o observador O1, fixo no veículo, a gravidade resultante

gR é dada por:
b) (1)PFD(A): T = Ma
(2)PFD(B): mg – T = ma
(3)PFD(A + B): mg = (M + m)a
Nota: A equação (3) é obtida pela soma das equações (1) e
(2).

c) Da equação (3):
mg = (M + m)a, resulta:
mg
a = –––––––
m+M

264 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 265

→ →
g 2 = a2 + g2 ⇒ gR = 
a2 + g2 1) ↓ a ↑ v elevador subindo em movimento retardado
R → →
Se o fio arrebentar, a esfera terá, em relação a O1, uma 2) ↓ a ↓ v elevador descendo em movimento acelerado

trajetória retilínea, na direção de g R , com movimento unifor- b) No caso em que a aceleração é dirigida para cima, temos:
memente variado e aceleração escalar de módulo igual PFD (pessoa): Pap – P = ma
a
a2 g2
+ , que representa o valor da gravidade aparente no
Pap = P + ma
interior do veículo.
Resposta: B No caso em que a aceleração é dirigida para baixo, temos:
PFD(pessoa): P – Pap = ma
Módulo 34 – Aplicações das Pap = P – ma
Leis de Newton
c) O peso aparente depende da aceleração do elevador,
34. Um elevador, em trajetória vertical, tem uma balança de
porém não depende da velocidade nem do fato de estar
mola em seu assoalho. Uma pessoa de
subindo ou descendo.
peso real P e massa m está sobre a
balança. d) O peso aparente Pap será nulo, quando a aceleração do ele-
A força que a balança indica é deno-
vador for dirigida para baixo e em módulo igual à da
minada peso aparente Pap da pessoa.
gravidade g.
a) Compare o valor do peso aparente De fato:
Pap com o peso real P. Discuta todos Pap = P – ma
os casos possíveis. Para a = g, temos Pap = P – mg = 0
b) Sendo a o módulo da aceleração do elevador, deduza a Note que o elevador, nesse caso (aceleração para baixo e
expressão do peso aparente Pap, em função do peso real P, igual à da gravidade), pode estar subindo ou descendo.
da massa m e de a.
e)
c) O peso aparente depende da velocidade do elevador?
d) Em que condições o peso aparente é nulo?
e) Construa um gráfico de peso aparente Pap em função do
módulo da aceleração do elevador a.
Resolução
a)
Atuam na pessoa duas forças:
1) o peso real P aplicado pela Ter-
ra;
2) a reação normal do chão (ba-
lança), que tem a mesma inten-
sidade do peso aparente Pap.

Discussão
a1)Se Pap = P, a força resultante na pessoa será nula; a Comentários
aceleração do elevador será nula e existem três possi- O gráfico I corresponde ao caso em que a aceleração do
bilidades: elevador é dirigida para cima; observe que o peso aparente é
1) Elevador em repouso; maior do que o peso real e a declividade da reta (tg ␣) mede a
massa da pessoa.
2) Elevador subindo em MRU;
O gráfico II corresponde ao caso em que a aceleração do
3) Elevador descendo em MRU. elevador é dirigida para baixo; observe que o peso aparente é
a2)Se Pap > P, a força resultante na pessoa é dirigida para menor do que o peso real.
Note que, para a = g, o peso aparente é nulo e, para a > g, o
cima; a aceleração é dirigida para cima e existem duas
peso aparente é negativo, o que significa que o passageiro se
possibilidades: desprende do chão e sua cabeça vai comprimir o teto do
→ → elevador.
1) ↑ a ↑ v elevador subindo em movimento acelerado
→ →
2) ↑ a ↓ v elevador descendo em movimento retardado 35. (UFPE-MODELO ENEM) – Uma pessoa comprou uma
a3)Se Pap < P, a força resultante na pessoa é dirigida para balança de chão e, ao chegar a casa, ansiosa para controlar o
baixo; a aceleração é dirigida para baixo e existem duas peso, resolve testá-la ainda no elevador. Ela concluiu que a
balança estava com defeito ao notar um aumento de seu peso.
possibilidades:

– 265
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 266

a) F = 9,0N
b) F = 12,0N
Resolução
Calculemos, inicialmente, a intensidade da força de atrito de
destaque entre o bloco e o plano de apoio:
Fdestaque = ␮e Fn = ␮e mg

Fdestaque = 0,50 . 2,0 . 10,0 (N) ⇒ Fdestaque = 10,0N

a) Como a força motriz (F = 9,0N) tem intensidade menor que


a da força de atrito de destaque (10,0N), o atrito será
estático e, portanto:
Considerando essas informações, identifique a opção correta. Fat = F = 9,0N
a) O aumento da indicação da balança pode ocorrer se o
Como o bloco permaneceu em repouso, sua aceleração é
elevador estiver subindo com velocidade constante.
nula:
b) O aumento da indicação da balança pode ocorrer se o a=0
elevador estiver descendo com velocidade constante.
c) O aumento da indicação da balança pode ocorrer se o b) Como a força motriz (F = 12,0N) tem intensidade maior
elevador estiver subindo com movimento retardado. que a da força de atrito de destaque (10,0N), o atrito será
d) O aumento da indicação da balança pode ocorrer se o dinâmico e, portanto:
elevador estiver descendo com movimento retardado. Fat = ␮d . FN = ␮d mg
e) A balança está necessariamente com defeito e deve ser
trocada em respeito aos direitos do consumidor. Fat = 0,40 . 2,0 . 10,0 (N) ⇒ Fat = 8,0N
Resolução
Para obtermos o módulo da aceleração do bloco, aplicamos
a 2.a Lei de Newton:
F – Fat = ma
12,0 – 8,0 = 2,0 . a ⇒ a = 2,0m/s2
Respostas: a) Fat = 9,0N e a = 0
b) Fat = 8,0N e a = 2,0m/s2

37. (MODELO ENEM) – Um caminhão está-se movendo



em linha reta em um plano horizontal, com velocidade V0.
Na carroceria do caminhão, temos uma caixa apoiada. Os coe-
ficientes de atrito estático e dinâmico entre a caixa e o apoio
F > P quando a aceleração é dirigida para cima valem respectivamente ␮E = 0,60 e ␮D = 0,40.
A aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0m/s2 e o efeito
↑V→

1) subindo com movimento acelerado do ar é desprezível.
↑ a→ →
2) ↓V descendo com movimento retardado
Resposta: D

Módulo 35 – Atrito

36. Considere um bloco de massa 2,0kg em um plano


horizontal, inicialmente em repouso. Uma força horizontal Determine o módulo da máxima aceleração que o caminhão
constante de intensidade F é aplicada ao bloco. pode ter, acelerando ou freando, para que a caixa não escor-
regue.
a) 2,0m/s2 b) 4,0m/s2 c) 6,0m/s2
d) 8,0m/s 2 e) 10,0m/s 2

Resolução
Os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre o bloco e o
A força responsável pela aceleração da caixa é a força de atrito
plano valem, respectivamente, 0,50 e 0,40. Adote g = 10,0m/s2.
Calcule a intensidade da força de atrito entre o plano e o bloco aplicada pelo plano de apoio:
e o módulo da aceleração do bloco nos seguintes casos: PFD(caixa): Fat = ma

266 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 267

Se o caminhão acelerar, a caixa tende a escorregar para trás e Fat = ␮eFn = ␮e . mN . g = 0,20 . 3,00kg . 10,0m/s2
destaque
a força de atrito é dirigida para frente.
Se o caminhão frear, a caixa tende a escorregar para frente e a Fat = 6,0N
destaque
força de atrito é dirigida para trás. →
Como a força motriz ( F ) tem intensidade (15,0N) maior
que a intensidade da força de atrito de destaque (6,0 N), o
sistema (M + N) vai ser acelerado.
Para obtermos o módulo da aceleração, basta aplicar a 2.a
Lei de Newton (PFD):
PFD (M + N) : F – Fat = (mM + mN) a
15,0 – 6,0 = 4,0 . a
Para a caixa não escorregar, o atrito deve ser estático e tere-
mos: 9,0
a = ––––– (m/s2)
4,0
Fat ≤ ␮E FN
ma ≤ ␮E mg a = 2,25m/s2

a ≤ ␮E g
b) Para obtermos a intensidade da força que traciona o fio,
amáx = ␮E g = 0,60 . 10,0m/s2 apliquemos a 2.a Lei de Newton ao bloco M:
PFD (M): T = mMa
amáx = 6,0m/s2
T = 1,0 . 2,25 (N) ⇒ T = 2,25N
Resposta: C

Respostas: a) 2,25m/s2
Módulo 36 – Atrito b) 2,25N

38. Dois móveis, M e N, ligados por uma corda de peso 39. (UPE-MODELO ENEM) – A aceleração escalar
desprezível, deslocam-se sobre um plano horizontal, sob a ação máxima que um atleta correndo pode imprimir sem escorregar
de uma força de intensidade 15,0 newtons aplicada na direção do em uma determinada pista horizontal é de 9,0m/s2. Adote
deslocamento.
g = 10m/s2 e não considere o efeito do ar.
Desprezando-se o atrito entre o corpo M e o plano e
Logo, o coeficiente de atrito estático entre a pista e o sapato do
admitindo-se que o coeficiente de atrito de escorregamento
atleta é de
entre o corpo N e o plano vale 0,20 e que as massas de M e N
a) 0,9 b) 0,5 c) 0,6 d) 0,3 e) 0,1
são, respectivamente, 1,0kg e 3,0kg, pede-se calcular
a) o módulo da aceleração do sistema; Resolução
b) a intensidade da força tensora no fio.
PFD: Fat = ma
Considere g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar.
Fat ≤ ␮E FN

ma ≤ ␮E mg

a ≤ ␮E g
Resolução
amáx = ␮E g

amáx 9,0
␮E = ––––– = ––––– = 0,9
g 10

a) Calculemos, inicialmente, a força de atrito de destaque do


Resposta: A
bloco N.

– 267
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Módulo 21 – Movimento 5. Considere um modelo atômico em que um elétron descre-


ve em torno do núcleo um movimento circular e uniforme com
Circular Uniforme velocidade de módulo igual a 2,0 . 106m/s e raio de órbita igual
1. (UFES) – Uma pessoa está em repouso na superfície a 5,0 . 10–11m.
terrestre, sobre a linha do equador. Considerando-se que o raio Determine
da Terra mede 6,4 . 106m e adotando-se ␲ = 3, a velocidade a) o módulo da velocidade angular do elétron;
linear da pessoa, devido ao movimento de rotação da Terra, tem b) o período orbital do elétron (adote ␲ = 3);
módulo, em km/h, igual a: c) o módulo da aceleração do elétron.
a) 24 b) 2,5 . 102 c) 8,0 . 102
d) 1,6 . 103 e) 6,0 . 103 6. Um satélite estacionário da Terra tem velocidade de
translação, em relação a um referencial fixo no centro da Terra,
2. (UELON-PR) – Um antigo relógio de bolso tem a forma com módulo igual a 3,0 . 103m/s. Adote ␲  3 e opere com
mostrada na figura ao lado, com o ponteiro dos segundos dois algarismos significativos. O raio R da órbita e o módulo
separado dos outros dois. a da aceleração do satélite estacionário são dados por:
a) R = 4,3 . 107 m e a = 0
b) R = 6,4 . 106 m e a = 0
c) R = 4,3 . 106 m e a = 2,1 . 10–1m/s2
d) R = 4,3 . 107 m e a = 2,1 . 10–1m/s2
e) R = 6,4 . 107 m e a = 10 m/s2

7. Admita que o Sol descreve, em torno do centro de nossa


galáxia, uma órbita circular com movimento uniforme.
O raio desta órbita é de 3. 1020m e o módulo da velocidade de
translação é igual a 3 . 105m . s–1.
A velocidade escalar angular do ponteiro dos segundos, cujo
Admitindo-se ␲  3 e a duração do ano terrestre igual a 3 . 107s,
comprimento é 0,50cm, em rad/s, e a velocidade escalar linear calcule
de um ponto na extremidade de tal ponteiro, em cm/s, são res- a) módulo da aceleração associada ao movimento orbital do
pectivamente iguais a Sol;
␲ ␲ b) o período de translação associado ao movimento orbital do
a) 2␲ e ␲ b) 2␲ e 4␲ c) ––– –––
30 e 15 Sol, expresso em anos terrestres.
␲ ␲ ␲
d) ––– e ––– e) ––– e 2␲ 8. Em um prédio de apartamentos, existe uma garagem cujo
30 60 60
portão é aberto mediante um controle eletrônico, acionado à
distância por um motorista que pretende sair com o seu carro.
3. (UFPE) – As rodas de uma bicicleta possuem raio igual a
0,50m e giram com velocidade angular constante de módulo igual
a 5,0 rad/s. Qual a distância percorrida, em metros, por esta
bicicleta num intervalo de 10 segundos?

4. Uma partícula descreve uma trajetória circular de raio


5,0m com equação horária dos espaços dada por:

s = 10 + 5,0 t (SI)

Considere as proposições que se seguem: O portão, ao se abrir, descreve uma rotação uniforme com
(01) A equação horária, sob a forma angular, é dada por: ␲ rad/s.
velocidade escalar angular de –––
ϕ = 2,0 + 1,0 t (ϕ em rad e t em s). 12
(02) A velocidade angular tem módulo igual a 1,0rad/s. No exato instante em que o portão começa a se abrir, o carro
(04) O período do movimento vale 2␲ segundos. parte do repouso e chega à posição da saída no instante em que
(08) A frequência do movimento vale 2␲ hertz. o portão girou de 90°. Supondo-se o movimento do carro
(16) A aceleração da partícula é nula. uniformemente variado, calcule
(32) A aceleração da partícula tem módulo igual a 5,0m/s2. a) o intervalo de tempo que o portão gastou para abrir;
Dê como resposta a soma dos números associados às propo- b) a aceleração escalar do carro;
sições corretas. c) a velocidade escalar no instante da saída.

268 –
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Módulo 22 – Movimento 4. No sistema a seguir, a polia 1 está rigidamente ligada à


polia 2 e o corpo 1 sobe com velocidade constante de módulo
Circular Uniforme V1 = 10m/s.
1. (VUNESP) – Duas engrenagens de uma máquina estão
acopladas segundo a figura. A frequência da engrenagem A é
cinco vezes maior que a de B, portanto a relação entre os raios
de A e B (RA/RB) vale:
1 1 1
a) 2 b) 1 c) ––– d) ––– e) –––
2 4 5

Dados: R1 = 40 cm R2 = 100cm
2. Na figura, temos um sistema formado por três polias, A, B V2 = módulo da velocidade do corpo 2.
e C, de raios respectivamente iguais a RA = 10cm, RB = 20cm O corpo 2
e RC = 15cm, que giram conjuntamente, encostadas uma na a) sobe e V2 = 10m/s b) desce e V2 = 10m/s
outra e sem que haja escorregamento entre elas. c) desce e V2 = 25m/s d) desce e V2 = 250m/s
A polia A é a polia motriz que comanda as demais e gira no e) desce e V2 = 4m/s
sentido horário com rotação uniforme e frequência de 30 rpm.
5. (FUVEST) – Um disco de raio r gira com velocidade
angular ␻ constante. Na borda do disco está presa uma placa
fina de material facilmente perfurável. Um projétil é disparado

com velocidade V em direção ao eixo do disco, conforme
mostra a figura, e fura a placa no ponto A. Enquanto o projétil
prossegue sua trajetória sobre o disco, a placa gira meia
circunferência, de forma que o projétil atravessa mais uma vez
o mesmo orifício que havia perfurado. Considere a velocidade
do projétil constante e sua trajetória retilínea. O módulo da
Seja X o ponto de contato entre as polias A e B e Y um ponto →
da periferia da polia C. velocidade V do projétil é:
Determine, adotando-se ␲ = 3, a) ␻r/␲ b) 2␻r/␲ c) ␻r/2␲
a) os módulos das velocidades lineares dos pontos X e Y; d) ␻r e) ␲␻/r
b) o sentido de rotação e a frequência de rotação da polia B;
c) o sentido de rotação e o período de rotação da polia C.

3. (FUVEST) – Uma criança, montada em um velocípede,


se desloca, em trajetória retilínea,
com velocidade constante em
relação ao chão. A roda dianteira
descreve uma volta completa em
um segundo. O raio da roda dian-
teira vale 24cm e os raios das rodas
6. (AFA) – Duas partículas partem da mesma posição, no mes-
traseiras valem 16 cm.
mo instante e descrevem a mesma trajetória circular de raio R.
Podemos afirmar que as rodas tra-
Supondo-se que elas girem no mesmo sentido com movimentos
seiras do velocípede completam
uniformes e frequências iguais a 0,25 rps e 0,20 rps, após quan-
uma volta em, aproximadamente:
tos segundos estarão juntas novamente na posição de partida?
a) (1/2)s b) (2/3)s c) 1,0s d)(3/2)s e) 2,0s a) 5,0 b) 10,0 c) 15,0 d) 20,0

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7. Quando se dá uma pedalada na bicicleta a seguir (isto é, A pessoa P está equidistante de duas bóias, B1 e B2, que
quando a coroa acionada pelos pedais dá uma volta completa), também estão sendo arrastadas pela correnteza.
qual é a distância aproximada percorrida pela bicicleta,
sabendo-se que o comprimento de uma circunferência de raio
R é igual a 2␲R, em que ␲  3?

Num dado instante, a pessoa resolve nadar, desenvolvendo, em


relação às águas, uma velocidade constante de módulo VP.
Se a pessoa se dirigir para a bóia B1, ela vai atingi-la em um
intervalo de tempo T1.
a) 1,2m b) 2,4m c) 7,2m d) 14,4m e) 48,0m Se a pessoa se dirigir para a bóia B2, ela vai atingi-la em um
intervalo de tempo T2.
8. (ITA) – O ponteiro das horas e o ponteiro dos minutos de A respeito dos valores de T1 e T2, podemos afirmar que:
um relógio estão superpostos às 5h, x minutos e y segundos.
a) T1 = T2 b) T1 > T2 c) T1 < T2
Obtenha os valores de x e y.
d) Não há dados suficientes para compararmos T1 e T2
9. (FUVEST-modificado) – Um satélite artificial da Terra e) T1 = T2 somente se VP = VC
descreve uma órbita circular, no mesmo sentido de rotação da
Terra. 3. Uma partícula está em movimento em uma trajetória
A órbita está contida no plano equatorial da Terra e um obser- plana e sua posição é dada, em relação a um sistema de
vador, fixo em um ponto do equador da Terra, vê o satélite coordenadas retangulares, por:
passar por uma mesma posição, numa vertical sobre ele, com x = 3,0 t2 e y = 2,0 t3 (unidades do SI)
um período de dois dias. A velocidade vetorial da partícula é paralela à reta x = y no
a) Em relação a um referencial fixo no centro da Terra, quais instante:
os dois possíveis valores do módulo da velocidade angular a) 0,10s b) 0,50s c) 1,0s d) 2,0s e) 10,0s
do satélite, em rad/h?
b) Calcule os períodos de translação possíveis deste satélite, 4. Uma partícula está em movimento de modo que suas coor-
para o citado referencial, em dias. denadas cartesianas de posição são dadas, em unidades do SI,
por:
Módulo 23 – Composição de Movimentos x = 1,5t2 ; y = 2,0t2 ; z = 0
A trajetória da partícula é .......................... e sua aceleração
tem intensidade igual a ................................. .
1. (COVEST-UFPE) – Os remadores A e B da figura estão
As palavras que preenchem corretamente as lacunas são:
inicialmente separados por uma distância de 90m. A
velocidade do rio em relação à margem é constante, tem 1a. lacuna 2a. lacuna
módulo igual a 0,5m/s e é dirigida para a direita. O remador A a) retilínea 7,0m/s2
desloca-se para a direita, e o B para a esquerda, com velo- b) parabólica 5,0m/s2
cidades de módulos 1,5m/s e 3,0m/s, em relação à água, c) parabólica 7,0m/s2
respectivamente. Qual a distância, em metros, percorrida pelo d) circular 1,0m/s2
remador A em relação à margem, até o instante em que os e) retilínea 5,0m/s2
remadores se encontram?
5. (UFPE) – A escada rolante de uma galeria comercial liga
os pontos A e B em pavimentos consecutivos, com uma velo-
cidade ascendente constante de módulo 0,50m/s, conforme
mostrado na figura.

2. Uma pessoa P está boiando em um rio (sem nadar) e é


arrastada por sua correnteza, que tem velocidade constante de
módulo VC.

270 –
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Se uma pessoa consegue descer contra o sentido de movimento


da escada e leva 10 segundos para ir de B até A, pode-se
afirmar que sua velocidade, em relação à escada, tem módulo,
em m/s, igual a:
a) 0 b) 0,50 c) 1,0 d) 1,5 e) 2,0

6. Considere um rio cuja correnteza tem velocidade cons-



tante VC, em relação às margens.
→ A largura do rio é de 480m.
Um barco está-se movendo com velocidade constante VB, em
→ → Determine
relação às águas. As velocidades VB e VC têm mesma direção a) o módulo da velocidade do barco em relação às margens;
→ →
e sentidos opostos, sendo | VB| > | VC|. b) o tempo gasto pelo barco para atravessar o rio.
Num dado instante, quando o barco passava sob uma ponte,
uma garrafa cai do barco e fica ao sabor da correnteza. Des- 3. (IME) – Uma gota de chuva cai verticalmente com velo-
preze a inércia da garrafa. cidade constante de módulo igual a V. Um tubo retilíneo está
Após um intervalo de tempo de 15 minutos, o barqueiro per- animado de translação horizontal com velocidade constante de
cebe a falta da garrafa e resolve voltar para buscá-la. módulo igual a V 3 . Determine o ângulo ␪, de modo que a
Para tanto, ele inverte o sentido de sua velocidade e passa a ca- gota de chuva percorra o eixo do tubo.
minhar a favor da correnteza, conservando o módulo de sua
velocidade em relação às águas.
Despreze o tempo gasto na inversão do sentido do movimento.
O barco alcança a garrafa a → uma distância de 1,8km da ponte.
A velocidade da correnteza VC tem módulo igual a:
a) 1,0m/s b) 2,0m/s c) 3,0m/s
d) 4,0m/s e) 5,0m/s

7. (ITA) – Um barco, com motor em regime constante, desce


um trecho retilíneo de um rio em 2,0 horas e sobe o mesmo
trecho em 4,0 horas. Quanto tempo levará o barco para per- 4. (UCMG) – Uma pessoa, dentro de um automóvel parado,
correr o mesmo trecho, rio abaixo, com o motor desligado? vê a chuva cair verticalmente. Em seguida, seu carro entra em
Admita que a velocidade da correnteza seja constante. movimento, e, quando ele atinge a velocidade escalar de
a) 3,0h b) 4,0h c) 6,0h 8,0m/s, ela passa a ver os pingos de chuva cair segundo uma
d) 8,0h e) 10,0h trajetória retilínea que faz um ângulo de 53° com a vertical.
A velocidade de queda dos pingos de chuva, em relação ao
carro parado, tem módulo igual a:
Módulo 24 – Composição de Movimentos
Dados: sen 53° = 0,80; cos 53° = 0,60
a) 6,0m/s b) 8,0 m/s c) 9,0 m/s
1. Um barco tem velocidade constante de módulo 3,0km/h
d) 10,0m/s e) 12,0m/s
em relação às águas de um rio.
O rio tem margens paralelas e a sua correnteza tem velocidade
5. Considere uma bicicleta descrevendo uma trajetória
constante de módulo 4,0km/h em relação a um referencial na
retilínea com velocidade escalar constante de 5,0m/s. Uma
superfície terrestre.
pedrinha fica incrustada em um dos pneus da bicicleta, cujo
O barco atravessa o rio de uma margem à outra em 1,0h manten-
raio externo é de 30cm. Seja V o módulo da velocidade da
do o barco alinhado em uma direção perpendicular às margens.
pedrinha, em relação ao solo terrestre. Durante o movimento
Ao concluir a travessia, o deslocamento do barco, em relação
da bicicleta, supondo que o pneu não derrape, determine
às margens, foi de:
a) o mínimo valor de V; b) o máximo valor de V.
a) 
3 km b) 
5 km c) 3,0 km
d) 5,0 km e) 7,0 km 6. (PUC-MG) – A figura mostra uma montagem em que
uma moeda rola sobre a régua A, partindo da posição mostrada
2. Considere um rio cuja correnteza tem velocidade na figura, "empurrada" pela régua B, sem que haja desliza-
constante de módulo Vc = 3,0m/s. mento dela em relação a qualquer uma das réguas. A régua A
Uma lancha cuja velocidade em relação às águas é constante e está fixa no plano horizontal de apoio. Quando a moeda estiver
de módulo Vb = 5,0m/s vai atravessar o rio de modo a partir de na posição "2cm" em relação à régua A, a régua B terá per-
um ponto A em uma das margens e chegar a um ponto B na corrido, em relação à mesma régua A:
outra margem, sendo a reta AB perpendicular às margens. a) 1cm b) 2cm c) 3cm d) 4cm e) 6cm

– 271
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relação a este nível. Adotando-se g = 10m/s2 e desprezando-se o


efeito do ar, pedem-se:
a) os módulos da velocidade vetorial e da aceleração vetorial
da bola, em relação ao solo terrestre, quando ela atinge sua
altura máxima.
b) o tempo durante o qual a bola permanece no ar.

3. (CESGRANRIO) – Um projétil é lançado a partir de um


7. Considere um caminhão que se move em linha reta, em →
ponto 0 do solo, com velocidade V0, de módulo 30m/s e in-
um plano horizontal, com velocidade constante e de módulo
igual a V. clinação ␣, descrevendo a parábola indicada na figura.
Um cilindro passa a rolar para trás, sem escorregar, ao longo
da carroceria do caminhão e o seu centro C tem velocidade de
módulo 2V em relação ao caminhão.

Considere g = 10m/s2. Ao atingir a altura máxima (ponto A), o


Os pontos A e B do cilindro (ver figura) terão velocidades, em módulo da sua aceleração centrípeta vale, em m/s2:
relação ao caminhão e em relação ao solo terrestre, com mó- a) 10 b) 20 c) 50 d) 75 e) 90
dulos dados por:
referencial referencial no 4. (UNEB–BA) – Um projétil é lançado a partir do solo
no caminhão solo terrestre →
horizontal, com velocidade inicial V0, que forma com o solo
a) VA = 0; VB = 4V VA = V; VB = 3V
1 3
um ângulo ␪ tal que sen ␪ = ––– e cos ␪ = ––––– .
b) VA = 0; VB = 4V VA = 0; VB = 4V 2 2

c) VA = V; VB = 3V VA = 0; VB = 4V A aceleração da gravidade local tem módulo g = 10m/s2 e des-


VA = V; VB = 3V VA = V; VB = 3V preza-se o efeito do ar.
d)
O projétil atingirá uma altura máxima de 20m se o módulo de
e) VA = 2V; VB = 2V VA = V; VB = V →
V0 for igual a:
Nota: A e B são os pontos mais baixo e mais alto do cilindro,
a) 10m/s b) 20m/s c) 40m/s d) 80m/s e) 100m/s
respectivamente.
5. (EFOA–MG) – A figura abaixo mostra três trajetórias de
Módulo 25 – Balística uma bola de futebol que é chutada de um mesmo ponto.

1. (CESGRANRIO) – Durante as Olimpíadas de 96, uma


falta batida por um jogador brasileiro atingiu uma velocidade
cuja componente horizontal tem módulo de 180 km/h.
Considere o campo com 110m de comprimento. Sabe-se que a
falta foi batida do círculo central contra o gol adversário e sua
trajetória está contida em um plano vertical paralelo às linhas
laterais do campo.
Desprezando-se o efeito do ar, o tempo gasto para a bola Nas opções, t está representando o tempo de permanência da
atingir a meta vale: bola no ar, VV o módulo da componente vertical da velocidade
a) 1,0s b) 1,1s c) 1,5s d) 2,0s e) 2,2s inicial da bola e Vh o módulo da componente horizontal da
velocidade inicial. Em relação a estas três grandezas físicas e
2. (FUVEST) – Uma pessoa sentada num trem, que se considerando-se as três trajetórias, a, b e c, acima, livres da
desloca numa trajetória retilínea e horizontal a 20m/s, lança uma resistência do ar, pode-se concluir que:
bola verticalmente para cima e a pega de volta no mesmo nível
a) ta < tb < tc, Vva = Vvb = Vvc, Vha = Vhb = Vhc.
do lançamento. A bola atinge uma altura máxima de 0,8m em

272 –
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b) ta = tb = tc, Vva = Vvb = Vvc, Vha < Vhb < Vhc. Módulo 26 – Balística
c) ta = tb = tc, Vva = Vvb = Vvc, Vha > Vhb > Vhc.
d) ta = tb = tc, Vva < Vvb < Vvc, Vha < Vhb = Vhc. 1. (UNICAMP) – Ao bater o tiro de meta, um goleiro chuta
a bola, inicialmente parada, de forma que o alcance horizontal
e) ta < tb < tc, Vva < Vvb < Vvc, Vha = Vhb > Vhc. seja o máximo possível.
A bola atinge o campo a uma distância de 40m do ponto de lan-
6. (UNIP–SP) – Em um local onde o efeito do ar é desprezível e çamento.
a aceleração da gravidade é constante, um jogador de futebol bate Despreze a resistência do ar e adote g = 10m/s2.
uma falta, no instante t = 0, imprimindo à bola uma velocidade a) Deduza a equação do alcance horizontal D em função do

inicial V0, cuja componente horizontal tem módulo V0x = 10m/s e módulo da velocidade inicial de lançamento V0, do módulo
cuja componente vertical tem módulo V0y = 20m/s. da aceleração da gravidade g e do ângulo ␪ entre a veloci-
A bola atinge o ponto mais alto de sua trajetória no instante dade inicial e o plano horizontal.
t = T. b) Qual o valor do ângulo ␪, que o goleiro deve chutar a bola,
→ nas condições especificadas no enunciado?
T
No instante t = ––– , a bola tem uma velocidade V cujas com- c) Qual o módulo da velocidade de lançamento da bola?
2
ponentes, horizontal e vertical, têm módulos respectivamente 2. (COVEST-UFPE) – O salto (parabólico) de um gafanho-
iguais a: to tem um alcance de 0,9m. Considere que o ângulo de incli-
nação do vetor velocidade inicial do gafanhoto seja de 45° em
a) Vx = 5m/s e Vy = 20m/s b) Vx = 5m/s e Vy = 10m/s
relação ao solo horizontal. Qual o módulo dessa velocidade
c) Vx = 10m/s e Vy = 5,0m/s d) Vx = 10m/s e Vy = 20m/s inicial em m/s? Despreze o efeito do ar e adote g = 10m/s2.
e) Vx = 10m/s e Vy = 10m/s
3. (UNIP) – Em um jogo de futebol, um atleta bate uma fal-

ta comunicando à bola uma velocidade inicial V0 que forma
7. Um atleta olímpico, participando da prova de salto à
→ um ângulo de 45° com o plano do chão.
distância, abandona o solo com velocidade V0 de módulo 10m/s
A bola, após um tempo de voo de 2,0s, bate na parte superior
e inclinada, em relação ao plano horizontal, de um ângulo ␪ tal da trave, que está a uma altura de 2,0m do chão.
que sen ␪ = 0,45 e cos ␪ = 0,90. Considere g = 10m/s2 e Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar.
despreze o efeito do ar. A marca conseguida pelo atleta foi de: A altura máxima atingida pela bola é um valor mais próximo de:
a) 7,9m b) 8,0m c) 8,1m d) 8,2m e) 8,3m a) 3,0m b) 4,0m c) 5,0m d) 6,0m e) 7,0m

→ 4. (AFA) – Um projétil é disparado, a partir do solo horizon-



8. (VUNESP) – Um projétil é lançado com velocidade V0 tal, com velocidade V0 de módulo igual a 250m/s e inclinada
sob um ângulo de 30° com a horizontal, descrevendo uma pa- de ␪, em relação à horizontal. Após um intervalo de tempo T1,
T o projétil colide com um obstáculo que está a uma altura H
rábola. Decorrido um tempo t = –– , em que T é o tempo que o
2 acima do solo e a uma distância horizontal de 5250m do ponto
projétil gasta para chegar ao topo da trajetória, as componentes de disparo.
Vx e Vy da sua velocidade terão módulos dados por: Despreze o efeito do ar, adote g = 10m/s2 e sen ␪ = cos ␪ = 0,7.

Vx Vy

a) 3 1
––––– V0 ––– V0
2 2

1 1
b) ––– V0 ––– V0
2 2
Os valores de T1 e H são dados por:
a) T1 = 30s e H = 750m
3 1
c) ––––– V0 ––– V0 b) T1 = 20s e H = 4500m
2 4
c) T1 = 20s e H = 750m

d)
1
––– V0 3 d) T1 = 30s e H = 4500m
2 ––––– V0
2
5. Considere que o atleta Marcelinho, ao bater a sinistra falta
na final do campeonato paulista entre Palmeiras e Corinthians,

3 1
imprimiu à bola uma velocidade inicial V0, inclinada de 45°
e) ––––– V0 ––– V0
2 3
em relação ao plano horizontal.

– 273
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Admita que, desde a partida do chão até chegar à linha do gol,


a bola percorreu uma distância horizontal de 22m em um
intervalo de tempo de 2,0s.
Despreze o efeito do ar e considere g = 10m/s2.
Quando a bola cruzou a linha do gol, ela estava a uma altura
H, em relação ao chão, dada por:
a) H = 1,8m b) H = 1,9m c) H = 2,0m
d) H = 2,1m e) H = 2,2m

6. (VUNESP) – Duas pequenas esferas idênticas, 1 e 2, são Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar.
lançadas do parapeito de uma janela, perpendicularmente à Calcule →
→ → → → a) o módulo de V0;
parede, com velocidades horizontais V1 e V2, com | V2| > | V1|,
como mostra a figura, e caem sob a ação da gravidade. b) a distância D indicada na figura;
c) a altura máxima H atingida pela bola.

9. (FEI-SP) – Um bombeiro deseja apagar um incêndio em


um edifício. O fogo está a 10m do chão. A velocidade de saída
da água tem módulo V0 = 30m/s e o bombeiro segura a man-
gueira com um ângulo de 30° em relação ao solo horizontal.
Desprezar a altura da mangueira relativa ao solo e a influência
do ar. Considerar g = 10m/s2.
a) Qual é a distância máxima D entre o bombeiro e o edifício?
b) Qual a altura máxima H atingida pela água?

A esfera 1 atinge o solo num ponto situado à distância x1 da


parede, t1 segundos depois de abandonar o parapeito, e a esfera
2 num ponto situado à distância x2 da parede, t2 segundos
depois de abandonar o parapeito. Desprezando-se a resistência
oferecida pelo ar e considerando-se o solo plano e horizontal,
podemos afirmar que: Módulo 27 – 1.a e 2.a Leis de Newton
a) x1 = x2 e t1 = t2. b) x1 < x2 e t1 < t2. 1. A inércia é uma propriedade associada a um corpo, se-
c) x1 = x2 e t1 > t2. d) x1 > x2 e t1 < t2. gundo a qual o corpo,
a) estando a acelerar, tende a manter a sua aceleração.
e) x1 < x2 e t1 = t2.
b) estando suspenso, tende a cair para a Terra.
c) estando a mover-se livremente, acaba por parar.
7. (FUVEST) – Num jogo de vôlei, o jogador que está junto
d) estando a mover-se livremente, tende a manter sua velo-
à rede salta e “corta” uma bola levantada na direção vertical,
cidade vetorial.
no instante em que ela atinge sua altura máxima, h = 3,2m.
e) estando em órbita, tende a se manter em órbita.
Nessa “cortada”, a bola adquire uma velocidade de módulo V,
na direção paralela ao solo e perpendicular à rede, e cai
2. (UNESP) – As estatísticas indicam que o uso do cinto de
exatamente na linha de fundo da quadra.
segurança deve ser obrigatório para prevenir lesões mais
A distância entre a linha de meio da quadra (projeção da rede)
graves em motoristas e passageiros no caso de acidentes.
e a linha de fundo é d = 9,0m.
Fisicamente, a função do cinto está relacionada com a
Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. a) Primeira Lei de Newton. b) Lei de Snell.
Calcule c) Lei de Ampère. d) Lei de Ohm.
a) o tempo decorrido entre a cortada e a queda da bola na linha e) Primeira Lei de Kepler.
de fundo.
b) o módulo V da velocidade que o jogador transmitiu à bola. 3. (FUVEST) – As duas forças que agem sobre uma gota de
chuva, a força peso e a força devida à resistência do ar, têm
8. Um atleta bate uma falta, em um jogo de futebol, impri- mesma direção e sentidos opostos. A partir da altura de 125m

mindo à bola uma velocidade inicial V0 inclinada de um ân- acima do solo, estando a gota com uma velocidade escalar
gulo ␪, em relação ao solo, tal que sen ␪ = 0,60 e cos ␪ = 0,80. de 8,0 m/s, essas duas forças passam a ter o mesmo módulo. A
Após um intervalo de tempo de 2,0s, a bola passa acima da gota atinge o solo com velocidade escalar de
linha de fundo a uma altura de 1,6m acima da trave. a) 8,0m/s b) 35,0m/s c) 42,0m/s
A altura da trave é de 2,4m. d) 50,0m/s e) 58,0m/s

274 –
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4. (UFF) – Abaixo, estão representadas as forças, de mesmo


módulo, que atuam numa partícula em movimento, em três
situações.

É correto afirmar que a partícula está com velocidade cons-


tante:
a) apenas na situação 1. b) apenas na situação 2.
c) apenas nas situações 1 e 3. d) apenas nas situações 2 e 3.
e) nas situações 1, 2 e 3. Assinale a opção que representa, corretamente, a força exer-
cida pelo plano sobre o bloco.

5. (PUCC) – Submetida à ação de três forças constantes, Módulo 28 – 1.a e 2.a Leis de Newton
uma partícula se move em linha reta
com movimento uniforme. A figura 1. (INTEGRADO-RJ) – A figura representa um caminhão

ao lado representa duas dessas forças. que se move numa estrada plana e horizontal com aceleração a
Qual a intensidade da terceira força? constante e de módulo igual a 2,0 m/s2. O caminhão transporta
um plano inclinado, fixo à carroceira. Sobre o plano, está
apoiado um bloco de 6,0kg, em repouso em relação ao ca-
minhão.

6. (UNICAMP) – Considere, na figura abaixo, dois blocos,


A e B, de massas conhecidas, ambos em repouso.

a) Qual a direção e qual o sentido da resultante das forças que


atuam sobre o bloco?
b) Calcule seu módulo.

2. O gráfico a seguir representa a intensidade da força re-


sultante em um corpo em função da intensidade de sua ace-
leração.
Uma força horizontal de intensidade F = 5,0N é aplicada ao
bloco A, que permanece em repouso. Há atrito entre o bloco A
e a mesa, e entre os blocos A e B.
a) O que acontece com o bloco B?
b) Reproduza a figura no caderno de resposta, indicando as
forças horizontais (sentido, módulo e onde estão aplicadas)
que atuam sobre os blocos A e B.
Calcule
7. (CESGRANRIO) – Em um referencial inercial, um bloco a) a massa do corpo;
de madeira está em equilíbrio sobre um plano inclinado, como b) o módulo da aceleração do corpo quando a força resultante
mostra a figura. tiver intensidade de 12,0N.

– 275
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3. (FUVEST) – Um corpo de massa igual a 3,0 kg move-se, Imediatamente antes do impacto, a velocidade da bola é V1 e,
sem atrito, num plano horizontal, sob a ação de uma força →
imediatamente após o impacto, a velocidade da bola é V2.
horizontal constante de intensidade 7,0N. No instante t0 , sua Considere os seguintes dados:
→ →
velocidade é nula. No instante t1 > t0 , a velocidade escalar é 1) V2 e V1 são perpendiculares.
21,0m/s. Calcule ⌬t = t1 – t0. 2) a massa da bola é de 0,50kg.
a) 3,0s b) 9,0s c) 12,0s d) 16,0s e) 21,0s 3) |V1| = 40m/s.
4) a intensidade da força média que o travessão exerce na bola
4. Uma força resultante constante e de intensidade F produz é de 2,5 . 103N.
em um corpo de massa m1 uma aceleração de módulo igual a
5) a colisão entre a bola e o travessão durou 1,0 . 10–2s.
→ →
3,0m/s2 e em um corpo de massa m2 uma aceleração de mó- a) Construa um diagrama vetorial indicando os vetores V1, V2
→ → →
dulo igual a 6,0m/s2. e ⌬V = V2 – V1.

Qual o módulo da aceleração que esta força produziria nos dois b) Determine o módulo de V2.
corpos unidos?
4. Um corpo, cuja massa é igual a 5,0kg, está submetido à
5. (FATEC) – Uma bola de massa 0,4kg é lançada contra ação exclusiva de três forças constantes, todas com a mesma
uma parede. Ao atingi-la, a bola está-se movendo horizontal- intensidade de 100N, sendo uma vertical, outra horizontal e
mente para a direita com velocidade escalar de –15m/s, sendo outra inclinada de 45°, conforme figura.
rebatida horizontalmente para a esquerda com velocidade
escalar de 10m/s. Se o tempo de colisão é de 5,0 . 10–3s, a força
média sobre a bola tem, em newtons, intensidade:
a) 20 b) 1,0 . 102 c) 2,0 . 102
d) 1,0 . 103 e) 2,0 . 103

6. (UNICAMP) – Um carro de massa 8,0 . 102kg, andando


a 108km/h, freia uniformemente e para em 5,0s.
a) Qual o módulo da aceleração do carro, durante a freada?
b) Qual a intensidade da força resultante no carro, durante a
freada? Adotando-se  2 = 1,4, pedem-se:
→ → →
a) a intensidade da força resultante entre F1, F2 e F3;

Módulo 29 – Aplicações da b) a intensidade da aceleração adquirida pelo corpo.


2a. Lei de Newton 5. (UFES) – Um bloco de massa 2,0kg desliza sobre uma
superfície horizontal sob ação de uma força constante de
1. (UNICAMP) – Em uma experiência de colisão frontal de intensidade F = 20,0N, conforme indicado na figura.
um certo automóvel à velocidade escalar de 36km/h (10m/s)
contra uma parede de concreto, percebeu-se que o carro para
completamente após amassar 50cm de sua parte frontal. No
banco da frente, havia um boneco de 50kg, sem cinto de
segurança. Supondo-se que a desaceleração do carro seja
constante, durante a colisão, responda: Desprezando-se o atrito, calcule o módulo da aceleração ad-
a) Qual a desaceleração do automóvel? quirida pelo bloco.
b) Qual a intensidade da força que os braços do boneco devem
suportar para que ele não saia do banco? 6. Duas forças de mesma intensidade F1 = F2 = 40N são apli-
cadas a um corpo de massa m = 10kg num plano horizontal.
2. Um carro tem massa de 5,0 . 102kg e percorre uma → →
F1 é horizontal e F2 forma ângulo ␪ = 60° com a horizontal.
trajetória retilínea com sua posição (espaço) definida em
função do tempo, pela relação:
x = 20,0 + 3,0t2 (unidades do SI)
Calcule
a) a intensidade da aceleração do carro;
b) a intensidade da força resultante no carro.

3 (PUC-MG) – Numa partida de futebol, um jogador cobra


uma falta de fora da área e a bola vai chocar-se contra o
travessão.

276 –
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Desprezando-se o atrito entre o corpo e o apoio e o efeito do 2. (FUVEST) – Um tubo de vidro de massa m = 30g está
ar, a intensidade da aceleração adquirida pelo bloco, em m/s2, sobre uma balança. Na parte inferior do vidro, está um ímã
será igual a: cilíndrico de massa M1 = 90g. Dois outros pequenos ímãs de
a) zero b) 2,0 c) 4,0 d) 8,0 e) 18,0 massas M2 = M3 = 30g são colocados no tubo e ficam suspen-
sos devido às forças magnéticas e aos seus pesos.
7. (CEFET) – Num acelerômetro simples, conforme a
montagem a seguir, a mola possui constante elástica de 20N/m
e em uma de suas extremidades está preso um carrinho de
massa 0,20kg.
Desprezam-se o atrito e a massa da mola.

a) Qual a direção e o módulo (em newtons) da resultante das


forças magnéticas que agem sobre o ímã 2?
b) Qual a indicação da balança (em gramas)?
Adote g = 10m/s2.
Quando a mola estiver deformada de 2,0cm,
a) qual a intensidade da força que a mola exerce sobre o car-
3. Seja g o módulo da aceleração da gravidade em um labo-
rinho?
ratório terrestre. Nesse laboratório, suspende-se um bloco A de
b) qual a indicação do acelerômetro?
um dinamômetro e coloca-se um bloco B em um prato de uma
balança ordinária. A leitura é 2,0kgf no dinamômetro; o massor
Módulo 30 – Peso de um Corpo equilibrante da balança tem massa igual a 2,0kg. O sistema é
levado a um planeta no qual o módulo da aceleração da gravi-
dade é g’ = g/2.
1. (UNIP) – A tabela a seguir indica o valor aproximado da
a) Qual a indicação da balança de pratos?
intensidade da aceleração da gravidade na superfície de alguns
b) Qual a indicação do dinamômetro?
planetas que compõem o nosso sistema solar.
Justifique suas respostas.
Na Terra, um corpo A tem massa de 1,0kg e um corpo B tem
massa de 2,5kg.
4. (VUNESP) – O gráfico mostra a elongação x sofrida por
uma mola em função da intensidade da força aplicada.
Planeta g(m/s2)
Mercúrio 3,0
Vênus 8,0
Terra 10
Marte 4,0
Júpiter 25
Saturno 10 A partir do gráfico, determine as elongações sofridas por essa
Urano 8,0 mola nas situações:
a) da Figura 1;
Netuno 11 b) da Figura 2.

Assinale a opção correta:


a) O corpo A terá peso igual ao do corpo B nos planetas Vênus
e Urano.
b) Somente em Saturno a massa do corpo A continua sendo
igual a 1,0kg.
c) A massa do corpo A é máxima em Júpiter.
d) O peso do corpo A é o mesmo em todos os planetas.
e) O peso do corpo B em Marte é igual ao peso do corpo A na Considere g = 10m/s2, os fios inextensíveis e sem massa e
Terra. despreze qualquer atrito.

– 277
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5. (FUVEST) – Uma pessoa segura uma esfera A de 1,0kg 2. Um cavalo, em pleno galope, pára repentinamente e o ca-
que está presa numa corda valeiro é projetado para fora da sela.
inextensível C de 200g, a qual, por Enraivecido, o cavaleiro dá um violento pontapé no cavalo e
sua vez, tem presa na outra extre- acaba quebrando o seu próprio pé.
midade uma esfera B de 3,0kg, Quais as leis de Newton envolvidas nos dois eventos?
como se vê na figura. A pessoa
solta a esfera A. Enquanto o siste-
ma estiver caindo e desprezando-se
a resistência do ar, podemos
afirmar que a tensão na corda vale:
a) zero b) 2,0N c) 10,0N
d)20,0N e) 30,0N

6. (UNICAMP) – Abandona-se, de uma altura muito grande,


um objeto de massa m, que então cai verticalmente. O atrito com
o ar não é desprezível; sobre o objeto atua uma força resistiva de
intensidade proporcional ao quadrado da velocidade escalar:
FR = –kv2.
a) Faça um diagrama das forças atuantes sobre o objeto
durante a queda.
b) Depois de um longo tempo, o objeto atinge uma velocidade
constante. Calcule o módulo dessa velocidade.
Dados: m = 4,0kg; k = 2,5kg/m; e g = 10m/s2. 3.
7. (UFMT) – Um corpo de massa 5,0kg é puxado vertical-

mente para cima por uma força F, adquirindo uma aceleração
constante de intensidade igual a 2,0m/s2, dirigida para cima.
Adotando-se g = 10m . s–2 e desprezando-se o efeito do ar, a

intensidade de F é
a) 20N b) 30N c) 40N d) 50N e) 60N

8. (VUNESP) – Uma força constante, vertical, de intensida- (UNESP) – Em 1992, comemoraram-se os 350 anos do nasci-
de 231 N atua para cima, na mento de Isaac Newton, autor de marcantes contribuições à
extremidade de um pedaço de ciência moderna. Uma delas foi a Lei da Gravitação Universal.
corda de 1,0kg, que está amarrado Há quem diga que, para isso, Newton se inspirou na queda de
a um bloco de 20kg, como mostra uma maçã. Suponha que F1 seja a intensidade da força
a figura. exercida pela Terra sobre a maçã e F2 a intensidade da força
Considere g = 10m/s2 e calcule exercida pela maçã sobre a Terra. Então
a) o módulo da aceleração do a) F1 será muito maior que F2.
conjunto; b) F1 será um pouco maior que F2.
b) a intensidade da força de tração
na extremidade inferior da c) F1 será igual a F2.
corda. d) F1 será um pouco menor que F2.
e) F1 será muito menor que F2.

4. (UNIP) – Uma pessoa de massa 80 kg está no polo Norte


Módulo 31 – 3a. Lei de Newton da Terra onde a aceleração da gravidade é suposta com módulo
igual a 10m/s2.
1. (INTEGRADO-RJ) – A figura representa uma caixa que A força gravitacional que a pessoa aplica sobre o planeta Terra
desce verticalmente com velocidade constante, a) é praticamente nula.
presa a um cabo de aço. b) tem intensidade igual a 80 kg.

a) Compare o módulo da força f exercida pelo c) tem intensidade igual 80 N.

cabo sobre a caixa com o módulo do peso P da d) tem intensidade igual a 800 N e está aplicada no solo onde
→ → → →
caixa. Verifique se | f | < | P |, | f | = | P | ou a pessoa pisa.
→ →
| f | > | P | . Justifique sua resposta. e) tem intensidade igual a 800 N e está aplicada no centro da
b)Em que corpo está aplicada a reação à força Terra.

f?
278 –
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5. Uma pessoa aplica, com a palma de sua mão, uma força F Desprezando-se todos os atritos, podemos afirmar que os
→ →
vertical para cima de intensidade 12N em um livro de massa módulos de F1 e F2 são
1,0kg, num local onde a aceleração da gravidade é constante a) F1 = 1,0N e F2 = 1,0N. b) F1 = 1,0N e F2 = 2,0N.
e de intensidade igual a 10 m/s2. O livro fica sob a ação c) F1 = 2,0N e F2 = 1,0N. d) F1 = 2,0N e F2 = 2,0N.
→ →
exclusiva da força F e de seu peso P. e) F1 = 3,0N e F2 = 3,0N.
a) Descreva (intensidade, direção e sentido) a força que o livro
exerce na mão da pessoa. 3. (VUNESP) – Uma barra AC homogênea de massa m e

b) Descreva a reação à força P. comprimento L, colocada numa mesa lisa e horizontal, desliza

sem girar sob a ação de uma força F, também horizontal,
6. (UESPI) – O homem de peso P = 750N, mostrado na fi-
aplicada na sua extremidade esquerda. Calcule a intensidade
gura, mantém em equilíbrio um corpo
→ 2
de massa 30kg, por meio de uma polia da força F1 com que a fração BC de comprimento ––– L atua
ideal, isto é, sem inércia e sem atrito no 3
sobre a fração AB.
eixo. Considere g = 10m/s2. A força
exercida pelo piso sobre os pés do
homem tem intensidade, em newtons,
igual a:
a) 300 b) 450 c) 600
d) 750 e) 1050
4. Os blocos A e B de massas respectivamente iguais a 5,0kg
e 3,0kg movem-se juntos sobre uma superfície horizontal e
sem atrito com aceleração de módulo igual a 2,0m/s2, confor-
7. (UFPE) – Uma criança de massa igual a 30kg e um me esquema abaixo.
homem de massa igual a 60 kg estão parados em pé, um em
frente ao outro, numa pista de patins. De repente, o homem
empurra a criança para trás com uma velocidade de módulo
igual a 1,0m/s. Pode-se afirmar que a velocidade de recuo do
homem terá módulo, em m/s, igual a:
a) 0,5 b) 0,8 c) 1,0 d) 1,5 e) 2,0 →
Sendo a intensidade de F1 igual a 50N, calcule

Módulo 32 – Aplicações a) a intensidade de F2;
das Leis de Newton b) a intensidade da força de contato trocada entre A e B.

1. (FUVEST) – A figura mostra dois blocos, A e B, empur- 5. No esquema, temos três blocos, A, B e C, em um plano
rados por uma força horizontal, constante, de intensidade horizontal sem atrito sendo acelerados por uma força hori-
F = 6,0N, em um plano horizontal sem atrito. →
zontal constante F, de intensidade 14,0N. Não se considera o
efeito do ar.
As massas dos blocos A, B e C são, respectivamente, iguais a
4,0kg, 2,0kg e 1,0kg.

O bloco A tem massa de 2,0kg e o bloco B tem massa de 1,0kg.


a) Qual o módulo da aceleração do conjunto?
b) Qual a intensidade da força resultante sobre o bloco A?
2. (PUC-RJ) – Dois blocos, A e B, de massas mA = 2,0kg O módulo da aceleração do sistema (a), a intensidade da força

e mB = 1,0kg estão em contato por ação de uma força F de de contato entre A e B (FAB) e a intensidade da força de

módulo igual a 3,0N. Inicialmente, F é aplicada em mA (I) e, contato entre B e C (FBC) são dados por:

nesse caso, a força de contato entre A e B é F1. Posteriormente,
→ →
aplica-se – F a mB (II) e então a força de contato é F2. O a(m/s2) FAB(N) FBC(N)
esquema abaixo ilustra essa situação. a) 2,0 12,0 6,0
b) 3,5 10,5 3,5
c) 2,0 6,0 2,0
d) 2,0 4,0 6,0
e) 2,0 4,0 2,0

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6. (UFPE) – Um bloco de massa m1 = 1,0kg repousa sobre Módulo 33 – Aplicações


um segundo bloco de massa m2 = 2,0kg. Se uma força horizon- das Leis de Newton

tal F é aplicada sobre o segundo bloco, de tal forma a imprimir
uma aceleração de módulo a = 1,0 m/s2 ao conjunto, qual deve 1. No esquema da figura, os fios são ideais e o dinamômetro
ser a intensidade da força de atrito atuando entre os blocos para tem massa desprezível.
que um não escorregue sobre o outro? O sistema é acelerado verticalmente
para cima pela ação de uma força ver-

tical F.
Não se considera o efeito do ar e ado-
ta-se g = 10 m . s–2. Os blocos A e B
têm massas respectivamente iguais a
mA = 2,0kg e mB = 3,0kg.
O dinamômetro indica 42N.
Pedem-se:
a) o módulo da aceleração dos blocos.

b) a intensidade de F.

7. A figura representa o conjunto de dois blocos, A e B, de


massas, respectivamente, mA = 6,0kg e mB = 5,0kg que desli- 2. De um corpo A de massa mA = 2,0kg pende uma corda
zam sem atrito sobre uma superfície horizontal, sob ação de homogênea de massa mC = 4,0kg presa a
uma força constante e de intensidade F. O dinamômetro ideal D um bloco de massa mB = 4,0kg, conforme
indica 20,0N.
a figura.
Uma força vertical constante, de intensidade
F = 180N, solicita o bloco A para cima.
Desprezando-se o efeito do ar e adotan-
do-se g = 10m/s2, calcule
a) Calcule a intensidade da aceleração dos blocos; a) a intensidade da aceleração do siste-
b) Calcule o valor de F. ma.
b) a intensidade da força tensora no
meio da corda.
8. (UNESP) – Dois blocos idênticos, unidos por um fio de
massa desprezível, jazem sobre uma mesa lisa e horizontal, 3. (UFBA) – A figura abaixo representa um pêndulo de
conforme mostra a figura. A intensidade da força máxima a massa M, preso ao teto de um veículo por um fio de massa
que esse fio pode resistir é 20N. desprezível e comprimento L. Admita que o veículo se move
com aceleração constante de intensidade a = g, sendo g o mó-
dulo da aceleração da gravidade.

Qual o valor máximo da intensidade da força F que se poderá


aplicar a um dos blocos, na mesma direção do fio, sem rom-
pê-lo?

9. (UFES) – A figura mostra três blocos de massas m1 = 15kg,


m2 = 25kg e m3 = 10kg, interligados por fios leves e inextensí-
veis. O atrito entre os blocos e a superfície horizontal é desprezí-
Determine o ângulo ␪ de equilíbrio do pêndulo em relação ao
vel. veículo.

4. (ITA) – O equipamento denominado trilho de ar ou “air


track” tornou-se um dos meios mais adequados para se estudar
movimentos retilíneos sem atrito. A minimização do atrito en-
Se o bloco de massa m3 é tracionado por uma força de módulo tre um bloco e o trilho se consegue injetando ar no interior do

T = 20 N, o módulo da força horizontal F indicada é: trilho, que sai através dos orifícios na parte superior do trilho,
a) 20N b) 40N c) 60N d) 80N e) 100N formando um “colchão de ar” entre o trilho e o bloco.

280 –
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No mesmo trilho de ar (sem atrito), monta-se o arranjo da figura. 7. (VUNESP) – Considere o esquema adiante e despreze o
atrito. Determinar a intensidade da aceleração do sistema, a
intensidade da força aplicada pelo corpo B sobre A e a in-
tensidade da força que traciona a corda. Adote g = 10m/s2.
Dados: mA = 15,0kg; mB = 5,0kg; mC = 20,0kg

O bloco A tem massa mA = 3,0 . 10–1kg e o bloco B tem massa


mB = 2,0 . 10–1kg.
Admitindo-se que a aceleração da gravidade local tem módulo
igual a 10 m . s–2 e que o fio é inextensível e sem peso, 8. (UFCE) – A corda vista na figura é homogênea, inex-
pedem-se: tensível, perfeitamente lisa e fle-
a) a intensidade da aceleração dos blocos; xível.
b) a intensidade da força que traciona o fio. Seja x o comprimento de corda
pendente e L o comprimento to-
tal da corda. Desprezando-se os
5. No esquema da figura, o bloco A desliza em um plano atritos e sendo g a intensidade da aceleração local da gra-
horizontal sem atrito. Não se considera o efeito do ar e o fio e vidade, pedem-se:
a polia são ideais. a) construir o gráfico da intensidade da aceleração da corda
em função de x (0 ≤ x ≤ L).
b) para que valor de x a aceleração da corda terá intensidade
igual a 2,0m/s2?
Adote L = 1,2 m e g = 10 m . s–2.

Módulo 34 – Aplicações
das Leis de Newton
Os blocos A e B têm massas respectivamente iguais a M e m,
com M > m. 1. (UESPI) – O peso do bloco P é igual a 2,0N, mas o dina-
Sejam a e T os módulos da aceleração dos blocos e da força mômetro suspenso no teto do ele-
que traciona o fio, respectivamente. vador marca 2,5N.
Concluímos que o elevador pode
Se invertermos as posições de A e B, então estar
a) os valores a e T não se alteram. a) em repouso;
b) os valores de a e T aumentam. b) subindo com velocidade cons-
c) o valor de a aumenta e o valor de T diminui. tante;
d) o valor de a diminui e o valor de T não se altera. c) subindo e diminuindo o módulo
e) o valor de a aumenta e o valor de T não se altera. da velocidade;
d) descendo e aumentando o mó-
6. (UNESP) – Nas duas situações mostradas nas figuras, dulo da velocidade;
carrinhos, mesas, roldanas e fios são idênticos. Observa-se, e) descendo e diminuindo o mó-
→ dulo da velocidade.
porém, que, puxando o fio (figura 2) com uma força F igual ao

peso P do corpo dependurado (figura 1), a aceleração do se- 2. (UFPE) – Um objeto de massa igual a 2,0 kg tem seu peso
gundo carrinho é maior. medido com um dinamômetro suspen-
so do teto de um elevador, conforme
mostra a figura.
O dinamômetro está indicando 16N.
Sendo g = 10m/s2, responda aos que-
sitos que se seguem:
a) Qual o módulo e o sentido da ace-
leração do elevador?
b) O elevador está subindo ou des-
Com base na Segunda Lei de Newton, justifique o fato obser-
cendo? Justifique sua resposta.
vado.

– 281
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3. Um homem sobe numa balança no interior de um ele- 7. (MACKENZIE) – O sistema a seguir é constituído de
vador. Com o elevador parado, a in- fios e polias ideais, num local onde a aceleração gravitacional
dicação da balança é 60kg. Se o tem módulo igual a 10m/s2.
elevador estiver subindo com movi-
mento retardado e aceleração de
módulo igual a 2,0m/s2, qual será a
indicação da balança? (Considere
g = 10m/s2).
a) 48kg b) 60kg c) 72kg
d) 84kg e) 96kg

4. Uma pessoa sustenta na mão um livro de massa 2,0kg a


uma altura de 1,0m do chão no interior de um elevador, que
está subindo verticalmente, com movi-
mento retardado e aceleração de mó-
Desprezando-se qualquer tipo de resistência e abandonando-se
dulo 8,0m/s2. A aceleração da gravida- o conjunto quando o corpo A se encontra na posição X, a sua
de local tem módulo igual a 10,0m/s2. velocidade, ao passar por Y, tem módulo igual a
a) Qual a intensidade da força de a) 0,50m/s b) 2,5m/s c) 5,0m/s
ação e reação trocada entre a mão d) 50m/s e) 2,5 . 103m/s
da pessoa e o livro?
b) Se a pessoa abandonar o livro,
qual o tempo de queda até o chão
Módulo 35 – Atrito
do elevador? 1. Considere um bloco de massa 2,0kg em um plano hori-
5. Dois blocos, A e B, de massas mA = 3,0kg e mB = 2,0kg zontal, inicialmente em repouso.
estão unidos por um fio ideal (sem pe- Uma força horizontal constante de
so e inextensível) que passa por uma intensidade F é aplicada ao bloco.
polia pendurada em um dinamômetro. Os coeficientes de atrito estático e
Desprezam-se o atrito no eixo da po- dinâmico entre o bloco e o plano valem, respectivamente, 0,50
lia, o efeito do ar e a massa da polia. e 0,40. Adote g = 10,0m/s2.
Sendo g = 10m . s–2, pedem-se: Calcule a intensidade da força de atrito entre o plano e o bloco
a) o módulo da aceleração dos blocos; e o módulo da aceleração do bloco, nos seguintes casos:
b) a intensidade da força tensora no a) F = 9,0N b) F = 12,0N
fio;
c) a indicação do dinamômetro. 2. (UFC) – O bloco, da figura a seguir, tem massa M = 10kg
e repousa sobre uma superfície
horizontal. Os coeficientes de
atrito estático e cinético, entre
o bloco e a superfície, são
␮E = 0,40 e ␮C = 0,30, respectivamente. Aplicando-se ao bloco
6. (UESPI) – É dada uma polia de inércia desprezível e sem uma força horizontal constante de intensidade F = 20N, deter-
atrito no eixo. Por essa polia, passa um mine a intensidade da força de atrito que atua sobre ele.
fio muito leve, flexível e inextensível,
suportando em suas extremidades dois (Considere g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar.)
sólidos cujas massas são m1 = 20kg e
3. (FATEC) – Um corpo A de massa 1,0kg está preso a um
m2 = 12kg, conforme é mostrado na figu-
balde B de massa 200g, através de um fio inextensível de
ra. Inicialmente, fio tenso, os sólidos massa desprezível. Joga-se nesse balde, por meio de uma jarra
repousam sobre o piso horizontal. É J, uma certa quantidade de água.
dado g = 10m/s2.
A partir de um dado instante, aplica-se ao
eixo da polia uma força constante de
intensidade F = 600N, dirigida verti-
calmente para cima. Então, as acelerações a1 e a2 dos corpos
suspensos têm módulos, respectivamente, iguais a
a) 5m/s2 e 15m/s2. b) 10m/s2 e 10m/s2.
c) 5m/s2 e 10m/s2. d) 15m/s2 e 25m/s2.
2
e) zero e 5m/s .

282 –
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Sendo g = 10m/s2 e o coeficiente de atrito estático entre o Módulo 36 – Atrito


corpo A e a superfície de apoio ␮ = 0,30, a máxima
quantidade de água que se pode colocar no balde para que o 1. Considere três blocos, A, B e C, de mesma massa
sistema permaneça em equilíbrio é de: M = 5,0kg em uma mesa horizontal e unidos por fios ideais (1)
a) 500g b) 400g c) 300g d) 200g e) 100g e (2) que se rompem quando a intensidade da força tensora
atingir o valor de 20,0N.
4. (UFPR) – No sistema representado na figura abaixo, o
corpo de massa m2 = 8,1 kg desce com velocidade constante.
O coeficiente de atrito
cinético entre o corpo de
massa m1 e a superfície Os coeficientes de atrito entre os blocos A, B e C e a mesa são,
horizontal é 0,30. Deter- respectivamente, iguais a: ␮A = 0,30, ␮B = 0,20 e ␮C = 0,10.
mine, em quilogramas, o Adota-se g = 10m/s2 e despreza-se o efeito do ar.
valor de m1. →
Aplicamos ao bloco A uma força horizontal F cuja intensidade
vai aumentando lentamente.

5. (FUND. CARLOS CHAGAS) – Um bloco de madeira O mínimo valor de F que provoca a ruptura de um dos fios é:
pesa 2,0 . 103N. Para deslocá-lo sobre uma mesa horizontal, a) 15,0N b) 25,0N c) 30,0N
com velocidade constante, é necessário aplicar-lhe uma força d) 37,5N e) 50,0N
horizontal de intensidade 1,0 . 102N. Despreze o efeito do ar.
2. (FUVEST) – O corpo A de massa 4,0kg está apoiado num
O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a mesa vale:
plano horizontal, preso a uma corda que passa por uma rolda-
a) 5,0 . 10–2 b) 1,0 . 10–1 c) 2,0 . 10–1
na, de massa e atrito desprezíveis, e que sustenta em sua
d) 2,5 . 10–1 e) 5,0 . 10–1 extremidade o corpo B, de massa 2,0kg.

6. (MACKENZIE) – Um corpo de 20kg, apoiado sobre


uma superfície horizontal, parte do repouso devido à ação de
uma força constante e horizontal de intensidade 80N. Adote
g = 10m/s2. Sabe-se que, após 4,0s do início da ação da força,
o corpo percorreu 16m em movimento uniformemente
variado. Despreze o efeito do ar. Calcule
a) o módulo da aceleração do corpo;
b) o coeficiente de atrito cinético entre esse corpo e a
superfície de apoio. Nestas condições, o sistema apresenta movimento uniforme.
Adotando-se g = 10m/s2, determinar
7. (UNICAMP) – Um caminhão transporta um bloco de fer- a) o coeficiente de atrito entre A e o plano;
ro de 3,0t, trafegando horizontalmente e em linha reta, com ve- b) a massa que devemos acrescentar a B para que a aceleração
locidade constante. O motorista vê o sinal (semáforo) ficar ver-
do sistema tenha módulo igual a 2,0m/s2.
melho e aciona os freios, adquirindo uma aceleração constante de
módulo 3,0m/s2. O bloco não escorrega. O coeficiente de atri- 3. (AMAN) – Na figura abaixo, a superfície é horizontal, a
to estático entre o bloco e a carroceria é 0,40. Adote roldana e o fio empregados têm massas desprezíveis e existe
g = 10m/s2. atrito apenas entre os blocos e a superfície de apoio. Despreze
a) Qual a intensidade da força de atrito que a carroceria aplica o efeito do ar.
sobre o bloco, durante a freada?
b) Qual é a máxima aceleração (em módulo) que o caminhão
pode ter para o bloco não escorregar?

8. No asfalto seco de nossas estradas, o coeficiente de atrito


estático entre o chão e os pneus novos de um carro vale 0,80.
Considere um carro com tração apenas nas rodas dianteiras.
Para este carro em movimento, em uma estrada plana e
horizontal, 60% do peso total (carro + passageiros) está distri-
buído nas rodas dianteiras. Sendo g = 10m/s2 e não Sendo g = 10m.s–2 e o coeficiente de atrito cinético igual a
considerando o efeito do ar, a máxima aceleração escalar que 0,20, pedem-se:
a força de atrito pode proporcionar ao carro é de: a) o módulo da aceleração dos blocos;
a) 10,0m/s2 b) 8,0m/s2 c) 6,0m/s2 b) a intensidade da força tensora no fio;
d) 4,8m/s 2 e) 0,5m/s2 c) a intensidade da força de contato entre A e B.
Dados: mA = 20kg; mB = 10kg; mC = 10kg.

– 283
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4. No esquema da figura, o bloco tem massa de 8,0kg e a for- a) a força é aplicada em A;



ça F é constante e tem intensidade de 100N. Não se considera b) a força é aplicada em B.
o efeito do ar e o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano
de apoio vale 0,40. Despreze o efeito do ar. 7. (VUNESP) – Um automóvel se desloca em uma estrada,
da esquerda para a direita, com movimento acelerado.

O sentido das forças de atrito que a estrada faz sobre as rodas


do carro é indicado na figura a ao lado.
Sendo sen ␪ = 0,80, cos ␪ = 0,60 e g = 10m/s2, calcule É correto afirmar que
a) a intensidade da força de atrito entre o bloco e o plano de
a) o carro tem tração nas quatro rodas.
apoio;
b) o carro tem tração traseira.
b) o módulo da aceleração do bloco.
c) o carro tem tração dianteira.
d) o carro está com o motor desligado.
5. (UESPI) – O coeficiente de atrito estático entre o bloco e
e) a situação apresentada é impossível de acontecer.
a parede vertical, mostrados na figura ao lado, é 0,25. O bloco
pesa 100N. O menor valor da intensidade da
8. Leia o texto seguinte e, baseado nele, responda à questão
força F para que o bloco permaneça em
proposta:
repouso é:
Existem na natureza apenas quatro tipos de forças, citadas a
a) 200N b) 300N c) 350N
seguir em ordem decrescente de intensidade:
d) 400N e) 550N
(1)Força nuclear forte: atua em escala nuclear, tendo,
portanto, um alcance extremamente pequeno. É esse tipo de
6. (UFPR) – Na figura a seguir, A e B são blocos com
força que mantém os quarks unidos para formarem os
massas de 5,0kg e 3,0kg, respectivamente. Não há atrito entre
prótons e nêutrons e mantém os prótons e nêutrons juntos
A e a superfície horizontal S, sobre a qual o bloco repousa. O
no núcleo de um átomo.
coeficiente de atrito, entre os blocos, é 0,20, e adota-se
(2)Força eletromagnética: é a força que existe entre partícu-
g = 10m/s2. Despreza-se o efeito do ar. las dotadas de carga elétrica; pode ser atrativa ou repulsiva.
Uma força horizontal de intensidade F vai ser aplicada a um (3)Força nuclear fraca: atua em escala nuclear com alcance
dos blocos, de modo que o sistema se desloque sem que haja ainda menor que o da força nuclear forte; é responsável
escorregamento de um bloco em relação ao outro. pelo processo de emissão radioativa.
(4)Força gravitacional: é a força atrativa que existe entre
partículas dotadas de massa.
A força de atrito
a) é de natureza diferente das quatro forças citadas.
b) é de natureza gravitacional.
c) é de natureza eletromagnética.
d) é de natureza nuclear forte.
Determine o máximo valor possível para F nos seguintes e) é de natureza nuclear fraca.
casos:

284 –
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FRENTE 2 TERMOLOGIA E ÓPTICA

Módulo 11 – Dilatação Térmica a) I é correta. b) II é correta. c) III é correta.


d) I e II são corretas. e) II e III são corretas.
dos Sólidos e dos Líquidos Resolução
I. FALSA
1. Na figura, a plataforma A é sustentada pelas barras B e C. Quando aquecemos a gasolina, seu volume aumenta e sua
A 0°C, o comprimento de C é três vezes maior que o de B. Para massa permanece constante.
que a plataforma A se mantenha horizontal em qualquer Assim, na hora mais quente do dia, encontramos menos
temperatura, qual deve ser a relação entre os coeficientes de massa por litro de gasolina.
dilatação linear das barras B e C?
II. VERDADEIRA
Quando esfriamos a gasolina, seu volume diminui, sem
alterar a massa. Assim, na hora de temperatura mais baixa
do dia, encontramos mais massa por litro de gasolina.

III. VERDADEIRA
Se a gasolina fosse vendida por massa (unidade
quilograma) em vez de volume (unidade litro), a
temperatura não iria influenciar no resultado da sua
compra.
Resolução
A condição para que a barra A se mantenha na horizontal, em Resposta: E
qualquer temperatura, é que ⌬LB = ⌬LC.
Sendo: ⌬L = L1 ␣ ⌬ ␪
Módulo 12 – Princípios da
Temos: Óptica Geométrica
L1 . ␣B . ⌬␪ = L1 . ␣C . ⌬␪ 3. (FUVEST) – Admita que o Sol subitamente “morresse”,
B C
ou seja, sua luz deixasse de ser emitida. Vinte e quatro horas
L1 ␣B = L1 ␣C
B C após esse evento, um eventual sobrevivente, olhando para o
Mas, L1 = 3L1 , dessa forma: céu, sem nuvens, veria
C B
a) a Lua e estrelas.
L1 . ␣B = 3 L1 . ␣C b) somente a Lua.
B B
c) somente estrelas.
␣B = 3␣C d) uma completa escuridão.
e) somente os planetas do sistema solar.
Resolução
Após a “morte súbita” do Sol, um eventual sobrevivente poderia
2. (ENEM) – A gasolina é vendida por litro, mas em sua enxergar no firmamento apenas os corpos que emitem luz
utilização como combustível, a massa é o que importa. Um própria, ou seja, as fontes primárias de luz que, neste caso, são
aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no as estrelas.
volume da gasolina. Para diminuir os efeitos práticos dessa Resposta: C
variação, os tanques dos postos de gasolina são subterrâneos.
Se os tanques não fossem subterrâneos: 4. (ENEM) – A sombra de uma pessoa que tem 1,80m de altura
I. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais mede 60cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projetada
quente do dia, pois estaria comprando mais massa por litro de um poste mede 2,00m. Se, mais tarde, a sombra do poste
de combustível. diminuiu 50cm, a sombra da pessoa passou a medir
II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você estaria a) 30cm b) 45cm c) 50cm d) 80cm e) 90cm
comprando mais massa de combustível para cada litro. Resolução
III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o No instante em que a sombra de uma pessoa (que tem 180cm
problema comercial decorrente da dilatação da gasolina de altura) mede 60cm, a sombra de um poste (que tem h cm de
estaria resolvido. altura) mede 200cm.
Destas considerações, somente Assim sendo:

– 285
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O raio refletido que atinge A alinhado com L’, simétrico de


L em relação ao espelho, determina com a normal um
ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência.

b) Determinação de y:

y 6,0 – y
––––– = ––––––– ⇒ y = 4,5m
6,0 2,0
Se, mais tarde, a sombra do poste (que tem 600cm de altura)
passou a medir 150cm (pois diminuiu 50cm), então, sendo de Determinação de x:
s cm a medida da nova sombra da mesma pessoa, teremos:
x2 = (6,0)2 + (4,5)2 ⇒ x = 7,5m

Determinação de z:

z2 = (2,0)2 + (1,5)2 ⇒ z = 2,5m

A distância percorrida pelo raio é D, tal que:


D = x + z = 7,5m + 2,5m

D = 10m
Resposta: B

Módulo 13 – Espelhos Planos: Imagem, 6. (FUVEST-SP-MODELO ENEM) – Desejando fotogra-


Campo Visual, Translação, far a imagem, refletida por um espelho plano vertical, de uma
bola, colocada no ponto P, uma pequena máquina fotográfica é
Rotação e Associação posicionada em O, como indicado na figura, registrando uma
foto. Para obter outra foto, em que a imagem refletida da bola
5. A figura representa um objeto A colocado a uma distância apareça com diâmetro duas vezes menor, entre as posições
de 2,0m de um espelho plano S, e uma lâmpada L colocada à indicadas, a máquina poderá ser posicionada somente em
distância de 6,0m do espelho. a) B b) C c) A e B d) C e D e) A e D

A figura, vista de cima, esquematiza a situação, estando os


a) Desenhe o raio emitido por L e refletido por S que atinge A. pontos representados no plano horizontal que passa pelo
Explique a construção. centro da bola.
b) Calcule a distância percorrida por esse raio. Resolução
Resolução O diâmetro aparente da bola, na
a) foto, reduz-se à metade quando a
distância entre a máquina e a
imagem da bola (que é objeto
para a máquina) duplica.
Da geometria da figura, a
distância inicial entre o obser-
vador O e a imagem P’ da bola é
de 5 unidades.
A nova distância entre a máquina e P’ deve ser 10 unidades.
Para a máquina posicionada em A, temos:

286 –
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Para o observador enxergar o seu ponto mais baixo (sola do


sapato, no ponto A), por reflexão no espelho, a luz deve partir
de A, incidir no espelho, refletir-se passando por A’ (imagem
de A) e dirigir-se para O. Portanto, o raio refletido tem sua

direção determinada pela reta A’O e sua intersecção com a
posição do espelho determina o ponto de incidência I1, que
define o bordo inferior do espelho.
Para o observador enxergar o seu ponto mais alto (topo da
cabeça, no ponto B), por reflexão no espelho, a luz deve partir
de B, incidir no espelho, refletir-se passando por B’ (imagem
de B) e dirigir-se para O. ↔
O raio refletido tem sua direção determinada pela reta B’O e
sua intersecção com a posição do espelho determina o ponto de
incidência I2 que define o bordo superior do espelho.
Para a máquina posicionada em D, a distância entre a máquina
e P’ também vale 10 unidades.

O tamanho mínimo do espelho (e = I1I2) é dado pela geometria


da figura.

Os triângulos OI1I2 e OA’B’ (ver figura) são semelhantes e,


portanto, os elementos homólogos são proporcionais.

Assim, temos:
I1I2 OD
(DP’)2 = (8)2 + (6)2 ⇒ ––––– = –––––
DP’ = 10 A’B’ OO’

Resposta: E Porém: I1I2 = e (tamanho do espelho)

A’B’ = H (tamanho da pessoa)


7. (MODELO ENEM) – Qual o tamanho mínimo e a
1
distância ao chão de um espelho plano vertical, para que uma OD = ––– OO’ (em virtude da simetria)
pessoa de altura H, cujos olhos estão a uma altura h, possa 2
ver-se de corpo inteiro? Isto posto, escrevemos:
Resolução
Seja a pessoa AB, de altura H e cujos olhos O estão a uma e 1 H
altura h do chão. ––– = ––– ⇒ e = –––
H 2 2
A linha pontilhada vertical mostra a posição do espelho.
Por outro lado, os triângulos AOA’ e CI1A’ (ver figura) tam-
bém são semelhantes e, portanto:
CI1 CA’
–––– = –––
AO AA’
Porém: CI1 = he (altura do espelho)

AO = h (altura dos olhos)


1
CA’ = ––– AA’ (em virtude da simetria)
2

– 287
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Isto posto, escrevemos: A imagem P1 é obtida por simples reflexão em E1.


he 1 h A imagem P2 é obtida por simples reflexão em E2.
––– = ––– ⇒ he = –––
2
h 2 A imagem P3 é obtida por dupla reflexão: primeiro em E1,
Para que o observador se veja de corpo inteiro, o tamanho do depois em E2 ou vice-versa.
Na formação de imagens, a imagem dada por um espelho
espelho vertical deve ser igual à metade da altura da pessoa
comporta-se como objeto para o outro e assim por diante.

 
H
––– e colocado a uma altura do chão igual à metade da al-
2 c) As imagens P1 e P2 são enantiomorfas ao objeto P e a
imagem P3 é superponível ao objeto P.
 
h
altura de seus olhos ––– .
2
9. (EEM-SP-MODELO ENEM) – Um espelho plano gira
com velocidade angular constante em torno do eixo
perpendicular ao plano da figura, passando pelo ponto O.
Sabe-se que se o espelho girar de um ângulo ␣, uma imagem
refletida girará de um ângulo 2␣ no mesmo sentido. Seja M o
ponto iluminado quando o espelho está em posição AB. Num
intervalo de tempo de 0,5s, o espelho gira de um ângulo ␣ e o
––– –––
ponto iluminado desloca-se de M para N, tal que OM = MN.
Cumpre ressaltar que as dimensões pedidas não dependem da Determine a velocidade angular do espelho.
distância da pessoa ao espelho. Observe ainda que, para que
a pessoa se veja de corpo inteiro, ela deve estar inteiramente
contida em seu próprio campo visual.

8. Considere dois espelhos plano, (E1) e (E2), perpendiculares


e um ponto objeto P entre eles, conforme figura.

Resolução ––– –––


Pede-se: 1) O triângulo OMN é retângulo e isósceles ( OM = MN) e,
a) Quantas imagens de P serão fornecidas pelo sistema? portanto, temos:
b) Localize tais imagens. 2␣ = 45°
c) Sendo o objeto P um corpo extenso, as imagens serão idên- ␲
ticas e superponíveis ao objeto ou serão enantiomorfas? ␣ = 22,5°= –––
8 rad
Resolução
a) Usando a equação que dá o número de imagens formadas (N), 2) A velocidade escalar angular do espelho é dada por:
temos:
⌬ϕ ␣ ␲/8 ␲
360° ␻ = –––
⌬t ⇒ ␻ = ––– ⇒ ␻ = –––– ⇒ ␻ = –– rad/s
N = ––––– – 1 ⌬t 0,5 4


360° Resposta: –––
N = –––– 4 rad/s
90° – 1

N=4–1 ⇒ N=3 Módulo 14 – Raios Notáveis e


b) Localização das imagens: Construção de Imagens nos
Espelhos Esféricos
10. O esquema representa um objeto real AB e sua imagem
A’B’ para um espelho esférico.

288 –
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A reta xx’ é o eixo principal do espelho e admite-se estarem pendendo da distância do objeto à superfície refletora. Es-
satisfeitas as condições de Gauss. quematicamente, temos
Determine, por processo gráfico:
a) a posição do centro de curvatura do espelho;
b) a posicão do vértice do espelho;
c) a posição do foco do espelho.
Resolução
a) Para obter a posição do centro de curvatura (C), basta lem-
brarmos que o ponto objeto (B), o ponto imagem (B’) e o
centro de curvatura (C) estão sempre alinhados e o ponto C
pertence ao eixo principal xx’.

b) Para obter a posição do vértice (V), lembremos que o raio


incidente, passando por B e por V, origina um raio refletido
_ Imagem: real, invertida e
passando por B’ (imagem de B) e pelo ponto B, simétrico
situada à frente da superfície refletora.
de B em relação ao eixo principal. E lembremos, ainda, que
o ponto V pertence ao eixo principal xx’.

c) Tendo a posição do centro da curvatura (C) e do vértice (V),


o foco (F) será o ponto médio do segmento CV.
Construção gráfica:

Observa-se, pela posição do espelho (ponto V), que a


imagem (A’B’) é virtual (atrás do espelho). Imagem: virtual, direita e
situada “atrás” da superfície refletora.
11. (VUNESP-SP) – Uma pessoa observa a imagem de seu
rosto refletida numa concha de cozinha semiesférica
perfeitamente polida em ambas as faces. Enquanto na face Quando a pessoa coloca seu rosto (objeto real) à frente da face
côncava a imagem do rosto dessa pessoa aparece convexa, a imagem conjugada é virtual. Esquematicamente,
a) invertida e situada na superfície da concha, na face convexa temos
ela aparecerá direita, também situada na superfície.
b) invertida e à frente da superfície da concha, na face convexa
ela aparecerá direita e atrás da superfície.
c) direita e situada na superfície da concha, na face convexa
ela aparecerá invertida e atrás da superfície.
d) direita e atrás da superfície da concha, na face convexa ela
aparecerá também direita, mas à frente da superfície.
e) invertida e atrás da superfície da concha, na face convexa
ela aparecerá direita e à frente da superfície.
Resolução
A concha de cozinha semiesférica, perfeitamente polida em
ambas as faces, comportar-se-á como um espelho esférico Imagem: virtual, direita e
(côncavo ou convexo). situada “atrás” da superfície refletora.
Quando a pessoa coloca seu rosto (objeto real) à frente da face
côncava, a imagem conjugada poderá ser real ou virtual, de- Resposta: B

– 289
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Módulo 15 – Estudo Analítico Para a 2.a situação:


dos Espelhos Esféricos i2 –(10) 5,0
––– = ––––– ⇒ i2 = + ––––
3
cm  (imagem direita)
5,0 30
12. (FUVEST) – As faces de uma calota esférica de 30cm de
raio funcionam como espelhos. Um objeto luminoso de 5,0cm
de comprimento é colocado defronte à face côncava da calota,
i1

A relação pedida, em módulo, é: ––––– = 3


sobre seu eixo principal e a 30cm dela. Em seguida, o objeto é
i2

colocado do outro lado da calota, a 30cm da face convexa,


sobre seu eixo principal. Pede-se: Respostas: a) 20cm
a) a distância entre as imagens formadas nas duas situações; b) 3
b) a relação entre os tamanhos das imagens formadas na pri-
meira e na segunda situação.
Resolução 13. (MACKENZIE-SP-MODELO ENEM) – Em um labo-
ratório, um pequeno objeto retilíneo é colocado perpendicular-
mente ao eixo principal de um espelho esférico côncavo de
Gauss, de raio de curvatura 16 cm. A imagem conjugada por
esse espelho é real e sua altura é quatro vezes maior que a
altura do objeto. A distância entre a imagem e o objeto é
a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm d) 40 cm e) 50 cm
Resolução
1) Se a imagem é real, ela é invertida e, portanto,
A = –4
f 8
A distância focal da calota esférica é dada por: A = –––– ⇒ – 4 = ––––
f–p 8–p
R 30
2 = 2 (cm) ⇒ f = 15cm
f = –– ––
–32 + 4p = 8 ⇒ 4p = 40 ⇒ p = 10cm
a) 1.a
situação
(Calota esférica utilizada como espelho côncavo) p’ – p’
2) Sendo A = – ––– –––– p’ = 40cm
1 1 1 p , vem – 4 = 10 ⇒
–– = –– + –––
f p p’1

1 1 1
–– = –– + ––– ⇒ p’1 = 30cm
15 30 p’1

2.a situação
(Calota esférica utilizada como espelho convexo)

1 1 1
––– = –– + ––– ⇒ p’2 = –10cm
–15 30 p’2

A distância d será dada por:


d = p’ – p = 30cm
d = | p’1 | – | p’2 | d = 30 – 10 (cm)
Resposta: C
d = 20cm

b) Utilizando-se da expressão do aumento linear transversal,


vem:
Módulo 16 – Índice de Refração e
i p’ Leis da Refração
––– = –––
o p
14. (UFV-MG) – Um raio de luz, composto pelas cores
Para a 1.a situação: vermelha (V) e azul (A), incide na superfície de separação
i1 –30 entre o vácuo e um bloco de vidro (Figura 1). O vidro possui
= ––––30 ⇒ 1  (imagem invertida)
––– i = –5,0cm
5,0 índice de refração n, o qual depende do comprimento de onda
λ, conforme mostra a Figura 2.

290 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 291

Sabendo-se que o ângulo formado pelos raios refletido e


refratado vale 90°, é correto afirmar que o ângulo de
incidência foi de
a) 15° b) 30° c) 45° d) 60° e) 75°
Resolução
O esquema a seguir ilustra a situação proposta:

Sabendo que o comprimento de onda da luz vermelha é maior


que o da azul, a opção que representa corretamente as direções
de propagação da luz dentro do vidro é:

Lei de Snell:
nar sen α = nvidro sen β
Sendo α + β = 90° ou β = 90° – α, vem:
nar sen α = nvidro sen (90° – α)
Como sen (90° – α) = cos α, tem-se que:
sen α nvidro
nar sen α = nvidro cos α ⇒ ––––– = –––––
cos α nar

3
tg α = –––––
Resolução 1,0
O vidro é mais refringente para a luz azul (menor comprimento
da onda) que para a luz vermelha (maior comprimento de Da qual: α = 60°
onda). Por isso, na refração do vácuo para o vidro, o feixe
bicromático é decomposto (dispersão), de modo que a luz azul Resposta: D
aproxima-se mais da normal que a luz vermelha, o que pode
ser justificado pela Lei de Snell. Módulo 17 – Reflexão Total
Luz azul: nazul sen θazul = n0 sen θ0 햲
Luz vermelha: nvermelha sen θvermelha = n0 sen θ0 햳 16. (UFPR-PR) – Na década de 1980, foi inaugurado o
primeiro cabo submarino feito de fibra óptica. Atualmente,
Comparando-se 햲 e 햳: todos os continentes da Terra já estão conectados por cabos
submarinos feitos dessa fibra. Na comunicação por fibra
nazul sen θazul = nvermelha sen θvermelha
óptica, o sinal se propaga obedecendo a um importante
Sendo nazul > nvermelha, conclui-se que: fenômeno da óptica geométrica. Assinale a alternativa que
apresenta esse fenômeno.
sen θazul < sen θvermelha ⇒ θazul < θvermelha
a) Refração. b) Reflexão interna total.
Resposta: B c) Dispersão. d) Reflexão difusa.
e) Absorção.
15. (UNISA) – Um raio de luz monocromática que se propaga Resolução
no ar incide na superfície plana de separação com o vidro. Os
A radiação sofre sucessivas reflexões totais ao longo da fibra
índices de refração do ar e do vidro para essa radiação valem,
óptica, conforme representa a figura.
respectivamente, 1,0 e 3 .

– 291
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 292

(I) n1 > n2

n2
(II) sen L = ––––
n1

(III)α > L ⇒ reflexão total


Resposta: B

17. (UPE-PE-Modificado) – Um estreito feixe cilíndrico de


luz monocromática propaga-se num vidro de índice absoluto
de refração igual a 
2 e incide numa interface plana vidro-ar, Sendo o índice de refração absoluto da água igual a 4/3, deter-
sob ângulo de incidência igual a 60°, conforme a figura. mine:
Considerando-se o índice de refração do ar igual a 1, a respeito a) Para o observador, qual a distância aparente entre seu olho
dessa situação, pode-se concluir que ocorrerá e o peixe?
b) Para o peixe, qual a sua distância aparente ao olho do ob-
servador?
Resolução
a) Nessa situação, o peixe é objeto.
p = 1,0m (distância do objeto à fronteira)
4
n = ––
3 (índice de refração absoluto do meio onde está o
objeto)

n’ = 1,0 (índice de refração absoluto do outro meio: ar)


p’ = ? (distância da imagem à fronteira)

Da Equação de Gauss para dioptros planos, vem:


p’ 1,0
n’ ⇒ p’ = ––––
a) reflexão total. –– = –– –––– ⇒ p’ = 0,75m
p n 1,0 4
b) refração parcial e absorção. ––
3
c) reflexão parcial e refração.
d) apenas refração. A profundidade “aparente” do peixe é de 0,75m (todo corpo
colocado dentro d’água sofre uma elevação aparente para
e) refração com dispersão.
um observador fora d’água) e a distância entre o olho e o
Resolução peixe, para o observador, é de 1,75m.
(I) O ângulo limite L da interface vidro-ar é dado por:
b) Nessa situação, o olho será o objeto a ser observado pelo
nar 1 2 peixe.
sen L = –––––– ⇒ sen L = –––– = –––– p = 1,0m (distância do olho à fronteira)
nvidro 2
2
n = 1,0 (índice de refração absoluto do meio onde está o
Logo, L = 45° objeto)
4
n’ = ––
3 (índice de refração absoluto do outro meio: água)
(II) Como o ângulo da incidência da luz no vidro (i = 60°)
excede o ângulo limite da interface (L = 45°), ocorre o
p’ = ? (distância da imagem à fronteira)
fenômeno da reflexão total. 4
p’ n’ ––
p’ 3
Assim, vem: –– p = n ⇒ 1,0 = –––– ⇒ p’ = 1,33m
Resposta: A –– ––––
1,0
Módulo 18 – Dioptro Plano, A altura aparente do olho do observador é de 1,33m (todo
Lâminas de Faces corpo no ar sofre um afastamento aparente para um obser-
vador dentro-d’água) e a distância aparente entre o olho e
Paralelas e Prismas Ópticos o peixe é de aproximadamente 2,33m.
18. Considere um peixe a uma profundidade de 1,0m e um
observador fora-d’água, com os olhos a uma distância de 1,0m Respostas: a) 1,75m
da superfície da água, conforme mostra o esquema. b)  2,33m

292 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 293

19. Um tijolo encontra-se no fundo de uma piscina na qual a


profundidade da água é de 2,8m. O índice de refração absoluto
4
da água é ––
3 . Um observador fora da água, na vertical que
passa pelo objeto, visa-o . Determinar a elevação aparente do
tijolo.
Resolução

Resolução
(I) Ao refratar-se do ar para o vidro, a luz aproxima-se
‘bastante’ da normal, já que o índice de refração relativo
Do esquema, temos:
entre o vidro e o ar é relativamente grande.
p = 2,8m (distância do objeto à superfície S) (II) Ao refratar-se do vidro para a água, a luz afasta-se ‘pouco’
da normal, já que o índice de refração relativo entre o
4 vidro e a água é relativamente pequeno.
n = ––
3 (índice de refração absoluto do meio onde está o objeto) Resposta: C

n’ = 1,0 (índice de refração absoluto do ar) 21. Um raio de luz, propagando-se no ar, incide numa lâmina
de faces paralelas feita de um material cujo índice de refração
p’ = ? (distância da imagem do tijolo à superfície S) absoluto vale  3 ; a incidência na superfície da lâmina se dá
Da Equação de Gauss, para o dioptro plano, vem: sob um ângulo de 60° com a reta normal.
Se a lâmina tem espessura de 4,0cm, pede-se:
p’ p p’ 2,8 a) Desenhar a trajetória do raio de luz até a emergência da lâ-
–– = –– ⇒ –––– = –––– ⇒ p’ = 2,1m
mina.
n’ n 1,0 4
–– b) Calcular o ângulo de refração interno à lâmina.
3
c) Calcular o desvio lateral sofrido pelo raio de luz.
A elevação aparente será dada por: e = p – p’ Dado: nar = 1.
e = 2,8 – 2,1(m) ⇒ e = 0,70m Resolução
a) Como o meio envolvente é o ar, então:
Resposta: 0,70m

20. Um estreito feixe cilíndrico de luz monocromática deverá


atravessar um bloco de vidro de faces paralelas, de índice de
refração igual a 1,5. O feixe incide obliquamente na face A que
está em contato com o ar (índice de refração igual a 1,0) e
emerge pela face B que está em contato com a água (índice de
refração igual a 1,3). Desprezando as reflexões, aponte a alter-
nativa que melhor representa a trajetória da luz ao atravessar o
bloco.

b) Aplicando a Lei de Snell à primeira face, vem:

n1 sen i = n2 sen r
1,0 . sen 60° = 
3 . sen r
3
1,0 . ––––– = 
3 sen r ⇒ sen r = 0,50 ⇒ r = 30°
2

– 293
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 294

c) Utilizando a expressão do desvio, temos: i2 = 60°

e sen (i – r)
d = –––––––––––– b) Da expressão do desvio, temos:
cos r
Δ = i1 + i2 – A
4,0 sen (60° – 30°) 4,0 sen 30°
d = ––––––––––––––––– (cm) ⇒ d = –––––––––––––
cos 30° cos 30° Δ = 60° + 60° – 60°

4,0 
3 Δ = 60°
d = 4,0 tg 30° (cm) ⇒ d = –––––––– cm ⇒ d  2,3cm
3
Observe a trajetória completa do raio de luz.
Resposta: 2,3cm

22. Um raio de luz incide na face de um prisma de acordo com


a figura dada.

Respostas: a) 60° b) 60°

23. Sobre um prisma de vidro (n2 = 


2 ) imerso no ar, faze-
Se o meio envolvente é o ar (nar = 1,0), determine mos um raio de luz monocromática incidir com ângulo de
incidência variável.
a) o ângulo de emergência i2;
b) o desvio angular Δ sofrido pelo raio de luz.
Resolução
a) Aplicando a Lei de Snell-Descartes na face S1, temos:
n1 . sen i1 = n2 sen r1

1,0 . sen 60° = n2 sen 30°

1,0 . 
3 / 2 = n2 1/2 ⇒ n2 = 
3
Sabe-se que o ângulo de incidência (i) é igual a 45° e o desvio
Da expressão do ângulo de refringência, resulta: sofrido pelo raio de luz é o mínimo possível.
A = r1 + r2 a) Qual o ângulo de emergência i’?
b) Qual o valor de desvio mínimo?
Resolução
60° = 30° + r2
r2 = 30° a) Sendo o desvio mínimo, devemos ter: i’ = i ⇒ i’ = 45°
b) O desvio é dado por: Δ = i + i’ – A
Podemos, finalmente, aplicar a Lei de Snell à face S2 e Como: i = i’ = 45° e A = 60°, obtém-se:
deter minar o ângulo de emergência i2.
Δm = 45° + 45° – 60°
n2 sen r2 = n1 sen i2
Δm = 30°


3 . sen 30° = 1,0 . sen i2 Respostas: a) 45°
 1 b) 30°
3 . –– = sen i2
2

294 –
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Módulo 11 – Dilatação Térmica


dos Sólidos e dos Líquidos
1. (PUC-SP) – A tampa de zinco de um frasco de vidro agar-
rou-se no gargalo de rosca externa e não foi possível soltá-la.
Sendo os coeficientes de dilatação linear do zinco e do vidro,
respectivamente, iguais a 30 . 10–6 e 8,5 . 10–6 °C–1, como Nessas condições, entre L0, ᐉ0, ␣1 e ␣2 vale a relação:
proceder? a) L0␣1 = ᐉ0␣2 b) L0␣2 = ᐉ0␣1
Justifique sua resposta. Temos à disposição um caldeirão com c) L0 – ᐉ0 = ␣2 – ␣1 d) L0 – ᐉ0 = ␣1 – ␣2
água quente e outro com água gelada. e) L0 + ␣1 = ᐉ0 – ␣2

2. (UEL-PR) – O coeficiente de dilatação linear do aço é


6. (PUC-SP) – Uma barra de alumínio, inicialmente a
1,1 x 10–5 °C–1. Os trilhos de uma via férrea têm 12m cada um 20°C, tem, nessa temperatura, uma densidade linear de
na temperatura de 0°C. Sabendo-se que a temperatura máxima
mas sa igual a 2,8 x 10–3g/mm. A barra é aquecida, sofrendo
na região onde se encontra a estrada é 40°C, o espaçamento
uma variação de comprimento de 3,0mm. Sabe-se que o
mínimo entre dois trilhos consecutivos deve ser, aproxi-
alumínio tem coeficiente de dilatação linear térmica igual a
madamente, de:
2,4 x 10–5°C–1 e seu calor específico é 0,20cal/g°C. A
a) 0,40cm b) 0,44cm c) 0,46cm
quantidade de calor absorvida pela barra é:
d) 0,48cm e) 0,53cm a) 35cal b) 70cal c) 90cal
d) 140cal e) 500cal
3. (MACKENZIE) – Uma barra metálica possui a 10°C o
comprimento de 100m e so- 7. (ACAFE-SC) – O gráfico abaixo representa os compri-
fre uma dilatação linear (⌬ᐉ) mentos de duas barras A e B em função da variação da tempe-
com a variação de tempera- ratura.
tura (⌬␪), de acordo com o
diagrama ao lado.
A 110°C, o comprimento des-
sa barra será:
a) 100,006m b) 100,012m c) 100,06m
d) 100,12m e) 101,2m

4. (FEI) – As barras A e B da figura têm, respectivamente, A alternativa, contendo a relação VERDADEIRA entre os
1000mm e 1001mm de comprimento a 20°C. coeficientes de dilatação linear das barras, é:
a) ␣B = 3␣A b) ␣B = 2␣A c) ␣A = ␣B
d) ␣A = 2␣B e) ␣A = 3␣B

8. (UNITAU-SP) – Um termostato é um dispositivo


constituído basicamente de duas lâminas metálicas firmemente
ligadas uma a outra, e utilizado para controlar a temperatura de
aparelhos eletrodomésticos. Quando a temperatura aumenta, as
lâminas curvam-se na forma de arco, o circuito se abre e a pas-
Seus coeficientes de dilatação linear são ␣A = 3,0.10–5 °C–1 e sagem da corrente elétrica cessa, conforme as figuras 1 e 2.
␣B = 1,0.10–5 °C–1. A temperatura em que a barra C ficará na
posição horizontal é:
a) 50°C b) 60°C c) 70°C d) 80°C e) 90°C

5. (UEL-PR) – À temperatura de 0°C, os comprimentos de


duas barras, I e II, são, respectivamente, L0 e ᐉ0. Os coe-
ficientes de dilatação linear das barras e II são, respectiva-
mente, ␣1 e ␣2. Sabe-se que a diferença de comprimento entre Pode-se afirmar que
as barras independe da temperatura, desde que as barras a) a lâmina A e a lâmina B devem ter o mesmo coeficiente de
estejam em equilíbrio térmico. dilatação linear;

– 295
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b) a lâmina B deve ter maior coeficiente de dilatação linear 14. (PUC-RJ) – Uma companhia compra 1,0 x 104 litros de
que a lâmina A; petróleo a 30°C. Se o petróleo, cujo coeficiente de dilatação
c) a lâmina A deve ter maior coeficiente de dilatação linear volumétrica é 9,0 x 10–4°C–1, for vendido à temperatura de
que a lâmina B; 10°C, qual a perda da companhia, em litros?
d) a curvatura independe do coeficiente de dilatação das a) 9,0 . 10–3ᐉ b) 1,8 . 10–2ᐉ c) 2,7 . 10–2ᐉ
lâminas A e B; d) 90ᐉ e) 180ᐉ
e) todas as condições são falsas.
15. (UDESC) – Um recipiente para líquidos, com capacidade
9. (UELON-PR) – Um relógio é acionado por um pêndulo para 120 litros, é completamente cheio a uma temperatura de
simples constituído por um corpúsculo preso a um longo fio de 10°C. Esse recipiente é levado para um local onde a
alumínio. Desejando atrasar o relógio, alguns alunos levan- temperatura é de 30°C. Sendo o coeficiente de dilatação volu-
taram as três possibilidades apresentadas a seguir. métrica do líquido igual a 1,2 x 10–3(°C)–1, e considerando
I – Aquecer o fio de alumínio. desprezível a variação de volume do recipiente, a quantidade
II – Aumentar a massa do corpúsculo preso ao fio. de líquido derramado em litros é:
III – Resfriar o fio de alumínio. a) 0,024 b) 0,24 c) 2,88 d) 4,32 e) 5,76
Dentre as possibilidades I, II e III, o atraso do relógio seria 16. (FEI) – Um recipiente, cujo volume é de 1000cm3, a 0 °C,
conseguido
contém 980cm3 de um líquido à mesma temperatura. O
a) com a I e a II. b) somente com a II.
conjunto é aquecido e, a partir de uma certa temperatura, o
c) somente com a III. d) somente com a I. líquido começa a transbordar. Sabendo-se que o coeficiente de
e) com a II e a III.
dilatação cúbica do recipiente vale 2,0 . 10–5 °C–1 e o do
líquido vale 1,0 . 10–3 °C–1, pode-se afirmar que a temperatura
10. (FATEC-SP) – Uma placa de alumínio tem um grande
no início do transbordamento do líquido é, aproximadamente:
orifício circular no qual foi colocado um pino, também de
a) 6,0°C b) 12°C c) 21°C d) 78°C e) 200°C
alumínio, com grande folga. O pino e a placa são aquecidos de
500°C, simultaneamente. 17. (UFBA) – A figura abaixo representa o bulbo de um ter-
Podemos afirmar que mômetro de gás, a volume constante. No fundo do recipiente de
a) a folga irá aumentar, pois o pino ao ser aquecido irá contrair-se. cobre A, com volume de 4,0ᐉ, colocou-se uma certa quantidade
b) a folga diminuirá, pois ao aquecermos a chapa a área do orifí- de mercúrio, para que o volume a ser ocupado pelo gás perma-
cio diminui. neça constante. O coeficiente de dilatação volumétrica do cobre
c) a folga diminuirá, pois o pino se dilata muito mais que o é ␥ = 45 x 10–6 (°C)–1 e o do mercúrio é ␥ = 180 x 10–6 (°C)–1.
1 2
orifício.
d) a folga irá aumentar, pois o diâmetro do orifício aumenta
mais que o diâmetro do pino.
e) a folga diminuirá, pois o pino se dilata e a área do orifício
não se altera.

11. (MACKENZIE) – Uma chapa de alumínio


(␣ = 2,2 . 10–5 °C–1) inicialmente a 20°C, é utilizada numa
tarefa doméstica no interior de um forno aquecido a 270°C.
Após o equilíbrio térmico, sua dilatação superficial, em Determine, em litros, o volume de mercúrio no recipiente.
relação à área inicial, foi de:
a) 0,55% b) 1,1% c) 1,65% d) 2,2% e) 4,4% 18. (MACKENZIE) – A massa específica de um sólido é
10,00g . cm–3 a 100°C e 10,03 g . cm–3 a 32°F. O coeficiente
12. (UELON-PR) – O volume de um bloco metálico sofre um de dilatação linear do sólido é igual a:
aumento de 0,60% quando sua temperatura varia de 200°C. O a) 5,0 . 10–6 °C–1 b) 10 . 10–6 °C–1 c) 15 . 10–6 °C–1
–6 –1 –6 –1
coeficiente de dilatação linear médio desse metal, em °C–1, d) 20 . 10 °C e) 30 . 10 °C
vale
a) 1,0 . 10–5 b) 3,0 . 10–5 c) 1,0 . 10–4 19. (ITA) – Um bulbo de vidro cujo coeficiente de dilatação
d) 3,0 . 10 –4 e) 3,0 . 10–3 linear é 3 x 10–6°C–1 está ligado a um capilar do mesmo
material. À temperatura de –10,0 °C, a área da secção do
13. (UFRN) – O coeficiente de dilatação médio da água entre capilar é 3,0 x 10–4 cm2 e todo o mercúrio, cujo coeficiente de
as temperaturas de 15°C e 25°C é de aproximadamente dilatação volumétrica é 180 x 10–6 °C–1, ocupa o volume total
2,0 . 10–4°C–1. Portanto, se a temperatura de uma caixa-d’água, do bulbo, que a esta temperatura é 0,500 cm3. O comprimento
que contém 1000ᐉ a 15°C, se elevar a 25°C, haverá um da coluna de mercúrio a 90,0 °C será:
acréscimo de volume de água, em litros, de aproximadamente: a) 270mm b) 257mm c) 285mm
a) 0,50 b) 1,0 c) 2,0 d) 5,0 e) 10 d) 300mm e) 540mm

296 –
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20. (MACKENZIE) – Uma certa massa de água líquida sob No esquema, o é a altura do objeto, p a distância do orifício ao
pressão normal sofre um aquecimento a partir de uma deter- objeto e p’ a distância do orifício à imagem, ou o comprimento
minada temperatura. Nestas condições, podemos afirmar que da caixa. Esse dispositivo ilustra como funciona uma
a) o volume da água aumentou segundo a lei ⌬V = ␥ V0 . ⌬␪; máquina fotográfica, na qual a luz atravessa o diafragma e atinge
b) o volume da água diminuiu segundo a lei ⌬V = ␥ V0 . ⌬␪; o filme, sensibilizando-o. Chamando a altura da imagem formada
de i, o gráfico que melhor representa a relação entre i e p é:
c) o volume da água tanto pode ter aumentado, como dimi-
nuído, devido ao seu comportamento anômalo;
d) o volume da água aumentou se o aquecimento foi de 0°C a
4°C;
e) o volume da água permaneceu constante se o aquecimento
foi de 0°C a 4°C.

21. (UNIRIO) – Um industrial propôs construir termômetros


comuns de vidro, para medir temperaturas ambientes entre 1°C
e 40°C, substituindo o mercúrio por água destilada. Cristovo,
um físico, opôs-se, justificando que as leituras no termômetro
não seriam confiáveis, porque
4. (PUC-SP) – Toda máquina fotográfica tem uma mesma
a) a perda de calor por radiação é grande.
concepção: trata-se de uma câmara escura com um orifício.
b) o coeficiente de dilatação da água é constante no intervalo
No lado oposto ao orifício, é colocado o filme, que contém
de 0°C a 100°C.
uma substância química sensível à luz.
c) o coeficiente de dilatação da água entre 0°C e 4°C é negativo.
d) o calor específico do vidro é maior que o da água. o … tamanho do objeto
e) há necessidade de um tubo capilar de altura aproxima- i … tamanho da imagem
damente 13 vezes maior do que o exigido pelo mercúrio.
do … distância do objeto ao orifício
di … distância da imagem ao orifício
Módulo 12 – Princípios da
Se substituirmos a câmara por uma outra de maiores dimen-
Óptica Geométrica sões, como as das máquinas fotográficas de antigamente, o que
1. (U.UBERABA) – Considere as proposições: deverá acontecer com o tamanho da imagem do objeto?
I. No vácuo, a luz propaga-se em linha reta.
II. Em quaisquer circunstâncias, a luz propaga-se em linha 5. (UFES) – A luz proveniente da explosão de uma estrela
reta. percorre 4,6 anos-luz para chegar à Terra, quando, então, é ob-
III. Nos meios transparentes e homogêneos, a luz propaga-se servada em um telescópio.
em linha reta. Pode-se afirmar que
IV. Para que a luz se propague em linha reta, é suficiente que a) a estrela estava a 365 mil quilômetros da Terra.
o meio seja transparente. b) a estrela estava a 13,8 milhões de quilômetros da Terra.
Responda mediante o código: c) a estrela estava a 4,6 bilhões de quilômetros da Terra.
a) Se somente I for correta. d) a estrela tinha 4,6 milhões de anos quando a explosão
b) Se somente I e III forem corretas. ocorreu.
c) Se somente II e III forem corretas. e) a explosão ocorreu 4,6 anos antes da observação.
d) Se todas forem corretas.
e) Se todas forem erradas. 6. (FUVEST) – No mês de agosto de 1988, o planeta Marte
teve a máxima aproximação da Terra. Nesse mês, as pessoas,
2. (PUC-RJ) – Uma câmara escura tem 20cm de profundida- ao observarem o planeta, estavam vendo a luz emitida pelo Sol
de. A que distância do orifício (da câmara) uma pessoa de 1,70m algum tempo antes. Aproximadamente quanto tempo antes?
deve permanecer para que sua imagem projetada seja da ordem Considere as órbitas da Terra e de Marte circulares e copla-
de 10cm? nares, com raios de 150000000km e 231000000km, respec-
a) 1,0m b) 1,7m c) 2,0m d) 3,4m e) 4,2m tivamente.
a) 81 anos-luz b) 2,0h c) 30s d) 8,0min e) 17min
3. (CESGRANRIO) – O esquema a seguir representa um
objeto situado em frente a uma câmara escura com orifício. 7. (FUVEST) – Num dia sem nuvens, ao meio-dia, a sombra
projetada no chão por uma esfera de 1,0cm de diâmetro é bem
nítida se ela estiver a 10cm do chão. Entretanto, se a esfera
estiver a 200cm do chão, sua sombra é muito pouco nítida. Po-
de-se afirmar que a principal causa do efeito observado é que
a) o Sol é uma fonte extensa de luz.
b) o índice de refração do ar depende da temperatura.
c) a luz é um fenômeno ondulatório.

– 297
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 298

d) a luz do Sol contém diferentes cores. a) refletem difusamente a luz verde do espectro solar.
e) a difusão da luz no ar “borra” a sombra. b) absorvem somente a luz verde do espectro solar.
c) refletem difusamente todas as cores do espectro solar,
8. (UFAL) – Na figura abaixo, F é uma fonte de luz extensa exceto o verde.
e A um anteparo opaco. d) difratam unicamente a luz verde do espectro solar.
Pode-se afirmar que I, II e III são, e) a visão humana é mais sensível a essa cor.
respectivamente, regiões de
a) sombra, sombra e penumbra. 13. (UEFS) – Uma bandeira do Brasil é colocada em um am-
b) penumbra, sombra e sombra. biente completamente escuro e iluminada com luz monocro-
c) sombra, penumbra e sombra. mática verde. Nessa situação, ela será vista, por uma pessoa de
d) penumbra, sombra e penumbra. visão normal, nas cores
e) penumbra, penumbra e sombra. a) verde e amarela. b) verde e branca.
c) verde e preta. d) verde, preta e branca.
9. (FEEQ-CE) – Um grupo de escoteiros deseja construir e) verde, amarela e branca.
um acampamento em torno de uma árvore. Por segurança, eles
devem colocar as barracas a uma distância tal da árvore que, se 14. (MED.-VASSOURAS) – Na figura abaixo, o ponto O é
esta cair, não venha a atingi-los. Aproveitando o dia fonte de luz e S1 e S2 são dois sistemas ópticos.
ensolarado, eles mediram, ao mesmo tempo, os comprimentos
das sombras da árvore e de um deles, que tem 1,5m de altura;
os valores encontrados foram 6,0m e 1,8m, respectivamente.
A distância mínima de cada barraca à árvore deve ser de:
a) 6,0m b) 5,0m c) 4,0m d) 3,0m e) 2,0m

10. (UFRJ) – No dia 3 de novembro de 1994, ocorreu o úl- a) P é imagem virtual para S1.
timo eclipse total do Sol do segundo milênio. No Brasil, o b) P é objeto real para S2.
fenômeno foi mais bem observado na Região Sul. c) P é objeto impróprio para S2.
A figura mostra a Terra, a Lua e o Sol alinhados num dado ins-
d) P é objeto virtual para S2.
tante durante o eclipse; neste instante, para um observador no
ponto P, o disco da Lua encobre exatamente o disco do Sol. e) Q é imagem virtual para S2.

Módulo 13 – Espelhos Planos: Imagem,


Campo Visual, Translação,
Rotação e Associação
1. (UFPR) – Um menino olha a imagem de uma estrela re-
Obs.: a figura não está em escala. fletida numa poça-d’água. Com base no diagrama ao lado, no
Sabendo que a razão entre o raio do Sol (RS) e o raio da Lua qual os segmentos de reta AB e BC representam o trajeto de
RS um raio luminoso, determine a altura (em centímetros) em que
(RL) vale –––– = 400 e que a distância do ponto P ao centro se encontram os olhos do menino em relação ao nível da água.
RL
Considere cos 53° = 0,60 e sen 53° = 0,80
da Lua vale 3,75 x 105 km, calcule a distância entre P e o
centro do Sol. Considere propagação retilínea para a luz.

11. Indique diante de cada frase a seguir um dos pontos A, B,


C, D ou E:

2. (FEI-SP) – Um objeto vertical AB, de altura AB = 80cm,


encontra-se diante de um espelho plano vertical E. Sabe-se que
I) sombra própria da Terra; a imagem do ponto B encontra-se a 30cm do espelho.
II) observador na Terra vê eclipse total do Sol;
III) sombra própria da Lua;
IV) eclipse parcial do Sol;
V) observador na Terra vê o disco solar completo.
12. (UFPB) – As folhas de uma árvore, quando iluminadas
pela luz do Sol, mostram-se verdes porque

298 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 299

Um raio de luz, partindo do ponto B, encontra o espelho num 6. Uma partícula P descreve movimento circular em um
ponto C, segundo um ângulo de incidência ␣ e reflete-se pas- plano horizontal, diante de um espelho plano E. O raio da
sando pelo ponto A. Qual o valor de sen ␣? circunferência vale R e o centro da circunferência dista d do
espelho.
3. (UFMG) – Observe a figura.

Entre que valores varia a distância entre a partícula P e sua


imagem P’, conjugada pelo espelho plano?

7. (UN.-UBERABA) – KLAUSS, um lindo menininho de 7


anos, ficou desconsertado quando, ao chegar em frente ao
espelho de seu armário, vestindo uma blusa na qual havia seu
nome escrito, viu a seguinte imagem do seu nome:
S SUAL
a) KLAUSS b) KLAUS S c) K d) SSUALK
Em um dia de céu claro, o Sol estava no horizonte (0°) às 6h
da manhã. Às 12 horas, ele se encontrava no zênite (90°). 8. (VUNESP) – A figura representa um espelho plano, um
A luz do sol, refletida no espelhinho M, atingiu o ponto P às objeto, O, sua imagem, I, e cinco observadores em posições
a) 7h b) 8h c) 9h d) 10h e) 11h distintas, A, B, C, D e E.

4. (FUVEST) – A figura mostra uma vista superior de dois


espelhos planos montados verti-
calmente, um perpendicular ao
outro. Sobre o espelho OA, incide
um raio de luz horizontal, no pla-
no do papel, mostrado na figura.
Após reflexão nos dois espelhos,
o raio emerge formando um
ângulo ␪ com a normal ao espelho
OB. O ângulo ␪ vale: Entre as posições indicadas, a única da qual o observador po-
a) 0° b) 10° c) 20° derá ver a imagem I é a posição
d) 30° e) 40° a) A b) B c) C d) D e) E

5. (UF-ACRE) – Sentado na cadeira da barbearia, um rapaz 9. (UFRN) – Na figura, E é um espelho plano e O um obser-
olha no espelho a imagem do barbeiro, em pé atrás dele. As vador. Pode-se afirmar que O pode ver, pelo es-
dimensões relevantes são dadas na figura. pelho, os pontos:
a) X, Y, W e Z.
b) X, Y e W.
c) Y, W e Z.
d) X e Z.
e) Y e W.

10. O atleta Kareem Abdu-Jabbar tem 2,18 m de altura e seus


olhos estão a 2,00m de altura em relação
ao solo. Qual deve ser o tamanho mínimo
do espelho que deve ser instalado no
vestiário do clube e a que altura este deve
estar do solo para que o atleta possa ver-se
A que distância (horizontal) dos olhos do rapaz fica a imagem de “corpo inteiro”?
do barbeiro?
a) 0,50m b) 0,80m c) 1,3m d) 1,6m e) 2,1m

– 299
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 29/08/12 09:29 Página 300

11. (UFJF) – Um observador O de dimensões desprezíveis 15. (CEFET-PR) – Dois espelhos planos fornecem 11 (onze)
posta-se em repouso a uma distância de 3,0 m em frente ao imagens de um objeto. Logo, podemos concluir que os
centro de um espelho plano de 2,0 m de largura, que também espelhos formam um ângulo de:
está em repouso. Um objeto pontual P desloca-se uniforme- a) 10° b) 25° c) 30° d) 36° e) 45°
mente com 4,0 m/s ao longo de uma trajetória retilínea paralela
à superfície do espelho e distante 6,0 m desta (veja figura). 16. (FAAP) – Com três bailarinas colocadas entre dois
Inicialmente, o observador não vê o objeto. espelhos planos fixos, um diretor de cinema consegue uma cena
na qual são vistas no máximo 24 bailarinas. O ângulo entre os
espelhos vale:
a) 10° b) 25° c) 30° d) 45° e) 60°

17. Na gravação de um programa de televisão, o produtor co-


locou uma bailarina dançando entre dois espelhos planos, for-
mando um ângulo de 18° entre si.

A partir de um certo ponto de sua trajetória, o objeto passa a


ser visto pelo observador. Por quanto tempo ele permanece
visível?
a) 1,0 s b) 1,5 s c) 3,0 s d) 4,0 s e) 4,5 s

12. (UFRRJ) – Numa sala com uma parede espelhada, uma


pessoa se afasta perpendicularmente dela, com velocidade
escalar de 2,0 m/s. A velocidade escalar com que a pessoa se
afasta de sua imagem é de
Com este efeito, o número de bailarinas que passam a
a) 1,0 m/s b) 2,0 m/s c) 4,0 m/s
d) 6,0 m/s e) 10 m/s constituir o corpo de dança é:
a) 19 b) 20 c) 25 d) 30 e) 40

13. Um ponto objeto P e um espelho plano (E) movimen- 18. (E.E.M-SP) – Dois espelhos planos formam entre si um
tam-se conforme o esquema. ângulo reto. Um ponto luminoso está situado à distância a de
um dos espelhos e à distância b do outro.
a) Mostre que as imagens se formam sobre uma circunferência
que contém o ponto luminoso.
b) Um dos espelhos executa um movimento de translação uni-
forme, aproximando-se do ponto luminoso com velocidade
As velocidades de (P) e de (E) são medidas em relação à Terra.
Qual o módulo da velocidade da imagem de P dada pelo espelho V. Calcule a velocidade da imagem conjugada pelos dois
plano, em relação à Terra? espelhos.

19. (UNICAMP) – Dois espelhos planos e quase paralelos


14. (UNIP) – Os dois espelhos planos perpendiculares E e F estão separados por 5,0m. Um homem coloca-se de frente a um
da figura abaixo conjugam do objeto A três imagens, B, C e D. dos espelhos, a uma distância de 2,0m. Ele observa uma
sequência infinita de imagens, algumas de frente e outras de
costas.
a) Faça um esquema mostrando o homem, os espelhos e as
quatro primeiras imagens que o homem vê.
b) Indique no esquema as imagens de frente e de costas com as
iniciais F e C.
c) Quais as distâncias entre as imagens consecutivas?

20. (FEI) – Quando giramos um espelho plano de um ângulo


␣ em torno de um eixo perpendicular ao plano do espelho, a
Se os espelhos E e F se transladam com velocidades de imagem
módulos 3,0 cm/s e 4,0 cm/s, respectivamente, a imagem D se a) gira de um ângulo 2␣ em torno do mesmo eixo.
movimenta com velocidade de módulo igual a: b) gira de um ângulo 3␣ em torno do mesmo eixo.
a) 3,0 cm/s b) 4,0 cm/s c) 5,0 cm/s c) não se altera.
d) 7,0 cm/s e) 10 cm/s d) também gira de um ângulo ␣ em torno do mesmo eixo.

300 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 301

21. (MACKENZIE) – Seja E um espelho que pode girar em a) ␣ + ␤ = 90° b) ␣ = ␤ – 60°


torno do eixo O de seu plano, com velocidade angular cons- c) ␤ = 120° + ␣ d) ␣ = ␤
tante, como mostra a figura. M é o ponto iluminado, quando o e) ␣ = 120° – ␤
espelho está na posição E, e N é o ponto iluminado, quando o
espelho está em outra posição, de modo que OM = MN.
Módulo 14 – Raios Notáveis e Construção
de Imagens nos Espelhos
Esféricos
1. (PUCC) – A figura representa dois raios de luz, i1 e i2, que
incidem num espelho esférico convexo de foco F e centro de
curvatura C.
Desse modo, dizemos que o espelho girou de um ângulo ϕ
igual a:

a) 2␲ rad b) ␲ rad c) –– rad
2
␲ ␲
d) –– rad e) –– rad
4 8

22. (MACKENZIE) – Em relação ao teste anterior, se o pon-


to iluminado levou 0,50 s para ir de M até N, a velocidade
angular do espelho é de:
␲ ␲ rad ␲ rad A figura que melhor representa os raios refletidos corres-
a) –– rad/s b) –– ––– c) –– ––– pondentes, r1 e r2, é:
8 5 s 4 s
␲ rad
d) –– rad/s e) 4␲ –––
s
2

23. (UERJ) – A figura I mostra, visto de cima, um carro que


se desloca em linha reta, com o espelho plano retrovisor
externo perpendicular à direção de seu movimento.
O motorista gira o espelho até que os raios incidentes na
direção do movimento do carro formem um ângulo de 30° com
os raios refletidos pelo espelho, como mostra a figura II.
De quantos graus o motorista girou o espelho?

2. Considere um espelho esférico côncavo tendo o ponto C


como centro de curvatura e o ponto F como foco.

24. (EN-RJ) – Na figura abaixo, temos dois espelhos planos,


E1 e E2, cujas superfícies refletoras formam entre si um ângulo
Quando o raio
de 60°. Está representada também
a) AF incide no espelho, o raio refletido será paralelo a CV.
uma fonte luminosa A e um raio de
b) AC incide no espelho, o raio refletido passará por F.
luz que, partindo de A, se reflete
c) AF incide no espelho, o raio refletido volta sobre si mesmo.
sucessivamente em E1 e E2. A relação
d) AC incide no espelho, o raio refletido passará por V.
entre os ângulos ␣ e ␤ vale: e) AF incide no espelho, o raio refletido passará por C.

– 301
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3. (UNIP) – Um estudante de Física deseja acender seu 7. (UFJF-MG) – Em lojas, supermercados, ônibus etc., em
cigarro usando um espelho esférico e a energia solar. A geral são colocados espelhos que permitem a visão de grande
respeito do tipo de espelho e do posicionamento da ponta do parte do ambiente. Espelhos dessa natureza costumam ser
cigarro, assinale a opção correta: colocados também nos retrovisores de motos e carros, de
modo a aumentar o campo de visão. Esses espelhos são
Espelho Posição da ponta do cigarro a) côncavos e fornecem imagem virtual de um objeto real;
a) côncavo centro de curvatura do espelho b) convexos e fornecem imagem virtual de um objeto real;
c) convexos e fornecem imagem real de um objeto real;
b) côncavo vértice do espelho d) planos e fornecem imagem virtual de um objeto real;
c) côncavo foco do espelho e) planos e fornecem imagem real de um objeto virtual.
d) convexo centro de curvatura do espelho
8. (UF-PELOTAS) – Em recente reportagem sobre a
e) convexo foco do espelho violência nas grandes cidades, uma emissora de televisão
mostrou o sistema de segurança de uma residência, do qual faz
parte um espelho esférico convexo. Este espelho permite a
4. (PUC-SP) – Em um farol de automóvel, tem-se um visão de uma ampla área em torno da residência.
refletor constituído por um espelho esférico e um filamento de A partir do enunciado, responda:
pequenas dimensões que pode emitir luz. O farol funciona a) As imagens fornecidas pelo espelho são direitas ou inver-
bem quando o espelho é tidas, em relação aos objetos?
a) côncavo e o filamento está no centro do espelho. b) As imagens fornecidas pelo espelho podem ser maiores do
b) côncavo e o filamento está no foco do espelho. que os correspondentes objetos? Por quê?
c) convexo e o filamento está no centro do espelho. c) As imagens fornecidas pelo espelho podem ser projetadas
d) convexo e o filamento está no foco do espelho. em uma tela, no interior da residência? Por quê?
e) convexo e o filamento está no ponto médio entre o foco e o
centro do espelho.
9. (CESGRANRIO) – Um objeto colocado muito além de
C, centro de curvatura de um espelho esférico côncavo, é
5. (FUND. UNIV. DE ITAÚNA) – Uma pessoa observou a aproximado vagarosamente dele. Estando o objeto colocado
sua imagem, formada na parte côncava de uma colher bem perpendicularmente ao eixo principal, a imagem do objeto
polida. Em relação à imagem formada, é CORRETO afirmar conjugada por este espelho, antes de o objeto atingir o foco, é
que a) real, invertida e se aproxima do espelho.
a) a imagem formada nunca é invertida. b) virtual, direita e se afasta do espelho.
b) a imagem formada é sempre invertida. c) real, invertida e se afasta do espelho.
c) quando não invertida, a imagem é real. d) virtual, invertida e se afasta do espelho.
d) quando não invertida, a imagem é virtual. e) real, invertida, fixa num ponto qualquer.
e) a imagem formada é virtual e não-invertida.
10. (UFSM) – Com relação à natureza – real ou virtual – da
6. (UEL) – O esquema abaixo representa um espelho esféri- imagem de um objeto real produzida por um espelho, pode-se
co côncavo de pequena abertura, seu eixo principal e os raios afirmar:
incidentes r1 e r2. I. No espelho côncavo, a imagem poderá ser real,
dependendo da posição do objeto.
II. No espelho convexo, a imagem será virtual, independen-
temente da posição do objeto.
III. No espelho plano, a imagem poderá ser real, dependen-
do da posição do objeto.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)


a) I apenas. b) II apenas. c) III apenas.
d) I e II apenas. e) I, II e III.

Pelas indicações do esquema, a imagem de um objeto real Módulo 15 – Estudo Analítico


apoiado sobre o eixo principal, formada pelo espelho, será
virtual, dos Espelhos Esféricos
a) somente se o objeto estiver entre M e N.
b) somente se o objeto estiver entre N e P. 1. (MACKENZIE) – Em frente a um espelho esférico côn
c) somente se o objeto estiver além de P. cavo, de centro de curvatura C e foco principal F, são coloca-
d) se o objeto estiver no ponto P. dos dois objetos, A e B, conforme a ilustração a seguir.
e) qualquer que seja a posição do objeto.

302 –
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Pelas indicações do esquema, o valor absoluto de x, em cm, é


igual a
a) 3,0 b) 7,5 c) 10 d) 15 e) 20

7. (UFF) – A figura a seguir representa um objeto O e sua


imagem I formada por um espelho esférico côncavo. O eixo do
espelho coincide com o eixo x, que está graduado em centí-
metros.
A distância entre as respectivas imagens conjugadas de A e B é:
a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm d) 40 cm e) 50 cm

2. (UFMA) – Um garoto localizado a 2,0 m do vértice de um


espelho esférico observa sua imagem, direita e aumentada três
vezes. Determine a distância focal do espelho, e se este é côncavo
ou convexo. Se o objeto for deslocado para a posição x = 1,0 cm, a posição
de sua nova imagem será:
a) x = – 2,0 cm b) x = – 1,0 cm
3. (MACKENZIE) – Diante de um espelho esférico côn-
c) x = 0,50 cm d) x = 1,0 cm
cavo, coloca-se um objeto real no ponto médio do segmento
e) x = 2,0 cm
definido pelo foco principal e pelo centro de curvatura. Se o
raio de curvatura desse espelho é de 2,4m, a distância entre o
8. (UCS) – Um espelho esférico conjuga a um objeto real, a
objeto e sua imagem conjugada é de:
40 cm do seu vértice, uma imagem direita e duas vezes menor.
a) 0,60m b) 1,2m c) 1,8m d) 2,4m e) 3,6m
Pode-se afirmar que o espelho é
a) côncavo de 40 cm de distância focal.
4. (UFSC) – Um espelho esférico convexo tem 20 cm de raio b) côncavo de 40 cm de raio de curvatura.
de curvatura. Se um objeto com 5,0 cm de altura estiver colocado c) convexo de 40 cm de módulo de distância focal.
a 15 cm do vértice do espelho, qual será, em módulo, a razão entre d) convexo de 40 cm de raio de curvatura.
a distância da imagem obtida ao espelho e o tamanho da imagem? e) convexo de 40 cm como distância entre o objeto e a ima-
gem.
5. (UFU-MG) – Um dentista mantém um espelho esférico
côncavo de raio de curvatura de 50 mm a uma distância de 9. (UFU) – O motorista de um carro observa no seu
20mm da cavidade de um dente. retrovisor, que consiste de um espelho esférico convexo, a
imagem de um motoqueiro. Sendo 2,0 m o tamanho do objeto
(sistema moto-piloto) e 4,0 cm o tamanho da imagem obtida
quando o objeto se encontra à 50 m do espelho, qual a
distância focal do retrovisor?

10. (ITA) – Um jovem estudante, para fazer a barba mais


eficientemente, resolve comprar um espelho esférico que
aumente duas vezes a imagem do seu rosto quando ele se
Determine coloca a 50 cm dele. Que tipo de espelho ele deve usar e qual
a) a posição da imagem; o raio de curvatura?
b) o tamanho da imagem comparada ao tamanho da cavidade; a) Convexo com r = 50 cm.
c) as características da imagem da cavidade. b) Côncavo com r = 2,0 m.
c) Côncavo com r = 33 cm.
d) Convexo com r = 67 cm.
6. (FCC) – Um espelho esférico côncavo (E) de distância
e) Um espelho diferente dos mencionados.
focal 30,0 cm, bem como um objeto (O) e a respectiva imagem
(I), conjugada pelo espelho, estão representados no esquema a
11. (UFF) – Dois espelhos, E1 e E2, são alinhados de modo que
seguir.
têm eixo óptico comum e estão com suas faces refletoras
voltadas uma para a outra e separadas por 32cm.
Um objeto pontual é colocado sobre o mesmo eixo, a meia dis-
tância, entre os dois espelhos. Observa-se que sua imagem final,
após múltiplas reflexões da luz nos dois espelhos, situa-se
sempre, também, à meia distância entre eles.
O espelho E1 é côncavo, com raio de curvatura igual a 24cm.

– 303
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a) Determine a posição da primeira imagem do objeto Dentre as opções a seguir, a que melhor representa a trajetória
formada apenas pelo espelho E1. da luz no interior do bloco, desprezadas as reflexões, é:
b) Identifique o tipo do espelho E2.

Módulo 16 – Índice de Refração


e Leis da Refração

1. (UFF) – Um raio de luz monocromática atravessa três


meios ópticos de índices de refração absolutos n1, n2 e n3,
conforme a figura.

4. (UFG) – Deseja-se medir o módulo da velocidade de


propagação da luz na glicerina e, para isto, foi utilizado o
arranjo mostrado na figura abaixo.
Sendo paralelas as superfícies de separação do meio 2 com
os outros dois meios, é correto afirmar que:
a) n1 > n2 > n3 b) n1 > n3 > n2 c) n2 > n3 > n1
d) n2 > n1 > n3 e) n3 > n1 > n2

2. (CESGRANRIO) – Um raio de luz monocromática


incide em P sobre uma gota de chuva esférica de centro O.

a) Calcule o índice de refração absoluto da glicerina, sendo da-


dos sen θ1 = 0,50 e sen θ2 = 0,34.
b) Qual o valor do módulo da velocidade de propagação da luz
na glicerina? Considere o módulo da velocidade da luz no
ar igual ao do vácuo.

5. (FEI) – Um raio lu mi no so propaga-se no ar com


veloci da de de mó dulo c = 3,0 . 108 m/s e com um ângulo de
30° em relação à superfície de um líquido. Ao passar para o
líquido, o ângulo muda para 60°. Qual é o índice de refração
absoluto do líquido?
Qual das opções oferecidas representa corretamente o trajeto
do raio luminoso através da gota?
a) I b) II c) III d) IV e) V

3. (UFF) – A figura mostra um raio de luz monocromática


que incide na superfície plana lateral de um bloco semicilín-
drico de vidro, imerso em ar.

Dado o índice de refração absoluto do ar: nar = 1


1 1 3
a) ––––– b) ––––– c) –––––
3 2 2

A luz emerge do bloco de vidro por sua face curva. d) 


3 e) 0,50

304 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 305

6. (UFF) – Um feixe luminoso, composto por duas radiações


monocromáticas de frequências f1 e f2, emerge de um cristal
para o vácuo, como mostra a figura.
Dados: sen 30° = cos 60° = 0,50; cos 30° = sen 60° = 0,87

Considerando que o módulo da velocidade da luz no vácuo é


3,0 . 108 m/s, calcule a razão entre os módulos das velocidades
de propagação da luz de frequência f1 e da luz de frequência f2
no cristal.
10. (UFRJ) – Dois raios luminosos paralelos, monocro-
máticos e de mesma frequência, provenientes do ar, incidem
7. (UEL-PR) – A figura abaixo representa um raio de luz sobre a superfície de uma esfera transparente. Ao penetrar
que passa do ar para um cristal transparente de índice de re- nesta esfera, os raios convergem para um ponto P, formando
fração 1,5 em relação ao ar. entre si um ângulo de 60°, como ilustra a figura.

Calcule o índice de refração absoluto do material que constitui


O seno do maior ângulo de refração (r) que pode ser obtido a esfera.
nesse sistema tende a:
a) 0 b) 0,20 c) 0,50 d) 0,67 e) 1,0 Módulo 17 – Reflexão Total
1. (PUC) – A figura abaixo mostra um raio de luz mono-
8. (UFRJ) – Um raio de luz monocromática, propagando-se cromática que incide na superfície de separação de dois meios
no ar, incide sobre a face esférica de um hemisfério maciço de homogêneos e transparentes, A e B, vindo do meio A. Nessas
raio R e emerge perpendicularmente à face plana, a uma condições, o raio de luz emerge rasante à superfície.
distância R/2 do eixo óptico, como mostra a figura.

O índice de refração absoluto do material do hemisfério, para


esse raio de luz, é n = 2 . Calcule o desvio angular sofrido
pelo raio ao atravessar o hemisfério.

9. (UCS-RS) – Um raio luminoso monocromático passa de


um meio (1) para um meio (2), ambos homogêneos e transpa- Chamando de nA e nB os índices de refração absolutos dos
rentes. Numa experiência com esses meios, foi possível me- meios A e B, respectivamente, e de L o ângulo limite, então:
dir x1 = 24cm e x2 = 16cm. O índice de refração do meio (2), a) nA = nB e α = L b) nA > nB e α = L
em relação ao meio (1), vale, então: c) nA > nB e α > L d) nA < nB e α = L
a) 1,5 b) 1,4 c) 1,3 d) 1,2 e) 1,0 e) nA < nB e α < L

– 305
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2. (UF-RN) – Uma pequena lâmpada é instalada no fundo de 6. (VUNESP) – A figura mostra um raio de luz monocro-
uma piscina com 2,0 m de profundidade. Um disco de isopor, mática propagando-se no ar e atingindo o ponto A da
de raio R, está flutuando na superfície da água, conforme mos- superfície de um paralelepípedo retângulo feito de vidro trans-
tra a figura abaixo. Considerando n o índice de refração da parente. A linha pontilhada, normal à superfície no ponto de
água em relação ao ar, o menor valor de R, de modo que a incidência do raio luminoso, e os três raios representados estão
lâmpada não seja vista por um observador fora da água, situados num mesmo plano
qualquer que seja sua posição, é dado , em metros, por:

b) 2,0 
2,0 2,0
a) –––––––– n2 – 1 c) ––––––––

1 – n2 
n2 – 1
a) De acordo com a figura, que fenômenos estão ocorrendo no
d) 2,0 
1– n2 e) 2,0 (1 – n2) ponto A?
b) O ângulo limite para um raio da luz considerada, quando se
3. Uma fonte de luz situada 0,50 m abaixo do nível da água propaga desse vidro para o ar, é 42°. Reproduza a figura
(índice de refração absoluto 4/3) determina a superfície de um numa folha de papel, mostrando o que acontecerá com o raio
disco brilhante de raio aproximadamente igual a: no interior do vidro ao atingir o ponto B.
a) 0,20m b) 0,30m c) 0,57m d) 0,80m e) 1,00m 7. (UFRJ) – Um raio de luz monocromática, vindo do ar,
incide com ângulo de incidência “i” na face superior de um
4. (UERJ) – O esquema abaixo mostra, de modo simplifica- bloco retangular de vidro, cujo índice de refração absoluto,
do, a transmissão de luz através de uma fibra óptica. para essa luz, é 
2. O raio refrata-se com ângulo de refração
r = 30° e atinge a face lateral do bloco, como mostra a figura
abaixo.

Para que as fibras possam funcionar como meio de transmis-


são, é necessário que sejam bem definidos dois parâmetros:
– o ângulo limite entre a fibra e o exterior e
– o módulo da velocidade da luz no seu interior.
Para que uma fibra óptica de índice de refração absoluto igual
a 
2, imersa no ar (nar = 1) possa transmitir luz exclusivamen-
te por reflexão, o ângulo de incidência ( i ) deve superar o valor
mínimo de: a) Calcule o ângulo de incidência “i”.
a) 0° b) 30° c) 45° d) 60° e) 90° b) Verifique se o raio refratado consegue emergir do bloco de
vidro para o ar pela face lateral, justificando sua resposta.
5. (UFSM-RS) – A figura mostra um raio de luz que, a par-
tir do ar, incide perpendicular- 8. (MACKENZIE) – Um raio luminoso incide sobre um
mente à superfície lateral curva cubo de vidro, colocado no ar (nar = 1), como mostra a figura
de uma peça de vidro hemicilín- a seguir.
drica, sendo esse raio refletido
internamente por sua superfície
lateral plana. Observa-se que o
raio passa a ser totalmente refle-
tido, quando θ > 45°. Considerando o índice de refração
absoluto do ar igual a 1, pode-se concluir que o índice de
refração absoluto n desse vidro é:
a) 
2 b) 2,0 
2 c) 
2/2
d) 2,0 e) 3,0 
2/2

306 –
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Este raio pertence a um plano paralelo à face B. O índice de


refração absoluto do vidro, para que haja internamente
reflexão total na face A, deve ser:
a) n > 
0,5 b) n < 
0,5 c) n > 
1,5
d) n < 
1,5 e) n > 2

2
Dado: sen 45° = –––––
2

Módulo 18 – Dioptro Plano,


Lâminas de Faces
Paralelas e Prismas Ópticos
1. (MACKENZIE) – De acordo com o desenho a seguir,
consideremos para um determinado instante a seguinte Sabe-se ainda que o índice de refração absoluto da água é igual
situação: a 4/3 e o índice de refração absoluto do ar é igual a 1. Com
base nos dados e no esquema acima, pode-se dizer que
a) a distância aparente entre o olho do pescador e o peixe é de
2,975m.
b) para o peixe, a distância aparente ao olho do pescador é de
aproximadamente 2,667m.
c) a luz deve provir do pescador, atravessar a fronteira água-ar
e dirigir-se para seu olho para que ele possa ver o peixe.
d) a distância aparente entre o olho do peixe e o pescador é de
1,73m.

4. (UFRGS) – Na figura abaixo, um feixe de luz monocro-


Admitindo que mática I, proveniente do ar, incide sobre uma placa de vidro de
1) A seja uma andorinha que se encontra a 10m da superfície faces planas e paralelas, sofrendo reflexões e refrações em
livre do líquido; ambas as faces da placa. Na figura, ␪i representa o ângulo
2) P seja um peixe que se encontra a uma profundidade h da formado pela direção do feixe incidente com a normal à
superfície S; superfície no ponto A, e ␪r representa o ângulo formado pela
3) n = 1,3 seja o índice de refração absoluto da água, direção da parte refratada desse feixe com a normal no mesmo
podemos afirmar que ponto A.
a) o peixe verá a andorinha só se estiver a 10m de
profundidade.
b) o peixe verá a andorinha a uma altura aparente de 5,0m.
c) o peixe verá a andorinha a uma altura aparente de 13m
acima da superfície da água.
d) o peixe não verá a andorinha, pois a luz não se propaga de
um meio mais refringente para outro de menor refringência.
e) o peixe verá a andorinha a uma altura aparente de 26m.

2. (UFBA) – Um helicóptero faz um voo de inspeção sobre


as águas transparentes de uma certa região marítima e detecta
um submarino a uma profundidade aparente de 450m no
momento em que seus centros estão unidos pela mesma Pode-se afirmar que os ângulos ␣, ␤ e ␥ definidos na figura
vertical. O índice de refração absoluto da água do mar é 1,5 e são, pela ordem, iguais a:
o do ar é 1,0. Determine a profundidade real do submarino. a) ␪i, ␪r e ␪i b) ␪i, ␪i e ␪r c) ␪r , ␪i e ␪r
d) ␪r, ␪r e ␪i e) ␪r, ␪i e ␪i
3. (UNEMAT-MT-MODELO ENEM) – O esquema a se-
guir mostra um pescador próximo a um lago observando um 5. (UFPA) – O desvio angular sofrido por um raio de luz que
peixe que se encontra dentro d’água. Sabe-se que o pescador incide segundo um ângulo de 60° com a normal à superfície de
está com os olhos a 2,0 metros da superfície da água e que o uma lâmina de faces paralelas, após atravessá-la, é de:
peixe se encontra a uma profundidade de 1,3 metro. a) 0° b) 15° c) 30° d) 60° e) 120°

– 307
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6. Um raio luminoso incide formando um ângulo de 60° com


a normal, em uma lâmina de faces paralelas de índice de
refração absoluto 3.
Sendo a espessura da lâmina igual a  12cm e o meio
envolvente o ar (n ar = 1), determine o desvio lateral sofrido
pelo raio após atravessar a lâmina.
Considerando as indicações do esquema, é correta a relação:
a) r1 – r2 = ␪ b) r1 + r2 = ␪
c) r1 + r2 = 90° – ␪ d) r1 – r2 = 90° – ␪
e) 2(r1 + r2) = ␪

9. (MACKENZIE) – Um raio luminoso atravessa um pris-


ma de vidro de índice de refração absoluto 
3 , conforme a fi-
gura abaixo.

7. (FUVEST) – O esquema representa um bloco de vidro


com uma cavidade prismática vazia e a trajetória percorrida
por um raio de luz incidente no ponto A.

O ângulo ␣ dessa figura vale:


a) 15° b) 30° c) 45° d) 60° e) 75°

10. (VUNESP) – Um prisma de vidro tem os três lados iguais


e índice de refração n = 
2 em relação ao do ar, para um
a) Desenhe a trajetória de um outro raio que entra na cavidade, determinado comprimento de onda ␭. Um raio luminoso de
no ponto B, perpendicularmente à face. comprimento de onda ␭ incide no prisma, formando um
b) Calcule o índice de refração absoluto do vidro. ângulo de 45° com a normal e paralelo à base do prisma.

8. (U.E.LONDRINA) – No esquema adiante, considere:


I – raio incidente;
N1 e N2 – normais às faces do prisma;
r1 – ângulo de refração na primeira face; Calcule o ângulo de desvio do raio que emerge do prisma, em
r2 – ângulo de incidência na segunda face; relação ao raio incidente.
␪ – ângulo do prisma = 60°. a) 60° b) 45° c) 0° d) 30° e) 15°

308 –
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FRENTE 3 MECÂNICA E ELETRICIDADE

Módulo 21 – Estática do Ponto Material

1. Determine as trações nos fios AB e BC, sabendo-se que o


sistema está em equilíbrio na posição indicada.

Dados: sen ␪ = 0,60;


cos ␪ = 0,80
Resolução Resolução
Isolemos o ponto B: Calculemos inicialmente os pesos do corpo C e das polias A e
B.
PC = MC . g ⇒ PC = 5,0 . 10(N) ⇒ PC = 50N
PA = MA . g ⇒ PA = 1,0 . 10(N) ⇒ PA = 10N
PB = MB . g ⇒ PB = 2,0 . 10(N) ⇒ PB = 20N

A seguir, vamos isolar estes corpos:

– Projeção em y:
TBC . sen ␪ – P = 0
30
TBC . 0,60 – 30 = 0 ⬖ TBC = ––––
0,60

⬖ TBC = 50N

– Projeção em x: A condição de equilíbrio estabelece que:


Corpo C: T = PC = 50N
TBA – TBC . cos ␪ = 0
Polia B: 2T2 = T + PB
TBA – 50 . 0,80 = 0 ⬖ TBA = 40N 2T2 = 50 + 20
T2 = 35N
Respostas: TBC = 50N e TBA = 40N
Polia A: 2T1 = T2 + PA
2. No sistema em equilíbrio, os fios são ideais, as polias A e B 2T1 = 35 + 10
possuem massas 1,0kg e 2,0kg respectivamente. O corpo C tem T1 = 22,5N
massa 5,0kg e a aceleração da gravidade tem intensidade
g = 10m/s2. Determine as intensidades das forças tensoras T1 e Respostas: T1 = 22,5N
T2. T2 = 35N

– 309
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Módulo 22 – Estática do Corpo Extenso – Momento nulo em relação ao ponto B:


l – Y . l = 0 ⬖ Yc = 5,0kgf
10 –– c
3. A figura representa uma viga homogênea de peso 2
P = 1 000N. Sendo Q = 200N, determine as reações RA e RB
Substituindo-se Yc na expressão (2), obtém-se:
dos apoios A e B.
1
5,0 + T . –– = 40 ⬖ T = 70kgf
2

Substituindo-se T na expressão (1), tem-se:

Xc = 35 
3 kgf
Resolução
Isolemos a viga: Respostas: T = 70kgf Xc = 35 
3 kgf Yc = 5,0kgf

Módulo 23 – Estática do Corpo Extenso


5. (UEPB-MODELO ENEM) – Um estudante de Ensino
Médio resolveu montar um experimento para melhor
compreender os tipos de equilíbrio que tinha estudado em sua
aula de Física. Utilizando dois garfos, uma rolha, um prego e
– Projeção em y: uma garrafa, construiu a estrutura representada na figura
RA + RB – Q – P = 0 abaixo:
⬖ RA + RB – 200 – 1000 = 0
⬖ RA + RB = 1200N (1)
– Momento nulo em relação ao ponto A:
RB . 4,0 + Q . 2,0 – P . 1,0 = 0
RB . 4,0 + 200 . 2,0 – 1000 = 0
RB = 150N
Em (1), temos: RA = 1050N
Respostas: RA = 1050N e
RB = 150N

4. A barra BC homogênea de peso 10kgf está em equilíbrio


na posição indicada na figura. A corda AB é de peso despre-
zível e o corpo D tem peso 30kgf. Determine a tração no fio e Sendo PS o ponto de sustentação e CG o centro de gravidade
as componentes, vertical e horizontal, da reação na articulação da estrutura, o estudante concluiu que
C. a) o equilíbrio obtido é denominado de estável, pois o centro
Resolução de gravidade encontra-se abaixo do ponto de sustentação.
Isolemos a barra BC: b) o equilíbrio obtido é denominado de estável, porém o centro
de gravidade deveria estar acima do ponto de sustentação.
c) o equilíbrio obtido é denominado de instável, pois o centro
de gravidade encontra-se abaixo do ponto de sustentação.
d) o equilíbrio obtido é denominado de instável, porém o
centro de gravidade deveria estar acima do ponto de
sustentação.
e) o equilíbrio obtido é denominado de indiferente, pois
independentemente das posições do centro de gravidade e
do ponto de sustentação,o equilíbrio da estrutura é possível.
Resolução
– Projeção em x:
Tipos de equilíbrio
3
Xc – T cos 30° = 0 ⬖ Xc = T . –––– (1) 1) Centro de gravidade acima do centro de suspensão:
2
– Projeção em y: equilíbrio instável.
1 Quando o corpo é afastado da posição de equilíbrio, não
Yc + T . sen 30° – 10 – 30 = 0 ⬖ Yc + T . –– = 40 (2) mais retorna.
2

310 –
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a) para baixo e intensidade de 100 N.


b) para baixo e intensidade de 50 N.
c) para cima e intensidade de 150 N.
d) para cima e intensidade de 100 N.
e) para cima e intensidade de 50 N.
Resolução

2) Centro de gravidade coincidente com o de suspensão:


equilíbrio indiferente.
O corpo afastado da posição de equilíbrio continua em equi-
líbrio.

3) Centro de gravidade abaixo do de suspensão: o equilíbrio é


estável. Em relação ao ponto O:
O corpo afastado da posição de equilíbrio tende a voltar. Momento do peso da pedra:
+PP . dP = 350 . 1,0N . m = 350N.m
Momento do peso do balde:
–PB . dB = – 200 . 2,0N . m = – 400N.m

Como o momento resultante em relação ao ponto O deve ser


nulo, o momento da força aplicada pelo operador deve valer
+ 50N.m.
Momento de F: MF = F . dF
Resposta: A
50 = F . 0,5 ⇒ F = 100N

6. (FGV-MODELO ENEM) – Usado no antigo Egito para Para que o momento de F seja positivo (sentido horário), a

retirar água do Rio Nilo, o shaduf pode ser visto como um força F deve ser dirigida para cima.
antepassado do guindaste. Consistia de uma haste de madeira
na qual em uma das extremidades era amarrado um balde, Resposta: D
enquanto na outra, uma grande pedra fazia o papel de contra-
7. (ITA-MODELO ENEM) – Um brinquedo que as mães
peso. A haste horizontal apoiava-se em outra verticalmente dis-
utilizam para enfeitar quartos de crianças é conhecido como
posta e o operador, com suas mãos entre o extremo contendo o
“móbile”. Considere o “móbile” de luas esquematizado na
balde e o apoio (ponto P), exercia uma pequena força adicional
figura a seguir. As luas estão presas por meio de fios de massas
para dar ao mecanismo sua mobilidade.
desprezíveis a três barras horizontais, também de massas
desprezíveis. O conjunto todo está em equilíbrio e suspenso
num único ponto A. Se a massa da lua 4 é de 10g, então a massa
em quilogramas da lua 1 é:
a) 180 b) 80 c) 0,36 d) 0,18 e) 9

Dados: Peso do balde e sua corda .................... 200 N


Peso da pedra e sua corda .................... 350 N

Para o esquema apresentado, a força vertical que uma pessoa


deve exercer sobre o ponto P, para que o shaduf fique
horizontalmente em equilíbrio, tem sentido

– 311
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Resolução 2.o) Tomando o ímã 3, aproximamos o polo C do polo B do


1) ímã 2 e notamos uma repulsão magnética.
Identifique os polos A e B do ímã 2 e os polos C e D do ímã 3.

Para o equilíbrio do sistema acima, temos:


P3 . L = P4 . 2L
m3 g L = m4 g . 2L
Resolução
m3 = 2 m4 = 20 gramas 1.o)

2)
Aproximando o polo N do ímã 1 do polo A do ímã 2,
há uma atração magnética, o que demonstra que o polo
A é um polo sul. Consequentemente, o polo B é um
polo norte.
2.o)

Quando aproximamos o polo C do polo B, notamos uma


Para o equilíbrio do sistema acima, temos: repulsão magnética, o que demonstra que C e B são polos
P2 L = (P3 + P4) 2L do mesmo nome, ou seja, ambos são norte.
m2 = (m3 + m4) . 2 Consequentemente, o polo D é um polo sul.
Resposta:
m2 = 2 (20 + 10) gramas ⇒ m2 = 60 gramas

3)

9. (MODELO ENEM) – Dois pequenos ímãs idênticos têm


a forma de paralelepípedos de base quadrada. Ao seu redor,
cada um produz um campo magnético cujas linhas se
assemelham ao desenho esquematizado.

Para o equilíbrio do sistema acima, temos:


P1 . L = 2L (P2 + P3 + P4)
m1 = 2 (m2 + m3 + m4)
m1 = 2 (60 + 20 + 10) gramas
m1 = 180 gramas = 0,18kg

Resposta: D
Suficientemente distantes um do outro, os ímãs são cortados de
Módulo 24 – Ímãs e Campo Magnético modo diferente. As partes obtidas são então afastadas para que
não haja nenhuma influência mútua e ajeitadas, conforme
8. Na figura que se segue, temos um ímã 1, de polaridades indica a figura seguinte.
conhecidas N e S, e dois outros ímãs de polaridades
desconhecidas: ímã 2 e ímã 3. Fazemos em sequência o
seguinte experimento:
1.o) Tomando o ímã 1, aproximamos o seu polo N do polo A
do ímã 2 e notamos uma atração magnética entre esses
polos.

312 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 313

Se as partes do ímã 1 e do ímã 2 forem aproximadas nova-


mente na região em que foram cortadas, mantendo-se as posi-
ções originais de cada pedaço, deve-se esperar que
a) as partes correspondentes de cada ímã atraiam-se
mutuamente, reconstituindo a forma de ambos os ímãs.
b) apenas as partes correspondentes do ímã 2 se unam
reconstituindo a forma original desse ímã.
c) apenas as partes correspondentes do ímã 1 se unam
reconstituindo a forma original desse ímã. Resolução
d) as partes correspondentes de cada ímã repilam-se mutua- Em cada caso, devemos aplicar a regra da mão esquerda, sem
mente, impedindo a reconstituição de ambos os ímãs. contudo inverter o dedo médio com o indicador. Vire sua mão
e) devido ao corte, o magnetismo cesse por causa da separação de modo a posicionar sempre os dedos médio e indicador coin-
→ →
dos polos magnéticos de cada um dos ímãs. cidindo com os respectivos vetores v e B. Tome sempre como
Resolução referência a figura.
Levando-se em conta o esquema apresentado, pode-se supor a
seguinte polaridade para o ímã.

Efetuando-se os cortes no ímã 1: Regra da mão esquerda para a carga positiva.



• o dedo polegar indica a força magnética F;

• o dedo indicador indica o campo magnético B;

• o dedo médio indica o sentido da velocidade v.
Deste modo, teremos os seguintes resultados:

Verificamos, dessa maneira, que se as partes do ímã 1 forem


aproximadas novamente, atrair-se-ão.
Efetuando-se os cortes no ímã 2:

11. Represente a força magnética F que atua na partícula de

carga elétrica q, negativa, lançada no campo magnético B em di-
reção perpendicular às suas linhas de indução (Figuras d, e e f).

Resolução
Em cada caso, devemos novamente aplicar a regra da mão es-
querda. No entanto, sendo negativa a carga elétrica da partí-
Verificamos, dessa maneira, que se as partes do ímã 2 forem →
cula, devemos inverter o sentido da força magnética F obtida.
aproximadas novamente, repelir-se-ão.
Observe ainda que os lançamentos propostos nas figuras d, e e
Resposta: C
f são exatamente os mesmos das figuras a, b e c. Portanto,
teremos os resultados opostos.
Módulo 25 – Força Magnética de Lorentz
10. Usando a regra da mão esquerda, represente a força

magnética F que atua na partícula de carga elétrica q, positiva,

lançada no campo magnético B em direção perpendicular às
suas linhas de indução (Figuras a, b e c).
– 313
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 314

12. Numa região do espaço, existe um campo magnético


uniforme de intensidade B = 200T (200 teslas). Lançamos nela
uma partícula de carga elétrica q = 2,0nC, tal que o ângulo
→ →
formado entre v e B seja de 30°. Sendo v = 2,0 x 103m/s,
determine
a) a intensidade da força magnética que atua sobre a partícula.
b) Mudaria a intensidade da força se a carga fosse negativa? →
Resolução Fig. 16 – Fp = força magnética na carga positiva
a) Lembrando que a intensidade da força magnética é dada →
FN = força magnética na carga negativa
por:
F = |q| . v . B . sen ␪ b) O raio das semicircunferências assim se calcula:
Sendo:
q = 2,0nC = 2,0 x 10–9C, v = 2,0 x 103m/s e B = 200T m.v 2,0 x 10–18 x 4,0 x 103
R = ––––––– = ––––––––––––––––––––––– (m)
sen ␪ = sen 30° = 1/2 = 0,50 |q|.B 1,0 x 10–9 x 2,0
teremos:
R = 4,0 x 10–6m
F = 2,0 x 10–9 x 2,0 x 103 x 200 x 0,50 (newton)
Resposta: F = 4,0 x 10–4N Respostas: a) figura
b) A intensidade da força magnética seria a mesma se mudasse b) 4,0 x 10–6m
o sinal da carga elétrica. Observemos que, no cálculo acima,
a carga elétrica aparece em módulo. Também a direção da 14. (MODELO ENEM) – Num experimento de laboratório,
força não mudaria, pois ela é sempre perpendicular aos partículas com cargas elétricas positivas ou negativas, de
→ →
vetores v e B, apenas o sentido da força seria invertido. mesma massa, foram lançadas num campo magnético uni-

forme B através de um seletor de velocidades. Assim, todas
Módulos 26 e 27 – Movimento de uma elas tiveram a mesma velocidade de lançamento. As trajetórias
obtidas estão gravadas na figura abaixo.
Partícula Eletrizada As partículas 1 e 3 descreveram um arco de circunferência de
em um Campo raio R e as partículas 2 e 4, de raio 2R.
Magnético Uniforme
13. Duas partículas, P e N, de mesma massa m e eletrizadas
com cargas de mesmo módulo q, são lançadas num campo
→ →
magnético uniforme B, com velocidades iguais a v.

Fig. 15.
a) Sendo P uma partícula positiva e N uma partícula
negativa, esboce as suas trajetórias e dê as características
desse movimento.
b) Determine o raio da trajetória sabendo que Podemos afirmar que
m = 2,0 x 10–18kg q = 1,0nC a) as partículas 3 e 4 são negativas e têm a mesma carga.
b) as partículas 3 e 4 são positivas e suas cargas têm módulos
v = 4,0 x 103m/s B = 2,0T
diferentes.
Resolução
→ → c) as partículas 2 e 4 tem cargas elétricas opostas, isto é,
a) Como v e B são perpendiculares, concluímos que o movi-
mesmo módulo e sinais contrários.
mento será circular e uniforme e se realiza no plano do
→ d) as partículas 1 e 2 têm a mesma carga elétrica e são
papel, que é perpendicular às linhas de B. Pela regra da mão negativas.
esquerda, aplicada à partícula positiva P, determinamos o e) o módulo da carga elétrica 4 é igual ao dobro do módulo da
sentido da força magnética nessa partícula. Verificamos que carga elétrica 1.
ela será desviada para a esquerda, descrevendo uma Resolução
semicircunferência no sentido anti-horário. A partícula N é Usando-se a regra da mão esquerda, vamos determinar o
negativa e vai para o lado oposto. A figura 16 ilustra esses →
sentido da força magnética F que atua nas cargas positivas:
movimentos.

314 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 315

A força magnética tem direção perpendicular ao fio e é orto-



gonal às linhas de B. Na figura acima, ela é perpendicular ao
Logo, as partículas 1 e 2 são positivas. plano do papel. Indicamos também o sentido obtido pela regra
As cargas negativas recebem força de sentido oposto: da mão esquerda: saindo do papel.
Resposta: Fm = 0,30N
16. (MODELO ENEM) – Com a finalidade de mostrar a
interação entre uma corrente elétrica e um ímã, o professor de
Física realizou em sala de aula um rápido experimento:

Assim, concluímos que as partículas 3 e 4 são negativas.


Por outro lado, temos:
m . V0
R = ––––––

q
B
Como as quatro partículas estão no mesmo campo magnético,
têm a mesma velocidade V0 e têm a mesma massa, para se
alterar o raio, resta apenas alterar o módulo da carga Com um clipe aberto, ligou os dois polos de uma pilha e
R1 = R3 = R ⇒
q1
=
q3
= q aproximou um ímã potente do clipe. Imediatamente este pulou
do lugar, provando o aparecimento da força magnética no
R2 = R4 = 2R ⇒
q2
=
q4
= q/2 condutor de corrente.
Conclusão: as partículas 1 e 3 têm cargas elétricas opostas e de →
Usando a regra da mão esquerda e admitindo que B seja o
mesmo módulo; as partículas 2 e 4 têm cargas elétricas opostas campo magnético do ímã, assinale a alternativa correta da
e de mesmo módulo. → →
colocação de F, B e i atuando num ramo retilíneo do clipe.
Resposta: C

Módulo 28 – Força Magnética em


Condutor Retilíneo
15. Um condutor de comprimento ᐉ = 0,30m e percorrido por
corrente de intensidade i = 2,0A é colocado num campo
magnético uniforme de indução B = 1,0T, conforme a figura.

Resolução
Determine o módulo, a direção e o sentido da força magnética
Vamos analisar os dois casos em que os sentidos de corrente
que atua no condutor.
são invertidos. Usando-se a regra da mão esquerda, desenha-
Dados: sen 30° = cos 60° = 1/2 →
mos o vetor F em cada trecho (ramo) do clipe.
cos 30° = sen 60° = 
3/2
Resolução
A intensidade da força magnética é dada por Fm = Biᐉ sen␪.

 1 ,
Sendo B = 1,0T; i = 2,0A; ᐉ = 0,30m e ␪ = 30° sen 30° = ––
vem:
2 
1
Fm = 1,0 . 2,0 . 0,30 . ––
2
Fm = 0,30N
Direção e sentido da força magnética: Resposta: C

– 315
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Módulo 29 – Campo Magnético Gerado b) A bússola orienta-se no sentido do campo magnético B.
Deste modo, as quatro bússolas seguirão o esquema da
por Condutor Retilíneo
figura C.
17. Considere um fio perpendicular a esta folha, sendo
percorrido por uma corrente elétrica de sentido ascendente, isto
é, do papel para o leitor, cuja intensidade é i = 200A. O meio é
o vácuo onde ␮0 = 4␲ x 10–7T . m/A.

Observação: representação da agulha magnética.


Considere em torno do fio, no plano do papel, os pontos P1, P2,
P3 e P4, todos equidistantes do fio, situado a 10cm deste.
a) Determine, em cada ponto, a intensidade do campo mag-
nético, bem como sua direção e sentido. Desenhe uma linha
de indução que passe pelos pontos.
b) Na folha deste papel, coloque quatro bússolas, uma em cada
ponto. Como se alinharão suas agulhas? Faça uma figura.
Resolução 18. (MODELO ENEM) – Os ímãs criam campo magnético
a) A intensidade do campo é dada por: ao seu redor e esta foi a primeira fonte de magnetismo
␮0 . i descoberta. Mais tarde, o físico Oersted idealizou um expe-
B = –––––
2␲d rimento que comprovava a existência de campo magnético em
No SI, temos: d = 10cm = 0,10m torno de um fio retilíneo percorrido por corrente. A figura
mostra a montagem de Oersted.
4␲ x 10–7 x 200 2 x 10–7 x 2,0 x 102
B = –––––––––––––– = –––––––––––––––––– (T)
2␲ x 0,10 1,0 x 10–1

B = 4,0 x 10–4T

Assim, B1 = B2 = B3 = B4 = 4,0 x 10–4 T


A linha de indução será uma circunferência que passa
pelos quatro pontos. O sentido do campo é anti-horário, de
acordo com a regra da mão direita. Em cada ponto, o vetor

B será tangente à linha de indução (Figura b).

O sentido do campo magnético obedece à regra da mão direita


e é detectado pela bússola.
Assinale a alternativa correta, relativa ao experimento:
a) Uma vez fechada a chave, a corrente surge no fio e o campo
magnético em seu entorno é uniforme.
b) Ao ligar a corrente, o polo norte muda da posição (1) para
a posição (2)
c) Ao se abrir a chave, a agulha magnética permanece na
posição (2).
d) Pela regra da mão direita, conclui-se que a agulha vai girar
90°, no sentido horário, e o polo norte estacionará na
posição (4).

316 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 317

e) Ao se fechar a chave, o polo norte troca de lugar com o polo 20. (MODELO ENEM) – As bobinas são elementos úteis
sul. dos circuitos eletromagnéticos e eletrônicos, pela criação do
Resolução campo magnético no interior de seu núcleo. O sentido do
Ao se fechar a chave, a corrente elétrica no fio esticado flui no campo magnético obedece à regra da mão direita.
sentido de M para N.
Usando-se a regra da mão direita, verificamos que a agulha da
bússola gira, no sentido anti-horário, 90°. Assim, o polo norte
se posiciona em (2) e o polo sul em (1).
Desligando-se a chave, o campo magnético vai embora e a
agulha volta ao lugar primitivo.
Resposta: B

Módulo 30 – Campo de Espira e Solenoide


No experimento esquematizado, uma bússola é colocada na
19. Um condutor circular tem raio R e é percorrido por uma direção, do eixo da bobina desligada e sua agulha indica o polo
corrente elétrica contínua constante de intensidade I. No mesmo norte magnético da Terra, na posição (1).
plano do círculo e a uma distância 2R do seu centro, temos um O experimento consiste em injetar uma corrente contínua no
condutor retilíneo infinitamente comprido e percorrido por uma fio e verificar o comportamento da bússola.
corrente contínua constante de intensidade I’. O conjunto está Se a corrente elétrica for injetada na bobina, de
no vácuo, cuja permeabilidade magnética vale ␮. a) M para N, a agulha gira 180° trocando o polo norte de lugar
com o sul.
b) M para N, a agulha gira de 90°, e o seu polo norte pula da
posição (1) para (4).
c) N para M, a agulha gira 180°, trocando o polo norte de
lugar com o sul.
d) N para M, a agulha gira de 90° e o seu polo norte pula para
a posição (4).
e) N para M, a agulha passa a girar continuamente em MCU.

Resolução
Usemos a regra da mão direita nos dois sentidos de corrente
l →
Determine a relação ––– para que o campo magnético resul- propostos e vamos desenhar o vetor B, indicando o sentido do
l’
campo magnético.
tante no centro C do círculo seja nulo.
Resolução

A corrente I origina em C o vetor indução B para dentro do
papel e de módulo:
␮I
B = –––––
2R

A corrente l’ origina em C o vetor indução B’, saindo do papel
e de módulo:
␮ I’ ␮ I’
B’ = ––––– = –––––––
2␲d 2␲ . 2R

Para que o campo magnético resultante em C seja nulo,


devemos ter:
B = B’

␮I ␮ I’ I 1
––––– = ––––––– ⬖ ––– = –––
2R 2␲ . 2R I’ 2␲

I 1 A agulha magnética se orienta no sentido do campo magnético



Resposta: ––– = ––– e o seu polo norte indica o sentido de B
I’ 2␲

– 317
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II. Para que uma corrente elétrica seja induzida num anel
fechado de cobre, o fluxo magnético deverá variar no
interior dele.
III. Quando um anel de cobre estiver totalmente imerso no
interior de um campo magnético uniforme, circulará nele
uma corrente contínua constante.
IV. A indução eletromagnética é o princípio do gerador
Resposta: B elétrico.
Estão corretas:
a) todas b) apenas I, II e IV
Módulo 31 – Aplicações de Condutor c) apenas I e II d) apenas II e IV
Retilíneo e Fios Paralelos e) apenas a II
Resolução
21. Um fio condutor reto, de comprimento infinito, isolado de I. Correta. O fenômeno da indução eletromagnética foi des-
outros condutores, é percorrido por uma cor- coberto em laboratório, ou seja, experimentalmente, por
rente elétrica de intensidade i = 2,0 x 104A. Michael Faraday. Ele não contraria o Princípio da Con-
Sendo ␮0 = 4␲ x 10–7T . m/A a permeabilidade servação da Energia Mecânica, pois há uma conversão de
magnética do meio, determine a direção, o Energia Mecânica em Energia Elétrica.
sentido e a intensidade do campo magnético II. Correta. Este é o princípio da indução magnética: a varia-
que ele gera em P, a 50cm do fio. ção de fluxo no anel é condição necessária e suficiente para
Resolução que haja a indução.

Direção: o campo magnético B tem direção III. Incorreta. Não basta estar imerso no campo magnético. Ele
perpendicular ao plano do papel; ele deverá girar sobre o seu próprio eixo, pois o campo mag-
é sempre ortogonal ao fio. nético é uniforme.
Sentido: usando a regra da mão direita, con- Resposta: C
cluímos que ele é dirigido do papel
para o leitor. Módulo 33 – Indução Eletromagnética II
Intensidade: em unidades SI.
23. (MODELO ENEM) – A indução magnética é o
␮0 . i fenômeno físico que possibilitou a construção dos geradores
B = –––––
2␲d elétricos atuais. Foi Michael Faraday quem o descobriu,
pensando no efeito inverso da descoberta de Oersted, e
4␲ x 10–7 x 2,0 x 104 idealizou alguns experimentos para a sua comprovação.
B = –––––––––––––––––––
2␲ x 0,50 No esquema, temos uma montagem simplificada de um dos
experimentos: uma espira, um galvanômetro e um ímã serão
utilizados.
B = 8,0 x 10–3T Quando o ímã é aproximado da espira, a corrente elétrica é
induzida e o galvanômetro a acusa. Seu ponteiro pula do zero
Respostas: B = 8,0 x 10–3T para o (+).

direção: perpendicular ao pa-


pel.

sentido: do papel para o leitor.

Módulo 32 – Indução Eletromagnética I


22. As proposições que se seguem dizem respeito ao tema
“indução eletromagnética”.
O experimento continua, afastando-se o ímã e depois inver-
I. O fenômeno da indução eletromagnética foi descoberto
tendo-se os polos (sempre aproximando e depois afastando o
experimentalmente por Michael Faraday e ele não
ímã). A Lei de Lenz nos explica porque o ponteiro do galva-
contraria o Princípio da Conservação da Energia.
nômetro ora pula para o lado 䊝, ora para o lado 䊞.

318 –
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Analise as afirmativas e responda se elas estão corretas ou Resolução


incorretas: Deslocando-se a haste AC, varia a área da espira e, portanto,
I. Quando afastamos o polo norte, o ponteiro pula do zero surge corrente induzida. Assim, a corrente que atravessa a
para o lado 䊞. haste, AC, imersa no campo magnético, fica sujeita a uma
II. Quando cessamos o movimento, o ponteiro permanecerá força magnética que pela Lei de Lenz se opõe ao deslocamento
na posição adquirida anteriormente, não voltando para o desta.
zero.
III. Quando aproximamos o polo sul, o ponteiro pula para a
posição 䊞.
IV. Quando afastamos o polo sul, o ponteiro pula para a
posição 䊝.
Estão corretas:
a) todas b) somente I e III
c) somente II e IV d) somente I, II e III
e) somente I, III e IV
Resolução → →
Conhecendo-se os sentidos de B e Fmag pela regra da mão
O nosso ponto de partida (referencial) é a primeira indução: esquerda, tiramos o sentido de i : de C para A.
norte (aproximando) ⇒ ponteiro 䊝 Resposta: anti-horário

I. Verdadeira Módulo 34 – Indução


Pela Lei de Lenz, ao afastarmos o ímã, inverte-se o Eletromagnética III
sentido do fluxo magnético e, consequentemente,
inverte-se o sentido da corrente induzida. O ponteiro 25. Determine o sentido da corrente induzida na espira, no
pula do zero para o negativo (–). caso indicado abaixo, em que B decresce com o decorrer do
II. Falsa tempo.
A Lei de Faraday diz que a corrente induzida existe
durante a variação do fluxo magnético na espira.
Cessando a corrente, o ponteiro volta para zero.
III. Verdadeira
Aproximando-se o polo sul, haverá um fluxo oposto (em
relação ao inicial) e a corrente induzida é oposta. O
ponteiro pula para o lado (–)
IV. Verdadeira
A Lei de Lenz novamente nos assegura que ocorre o Resolução
inverso do que se fez no item III. Se B decresce, o fluxo indutor ⌽ devido a B também decresce.
Resposta: E Assim, o fluxo induzido ⌽’ surge no mesmo sentido de ⌽,
opondo-se à sua diminuição. Conhecido o sentido de ⌽’ pela
24. Determine o sentido da corrente induzida na espira no regra da mão direita, concluímos que o sentido da corrente
caso: induzida é horário.

Resposta: horário

– 319
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26. Uma bobina “chata” de 500 espiras e área de 0,4m2, cada Resolução
uma, está imersa perpendicularmente num campo magnético
de indução uniforme B = 2T . Em 4s, o campo é reduzido a
zero. Sendo 50⍀ a resistência elétrica da bobina, determine a
intensidade média da corrente induzida neste intervalo de
tempo.
Resolução Fig. A – Estado inicial das quatros esferas.

Fluxo inicial:
a) Contato simultâneo: todas adquirem uma mesma carga q.
⌽i = N . Bi A cos␣ (N é o n.o de espiras) Então, pelo princípio da conservação da carga elétrica, vem:

⌽i = 500 . 2 . 0,4 (␣ = 00)

⌽i = 400 Wb
Fig. B – Contato entre as quatro.

Fluxo final: QA + QB + QC + QD = Q’ + Q’ + Q’ + Q’
A B C D
⌽f = 0, pois (Bf = 0)
(+4Q) + (0) + (–2Q) + 0 = 4q
⌬⌽ = ⌽f – ⌽i
+2Q Q
⌬⌽ = – 400 Wb +2Q = 4q ⇒ q = ––––
4 = –––
2

A f.e.m. média induzida é dada por:


Q
Resposta: q = –––
⌬⌽
Em = – ––– 2
⌬t
b) Contatos sucessivos:
– 400
Em = – ––––– (V)
4

Em = 100V

A intensidade média da corrente induzida é dada por:


Em
im = ––– Fig. C
R

100 1.o) A com B


im = –––– (A)
50

im = 2A

Resposta: 2A
Fig. D

Módulo 35 – Eletrização por 4Q + 0


qA= qB = + ––––––– = 2Q
2
Atrito e Contato
2.o) A com C
27. Temos quatro pequenas esferas idênticas de alumínio:
A,B, C e D.
Estando a esfera A eletrizada com carga +4Q, as esferas B e D
neutras e C com –2Q, determinar a carga da esfera (A) após
a) contato simultâneo entre A, B, C e D;
b) contatos sucessivos da esfera A com B, C e D, respectiva-
Fig. E
mente.

320 –
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Agora a esfera A traz apenas a carga qA = 2Q e teremos 2Q’B = (–2e) + (+10e)


uma troca com C.
2Q’B = +8e ⇒ Q’B = +4e
No entanto, C também estava eletrizada e nessa troca de
cargas vale a média aritmética das cargas parciais. Q’B = Q’C = +4e

(+2Q) + (–2Q) Resposta: B


qA = qC = ––––––––––––– = 0
2
29. (MODELO ENEM) – Para mostrar aos seus alunos a
Logo, A e C neutralizaram-se.
utilidade do uso do fio-terra, um professor montou um
experimento usando:
3.o) A com D
• um gerador de cargas elétricas (G);
• duas esferas, A e B, em suportes isolantes;
• fios condutores e um interruptor (K).
Ligando-se as esferas A e B como indica o esquema, ele
Fig. F acionou o gerador de cargas positivas, mantendo a chave (K)
desligada.
Como A e D estavam neutras, continuam neutras.
Resposta: A estará neutra.

28. (MODELO ENEM) – O contato entre duas esferas de


mesmo diâmetro e condutoras de eletricidade faz com que suas
cargas elétricas se distribuam pelas suas superfícies de tal
modo que cada uma fique com a metade da carga total. Este
raciocínio pode ser estendido para três ou mais esferas
idênticas. Num experimento de laboratório, o professor
eletrizou três esferas identicas com cargas QA = +7e; QB = –2e Após algum tempo, os fios que conectam A e B ao gerador
e QC = +10e, sendo e a carga elétrica elementar (módulo da
foram desligados e a chave K foi ligada. O que restou no final?
carga do elétron).
As esferas A e B permaneceram carregadas?
a) Ambas as esferas permaneceram carregadas com cargas
positivas.
b) Ambas as esferas permaneceram carregadas com cargas
negativas.
c) A esfera (A) ficou carregada com carga positiva e (B),
Se for feito o contacto entre as esferas B e C, podemos afirmar
descarregada.
que
a) a esfera B ficou com a carga +10e e C com –2e; houve uma d) A esfera (B) ficou carregada com carga positiva e (A),
troca de cargas. descarregada.
b) as esferas B e C ficaram com cargas iguais a +4e. e) A esfera (A) ficou carregada com carga negativa e (B),
c) as esferas B e C ficaram com cargas iguais a –4e. descarregada.
d) as esferas B e C ficaram descarregadas. Resolução
e) a esfera B ficou descarregada e C ficou com a carga +8e. Ligando-se o gerador através do interruptor, este vai se carre-
Resolução gar com cargas positivas e, consequentemente, vai passar
cargas para as esferas A e B. Estas ficam carregadas
Colocando-se em contato as esferas B e C, temos:
positivamente.
Q’B = carga elétrica final de B
Desligamos os fios que conectam as esferas ao gerador e des-
Q’C = carga elétrica final de C manchamos o contato delas com ele. As esferas ficam isoladas
e com cargas positivas.
Q’B = Q’C (1) Fechando a chave K e ligamos o fio-terra em B. Ime-
Q’ + Q’ = Q
B C B + QC (2) diatamente suas cargas escoam para a terra e esta esfera B fica
neutra.
Substituindo-se (1) em (2): Ao final, temos: C carregada com cargas positivas e B descar-
regada (neutra).
2Q’B = QB + QC
Resposta: C

– 321
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Módulo 36 – Eletrização por Indução


30. Observe atentamente as quatro figuras a seguir. Elas
representam, cronologicamente, uma expe-
riência de indução em que serão induzidas
duas esferas metálicas, X e Y, e o bastão será
o corpo indutor. Na fig. 4, ao afastar o bastão, as esferas X e Y continuam nega-
A figura 1 representa duas esferas metálicas tiva e positiva, respectivamente, pois as esferas estavam isola-
descarregadas, X e Y, apoiadas em suportes das. Apenas ocorre atração entre elas.
feitos de isolantes elétricos.
Na figura 2, um bastão carregado negativamente é aproximado e 31. (MODELO ENEM) – A indução eletrostática é um
mantido à direita. As esferas continuam em contato. fenômeno que ocorre quando aproximamos um corpo
eletrizado de um condutor: há deslocamento de elétrons e
muda a configuração de cargas, mas não se alteram as
quantidades de eletricidade de cada um dos corpos envolvidos.
Num experimento, uma esfera A, eletrizada positivamente, foi
aproximada de duas outras esferas, B e C. Todas as três esferas
eram de material condutor e B e C estavam neutras; a figura
Na figura 3, as duas esferas são levemente separadas com o mostra a fase inicial:
bastão mantido à direita.

Na figura 4, o bastão é afastado e as esferas permanecem sepa- Permanecendo (A) próxima de (B), sem tocá-la, podemos afir-
radas. mar que
a) B e C estarão eletrizadas positivamente.
b) B e C estarão eletrizadas negativamente.
c) B estará eletrizada negativamente, C, positivamente e o
somatório das cargas de ambas é positivo.
d) B estará eletrizada negativamente, C, positivamente e o
somatório das cargas de ambas é nulo.
e) B e C estarão neutras.
Indicando a carga positiva por 䊝 e a negativa por 䊞, desenhe
Resolução
as cargas induzidas em X e Y em cada uma das figuras 2, 3 e 4.
1.o) Como o corpo A funciona como indutor e está positivo, as
Resolução
cargas elétricas negativas do sistema (B + C) são atraídas
por (A) e, as positivas, repelidas. Assim, a configuração
final é:

Aproximando o bastão (fig. 2), haverá indução, sendo que a


esfera Y cede elétrons para a esfera X.

2.o) A própria figura indica o sinal da carga elétrica de cada


uma.
indutora: QA > 0 ⇒ induzidas: QB < 0 e QC > 0
Ainda:
QB + QC = (–q) + (+q) = 0
Na fig. 3, como o bastão foi mantido em seu lugar, ao se O somatório das cargas é nulo, pois a esfera A não tocou
separar X e Y suas cargas se mantêm negativa e positiva, res- B e C.
pectivamente. Resposta: D

322 –
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Módulo 21 – Estática do Ponto Material


1. (MACKENZIE) – O sistema de forças abaixo tem resul-
tante nula.

Quais as intensidades das forças que os fios aplicam nos pon-


tos A e B do teto?

5. O sistema da figura abaixo, para chegar à posição de


→ → equilíbrio, fez com que a mola M fosse alongada de 0,50cm.
Sabe-se que os módulos das forças F1e F2 valem, respec-

tivamente, 3,0N e 5,0N. O módulo da força F3 vale
a) 10N b) 8,0N c) 7,0N d) 6,0N e) 2,0N

2. (UFSE) – Um objeto de peso 50N é equilibrado por duas


cordas, que formam 30° com a horizontal.

Sabendo-se que as massas dos fios e da mola são desprezíveis


A tração em cada corda tem módulo, em newtons,
a) 25 b) 50 c) 70 d) 100 e) 200 e que o peso P vale 1,4 . 102N, determine
a) a tração no fio AB.
3. (UFPE) – Você quer pendurar um objeto de massa M no b) a constante elástica da mola.
teto e só dispõe de um tipo de cordão. Sua primeira Considere cos 45° = 0,70.
tentativa é pendurá-lo diretamente ao teto por um
único pedaço do cordão, conforme a figura. Sendo 6. (PUC-PR) – Conforme os dados da figura, a compressão
o cordão muito fino, não resiste ao peso do objeto e na barra AB (peso desprezível) e a tração no fio ideal BC têm,
respectivamente, valores iguais a:
se rompe. Se, no entanto, o cordão é capaz de sus-
tentar um outro objeto de massa M/2 sem se rom- a) 400 3N e 800N b) 200N e 800  3N
per, escolha dentre as alternativas a seguir aquela que lhe dará c) 400N e 400  3N d) 400N e 200N
mais segurança na sustentação do objeto original. e) 200 3N e 400N

4. (VUNESP) – Um corpo de peso P está pendurado em


duas cordas inextensíveis e de pesos desprezíveis, amarradas
nos pontos A e B do teto e em C, como mostra a figura a seguir.

– 323
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 324

7. (UNITAU) – O sistema indicado na figura é usado para 10. (PUC) – No esquema, tem-se uma esfera homogênea de
tracionar a perna de um paciente. peso P = 80N comprimida pela força de intensidade F = 200N.
Não considere atritos.

Dados: sen ␪ = 0,80 e cos ␪ = 0,60.


Calcule
a) a intensidade da reação do plano vertical.
b) a intensidade da reação do plano horizontal.

A intensidade da força transmitida à corda pode ser alterada Módulo 22 – Estática do Corpo Extenso
variando-se o ângulo ␪ indicado.
O corpo pendurado tem massa de 5,0kg e a intensidade da 1. (FUVEST) – A figura mostra uma barra homogênea AB,
aceleração da gravidade é igual a 10m/s2. articulada em A, mantida em equilíbrio pela aplicação de uma

Calcule o valor do ângulo ␪ para F = 50N. força F em B. Qual o valor do ângulo ␣ para o qual a inten-

sidade de F é mínima?
8. Na talha mostrada na figura a seguir, considere as polias
e os fios ideais. Qual a intensidade do peso P, para uma inten-
sidade de F = 20N?

2. Na figura, temos uma alavanca de massa desprezível apoia-


da em 0. Os blocos dependurados têm todos massas iguais, os
fios de ligação têm massas desprezíveis e as marcas são igual-
mente espaçadas. Verifique em quais esquemas a alavanca fica
em equilíbrio.

9. Na situação física representada na figura, considerar o pe-


so da esfera igual a P = 10  3 N e ␣ = 30°. Desprezando-se o
atrito entre a parede vertical e a esfera, determinar

→ Haverá equilíbrio em
a) a intensidade da força F que a parede exerce sobre a esfera.
→ a) I, II e III. b) I e II. c) II e III.
b) a intensidade da força T de tração no fio. d) I e III. e) I apenas.

324 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:35 Página 325

3. (FUVEST) – Dois homens estão carregando uma viga de a) Faça um gráfico da intensidade da força que o suporte S1
madeira nas posições A e B indicadas na figura. Se a viga é faz sobre a prancha, em função da distância x deste suporte
homogênea e pesa 40kgf, qual a carga suportada por cada um? à esfera.
b) Até que distância à direita do suporte S2 pode a bola chegar
sem que a prancha tombe?

Módulo 23 – Estática do Corpo Extenso


1. (UFPI) – Numa barra de peso desprezível, são pendurados
dois corpos, conforme ilustra a figura abaixo.

4. (UFPR) – A figura abaixo representa um poste homo-


gêneo de massa total 50,0kg apoiado sobre o suporte A.

A situação é de equilíbrio e o peso do corpo A é 100N. De


acordo com os dados, pode-se afirmar que
a) o peso do corpo B é 100N.
b) a tração no cabo CD é 150N.
a) Determine a massa do bloco B, de dimensões desprezíveis, c) o peso do corpo B é 200N.
que deve ser colocado na extremidade direita para que o sis- d) a tração no cabo CD é 200N.
tema fique em equilíbrio, permanecendo o poste na posição e) a tração no cabo CD é 100N.
horizontal.
b) Calcule a força que o suporte exerce sobre o poste nas con- 2. (UFPB) – Para que o sistema de massas e arames da figura
dições do item anterior. seja estável, cada arame deve ser conectado diretamente acima
do centro de gravidade das seções abaixo dele.
(Considere g = 10,0m/s2)

5. A barra AB, representada na figura, é homogênea, tem


massa de 100kg e está apoiada em suas extremidades A e B.

Determine a distância “x”, em centímetros, para que o sistema


mostrado seja estável (ignore as massas dos arames e fios).

Nas posições indicadas, estão pendurados dois blocos com as 3. (PUCC) – Um veículo de quatro rodas tem massa
massas indicadas. 6,0 . 103kg e seu peso possui a linha de ação mostrada no dese-
Calcule as intensidades das forças de reação nos apoios A e B. nho.
Adote g = 10 m.s–2.

6. (UNICAMP) – Uma esfera de massa igual a 2,5kg rola


sobre uma prancha horizontal, rígida e homogênea, de massa
1,0kg, simetricamente apoiada em dois suportes, S1 e S2 , dis-
tanciados de 1,0m entre si, conforme a figura. Adote g = 10m/s2.

Podemos afirmar que as rodas


a) dianteiras sofrem reações normais iguais às das rodas trasei-
ras.

– 325
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b) dianteiras sofrem reações maiores que as traseiras.


c) traseiras suportam 3,0 . 104N.
d) traseiras suportam 2,0 . 104N.
e) dianteiras suportam 2,0 . 104N.

4. (EFEI) – Num certo planeta, quando colocado um corpo A


no prato esquerdo de uma balança, foi preciso uma massa m1 no Fig. 1.
prato direito para equilibrar o fiel da balança e quando colocado
o mesmo corpo A no prato direito, foi preciso uma massa
m2 ≠ m1 no prato esquerdo para equilibrar novamente a balança.
a) Qual a massa do corpo A? Fig. 2. Fig. 3.
b) Qual seria a massa do corpo A, se m1 = m2?

5. (AFA) – Na figura, o cilindro tem peso de 1,0 . 103N e raio


de 15cm. O obstáculo tem altura de 3,0cm.
Fig. 4.

As forças magnéticas de atração ou de repulsão estão correta-


mente desenhadas
a) nas figuras 2 e 3. b) nas figuras 3 e 4.
c) nas figuras 2 e 4. d) nas três figuras.
e) apenas na figura 3.

2. Considere os dois ímãs da figura abaixo. Os polos do ímã


→ 1 atraem ou repelem o polo sul do ímã 2. Desenhe essas forças
Calcule a intensidade da força horizontal F para que haja imi- e obtenha a resultante delas.
nência de movimento.

6. Um arame homogêneo ABC de comprimento total 3,0m,


dobrado em ângulo reto, está em equilíbrio dependurado num
barbante atado ao vértice B.

A seguir, assinale a alternativa que melhor indica a direção e o


sentido dessa resultante no polo sul do ímã 2.

3. (FUVEST) – A figura 1 representa um ímã permanente em


forma de barra. Suponha que a barra tenha sido dividida em três
Se o segmento AB tem comprimento 1,0m, é correto que:
pedaços.
a) sen ␪ = 0,50 b) tg ␪ = 0,25 c) cos ␪ = 0,50
d) tg ␪ = 4,0 e) tg ␪ = 0,50

Módulo 24 – Ímãs e Campo Magnético


1. Um ímã, em forma de barra (Fig. 1), foi dividido em três
pedaços: (A, B); (C, D) e (E, F). A seguir, foram feitos alguns
experimentos com esses pedaços (Figs. 2, 3 e 4). Em cada um
deles, representou-se uma força de atração ou de repulsão.
Analise esses resultados e julgue cada um deles. Figura 1. Figura 2.

326 –
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Colocando-se lado a lado os dois pedaços extremos, como in-


dicado na figura 2, é correto afirmar que
a) se atraem, pois A é polo norte e B é polo sul.
b) se atraem, pois A é polo sul e B é polo norte.
c) não se atraem, e nem se repelem.
d) se repelem, pois A é polo norte e B é polo sul.
e) se repelem, pois A é polo sul e B é polo norte.

4. (FUVEST) – Um ímã, em forma de barra, de polaridades


2. Nos casos que se seguem, apresentados nas figuras de 5 a
N (norte) e S (sul), é fixado numa mesa horizontal. Um
segundo ímã, de polaridades desconhecidas, indicadas por A e 8, a carga da partícula é negativa. Em todos os quatro casos, ela
T, quando colocado na posição mostrada na figura 1, foi foi lançada perpendicularmente ao campo. Desenhe, em cada
repelido para a direita. caso, a força magnética atuante na partícula.

Quebra-se esse ímã ao meio e utilizando-se dos dois pedaços,


fazem-se quatro experiências, mostradas nas figuras abaixo.
Em cada uma delas, é usado um dos pedaços, colocando-o
próximo do ímã fixo.

3. Nas figuras 9 e 10 que se seguem, a partícula foi lançada


paralelamente às linhas de indução. Determine a intensidade
da força magnética.

Indicando por:
NADA: na ausência de qualquer força magnética. 4. Uma partícula de carga elétrica positiva q = 3,0 x 10–12C foi
ATRAÇÃO: se houver uma atração entre o pedaço e o ímã fixo. lançada num campo magnético uniforme de intensidade
REPULSÃO: se houver uma repulsão entre o pedaço e o ímã B = 4,0 x 108 T.
fixo.
Os respectivos resultados das quatro experiências são:
Experiência 1 Experiência 2 Experiência 3 Experiência 4
a) repulsão atração repulsão atração
b) repulsão repulsão repulsão repulsão
c) repulsão repulsão atração atração
d) repulsão atração nada atração
e) atração nada nada repulsão

Módulo 25 – Força Magnética de Lorentz Sabendo que a direção do lançamento formou um ângulo de
45° com as linhas de indução, determine
1. Nos casos que se seguem, apresentados nas figuras de 1 a a) a direção e o sentido da força magnética.
4, a carga da partícula é positiva. Em todos os quatro casos, ela b) a intensidade da força magnética, sendo v = 1,0m/s
foi lançada perpendicularmente ao campo. Desenhe, em cada Dado: sen 45° =  2 /2
caso, a força magnética atuante na partícula.

– 327
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5. Na figura abaixo, um elétron é lançado horizontalmente lançado horizontalmente do sul para o norte, através do
entre os polos opostos de dois ímãs dispostos verticalmente. acelerador, é desviado para o oeste. O campo magnético do
acelerador aponta
a) do norte para o sul. b) do leste para o oeste.
c) do oeste para o leste. d) de cima para baixo.
e) de baixo para cima.

9. (FUVEST) – Uma partícula de carga q e velocidade v

move-se numa região onde há um campo elétrico E e um cam-

po magnético B.
a) Qual a direção e o módulo da força produzida sobre a
partícula pela ação do campo elétrico?
b) Qual a direção e o módulo da força produzida sobre a
partícula pela ação do campo magnético?

O que ocorrerá com o elétron ao atravessar o campo magnético? 10. (FUVEST) – Quatro ímãs iguais em forma de barra, com
a) Será desviado para cima. as polaridades indicadas, estão apoiados sobre uma mesa hori-
b) Será desviado para baixo. zontal, como na figura, vistos de cima.
c) Será desviado para fora do plano da figura.
d) Será desviado para dentro do plano da figura.
e) Não sofrerá nenhum desvio de trajetória.

6. (CEFET-SP) – Um ímã com 400g de massa é abandonado


próximo a um parafuso de ferro de 25g, ambos sobre uma
superfície horizontal. Considere ainda que sobre o ímã atuam
as forças peso e normal (P e N). Se não houver atrito com a
superfície:
a) Eles serão igualmente acelerados e se atrairão com forças Uma pequena bússola é também colocada na mesa, no ponto
de mesma intensidade. central P, equidistante dos ímãs, indicando a direção e o sentido
b) O ímã terá aceleração superior à do parafuso, mas eles se do campo magnético dos ímãs em P. Não levando em conta o
atrairão com forças de mesma intensidade. efeito do campo magnético terrestre, a figura que melhor
c) O ímã terá uma aceleração inferior à do parafuso e a força representa a orientação da agulha da bússola é:
atuante sobre ele será menor que a força sobre o parafuso.
d) O ímã terá aceleração inferior à do parafuso, mas eles se
atrairão com forças de mesma intensidade.
e) As forças, P e N, atuantes sobre o ímã, constituem em um
par de forças de ação e reação.
11. (U.F. VIÇOSA-MG) – Seis bússolas, quando colocadas
7. (USS) – A figura I mostra uma bússola pousada sobre uma nas proximidades de uma caixa que contém um ímã, orien-
mesa, livre de quaisquer influências elétricas ou magnéticas. A tam-se conforme a ilustração.
figura II mostra um ímã forte, em forma de barra, sobre uma
outra mesa bem distante da primeira.

Quando a bússola for colocada no ponto M, próximo ao ímã


em barra, que orientação ela apresentará?
a) ← b) → c) ↓ d) ↘ e) O posicionamento correto do ímã é:

8. (UFRS) – No interior de um acelerador de partículas,


existe um campo magnético muito mais intenso que o campo
magnético terrestre, orientado de tal maneira que um elétron

328 –
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12. (FUVEST-SP) – A figura esquematiza um ímã perma- pode-se afirmar que:


nente, em forma de cruz de pequena espessura, e oito pequenas a) ␣P > ␣T > ␣E b) ␣T > ␣P > ␣E
bússolas, colocados sobre uma mesa. As letras N e S repre-
sentam, respectivamente, polos norte e sul do ímã e os círculos c) ␣p > ␣E > ␣T d) ␣T > ␣E > ␣P
representam as bússolas nas quais você irá representar as e) ␣E > ␣T > ␣P
agulhas magnéticas. O ímã é simétrico em relação às retas NN
e SS. Despreze os efeitos do campo magnético terrestre.
Módulos 26 e 27 – Movimento de uma
Partícula Eletrizada
em um Campo
Magnético Uniforme

1. (UFES) – Um feixe composto por nêutrons, prótons e


elétrons penetra em uma região onde há um campo magnético
perpendicular à direção inicial do feixe, como indicado na
figura a abaixo.

a) Desenhe na própria figura algumas linhas de força que per-


mitam caracterizar a forma do campo magnético criado pelo
ímã, no plano da figura.
b) Desenhe nos oito círculos da figura a orientação da agulha
da bússola em sua posição de equilíbrio. A agulha deve ser
representada por uma flecha (→) cuja ponta indica o seu
polo norte.

13. (UNIFESP) – A figura mostra uma bússola que, além de


indicar a direção dos polos magnéticos da Terra, indica tam-
bém a inclinação ␣ das linhas de campo no local onde ela está.
As três componentes, I, II e III, em que o feixe se subdivide
correspondem, respectivamente, a:
a) elétrons, prótons, nêutrons.
b) nêutrons, elétrons, prótons.
c) prótons, elétrons, nêutrons.
d) elétrons, nêutrons, prótons.
e) prótons, nêutrons, elétrons.
Bússolas como essa se inclinam ␣E em regiões próximas ao
equador, ␣T em regiões próximas aos trópicos e ␣P em regiões 2. (U.F. LAVRAS-MG) – Um feixe de partículas formado
próximas aos círculos polares. Conhecendo a configuração do por nêutrons, elétrons e pósitrons (mesma massa do elétron,
campo magnético terrestre (veja a figura), carga positiva) penetra numa região do espaço onde existe um

campo magnético uniforme B, perpendicular ao plano do papel
e apontando para dentro dele.

– 329
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Podemos afirmar, observando a figura, que as trajetórias X, Y a) 500m/s.


e Z correspondem a: b) constante para quaisquer valores dos campos elétrico e
a) X → elétrons; Y → nêutrons; Z → pósitrons magnético.
c) (M / q) 5,0 x 103m/s.
b) X → pósitrons; Y → nêutrons; Z → elétrons
d) 5,0 x 103m/s.
c) X → elétrons; Y → pósitrons; Z → nêutrons e) faltam dados para o cálculo.
d) X → pósitrons; Y → elétrons; Z → nêutrons
e) X → nêutrons; Y → elétrons; Z → pósitrons 6. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, temos um
Obs.: o pósitron tem carga positiva e mesma massa que o elé- próton (q = 1,6 . 10–19C e m = 1,67 . 10–27kg) adentrando uma
tron (antielétron). câmara onde existe um campo magnético uniforme, cujo vetor
→ →
indução B tem intensidade 3,34 . 10–2T. A velocidade v do

5
próton tem módulo 2,00 . 10 m/s e é perpendicular a B.
3. (FUVEST) – Um próton (carga q e massa m) penetra em
uma região do espaço tomada por um campo magnético unifor- Desta forma, o próton

me B perpendicular à página. Sendo dados v = 107m/s, R = 2m
q C →
e –– = 108 ––– , determine B.
m kg

a) não sofre desvio algum, seguindo assim sua trajetória retilí-


nea.
b) descreve uma trajetória circular, atingindo o ponto A.
c) descreve uma trajetória circular, atingindo o ponto C.
4. (FUVEST) – Ao penetrar numa região com campo mag-
→ d) descreve uma trajetória circular, atingindo o ponto D.
nético uniforme B, perpendicular ao plano do papel, uma par- e) descreve uma trajetória circular, atingindo o ponto E.
tícula de massa m e carga elétrica q descreve uma trajetória
circular de raio R, conforme indica a figura.
7. (FUVEST) – Em cada uma das regiões I, II e III da figura
abaixo, existe ou um campo elétrico constante ± Ex na direção
x, ou um campo elétrico constante ± Ey na direção y, ou um
campo magnético constante ± Bz na direção z (perpendicular
ao plano do papel). Quando uma carga positiva q é abandonada
no ponto P da região I, ela é acelerada uniformemente, man-
tendo uma trajetória retilínea, até atingir a região II. Ao pene-
trar na região II, a carga passa a descrever uma trajetória
circular de raio R e o módulo da sua velocidade permanece
constante. Finalmente, ao penetrar na região III, percorre uma
trajetória parabólica até sair dessa região.

a) Qual o trabalho realizado pela força magnética que age


sobre a partícula do trecho AC da trajetória circular?
b) Calcule a velocidade v da partícula em função de B, R, m e
q.

5. (ITA) – Uma partícula com carga q e massa M move-se


ao longo de uma reta com velocidade v constante numa região
onde estão presentes um campo elétrico de 500V/m e um
campo de indução magnética de 0,10T. Sabe-se que ambos os
campos e a direção de movimento da partícula são mutuamente
perpendiculares. A velocidade da partícula é:
330 –
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A tabela abaixo indica algumas configurações possíveis dos 1,5T. Entre os polos do ímã, há um fio condutor f, com massa
campos nas três regiões. m = 6,0 x 10–3 kg, retilíneo e horizontal, em uma direção
configuração de campo A B C D E perpendicular à do campo B.

região I Ex Ex Bz Ex Ex
região II Bz Ey Ey Ey Bz
região III Ey Bz Ex –Ex –Ex

A única configuração dos campos, compatível com a trajetória


da carga, é aquela descrita em:
a) A b) B c) C d) D e) E

Módulo 28 – Força Magnética


em Condutor Retilíneo As extremidades do fio, fora da região do ímã, estão apoiadas e
podem-se mover ao longo de guias condutores, verticais,
1. Usando a regra da mão esquerda, determine o sentido da ligados a um gerador de corrente G. A partir de um certo
força magnética sobre o fio retilíneo percorrido por uma instante, o fio f passa a ser percorrido por uma corrente elétrica
corrente contínua de intensidade i, das figuras de 1 até 6. constante I = 50A.
Nessas condições, o fio sofre a ação de uma força F0, na dire-
ção vertical, que o acelera para cima. O fio percorre uma
distância vertical d = 0,12 m, entre os polos do ímã e, a seguir,
se desconecta dos guias, prosseguindo em movimento livre
para cima, até atingir uma altura máxima H.
Determine
a) o valor da força eletromagnética F0, em newtons, que age
sobre o fio.
b) o trabalho total ␶, em joules, realizado pela força F0.
c) a máxima altura H, em metros, que o fio alcança, medida a
partir de sua posição inicial.
NOTE/ADOTE
1) Um fio condutor retilíneo, de comprimento C, percorrido por
uma corrente elétrica I, totalmente inserto em um campo de
indução magnética de módulo B, perpendicular à direção do
fio, fica sujeito a uma força F, de módulo igual a BIC,
2. Entre os polos de dois ímãs, colocamos um condutor reti- perpendicular à direção de B e à direção do fio.
líneo percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i. 2) Aceleração da gravidade g = 10m.s–2
3) Podem ser desprezados os efeitos de borda do campo B, o atrito
entre o fio e os guias e a resistência do ar.

4. (UNICAMP) – Um fio condutor rígido de 200g e 20cm de


comprimento é ligado ao restante do circuito por meio de con-
tatos deslizantes sem atrito, como mostra a figura abaixo. O pla-
no da figura é vertical. Inicialmente, a chave está aberta. O fio
condutor é preso a um dinamômetro e encontra-se em uma re-
gião com campo magnético de 1,0T, entrando perpendicular-
mente no plano da figura.
a) Determine o sentido da força magnética que atua no con-
dutor.
b) Se invertermos o sentido da corrente elétrica, como fica o
novo sentido da força magnética?
c) Se trocarmos o polo N de posição com o polo S, o que
ocorre com o sentido da força magnética?

3. (FUVEST) – O ímã representado na figura, com largura


L = 0,20 m, cria, entre seus polos, P1 e P2, um campo de indu-
ção magnética B, horizontal, de intensidade constante e igual a
– 331
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:36 Página 332

a) Calcule a força medida pelo dinamômetro com a chave 2. Considere um fio perpendicular a esta folha, sendo per-
aberta, estando o fio em equilíbrio. corrido por uma corrente elétrica de sentido ascendente, isto é,
b) Determine o sentido e a intensidade da corrente elétrica no do papel para o leitor, cuja intensidade é i = 200A. O meio é o
circuito após o fechamento da chave, sabendo-se que o vácuo onde ␮0 = 4␲ x 10–7T . m/A.
dinamômetro passa a indicar leitura zero.
c) Determine a polaridade da bateria e a tensão, sabendo-se
que a resistência equivalente do circuito é 6,0⍀. Despreze a
resistência interna da bateria.

5. (UF. UBERLÂNDIA-MG) – A barra leve AB da figura


fica em equilíbrio quando, pela espira quadrada de lado
a = 10cm e de peso desprezível, se faz circular uma corrente
elétrica. Metade da espira está dentro de um campo magnético
uniforme de intensidade B = 2T e perpendicular ao plano
desta, como na figura. A polia fixa e o fio são ideais, m = 15g
e g = 10m/s2. Determine a intensidade da corrente elétrica na
espira, bem como o seu sentido (horário ou anti-horário).

Considere em torno do fio, no plano do papel, os pontos P1, P2,


P3 e P4, todos equidistantes do fio, situado a 10cm deste.
a) Determine, em cada ponto, a intensidade do campo mag-
nético, bem como sua direção e sentido. Desenhe uma linha
de indução que passe pelos pontos.
b) Na folha deste papel, coloque quatro bússolas, uma em cada
ponto. Como se alinharão suas agulhas? Faça uma figura.

Módulo 29 – Campo Magnético Gerado 3. Usando a regra da mão direita nas figuras de a a f, deter-
por Condutor Retilíneo mine a direção e o sentido do campo magnético no ponto P,
gerado pela corrente elétrica que passa no condutor retilíneo.
1. Na figura a seguir, os fios 1 e 2 estão no vácuo. Eles são
perpendiculares a esta folha de papel. No fio 1, passa uma
corrente elétrica i1 = 6,0A no sentido do leitor para o papel. No
fio 2, passa uma corrente elétrica i2 = 8,0A, no mesmo sentido.
Ainda, no plano do papel, está o ponto P onde concorrem simul-
→ →
taneamente os campos magnéticos B1 e B2 gerados pelas cor-
rentes i1 e i2, respectivamente.

→ → 4. Na figura, vemos um plano horizontal PH, um fio con-


a) Desenhe os vetores B1 e B2 em P, bem como o vetor resul- dutor retilíneo que o fura num ponto F e é perpendicular a ele.
tante desses dois campos. Vemos ainda seis bússolas, três à direita do fio e três à sua es-
→ →
b) Determine os módulos de B1 e B2.
querda, todas indicando o polo norte geográfico.
c) Determine o módulo do campo resultante em P.
Adote ␮0 = 4␲ x 10–7 T . m/A.

332 –
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Num dado instante, faz-se passar uma corrente elétrica muito


intensa no fio. O sentido dela é de baixo para cima. O que
acontece com as agulhas magnéticas?
a) Nenhuma delas se mexe.
b) As da direita giram 1/4 de volta no sentido horário e as da
esquerda no sentido anti-horário.
2. Na figura que se segue, temos um solenoide e a represen-
c) As da direita giram 1/4 de volta no sentido anti-horário e as
tação de linhas de indução do seu campo magnético interno.
da esquerda no sentido horário.
d) Todas giram 1/4 de volta no sentido horário.
e) Todas giram 1/4 de volta no sentido anti-horário.

5. (FUVEST) – Três fios verticais e muito longos atravessam


uma superfície plana e horizontal, nos vértices de um triângulo
isósceles, como na figura abaixo desenhada no plano. Por dois Podemos afirmar que
deles (•), passa uma mesma corrente que sai do plano do papel a) X é polo sul e a corrente circula de M para N.
e pelo terceiro (X), uma corrente que entra nesse plano. b) Y é polo norte e a corrente circula de N para M.
c) X é polo sul e a corrente circula de N para M.
d) Y é polo sul e a corrente circula de M para N.
e) X é polo norte e a corrente circula de M para N.

3. (UNICAMP-SP) – Um solenoide ideal de comprimento


50cm e raio 1,5cm contém 2000 espiras e é percorrido por uma
corrente de 3,0A. Sendo ␮0 = 4␲ x 10–7 T . m/A, responda:
a) Qual é o valor da intensidade do campo magnético B no in-
terior do solenoide?
b) Qual é a aceleração adquirida por um elétron lançado no
interior do solenoide na direção de seu eixo?

4. (FAAP) – O condutor retilíneo muito longo indicado na


Desprezando-se os efeitos do campo magnético terrestre, a figura é percorrido pela corrente de intensidade I = 62,8 A. Qual
direção da agulha de uma bússola, colocada equidistante deles, a intensidade da corrente na espira circular de raio R, a fim de
seria mais bem representada pela reta que seja nulo o campo magnético resultante no centro O desta?
a) A A’ b) B B’ c) C C' d) D D'
e) perpendicular ao plano do papel.

Módulo 30 – Campo de Espira e Solenoide


11. Qual a polaridade da espira a seguir:
a) vista pelo observador A?
b) vista pelo observador B?

– 333
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5. Considere a espira circular da figura. A corrente elétrica Determinar o intensidade da força magnética que atua sobre o
entra pelo ponto A e sai pelo ponto B, diametralmente oposto. condutor nos casos:
Qual a intensidade do vetor indução magnética resultante no a) o condutor é disposto paralelamente às linhas de indução do
centro O da espira? campo.
b) o condutor é disposto perpendicularmente às linhas de indu-
ção do campo.

2. Na figura, vemos um plano horizontal PH, um fio


condutor retilíneo que o fura num ponto F e é perpendicular a
ele. Vemos ainda seis bússolas, três à direita do fio e três à sua
esquerda, todas indicando o polo norte geográfico.

6. Determine, em cada caso, se a força magnética entre os


fios é de atração ou repulsão.

Num dado instante, faz-se passar uma corrente elétrica muito


intensa no fio. O sentido dela é de baixo para cima. O que
acontece com as agulhas magnéticas?
a) Nenhuma delas se mexe.
b) As da direita giram 1/4 de volta no sentido horário e as da
esquerda, no sentido anti-horário.
c) As da direita giram 1/4 de volta no sentido anti-horário e as
da esquerda, no sentido horário.
d) Todas giram 1/4 de volta no sentido horário.
e) Todas giram 1/4 de volta no sentido anti-horário.

7. (FESP-PE) – Dois fios paralelos, de comprimentos inde- 3. (PUC-RS) – Em cada uma das figuras a seguir, está repre-
finidos, são portadores de corrente, no mesmo sentido, confor- sentado um fio conduzindo uma corrente elétrica i e algumas
me figura. linhas de indução do campo magnético produzido pela
corrente. Os sinais 䊟 e 䉺 significam, respectivamente, linhas
de indução entrando e saindo da folha, do ponto de vista de
quem olha para a folha.

A força de interação dos dois fios é de


a) atração, proporcional à distância entre os fios;
b) atração, inversamente proporcional à distância entre os fios;
c) repulsão, proporcional à distância entre os fios;
d) repulsão, inversamente proporcional à distância entre os
fios;
e) atração, inversamente proporcional ao quadrado de distân-
cia entre os fios. O campo magnético está corretamente representado:
a) somente na figura I. b) nas figuras I e II.
Módulo 31 – Aplicações de Condutor c) somente na figura II. d) somente na figura III.
e) nas figuras II e III.
Retilíneo e Fios Paralelos
4. (FUVEST) – A figura representa quatro bússolas apon-
1. (FAAP) – Um condutor retilíneo de comprimento tando, inicialmente, para o polo norte terrestre. Pelo ponto O,
ᐉ = 0,20m, percorrido por uma corrente i = 2,0A, é imerso em perpendicularmente ao plano do papel, coloca-se um fio condu-
um campo magnético uniforme de indução B = 2,0 . 104T. tor retilíneo e longo.
334 –
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Das situações a seguir, a que não corresponde à indução de


corrente na espira é aquela em que
a) a espira e o ímã se afastam.
b) a espira está em repouso e o ímã se move para cima.
c) a espira se move para cima e o ímã para baixo.
d) a espira e o ímã se aproximam.
e) a espira e o ímã se movem com mesma velocidade para a
direita.

2. (UFPR) – A figura abaixo ilustra as posições relativas de


Ao se fazer passar pelo condutor uma corrente elétrica contínua um ímã e um anel condutor, ambos inicialmente em repouso.
e intensa no sentido do plano do papel para a vista do leitor, per- Por 1 e 2, indicam-se possíveis sentidos de correntes elétricas
manece(m) praticamente inalterada(s) (em equilíbrio estável) induzidas no anel.
a(s) agulha(s)
a) das bússolas B e C.
b) das bússolas B e D.
c) das bússolas A, C e D.
d) somente da bússola C.
e) somente da bússola D.

5. (UFSCar) – Nos ímãs, que são feitos de materiais


criadores de campo magnético, como o ferro, os spins (ímãs
elementares) dos elétrons apontam sempre na mesma direção: Julgue as proposições abaixo.
para cima ou para baixo. O que determina esse fator é a 0. Não haverá correntes elétricas induzidas no anel, qualquer
influência de outro campo magnético, como o da Terra. que seja o movimento do ímã.
(Revista Galileu, junho de 2005.) 1. Ao aproximarmos o ímã do anel, haverá uma corrente
elétrica induzida no anel com sentido 1.
Em relação ao campo magnético, é correto afirmar que 2. Ao afastarmos o ímã do anel, haverá uma corrente elétrica
a) as linhas de indução em um campo magnético coincidem induzida no anel com sentido 2.
com as trajetórias descritas por cargas elétricas nele 3. Ao afastarmos o anel do ímã, haverá uma corrente elétrica
abandonadas. induzida no anel com sentido 1.
b) o norte magnético de uma bússola aponta para o norte 4. Ao aproximarmos o anel do ímã, haverá uma corrente
geográfico da Terra, próximo à região onde fica o norte elétrica induzida no anel com sentido 1.
magnético do imenso ímã que é nosso planeta. 5. Não haverá corrente elétrica induzida no anel, qualquer que
c) em torno de uma espira circular em que circule corrente seja o movimento dele.
elétrica, origina-se um campo magnético, análogo ao de um
ímã. 3. (ITA) – Considere as situações representadas a seguir. A
d) o campo magnético no interior de um solenoide é pratica- situação que contraria a Lei de indução de Faraday será:
mente nulo e, externamente, é quase totalmente uniforme.
e) um ímã imerso em um campo magnético uniforme deslo- a) ímã que se desloca com

ca-se, o que também ocorre com uma partícula carregada uma velocidade v;
num campo elétrico.

b) espira em deformação (di-


Módulo 32 – Indução Eletromagnética I minuindo);

1. (U.F. VIÇOSA-MG) – As figuras abaixo representam


uma espira e um ímã próximos. c) circuito (I) deslocando-se

com uma velocidade v;

– 335
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d) logo após o instante em


que se fecha a chave S;

e) logo após o instante em


que se abre a chave S.
Indique o sentido da corrente induzida na espira, se existir,
para os seguintes movimentos desta:
1.o rotação da espira em torno do condutor.
2.o translação da espira paralelamente ao condutor.
3.o translação da espira numa direção perpendicular ao condu-
4. (FUVEST) – Dois anéis circulares iguais, A e B, cons- tor, afastando-a deste.
truídos com fio condutor, estão frente a frente. O anel A está
ligado a um gerador, que pode fornecer-lhe uma corrente
variável. Módulo 33 – Indução Eletromagnética II
1. (VUNESP) – O gráfico a seguir mostra como varia com o
tempo o fluxo magnético através de cada espira de uma bobina
de 400 espiras, que foram enroladas próximas umas das outras
para se ter certeza de que todas seriam atravessadas pelo
mesmo fluxo.
Quando a corrente i que percorre A varia como no Gráfico I,
uma corrente é induzida em B e surge, entre os anéis, uma
força repulsiva (representada como positiva), indicada no
Gráfico II.

a) Explique por que a f.e.m. induzida na bobina é zero entre


0,1s e 0,3s.
Considere agora a situação em que o gerador fornece ao anel b) Determine a máxima f.e.m. induzida na bobina.
A uma corrente como indicada no Gráfico III. Nesse caso, a
força entre os anéis pode ser representada por 2. (FUVEST) – Um fio condutor forma o retângulo CDEF
que se move com velocidade constante v = 0,10m/s, como
mostra a figura. A área sombreada representa uma região em
que existe um campo de indução magnética de intensidade
constante e perpendicular ao plano do condutor. No instante
t = 0, o condutor encontra-se na posição indicada.

Construa um gráfico qualitativo da corrente que percorre o


condutor, em função do tempo, para o intervalo de 0 a 14s.

3. (FEI) – À direita do plano A,→da figura, existe um campo


5. (FEI) – Um condutor retilíneo muito longo, percorrido de indução magnética, uniforme, B. A espira condutora, de re-
por uma corrente contínua I, está inicialmente no plano de uma sistência R, inicia a penetração nesse campo, com velocidade
espira quadrada ABCD paralelamente ao lado AB, conforme a constante, v =1cm/s, no instante t = 0.
figura.

336 –
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O princípio físico em que se baseia essa lanterna e a corrente


induzida na bobina são, respectivamente:
a) indução eletromagnética; corrente alternada.
b) indução eletromagnética; corrente contínua.
c) Lei de Coulomb; corrente contínua.
d) Lei de Coulomb; corrente alternada.
e) Lei de Ampère; correntes alternada ou contínua podem ser
induzidas.
Determinar o sentido da corrente induzida na espira e esboçar
o gráfico i = i(t).
Módulo 34 – Indução Eletromagnética III
4. (U.F.SC) – A figura a seguir representa um condutor
colocado sob a ação de um campo magnético constante, com (OURO PRETO) – INSTRUÇÃO: As questões de números 1 e
uma barra metálica apoiada sobre o condutor deslocando-se 2 referem-se à figura a seguir.

com velocidade v.

Uma espira metálica é deslocada para a direita, com velocidade


constante v = 10m/s, em um campo magnético uniforme
B = 0,20 Wb/m2.
Dadas as afirmativas:
I) O fluxo magnético no interior da espira ABCD está 1. Sendo CF = 20cm, pode-se afirmar que
diminuindo, em módulo. a) o fluxo do campo magnético através da espira está aumen-
II) A corrente induzida circula na espira no sentido anti- tando.
horário. b) de acordo com a Lei de Lenz, aparece uma força eletro-
III) A força que atua na barra é perpendicular à velocidade. motriz induzida na espira, pois o fluxo do campo magnético
Estão corretas: está variando com o tempo.
a) Somente I. b) Somente II. c) Somente III. c) de acordo com a Lei de Faraday, a corrente induzida cria
d) Duas delas. e) Todas. um campo magnético que se opõe à variação do fluxo do
campo B através da espira.
5. (UNIFESP) – A foto mostra uma lanterna sem pilhas, d) o potencial do ponto C é maior que o potencial do ponto F.
recentemente lançada no mercado. Ela funciona e) nenhuma proposição é satisfatória.
transformando em energia elétrica a energia cinética que lhe é
fornecida pelo usuário – para isso ele deve agitá-la fortemente
na direção do seu comprimento. Como o interior dessa 2. Ainda com relação à figura anterior, sendo a resistência da
lanterna é visível, pode-se ver como funciona: ao agitá-la, o espira 0,80⍀, a corrente induzida é igual a:
usuário faz um ímã cilíndrico atravessar uma bobina para a) 0,50A b) 5,0A c) 0,40A d) 4,0A e) 0,80A
frente e para trás. O movimento do ímã através da bobina faz
aparecer nela uma corrente induzida que percorre e acende a
lâmpada. 3. (UNICENTRO) – Uma barra metálica AB, com 25,0cm
de comprimento e resistência elétrica de 1,0⍀, desliza, sem
atrito, sobre um fio condutor ideal dobrado conveniente-
mente e submetido a um campo magnético uniforme perpen-
dicular ao plano do circuito ABCDA, como mostra a figura.
Observa-se que o deslocamento da barra para a direita, com
velocidade constante de 5,0m/s, induz no circuito corrente
elétrica de intensidade 500mA.

– 337
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5. (FUVEST) – É possível acender um LED, movimen-


tando-se uma barra com as mãos? Para verificar essa
possibilidade, um jovem utiliza um condutor elétrico em forma
de U, sobre o qual pode ser movimentada uma barra M,
também condutora, entre as posições X1 e X2. Essa disposição
delimita uma espira condutora, na qual é inserto o LED, cujas
características são indicadas na tabela ao lado. Todo o
conjunto é colocado em um campo magnético B (perpen-
Nessas condições, o módulo do campo magnético, medido em dicular ao plano dessa folha e entrando nela), com intensidade
tesla, é de de 1,1 T. O jovem, segurando em um puxador isolante, deve
a) 0,30 b) 0,35 c) 0,40 d) 0,45 e) 0,50 fazer a barra deslizar entre X1 e X2.

4. (FUVEST) – Uma espira condutora ideal, com 1,5 m por


5,0 m, é deslocada com velocidade constante, de tal forma que
um de seus lados atravessa uma região onde existe um campo
magnético B, uniforme, criado por um grande eletroímã. Esse
lado da espira leva 0,5 s para atravessar a região do campo. Na
espira, está inserta uma resistência R com as características
descritas. Em consequência do movimento da espira, durante
esse intervalo de tempo, observa-se uma variação de
temperatura, em R, de 40°C. Essa medida de temperatura
pode, então, ser utilizada como uma forma indireta para
estimar o valor do campo magnético B. Assim, determine

Para verificar em que condições o LED acenderia durante o


movimento, estime
a) a tensão V, em volts, que deve ser produzida nos terminais
do LED, para que ele acenda de acordo com suas
especificações;
b) a variação ⌬⌽ do fluxo do campo magnético através da
espira, no movimento entre X1 e X2;
c) o intervalo de tempo Dt, em s, durante o qual a barra deve
ser deslocada entre as duas posições, com velocidade
a) a energia E, em joules, dissipada no resistor sob a forma de constante, para que o LED acenda.
calor. LED (diodo emissor de luz)
b) a corrente I, em ampères, que percorre o resistor durante o
Potência 24 mW
aquecimento.
c) o valor do campo magnético B, em teslas. Corrente 20 mA

CARACTERÍSTICAS DO RESISTOR R: Luminosidade 2 Lumens


Massa = 1,5 g
NOTE E ADOTE:
Resistência = 0,40⍀ A força eletromotriz induzida ε é tal que ε = – ⌬⌽/⌬t.
Calor específico = 0,33 cal/g°C

NOTE E ADOTE: Módulo 35 – Eletrização por


1 cal ≈ 4 J
F = I B L é a força F que age sobre um fio de comprimento Atrito e Contato
L, percorrido por uma corrente I, em um campo
magnético B. 1. Observemos a série triboelétrica dada abaixo.

fem
= ⌬⌽ / ⌬t, ou seja, o módulo da força eletromotriz vidro
induzida é igual à variação de fluxo magnético ⌽ por lã
unidade de tempo. algodão
⌽ = B.S, em que B é a intensidade do campo através de
ebonite
uma superfície de área S, perpendicular ao campo.

338 –
C2_3o_Tar_FIS_conv_Alelex 28/08/12 12:36 Página 339

a) Atritando um pedaço de lã sobre um disco de ebonite, quais Módulo 36 – Eletrização por Indução
as cargas elétricas que cada um dos corpos adquire?
b) Atritando um chumaço de algodão sobre um pedaço de vi- 1. (PUC) – Os corpos eletrizados por atrito, contato e in-
dro, quais as cargas elétricas que cada um dos corpos ad- dução ficam carregados respectivamente com cargas de sinais
quire? a) iguais, iguais e iguais.
c) Aproximando o chumaço de algodão ao pano de lã, depois b) iguais, iguais e contrários.
dos atritos mencionados, haverá atração ou repulsão elé- c) contrários, contrários e iguais.
trica? d) contrários, iguais e iguais.
e) contrários, iguais e contrários.
2. A uma esfera metálica, inicialmente neutra, foram acres-
2. (GV) – A figura representa um eletroscópio de lâminas
centados 2,0x1010 elétrons. Determine a carga elétrica da esfe-
metálicas carregado positivamente.
ra. É dada a carga elétrica elementar e = 1,6 x 10–19C. Tocando o dedo na esfera A, observa-se que suas lâminas
a) fecham-se, pois o eletroscópio recebe elétrons.
3. Temos duas esferas metálicas idênticas e eletrizadas com b) fecham-se, pois o eletroscópio cede elétrons.
cargas diferentes. Sabe-se que, se estabelecermos um contato c) abrem-se mais, pois o eletroscópio recebe elétrons.
entre ambas, as cargas elétricas se distribuirão igualmente en- d) abrem-se mais, pois o eletroscópio cede elétrons.
tre ambas. Uma delas possui uma carga positiva de e) permanecem inalteradas, pois trocam elétrons com o dedo.
+1,6 x 10–12C e a outra, negativa de –4,8 x 10–12C.
Determine a carga elétrica de cada uma delas após
estabelecido o contato de ambas.

4. (FCC–BA) – Considere duas esferas metálicas idênticas.


A carga elétrica de uma é Q e da outra é –2Q. Colocando-se as
duas esferas em contato, a carga elétrica da esfera que estava,
no início, carregada positivamente fica igual a
a) 3Q/2 b) Q/2 c) –Q/2
d) –3Q/2 e) –Q/4

5. (FUVEST) – Duas pequenas esferas metálicas idênticas,


inicialmente neutras, encontram-se suspensas por fios inexten-
síveis e isolantes. Um jato de ar perpendicular ao plano da fi-
gura é lançado durante um certo intervalo de tempo sobre as 3. Uma esfera metálica, positivamente carregada, encosta na
esferas. Observa-se então que ambas as esferas ficam forte- esfera do eletroscópio e, em seguida, é afastada. Qual das
mente eletrizadas. seguintes alternativas melhor representa a configuração das
folhas do eletroscópio e suas cargas, depois que isto acontece?

Quando o sistema alcança novamente o equilíbrio estático, po-


demos afirmar que as tensões nos fios 4. (FUND.CARLOS CHAGAS) – Duas esferas metálicas
a) aumentaram e as esferas se atraem. muito leves estão penduradas por fios perfeitamente isolantes,
b) diminuíram e as esferas se repelem. em um ambiente seco, conforme figura abaixo.
c) aumentaram e as esferas se repelem.
d) diminuíram e as esferas se atraem.
e) não sofreram alterações.

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Uma barra metálica, positivamente carregada, é en-


costada em uma das esferas e depois afastada. Após o afas-
tamento da barra, qual deve ser a posição das esferas? (A carga
inicial das esferas é nula.)

5. (UnB) – Nas figuras abaixo, representando situações inde-


pendentes entre si, as pequenas esferas metálicas, pendentes de
fios leves e flexíveis, podem ou não estar carregadas.
Considere, portanto, a possibilidade de haver indução.

Todas as afirmações abaixo estão absolutamente CORRETAS,


exceto uma.
a) A situação I só ocorre quando ambas esferas estão carre-
gadas com cargas de mesmo sinal.
b) A situação II só ocorre quando ambas esferas estão carrega-
das com cargas de sinal oposto.
c) A situação III só ocorre quando ambas esferas estão
descarregadas.
d) Em qualquer das esferas que esteja carregada, sua carga
estará localizada sobre uma superfície.

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