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Volume de pulverização

 Não existe um valor estabelecido, pois varia de acordo


Máquinas para Aplicação de defensivos
com:
 Alvo desejado;
Prof. Luiz Henrique de Souza  Ponta utilizada;
Máquinas e Mecanização Agrícola  Condições climáticas;
 Forma da planta;
UFMG  Tipo de produto.

Escolha do equipamento Escolha do equipamento


 Quanto ao tipo de produto aplicado  Função:
 Tamanho da área;
 Produtos sólidos  Espaçamento entre linhas;
 Polvilhadoras  Topografia do terreno;
 Aplicadoras de Microgrânulos  Distância de abastecimento.

 Produtos líquidos
 Pulverizadores
 Atomizadores
 Nebulizadores

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Pulverizadores Pulverizador de jato lançado


 Equipamentos capazes de fragmentar o líquido em gotas  Baixa pressão (Costais manuais)
com diâmetro maior que 150 microns  Aplicação de herbicidas (pequenas áreas)
 Geralmente este produto é defensivo (inseticida, fungicida  Plantas novas
ou herbicida)
 Utilizam a pressão hidráulica na subdivisão do líquido em
gotas

Pulverizador de jato lançado


 Topografia irregular
 Horticultura
 Floricultura
 Viveiros
 Mudas de laranja a serem plantadas
 Brotações de café
 Desinfecção de estábulos
 Aplicação de carrapaticidas
Capacidade: < 20 L
Diminuir problemas de desconforto:
Foto: www.biocontrole.com.br

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Camara de pressão
Pá agitadora

Válvula de esfera

bucha Valvula
Reguladora
de pressão
Cilindro

Aplicação Localizada ou contínua: Função da lança

Pulverizador Costal-Calibração Pulverizador Costal-Calibração


Aplicação por área Aplicação por cova
Exemplo (Eucalipto)

z1. Abastecer o tanque do pulverizador com água;


z2. Aplicar em 25 plantas de eucalipto, sob coroa de determinada área;
z3. Medir a quantidade aplicada no próprio tanque;

Exemplo:
Se em cada muda foi aplicado uma coroa de 1 m de raio e;
O volume gasto nas 25 coroas for de 1,125 L;
z1. Marcar uma área (10 x 10) m; Fonte: www.andef.com.br A = Л.12 = 3,14 m2;
Atotal = 25x3,14 = 78,5 m2;
z2. Abastecer o tanque do pulverizador com água;
z3. Aplicar na área por faixa conforme a taxa de trabalho; 78,25 m2_______________1,125 L
100000 m2_____________X
z4. Medir a quantidade aplicada no próprio tanque; X = 143L/ha Fonte: Técnicas para aplicação de
z5. Determinar o volume de aplicação: defensivos em Eucalipto:
Ferreira et al. (2008)
zQ (L/ha) = V (L) x 100

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Pulverizador de jato lançado


Pulverizador costal motorizado
 Alta pressão (Pulverizadores de Pistolas)
 Fruticultura
– Tratamento de plantas novas e adultas
 Horticultura – Tomate
 Viveiros
 Lavagem de animais
 Estábulos
 Galinheiros
 Máquinas e implementos

Pulverizador tratorizado de mangueiras

1. Meça a faixa de pulverização


EX: 4 m entre ruas /2 vezes por rua = 2 m de faixa).
2. Abasteça o pulverizador somente com água.
3. Calcule quantos metros precisam ser pulverizados para
cobrir 100 m2 através da divisão de 100 pela faixa de
pulverização medida.
4. Determine o tempo para pulverizar a distância calculada
www.andef.com.br
Foto: Dr. HAMILTON HUMBERTO RAMOS/ANDEF

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Pulverizador de barras

Culturas baixas
Fotos: Dr. HAMILTON HUMBERTO RAMOS/ANDEF Anuais e extensivas
 5. Colete o volume pulverizado dentro de um recipiente
qualquer (como por exemplo um saco de adubo ou de
Soja
lixo) durante o tempo determinado.
 6. Meça o volume pulverizado em uma caneca graduada.
Algodão
 7. Repita essa operação por mais duas vezes e calcule a Amendoim
média do gasto de água.
 8. Para determinar o volume de aplicação em 1 hectare, Batata
multiplique por 100 o volume aplicado em 100 m2.
etc

Pulverizador tratorizado de barras


Pulverizadores Automotrizes

Montado

Tanque principal - 2.000 litros


Barras auto-estáveis 21 metros
Bomba de pulverização 416 L/min

arrasto
www.montana.ind.br

Fotos: Massey Ferguson

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Foto: Manual da Montana

Foto: Manual da Montana

Pulverizadores tratorizados de barra Sistemas de comando

 Partes constituintes
 1. Filtro
 2. Agitador
 3. Válvula de controle de agitação
 4. Câmara de compensação
 5. Bomba Foto: Dr. HAMILTON HUMBERTO RAMOS

 6. Registro da linha de sucção www.jacto.com.br

 7. Filtro de linha
Fora do trator Dentro do trator
 8. Válvula reguladora de pressão
 9. Linha de retorno
 10. Manômetro Manuais
 11. Válvula de controle das barras
 12. Bicos de pulverização
Eletrônicos

Fonte: Eng. Agronomo Manoel Ibrain Lobo Junior


www.pulverizador.com.br

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Sistemas elétrico/eletrônico Sistemas elétrico/eletrônico


 Sistema de comando eletrônico Informa:
Tempo de trabalho,
 Sistema que permite que os pulverizadores Distância percorrida;
façam a aplicação com taxa de aplicação Litros aplicados por minuto;
constante mesmo nas variações das Área total e parcial tratadas;
Volume total e parcial aplicados;
velocidades. Permite abrir e fechar os bicos de pulverização através de
 Ao variar a velocidade o sensor de acionamento elétrico;
Possui chave para operação manual;
velocidade para o computador de dentro da Possui chave de acionamento individual de cada barra;
cabine que monitora a válvula reguladora Chave para diminuir ou aumentar a pressão.
de pressão que corrige o fluxo do líquido.
www.jacto.com.br

Barra de luzes
Sensor de altura  Display indicador de direção que informam ao
operador se a máquina está no curso certo com base
 Os sensores de altura enviam as informações e as nas luzes que estiverem acesas evitando a superposição
barras acompanham automaticamente as na aplicação do produto.
irregularidades do terreno.

Foto: www.jacto.com.br
Foto: www.deere.com.br

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Aplicação localizada com ajuda de GPS


Sistemas de injeção em pulverizadores
 Doses Variáveis com Mapas Digitais:
 Etapas:
1. Sistemas separados de defensivos e diluentes que são misturados
somente na hora da aplicação;  Levantamento da localização do alvo biológico na área de
• A dose do produto é variada mantendo constante o volume de aplicação com auxílio de GPS.
aplicação.  Os dados são analisados por programas especializados de GIS
• Utilização de dois ou mais tipos de herbicidas ao mesmo tempo
quando o pulverizador possui mais de uma linha de aplicação.
que elaborarão os mapas digitais;
 Com as informações dos mapas digitais o computador de
2. Sistemas de múltiplos bicos: Ocorre a variação da do volume aplicado bordo dos pulverizadores irão programar as doses a serem
com a utilização isolada de cada bico com diferentes vazões ou com o aplicadas automaticamente.
conjunto deles.

1) Receptor GPS
2) Antena do GPS
3) Computador de Bordo
4) Sistema de integração da eletrônica de bordo
5) Reservatório de água limpa
6) Sistema de injeção direta de agroquímicos
7) Sensor de velocidade (Radar)
Esquema: http://www.pulverizar.com.br/gps.htm

Aplicação localizada por detecção de alvos Bicos de Pulverização

 Bicos: Componente de maior importância em todo


1. Sensores óticos que identificam a reflexão da luz produzida pelos
alvos (plantas daninhas, culturas, restos de cultura, solo, água) em
o processo de pulverização;
tempo real;  Função: Divisão do líquido em gotas muito
2. Sistemas de controle variam a aplicação conforme a reflexão da luz
emitida pelos determinados alvos. pequenas, facilitando a sua distribuição ao
permitir uma maior dispersão do produto
aplicado.

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Bicos Hidráulicos
Características do bico
 Definição:
 Maior Pressão: menores as gotas;
 Sao bicos que fragmentam o líquido pela ação da
pressão exercida por uma bomba que força o  Maior Ângulo do jato: menores as gotas;
líquido passar por um orifício, adquirindo  Maior vazão (orifício) do bico: maior as gotas numa
velocidade e energia no difusor para subdividir-se mesma pressão.
em pequenas gotas ao sofrer o impacto com o ar.

Tamanho das gotas


 Gotas grandes (> 400 μm) Diretrizes (Catálogo Teejet)
 Menos deriva (vento);
 Gotas finas: Produtos de contato, em pós-emergência
 Menos evaporação;
que requerem excelente cobertura superficial.
 Menor cobertura da superfície;
 Gotas médias: Aplicações de herbicidas sistêmicos e de
 Baixa capacidade de penetração;
contato, herbicidas em pré-emergência, inseticidas e
 Escorrimento.
fungicidas.
 Gotas Médias (200-400 μm)
 Gotas pequenas (< 200 μm)
 Maior deriva (vento);
 Mais evaporação;
 Maior cobertura da superfície;
 Alta capacidade de penetração;
 Menor Escorrimento.

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Bicos de Pulverização Componentes dos Bicos Hidráulicos


Padrões de cores dos bicos, conforme Norma ISO 10625
Cor preto laranja verde amarelo azul roxo marrom cinza branco
Vazão Bicos de jato
plano
(l/min) 0.2 0.4 0.6 0.8 1.2 1.6 2.0 2.5 3.1

Foto: www.andef.com.br

Corpo: Filtro: Ponta: Capa:


Conexão com as Evitar obstruçãoSubdivisão
mangueiras; do bico; Fixação da ponta e do filtro
do líquido
Ajustar o ângulo de jato de cadaem gotas
bico; (Choqueao dos
corpo.
jatos) Regulam a vazão Latão
do ou plástico,
Constituição: Plástico ou metal; Aperto
liquido, determinam o dos demais
tamanho das gotas componentes,
e evitando
a forma do jato vazamentos.
Catálogo: Teejet emitido.

Componentes dos Bicos Hidráulicos Bico Tipo Leque

Características:
•Alvos planos (soja, etc...)
•Baixa deriva a baixas pressões
(gotas maiores)
•Pressões de 1 a 4 bar
•Ângulos de 60, 80 e 110°
Corpo Filtro Difusor: Anel: Capa

Bico Cone

Para uma melhor uniformidade de distribuição ao longo de uma barra, se


recomenda uma sobreposição de aproximadamente 30%, em cada lado
Foto: Catálogo: Teejet
do jorro, CHRISTOFOLETTI (1991).

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Bico Tipo Cone Vazio Bico Tipo Cone Cheio

zAlvos irregulares (Folhas) zMaior quantidade em volume


zCulturas com grande massa foliar. zMais recomendado para pulverização em
zPressões de 2 a 10 bar. barras em tratores
zÂngulo de 70 a 80°com Gotas muito zOperam em baixas pressões de 1 a 3 bar.
pequenas. (Gotas grandes e baixa deriva)
Cone cheio:
zNão recomendados para Herbicidas zÂngulo 80° difusores nº 31,
33,35 e 56

Foto: www.andef.com.br

Bico Tipo Cone Bico de Impacto

Jatos em forma de leques


Ângulo de 120 a 130°
Pressões de 0,7 a 1,8 bar
Gotas Grandes Foto: Catálogo Jacto

O líquido se divide em gotas


pelo impacto do jorro com
uma superfície plana
Menos sujeitos a
entupimentos

Catálogo: Teejet

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Bico com injeção de ar Aplicação em Eucalipto


• Produção de gotas grandes - inclusão de ar
• Gotas grandes com ar no interior- menor deriva  Para aplicação de herbicidas em eucalipto, devem-se
• Com alta pressão – 3 a 8 bar
• Adaptável em qualquer porta-bico padrão utilizar pontas que produzam gotas grandes (Como as
Aplicações: pontas de indução de ar) que reduzem a probabilidade
• Herbicidas pós-emergentes sistêmicos de deriva e intoxicação de plantas não alvo (eucalipto).
• Herbicidas pré-emergentes
 Recomenda-se o uso de chapéu protetor para
minimizar o risco de deriva (deve-se observar o ângulo
de do jato para evitar escorrimento.
 Ferreira et al (2008). Técnicas para Aplicação de Herbicidas
em Eucalipto.

Bico de Jorro Duplo


Identificação

Penetração em culturas com densa folhagem 1,5 L/min


Pressão de 2 a 4 bar

1 galão = 3,78 L

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PONTAS DE PULVERIZAÇÃO DA LINHA GUIA DE SELEÇÃO - 1ª. PARTE

Segundo o catálogo da Teejet:


Considerando 1 galão = 3,78 L:
A pressão que mais se aproxima para a vazão especificada no número do
bico é a de 3 bar
A faixa de deste bico varia de 1 a 4 bar

No XR8001 a 3 bar – 0,1 gal/min =0,378 L/min


South America

PONTAS DE PULVERIZAÇÃO DA LINHA GUIA DE SELEÇÃO - 2ª. PARTE

Bico tipo Leque Plano

South America

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Calibração do Pulverizador de Barras /


Quantidade por área

Foto: www.andef.com.br

Abastecer o pulverizador com água


Regular a marcha e a rotação
Regular a pressão dos bicos recomendada
Anote o tempo para percorre 50 m
Colete o líquido neste tempo
Leia a quantidade aplicada (L/ha) no espaçamento correspondente
Leia o volume das pontas (mL) e divida pelo tempo de coleta no copo (L/min);

Quantidade de Produto (L/ha) Volume de aplicação e Quantidade de produto


q × 600
Q (L / ha ) =
v×f
em que :
q = vazão por bico , L / min;
v = Velocidade de trabalho , km / h;
f = faixa de pulverizaç ão, m

ct × D
Foto: Manual da Jacto
Foto: www.andef.com.br
Pr (kg, L) =
Q
•Pontas tipo cone: de 45 a 200 psi – 3 bar a 13,8 bar em que :
•Pontas tipo leque: de 30 a 60 psi – 2 bar a 4,1 bar ct = capacidade do tan que, L;
D = dosagem, kg / ha , L / ha ;
Q = volume de aplicação, kg / ha , L / ha

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Relatório de Avaliação do Estado da Pontas

Vazão por bico


Mediu-se a vazão de 12 pontas.
Vazão das pontas em L/min
 1) Regime (rpm) na velocidade São consideradas pontas
Primeiro conjunto Resultados Segundo conjunto Resultados ruins(desgastadas) as que
 2) Mesma pressão de pontas de pontas apresentarem vazões 5% acima
da média obtida
 3) Recolher a água de cada bico durante 1 minuto Marca das Pontas TEEJET Marca das Pontas ALBUZ
Tipo das pontas XR 11001 Tipo das pontas AVI 80015
 4) Anotar o volume de água L/min Pressão do teste 15 PSI Pressão do teste 30 PSI
Vazão ponta 01 370 Vazão ponta 01 470
 5) Calcular a média de todos os bicos Vazão ponta 02
Vazão ponta 03
370
360
Vazão ponta 02
Vazão ponta 03
465
450
Vazão ponta 04 360 Vazão ponta 04 470 Caso tenham sido encontradas mais de
Vazão ponta 05 390 Vazão ponta 05 475
Vazão ponta 06 330 Vazão ponta 06 505
duas pontas ruins(acima de 5% da média)
Vazão ponta 07 370 Vazão ponta 07 470 recomenda-se a troca de todo o jogo
Vazão ponta 08 375 Vazão ponta 08 510 de pontas
Vazão ponta 09 370 Vazão ponta 09 515
Vazão ponta 10 380 Vazão ponta 10 505
Vazão ponta 11 365 Vazão ponta 11 510
Vazão ponta 12 363 Vazão ponta 12 465
Vazão média 367 Vazão média 484
Fonte: COMAM
Nº de pontas Nº de pontas
Acima de 5% da Acima de 5% da
média
1 média
3

Regulagens
Vazão Parâmetros Equipamento

Uniforme
Velocidade de deslocamento Trena, relógio, equipamentos

eletrônicos

Distância entre pontas Trena

Vazão Proveta, cronômetro ou calibrador

Pressão Manômetro

Vazão Densidade de gotas, Tamanho de gotas, Papel Hidrosensível, Software, scanner


Desuniforme
Deriva

Distribuição na barra (Uniformidade de Mesa de checagem de distribuição

distribuição)
Foto: Dr. HAMILTON HUMBERTO RAMOS/ANDEF

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Coeficiente de Variação de Barra

2. Uniformidade de distribuição na barra

Mesas de
Má distribuição checagem de
distribuição

Boa distribuição Distribuição Irregular Distribuição muito irregular

- Boa relação espaça_ - Barra muito alta - Pontas diferentes


Boa distribuição mento e altura. - Espaçamento entre - Pontas danificadas
- Pontas novas bicos variados - Grandes oscilações na
- Pouca oscilação da - Pontas desgastadas altura da barra
barra

Foto (Tecnol. Aplic Defensiv. Pioneer)


CV adequado de 10 a 15% Esquema (COMAM)

3. Avaliação da População/Características
das gotas (Cobertura)
Herbicidas sistêmicos:
Gotas grossas

Herbicidas, Fungicidas e
Inseticidas de contato:
Gotas finas (maior abrangência
da área

Cultura ou mato fechado com


necessidade de grande
penetração (gotas finas ou
médias)

Foto: Andef

Foto: Andef

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Diâmetro Médio Volumétrico (DMV) Diâmetro Médio Volumétrico (DMV)

Diâmetro Mediano Volumétrico: (DV0.5): Tamanho da gota que divide o É determinado pela análise de imagem de papéis sensíveis por softwares
volume pulverizado em duas metades. apropriados como o "e-Sprinkle” (Embrapa)
A primeira metade é constituída por gotas de tamanho inferior
a este DMV e a outra metade constituída por gotas de tamanho superior
a este DMV.

Foto: Dr. HAMILTON HUMBERTO RAMOS/ANDEF

Controle na deriva
 Bicos com gotas maiores:
 Menor pressão;
 Menor altura da barra;
 Bicos de maior vazão;
 Menores ventos;
Quadro: Tecnologia de aplicação de defensivos: Pionner

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Altura x Espaçamento Velocidade do vento

Quadro: Tecnologia de Aplicação de Defensivos: Pionner Quadro: Tecnologia de Aplicação de Defensivos: Pionner

Estado dos pulverizadores


Filtros de linha sujos Filtro dos bicos, sujos Mangueiras rachadas ou
 Pulverizador: ou danificados dobradas

 Sem vazamentos;
 Sem escorrimentos;
 Pontas de qualidade;
 Espaçamentos adequados e uniformes;
 Filtros adequados e limpos.
Barra de altura desuniforme Derramamento
provocados por Bicos vazando
mangueiras soltas

Fotos: Dr. HAMILTON HUMBERTO RAMOS/ANDEF

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Seleção do bico
Seleção do bico Perguntas segundo catálogo da Teejet
Perguntas segundo catálogo da Teejet
 1. O que você está pulverizando?  5. Qual é a faixa de pressão do pulverizador?
 Herbicida, fungicida, inseticida?  6. Qual é o espaçamento entre bicos na barra?
 No solo, pré-emergência, pós-emergência?  7. Qual é a altura adequada da barra?
 Sistêmico ou contato?
 Pó molhável, concentrado emulsificante, suspensão concentrada?
 8. Qual é o melhor material para bicos?
 2. Como você está pulverizando?  9. Qual o fabricante?
 Área total, faixas, jato dirigido, assistência de ar?
 3. Qual é a sua tolerância à deriva?
 Próximo a áreas urbanas, plantações?
 4. Qual é o peso da calda que você vai aplicar?

Atomizador cortina de ar
Atomizadores (Turboatomizadores)
 Aplicadores de defensivos que promovem uma
fragmentação do líquido produzindo gotas com diâmetro
Regulagem
entre 50 a 150 microns Evitar a deriva:
Fechar as pontas que não forem usadas;
Subdivisão do líquido pelo impacto deste com uma Regular a angulação das pontas;
Regular a velocidade de rotação do
corrente de ar ventilador e angulação das pás;

Acionado pela
TDP
www.andef.com.br

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Atomizador tipo cortina de ar Calibração do Atomizador cortina de ar


 Culturas perenes
 Citros, macieiras, pessegueiros, etc...
 Bicos pneumáticos distribuídos ao longo de um conduto em forma de 1. Determine a faixa de pulverização (FP);
arco 2. FP= Esp. entre linhas/Nº de vezes que o
equipamento passará na rua
3. L = 100 m2/FP;
4. Marque a distância no terreno;
5. Regule a rotação do trator;
6. Selecione a marcha;
7. Abasteça o pulverizador com água e
marque o nível no tanque;
8. Aplique o produto na distância marcada
começando 5 m antes;
9. Complete o tanque até a marca do
pulverizador; Foto: Massey Ferguson
Fotos: catálogo jacto
10.Multiplique o valor completado por 100
Café Maçã

Calibração do Atomizador cortina de ar Exemplo de Cálculo


Exemplo 1:

Q = 400 L/ha;
Esp. entre linhas = 3 m;
Nº Passadas = 1;

L = 100/3 = 33,33 m
Turbo atomizador:
Exemplo 2:
Vazão total dos bico: 12 L/min
Velocidade: 4 km/h;
Q = 400 L/ha;
Largura total da rua: 3 m (Dois lados)
Esp. entre linhas = 4 m;
Qual a quantidade aplicada (L/ha)?
Nº Passadas = 2;
FP = 4/2
Foto: Massey Ferguson Foto: Massey Ferguson
L = 100/2 = 50 m Resposta = 600 l/ha

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Atomizador tipo canhão


Atomizador tipo canhão

 Culturas anuais (Difícil acesso de tratores) Limitações:


 Faixa de aplicação entre 30 a 40 m Deriva;
 A faixa de pulverização é igual a distância entre cada passada Baixa umidade do ar

90 L/min

Fotos: Montana Indústria de Máquinas Ltda

Fotos: Montana Indústria de Máquinas Ltda

Calibração do Atomizador tipo canhão


1. Marque 50 m no terreno; Nebulização
2. Regule a rotação do trator;
3. Selecione a marcha;  Equipamentos capazes de produzirem gotas com diâmetro
4. Abasteça o pulverizador com água; menor que 50 microns
5. Inicie o movimento 5 m antes;
6. Anote o tempo para percorrer os  Aplicação de inseticidas dissolvidos em óleo (diesel);
50 m; que ao ser colocado em contato com uma superfície
7. Pulverize os 50 m marcados;
8. Meça a faixa de aplicação; aquecida, ou ar quente é evaporado.
9. Complete o tanque com água;  Locais fechados, galpões,
Q = Vol x 10000/A
Foto: Manual da Jacto  Econômico - nebulização que ocupa todo o interior das
instalações utilizando um baixo volume de calda
A = 50 m x Faixa de pulverização

Se o volume estiver diferente aumente ou diminua a vazão por


intermédio da válvula reguladora, ou aumente ou diminua a
velocidade
Metodologia: Manual da Jacto

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Nebulização
Condições Climáticas
 Deriva e Evaporação:
 Evitar horários mais quentes e secos do dia;
 Gotas finas e muito finas não devem ser utilizadas para
temperaturas superiores a 30°C e Umidade do ar acima
de 55%.

Condições climáticas Condições Climáticas


Umidade relativa do ar: Maior que 55%;  Deriva e Evaporação:
Velocidade do vento: Menor que 10 km/h;  Evitar horários mais quentes e secos do dia;

Temperatura do ar: Menor que 30ºC  Gotas finas e muito finas não devem ser utilizadas para
temperaturas superiores a 30°C e Umidade do ar acima
de 55%.

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Dicas econômicas
 Utilizar baixas vazões quando as condições climáticas
possibilitarem:
 Menor número de paradas para abastecimento;
 Menor escorrimento e maior cobertura
 Utilizar pulverizadores com maiores tanques:
 Menor número de paradas para abastecimento;
 Menor escorrimento e maior cobertura

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