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Ectoscopia
Sinais Vitais
Cabeça e Pescoço
Sistema Respiratório
Sistema Cardiovascular
Anamnese..................................................................................................................................2-4
Ectoscopia..................................................................................................................................5-9
Sinais Vitais.............................................................................................................................10-11
Cabeça e Pescoço...................................................................................................................12-21
Inspeção.......................................................................................................................12
Cabelo e Sobrancelhas.................................................................................................12
Linfonodo................................................................................................................13-14
Tireoide...................................................................................................................14-15
Seios da face................................................................................................................15
Parótida..................................................................................................................15-16
Processo Mastoide.......................................................................................................16
Olhos.......................................................................................................................16-19
Orelha e Nariz.........................................................................................................19-20
Cavidade Oral..........................................................................................................20-21
Sistema Respiratório..............................................................................................................22-28
Sistema Cardiovascular..........................................................................................................29-39
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
2018.1
Anamnese
10 etapas
Terminar com: “paciente admitido no HUV no dia **/**/**, leito **-*, enfermaria *”.
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
2018.1
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
2018.1
X. Diagnósticos
Principal
Diferencial
Sindrômico
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2018.1
Ectoscopia
I. Nível de consciência:
Lucidez: paciente abre os olhos para o examinador e responde
adequadamente
Letárgico: paciente sonolento, reage a um estímulo verbal mais alto (chamar
pelo nome, perguntar como está passando), responde e depois adormece
Obnubilado: sonolento, abre os olhos após sacudi-lo, mas responde
lentamente e confuso
Torpor: só desperta após estímulo doloroso e tem respostas lentas ou
inexistentes. O paciente retorna ao estado não reativo quando o estímulo
cessa.
Estímulos: beliscar um tendão, friccionar o esterno e riscar o leito ungueal.
Coma: o paciente não responde a estímulos e permanece de olhos fechados
(após aplicar repetidamente os estímulos)
IV. Fácies
Atípica: Normal, sem doença.
Típica: Com doença
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
2018.1
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
2018.1
V. Biotipo
Baseado no ângulo de Charpy:
Classificação
Normolíneo: ângulo = 90°
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Hipercorada
Cianose:
Avaliar as unhas dos dedos da mão, os lábios e em pessoas de pele escura pode ser útil
inspecionar também as regiões palmares e plantares.
Classificação:
Cianótica
Acianótica
Icterícia
Avaliar escleróticas. A icterícia também pode aparecer na conjuntiva palpebral, nos
lábios, no palato duro, na superfície inferior da língua, na membrana timpânica e na
pele.
Classificação
Ictérica
Anictérica
Obs.: Para detectar a coloração amarelada que acompanha os níveis elevados de
caroteno (carotenemia), inspecione as regiões palmares, as regiões plantares e a face.
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2018.1
Sinais Vitais
“PA= 120/80 mmHg (em braço direito deitado) e 120/70 (em pé)
FC= 80bpm
FR= 16 irpm
TAX = 36,5°C
Sat = 98%”
I. Pressão arterial
Duas etapas: palpação e ausculta
Explicar ao paciente o que vai ser feito, pedir para não falar durante o exame e
perguntar:
Se a bexiga está cheia
Se praticou atividade física nos últimos 60 min
Se ingeriu bebida alcoólica, café ou alimentos
Se fumou nos últimos 30 min
Se está com dor
Posicionamento ideal do paciente:
Sentado, pernas descruzadas, pés apoiados, dorso recostado, relaxado e braço
na altura do coração
Posicionar o estetoscópio no local da artéria braquial (sem ser abaixo da bolsa para
não alterar a medição).
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
2018.1
IV. Temperatura
Realizar a aferição com termômetro digital, geralmente na região axilar (côncavo axilar),
de 3 a 5 minutos.
Atenção para fixação do termômetro na posição adequada
TAX adequada: 36,6°C a 37,2°C
Termos:
Eutermia: temperatura corporal dentro da faixa adequada
Hipotermia: temperatura corporal abaixo de 35°C
Hipertermia: temperatura corporal elevada
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Cabeça e Pescoço
I. Inspeção:
Paciente se possível sentado
Primeiramente observar o conjunto:
Simetria
Mudança de coloração de pele
Massas e tumorações
Cicatrizes
Abaulamentos
Posteriormente analisar as estruturas por partes.
Sobrancelhas
Observar a presença de madarose
Rarefação das sobrancelhas no terço distal é chamado Sinal da Rainha Vitória
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III. Linfonodos
Realização do exame:
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IV. Tireoide
Palpação
Paciente equidistante e na mesma altura que o examinador
L isa
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E lástica
M óvel
I ndolor
T emperatura (normal, não está aumentada)
A usculta (não é possivel ouvir sopros)
V. Seios da Face
A palpação deve ser feita primeiramente no frontal e depois no maxilar, sendo realizada com os
polegares, em movimentos de baixo para cima e bilateralmente.
VI. Parótida
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Técnica:
Posicionar equidistantemente e à mesma altura do paciente, posteriormente.
Com uma mão apoia-se a cabeça contralateralmente à palpação. Com a polpa dos dedos
da outra mão, deve-se realizar um dedilhamento do ângulo da boca em direção à
mandíbula e palpar circularmente essa região. O mesmo deve ser feito do lado oposto.
Técnica de palpação: Usa-se a polpa do dedo indicador para palpar o processo e com a
outra mão o pavilhão auricular é afastado.
O mesmo procedimento é repetido do outro lado.
VIII. Olhos
Ectoscopia:
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Hemorragia conjuntival
Extravazamento de sangue causado, geralemente, por um trauma ocular
podendo apresentar equimose periorbitária (olhos de guaxinim) Trauma local
ou da base do crânio.
Herpes Facial:
Uma das piores dores do ser humano
Herpes facial envolvendo o ramo oftálmico
Muita dor
Com vesículas (na fase aguda) e crosta (na fase de remissão)
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Halo Senil
Benigno
Relacionado com a idade
É um anel cinzento-azulado que circunda a íris, um pouco afastada da borda da
córnea.
Obs.: Existe o teste de acomodação: pede-se para o paciente olhar para a ponta do dedo que
está afastado e vai se aproximando. O ideal é que os olhos acompanhem
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A contração pupilar em resposta à luz é levada pelo nervo óptico e dada pelo
oculumotor
Menor que 2: Miose
Maior que 4: Midriase
Pupila diferente do outro lado: Anisocórica
Para dizer que é isocórica tem que comparar com o outro lado.
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X. Cavidade oral
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Herpes simples
Erupções cutâneas com vesículas
Causa intensa dor, ardencia, prurido.
Aparece em momentos definidos.
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Sistema Respiratório
I. Inspeção Estática
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6. Observar a expansibilidade:
4 primeiros arcos costais: lobos superiores - movimento para frente e para cima;
5 e 6° arcos: lobo médio e língula (esq) - movimento tanto ântero-posterior
como lateral;
7 – 10ª costela: lobo inferior - movimento apenas lateral.
Região Axilar
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Tórax posterior
Linhas verticais: Linha vertebral (linha que une os processos espinhosos das
vertebras) e linha escapular (linha que passa pela borda interna da escápula)
Linhas horizontais: linha que passa pela borda superior da escápula e linha que
passa pela borda inferior
Regiões do tórax:
1: Esternal 7: Axilar 9: Supraescapular
2: Supraesternal 8: Infraaxilar 10: Escapular
3: Supraclavicular 11: Interescapulovertebral
4: Infraclavicular 12: Infraescapular
5: Mamária
6: Inframamária
IV. Palpação
2. Avaliar a expansibilidade:
São 4 manobras – 2 anteriores e 2 posteriores
A verificação da expansibilidade dos ápices pulmonares se chama Manobra de Ruault
É importante formar pregas cutâneas, repousar as mãos e pedir para o paciente virar o
rosto e inspirar e expirar profundamente. (Falar puxar e soltar o ar).
Anteriormente:
Lobos Superiores: 4 dedos em cima do trapézio e os polegares na linha
médio esternal.
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Posteriormente:
Lobos Superiores: Dedos no trapézio, polegar na linha vertebral, à nível
de C7 com prega.
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V. Percussão:
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VI. Ausculta:
A alteração ou vai ser um som no lugar errado ou um som adventício.
Sons Normais:
Traqueal: É o som produzido na traqueia pela passagem do ar e é audível na
região anterior do pescoço sobre a traqueia. Alguns autores dão o nome a este
de som bronquial, uma vez que é muito semelhante e de praticamente mesma
sonoridade.
Bronquial: som forte, com a expiração durando mais tempo que a ins;
Bronquiovesicular: sons ins e ex com a mesma duração
Murmúrio vesicular: o som da expiração desaparece no terço inicial – maioria
do pulmão.
Sons adventícios:
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
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Sibilos: são sons contínuos (ins e ex): Ex.: Asma, DPOC, bronquite
Crepitações finas: traduz secreção: Final da inspiração (não aparece na ex) -
Surge nas pneumonias. (= teleinspir.)
Crepitações grossas: Grossas, traduz reabertura: ins e ex.
Modifica e até mesmo pode desaparecer após a tosse - microatelectasia;
bronquiectasias; pacientes em coma com líq. nas vias respiratórias altas; fases
tardias da pneumonia; bronquite crônica e edema pulmonar.
Roncos: som ins e exp, mais grave e modifica com a respiração ou tosse. Traduz
a presença de líquido nas vias de grande calibre - Consolidação
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
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Sistema Cardiovascular
I. Pulso Venoso:
1) Vou olhar a VEIA JUGULAR INTERNA DIREITA (mais retificada e fidedigna, com pouca
variação anatômica).
2) Como examinar?
a. Paciente a 45 graus (Falar que tem q ser esse ângulo)
b. Procurar pulsação entre o terço proximal da clavícula e o tragus
c. Deixar o pescoço levemente lateralizado
d. Ficar por traz tangenciando a região
e. Usar lanterna (jogo de sombra e luz)
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III. Precórdio
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(3) 2° EI, LPE: Artéria Pulmonar - Dedo indicador chapado no EI, colado no
esterno
(4) 3° e 4° EI, LPE: AE - Dedo indicador no 3° e médio no 4° - chapados
(5) 5° e 6° EI, LPD: AD - Dedo indicador no 5° e médio no 6° - chapados
(6) Apêndice xifoide: VD - enfia o dedo, na direção da clavícula: sente pulsar na
ponta (sobrecarga de pressão)
(7) 5° e 6° EI, LPE: VD - região tenar sobre os EI na linha e polegar do lado do
esterno. (sobrecarga de volume)
Pressiona e joga o peso em cima com o braço esticado
(8) 5° EI, LH: VE - Ictus cordis
Não se esquecer de sinalizar a linha hemiclavicular
Palpar junto com o pulso carotídeo
4) Características do Ictus
a. Normal: LEDAM – localização, extensão, duração, amplitude e mobilidade
5° EI, LH
2 polpas digitais (2,5cm) em um EI
2/3 iniciais da sístole
Apaga com a compressão
Desce 2 a 3cm em decúbito lateral
IV. Ausculta
1) Uso de diafragma – foco mitral buscando B1 (M1), foco tricúspide buscando B1 (T1),
Foco aórtico acessório buscando B2 (A2), Foco aórtico buscando B2 (A2), Foco pulmonar
buscando B2 (P2) – bulhas normais
2) Passo 2 – uso da campanula - foco mitral buscando B3 e B4 de VE além do foco
tricúspide buscando B3 e B4 de VD – bulhas patológicas
3) Passo 3 – uso do diafragma e campanula – retornar aos passos 1, 2, 3, 4, 5 buscando
sopros – sopros.
Técnica:
1) Silêncio e concentração
2) Posição do paciente:
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
2018.1
4) Palpar o pulso carotídeo (ou ictus ou batimento de fúrcula) para marcar qual é B1 e
qual é B2.
a. Vai distender depois que o sangue for ejetado do coração, no início da sístole.
Então, o som mais perto do pulso vai ser o B1 (que marca o início da sístole).
b. Tomar cuidado com reflexo vagal e com soltar trombos ou placas, então,
marca a cartilagem cricóide com o indicador e traça uma linha imaginária com
o dedão até o pulso e palpa dela para baixo.
Bulhas cardíacas
B1
Componentes: M1 e T1 (com M1 mais forte que T1, fisiologicamente, pela maior força
de ejeção no VE do que no VD)
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É ouvida em todo o tórax, mas é mais clara nos focos mitral e tricúspide
Causam hipofonese:
Parede torácica espessa (obesos, doença pulmonar que gera
hiperinsuflação)
IC
Porque o ventrículo fica menos competente: ejeta menos
sangue válvulas batem com menos força uma na outra
Também acontece porque vai ter um volume de reserva no
ventrículo devido à contração que não está sendo eficaz
fazendo com que a valva abre parcialmente. Na hora que
fechar, volta mais fraco.
Tamponamento cardíaco (barreira entre o foco da ausculta e o
estetoscópio).
Insuficiência mitral e tricúspide (na hora que a valva for fechar, não vai
tocar uma válvula na outra. Pode ocorrer de chegar a um momento de
nem encostar, e não gerar som em casos mais graves).
B2
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Não é puramente o som de uma válvula batendo na outra, mas do sangue retornando e
batendo nas valvas aórtica e pulmonar que já estão fechadas. (Mas falamos que é o som
do fechamento delas).
Hipofonese:
Diminuição do volume de ejeção
Estenose aórtica grave
IC grave
Insuficiência aórtica e pulmonar (o sangue na hora de voltar não vai
bater na estrutura toda)
Estenose aórtica grave (pouco sangue vai passar e essa pequena
quantidade não bate forte na hora que volta)
Bulhas Acessórias
Fases de Diástole:
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B4
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Obs.: Doenças que não geram B4 por não ter os dois componentes sonoros:
Fibrilação atrial: não tem contração atrial
Estenose M e T: tem contração atrial, é mais vigorosa, mas não entra sangue
com alta pressão
B3
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CHECK LIST SICC V – Caio Teixeira
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CIA
Parte do volume do AE passa para o AD, aumentando o volume dando
um enchimento hipervolumétrico (B3 de VD)
CIV
O sangue do VE vai passar na sístole para o VD, circula e volta ao AE
dando hipervolume (B3 de VE)
IAM
O coração perde força e o volume de ejeção diminui ficando um volume
parado. (Reverberação)
Se for IAM de coração direito: B3 de VD
Se for IAM de coração esquerdo: B3 de VE
Chagas:
Perda de potência, ejeta menos (Reverberação)
Miocardite:
Perda de potência, ejeta menos (Reverberação)
Descrição da Ausculta
Sopros
Causas de sopros
Estenoses valvares ou vasculares
Carótida, mitral, aórtica, pulmonar e tricúspide. O estreitamento vai
turbilhonar o fluxo que passar
Comunicação entre câmaras de baixa e alta pressão (CIV, CIA e Fístula
arteriovenosa)
O sopro se dá pela passagem turbilhonada do fluxo da região de maior
pressão para o de menor pressão.
Regurgitação valvar
Insuficiência mitral, tricúspide, aórtica e pulmonar. Por não estar
totalmente fechada, vai ter retorno do fluxo.
Dilatação súbita do trajeto
Dilatação de um vaso. Ocorre muito por HAS: vai dilatar a aorta, e o
sangue que vinha laminar vai se desorganizar para preencher todo o
espaço.
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Classificação do sopro
1) Epicentro: qual a origem do sopro?
Vai ser o foco da ausculta onde o som estiver mais alto
4) Qual a irradiação?
Sopro na fúrcula esternal: sopro aórtico (hipertenso)
Sopro na axila: insuficiência mitral
Sopro na clavícula esquerda: PCA – crianças
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Comum em crianças. Na maioria das vezes é sistólico, audível em torno do foco aórtico
acessório ocorrendo por aumento do volume e velocidade do sangue.
Simula uma estenose aórtica, mas diminui/some com a redução do retorno venoso (ficar
em pé), porque o excesso vai ter “acadabo”.
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