Você está na página 1de 14

ANAMNESE E EXAME FÍSICO Histórico da doença Atual (HDA): INSTRUMENTOS E APARELHOS

USADOS PARA O EXAME FÍSICO


Exame Físico Geral * Sintomas investigados de forma minuciosa
* Quando inclui (Há quantos anos, meses, dias) Estetoscópio Alfinetes
Pedra Angular dos cursos de medicina em * Fatores agravantes e atenuantes; Esfigmomanometro Pinça Kelly
* Fatores concomitantes; Fita métrica Pinça reta
enfermagem (PORTO, 2008) Termômetro Bolas de
* Horário de aparecimento;
Balança Antropomórfica Algodão
Tripé Atual: Exame clinico, exames laboratoriais * Duração. Espátula Óculos
e métodos de imagem. Martelo de Reflexos Mascara
Antecedentes mórbidos pessoas (AMP): Luvas de procedimento
Lanterna
Hipócrates (460-356 a.C): Anamnese e exame *Outras morbidades (Destacar os pontos Tubos de Ensaio “quente e frio”
físico (Inspeção e palpação). relevantes desta);
*Em tratamento para estas doenças ? Quais os
Termômetro Clínico: Santório (1561 – 1636) medicamentos em uso; TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
*Alergias e Atopias;
1761 – Inventium Novem de Auebrugger – *Antecedentes cirúrgicos; *Anterior – Posterior
percussão do tórax. *Antecedentes gineco-obstetricos para mulheres *Superficial – profundo
*Dependendo da circunstância em dia (via cartão *Interno – Externo
de vacina); *Proximal – Distal
1819 – Laennec publia De La Auscu tation
*Homolateral - Contraletral
mediate – corações pulmões. Hábitos de vida: *Posição ortostática ou anatômica
Esfigmomanômetro: Samuel von Bach (1880), *Profissão/Ocupação Posição ortostática
Rocca (1896) e Korotkoff (1905). *Lazer
*Seguimento religioso ou não, Qual ?
1950 – Avanços tecnológicos. *Tabagismo? (Quantos agarros, dia, tipo de
cigarro, há quanto tempo, por quanto e há
1953 – Medicina pediátrica : Crick e Watson quanto tempo parou);
(1953), dupla hélice do DNA. *Etilismo? (Tipo de bebida, alcoólica, vezes por
Semana/dia, há quanto tempo parou );
EXAME FÍSICO GERAL *Nutrição/hidratação/sono e
repouso/higiene/eliminações;
Sistematização da Assistência em enfermagem – Antecedentes Mórbidos familiares (AMF):
processo de Enfermagem.
*Doenças Congênitas
Wanda Aguiar Horta (1979), Brasil, Teoria das *Doenças Hereditárias
necessidades humanas básicas. *Doença Contagiosa

ANAMNESE E PROPEDÊUTICA Anamnese:


DE ENFERMAGEM
* Registrar em uma ordem correta (identificação
ANAMNESE: Obtenção de dados sobre a HDA, AMP, Habitos AMF)
situação atual de saúde do paciente, bem como * Utilizar termos técnicos em enfermagem
* Letra legível
seus antecedentes relevantes para assistência em
* Ser objetivo e coeso MÉTODOS PROPEDÊUTICOS
enfermagem ENTREVISTA. * Assinatura/carimbo

MÉTODOS PROPEDÊUTICOS: Inspeção, Anamnese:  Ciência preliminar, “que prepara para receber
percussão, palpação, ausculta. ensino mais completo; instrução
Identificação preparatória.
ANAMNESE QP: Queixa principal  A Avaliação física é obtida através da
HDA: Histórico da doença atual utilização dos métodos propedêuticos
Posição adequada para Anamnese: AMP: Antecedentes mórbidos pessoais
AMF: Antecedentes mórbidos familiares  Inspeção, Palpação, percussão e ausculta.
* Paciente sentando de frente para o enfermeiro AGO: Antecedentes Genico Obstétricos, hábitos
de vida. INSPEÇÃO
* Se acamado: Enfermeiro sentado do lado do
cliente.
NORMAS GERAIS PARA A REALIZAÇÃO  Observar, inspecionar
DO EXAME FÍSICO  Visão
Queixa Principal (QP): Problema que motivou  Primeira etapa do exame físico
* Solicitar a colaboração do paciente;
a procura pelo serviço de saúde – entre aspas.  Somatoscopia ou Ectoscopia.
* Iluminação adequada, sem sombras;
* Respeitar a privacidade do paciente,
Se Dor. Duração * Explicar sobre os procedimentos a serem IMPORTANTE SOBRE A INSPEÇÃO
Intensidade (Escala 0 a 10) realizados;
Evolução da dor * Mãos normotérmicas e unhas curtas; Serve para: Superfície corporal e partes
Fatores Agravantes * Em órgãos pares (olhos, ouvidos), deve-se acessíveis das cavidades em contato com o
Fatores Atenuantes iniciar o exame pelo lado não afetados; exterior
Fenômenos associados * Monitorar a expressão do paciente em caso de
Respostas fisiológicas: Sinais vitais e dor desconforto. Pode ser: Panorâmica ou localizada e olho ou
propedêutica de enfermagem. * Evitar interrupção ou interferências com auxilio de lupa.
Respostas Comportamentais: (postura, * Evitar comentários e expressões acerca dos
expressão facial e verbal afetuas) problemas encontrados.
ansiedade, depressão, euforia.
O Que é importante ? Dispor de iluminação Palpação usando-se o polegar e o indicar
adequada, descobrir a região a ser inspecionada e formando uma pinça.
ter em mente as características de normalidade da
área em questão.

INSPEÇÃO

O que é verificado?

Estado geral: descrever a aparência do paciente


classificando-a em bom estado geral, regular
estado geral, ou mal estado geral.
Palpação com dorso dos dedos ou das mãos
Nível de consciência: Observar lucidez,
diálogo avaliando conexão dos assuntos.

Estado Nutricional: Observar aceitação da


dieta por vida oral, se por sonda ou se faz uso de
algum suporte nutricional. Observar nível de
hidratação, caquexia, obesidade.

Linguagem: Comunicação do paciente (verbal


ou gestual), afonia, disártico, taquilalia ou fala
pastosa.
Digitopressão realizada com a polpa do
Movimentação e postura: deambula ? Cadeira Inspeção estática da coluna vertebral, região posterior (dorso) polegar ou do indicador.
de rodas? Posição que mais prefere ficar e em
PALPAÇÃO
qual refere dor?
Utiliza-se o tato e a pressão;
Coloração da pele, mucosa e hidratação: Detectar modificações de:
palidez, descamações, prurido, icterícia, verificar
a consistência e integridade.
Textura, volume, forma, espessura,
Consistência, flutuações, frêmitos,
Higiene: Sujidades e odores (roupas também).
sensibilidade táctil e dolorosa, elasticidade,
temperatura, localização dos órgãos,
TIPOS DE INSPEÇÃO presença de edemas, massas.
Puntipressão compressão com objeto
Dois tipos: pontiagudo em ponto do corpo
Dois tipos:
A Estática: é realizada com o paciente em
Superficial: superfície corporal;
Profunda: órgãos internos.
repouso obsservando os contornos anatômicos
ou as partes do corpo, como por exemplo, a
forma do tórax e a cabeça; Palpação com a mão espalmada, usando
toda a palma de uma ou de ambas as mãos.
Na dinâmica se observa os movimentos de
determinado segmento. Movimentos da coluna
vertebral. Ex: Amplitude respiratória. Vitropressão – compressão da pele com uma
lâmina de vidro, através da qual se verifica a
condição da pele. Difere como exemplo
eritema de púrpura.

Palpação com uma das mãos sobrepondo-se


à outra.

Inspeção dinâmica dos braços e pernas


Fricção com algodão – para avaliação de
sensibilidade.
PERCUSSÃO Punho-percussão – mantendo a mão fechada, AUSCULTA OBSTETRÍCA POR
golpeando-se com borda cubital a região ESTETOSCOPIO DE PINARD.
 Golpeamento leve de uma área a ser estudada e averigua-se a ocorrência dolorosa.
pesquisada.
 Parte ungeal dos dedos, borda cubital da mão
ou instrumento próprio que origina sons
vibratórios;
 Golpeamento: interpretação dos sons;
 Finalidade:
 Delimitar órgãos
 Detectar coleções de liquidos ou ar;
 Formação fibrosas teciduais.
 Som produzido: intensidade, tonalidade e Percussão com a borda da mão – os dedos Locais da ausculta
timbre; ficam estendidos e unidos golpeando-se a região
 Quanto mais densa a área percutida, maior, desejada com a borda ulnar, averiguando-se a Nos pulmões (murmúrios
menos discernível e mais breve será o som. ocorrência de sensação dolorosa. vesiculares), coração
(bulhas cardíacas), vasos
CLASSIFICAÇÃO DOS SONS NA (sopros), abdome (ruídos
PERCUSSÃO hidroaéreos).

Som maciço: (Cabeceira da mão/ parede/bloco


de madeira): Características dos sons
Transmite a sensação de dureza e resistência, é
encontrado em regiões desprovidas de ar. É Freqüência – quanto Qualidade – sopro
decorrente da percussão de regiões sólidas. Ex: Percussão por piparote – Com uma das mão o maior, mais agudo ou borbulhante
coxa (músculo), fígado, coração, baço e rins. examinador golpea o abdômen piparotes golpes Altura – Duração – curta,
com dedo indicador enquanto a outra espalmada hiperfonetico ou média ou longa.
Som Submaciço: na região contralateral, procura captar ondas hiponético
É a variação de som maciço, ocorre devida a liquidas contra a parede abdominal.
presença de ar em quantidade restrita. EX:
parênquima pulmonar e um órgão sólido –
SINAIS VITAIS
infecção de um lobo pulmonar.
 Informações básicas colhidas para se avaliar o
Som timpânico (caixa vazia/pequeno tambor): estado de saúde do cliente.
É encontrado em cavidades fechadas, recobertas  Parâmetros e referências para o cuidado;
por membranas flexiveis, que contenham ar.  Tópicos relevantes:
Acompanham a sensação de elasticidade Ex:
intestinos e fundo do estômago.  Interpretação dos resultados
 Equipamento adequado;
Som pulmonar (colchão de mola/ caixa com AUSCULTA  Variação de acordo com a faixa etária
pedaços de isopor/ livro grosso colocado sobre a  Anamnese e fatores correlatos;
mesa):  Uso da audição para a percepção ou sons  Abordagem do cliente.
Resultado das vibrações pulmonares e das produzidos pelos órgãos;
respectivas vias aéreas transmitidas à parede  Ausculta direta: pelo ouvido do examinador; Quando aferir os sinais vitais (SSVV) ?
torácica.  Ausculta indireta: estetoscópio ou estetoscópio
de Pinard (obstétrica).  Quando admitido em unidade hospitalar
Percurssão direta – é realizada golpeando-se  Ruídos respiratórios, cardíacos, gastrintestinais  Antes e depois de um procedimento cirúrgico;
diretamente com as pontas dos dedos a e fluxo sanguíneo vascular  Antes e depois da administração de
região alvo.  Caracterizado quanto a duração, intensidade, .....medicamentos que afetam o SSVV;
altura, ritmo e timbre.  Quando há alterações no quadro do cliente.

Deve ser realizado em ambiente TEMPERATURA


ajdkaj
SILENCIOSO, o paciente em posição
adequada (sentado, deitado ou em pé), o A temperatura central, pouco varia, mais a
enfermeiro sempre acima do tórax do usuário, superfície varia de acordo com a:
área a ser auscultada deve estar  Vascularização
DESCOBERTA.  E a quantidade de calor perdida par ao
meio externo.

POSIÇÃO PARA AUSCULTA Ambiente quente --- Calor

Percurssão digito-digital: Executa-se


golpeando com a borda ungeal do dedo médio Receptores térmicos --- Hipotálamo anterior
da mão direta na superfície dorsal da 2ª falange
do dedo médio ou indicador da outra mão.
Impulsos são enviados para a redução da
Dedo que temperatura corporal.
golpea –
Plexor.
Reação fisiológica
Dedo que Sudorese, vasodilatação dos vasos sanguíneos e
recebe o promoção da perda de calor.
golpe -
pleximentro
TEMPERATURA Fatores que influenciam: Taquipnéia: Aumento da freqüência
respiratória, acima de 20rpm.
Ambiente Gelado --- Calor  Exercício de curta duração Bradipnéia: Diminuição da freqüência
 Temperatura - febre e calor respiratória, abaixo de 12rpm.
 Medicamentos – epinefrina/digitálicos
Receptores térmicos --- Hipotálamo anterior  Hemorragia PRESSÃO ARTERIAL
 Alterações posturais
 Condições pulmonares.  PA = DC x R
Impulsos são enviados para a redução da  Resistência periférica
temperatura corporal. Parâmetros  Volume circulante (5.000 ml)
 Viscosidade versus hematócrito
Lactantes – 110 a 130 (batimentos por minuto)  Elasticidade
Reação fisiológica Abaixo de 7 anos - 80 a 120 bpm  Idade
Sudorese, vasodilatação dos vasos sanguíneos e Acima de 7 anos – 70 a 90 bpm  Estresse
promoção da perda de calor. Puberdade – 80 a 85 bpm  Cor da pele
Homem – 60 a 70 bpm  Sexo
Mulher – 65 a 80 bpm  Medicamento
Terminologia qualitativa e parâmetros Acima dos 60 anos – 60 a 70 bpm  Ciclo diário
quantitativos:  Hipertensão
RESPIRAÇÃO  Hipotensão
 Normotermia 36°C, não excedendo 30°C
 Febril 37,5°C a 38°C  Hematose - difusão Parâmetros:
 Pirexia 39,1°C a 40°C  Ventilação: inspiração e expiração 6 a 10 l de
 Hiperparexia 40,1°C a 41°C ar/min 1 Mês = 85/54
 Perfusão: Chegada 02 nos tecidos 1 Ano = 95/65
Padrões de febre: 6 anos = 105/65
10 – 13 anos = 110/65
 Sustentada: mantida a 38°C 14 a 17 anos = 120/75
 Intermitente a T volta ao nível normal pelo Adulto médio = 120/80
menos 1x/24H Idoso = 140/90
 Remitente abaixa, não volta ao normal,
 Recidivante a T varia entre faixas normais e PRESSÃO ARTERIAL
febris em intervalos maiores de 24h.
Colocar o individuo em local calmo
Locais de aferição: com braço apoiado a nível do
coração e deixando a vontade,
 Reto; permitindo 5 minutos de repouso.
 Membrana timpânica Usar sempre braço para medida.
 Esôfago Localizar o manômetro de modo a
 Bexiga visualizar os valores da medida.
 Pele
 Axila Envolver a braçadeira, suave e
 Oral: confortavelmente, em torno do
braço, centralizando o manguito
 Idade: Neonato Idoso sobre a artéria braquial. Manter
 Exercício físico a margem inferior da braçadeira
 Hormônios 2,5cm acima da dobra do
 Ritmo circadiano – 0,5 a 5°C–valor cotovelo. Encontrar o centro do
máximo 18h manguito dobrando-o ao meio;
 Estresse
 Ambiente
Determinar o nível máximo
PULSO de insuflação palpando o
pulso radial até seu
Classificação qualitativa: desaparecimento,
 É a Inspeção palpável do fluxo sanguíneo,
percebido em várias partes do corpo registrando o valor (pressão
Ortopnéia: Dificuldade respiratória (dispnéia ), sistólica palpada) e
(POTTER & PERRY, 2004) que ocorre quando a pessoa está deitada.
 Pulso regular conta por 30 segundos – aumentando mais 30
Dispnéia de decúbito: Dispnéia que surge em mmHg;
multiplica por 2 decúbito dorsal e que melhora ao assumir a
 Batimento cardiofetais (BCF) – 15 posição ortostática. Geralmente a pessoa dorme
Segundos x 4; com varias travesseiros. Ex. Insuficiência
 Débito cardíaco: FC x volume sistólico Identificar a Pressão Sistólica (máxima)
cardíaca congestiva. em mmHg, observando no
 Queda do debito cardíaco: pulso filiforme. Dispnéia paroxística noturna: Dispnéia que manômetro o ponto
surge algum tempo após o adormecer, com a correspondente ao primeiro
pessoa acordando bruscamente com sensação de batimento regular audível (sons de
sufocação Korotkoff);
Trepopneia: Dispnéia com a pessoa deitada de Identificar a Pressão Diastólica
lado (,mínima) em mmHg, observando
Platipneia:Dispnéia na posição ortostática, que no manômetro o ponto
alivia com o decúbito. correspondente ao último
Apneia: Parada temporária da respiração batimento regular audível.
Hipopnéia: Diminuição da freqüência e Desinsuflar totalmente o aparelho
profundidade da respiração, abaixo das com atenção voltada ao completo
necessidades do organismo. desaparecimento dos batimentos;
Eupneia: É a manutenção natural da freqüência
respiratória de 12 a 20 rpm (respiração por
minuto).
SEMIOLOGIA DOS SISTEMAS PARTE I Marchas Anormais

*Marcha: Locomoção, caminhada Marcha ceifante ou espática: PELE E ANEXOS


*“Locomoção é o processo pelo qual o animal se Movimentos de “foice”, músculos
move de uma posição geográfica para outra. não refletem, lesão do trato Pele:
*Marcha é um padrão cíclico de movimentos piramidal - AVE  Inspeção
corporais que se repete definidamente a cada  Palpação – “dedos em pinça”
passo. Marcha escarvante: pés se elevam  Vitropressão
*Marcha é um processo de locomoção sem dorsiflexão.
 Compressão
Ciclo de marcha
Marcha Ataxia: Não mantém linha Os 6 tipos de lesões Elementar de Pele:
reta, lesão cerebelar.  Alterações de cor
 Elevações edematosas
Marcha de sapo:  Formações sólidas
Hiperlordose,
 Coleções líquidas
miopatias graves,
distrofia de  Alterações da espessura
Duchenne, sinal de  Perdas e reparações
Gower.  Teciduais

Distrofia muscular duchenne Alterações na cor da


pele:
Marcha em crianças:
Mácula – sem relevo,
Entre 1 a 3 anos de idade, a marcha acelerada é o abaixo de 1cm – hipo,
modelo de lomoção; hipercrômica.
A Imaturidade neurológica faz que a criança se
comporte como corresse atrás do centro de Manchas vasosanguineas
gravidade do corpo.
Conforme a criança cresce as variações intra e Eritema = Mancha vermelha decorrente de rica
interpessoais tendem a diminuir, após os 3 anos, vasodilatação (desaparece a vitropressão).
adquire-se o padrão maduro de marcha, mas Exantema : Eritema disseminado
semelhante ao do adulto. Enantema: É o exantema nas mucosas.
Cianose: Eritema arroxeado;
Sinal de Gowers Eritrodermia: Eritema com descamação.

Manchas
Vasculossanguineas.

Púrpura =
Extravasamento de
hemácias na pele, não desaparece à vitro ou
digitopressão. Tipos:
Petéquias ; até 1 cm.
Marcha em Idosos Equimoses maiores do que
1 cm.
Comparando com o padrão do adulto jovem, Víbices: púrpuras lineares
algumas diferenças na marcha em idosos Marcha em tesouro:
têm origem degenerativa, e outras são Hipertonia bilateral – de Formações solidas
adaptações de uma marcha mais segura. adutores – ceifante
bilateralmente.
Marcha Patológica

Controle dos movimentos – O controle de Marcha


movimentos tem como estruturas parética /hemiparética:
responsáveis o sistema piramidal (córtex polineuropatia, arrasta
cerebral), extrapiramidal (núcleos da base) e
de coordenação (cerebelo). membro em paresia.
As síndromes piramidais (acidente cerebral,
lesão medular, paralisia cerebral), as Marcha Parkinsiniana: Doença
síndromes extra-piramidais (coreostetose), de Parkinson
parksonismo) e a ataxia são são exemplos
que interferem com isso.

Ataxia: Reflete uma condição de Marcha


falta de coordenação dos Artrogênica
movimentos musculares voluntários, PÁPULA: Elevação sólida, palpável e
podendo afetar a força muscular e o circunscrita da superfíce da pele com
equilíbrio de um individuo. Marcha do
menos de 1 cm de diâmetro. Ex: Sífilis
Papulosa.
membro inferior
PLACA : Área elevada da pele com mais de 1
curto
centímetro de diâmetro, sendo
comumente formada pela coalescência de
pápulas ou outras lesões elementares sólidas.
É palpável. Ex: Hanseníase Tuberculóide.
Tubérculo: Elevação sólida e Unhas em “Vidro de Relógio”
circunscrita de localização
dérmica, com mais Hipocratismo Digital: Dedos em baqueta –
de 1 cm de diâmetro. Ex: tumores malignos de pele, cirrose hepática, sífilis,
Hanseníase Virchowiana;
neurofibromatose.
Nódulo: Elevação sólida de
localização hipodérmica, com até
3 cm de diâmetro. Ex: Hanseníase
virchowiana; neoplasias.
hanseníase.

Coleções Liquidas. Sinal Schamroth

VESÍCULA ! Lesão elevada e circunscrita FERIDAS:


com até 1 cm de diâmetro preenchida
por líquido claro. Ex: herpes; varicela. Crônicas: Lesão de longa duração e reinicia
BOLHA OU FLICTENA: Elevação frequente. Ex: Ulceras por pressão, ulcera
preenchida por líquido claro, com mais de 1 venosas, arteriais.
cm de diâmetro. Ex: Pênfigo; queimaduras. Operatórias/cirúrgicas: Provocadas
PÚSTULA ! Lesão elevada com até 1 com de intencionalmente de correntes de processos, PÊLOS
diâmetro, contendo líquido purulento em seu atender as complicações.
interior. Ex: impetigo; foliculite. Traumáticas: São ocasionadas por traumas e Inspeção: Quantidade, distribuição, turgência e
ABSCESSO: Coleção purulenta, proeminente respondem rápido ao tratamento. consistência (duro, mole, sedoso, quebradiço);
e circunscrita com mais de 1 cm
de diâmetro, localizada em região dermo- Homens: Fortes, grossos, face, tórax, abdome e
hipodérmica ou subcutânea. Ex: furúnculo. Caracterização das Feridas: membros.
HEMATOMA : Área na qual a hemorragia
subjacente causa elevação da pele ou Quanto à etiologia: (Crônica, operatória, Mulheres: Finos e curtos, abrangendo membros
mucosa. Ex. trauma. traumática. de púbis.
Quanto ao aspecto: Limpa, infectada (por qual
agente?) Sedoso, consistência mole e não quebradiço;
Quanto a presença de secreção: Hialina,
sanguinolenta, purulenta, serosa. Hipertricose ou Hirsutismo: proliferação
Quanto ao odor: Fétido ou não ? anormal de pêlos em locais fora da
Destacar: Extensão, região corporal de implementação habitual;
ocorrência da ferida, profundidade.
Hipotricose: diminuição da
UNHAS: quantidade de pelos em
todo o corpo.
*Inspecionadas, palpadas (coloração): Forma,
resistência, espessura e condições de cutícula; Alopecia: queda geral ou
Alterações de espessura *Unha incolor, no leito ungeal, rósea e convexa parcial dos pêlos.
no diâmetro látero-lateral;
QUERATOSE ! Aumento da espessura da SEMIOLOGIA CARDÍACA
pele, que se torna dura, inelástica, de
superfície áspera e cor amarelada. Anamnese
LIQUENIfiCAÇÃO ! Espessamento da pele, Inspeção, palpação e ausculta;
com acentuação dos sulcos e da cor normal Posição de Fowler;
da pele, configurando um aspecto
quadriculado da superfície cutânea. Localização:
EDEMA ! Aumento da espessura da pele,
depressível decorrente da presença *Cavidade torácica sobre o esterno
de plasma na derme ou hipoderme. *Diante da coluna vertebral e do esôfago.
*Sobre o diafragma
*Resistencia menor em crianças e idosos;*Uso *Ápice: voltado ligeiramente para esquerda e para
de Lanterna; a frente.
Problemas de Enfermagem *Toca a parede torácica 4 ou 5º nível do espaço
intercostal
*Palidez, anemias e
Aa *Escleroniquia: Unha *Peso médio: 5kg no adulto.
choques; dura; *Altura: 13 a 15cm
*Cianose: sistêmica e *Unicolise: Unha *Espessura: 6cm
periférica. fraca e quebradiça.
*Acastanhadas: *Acastanhadas:
Hematoma Hematoma
PELE E ANEXOS
*Onicofagia: Roer as *Onicomise: Infecção
unhas. fungica na unha.
Outros problemas na pele:
*Paroniquia: Unha *Sujidades
Xerodermia : Pele Seca
Hiperidose: Sudorese excessiva grossa
tu
Palpação do precórdio: SEMIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO

 Anamnese
 Inspeção estática e dinâmica, palpação, ausculta
e percussão.
 Exame físico: Essencialmente comparativo –
este com o hemitorax oposto – SIMETRIA –
ABAULAMENTOS – RETRAÇÕES –
LESÕES.

Ventilação Pulmonar

Inspiração:

* Contração dos músculos


Fisiologia cardíaca intercostais e do * diafragma.
* Volume pulmonar aumenta
Ciclo cardiaco * Pressão interna diminui e
ar entra.
Sístole  Abertura das válvulas aórticas e
pulmonar e o fechamento das válvulas mitral e
tricúspide Primeira bulha cárdica – TUM Inspeção estática do tórax
Diástole  Abertura das válvulas mitral e Pele e suas alterações
tricúspide e o fechamento das válvulas aórtica Presença de cicatrizes especialmente de
pulmonar – Segundo bulha cardíaca – TA ou toracotomia, drenagem torácica e mastectomia e
TLA suas descrições;
Presença e localização de fístulas;
BULHAS CARDÍACAS Sistema venoso visível normalmente e circulação
venosa colateral;
Bulhas normais B1 e B2 – Fechamento das Presença de edema;
válvulas cardíacas Presença de atrofias musculares;
Intervalo B1 e B2 – Sístole Alterações ósseas e articulares;
Intervalo B2 e B1 – Diástole
Primeiro Bulha (B1): Fechamento simultâneo das Variações anormais do tórax:
valvas mitral e tricúspide;
Segunda Bulha (B2): fechamento simultâneo da * Tórax em peito de pomba- É a deformidade
aórtica e pulmonar; que decorre do deslocamento do
esterno para a frente.
* Tórax escavado- Nesse tipo, há deslocamento
do esterno para trás, de tal maneira que os arcos
costais anteriores se projetam mais anteriormente
do que o esterno.
* Tórax cifoescoliótico- É decorrente de
anormalidade das curvaturas da coluna
torácica que podem ser predominantemente
laterais (escoliose) posteriores (cifose) ou
combinadas (cifoescoliose).
PRECÓRDIO

*Zona de projeção do coração sobre a parede


anterior do tórax; A Hiperfonese do B1: Aumento a contratilidade
*Ictus cordis, ponto de impulso máximo (PIM), do miocárdio, tarquicardia, hiperitireoidismo e
ponto apical; contrações prematuras (extra-sistole), elevação da
*Localização: pressão intra-atrial na estenose mitral.
-Borda superior da 3ª cartilagem costal direita, a
1 cm da borda direita do esterno; A Hifonese do B1 da-se em casos de elevação
-Articulação esternal da 5ª cartilagem costal da pressão intravascular – miocardite, Variações anormais do tórax
direito miocardiapatia crônica, miocardioesclerose,
-Ponto do coração; infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, Abaulamento na base de hemitórax derrame
-2º espaço intercostal esquerdo, a 2cm da bordo choques cardiogênicos, diminuição de pleural;
esquerda do esterno e no meio do espaço mobilidade dos folhetos por calcificação. Retração Inspiratória ou tiragem intercostal,
obstrução das vias aéreas, retração dos espaços
Inspeção e Palpação Ausculta cardíaca. intercostais, podendo estender-se para as regiões
supraclavicular, epigástrica e supra- esternal.
Pesquisar Ausculta regular : 2 tempos
1 Abaulamentos Tres tempos pode acontecer em crianças e Inspeção dinâmica do tórax
2 Posição do ICTUS CORDIS adolescentes fisiológico desde que sem demais Recomenda-se verificar a freqüência respiratória
3 Movimentos visíveis palpáveis. sintomas relacionados. do paciente em repouso de preferência em
4 Pesquisa do frêmito cardíaco decúbito dorsal, da forma mais discreta possível,
o método usado é contar os movimentos
respiratórios enquanto se estima a contagem da
freqüência do pulso. A Freqüência precisa ser
contada durante pelo menos 30 segundos.
Parâmetros qualitativos e quantitativos.
RITMOS RESPIRATÓRIOS Ausculta Pulmonar Mesogástrica no indivíduo magro com abdome
flácido pode ser normal.
Ritmo de Cheynes- Stockes: consiste na Som branquial normalmente audível sobre a área
alternância de períodos em que ocorrem de projeção da tranqueia, colocando o Abdome rígido + peristaltismo visível (ondas de
movimentos respiratórios e período de apnéia, estetoscópio sobre a região supra- esternal. Kussmaul) = OBSTRUÇÃO !
com periodicidade de 15 a 30 segundos. A Ausculta-se a inspeção intensa, bem audivel,
amplitude dos movimentos respiratórios rude, a seguir, uma pausa, e depois, a espiração, ABDMONS PROTEBERTANTES
aumenta e diminui gradualmente ( modelo em também bastante audivel e rude, de duração igual
crescendo e decrescendo). O ritmo de ou pouco maior do que a inspiração.
Cheyne–Stockes é observado na presença de
insuficiência circulatória e em Murmurie vesiculan é audivel, normalmente, no
doenças vasculares cerebrais . restante do tórax. A Inspiração tem intensidade e
duração maiores que as da expiração, ausculta-se
toda a inspiração e somente o terço inicial da
expiração, o som é suave, não havendo pausa
entre a inspiração e expiração.

Ruídos anormais na ausculta pulmonar.

Ruídos adventícios: comprometem a árvore


brônquica e os alvéolos.
Ritmo de Kussmaul- É o ritmo em que os
movimentos respiratórios são rápidos, Roncos e sibilos: secreções espessas nos
profundos e regulares; ocorre na acidose brônquios.
metabólica.

Ritmo de Biot- No ritmo de Biot, os


movimentos respiratórios são irregulares em
frequência e amplitude, podendo haver
períodos de apnéia. Ocorre na presença de
grave sofrimento cerebral. Cornagem: Obstrução localizada na traquéia,
pode ser ouvido de longe.

Palpação do tórax

Frêmito toraco-vocal

Estetores crepitantes: ruídos finos, homogêneos,


fase inspiratória – edema agudo do pulmão.

ABDOMÊN
Percussão do Tórax
Seqüência de exames:
1) Inspeção
*Até 5cm de profundidade
2) Ausculta
da parede torácica;
3) Percussão
*Limite pulmonar: ápice e
4) Palpação
base
*Comparativa;
*Pneumonia, derrame
Inspeção
pleural, pneumotórax
Estática:
Sítios de Ausculta Pulmonar
Estática
Paciente posições ortostática e decúbito dorsal.
Tipos de abdome
Abaulamentos, retrações, cicatrizes
Pele e anexos
Turgência venosa

Dinâmica
Hérnias (importância da expiração e expiração
forçada)
Respiração
Movimentos peristálticos
Pulsações (aortismo x dilatação aneurismática)

A presença de peristaltismos visíveis em região


Ausculta

Ambiente tranqüilo

Permanência por 2 minutos

Recomenda-se executar a ausculta antes da


palpação para evitar aumento involuntário do
peristaltismo.

O Liquido Ascitico

O Liquido ascitico procura o ponto de maior


declive do abdômen, produzindo um
abaulamento dos flancos maciço à percussão. O
Umbigo pode fazer protusão. Vire o paciente de
um lado para o outro, para detectar mudanças na
posição do nível líquido (macicez de declive).

Percussão

 Técnica
 Seqüência
 O que é esperado

• Objetividade
• Ouvido do examinador < 1m
• Até 3 repetições Sequenciais

Superficial

ABAULAMENTOS NA PAREDE  Profunda (técnica deslizante de Hausman)


ABDOMINAL  Específicas ( estômago, íleo terminal, ceco,
cólon, rim, psoas)
Os abaulamentos localizados na parede  Manobras especiais
abdominal incluem as hérnias ventrais (defeitos  Órgãos que só são palpados em condições
na parede abdominal, através dos quais verifica- patológicas:
se protusão de tecidos) e tumores subcutâneos, – Bexiga (desde que vazia)
como os lipomas. As hérnias ventrais mais – Apêndice cecal
comuns são as umbilicais, incisionais e – Vesícula biliar
epigátricas. Algumas vezes, a diástase do reto – Flexuras do cólon
também é classificada dessa forma. As hérnias e a – Delgado
diástase do reto, em geral, ficam mais evidentes – Baço
quando o paciente eleva a cabeça e os ombros
em decúbito dorsal.
Técnica de lemos torres
RIM

Limitação propedêutica devido a


posição retroperitonial (pólo
inferior)

Palpação pelo método de Israel

VESICULAR BILIAR

A Borda inferior do fígado fica palpável a cerca


de 4 cm abaixo do rebordo costal, direito, na
linha hemiclavicular, durante a inspiração.

Técnica de Matheu

Palpável quando há grande aumento de volume


Sinal Murphy

Sinais propedêuticos:

Sinal de Murphy
Sinal de Giordano
Descompressão brusca x Sinal de Blumberg Sinal de Torres-Homem
BAÇO Sinal de Blumberg
Presença de peritonite provoca dor tanto à Sinal de Jobert
compressão quanto à descompressão podendo Sinal Grey-Turner
ser, por vezes, mais desconfortável à Sinal de Cullen
descompressão. Descompressão Brusca

Percussão da Amplitude Hepatica. CABEÇA E PESCOÇO

Cefaléia (sinusiste, enxaquecas, hipertensão


intracraniana.
Alterações visuais.
Massas(parótidas, gânglios, aneurismas e tireóide)
Alterações auditivas, tonteiras e zumbidos
Alterações nasofaríngeas, rouquidão
Queimação, halitose.

Sintomas frequentes:

Boca: Xerostomia, Sialorréia, halitose


Lábios: Úlceras, dormência, edema e salivação
Hepatimetria normal anormal “baba”
Língua: “Suja ou grossa”, queimação, motilidade
anormal.
Gengivas: sangramentos,retração, hiperplasia

CABEÇA

 Observar a voz do paciente


 Forma, posição e dimensões da cabeça
 Fácies (típica ou atípica)
 - Pelos, fâneros (superfície do couro
 cabeludo)
 Lábios-língua, gengiva e dentes
Percussão da Amplitude Hepática  Exame dos olhos, nariz e ouvidos

Inspeção:

lábios, gengiva, dentes e orofaringe


membranas mucosa, palato duro, ductos salivares
superfície dorsal e ventral da língua
Naso faringe, laringe (com espelho de dentista)

Palpação:

Estruturas intra-orais- glândulas salivares


Articulação temporo mandibular (mobilidade)
O exame dos lábios EXAME DE OLHOS

Deformidades e hemangiomas
Edema (generalizado ou local)
Lábios secos
Hiperpigmentados (Peutz-
Jeghers)
Herpes labial e as erupções febrís
Cancros sifilíticos
Quelites (Desnutricional ou por “
Candida”)
Leucoplasias e carcinomas - Sindrome de Horner
FUMO e SOL !!

PESCOÇO

 Exame físico recomendado:


Inspecione quanto a simetria, pulsos
(arteriais
e venosos), massas, cistos, etc
Confira a mobilidade (ativa e passiva)
FACÍES Palpe gentilmente cadeias ganglionares,
traquéia, carótidas e glândula tireóide
Doença de Cushing
Ausculte a tireóide, as artérias carótidas e
Mongolismo a região supraclavicular
Mixedematosa e Renal
Acromegálica TURGÊNCIA JUGULAR VENOSA
Hanseníase - Leonina
ANORMAL
Lupus, dermatomiosite e esclerodermia
Paralisia facial
Sindrome de Sjögren ou de Mickulicz
Adenoidiana

GLÂNGLIOS

Principais cadeias ganglionares:

pré-auricular e auricular posterior


SEIOS PARANASAIS
occipital
tonsilar (ângulo da mandíbula)
Sub-maxilar, sub-mentoniana
cervical anterior, média e posterior
cervical profunda (inacessível
normalmente)
Supraclavicular

TIREÓIDE

Dentes, Gengiva e Glândulas salivares:  Examiná-la cuidadosamente !! - causa


Importantes considerações clínicas tosse
e desconforto
Revelam doenças sistêmicas (sarampo, etc)  Tamanho, forma, limites, mobilidade,
Afetam e traduzem a saúde geral do calor, aderência a planos superficiais ou
paciente profundos, consistência e grau de dor a
Dentes de Hutchinson -sífilis congênita palpação.
Fluorose, Saturnismo, Bismuto, Mercúrio  Adenomegalia satélite ?
Hiperplasia, Drogas, Tumores, (“epulis”)  Sopro e frêmitos
Torus mandibularis, Rânula, neurofibroma
PALPAÇÃO DO ISTMO DA EXAME DAS MAMAS
TIREÓIDE
Inspeção estática

• Paciente em posição sentada ou em pé, com os


braços ao longo do corpo
• Observar: tamanho, simetria, contorno, textura
e características ( vascularização, manchas,
integridade, cor)
• Mamilos e aréolas:tamanho e forma,
drenagens, pigmentação,simetria, lesões
MAMAS E AXILAS Inspeção dinâmica

Conhecimento das técnicas de palpação e • Paciente em posição sentada ou em pé, com os


inspeção; braços erguidos, comprimir mãos na nuca e
depois quadril
Conhecimento da Anatomia e fisiologia das • Observar: tamanho, simetria, contorno, textura
mamas e axilas; e características( vascularização, manchas,
integridade, cor)
• Mamilos e aréolas:tamanho e forma,
drenagens, pigmentação,simetria, lesões
• Atenção para surgimento de retrações,
depressões ou abaulamentos.

Palpação

• Paciente em decúbito dorsal, braços erguidos,


mãos na nuca
• Usam-se as polpas digitais em movimentos Mamas femininas:
circulares, pressionando delicadamente o
tecido mamário contra a parede torácica. Normalidade: tamanhos variados, relativamente
Espreme-se as aréolas. simétricas. Forma arredondada, textura macia,
• Investigar elasticidade, consistência, lisa sem depressões ou abaulamentos.
sensibilidade dolorosa e presença de massas Consistência e elasticidade variam conforme a
idade. Sensação lobular do parênquima mamário

Mamilos e auréolas

Simétricos no tamanho, formas arrendondadas


ou ovaladas e superfície contínua. Em geral,
evertidos, sem drenagens, apontam em direção
simétricas e possuem capacidade erétil.

SINAIS E SINTOMAS

Mamas

• Nódulos, Mastalgia (Dor nas Mamas) ,


alteração de tamanho, secreção e/ou
sangramento pelos mamilos, alterações de
pele, conhecimento da técnica de auto-
exame da mama
Axilas
• Nódulos, alterações de pele
Neuropsicologico Manobra de Mingazzini

Mini-Mental:
Orientação
Registro de dados
Atenção e cálculo
Memória
Linguagem
Nomeação
Repetição
Compreensão
Leitura
Escrita.

Força Muscular:

Monoparesia / monoplegia
Paraparesia / paraplegia
MAMAS MASCULINAS Hemiparesia / hemiplegia
Completa / incompleta
Normalidade: Proporcionada
Desproporcionada
Não se observa tecido glandular - Predomínio braquial
A mama pode estar aumentada devido ao tecido - Predomínio crural
gorduroso de obesidade Tetrapresia / tetraplegia
Diparesia / diplegia
Inspeção

Paciente sentada ou em pé, inspecionar a pele


das axilas

Palpação:
Motricidade:
Palpar linfonodos axilares e adjacentes, paciente
sentado ou em pé com braços relaxados Força muscular
Tônus muscular
Normalidade Reflexos
Gânglios axilares normalmente não são palpáveis
 Superficiais
Problemas de enfermagem:  Profundos

• Nódulos sensíveis e sem mobilidade


• Sinais inflamatórios
• Erupções na pele
• Pigmentação incomum

Linfonodos:

• Nódulos
dolorosos
sugerem
inflamação.

• Nódulos Reflexos superficiais:


fixos e
duros - Reflexo cutâneo-plantar -
sugerem sinal de Babinski -lesão do
neoplasias. trato corticospinal ou até 1
ano de idade

NEUROSENSORIAL

Exame Neuropsicológico
Exame da motricidade
Exame do Equilibro e Marcha Força Muscular:
Exame da sensibilidade
Exame dos Nervos cranianos Grau V: força normal
Reflexos cutâneo-
Grau IV: movimentação normal, mas com força
abdominais - superior,
muscular diminuída
médio, inferior - abolido
Grau III: consegue vencer a força da gravidade
na sd piramidal
Grau II: não vence a gravidade, movimentos de
lateralização;
Grau I: esboço de contração muscular
Grau 0: paralisia total
Reflexos Profundos. TESTE DE SENSIBILIDADE Sinal de Lasègue - dor lombar irradiada para
região posterior do MI, quando este é elevado
Se a lesão (ões) e/ou área (s) passivamente pelo examinador, que com a outra
Cutâneas com parestesias: mão impede a flexão do joelho.

1ª Inspeção: alopecia? Anidrose?


2ª Teste de Sensibilidade

Manobras:

Prova índex-nariz
Prova índex-nariz-índex
Prova calcanhar-joelho
Diadocosinesia

Diadocosinesia

Sinais de irritação meníngea e radicular

Sinal de Brudzinski - flexão passiva do pescoço


pelo examinador com leve flexão das coxas e
joelhos pelo paciente.

SENSIBILIDADE
Sinal de Kernig - paciente em DDH com coxas
Sensibilidade superficial: semi-fletidas, examinador tenta estender as
pernas e paciente sente dor
Tátil: algodão seco, gaze ou pincel
Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba)
Térmica: tubo com água quente (<45°C) e fria
(>15°C)

Sensibilidade profunda:

Palestesia: sensação vibratória com diapasão nas


eminências ósseas

Artrestesia: propriocepção ou sensibilidade


cinético-postural (posição da articulação,
coordenação e marcha)

Você também pode gostar