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LABORATÓRIO NACIONAL

DE ENGENHARIA CIVIL

COEFIC IENTES DE TRANSM ISSÃO TÉRMICA


DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIO S
Versão actualizada 2006

Carlos A. Pina dos Sa nto s


Investigador Principal, LNEC

Luís Matias
Ass ist ente de Inves ti gação , LNEC

LISBOA • 20 06

ICT INFORMAÇÃO TÉCNICA


EDIFÍCIOS-ITE 50
SANTOS, Pina dos
Engenheiro Civil
Departamento de Edifícios

MATIAS, Luís
Mestre em Engenharia Física
Departamento de Edifícios

Reprodução integral da I a edição de 2006

Copyright © Laboratório Nacional de Engenharia Civil


Divisão de Edições e Artes Gráficas
Av. Brasil, 101 -1700-066 Lisboa
e-e: livraria@lnec.pt
www.lnec.pt

Editor: LNEC

Colecção: Informações Científicas e Técnicas

Série: ITE 50

1.a edição: 2006


2.aedição: 2006

Tiragem: 200 exemplares

Dcscritores: Coeficientes de transmissão térmic a / Envolvente de edifício


Pes obtors : U-values / Building envelope element s

'. r i. 697.133
:• ;0: 972-49-2 065-8
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

RESUMO

Na presente publicação que se destina a apoiar a realização de estudos no âmbito do


desempenho térmico dos edifícios e a aplicação do Regulamento das Características de
Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), apresentam-se, sob forma tabular, valores
convencionais de cálculo, por um lado, de condutibilidades térmicas de materiais e de
resistências térmicas superficiais, de espaços de ar não-ventilados e de alguns elementos

opacos de construção (Anexo I) e, por outro lado, dos coeficientes de transmissão térmica
de soluções correntes das envolventes opaca (Anexo II) e envidraçada (Anexo III) dos
edifícios.
Os vinte e dois quadros do Anexo II correspondentes aos elementos opacos da envolvente -
paredes, pavimentos e coberturas inclinadas - são apoiados em figuras que ilu stram,
esquem aticamente, os divers os tipo s de soluçõ es consideradas.
Num texto prévio, referem-se as f ontes da informação facultada nos Anexos, e definem-se e
descrevem-se as soluções construtivas objecto de caracterização, justificando-se as opções
tomadas.
Esta nova e ampliada versão da anterior ITE 28, cuja primeira edição data de 1990, justifica-
se pela utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de valores convencionais
actualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos materiais,
resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto consagrados em
normalização europeia (e internacional) e já adoptados, ou em vias de adopção, pelos
diversos Estados-membros.

■ i
U-VALUES OF BUILDING ENVELOPE ELEMENTS

SUMMARY

This publication, which intends to support studies in the scope of the thermal performance of
buildings and the application of the Portuguese building thermal regulations, presents, in a
tabular format, conventional design values, on the one hand, of thermal conductivities and

thermal
elementsresistances
(APPENDIXofI),surface
and, onairthefilm,
othernon-ventilated air ofspaces
hand, U-values andopaque
common opaque(APPENDIX
structural
II) and glazed (APPENDIX III) elements.
Twenty two tables of APPENDIX II, corresponding to opaque building envelope elements
- walls, fl oors and horizontal and pit ched roofs - are illus trated by schematic figures
representing adopted constructive solutions.
Previously, data sources are referred to and solutions considered are defined and described,
assumed options being justified.
This new and expanded version of the previous ITE 28, whose first edition dates back from
1990, is justified by the use of more detailed calculation methods and updated conventional
values of relevant properties (thermal conductivities of materials, surface and air spaces
thermal resistances), both meanwhile prescribed by European (and international) standards)
and adopted, or to be adopted, by the different Member-states.

COEFFICIENTS DE TRANSMISSION SURFACIQUE


DES PAROIS DE L’ENVELOPPE DES BÂTIMENTS

RÉSUMÉ

Cette publication, qui a été préparée avec l'objectif d'appuyer le développement d'études
sur le comportement thermique des bâtiments et l'application du règlement thermique des
bâtiments portugais, présente, dans divers tableaux, des valeurs conventionnelles de calcul,
d'une part, des conductivités thermiques des matériaux et des résistances thermiques
d'échanges superficiels, des lames d'air et de quelques éléments constitutifs des parois
opaques (ANNEXE I) et, d'autre part, des coefficients de transmission surfacique des parois
courants de l'envelop pe opaqu e (ANNEXE II) et vi trée (ANNE XE III) des bâtiments .
Vingt deux tableaux de l'ANNEXE II, correspondant aux parois opaques de l'enveloppe
- murs, plancher s et toitures horizontal es et incl inées - sont accompagnés de figures
schématiques illustrat ives d es différents typ es e solutions considér ées.
Dans un texte initial, on réfère les sources de l'information présentée, et on définit et décrit
les solutions constructives qui sont objet de caractérisation, en justifiant les options prises.
Cette renouvelée et augmentée version de la précédente ITE 28, dont la première édition
date de 1990, se justifie par l'emploi de méthodes de calcul plus détaillées et de valeurs
conventionnelles actualisées des caractéristiques pertinentes (conductivités thermiques des
matériaux, résistances surfaciques et de lames d'air), les unes et les autres prescrites dans
les normes européennes (et internationales) adoptées ou qui deviendront adoptées par les
divers États- membres.
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

ÍNDICE DE TEXTO

Pág.

1- INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
2- CONDUTIBILIDADE TÉRMICA DOS MATERIAIS........................................................................2
2.1 - Valor declarado da condutibilidade térmica..................................................................................2
2.2 - Valor de cálculo da condutibilidade térmica................................................................................. 3
3- RESISTÊNCIAS TÉRMICAS.................................................................................................. . .... 5
3.1 - Resistências térmicas superficiais (interior e exterior).............................................................5
3.2 - Resistências térmicas de espaços de ar..................................................................................7
3.2.1 - Espaços de ar não-ventilados....................................... ....................................................7
3.2.2- Espaços de ar ventilados.....................................................................................................8
3.3 - Resistências térmicas de elementos de construção................................................................9
3.3.1 - Resistências térmicas de elementos opacos da envolvente dos edifícios ..........................9
3.3.2 - Resistências térmicas de vãos envidraçados....................................................................10
4- COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS ................11
4.1 - Generalidades.........................................................................................................................11
4.2 - Paredes de fach ada ..... .........................................................................................................14
4.2.1 - Paredes simples ..............................................................................................................14
.

4.2.2- Paredes duplas..................................................................................................................18


4 .3 - Pavimentos............................................................................................................................ 20
4 .4 - Coberturas ............................................................................................................................ 25
4.4.1 - Generalidades................................................................................................................... 25

4.4.2- Coberturas horizontais (em terraço).................................................................................26


4.4.3 - Coberturas inclinadas................................... .................................................................... 29
4 .5 - Vãos envidraçados ........................................ ...................................................................... 33

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................. 39

ANEXO I - VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO


DE CONDUTIBILIDADES (A) E DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS ( R )........................I.3
ANEXO II - VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO
DO COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U)
DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE........................... ........................... JI.3
ANEXO III - VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO DO COEFICIENTE
DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U) DE VÃOS ENVIDRAÇADOS.............................III.3
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

ÍNDICE DE QUADROS

A NE XO I

Pág.

QUADRO 1.1 - Con dutib ilidad es térm icas. Isolantes té rm ic os.............................................I.3


QUADRO I.2 - Con dutib ilidad es térm icas. Dive rsos m ate ria is ............................................I.4
QUADRO I.3 - Resistênci as térmicas sup erficia is ............................................................... 1.11
QUAD RO I. 4 - Resi stên cias térmica s. Espa ços de ar não -ve nti lad os ..............................1.11

QUADRO I.5 - Res istên cias térmic as. Pare des sim ples de alv en ar ia .............................1.12

QUAD RO I. 6 - Re sistê ncia s térmica s. Pared es d u p la s ......................................................1.13

QUADRO 1.7 - Resistências térmicas. Pavime ntos aligeirados. Blocos cerâ mic os......1.14
QUADRO I.8 - Resistênc ias térmicas. Pavimentos aligeirados
Blo cos de betão n o rm a l..................................................................................1.15

QUAD RO I. 9 - Resistê ncias térmicas. Pavimentos aligeirados


Blo cos de betão le ve....................................................................................... 1.15

A NE XO II

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

QUADRO 11.1 - Pare des simp les de facha da. Sem isola me nto té rm ic o ............................II.3

QUADRO II.2 - Paredes simples de fac hada. Isolamento térmico pelo exterior ..............II.5

QUA DRO II.3 - Paredes sim ples de fachada. Isolamento térm ico pelo inte rior.... ............II.9

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

QUADRO II.4 - Parede s duplas de fachada . Sem isolame nto té rm ico ............................11.13
QUADRO II. 5 - Paredes duplas de fachada
Isolante preenchendo totalmente o espaço de ar ..................................... 11.15

QUADRO II.6 - Paredes duplas d e fachada


Isolant e preenchendo parcialmente o espaço de a r .................................11.21

IV
Pág.
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

QUADRO 11.7 - Pavimentos sobre espaços exter iores


Sem isolamento térmico (fluxo descendente) ..........................................11.27

QUADRO 11.8 - Pavimentos sobre espaços exteri ores


Isolamento térmico pelo exterior (fluxo descendente)...............................11.31
QUADRO 11.9 - Pavimentos sobre espaços exter iores
Isolamento térmico pelo interior (fluxo descendente) ...............................11.37

QUADRO 11.10 - Pavimentos sobre espaços exter iores


Sem isolam ento térm ico (fluxo asc end ente )...............................................II.43
QUADRO 11.11- Pavimentos sobre espa ços exteriores
Isolamento térmico pelo exterior (fluxo ascendente) ................................II.47
QUADRO 11.12 - Pavimentos sobre espaços exter iores
Isolamento térmico pelo interior (fluxo ascendente)..................................II.53

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

QUADRO 11.13 - Coberturas horizontais (em terraç o)


Sem isolamento térmico (fluxo ascendente) ...............................................II.59

QU A DR O 11.14 - Coberturas horizon tais (em terraço)


Isolam ento térm ico pelo exte rior (fluxo a sc en de nt e) ................................. 11.61

QUADRO 11.15 - Coberturas horizon tais (em terraço)


Sem isolamento térmico (fluxo descendente).............................................II.67

QUADRO 11.16 - Coberturas horizon tais (em terraço)


Isolamento térmico pelo exterior (fluxo descendente) ..............................11.69

COBERTURAS INCLINADAS

QUADRO 11.17- Coberturas inclinadas


Sem isolamento térmico (fluxo ascendente) ...............................................II.75
QUADRO 11.18 - Cobert uras incli nadas
Isolante nas vertentes (fluxo ascendente)...................................................II.77
QUADRO 11.19 - Cobert uras incli nadas
Isolante sobre a esteira horizontal (fluxo ascendente) ...............................11.81
QUADRO 11.20 - Cobert uras incl inadas
Sem isolamento térmico (fluxo descendente) ...........................................11.87

QU A DR O 11.21 - Coberturas inclinadas


Isolante nas vertentes (fluxo descendente)..............................................II.89

QUADRO II.22 - Coberturas inclinadas

Isolante sobre a esteira horizontal (fluxo descendente) ............................II.93

V
A NE XO III
Pág.
VÃOS ENVIDRAÇADOS

QUA DRO III. 1 - Vãos envidr açados vert icai s. Caixil haria de m ad eir a ..............................III.3
QUADRO III.2 - Vãos e nvidraç ados verticais. Caixilharia me tálica ..................................III.4

QUADRO III.3 - Vãos envidraç ados vert icais. Caixil haria de p lás tico ..................................... ....
III.6
QUADRO III.4 - Vãos envidra çados verti cais
Em contacto com local não-aquecido ........................ ............................ III.7
QUA DRO III.5 - Vãos envidr açados hori zonta is ............................................................. III.7

VI
Símbolo Designação Unidade

A área (de um pavimento ou cobertura) m2


L comprimento (de uma parede) m
R resistência térmica (valor de cálculo) (m2. CJAV.
resistênci as térmicas dum espaço de ar (m2. °C)/W
Rar
R d resistênci a térm ica (valor declarado) (m2. “Cj/W
Rse resistência térmica superficial exterior (m2.£C)/W
Rsi resistência térmica superficial interior (m2. C )/W
S área das aberturas de ventilação (de um pavimento ou cobertura) mm2
u coeficiente de transmissão térmica W/(m2. “C j
u,na coeficiente de transmissão térmica (de um elemento separ ando W/(m2. <Cj
um espaço útil de um local não-aquecido)
uw coeficiente de transmissão térmica (de um envidraçado verti cal) W/(m2. °C)
U wdn coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite (de um W/(m2. °C)
envidraçado vertical )
uwh coeficiente de transmissão térmica (de um envidraçado W/(m2. °C)
horizontal)
£ emitância de uma superfície -

Xd
À
condutibilidade térmica
condutibilidade térmica (valor
(valor de cálculo)
declara do) W/(m. °C)
W/(m. °C)
P massa volúmica aparente kg/m3

A b rev iat u ra Denominação

CE Comissão Europeia (marcação CE)


DA Documento de Aplicação
DH Documento de Homologação
EOTA Organização Europeia de Aprovação Técnica (European
Organisation f or Technical Approvals)

EPS
ETA poliestireno expandido moldado
Aprovação Técnica Europeia ( European Technical Approval )
ETICS External Thermal Insulation Composite Systems
ICB aglomerado de corti ça expandida
Ina local não-aquecido
LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil
low B (envidraçado com) baixa emissividade
MW lã mineral
PIR espuma rígida de poli-isocianurato
PUR espuma rígida de poliuretano
PVC cloreto de polivinilo
RCCTE Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios
XP S
poliestireno expandido extrudido

VII
VIII
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

1 _ INTRODUÇÃO

i
Na presente publicação, que se destina a apoiar a realização de estudos no âmbito do
desempenho térmico dos edifícios e a aplicação do novo Regulamento das Características
de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) [1], apresentam-se os coeficientes de
transmissão térmica de soluções correntes da envolvente dos edifícios e indicam-se ainda
os valores convencionais de cálculo de condutibilidades térmicas de materiais e de
resistências térmicas superficiais, de espaços de ar não-ventílados e de alguns elementos
de construção. j

A informação que é apresentada nesta publicação, incluindo os quadros dos Anexos,


representa uma actualização (e ampliação) da anterior ITE 28 [1], cuja primeira edição,
datada de 1990, se destinou a apoiar a aplicação do anterior RCCTE [3].

Entre os aspectos determinantes que levaram à preparação desta nova publicação


salientam-se a utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de valores
convencionais actualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos
materiais, resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto
consagrados em normalizaç ão europeia (e internacional) [4 a 11] e já adoptados, ou em
vias de adopção, pelos diversos Estados-membros (1).

Pelas razões apontadas, e embora em alguns casos não sejam evidentes diferenças
notórias, todos as soluções quantificadas nesta publicação foram objecto de cálculo
específico. No que se refere às soluções de vãos envidraçados (vd. 4.5) adaptou-se e
complementou-se a informação actualizada disponível num outro trabalho do LNEC [13].

Descrevem-se, em termos gerais, as soluções construtivas caracterizadas, justificando-se


algumas opções tomadas na sua escolha, e sistematizam-se os valores dos diversos
parâmetros considerados sob forma tabular em três anexos.

Do ANEXO I constam 9 quadros com os valores convencionais úteis ( valores de cálculo)


das seguintes características: condutibilidades térmicas dos principais isolantes térmicos e
de diversos outros materiais e produtos de construção; resistências térmicas superficiais e

Nomeadamente no âmbito da transposição da Directiva Europeia relativa ao desempenho


energetico dos edifícios [12] que entrou em vigor no início de 2006.

1
de espaços de ar não-ventilados; e resistências térmicas de paredes de alvenaria e de
pavimentos aligeirados.

No ANEXO II incluem-se 22 quadros com os coeficientes de transmissão térmica de


elementos opacos da envolvente dos edifícios: paredes de fachada simples e duplas;
pavimentos sobre espaços exteriores; e coberturas horizontais e inclinadas.
No ANEXO III apresentam-se 5 quadros com os coeficientes de transmissão térmica dos
vãos envidraçados mais representativos das soluções correntemente utilizadas em Portugal.

Quando relevante, no texto desta publicação, ou nos quadros dos anexos, presta-se
informação complementar necessária para a quantificação das seguintes situações:
resistência térmica de espaços de ar com diferentes graus de ventilação; coeficiente de
transmissão térmica para outras condições de transferência de calor, associadas, quer ao
sentido do fluxo térmico (ascendente ou descendente), quer aos ambientes ou locais
{interior/exterior ou interior/local não-aquecido) que o elemento construtivo separa.

2 - CONDUTI BILIDADE TÉRMI CA DOS MATER IAI S

2.1 - Valor declarado da condu tibilida de té rmica

A condutibilidade térmica (Â, expressa em [W/(m.K)J ou [W/(m. °C)]) é uma propriedade que
caracteriza os materiais ou produtos termicamente homogéneos, e que representa a
quantidade de calor (expressa em [W ] por unidade de área [m 2]) que atravessa uma
espessura unitária (/ m]) de um material, quando entre duas faces planas e paralelas se
estabelece uma diferença unitária de temperatura (1 °0 ou 1 K).

No âmbito da marcação CE dos produtos de construção, em particular no que respeita aos


isolantes térmicos, os fabricantes declaram um valor da condutibilidade térmica ou da
resistência térmica (2), que se denominam valores declarados (ÃD ou RD).

O valor declarado XD (ou R D) representa [10] um valor expectável da condutibilidade (ou a


resistência) térmica de um material ou produto, nas seguintes condições convencionais:

- determ inad o com base em resultados de ensaios realizados em condições definid as de


referência (temperatura média e teor de água de equilíbrio em ambiente normalizado);
- corre spon dente a um percent il e nível de confiança definidos;
- repre senta tivo de uma vida útil aceitável, em condições normais de utilização.

2- Na realidade, os fabricantes devem, obrigatoriamente, declarar o valor da resistência térmica (RD)


correspondente a cada uma das espessuras dos produtos colocados no mercado.

2
No caso dos isolantes térmicos, os valores declarados pelos fabricantes no âmbito da
marcação CE são os valores da condutibilidade térmica que, com um nível de confiança de
90 %, em média não são ultrapassados por 90 % do produto colocado no mercado. Os
valores de base são referenciados a uma temperatura média de ensaio de 10°C, e a um teor
de água de equilíbrio num ambiente com 23°C de temperatura e 50% de humidade relativa.
A vida útil assumida é de 25 anos, pelo que o valor declarado, RD ou XD, de alguns produtos
de isolamento térmico que perdem características ao logo do tempo é definido com base em
resultados de ensaios realizados sobre amostras submetidas a um “envelhecimento
acelerado” prévio, nomeadamente definido em normalização europeia relevante.

2.2 - Valor de cálculo da cond utibilidade térmica

Além do eventual “envelhecimento”, nas condições normais de utilização, os produtos de


construção utilizados na envolvente dos edifícios estão sujeitos a condições típicas de
temperatura e de humidade relativa (ou mesmo ao contacto intencional e prolongado com a

água) diferentes dos adoptados na determinação do valor declarado, Xp-


O valor calculado da resistência térmica dos elementos de construção deve, portanto, ter em
consideração os agravamentos resultantes das condições específicas da utilização prevista.
Nesse sentido, utilizam-sq valore s conv encionais de cálculo da condutibilidade térmica, X,
os quais podem ser obtidos a partir dos correçpondentes valores declarados (Xd ) e do
conhecimento das condições de utilização previstas.

Os valores convencionais de cálculo, X, da condutibilidade térmica dos principais


materiais e produtos dé construção são apresentados em duas tabelas distintas,
correspondendo, respectivamente, aos seguintes grupos:

- isolantes térm icos (quadro 1.1 do Anexo I);


- restantes materiais e produtos de construção correntes (quadro I.2 do Anexo I).

Convencionalmente [1], consideraram-se como isolantes térmicos os materiais e produtos


que apresentam uma condutibilidade térmica inferior a 0,065 W/(m. °C) e uma resistência
térmica superior a 0,030 (m2. °C)/W.

Todavia, outros materiais ou produtos não incluídos no quadro 1.1 do Anexo I,


nomeadamente, grânulos leves soltos e betões leves (quadro I.2 do Anexo I), podem

3
contribuir de forma significativa para o nível desejado de isolamento térmico dos elementos
da envolvente opaca dos edifícios, ou, mesmo, em casos particulares e recorrendo a
espessuras superiores às dos produtos correntes de isolamento térmico, assegurar de per si
aquele nível.

No que respeita aos isolantes térmicos, os valores de cálculo tabelados nesta publicação
foram definidos com base, quer na actividade desenvolvida pelo LNEC neste domínio nos
últimos vinte anos (3), quer em valores adoptados em outros países comunitários [14, 15,16],

Por sua vez, para os restantes materiais recorreu-se a valores consensuais constantes na
recente normalização europeia [9, 11], os quais foram complementados com valores
adoptados em outros países comunitários [14, 15,16].

Os valores de cálculo (A) indicados no Anexo I são valores convencionais, em geral por
excesso (4), da condutibilidade térmica dos materiais, que podem ser adoptados para a
determinação das resistências ( R ) ou dos coeficientes de transmissão térmica ( U) dos

elementos correntes da envolvente dos edifíc ios.


No entanto, sempre que se opte por recorrer a materiais, a produtos ou a sistemas
colocados no mercado que estejam numa das circunstâncias a seguir referidas:

- produtos ou sistemas dispondo de marcação GE;


- sistemas detentores de uma apreciação técni ca idónea, nomeadamente u m Documento
de Homologação (DH) ou de Aplicação (DA) emitidos pelo LNEC, ou uma Aprovação
Técnica Europeia (ETA) emitida por um organismo membro da EOTA {5);
- produtos ou sistemas objecto de certif icação ou de comprovação d e qualidade
efectuadas por entidade reconhecida;

os valores de cálculo a adoptar podem ser, quer determinados a partir dos correspondentes
valores declarados (produtos com marcação CE ou com qualidade comprovada por terceira
parte), quer os constantes nos documentos acima indicados (nomeadamente, DH, DA ou
ETA).

3- Tiveram-se em consideração as características dos isolantes térmicos comercializados em


Portugal e ensaiados pelo LNEC, e os procedimentos de cálculo especificados na normalização

4 - europeia relevante
Para ter em [9, 10].a variabilidade e adispersão dos valores correspondentes aos produtos
consideração
colocados no mercado.
5 - Organização Europeia de Aprovação Técnica (European Organisation for Technical Approvals).

4
A determinação do valor de cálculo, X, da condutibilidade térmica a partir dos valores
declarados (XD ), ou certificados, deve ser efectuada de acordo com os procedimentos
constantes na normalização europeia relevante [9, 10, 11], considerando-se agravamentos
realistas (devidos, designadam ente, ao teor de água, ao “ envelhe cimen to” , à temper atura
média), que traduzam as condições de aplicação e a vida útil dos produtos nas obras.

3 - RESI STÊN CIAS T ÉRMI CAS

3.1 - Resistências térmic as superfi ciais (interio r e exterior)

Os valores convencionais das resistências térmicas superficiais, interior (Rs/) e exterior ( Rse),
a adoptar no cálculo dos coeficientes de transmissão térmica ( U) de elementos de
construção correntes de edifícios são apresentados no quadro I. 3 do Anexo I.

Os valores das resistências térmicas superficiais indicados nesse quadro são os constantes
na norma europeia EN 6946:1996 [4]; nas aplicações correntes, nomeadamente, no âmbito
da verificação regulamentar, não se justifica o cálculo mais detalhado de valores daqueles
parâmetros.

Em casos particulares devem ser adoptados os valores das resistências térmicas


superficiais que melhor traduzam as condições registadas na superfície dos elementos a
caracterizar (nomeadamente, em termos de velocidade do ar ou das características de
emissividade da superfície), apresentando-se a seguir os casos mais relevantes:

a) elementos da envolvent e que separam um espaço út il interior (6) do ambiente exterior

Os valores das resistências térmicas superficiais exterior ( R se) e interior (Rsi) a adoptar
são os indicados no quadro I.3 do Anexo I, correspondentes ao elemento considerado
(parede, vão envidraçado, pavimento ou cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo
(ascendente ou descendente).

b) elemen tos da envolvente (par edes, vãos envidraçados ou pavimentos) que separam um
espaço útil inter ior de um local interio r não-aquecido { 7} (nomeadamente, garagens,

6 -- Também
Também por
por vezes denominado“espaço
vezes denominado aquecido"
“espaço não-útif’ [1]ouou“espaço
“espaçohabitado".
não-habitado”.

5
armazéns, arrecadações, zonas comuns de circulação, varandas ou marquises
fechadas, ...)

A resistência térmica superficial exterior ( R se) adopta um valor igual ao da resistência


térmica superficial interior (Rsi),

Rs e — R s i

correspondente ao elemento considerado (parede, vão envidraçado, pavimento ou


cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo de calor (quadro 1.3 do Anexo I).

c) pavim entos sobre espaço de ar (ou espaço t écnico) ventilado

De modo idêntico ao caso anterior a resistência térmica superficial exterior toma um


valor igual ao da resistência térmica superficial interior

fluxo ascendente (8): Rse = Rsi=0,10 (m2. °C)A/V

fluxo descendente (8): Rse = Rsi = 0,17 (m2. °C )/W

d) elementos de construção (verticais ou horizontais) que incluam um espaço de ar


fortemente ventilado com ar exterior (9), e esteiras inclinadas ou sob desvão ventilado
(não-habitado) de cobe rturas incl inadas

A resistência térmica superficial exterior (Rse) adopta um valor igual ao da resistência


térmica superficial interior (Rsi):

Rse ~ Rsi

Neste caso particular, no cálculo da resistência térmica do elemento de construção


considerado desprezam-se as resistências térmicas do espaço de ar fortemente ventilado
(R ar = 0 ) e do revestimento exterior (vd. 3.2.2).

8 - O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valores
das temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas
na regulamentação relevante [1],
9 - Por exemplo: uma parede com um revestimento exterior descontínuo independente formando um
espaço de ar fortemente ventilado (quadros II.1-B2 e II.2-B do Anexo II); uma cobertura em terraço
com uma protecção mecânica realizada por lajetas sobre apoios pontuais (quadros 11.13, II.14-A2
e B, 11.15 e II.16-A2 e B do Anexo II).

6
3.2 - Resistências térmicas de espaços de ar

3.2.1 - Espaços de ar não- ventilados

Consideram-se espaços de ar não-ventilados aqueles que não dispõem de aberturas (ou


orifícios) de ventilação para o exterior, ou em que a relação entre a respectiva área das
(s [m m2]) (L [m])
aberturas de ventilação e o comprimento da parede ou a área de um
pavimento ou cobertura (A [m2]) é igual ou inferior aos seguintes valores:

s/L < 500 mm2/m, no caso de paredes;


s/A < 500 mm2/m 2, no caso de elementos horizontais ou inclinados.

Para as resistências térmicas de espaços de ar (Rar) não-ventiiados de elementos de


construção adoptam-se os valores preconizados na norma europeia EN ISO 6946:1996 [4],
os quais se apresentam no quadro 1.4 do Anexo I.

Os espaços de ar não-ventilados a que se aplicam os valores referidos nesse quadro


devem, ainda, satis faze r às seguinte s condições (10):

- apresent arem espessura nomi nal super ior a 5 mm no caso de elementos prefabricados,
e a 15 mm no caso de elementos construtivos realizados em obra;
- serem delimitados por duas superfíc ies com valores de emitâncias ( s) próximos de
0,9 (11) (caso dos materiais correntes de construção), paralelas entre si e
perpendiculares à direcção do fluxo de calor;
- terem uma espe ssura (na direcção do fluxo de calor) inferior a 1/10 de qualquer das
outras duas dimensões, e não superior a 300 mm;
- não apresentarem trocas d e ar com o ambiente interior.

A título de exemplo, os valores do quadro I.4 do Anexo I aplicam-se, em geral, aos espaços
não-preenchidos formados pelos elementos que constituem a solução construtiva que se
pretende caracterizar, nomeadamente:

- espaço d e ar entre panos de paredes duplas;

10- O cálculo dos valores das resistências térmicas de espaços de ar que não satisfazemàs
exigências referidas deve ser efectuado de acordo com o método descrito na norma europeia
EN ISO 6946 [4].
11 - Em casos particulares, nomeadamente, espaços de ar delimitados por superfícies com baixa
emissividade (espaços de ar com uma ou ambas as superfícies delimitadas por soluções
reflectantes), os correspondentes valores das resistências térmicas podem ser calculados com
base na ENasISO
representar 6946 [4];reais
condições os valores de cálculo
de conservação das“envelhecimento”
e de emitâncias,s; devem
das ser fidedignos
superfícies e
pouco
emissivas.

7
- espaços de ar entre revest imentos cont ínuos o u descontínuos (com baix a
permeabilidade ao ar), exteriores ou interiores, e a parede de suporte;
- espaços de ar em tectos falsos o u pavi mentos sobrelevados (ambos com ba ixa
permeabilidade ao ar);
- espaç os de ar entre duas jane las (dupla ja ne la )(12).

3.2.2 - Espaços de ar ventilados

Os valores a adoptar para as resistências térmicas de espaços de ar ventilados dependem


do grau de ventilação do espaço de ar.

A caracterização do grau de ventilação dos espaços de ar faz-se de forma idêntica à referida


em 3.2.1:

- para os elementos verticais (pared es e vãos envi draçados), a partir do quocient e s/L
entre a área total de orifícios de ventilação, s, em milímetros quadrados [m m2] e o

comprimento da parede, L, em metros [m]\


- para elemen tos horizontais (e inclinados até ± 60° com a horizontal), como pavimentos,
coberturas e vãos envidraçados, a partir do quociente s/A entre a área total de orifícios
de ventilação, s, em [m m 2], e a área do elemento em estudo, A, em [m 2].

a) Espaços de ar fracamente venti lados

Um espaço de ar considera-se fracamente ventilado desde que :

—| a rela ção s/L seja superior a 500 mm2/m e igual ou inferior a 1500 m m2/m, no caso de
paredes;

- a relação s/A seja superior a 500 mm 2/m 2 e igual ou inferior a 1500 m m 2/m 2, no caso de
elementos horizontais ou inclina dos.

Nestas circunstâncias a resistência térmica do espaço de ar ( R ar) fracamente ventilado é


igual a metade do valor correspond ente indicado no quadr o I.4 do Anexo I.

Todavia se a resistência térmica do elemento construtivo localizado entre o espaço de ar e o


ambiente exterior for superior a 0,15 (m2.°C )/W a resistência térmica do espaço de ar, Rar,
deve tomar o valor de 0,15 (m2. °C)/W.

12- Com afastamento entre janelas de 50 a 100 mm.

8
b) Espaç os de ar fortement e ventil ados

Um espaço de ar considera-se fortemente ventilado desde que:

- à relação s/L seja superior a 1500 mm2/m, no caso de paredes;


- a rela ção s/A seja superior a 1500 mm 2/m 2, np caso de elementos horizontais, ou

inclinados.

Nestes casos a resistência térmica do espaço de ar considera-se nula ( Rar = 0).


Relembra-se (vd. 3.1) que no cálculo da resistência térmica (R) ou do coeficiente de
transmissão térmica (U) do elemento com um espaço de ar fortemente ventilado se adoptam
as seguintes convenções:

- não se considera a resistência térm ica das camadas que se localizam entre o espaço de
ar e o ambiente exterior;
- a resistência térmica superfi cial exterior ( Rse) toma o valor correspondente da resistência
térmica superficial int erior {Rsi), indicado no quadro I.3 do Anexo I.

3.3 - Resistências térmicas de elementos de construção

3.3.1 - Resistências té rmicas de ele mentos opacos da e nvolvente dos edifí cios

As resistências térmicas (/?) dos elementos opacos de uso mais corrente na constituição da
envolvente dos edifícios - paredes, pavimentos e c oberturas - foram determinados com
base no método de cálculo preconizado na norma europeia EN ISO 6946:1996 [4].

Para a determinação destas resistências térmicas adoptaram-se os seguintes valores


convencionais:

- valores de cálcul o das condutibilidades térmicas dos mater iais constituintes indi cadas
nos quadros 1.1 e I.2 do Anexo I;
- valores das resistênc ias térmicas de alv éolos (peq uenos esp aços de ar) de tijol os e de
blocos que integram aqueles elementos determinados com base no método de cálculo
preconizado na norma europeia EN 6946:1996 [4], o qual tem em conta a geometria e
outras características relevantes desses alvéol os;
- valores das resist ências térmicas de espaços de ar não-ventilados (espaço intermédio
entre panos de paredes duplas) indicadas no quadro I.4 do Anexo I.

9
Tabelam-se em cinco quadros do Anexo I os valores convencionais das resistências
térmicas de alguns dos principais tipos de elementos opacos de construção que podem
integ rar a constituição da envolvente dos edifíci os, a saber:

- pared es simple s de alvenaria (quadro 1 .5 do Anexo I);

- parede s duplas de alvenaria, ou de alvena ria e betão (quadro 1 .6 do Ane xo I);


- pavimentos aligeirados com blocos cerâmicos ( quadro 1.7 do Anexo I );
- pavim ento s aligeira dos com blocos de betão nor mal (quadro 1.8 do Ane xo I);
- pavim entos aligeirado s com blocos de betão leve (quadro 1.9 do Ane xo I).

Para a obtenção destes valores consideraram-se as geometrias correntes actuais dos


elem entos constituintes - tijolos e bl ocos - f, as quai s foram definidas com base em
informação recente disponibilizada pelos fabricantes e respectivas associações e, ainda, no
caso dos pavimentos aligeirados, em documentos de homologação emitidos pelo LNEC.

Os valores t abelados - os quai s não incluem resistências térmicas, quer superficiais ( Rse e
Rsi), quer de quaisquer revestimentos exterior e interior - podem considerar-se
representativos das soluções construtivas correntes. Em casos particulares de elementos ou
de soluções pouco correntes ou inovadoras poderá efectuar-se o cálculo (13) das respectivas
resistências térmicas com base nos pressupostos atrás referidos ou, ainda, recorrer-se a
informação disponível em documentos idóneos de apreciação técnica específicos
(nomeadamente, DHs, DAs e ETAs).

Os valores das resistências térmicas (/?) indicados nos quadros do Anexo I são, de acordo
com o prescrito na EN 6946:1996 [4], apresentados com duas casas decimais.

3.3.2 - Resistências térmicas de vãos envidraçados


Não se justifica a apresentação de valores convencionais das resistências térmicas dos
vão s envidraçados corrent es, nem do s elementos que constituem esse vãos (caixi lhos,
vidros, dispositivos de oclusão).

O cálculo dos coeficientes de transmissão térmica dos vãos envidraçados, que se


apresen tam mais adiante (quadros III.1 a III.5 do Anexo III), foi efectuado com base em
características geométricas, dimensionais e térmicas convencionais, representativas das
soluções mais comuns no mercado, nomeadamente, no que respeita a dimensões dos vãos,

13 - Em alternativa pode recorrer-se àdeterminação experimental da resistência térmica da solução


construtiva com base nos métodos de ensaio prescritos na normalização europeia [17, 18].

10
fracção envidraçada, secção transversal dos perfis, condutibilidades e resistências térmicas
de materiais, de alvéolos (perfis celulares) e de espaços de ar (entre vidros ou janelas) [13].

Nas aplicações correntes, o cálculo de soluções não contempladas no Anexo III poderá ser
efectuado de acordo com as indicações dadas nesse sentido no capítulo 4 (vd. 4.5).

4 - COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA D E SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS

4.1 - Generalidad es

As soluções caracterizadas abrangem os seguintes elementos opacos da envolvente dos


edifícios (vd. Anexo II):

- pared es de fa ch a da (14), simples e duplas;


- pavim entos sobre espaços exteriore s (15);
- coberturas horizontais e incli nadas, c om ou sem desvão (não-habi tado) sobre esteira
horizontal;

e, ainda, os vãos envidraçados (vd. Anexo III), simples ou duplos, dispostos nas fachadas (16)
ou nas coberturas dos edifícios.

Nos quadros apresentados não estão incluídas algumas soluções construtivas que, embora
possam ter, ainda, uma certa divulgação no nosso País, não se consideram satisfatórias do
ponto de vista do respectivo desempenho global. Referem-se, a título de exemplo, as
paredes duplas de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão com panos de espessura inferior
a 0,11 m; as coberturas com isolamento térmico aplicado pelo interior e fixado
directamente, quer ao tecto das lajes de cobertura em terraço e de esteira de coberturas
inclinadas, quer ao revestimento exterior da cobertura inclinada; e, ainda, as coberturas
inclinadas com desvão (não-habitado) não-ventilado.

Os coeficientes de transmissão térmica ( U) das soluções representadas nos quadros do


Anexo II referem-se à superfície corrente dos elementos opacos da envolvente. De acordo
com o prescrito na EN ISO 6946:1996 [4] os valores de U são apresentados com dois
algarismos significati vos.

14 - Indica-se, ainda, o procedimento para obtenção dos valores de Uínacorrespondentes a paredes


separando um espaço útil interior de um localnão-aquecido (espaço interior “não-habitado’).
15- Indica-se ainda o procedimento para obtenção dos valores de Uina correspondentes a
pavimentos sobre um local não-aquecido (espaço interior “não-habitado’).
16

- envidraçados
Indica-se, ainda, o procedimento
verticais separando para obtenção
um espaço dosum
útil de valores de Uw(ina)correspondentes
localnão-aquecido a não-
(espaço interior" vãos
habitado”).

11
No caso de soluções construtivas que incluem elementos de fixação ou de suporte,
nomeadamen te, de revestimentos independentes o u de tectos fal sos (v d. quadros e figuras
do Anexo II), as perdas térmicas típicas, lineares ou pontuais, resultantes daqueles
elementos foram consideradas na elaboração dos quadros apresentados (17).
Todavia, não foi quantificada a influência de eventuais heterogeneidades térmicas,
designadamente, devidas a elementos estruturais (vigas e lintéis, pilares, topos de lajes,... ) e
a caixas de estore, as quais devem ser consideradas na concepção e na avaliação da
qualidade térmica da envolvente, de acordo com a regulamentação relevante [1].
Do mesmo modo, devem, adicionalmente, ser contabilizadas, de acordo com os
procedimentos regulamentares [1], as perdas térmicas lineares existentes, quer nas ligações
entre elementos construtivos (18), quer em elementos (paredes ou pavimentos) em contacto
com o terreno.

Os coeficientes de transmissão térmica ( Uw e Uwdn)das soluções de vãos envidraçados que

constam dos quadros do Anexo III referem-se à área total do vão, incluindo as contribuições
da área envidraçada, do caixilho opaco e, se relevante (vd. 4.5), do eventual dispositivo de
oclusão nocturna.

Nos casos dos pavimentos, das coberturas e dos vãos envidraçados horizontais (ou
inclinados), admitem-se duas hipóteses de transmissão térmica diferenciadas pelo sentido do
fluxo de calor (ascendente ou descendente).

Os quadros que cobrem as diversas soluções de pavimentos (quadros II.7 a 11.12 do


Anexo II), e de coberturas (quadros 11.13 a II.22 do Anexo II), encontram-se desdobrados em
conformidade com a dupla caracterização de que essas soluções são objecto.

Para os vãos envidraçados horizontais (ou com inclinação inferior a ±60°), indica-se um
modo expedito de obtenção dos coeficientes de transmissão térmica {Uwh) em condições de
fluxo ascendente e descendente (quadro III.5 do Anexo III).

No âmbito reg ulame ntar, o campo de aplicação dos quadros dos Anexos II e III referentes a
elementos horizontais é determinado pelos pressupostos de transmissão térmica de Inverno
(estação de aquecimento) e de Verão (estação de arrefecimento) definidos na

17- Em alternativa, para cada caso particular o cálculo das pontes térmicas ilneares ou pontuais
deve ser efectuado de acordo com os princípios da norma europeia EN 10211 [19, 20]. .
18- Nomeadamente [1], as ligações entre paredes de fachada, entre paredes de fachada e
pavimentos ou coberturas, as ligações com caixas de estore e com elementos de guarnecimento
de vãos.

12
regul amentação em vigor [ 1 ] (19).

Além de se caracterizarem os elementos construtivos opacos sem qualquer camada de


isolamento térmico (quadros 11.1, II.4, II.7, 11.10, 11.13, 11.15, 11.17 e II.20 do Anexo II),
funcionando como solução de referência, apresentam-se os coeficientes de transmissão
térmica de diversas soluções correspondentes à aplicação de isolantes térmicos com as
seguintes espess uras:

- paredes de fachada: 30 mm, 40 mm, 60 mm e 80 mm\


- coberturas e pavimentos: 30 mm, 40 mm, 60 mm, 80 mm e 100 mm.

A determinação do coeficiente de transmissão térmica de soluções que recorram a isolantes


com espessuras intermédias pode ser efectuada, sem grande margem de erro, por simples
interpolação linear entre os valores tabelados nos quadro s correspondentes.

Os coeficiente s de transmissã o térm ica apresentados nos quad ros III. 1 a III.4 do Anexo III
correspondem a vãos envidraçados verticais de edifícios ou de zonas destes, com padrões
de ocupaçã o distintos .

Assim, nesses quadros indicam-se os valores dos coeficientes de transmissão térmica Uw, e
UWdn, correspondentes a edifícios (ou a fracções autónomas), respectivamente, sem e com
ocupação nocturna significativa.

As soluções construtivas apresentadas e caracterizadas nos quadros dos Anexos II e III


podem considerar-se representativas das soluções mais correntes utilizadas na construção
de edifícios no nosso País. A caracterização dessas soluções foi efectuada com base em
valores convencionais das propriedades dos materiais, produtos e elementos de construção

(vd. 2 e 3) e em constituições (e dimensões, no caso dos vãos envidraçados) típicas dos


elementos constru tivos.

19- De notar que no novo RCCTE [1], o fluxo detransferência de calor -devido à diferença de
temperatura (média) entre os ambientes interior e exterior - é sempre ascendente nas
coberturas e descendente nos pavimentos, visto se admitir que, quer no Inverno, quer no Verão,
a temperatura (média) do ar exterior é sempre inferior à temperatura de referência do ar interior
(20 "C no Inverno e 2 5 ^ no Verão). Todavia, é descendente o fluxo de transferência de calor
devido ao aquecimento pela radiação solar da superfície exterior dos elementos opacos das
coberturas (no Verão [1]).

13
Em termos práticos, os valores dos coeficientes de transmissão térmica apresentados são
aplicáveis, com razoável margem de segurança, às soluções correntes, não sendo, em geral,
significativa a influência das variações encontradas na geometria dos elementos (tipo de
fiiração, por exemplo) e nos diversos tipos; suportes ou fixações dos revestimentos de
protecção e de acabamento.

No caso particular de elementos ou de soluções não-tradicionais (inovadoras) ou muito


diferentes das apresentadas, poderá ser efectuado o cálculo, ou a determinação
experimental em laboratório, dos respectivos coeficientes de transmissão térmica superficial
com base na normalização europeia relevante (vd. 3.3).

Em geral haverá todo interesse em recorrer-se à informação relativa a soluções comerciais


clarame nte identificadas e ava liadas,! constante de documentos idóneos de cara cterização ou
de apreciação técnica, designadamente, Documentos de Homologação (DH), Documentos
de Aplicação (DA) ou Aprovações Técnicas Europeias (ETA), ou, ainda, de documentos
visando a caracterização ou a comprovação da qualidade de soluções específicas, quer
tradicionais, quer inovadoras (20).

Convém, entretanto, chamar a atenção para o facto de as indicações constantes dos


capítulos seguintes e os esquemas construtivos das figuras do Anexo II não pretenderem
cobrir de modo exaustivo todos os aspectos relevantes para o desempenho global de
elemento correspondente. A nível de projecto deverá ser verificada a satisfação de outras
exigências aplicáveis, prevendo-se, se necessário, disposições construtivas complementares,
designadamente, barreiras pára-vapor, camadas de separação, soluções de ventilação ou de
drenagem, e soluções de protecção face à acção da água ou do fogo.

4.2 - Pare des de fachada

4.2.1 - Parede s simp les

A caracterização das paredes simples de fachada (quadros 11.1 a II.3 do Anexo II) abrange
várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- solução constr utiv a da pare de;

20 - Em geral as características térmicas das soluções objecto de apreciação técnica específica são
mais favoráveis do que as indicadas nos Anexos II e III, os quais têm de abranger a variabilidade
de características inerente à diversidade de soluções colocadas no mercado.

14
- sol uçõ es de isol amento térmi co (21).

Indicam-se seguidamente as diversas opções consideradas para cada um desses


elementos.

a) Solução co nstrutiv a da pa rede

Consideram-se dois tipos básicos de parede simples, em função da solução construtiva


adoptada:

- alven aria simple s;


- parede moldada de betão simples ou armado, de inertes correntes (bet ão normal), com
0,10 m a 0,20 m de espessura.

Dentro do primeiro tipo, consideram-se quatro soluções diferenciadas pelas características


dos materiais utilizad os:

- alvenaria de tijolo furado de barro vermelho, c om 0,20 a 0,24 m de espessura;


- alvena ria de blocos de betão de inertes correntes (betão normal), com 0,20 a 0,30 m de
espessura;
- alvenar ia de blocos de betão leve com inertes de argila expandida, com 0,20 a
0,30 m de espessura;
- alvenaria de pedra (gran ito), com 0,40 a 0,60 m de espessura.

Em qualquer das soluções acima referidas, consideraram-se duas alternativas de


revestimen tos superficiais :

- revestimentos aderen tes em ambas as faces da parede;


- revestimento independente n uma das faces da parede , formando u m espa ço de ar.

b) Soluções de isolamento térmico

A caracterização efectuada abrange as soluções de paredes desprovidas de qualquer


isolante térmico (quadro 11.1 do Anexo II) e soluções de isolamento térmico aplicado pelo
exterior (quadro II.2 do Anexo II) e pelo interior (quadro II.3 do Anexo II).

21 - Na caracterização efectuada consideraram-se os isolantes térmicos mais frequentemente

utilizados, quer
existirem, ou cuja utilizaçãoaoé seu
limitações considerada mais
uso, quer adequada,
outras o quecuja
alternativas não adequação
exclui a possibilidade
ao uso sejade
justificada por uma apreciação técnica específica.

15
b.1) S em iso lante térmico

- revestimentos interior e exterior aderent es

Em termos práticos os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a paredes com revestimentos correntes, com base em cimento, gesso,
cerâmica ou pedra, e ainda a paredes com uma ou ambas as faces não-revestidas,
nomeadamente, paredes de betão, de pedra ou de tijolo maciço aparentes.

- revestimento independente, contínuo ou descontínuo, formando um espaço de ar


Nesse caso os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a soluções de revestimento independente, nomeadamente, de gesso
cartonado, de madeira ou derivados, de pedra, e cerâmica e metálico. O espaço de ar
formado no tardoz do revestimento independente considera-se não-ventilado ou
ventilado, consoante se trate, respectivamente, de um revestimento independente
interior ou exterior.

b.2 ) Isolamento térmico pelo exterior

- revestimento delgado ou espesso aplicado sobre placas de isolante térmico fixadas


directamente à parede (solução denominada ETICS (22)) (quadro II.2-A do Anexo II);
- revestime nto exterior independente, contínuo ou descontínuo, com is olante térmico n o
espaço de ar fortemente ventilado criado entre o revestimento e o isolante térmico
(quadro II.2-B do Anexo II).

Nesta última solução, admite-se que o isolante térmico é fixado directamente à parede,
sendo interrompido pela estrutura de suporte, pontual ou linear, do revestimento exterior.

Entre este revestimento e o isolante térmico mantém-se um espaço de ar fortemente


ventilado (e drenado), de modo a minimizar os riscos de ocorrência de condensações e de
acumulação de água nas superfícies e materiais que delimitam esse espaço de ar (23). O
revestimento exterior pode ser constituído por elementos descontínuos, designadamente, de
pedra, cerâmicos, metálicos, de material plástico ou de madeira.

22 - Da designação inglesa Externai Thermal Insulation Composite Systems. Estes sistemas não-
-tradicionais de isolamento térmico devem ser avaliados na sua globalidade (isolante térmico,
revestimento, fixações e outros elementos e disposições construtivas complementares). A
correspondente
(ETA - Europeanapreciação
Technical técnica traduz-se pela emissão de uma Apreciação Técnica Europeia
Approval).
23 - Por razões de segurança contra incêndio este espaço poderá ter de ser seccionado, horizontal
ou verticalmente, a espaçamentos definidos.

16
Os isolantes térmicos considerados na caracterização destas duas soluções são os
seguintes (24):

- pa 1a solução ( ETICS )
placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);

q na 2a solução (revestimento independente)


! | plac as de lã minera l (MW);
j pla cas de poliestiren o expa ndido moldado (EPS);
; | placas de poliestireno expand ido extrudi do (XPS);
! | placas de aglomerad o de cortiça expandida (ICB);
ij espuma rí gida de poli-isocianurato (PI R) ou de poliuretano (PUR).
; i

ti.3 ) Isolamento térmico pelo interior


revestimento sobre isolante sem espaço de ar (quadros II.3-A1 e A2 do Anexo II).


-! revestimento independente, com isol ante no espaço de ar não-ventilado formado, quer
entre o isolante térmico e a parede (quadro II.3-B1 do Anexo II), quer entre o
| reves timen to interior e a pared e (quadro II .3-B2 do An exo II).

Êm termos práticos os valores tabelado s (quadr o II.3 do Ane xo II) podem considerar- se
aplicáveis a soluções de revestimentos correntes, com base em placas de gesso cartonado
ou de madeira (e derivados).

Nesse quadro consideram-se, ainda, várias hipóteses de fixação da solução de revestimento


e de isolamento térmico.

Na caracterização efectuada admite-se o uso dos seguintes isolantes térmicos:

- placas de poliestireno expan dido moldado (EPS);


- placas de poliestireno expand ido extrudido (XPS);
- placas de lã mineral (MW);

24- Os isolantes devem ter características (não apenas térmicas) adequadas a cada aplicação
específica a que se destinam. Algumas soluções podem, quer impor restrições ao uso de alguns
dos isolantes térmicos indicados, quer exigir a adopção de disposições construtivas e de
medidas de protecção complementares.

17
espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR);
- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB).

Chama-se a atenção para o facto de a aplicação dos diferentes isolantes térmicos acima
indicados em soluções de isolamento térmico, quer pelo exterior, quer pelo interior, poder

ser condicionada ou limitada por exigências, nomeadamente regulamentares, de segurança


contra incêndio (25) ou de comportamento face à acção da água.

Os riscos envolvidos devem ser convenientemente avaliados com base em regulamentação


relevante, ou em critérios técnicos idóneos e responsáveis, de modo a fundamentar a
escolha de opções seguras e que apresentem um desempenho global adequado e durável.
De qualquer modo, tratando-se em geral de soluções não-tradicionais, os sistemas de
isolamento térmico referidos devem ser objecto de uma apreciação técnica especifica
realizada por uma entidade de reconhecida competência.

4.2.2 - Parede s duplas

A caracterização das paredes duplas de fachada (quadros 11.4 a 11.6 do Anexo II) abrange
várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- solução construtiva dá parede;


- soluções de isolamento térmico.

Indicam-se, em seguida, as diversas opções consideradas para cada um desses elementos:

a) Solução construtiva da parede

Consideram-se dois tipos básicos de parede dupla, em função da constituição dos


respectivos panos exterior e interior:

- parede dupla com panos de alvenaria;


- parede dupla com um pano de betã o de inertes correntes e outro de alvenar ia.

No primeiro tipo consideram-se por sua vez quatro soluções, consoante o material de
alvenaria utilizado na execução dos panos:

25 - Apesar de os isolantes térmicos combustíveis (poliestirenos expandidos, espumas rígidas de


poliuretano) utilizados nessas soluções terem, necessariamente, de incluir aditivos com vista a
melhorar o respectivo comportamento ao fogo, as características específicas destas soluções
podem dar srcem a riscos inaceitáveis de propagação do fogo pelo exterior das fachadas, de
produção de fumos e de toxicidade.

18
- ambos os panos de alvenari a de tijol o de barro vermelho;
- ambos os panos de alvenari a de blocos de betão de inertes correntes (betão normal);
- ambo s os pano s de alvenaria de blocos de betão leve de inertes de argila expan dida;
- pano de alvenaria de pe dra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão.

Dentro de cada uma destas soluções, consideram-se várias alternativas diferenciadas pela
espessura dos panos e ainda, no caso dos tijolos de barro vermelho, pelas respectivas
características de furação (tijolo furado ou tijolo maciço).

No caso das paredes que integram um pano de alvenaria de pedra (granito) assume-se que
a espessura deste está compreendida entre 0,40 e 0,60 m.

No segu ndo tipo de parede dupla - constituída por um pano (parede) de betão e outr o de
alvenaria - assum e-se que a espessura da parede de betão es tá compreendida entre
0,10 e 0,20 m, e consideram-se duas soluções distintas para a realização do pano de
alvenaria:

- alvenaria de tijolo furado ou maciç o;


- alvenaria d e blocos d e betão, de inertes correntes (betão normal) ou de argila
expandida.

Os valores apresentados nos quadros II.4 a II.6 do Anexo II são aplicáveis a paredes com
soluções correntes de revestimentos exterior e interior, designadamente, rebocos de
ligantes hidráulicos ou mistos, revestimentos com base em gesso, ou, simplesmente, com
paramentos de alvenaria aparente.

De referir, ainda, que os valores de U apresentados aplicam-se independentemente da

ordem (exterior / int erior) dos panos constitui ntes.

b) Soluções de isolamento térmico

A caracterização efectuada abrange as seguintes soluções:

parede dupla desprovida de qualquer isolante térmico (quadro II.4 do Anexo II);
- isolante térmico pr eenchendo totalmente o espaço intermédio entre os panos da parede
(quadro II.5 do Anexo II);

19
- isolante térmico p reenche ndo parcia lmen te (26) aquele espaço intermédio (qua dro 11.6 do
Anexo II).

Recomenda-se a manutenção de um espaço de ar muito fracamente ventilado (27) e


I

drenado, com uma espessura mínima de 30 mm (50 mm, preferencialmente), nas paredes
duplas, quer sem isolamento térmico, quer com isolante térmico preenchendo parcialmente
o espaço entre os pan os da pa rede.

Os isolantes térmicos considerados nas paredes duplas são os seguintes:


|

- placas de poliestirencj expandido moldado (EPS);


- placas de poliestir enc expandido extrudido (XPS) ;
- placas (rígidas ou serni-rí gidas) de lã mineral (MW);
- placas de aglomera do de cortiç a expandida (ICB);
- espuma rígida d e poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR) , project ada, inj ectada
ou em placas. j
I
Devido ao comp ortamen tò sob a acção da água de alguns destes isolantes, nomeadamente,
as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliure tano, a sua utili zação exige a
adopção de disposiçõesj complementares assegurando a protecção face aos riscos de
i
contacto prolongado do 'isolante com a água, e de infiltração de água da chuva para o
interior.

4. 3 - Pavi mentos

A caracterização de pavimentos (quadros 11.7 a 11.12 do Anexo II) refere-se às seguintes


situações de localização destes elementos construtivos na envolvente dos edifícios:
j
j

- pavimentos sobre espaços exter iores;


- pavimentos sobre Iodais interior es não-aquecidos ou “não-úteis” [1] (nomeadamente,
;
garagens, arrecadações, armazéns, zonas de circulação comum, varandas e marquises
fechadas,...), i
- pavimentos sobre outros espaços não-aquecidos ou ventilados (designadamente, cai xas
de a r sobre o terreno, pisos t écnicos, lojas não -climatizadas abertas para o exter ior).

26 - O isolante térmico devei ser adequadamente fixado (preferencialmente, por fixação mecânica) à
face exterior (em contaqto com o espaço de ar) do pano interior da parede dupla.
27 - Neste caso a relação \s/L deverá ser inferior a 500 mm2/m (vd. 3.2.2) de modo a poder
considerar-se
não-ventilado que
(vd. o3.2.1).
espaçoOsde pequenos
ar tem uma resistência
furos térmica eidêntica
de ventilação à de um habitualmente
de drenagem espaço de ar
realizados nas paredes duplas satisfazem a este requisito.

20
Atendendo à orientação (horizontal) dos pisos apresentam-se, para qualquer daquelas
localizações e para todas as soluções construtivas consideradas, os coeficientes de
transmissão térmica sob condições de fluxo de calor descendente {28) (quadros 11.7 a 11.9 do
Anexo II) e ascendente (quadros 11.10 a 11.12 do Anexo II).

No que respeita ao revestimento interior de piso, os valores tabelados podem ser usados,
sem incorrecção significativa, para qualquer das soluções correntes, designadamente,
madeira, alcatifa, pedra e ladrilhos plásticos, de cortiça, cerâmicos ou hidráulicos.

A caracterização efectuada abrange várias soluções, definidas em função dos seguintes


elementos constituintes:

- estrutura resis tente;

- soluções de isolamento térmico.

Indicam-se em seguida as diversas opções consideradas para cada um daqueles


elementos:

a) Solução de e strutura resistente

Consideram-se dois ti pos de soluções correntes de estrutur a resistente:

- laje maciça de betão armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura;


- pavimen tos aligeirados, com espe ssur as (29)de 0,13 / 0,15 m e 0,33 / 0,35 m, integrando
vigotas prefabricadas de betão arm ado ou pré-esf orçado e bloc os de cofragem.

Dentro do segundo tipo, consideram-se três soluções diferenciadas pelas características


dos blocos de cofragem de utilização mais comum:

- blocos cerâ micos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo d a espessura to tal do
pavimento (quadro I.7 do Anexo I);
- blocos de betão de inertes correntes o u de argila expand ida, com uma ou duas fiadas d e
furos, dependendo da espessura total do pavimento (quadros I.8 e I.9 do Anexo I).

b) Soluções de isolamento térmico

Para além de soluções de pavimentos não-isolados termicamente (quadros II.7 e II.10 do


Anexo II), a caracterização efectuada respeita a pavimentos em que o isolante térmico*é

28

29 - Condição aplicável aos pavimentos no âmbito da verificação regulamentar [1],


- Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de
espessura. I
!
í
i|
I

21
colocado em posição inferior (isolamento exterior) ou superior (isolamento interior) à
estrutura resistente.

b. 1) Sem iso lante térmic o

- revesti mentos aderentes

Em termos práticos os valores tabelados podem considerar-se aplicáveis a pavimentos


com revestimentos interiores e exteriores correntes e, ainda, a pavimentos com aj face
inferior (exterior) não-revestida.

- tecto falso, contínuo ou descontínuo, formando um espaço de ar, ventilado ou não


Neste caso os valores tabelados podem considerar-se aplicáveis a soluções correntes de
tectos falsos, nomeadamente, metálicos, de madeira, de fibrocimento ou de gesso
cartonado.

Consoante a permeabilidade ao ar do tecto falso, o espaço de ar formado no respectivo

tardoz considera-se não-ventilado ou ventilado. O grau de ventilação do espaço de ar


do tecto falso depende da sua própria geometria (tipo placa, grelha ou placa com
superfície perfurada ou porosa, por exemplo), ou do facto de as juntas entre os
elementos constituintes não serem concebidas e realizadas de modo a assegurar a
respe ctiva estan quid ade ao a r (30).

b.2) Isolamento térmico pelo exterior

Nesta solução o isolante térmico é colocado sob o pavimento, e consideraram-se duas


opções de aplicação:

- isolante pr eenchen do totalmente o espaço formado entre o revestime nto exteri or e a


base do pavimento (quadros II.8-A e 11.11 -A do Anexo II);
- isolante térmico preenchendo parcialmente o espaço de ar existente ent re o
revestimento exterior (tect o falso) e a face inferior do elemento resistente (quadros II. 8-
-B e C e 11.11 -B e C do Anexo II).

O revestimento exterior pode ser constituído por diversas soluções correntes: reboco
armado, aderente ao isolante (e com fixação mecânica pontual complementar), ou fixado a
uma estrutura independente; por um tecto falso de placas metálicas, de madeira, de

30 - Os valores tabelados no quadros II.7-C, II.8-C1 a C3, II.10-C e 11.11-C1 a C3, do Anexo II
correspondem a tectos falsos permeáveis ao ar, formando um espaço de ar fortemente ventilado
de acordo com o critério definido em 3.2.2 (relaçãos/A superior a 1500 mm2/m2).

22
fibrocimento ou de gesso cartonado (adequado a aplicações no exterior) suspensas ou
fixadas a uma estrutura independente, de madeira ou metálica.

Em termos práticos os valores correspondentes à primeira solução (preenchimento total)


também se podem aplicar a soluções constituídas por placas de um produto de isolamento
térmico fixado à face inferior do pavimento e desprovido de revestimento adicional inferior
(ou com um revestimento do tipo folha, filme ou feltro aderentes, por exemplo). Nesta
alternativa o isolante deve apresentar rigidez e outras características apropriadas a esse
tipo de aplicação (31) (em particular se aparente em locais acessíveis), e é fixado ao
pavimento por colagem, por fixação mecânica, ou por ambas (32).

Nas soluções de preenchimento parcial do espaço de ar consideram-se duas opções de


tecto falso em função da respectiva permeabilidade ao ar:

- tecto falso est anque a o ar, realizado por elemen tos sem furação, r asgos ou outras
aberturas, e assegurando o tratamento (selagem) das juntas entre elementos;

- tecto falso permeáve l ao ar, devido à s característi cas geom étricas i ntrínsecas aos
elementos constituintes ou às juntas entre elementos.

No primeiro caso o isolante poderá ser aplicado directamente na face inferior do elemento
resistente ou ser apoiado sobre o tecto falso (quadros II.8-B e 11.11 -B do Anexo II).

No segundo caso o isolante térmico deverá ser fixado directamente à face inferior do
pavimento resistente (33), considerando-se que o espaço de ar é ventilado (quadro II.8-C e
11.11-C do Anexo II).

Os isolantes considerados para as soluções de isolamento térmico pelo exterior são os


seguintes: i

- placas de poliestir eno expandido moldado (EPS) ;


- placas de poliestir eno expandido extrudido (XPS) :

31 - Nomeadamente devem considerar-se os aspectos relacionados com a segurança contra


incêndio, higiene e saúde.
32 J
- No caso de fixações por colagem ou mecânica (pontual) podem utilizar-se os valores deU
correspondentes à solução A1 dos quadros II.8 (fluxo descendente) e 11.11 (fluxo ascendente) do
Anexo II.
33
- De contrário poderá ser difícil assegurar a estanquidade ao ar da solução, facto que fará com
que o espaço de ar acima do isolante térmico seja ventilado, comprometendo desse modo a
eficácia térmica da solução construtiva.

23
- placa s e mantas (34) de lã miner al (MW);
- placas de aglome rado de cortiça expandida ( ICB);
- espuma rígi da de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR) .

b.3) Isol amen to térmico pelo interior

Em geral, a apljcação do isolante térmico sobre o pavimento, portanto do lado do espaço


interior habitado, só é interessante em intervenções de reabilitação. Na realidade, a
redução da inércia térmica interior a que esta solução conduz, o custo mais elevado que
pode apresentar, e o “consumo” de espaço útil interior, só se justificam em situações em
que não exista alternativa.
]
Nesta solução oj isolante térmico é colocado sobre o elemento resistente, e consideraram-se
duas opções de aplicação:

- solução do tipo pavimento f lutuante (quadros II. 9-A e II.12-A do Anexo II ) em que o
isolante deve apresentar características adequadas para suportar, durante um período
de vida economicamente razoável, quer o peso próprio da solução de protecção
mecânica e de revestimento de piso, quer as cargas permanentes e sobrecargas
adicionais associada s à utilização prevista para o espaço interi or;

- solução de revestimento de piso interior (com base em elementos de madeir a ou


derivados, com revestimentos aparentes correntes) suportado por uma estrutura
intermédia, em que o isolante térmico preenche total ou parcialmente o espaço de ar
existente entre aquele revestimento e a face superior do elemento resistente (quadros
II.9-B e II.12-B no Anexo II).

Nesta última solução admite-se que o eventual espaço de ar criado entre o isolante e o
revestimento de piso não é ventilado (35). Além disso, para a quantificação dos valores de U
apresentados nos quadros II.9 e 11.12 do Anexo II considerou-se que o revestimento de piso
interior é suportado pela habitual estrutura linear de madeira.

Relativamente ao revestimento exterior do pavimento, os valores indicados podem ser


usados, sem grande incorrecção, com ou sem qualquer das soluções correntes (em geral
reboco ad erente à face inferior da laje de pavimento) .

34 - Se apoiadas no tecto falso.


35 - No caso de soluções em que o espaço de ar seja ventilado é sempre possível calcular o
coeficiente de transmissão térmica correspondente com base nos elementos constantes dos
Anexos I (quadro I.4) e II (quadros II.9-B2 e II.12-B2) e as indicações dadas em 3.2.2.

24
Os isolantes considerados na solução de pavimento flutuante são os seguintes:

- placas de aglomerado de cortiça expan dida (I CB).


- placas de polies tireno expandi do moldado (EPS) ou extrudi do (XPS);
- placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);

- placas de espuma rígid a de poli-isocianurato (PI R) ou de poliuretano (PUR).


Na solução de revestimento suportado por uma estrutura independente, a gama de
produtos considerados é idêntica:

- placas e man tas de lã mineral (MW);


- placas de polies tireno expandi do moldado (EPS);
- placas de polies tireno expandi do extrudido (XPS) :
- placas de aglomerado de cortiça expand ida (ICB);
- placas de esp uma ríg ida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuret ano (PUR).

Para além de outros requisitos já referidos, nestas aplicações merecem particular atenção
os aspectos relacionados com a segurança contra incêndio e como o risco de ocorrência
de condensações no interior do elemento construtivo, os quais podem conduzir à adopção
de disposições construtivas complementares, ou mesmo à exclusão do uso de alguns dos
isolantes referidos.

4.4 - Coberturas

4.4.1- Generalidades

A caracterização das coberturas dos edifícios (quadros 11.13 a II.22 do Anexo II) abrange os

dois tipos correntes:

- coberturas horizon tais (em terraço ), acessíveis ou não;


- coberturas incli nadas, com ou sem desvão.

Os valores tabelados no Anexo II respeitantes às coberturas inclinadas aplicam-se a


coberturas com vertentes com inclinação inferior a ±60° com a horizontal.

25
Atendendo à orientação das coberturas apresentam-se, para qualquer daqueles tipos, e
para todas as soluções construtivas consideradas, os coeficientes de transmissão térmica
sob condições de fluxo de calor ascendente (quadros 11.13, 11.14 e 11.17 a 11.19 do Anexo II) e
descendente (36) (quadros 11.15, 11.16 e II.20 a II.22 do Anexo II).

4.4.2 -Coberturas horizontais (em terraço)


' ! j
A caracterização das coberturas horizontais (em terraço) (quadros 11.13 a ll|.16 do Anexo II)
abrange várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- estrutura resistent e;
- soluções de isolamento térmico;
- soluções de prote cção exter ior. j
i . j !
! ■ ! I
Em face da razoável diversidade de constituição assumida na prática pela camada de
forma, destinada a regularizar a superfície superior do elemento resistente e a criar a

pendente de escoamento duma cobertura em terraço, optou-se por uma solução


conve ncional de referênci a.
Assim, na generalidade dos casos, considera-se que as coberturas estão providas com
uma camada de forma de betão cavernoso de inertes de argila expandida (quadro I.2 do
Anexo I) com massa volúmica seca da ordem de 600 a 800 kg/m3 e uma espessura média
de 0,10 m.

Na soluçaq de estrutura resistente metálica, assume-se que a pendente é dada pela


própria inclinação da chapa, não existindo camada de forma.

Os valores tabelados do coeficiente de transmissão térmica das coberturas em terraço


(quadros II.13 a 11.16 do Anexo II) podem ser usados, indiferentemente, se o revestimento
interior da cobertura (ou do tecto sob a cobertura) é constituído por um revestimento
tradicional de ligantes hidráulicos ou mistos, por um estuque de gesso tradicional ou
projectado, ou, ainda, por uma simples pintura.

Indicam-se em seguida as diversas opções consideradas para cada um dos outros


elemen tos constitui ntes acima referidos:

36 - O sentido do fluxo, ascendente Ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valores
das temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas
na regulamentação relevante [1].

26
a) Estrutura resistente

À semelhança dos pavimentos (vd. 4.3) consideram-se dois tipos genéricos de soluções de
estrutura resistente:

- laje maciça de betão armado, co m 0,10 m a 0,20 m de espessura;


- lajes aligeirad as, c om es pes sura s (37) de 0,13 / 0,15 m e 0,33 / 0,35 m, integrando
vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem;

e, ainda, uma solução constituída por:

- chapa metálica nervurada, com utilização limitad a, praticamente, a edifícios industri ais
ou de características similares.

Dentro do segundo tipo de estrutura resistente (lajes aligeiradas), consideram-se três


soluções diferenciadas pelas características dos blocos de cofragem de utilização mais
comum:

- blocos cerâmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo d a espessura total do
pavimento (quadro I.7 do Anexo I );
- blocos de bet ão de inertes correntes o u de argila expandida, com uma ou duas fiadas
de furos (quadros I.8 e I.9 do Anexo I).

b) Soluções de isolamento térmico

Para além de soluções de cobertura desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros


11.13 e 11.15 do Anexo II), a caracterização efectuada respeita apenas a coberturas em que

o isolante é aplicado pelo exterior, e m posição superior à estrutura resistente, de forma a


protegê-la contra as variações térmicas de srcem climática.

Com efeito, a aplicação do isolante pelo interior, sob a estrutura resistente, é fortemente
desaconselhada, em virtude de agravar/com frequência, as solicitações termo-mecânicas
naquela estrutura e no revestimento exterior da cobertura (38).

m m
espessura.
Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03a 0,05 de
Além de conduzir a uma redução sensível da inércia térmica interior, e ao risco de ocorrência de
condensações de humidade no interior do elemento construtivo.

27
Consideram-se dois tipos de soluções para a referida camada de isolamento térmico:

- camad a desempenhando a função de suport e de impermeabilização ( quadros 14-A e


. II.16-B do Anexo II) (39) ;
- cam ada apli cada sobr e a impermeabilização, definindo u ma sol ução correntemente
designada de cobertura invertida (quadros II.14-B e II.16-B do Anexo II).

Os isolàntes térmicos considerados no primeiro tipo de solução são os seguintes:

- placas de aglomerado de cortiça expandi da (ICB);


I
- placas de lã mineral de massa volú mica el evada (MW);
- piabas de poliestireno expandido mol dado (EPS);
j ;
- plapas de espuma rígida de poli-isocian urato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Neste tipo de solução, a localização do revestimento de impermeabilização e a


corre spon dente perm eabilidade ao vapor de água praticame nte nula conduz, e m geral, à
necessidade de colocação de uma barreira pára-vapor sob o isolante térmico.

Na solução de cobertura invertida considera-se apenas a utilização de placas de


poliestireno expandido extrudido (XPS), que ainda detém a quase exclusividade das
aplicações em tal solução.

Na determinação dos valores do coeficiente de transmissão térmica (U) correspondente às


condições típicas de Inverno (fluxo ascendente), para a solução de cobertura invertida
(quadro II.14-B do Anexo II) considerou-se um agravamento convencional daquele
parâmetro, o qual traduz os efeitos resultantes, quer da absorção de água pelo isolante

térmico, quer do escoamento da água da chuva sob as placas desse isolante (40).

c) Revestimentos de protecção exterior

No que respeita à protecção exterior (mecânica e climática) das coberturas em terraço


consideram-se duas soluções correntes:

- protec ção leve, constituída por uma “auto-protec ção” (partícu las de xisto ou cerâmicas,

39
- Os valores constantes dos quadros I.14-A e II.16-A do Anexo II são igualmente aplicáveis aos
casos em que o isolante térmico é colocado sob a camada de forma.

40 - nos
O agravamento considerado,
valores normais AU, foi de
da precipitação calculado com
chuva no baseValores
País. no preconizado na EN dessa
mais favoráveis 6946/A1 [4] e
correcção
(AU) podem ser obtidos em documentos de apreciação técnica de soluções comerciais
específicas.

28
folhas metálicas) da camada superior do sistema de impermeabilização, ou
revestimentos de impermeabilização sem necessidade de protecção climática
complemen tar; estas soluções são apenas utilizadas em coberturas não-acessíveis;
- prote cção pesada (41), constituída por uma camad a de seixo ou de brita sem finos, por
lajetas sobre apoios pontuais ou por outras soluções de massa unitária, relativamente,

elevada; a espessura destas protecções é em geral igual à espessura do isolante


térmico, com um mínimo de 50 mm;
- no caso das coberturas invert idas, al ém dest as prot ecções pesadas considera-se ain da
uma outra solução constituída por uma camada de protecção mecânica aplicada em
fábrica è aderente às placas do isolante térmico, em geral realizada por um
revestimento de ligantes mistos e agregados minerais de pequena ou média dimensão
(areia ou gravilha)(42).

4.4.3 -Cob erturas incli na da s

4.4.3.1 - Generalidades

A caracterização térmica das coberturas inclinadas (quadros 11.17 a II.22 do Anexo II) divide-
-se em dois grupos, diferenciados pelo elemento da cobertura no qual se aplica o isolante:

- coberturas inclinadas com isolamento térmico nas vertent es;


- coberturas i nclinadas com isolamento térmico-sobre a esteira horizont al.

A solução de isolamento térmico das vertentes duma cobertura inclinada só terá interesse
se estas cons tituírem o tecto dum espa ço habitado, ou porque não existe uma esteira
horizontal, ou porque o próprio desvão da cobertura é habitado (espaço útil aquecido).

Se o desvão não é habitado (não-acessível ou utilizado apenas para arrumos) a aplicação


do isolante nas vertentes apresenta alguns inconvenientes, nomeadamente: conduz a uma
área maior (maior custo) da respectiva aplicação; define um volume não-habitado,
desnecessariamente climatizado (aquecido, arrefecido ou ambos e, portanto, maior
consumo de energia); e, sem perda da eficácia do isolamento térmico, não permite a
adequada e benéfica ventilação do desvão.

- Devido ao seu elevado peso próprio, não se considera esta solução em coberturas em (^ue o
elemento resistente é realizado por uma chapa metálica nervurada.

- com
Esta ladrilhos
solução não representa
cerâmicos a betonilha contínua
ou hidráulicos), aplicada de
emcimento e areia (eventualmente
obra directamente revestida
sobre as placas do
isolante térmico, a qual não se considera aceitável face ao elevado risco de provocar anomalias
no revestimento e degradações do desempenho do isolante térmico.

29
Nestas circunstâncias deverá ser adoptada a solução de isolamento térmico aplicado sobre
a esteira horizontal, a qual, pelo contrário, não se justifica numa situação de desvão
habitado.

Relativamente aos dois grupos de coberturas referem-se em seguida as opções


consideradas para os respectivos elementos constituintes.

4 4 3.2 - Cober turas com isol amento térmico nas v ertentes

a) Soluçõ es de realização das vertentes

Para estas coberturas (sobre desvão habitado ou local habitado) consideram-se três
soluções genéricas de realização das vertentes:

- laje maciça de betão arm ado , co m 0,10 A7?a 0,2 0 A77de espessu ra;
laje aligeirada com espessuras (43) de 0,13 / 0,15 m e de 0,33 / 0,35 m, integrando
vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem
(cerâmicos, de betão de inertes correntes ou de argila expandida);
esteira leve constituída por placas de gesso, de madeira ou derivados, de fibrocimento,
ou por fasquiado revestido com argamassa, fixados a uma estrutura descontínua (de
madeira ou metálica).

b) Soluções de isolamento térm ico

Nas vertentes realizadas com estrutura em laje (maciça ou aligeirada), além de soluções
desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e II.20 do Anexo II), considera-se
apenas a localização do isolante térmico em posição superior à laje (44), assumindo-se que
existe um espaço de ar drenado e ventilado, com cerca de 30 a 50 mm de espessura,
acima do isolante (quadros 11.18 e 11.21 do Anexo II).

43 -Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03m a 0,05 m de
espessura.
44- Pelasmesmas razões assinaladas para o caso das coberturas em terraço (vd. 4.4.2).

30
Na solução de esteira leve com estrutura de suporte descontínua, de madeira ou metálica,
considera-se que o isolante é aplicado, quer ao nível da estrutura, interrompendo esta o
isolante (quadros II.18-A e B e II.21-A e B do Anexo II), quer em posição inferior,
garantindo-se a continuidade da camada isolante (quadros II.18-C e II.21-C do Anexo II) e
assumindo-se que existe, em ambos os casos, um espaço de ar drenado e ventilado, com
cerca de 30 a 50 mm de espessura, acima do isolante.
Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo são os segui ntes:

- mantas ou placas de lã miner al (MW);


- placas de aglom erado de corti ça expandida (ICB);
- placas de poliestireno expandido moldado (EPS) ;
- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS) ;
- espum a rígida de poli-isocianurato ( PIR) ou de poliuretanò ( PUR).

Devido ao comportamento face à acção da água de alguns destes isolantes,


nomeadamente, as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliuretano, a sua
utilização exige a adopção de disposições complementares assegurando a respectiva
protecção face ao risco de contacto prolongado com a água; causado, quer pela ocorrência
de condensações significativas na face inferior do revestimento exterior da cobertura, quer
pela eventual infiltração de água da chuva através dele.

Outro aspecto que não pode deixar de merecer atenção, em particular no caso de soluções
de esteira leve, diz respeito ao comportamento ao fogo dos isolantes combustíveis, mesmo
que não existam exigências regulamentares específicas. Neste caso, apesar daqueles
isola ntes deverem incluir aditivos com vista a melhorar o respectivo comportamento ao fogo,
devem, adiciona lmente, adoptar-se medidas específicas ide protec ção adequa da (por
exemplo, rev estimentos interi ores com produtos com ! caracter ísticas e espess ura
adequadas) ou, em alternativa, deve optar-se por isolantes com melhor desempenho face à
acção do fogo.

c) Revestimentos interiores

No caso das soluções de isolamento das vertentes inclinadas com estrutura descontínua os
isolantes térmicos não devem ficar aparentes, devido a aspectos relacionados, quer com a
segurança contra incêndio, quer com a higiene e a saúde.

Os valore s tabe lad os ( quadros 11.18 e 11.21 do An exo II) apl ica m-s e às solu ções c orr en tes
de revestimentos de tecto com base em ligantes hidráulicos ou mistos (rebocos e

31
estuq ues), em placas de gesso cartonado, de madeira ou derivados. No caso das
vertentes realizadas por lajes maciças ou aligeiradas, os valores tabelados podem
igualmente ser aplicados quando os tectos não são revestidos ou quando o revestimento é
realizado por uma simples pintura.

4.4.3.3 -
Coberturas incl inadas com isolamento térmico sob re este ira horizontal

a) Soluções de realização da esteira horizontal

As soluções genéricas consideradas para a realização da esteira horizontal das coberturas


inclinadas com desvão (não-habitado) são idênticas às descritas para as vertentes
inclinadas acima referidas (vd. 4.4.3.2): laje maciça, laje aligeirada e esteira leve.

b) Soluções de isolamento térmico

No caso das esteiras horizontais com estrutura em laje ou esteira leve, além de soluções
desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e II.20 do Anexo II), considera-se
apenas a localização do isolante térmico em posição superior à esteira (quadros 11.19 e
II.22 do Anexo II).

Em qualquer das soluções de esteira considera-se a possibilidade de o isolante térmico


ser contínuo (quadros II.19-A e D e II.22-A e D do Anexo II), ou interrompido pelas
estruturas de suporte da esteira ou de um revestimento de piso complementar (quadros
II.19-B e C e II.22-B e C do Anexo II).

Nas soluções com laje de esteira haverá também que considerar, em cada caso particular,
a eventual existência de elementos, quer integrados na estrutura de suporte do
revestimento descontínuo da cobertura (asnas, muretes, etc.), quer de compartimentação
de espaços, os quais introduzem descontinuidades na camada de isolamento térmico e,
consequentem ente, provocam o aument o do coeficient e de transmissão térmic a médio da
cobertura.

Em qualquer das soluções caracterizadas assume-se sempre que o desvão é ventilado,


facto que apresenta vantagens significativas ao nível do desempenho termo-higrotérmico
desse espaço ao longo de todo o ano. Pelas razões já referidas anteriormente (vd. 3.1 e
3.2.2 ) os valores dos coeficientes de transmissão térmica U destas soluções consideram
apenas as resistências térmicas inerentes à solução de esteira (isolada termicamente ou
não) e as resistências térmicas superficiais ( Rse e Rsi) adequadas (vd. 3.1 e [1]).

32
Como o desvão não-habitado da cobertura é com frequência utilizado para arrumos, como
espaço técnico ou para actividades pontuais, em qualquer das soluções de esteira também
se considerou a existência de um revestimento de piso adequado, suportado por uma
estrutura de madeira ou metálica (45) (interrompendo ou não o isolante).

O esp aç o de ar criado entre aquele reves timento de piso e o isolante térm ico dev e ser
ventilado, e como tal foi considerado ( Rar = 0). Por essa razão, os valores do coeficiente de
transmissão térmica, U, apresentados nos quadros II.19-B a D e II.22-B a D do Anexo II são
aplicáveis aos desvãos com ou sem revestimento de piso.

Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo são os seguintes:

- mantas o u placa s de lã mineral (MW);


- placas de poliest ireno expandido moldado (EP S);
- placas de poliest ireno expandido extrudido ( XPS);

- placas de aglomerado de cortiça expandida (I CB);


- espu ma rígi da de poli -isocianurato ( PIR) ou de poliur etano (P UR).

Os cuidados a ter nesta solução face, quer ao risco de contacto acidental dos isolantes
térmicos com a água, quer à acção de um eventual fogo interior, são os já anteriormente
referidos (vd. 4.4.3.2) quando se abordaram as coberturas com isolamento térmico nas
vertentes.

4.5 - Vãos envid raçados

A caracte rizaçã o dos vãos envid raçado s (46) (quadros III.1 a III.5 do Anexo III) - traduz ida

pelos coeficiente de transmissão térmica, Uw, e coeficiente de transmissão térmica médio


dia-noite Uwdn,- recorr e a uma anterior publicação do LNEC [13] e tem em a tenção os
seguintes padrões de ocupação dos espaços interiores em que se integram:

~ Uw, aplicável a janelas de locais com ocupação predominantemente diurna, não se


considerando a utilização de eventuais dispositivos de oclusão nocturna dos vãos (47);

- No caso das esteiras leves a estrutura destas suporta, em geral, o revestimento de piso do
desvão.
~ Pode admitir-se que a caracterização apresentada no Anexo III se aplica a janelas de peitoril e
de sacada, a vãos envidraçados de coberturas, e a portas envidraçadas providas de caixilhos.

Naturalmente
oclusão (nesseque, durante
caso, a estação de
desempenhando arrefecimento,
a função a utilização
de protecção solar) diurna dos considerada
deve ser dispositivos no
de
cálculo dos ganhos solares de Verão, de acordo com as disposições regulamentares
aplicáveis [1],

33
- Uwdn, aplicável a janelas de locais com utilização diurna e nocturna importantes,
considerando-se neste caso a contribuição de eventuais dispositivos de oclusão,
exteriores ou interiores (cortinas opacas, persianas, portadas, estores, ou dispositivos
similares), os quais é licito assumir que sejam totalmente fechados durante a noite (3).

Nesta última hipótese, prevê-se ainda que os dispositivos de oclusão (ou de ocultação)
correntes se diferenciem pela estanquidade ao ar que podem assegurar, quando totalmente
fechados:

- com permeabilidade ao ar baixa ( boa estanquidade), com formação du m espaço de ar


não ventilado, ou muito f racam ente ventilado, entre o dispo sitivo e a janela;
- com permeabilidade ao ar elevada ( sem boa estanquid ade), c om formação dum espaço
de ar ven tilado entre o dispo sitivo e a janela.

A permeabilidade ao ar do dispositivo de oclusão é determinada pelas larguras e


estanquidade ao ar das várias juntas construtivas e de montagem existentes entre
eventuais elementos móveis, ou no contorno do dispositivo.
Em geral, podem considerar-se como exemplos de dispositivos de oclusão que, se
devidamente concebidos e instalados, apresentam boa estanquidade: as portadas opacas
de madeira ou metálicas e os estores exteriores enroláveis, não-projectáveis, de réguas
horizontais de plástico, madeira ou metal. Como exemplos de dispositivos sem boa
estanquidade podem referir-se as persianas, as portadas e os estores venezianos, e todos
os dispositivos com aberturas permanentes. As cortinas, translúcidas ou opacas, e outros
dispositivos que não podem assegurar a estanquidade ar no respectivo contorno devem ser
considerados elementos com permeabilidade ao ar muito elevada, oferecendo uma

contribuição muito limitada para o nível de isolamento térmico proporcionado pelo vão
envidraçado.

Informação adicional e mais específica sobre a contribuição (e respectiva quantificação)


dos dispositivos de oclusão dos vãos envidraçados deve ser obtida na normalização
europeia relevante [6, 7, 8], ou em documentos idóneos, nacionais ou europeus, de
apreciação técnica, ou de caracterização analítica ou experimental (48) de soluções
particulares.

48 - As caracterizações analítica ou experimental devem ser efectuadas de acordo com a


normalização europeia relevante [6, 7, 8, 21].

34
Os valores tabelados no Anexo III dizem respeito a vãos envidraçados verticais (ou com
inclinação superior a ±60°) da envolvente dos edifícios.

Nesse anexo presta-se, ainda, informação complementar sobre o modo prático e


simplificado de obter os valores correspondentes, quer a envidraçados verticais separando

um espaço útil interior de um local não-aquecido (quadro 111.4 do Anexo III), quer a
envidraçados horizontais (49) correntes (quadro III.5 do Anexo III). No caso de ser
significativa a área correspondente aos vãos envidraçados horizontais (em particular se
utilizando soluções de vidros duplos), os respectivos coeficientes de transmissão térmica
devem ser determinados com maior exactidão de acordo com a normalização europeia
relevante [5, 6, 7, 21]

Para a elaboração do Anexo III consideram-se diferentes soluções de vãos envidraçados,


em função dos seguintes elementos constituintes:

- tipo de vão envi draç ado;


- núm ero e tipo de vidros;
- material da caixilhar ia.

Indicam-se a seguir as diversas opções toma das para esses elemento s.

a) Tipo de v ão envi draç ado

Para além de vãos envidraçados simples (uma janela), caracteriza-se uma outra solução
correspondente a vãos envidraçados duplos (janelas duplas) (50), com um espaçamento
entre caixilhos de pelo menos 50 mm. A solução de janela dupla é de resto utilizada
sobretudo quando se pretende melhorar substancialmente o isolamento sonoro dos vãos
para os sons de condução aérea, caso em que se recomenda que o espaçamento entre os
caixilhos exterior e interior não deve ser inferior a 100 mm.

As soluções de janelas duplas incluídas no Anexo III consideram apenas as situações em


que ambas as janelas são do mesmo tipo, nomeadamente, caixilhos do mesmo material e
preenchimento com vidro simples corrente (espessura de 3 a 10 mm). No que respeita aos
valores tabelados do coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite, Uwdn,de janelas
duplas assume-se que o dispositivo de oclusão nocturna é exterior ou interior (não no
espaço de ar criado entre janelas).

49
- Ou com inclinação inferior a ±60°.
Em geral, esta solução é adoptada apenas em intervenções de reabilitação.

35
Caso se utilizem janelas de materiais ou de tipos diferentes, o correspondente valor de Uw
pode ser calculado pela seguinte expressão:

Uw =
1 1
—Rsi — Rs e + Rar +
yUw1 Uw2
,

em que:

Uw - coefici ente de transmissão térmica da janela dupla, [W/(m2.°C)]\


UW1 e Uw2 - coeficientes de transmissão térmica de cada uma das janelas simples,
[W/(m2 °C)] (quadros do Anexo III);
fts/e Rse - resistências térmicas superficiais interior e exterior, [(m2.°C)/W] (quadro I.3 do
Anexo I);
R ar - resistênc ia térmica do espa ço de ar criado entre as duas j anelas, [(m2.°C)/W] (vd. 3.2
e quad ro I.4 do A nex o I (51)).

Nesta publicação não se apresenta informação sobre a caracterização térmica de soluções


particulares de realização de fachadas envidraçadas, nomeadamente, do tipo fachada-
-cortina õu dupl a fachada envidraçada e venti lada.

No caso de fachadas-cortina envidraçadas a publicação do LNEC já referida [13] quantifica


algumas soluções usuais deste tipo com base em pré-normalização europeia existente [22],
A caracterização analítica destes e doutros tipos de soluções não-tradiciónais de fachadas
envidraçadas deve, ainda, recorrer a documentos idóneos de apreciação técnica de
soluç ões particular es.

b) Núm ero e tip o de vidros


No caso dos vãos envidraçados (janelas) simples consideram-se duas soluções de
cons tituição da respectiva área transparent e:

- uma folha de vidro (vidro simples);


- duas folhas de vidro separadas po r um espaço de ar selado, co m espessuras nominais
de 6 e 16 mm (vidro duplo);

51 - Aplicável a duas janelas afastadas entre 50 a 100 mm.

36
- v id ro du plo com ba ixa emis sivi dade (cor rent ement e designados po r vidr os low e
ou low é), composto por duas folhas de vidro, uma delas com uma superfície revestida
por um material com características de baixa emissividade (52), separadas por um
espaço de ar selado, com espessura nominal de 16 mm.

Em termos práticos, os valores de Uw ou de Uwdnindicados no Anexo III para os vãos


envidraçados com caixilhos preenchidos com vidro simples podem considerar-se aplicáveis,
quer às espessuras (4 a 10 mm), quer aos vidros correntes incolores (transparentes ou
translúcido s) ou coloridos (na massa).

No caso do vidro duplo considera-se a solução mais usual de duas folhas de vidro
sepa radas por um perfi l intercalar perimetr al metálico, for mado um espaço intermédio selado
e preenchido com ar desidratado. Outras soluções de vidro duplo recorrendo, quer a perfis
intercalares, quer a gases ( árgon , xénon, crípton) com condutibilidade térmica inferior à do

ar (quadro I.2 do Anexo I), podem ser caracterizados com base em métodos analíticos ou
em ensa ios re alizados se gundo a n orma lização europe ia relevante [5, 6 , 7, 21, 23, 2 4 ](53).

Considera-se que nas soluções de vidro duplo com baixa emissividade (low s) o valor
assumido para a emitância da superfície revestida é de s = 0,40. A caracterização de vãos
envidraçados com vidros com emitâncias (s) diferentes, facto que se traduz por valores dos
coeficientes Uw e Uwdn também diferentes, pode ser consultada em [13] ou efectuada,
analítica ou experimentalmente, com base na normalização europeia relevante [5, 6, 7, 21,
23, 24],

c) M ateria l da caixilha ria

Diferenciam-se as soluções de caixilhos, em função dos materiais de utilização mais


corrente no respectivo fabrico:

- caixilho me tálico (al umínio o u ferro), eventualmente com desempen ho térmico


melhorado, de que são paradigma os caixilhos ditos com corte térmico (54);

- Para o cálculo dos valores apresentados nos quadros doAnexo III considerou-se que o
revestimento apresenta uma emitância,e, igual a 0,40.
■ Ou, eventualmente, pode recorrer-se a documentos idóneos de caracterização ou de apreciação
técnica nacionais ou europeus referentes a soluções comerciais específicas.
Caixilhos constituídos por duas peças metálicas, uma exterior e outra interior, interligadas por
uma peça dum material com características mais isolantes - em regra de material plástico - que
o material constituinte dos caixilhos.

37
caixilho de madeira (pinho ou outras espécies)(55);
caixilho de plástico (em geral PVC), executado com perfis uni- e multicelulares.

As soluções dos vãos envidraçados caracterizados pretendem representar a prática


corrente no nosso País [13], em termos de dimensões dos vãos, de geometria e
características dos perfis, e de percentagem da área do envidraçado que estes ocupam.
Assume-se que a área de vidro corresponde a, aproximadamente: 70 a 80% da área total
do vão, no caso de janelas com caixilho metálico; cerca de 70 a 75%, nas janelas de
madeira; e cerca de 65 a 70% nas janelas com perfis plásticos.

Diferençaá significativas em relação a estes valores podem ser, nomeadamente,


justificados por razões de ord em estética (perfis com expressão mais significa tiva, caixilhos
quadriculados) ou de resistência mecânica. Como já se referiu anteriormente, a
quantificação térmica de outras soluções pode ser efectuada com base na anterior
publicação do LNEC [13], na normalização europeia existente, ou em eventuais
docum entos idóneos de apreciação e de caracterização técni cas.

pefjra-se que apenas no caso dos caixilhos com perfis metálicos correntes se justificou a
discriminação dos valores de Uw e Uwdnconsoante os três tipos de movimento das folhas:
folha fixa, folhas de correr ou giratórias (quadro III.2 do Anexo III).

55- Os valores apresentados no Anexo III são também aplicáveis a soluções de caixilharia de
madeira com a face exterior revestida por um perfil metálico (em geral de alumínio).
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39
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EN ISO 10211-1.
20. CEN / ISO - Thermal bridges in building construction - Calculation of heat flows and
surface temperatures - Part 2: Linear thermal bridges. Brussels: CEN, 2001,
EN ISO 10211-2.
21. CEN / ISO - Thermal performance of windows and doors - Determination of thermal
transmittance by hot box method - Part 1: Complete windows and doors. Brussels: CEN,
2000. EN ISO 12567-1.
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Brussels: CEN, 2005. prEN 13947.

23. CEN - Glass


hotp late method. Brussels:- CEN,
in building Determination
1997. ENof 674.
thermal transmittance (U value) - Guarded
24. CEN - Glass in building - Determination of thermal transmittance (U value) - Heat flow
me ter method . Brussels: CEN, 1997. EN 675.

40
A NE XO I

VAL ORES CONVENCIO NAIS DE CÁLCULO

DE CONDUTIBILIDADES (À) E DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS {R)


1.2
QUADRO 1.1 CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
ISOLANTES TÉRMICOS
À [ W /(m °C )]

Condutibilidade
Massa volúm
aparente seca,icap térmica, valor
Material de cálculo, X
[kg/m3]
[W/(m. °C)]
ISOLA NTES TÉRMICOS
lã mineral (MW)
20-35 0,045
lã de rocha 35-100 0,040
100-180 0,042
8-15 0,045
lã de vidro
15-100 0,040
aglomerado de cort iça expandi da (ICB) 90-140 0,045
aglomerado de cortiça natural 100-150 0,050
com ligante s betuminosos ou sintéticos
150-250
< 11 0,055
0,055
11-13 0,045
poliestireno expandido moldado (EPS) 13-15 0,042
1 5 -2 0 0,040
>20 0,037
poliestireno expandido extrudido (XPS) 25-40 0,037
espuma rígida de poliuretano (PUR)
ou de poli-isocianurato (PIR)
em placas 2 0 -5 0 0,040
projectado ou injectado in situ 20-50 0,042
entre paramentos metálicos
35 - 50 0,037
(painéis sanduíche)
espuma de polietileno expandido extrudido (PEF) 2 0 -5 0 0,050
grânulos leves ou fibr as soltas
(sem ligante)
grânulos de argila, de vermiculite ou de perlite expandidas <400 0,16
outros tipos de arânulos leves ou de fibras soltas 2 0 -1 0 0 0,060
. espuma elastomérica flexível (FEF) 60-80 0,050
QUADRO 1.2 CONDUT IBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A [W/(m°C)J

Massa volúmica Condutibilidade


térmic a, va lor
Material aparente seca, p
[kg/m3] de cálculo, X
[W/(m. °C)]
PEDRAS (naturais)
(incluindo juntas de assentamento)
rochas plutónicas e metamórficas
gneisse 2400 - 2700 3,5
granito 2500 - 2700 2,8
xisto, ardósia (em paredes, fluxo de calor paralelo aos 2000 - 2800 2,2
estratos)
rochas vulcânicas
basalto 2700 - 3000 1,1
traquito, andesito 2000 - 2700 1,1
rochas porosas (p. ex. lava vulcânica) <1600 0,55
pedra-pomes <400 0,12
rochas calcárias
mármore 2600 - 2800 3,5
pedras calcárias muito duras 2200 - 2590 2,3
pedras calcárias duras 2000-2190 1,7
pedras calcárias densas 1800- 1990 1,4
pedras calcárias macias ' 1600- 1790 1,1
pedras calcárias muito macias < 1590 0,85
grés
grés quartzoso 2600-2800 2,6
grés silicioso 2200 - 2590 2,3
grés calcário 2000 - 2700 1,9
silex 2600-2800 2,6
PEDRAS (artificia is)
(incluindo juntas de assentamento) 17501,3
MATERIAL CERÂMICO
<1000 0,34
1000- 1200 0,41
1200- 1400 0,50
material cerâmico para tijolos, blocos, telhas e ladrilhos 1400 - 1600 0,60
1600- 1800 0,69
1800-2000 0,77
2000 - 2200 0,92
2200 - 2400 1,04

I.4
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A [W/(m .°C )]

Condutibilidade
Massa volúmica térmica, valor
Material aparente seca, p
[kg/m3] de cálculo, X
[W/(m, °C)]
BETÕES
betão de inertes correntes (calcários,
siliciosos e silico-calcários)
betão normal 2000 - 2300 1,65
2300 - 2600 2,0
1600- 1800 1,15
betão cavernoso 1,35
1800-2000
betão armado de inerte s corr entes (calcá rios, siliciosos
e sili co-ca lcários)
com percentagem de armadura < 1% (em volume) 2300 - 2400 2,0
com percentagem significativa de armaduraparalela ao
fluxo de calor
percentagem de armadura: 1 - 2 % (em volume) 2300 - 2400 2,3
percentagem de armadura: > 2% (em volume) > 2400 2,5
betão de inertes de argi la expandida
betão estrutural
dosagem em cimento > 300kg/m3 e massa volúmica dos
grânulos de argila expandida > 300kg/m3
com areia do rio e areia leve 1400- 1600 0,85
com areia do rio e sem areia leve 1600- 1800 1,05
betão isolante “resistente”
dosagem em cimento > 300kg/m3 e massa volúmica
aparente dos grânulos de argila expandida entre 300 e
550 kg/m3
1000 0,36
com areia leve e sem areia do rio 1200 0,46
com areia leve e areia do rio (< 10%) 1200 - 1400 0,70
betão cavernoso ou semi -cavernoso
dosagem em cimento < 250kg/m3 e massa volúmica
aparente dos grânulos de argila expandida < 350kg/m3,ou
entre 350 e 550kg/m3para os betões de massa volúmica
entre 600 e 1000kg/m*
com areia leve e sem areia do rio 800- 1000 0,33
400 0,14
sem areia (leve ou do rio) e com fraca dosagem de cimento 600 0,20
___ 600 -800 0,25, •
betão de inertes de perli te ou de v ermic uli te expandida
(3 a 6 mm) fabricado em obra
dosagem cimento/ inertes 1/6 400 - 600 0,24
„^sagem cimento/ inertes 1/3 600 - 800 0,31

1.5
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
À [W/(m. °C)]

Condutibilidade
Massa volúmica térmica, valor
Material aparente seca, p de cálculo, X
[kg/m3]
[W/(m. °C)J
BETÕES (cont.)
betão de inertes de pedra- pomes
massa volúmica aparente dos inertes 950-1150 0,46
de aprox. 600 kg/m3
500 0,16
700 0,21
betão de inertes de pedra-pomes Q00 0 28
C/v U v
para biocos de alvenaria
1100 0,37
1300 0,47
500 0,18
600 0,22
betão de inertes de poliestireno expandido
700 0,25
800 0,28
450 0,16
550 0,19
betão celu lar autod avado
650 0,23
750 0,27
betão de terra estabili zada 1770-2200 1,1
GESSOS (ESTUQUES)
estuques sem inertes
<1000 0,40
estuque tradicional 1000-1300 0,57
<600 0,18
estuque projectado, estuque fino, estuque de elevada 600 - 900 0,30
dureza 900- 1200 0,43
1200-1500 0,56
estuque d e gesso e areia <1600 0,80

1.6
QUADRO i.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
À [W/(m.°C)J

Massa volúmi ca Condutibilidade


Material aparente seca, p térmica, valorX
de cálculo,
[kg/m3] [W/(m. °C)]
GESSOS (ESTUQUES) (cont.)
estuqu es com inertes leves e/ ou fi bras minerais
estuque com grânulos de perlite ou de vermiculite 500-600 0,18
expandidas (1 a 2 mm) 600 -900 0,30
placas de gésso cartonado 750-1000 0,25
ARGA MASSA S (cimento ou cal) de reboco e de
assentamento de tijolos e de blocos
1800-2000 1,3
argamassas e reboco s t radicionais
>2000 1,8
500 - 750 0,30
750-1000 0,40
1000- 1250 0,55
argamassas e rebocos n ão-tradicionais
1250-1450 0,70
1450-1600 0,80
1600-1800 1,0
argamassas e rebocos de cal e areia
1600 0,80
ou de argamassa bastarda
FIBROCIMENTO
1400-1800 0,65
placas de fibrocimento com fi bras de amia nto
1800 - 2200 0,95
1000- 1400 0,35
placas de fibrocimento com fibras celulósica s
1400-1800 0,46

MADEIRA E DERIVADOS madeiras maciças


balsa < 200 0,057
madeiras muito leves (excl. balsa) 200 - 435 0,13
madeiras leves 435 - 565 0,15
madeiras semi-densas) 565 - 750 0,18
madeiras densas 750 - 870 0,23
madeiras muito densas ! >870 0,29
resinosas leves <435 0,13
resinosas semi-densas 435 - 520 0,15
resinosas densas 520-610 0,18 , '
resinosas muito densas >610 0,23
300 0,09

painéis de contraplacado 500


700 0,13
0,17
- 1000 0,24
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTI BILIDADES TÉRMI CAS
DIVERSOS MATERIAIS
À [W /(m .°C)]

Massa volúmica Condutibilidade


aparente seca, p térmica, valor
Material
de cálculo, Ã
[kg/m3] [W/(m. °C)]
MADEIRA E DERIVADOS (cont)
300 0,10
painéis de aglomerado de partículas de madeira 600 0,14
900 0,18
250 0,07
painéis de fibras de madeira 400 0,10
(incluindo MDF) 600 0,14
800 0,18
painéis de lamelas longas orientadas (OSB) < 650 0,13
painéis de partículas de madeira aglomeradas
com cimen to (EN 634) <1200 0,23
250-350 0,10
painéis de fibras de madeira aglomeradas com um
ligante hidráulico ("lã de ma deira " ) 350-450 0,12
450 - 550 0,15
MATERIAIS PLÁSTICOS
(materiais sólidos não-expandidos)
acrílicos 1050 0,20
polimetacrilato de metilo (PMMA) 1180 0,18
policarbonato 1200 0,20
cloreto de polivinilo (PVC) 1390 0,17
polietileno de baixa densidade 920 0,33
polietileno de alta densidade 980 0,50
poliamida (nylon) 1150 0,25

poliamida com 25% de fibra de vidro


polipropileno 1450
910 0,30
0,22
polipropileno com 25% de fibra de vidro 1200 0,25
resina de poliester 1400 0,19
resina epoxídica 1200 0,20
resina fenólica 1300 0,30
uretano/poliuretano
1300 0,21
(perfis de corte térmico para caixilhos)

1.8
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILI DADES TÉRMI CAS
DIVERSOS MATERIAIS
A [W/(m°C)J

Massa volúm ica Condutibilidade


aparente seca, p térmica, valo r
Material
de cálculo, X
[kg/m3] [W/(m.°C)]
BORRACHAS
borracha natural 910 0,13
neopreno (policloropreno) 1240 0,23
borracha butílica (isobuteno) 1200 0,24
monómero de etileno propileno dieno (EPDM) 1150 0,25
poli-isobutileno 930 0,20
polisulfureto 1700 0,40
butadieno 980 0,25
MATERIAIS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E MASTIQUES
asfalto puro <2100 0,70
asfalto areado <2100 1,15
betume puro <1050 0,17
membranas flexíveis impregnadas
com betume 1000- 1100 0,23
PVC flexível (40% de plastificante) 1200 0,14
mastique de silicone puro 1200 0,35
mastique de silicone 1450 0,50
INERTES, SOLOS E TERRAS
areia, gravilha, seixo, brita 1700-2200 2,0
argila ou lodo 1200- 1800 1,5
adobe, taipa, blocos deterra comprimida 1770-2000 1,1
METAIS
aço 7800 50
aço inoxidável 7900 17
alumínio 2700 230
ligas de alumínio 2800 160
bronze 8700 65
chumbo 11300 35
cobre 8900 380
ferro 7870 72
ferro fundido 7500 50
latão 8400 120
zinco 7200 110

1.9
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
À [W/(m. °C )]

M ass avo l úm i ca C on du t i bi l i da de

ap ar en t eseca, p t érm i ca,va lo r

M ater i al
dec ál cu l o,

X
[kg/m3] [W/(m. °C)]
RE VESTI M EN TO S DE PI SOS OU DE PARE DES

ladrilhos ou rolos
borracha 1200 0,17
plástico 1000 0,20
1700 0,25
aglomerado de cortiça >400 0,065
revestimento têxtil (carpete, alcatifa) j 200 0,060
linóleo 1200 0,17
cerâmicavidrada/gréscerâmico 2300 1,3
subcamadas (underlays)
subcamada de feltro 120 0,050
subcamadadeaglomeradodecortiça <200 0,050
subcamada de espuma de borracha ou de plástico celular 270 0,10
subcamada de lã 200 0,060
VI DR O S

sódico-calcário (incluindo vidro float) 2500 1,0


vidro
de
quartzo 2200 1,4
mosaico
de
vidro 2000 1,2
GASES

ar 1,23 0,025
anidrido carbónico ( C02) 1,95 0,014
árgon 1,70 0,017
crípton 3,56 0,0090
5,68 0,0054
xénon
ÁGUA

a 10 °C 1000 0,60
a 40 °C 990 0,63

1.10
QUA DRO 1.3 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS SUPERFICIAIS
Rse, Rsi[(m 2.°C)/W]

R es i st ê nc i at érm i ca s u p e rf i ci a l

S en t i do dof l u xo de cal or
\(m2°C)fW]
e xteri o r i n teri o r

Rs e R si
Horizontal(1) 0,04 0,13
Vertical(2)
ascendente 0,04 0,10
descendente 0,04 0,17
1- Paredes (até +/- 30° com a vertical)
2- Coberturas e pavimentos (até +/- 60° com a horizontal)

QUA DRO I.4 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS


ESPAÇO SDEAR NÃO - VENTI LADOS

R„ [(m 2. C)/W ]
Esp essur ad oespa çode arn ) R esi st ên ci a t érm i ca w

S en t i do do f l uxo do ca lo r R ar
[mm] [(m °C)/W]
<5 0,00
5 0,11
Horizontal(3) 10 0,15
15 0,17
25 a 300 0,18
<5 0,00
Vertical(4) 5 0,11
ascendente 10 0,15
15 a 300 0,16
<55 0,00
0,11
Vertical(4) 10 0,15
descendente 15 0,17
25 0,19
50 0,21
100 0,22
300 0,23
1- Para espaços de ar realizados in situ só se considera a respectiva resistência térmica se a espessura for
igual ou superior a 15mm.
2- Ambas as superficies confinantes do espaço de ar com emitância elevada (e» 0,9), o que corresponde às
superfícies dos materiais correntes.
3- Paredes (até ± 30° com a vertical).
4- Coberturas e pavimentos (até ± 60° com a horizontal).

1.11
QUADRO 1.5 RESI STÊNCI AS TÉRMICAS
PAREDES SIMPLES DE ALV ENA RIA
R[(m2. °C)/W]

Espessura da alvenaria

elemento 0,03 0,04 0,07 0,09 0,10 0,15 0,19


0,20 0,24 0,30
0,11 0,25
0,22
s furado
o
s c
i 0,07 0,10 0,19 0,23 0,27 0,39 0,52 0,56 —
o
l (normal)
o m
ji â
t r
e maciço — — 0,08 — 0,13 — — ; — —
c

o ° normal — — : — — 0,16 0,20 0,30 0,33 0,37


oO ~0<1> Q)
_Q -O leve — — — ; --- : 0,27 0,31 0,49 0,54 0,59

NOTA:
- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.5 correspondem a panos simples de alvenaria
simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e
interior).

1.12
QUA DRO 1.6 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
PAREDES DUPLAS
R[(m2. °C)/W]

Tipos de ele mentos Espessuras das alvenarias [m ]


| 0,11 0,11 0,15
j 0,11 0,15 0,15
tijolo furado
0,72 0,84 0,96
tijolo furado
tijolo maciço
0,58 0,70 —
tijolo furado
bloco de betão normal
0,50 0,54 0,58
bloco de betão normal
bloco de betão leve j
0,72 0,76 0,80
bloco de betão leve i

Espessura
Pano de betão Espessura
Pano de alvenaria : - f':: M
ou de pedra [m ]
0,11 0,15
j tijolofurado 0,53 0,65
j
tijolo maciço 0,39 —
betão normal 0,10 a 0,20
bloco de betão normal 0,42 0,46
bloco de betão leve 0,53 0,57
tijolo furado 0,63 0,75
tijolo maciço 0,49 —
pedra 0,40 a 0,60
bloco de betão normal 0,52 0,56
bloco de betão leve 0,63 0,67

NOTAS:
1- As resistências térmicas indicadas no QUADRO I.6 correspondem a paredes duplas com panos de
alvenaria simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e
interior).
2- A espessura do espaço de ar entre os dois panos de alvenaria é igual ou superior a25mm.

1.13
QUA DRO 1.7 RESISTÊNCI AS TÉR MICA S
PAVI M ENTOSALI G EI R AD O S

BL OCO SCERÂM I CO S

R[(m 2.°C)/W]

A l t u ra t otal do pa vi m en t o

[m]
Base
N°de
d o s
0,13 a 0, 15 0, 23 a 0,25 0,33 a 0,35
f i ad as de
bl oc os
f u ros

[m] S en t i do dofl u xo decal or

asc. desc. asc. desc. asc. desc.


<0,30 0,13 0,13 — — — — '■
1
> 0,30 0,15 0,16 — — — —

<0,30 0,13 0,13 0,23 0,24 0,32 0,35


2
>0,30 0,15 0,17 0,27 0,30 0,37 : 0,43
< 0,30 — — 0,23 0,25 0,33 0,36
3
>0,30 — — 0,28 0,31 0,39 0,44
< 0,30 — — — — 0,34 0,36
4
>0,30 — — — —
0,41 0,45

NOTA:

- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.7 correspondem a pavimentos, com uma camada de betão
armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e não incluem, quer quaisquer revestimentos
ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).

1.14
QUA DRO 1.8 RESISTÊNCIA S TÉRMICA S
PAVI M ENTO S ALI G EI RAD O S

BL OCO SDE BETÃ ONO RM AL

R [(m2.°C)/W]

A l t u r atot aldo pa vi m en t o

Base
M
d o s
N ° de
bl oco s
f i ad as d e 0 , 1 3 a0 , 1 5 0 , 2 3a 0 , 2 5 0,33 a 0,35

f u r o s

S en t i do do f l u xo de ca lo r
[m]
asc. desc. a s c . d e s c i a s c . desc.
<0,30 0,11 0,11 0,18 0,19 0,22 0,26
1
> 0,30 0,13 0,14 0,19 0,23 0,23 0,29
<0,30 — — 0,20 0,21 0,27 0,29
2
>0,30 — —
0,23 0,25 0,31 0,35

QUA DRO 1.9 RESISTÊ NCIA S TÉRMICA S


PAVI M EN TOS ALI G EI RA DO S

BLOC OS DEB ETÃOLEV E

R[(m 2. °C)/W]

A l t u r atot al d o pa vi m en t o

Base
[m]
N ° de
d o s
f i a d a s de 0,13 a 0 , 15 0,23 a 0,25 0,33 a 0,35
bl o cos
f u r o s
[m] S en t i do do f l ux o de cal or

asc. desc. asc. desc. asc. desc.


<0,30 0,14 0,14 0,22 0,24 0,27 0,31
1
>0,30 0,17 0,18 0,25 0,29 0,29 0,36
<0,30 — — 0,25 0,26 0,33 0,36
2
> 0,30 — — 0,30 0,33 0,39 0,44
NOTA:

- As resistências térmicas indicadas nos QUADROS 1.8 e 1.9 correspondem a pavimentos, com uma camada
de betão armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50mm, e não incluem, quer quaisquer
revestimentos ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).

1.15
1.16
A NEXO II

VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO


DO COEFICI ENTE DE TRA NSMISSÃ O TÉRMICA (U)
DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE
FIGURA 11.1 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
SEM ISOLA MENTO TÉRMICO

ext. int.
---------

/ '// / '•« 1- Revestimento exterior aderente


/ / (reboco, pedra, cerâmica, ...)
//
<t ;
2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos
ou de pedra) ou parede de betão

3 - Revestimento interior (reboco, estuque


placa de gesso, pedra,...)
/
/./
4 - Estrutura de suporte (metal, madeira)
do revestimento independente

5 - Espaço de ar não-v entilad o (interior)

ext. in t 6 - Espaço de ar ven tilad o (exterior)

7 - Revestimento interior independente


(placa de gesso cartonado, madeira, ...)
€)
ui 8 - Revestimento exterior independente
(pedra, madeira, chapa metálica, ...)

-j .

Coefi ciente de tr ansm is são t érmica, Utna, de par edes de separação entr e um
espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
O valor de U,nacalcula-se através das expressões:

1
Soluções A e B1 U [W/(m . °C)]
- + °,°9

Solução B2 Ul na= U [W/(m*-°C)]

II.2
QU A DRO 11.1 CO EFICIE NTE DE TRA NSM ISSÃ O TÉRM ICA
PARED ESSI M PLESDE FACH AD A

SEMI SO LAME NTO TÉRM I CO

U [W/(m2.°C)J

Paredes simples com revestimentos aderentes em ambas as faces


Pano de alv enaria
Parede
blocos de blocos de
tijolo furado pedra de betão
betão normal betão leve
Espessura da alvenaria
[m]
0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20

■ 1.3 1,9 1,3 2,9 3,6

NOTA:

- numa
Os valores de U apresentados
ou em ambas as faces. podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento

B - Paredes simples com revestimento independente numa das faces

Pano de alvenari a
blocos de Parede
tijolo blocos de de betão
betão pedra
Solução de revestimento furado betão leve
normal
independente
Espessura da
[m alvenaria
]
0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20
(jy)- Revestimento interior e espaço
de ar não-ventilado 1,2 1,5 1,2 1,9 2,2

(BJ- Revestimento exterior e espaço


de ar ventilado 1,2 1,6 1,2 2,3 2,8

NOTA:
- Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.1-B, solução B2, considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se queRar = 0 e
Rse = Rsi= 0,13 (m2 ° C)/W{vó. texto 3.2.2).
FIGURA 11.2 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

ext. int.

1 - Revestimento exterior aderente

2 - Isolante térmico

3 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos


ou de pedra) ou parede de betão

4 - Revestimento interior (reboco, estuque


placa de gesso, pedra,...)

5 - Fixação mecânica pontual (eventual)

Coefi ciente de tran sm is são térmica, Uina, de par edes de separ ação ent re um
espaço útil i nteri or (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
O valor de Uinacalcula-se através da expressão: U,na- [W/(m 2.°C)]
+ 0,09

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


E P S
- Poliestireno expandido moldado M W
- Lã mineral

II.4
QUA DRO 11.2 COEFICIEN TE DE TRA NSM ISSÃ O TÉR MICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
U [ W/(m2. °C)]

Sistema de isolamento térmico pelo exteri or


com revestimento aplicado sobre o isolante (ETÍCS)

P ano de a l ven ari a

Pa r ede
I so l a nte t é rm i co bl oc os bl oc os
ti jo lo
debe t ão debe t ão ped r a deb et ão
f u r ad o
nor m al l ev e

P r od ut o

(massa vol.) A4 esp.


E spe ssurada al ven ari a

/ [m]
[kg/m3]
M i // AA»•
[W/(m.°C)] [mm]
0,20 a 0,24 0, 20 a 0, 30 0, 20 a 0, 30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20

3 0 0,67 0,78 0,67 0,90 0,98


4 0 0,58 0,65 0,58 0,74 0,79
E P S (15-20) 0, 040

6 0 0,45 0,49 0,45 0,54 0,56


8 0 0,37 0,40 0,37 0,42 0,44
3 0
0,69 0,80 0,69 : 0.93 1,0
4 0 0,59 0,68 0,59 0,76 0,82
MW (100-180) 0, 042

6 0 0,46 0,51 0,46 0,56 0,59


8 0 0,38 0,41 0,38 0,44 0,46

NOTA:

- Os sistemas deste tipo (ETICS) devem ser objecto de uma apreciação técnica que avalie o respectivo
desempenho global. Os aspectos relacionados com o desempenho face à acção do fogo (exterior) podem
impor, quer características específicas aos produtos utilizados, quer a adopção de medidas de protecção
complementares (vd. texto 4.2.1).

II.5
I
FIGURA 11.2(cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

ext. int.
í- i >~ -J/ ...... T

0 F j
J ........... ..............w (pedra, cerâmica, madeira, chapa
metálica, ...)
.....................................................

n í: 4 . % .........
% '. 4 /
' i \

(
1 .................................... 3 > ^
n ■ ' •

L M . :J /j 8\ 9
| .................. "\4; ó
s>- O

| - < §
............ ....................... > 4 -
u
metálicos)
1 v O /

1 ~ 5 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos


4
ou de pedra) ou parede de betão
1

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, pedra, ...)

ext. int. 7 - Estrutura de suporte (metal, madeira)


do revestimento exterior

Coeficiente de transmissão térmica , L//na , de paredes de separação entre um


espaço ú til i nterio r (aquecido) e um loc al não-aquecido (Ina)

O valor de Utnacalcula-se através da expressão: Ujna = U [W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.6
QUADRO 11.2 (cont.) COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃ O TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
U [W/(m 2 X))]

B - Revestimento indepen dente contínuo ou descon tínuo

( 0 ) - Fixação co m suportes pont uais (pern os ou ga tos)


Pano de alvenaria
Parede
Isolante térmico blocos de blocos de
tijolo pedra de betão
betão
furado betão leve
normal
Produto Espessura da alvenaria
At esp. [m]
(massa vol.)
[W/(m.°C)J [mm] 0,10 a 0,20
[kg/m3] 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60
30 0,67 0,76 0,67 0,86 0,92
40 0,59 0,65 0,59 0,72 0,76
XPS (25-40) 0,037
60 0,47 0,51 0,47 0,57 0,55
80 0,40 0,42 0,40 0,46 0,44

EPS (15-20) 30
40 0,70
0,61 0,80
0,68 0,70
0,61 0,90
0,76 0,96
0,80
MW (35-100) n fi/in
PIR/PUR 60 0,49 0,53 0,49 0,58 0,60
(20-50) 80 0,41 0,44 0,41 0,47 0,48
EPS (13-15) 30 0,71 0,81 0,71 0,93 0,99
MW (100-180) 40 0,62 0,70 0,62 0,78 0,82
0 042
PIR/PUR Proj. 60 0,50 0,55 0,50 0,60 0,62
(20-50) 80 0,43 0,46 0,43 0,49 0,50
30 0,73 0,84 0,73 0,96 1,0
40 0,65 0,73 0,65 0;81 0,86
ICB (90-140) 0,045 0,65
60 0,52 0,57 0,52 0,62
80 0,44 0,48 0,44 0,51 0,53

Valores de U indicados no quadro


Estrutura de suporte do anterior acre scidos de
revestimento exterior
ÍW/(m2.°C)l
(g^)- Perfis de madeira interrompendo 0,02
o isolante térmico
@ )- Perfis metálicos interrompendo 0,08
o isolante térmico
Perfis de madeira ou metálicos 0,02
fixados a suportes metálicos pontuais
NOTAS:
1 - Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.2-B considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se
Rar - 0 e
Rse = Rsi = 0,13 (m2° C)ÍW (vd. texto 3.2.2).
2 - Os aspectos do desempenho face às acções do fogo e da água podem impor, quer limitações aos tipos de
isolante térmico e de revestimento exterior, quer a adopção de medidas de protecção complementares (vd.
texto 4.2.1).

11.7
FIGURA 11.3 COEFI CI ENTE DE T RAN SMISSÃO TÉRM ICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

ext. int.
1 - Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ...)

2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos


ou de pedra) ou parede de betão

3 - Isolante térmico

4 - Revestimento interior (placa de gesso,


de madeira ou de derivados de
madeira, ...)

5 - Estrutura de suporte (metal, madeira)

ext.

Coeficiente de transmissão térmica , U,na, de pared es de sep araç ão en tr e um


espaço úti l interi or (aquecido) e um loc al não-a quecido (Ina)
1
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: U,na = [W/(m2.°C)]
l +°,°9

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.8
r

QUA DRO 11.3 COEFICIENTE DE TRA NSMISSÃ O TÉRMICA


PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
U [W/(m 2 °C)]

A - Sem es paç o de ar

A J - Fixação à pare de sem estr utura de supo rte (col agem ou fi xação pontu al)

Pano de alvenaria
Isolante térmico Parede
tijolo blocos de blocos de de betão
pedra
furado betão normal betão leve
Produto n Espessura da alvenaria
(massa vol.) A3 ac
BSp.
[m]
[kg/m3] [W/(m.°C)J [mm]
0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20
30 0,63 0,73 0,63 0,83 0,89
40 0,54 0,61 0,54 0,68 0,72
XPS (25-40) 0,037
60 0,42 0,46 0,42 0,50 0,52
80 0,34 0,37 0,34 0,39 0,40
30 0,66 0,76 0,66 0,87 0,94
EPS (35-100)
MW (15-20) 40 0,56 0,64 0,56 0,72 0,76
nU,UHU
n4n
PIR/PUR 60 0,44 0,48 0,44 0,53 0,55
(20-50) 80 0,36 0,39 0,42
0,36 0,43
30 0,67 0,78 0,67 0,90 0,98
40 0,58 0,66 0,58 0,74 0,79
EPS (13-15) 0,042
60 0,45 0,50 0,45 0,55 0,58
80 0,37 0,4-1 0,37 0,43 0,45
30 0,69 0,81 0,69 0,94 1,0
40 0,60 0,69 0,60 0,78 0,84
ICB (90-140) 0,045
60 0,47 0,53 0,47 0,58 0,61
80 0,39 0,43 0,39 0,46 0,48

(^ 2)- Fixa ção a e strutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro A1 ac res cidos de 0,13 [ W/(m2. °C)]

© - Fix açã o a e st ru tu ra me tá li ca

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro A1 ac res cidos de 0,25 [ W/(m2. V )]

NOTA:
- A ut ilização de isolantes térmicos combustíveis pode impor limit ações ao seu tipo e exige medidas
específicas de protecção adequada (vd. texto 4.2.1 ).

II.9
FIGURA 11.3(cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

ext. int.

H l) 1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra,...)
... è

■2 - 2 - Pano de alvenaria (detijolo, de blocos


.\4 ou de pedra) ou parede de betão
.. i5) 3 - Estrutura de suporte (metal, madeira)

4 - Isolante térmico

5 - Revestimento interior (placa de gesso,


de madeira ou de derivados de
madeira, ...)
6 - Espaço de ar não-ventilado
ext.
7 - Painéis do tipo sanduíche

Coefi cient e de transm iss ão térmica, U,nat de par edes d e sep araç ão entre um
espaço út il in terior (aque cido) e um loc al não-aquecido (Ina)
*
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: Uína = —---------[W/(m2.°C)]
— + 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.10
QUADRO 11.3 (cont,) COEFI CIENT E DE TRAN SMISSÃ O TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
U [W/(m 2 X))]

B - Com espaço de ar
Bl)-Estrutura de suporte não interrompendo o isolante térmico

Pano de alv enaria


Isolante térmico Parede
tijolo blocos de blocos de de betão
pedra
furado betão normal betão leve
Produto Espessura da alvenaria
(massa vol.) X esp.
[m]
[W/(m.°C)] [mm]
[kg/m3] 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20
30 0,57 0,64 0,57 0,72 0,77
40 0,49 0,55 0,49 0,60 0,64
XPS (25-40) 0,037
60 0,39 0,42 0,39 0,45 0,47
80 0,32 0,34 0,32 0,37 0,38
EPS (15-20) 30 0,59 0,67 0,59 0,75 0,81
MW (35-100) n n/in 40 0,51 0,57 0,51 0,63 0,67
PIR/PUR U,U*tU
60 0,41 0,45 0,41 0,48 0,50
(20-50) 80 0,34 0,36 0,34 0,39 0,40
30 0,60 0,69 0,60 0,77 0,83
40 0,52 ... 0,59 0,52 0,65 0,69
EPS (13-15) 0,042
60 0,42 0,46 0,42 0,50 0,52
80 0,35 0,38 0,35 0,40 0,42
30 0,62 0,71 0,62 0,80 0,87
40 0,54 0,61 0,54 0,68 0,73
ICB (90-140) 0,045
60 0,44 0,48 0,44 0,52 0,55
80 0,37 0,40 0,37 0,42 0,44

Fixação a estrutura de madeira


interr ompendo o isolante térmico
Os valores de (/correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro B1 acrescidos de 0,13 fw /(m 2. °C)]

3 j - Fixaçã o a estrutura metálica interr ompendo o isolante térmico

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,25 [W/(m 2 X ) ]

NOTA:

- A u tilizaçãodede
específicas isolantesadequada
protecção térmicos(vd.
combustíveis
texto 4.2.1). pode impor limitaçõe s ao seu tipo e exige medidas

11.11
FIGURA 11.4 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

ext. int.
// // 77'
^ '// , 1- Revestimento exterior aderente
j V // // (reboco, pe dra ,...)
// //
Ka
// //
/7 7
fÔ '\
2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,
de blocos ou de pedra) ou parede de
7 /> 7 77 / betão
f*S\>
- --(3
// 7/ ~ /t~ / / 3 - Estribo de ligação dos panos
7 / /
7 // // // A
4 - Espaço de ar com drenagem
7 7 Ÿ- / /

/ // / / 7
' / / /, f$ \ 5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,
/
de blocos ou de pedra) ou parede
= —■
<§> de betão
/ â
6 - Revestimento interior (reboco, estuque,
placa de gesso, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
O valor de Ulnacalcula-se através da expressão: Utn a= —— -
---- [W/(m2.°C)]
- + °,°9

11.12
QUA DRO 11.4 COEF ICIENTE DE TRA NSM ISSÃ O TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
U [W/(m 2 °C)]

Espessura dos panos U


Constituição dos panos [W/(m2. °C)]
[m]
0,11+0,11 1,1
Tijolo furado 0,11 +0,15 0,96
Tijolo furado 0,15 + 0,15 0,86

Tijolo maciço 0,11+0,11 1,3


0,15 + 0,11 1,1
Blocos de betão Blocos de betão 0,11+0,11 1,4
0,11+0,15 1,3
normal normal 0,15 + 0,15 .1,3
Blocos de betão Blocos de betão 0,11+0,11 1,1
leve 0,11+0,15 1,0
leve 0,15 + 0,15 0,99

Tijolo furado (0,40 a 0,60)+ 0,11 1,2


(0,40 a 0,60)+ 0,15 1,1
Tijolo maciço (0,40 a 0,60)+ 0,11 1,5
Alvenaria de
pedra Blocos de betão (0,40 a 0,60)+ 0,11 1,4
normal (0,40 a 0,60)+ 0,15 1,3
Blocos de betão (0,40 a 0,60)+ 0,11 1,2
leve (0,40 a 0,60)+ 0,15 1,2
(0,10 a 0,20)+ 0,11 1,4
Tijolo furado (0,10 a 0,20)+ 0,15 1,2
Tijolo maciço (0,10 a 0,20)+ 0,11 1,7
Parede de betão Blocos de betão (0,10 a 0,20)+ 0,11 1,6
normal (0,10 a 0,20)+ 0,15 1,5
Blocos de betão (0,10 a 0,20)+ 0,11 1,4
leve (0,10 a 0,20)+ 0,15 1,3

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos.
constituintes.
2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.

11.13
FIG UR A 11.5 COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1 - Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, ...)

2 - Pano exterior de alvenaria de tijolo


ou de blocos de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria de tijolo


ou de blocos de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra,...)

Coeficiente de transmissão térmica , Utna, de pared es de separação ent re um


espaço ú til i nterio r (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1
O valor de Ufnacalcula-se através da expressão: Uma- JW/(m 2.°C)]
— + 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato.
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR- Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.14
QUA DRO 11.5 COEFICIENTE DE TRA NSMISS ÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
U [W/(m2. °C)]

A) - Panos de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

1idu
«» iai 1C ICI IIIIVU Panos de alvenaria
de tijolo de blocos de betão
furado 1 leve
furado normal
maciço
KrOuUlO X
A esp.
(massa vol.) Espessura dos panos
[kg/m3] [ W/(m.°C)J [mm] M
0,11
0,11 0,11
0,15 0,15
0,15 0,11
0,11 0,15
0,11 0,11 0,11 0,15
0,15 0,11
0,11 0,15
0,11 0,15
0,15
0,11 0,15
30 0,64 0,60 0,56 0,71 0,66 0,75 0,73 0,71 0,64 0,63 0,61
40 0,55 0,51 0,48 0,60 0,56 0,62 0,61 0,59 0,55 0,54 0,52
XPS (25-40) 0,037
60 0,42 0,40 0,38 0,45 0,43 0,47 0,46 0,45 0,42 0,42 0,41
80 0,34 0,33 0,32 0,36 0,35 0,37 0,37 0,36 0,34 0,34 0,33
30 0,67 0,62 0,58 O,75 0,68 0,78 0,76 0,74 0,67 0,65 0,63
EPS (15-20)
MW (35-100) 40 0,57 0,54 0,50 0,63 0,58 0,66 0,64 0,62 0,57 0,56 0,55
0,040
PIR/PUR 60 0,45 0,42 0,40 0,48 0,45 0,49 0,48 0,47 0,45 0,44 0,43
(20-50)
80 0,36 0,35 0,33 0,39 0,37 0,40 0,39 0,38 0,36 0,36 0,35
30 0,68 0,63 0,59 0,77 0,70 0,81 0,78 0,76 0,68 0,67 0,65
EPS (13-15) 40 0,59 0,55 0,52 0,65 0,60 0,64 0,59 0,58 0,56
PIR/PUR Proj. 0,042 0,68 0,66
(20-50) 60 0,46 0,44 0,41 0,50 0,47 0,51 0,50 0,49 0,46 0,45 0,44
80 0,38 0,36 0,35 0,40 0,38 0,41 0,40 0,40 0,38 0,37 0,37
30 0,71 0,65 0,61 0,80 0,73 0,84 0,81 0,79 0,71 0,69 0,67
40 0,61 0,57 0,53 0,68 0,63 0,71 0,69 0,67 0,61 0,60 0,58
ICB (90-140) 0,045
60 0,48 0,45 0,43 0,52 0,49 0,54 0,53 0,52 0,48 0,47 0,46
80 0,40 0,38 0,36 0,42 0,40 0,43 0,43 0,42 0,40 0,39 0,38

NOTAS:
1 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de protecção
e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no espaço
intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).

2 - que
A base do espaço
preencha esse intermédio
espaço. da parede deve ser drenada para o exterior, qualquer que seja o tipo de isolante
FIGURA 11.5 (cont.) COEFICI ENTE DE TRANSMI SSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHA DA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, ...)

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão
3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coefici ente de transm issão térmica, Ul na, de paredes de separação entre um


espaço útil i nterior (aque cido) e um loc al não-a quecido (Ina)
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: C//n a = ——-— - [W/(m2.°C)]
— + 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.16
QUADRO 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSM ISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
U [W/(m 2 °C)]

( 5 > Pano de alvenaria de pedr a e pano de alven aria de t ijolo ou de blocos de bet ão

Pano de alvenaria de pedra (esp. =0,40 a 0,60m)


Isolante térmico
Pano de alvenaria
tijolo blocos de blocos de
tijolo f urado maciço betão normal betão leve
Produto k esp.
(massa vol.) Espessura
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] [m l
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,69 0,64 0,78 0,75 0,72 0,69 0,67
40 0,58 0,54 0,64 0,62 0,61 0,58 0,57
XPS (25-40) 0,037
60 0,44 0,42 0,48 0,46 0,46 0,44 0,43
80 0,36 0,34 0,38 0,37 0,37 0,36 0,35
EPS (15-20) 30 0,72 0,66 0,81 0,78 0,76 0,72 0,70
MW (35-100) 40 0,61 0,57 0,68 0,65 0,64 0,61 0,60
n ruin
PIR/PUR 60 0,47 0,44 0,51 0,49 0,48 0,47 0,46
(20-50) 80 0,38 0,36 0,40 0,40 0,39 0,38 0,37
30 0,74 0,68 0,84 0,80 0,78 0,74 0,72
EPS (13-15) 40 0,63 0,58 0,70 0,68 0,66 0,63 0,61
PIR/PUR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,48 0,46 0,52 0,51 0,50 0,48 0,47

80 0,39
0,77 0,38
0,70 0,42
0,87 0,41
0,84 0,40
0,81 0,39
0,77 0,39
0,74
30
40 0,65 0,61 0,73 0,71 0,69 0,65 0,64
ICB (90-140) 0,045
60 0,51 0,48 0,55 0,54 0,53 0,51 0,50
80 0,41 0,39 0,44 0,43 0,43 0,41 0,41

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituintes.
2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de
protecção e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no
espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).

11.17
FIGURA 11.5 (cont.) COEFICI ENTE DE TRANSMI SSÃO TÉRM ICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra,...)

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão
3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coefi ciente de trans mi ss ão térmi ca, Uina, de pared es d e separ ação entre um
espaço úti l in terio r (aquecido) e um l ocal não-aquecido (Ina)
1 ?
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: L//na = —----------[W/(m °C)]
— + 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - L ã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.18
r

QUADRO 11.5 (cont.) COEFI CIENT E DE TRA NSMISSÃO TÉRMICA


PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
U [W/(m2. °C)]

( S > Pano de betão e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Pano de betão (esp. = 0,10 a 0,20m)


Isolante térmico
Pano de alvenaria
tijolo blocos de blocos de
tijolo f urado betão leve
Produto X maciço betão normal
esp.
(massa vol.) Espessura
[kg/m 3] [W/(m°C)] [mm] [mJ
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,73 0,67 0,83 0,80 0,77 0,73 0,71
40 0,61 0,57 0,68 0,65 0,64 0,61 0,60
XPS (25-40) 0,037
60 0,46 0,44 0,50 0,48 0,47 0,46 0,45
80 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0,37 0,36
EPS (15-20) 30 0,77 0,70 0,87 0,84 0,81 0,77 0,74
MW (35-100) 40 0,64 0,60 , 0,72 0,69 0,67 0,64 0,63
PIR/PUR 0,040
60 0,49 0,46 0,53 0,51 0,50 0,49 0,48
(20-50) 80 0,39 0,37 0,42 0,41 0,40 0,39 0,39
30 0,79 0,72 0,90 0,86 0,83 0,79 0,76
EPS (13-15) 40 0,66 0,61 0,74 0,72 0,70 0,66 0,65
PIR/PUR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,50 0,48 0,55 0,53 0,52 0,50 0,49
80 0,41 0,39 0,43 0,43 0,42 0,41 0,40
30 0,82 0,74 0,94 0,90 0,87 0,82 0,79
40 0,69 0,64 0,78 0,75 0,73 0,69 0,67
ICB (90-140) 0,045
60 0,53 0,50 0,58 0,56 0,55 0,53 0,52
80 0,43 0,41 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente daordem (exterior / interior) dos panos constituintes.
2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de
protecção e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no
espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).

11.19
FIGURA 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.
1-
W (reboco, pedra, ... )
(O) o
ou de blocos de betão

3-
® 4-
(K)
5-

® 6-
/ '
— ® ou de blocos de betão

7-
placa de gesso, de madeira, pedra,...)

Coeficiente de transmissão
útil in terior térmica,
U,na, de lo
paredes de quecido
separação entre um
espaço (aque cido) e um cal não-a (Ina)
1
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: Utna = [W/(m °C)]
u °,°9

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.20
r
QUA DRO 11.6 COEFICIENTE DE TRAN SMISSÃ O TÉRM ICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
U [W/(m 2 <€)}

A ) Panos de alven aria de tij olo ou d e blocos de bet ão


Panos de alvenaria
Isolante térmico
de tijolo de blocos de betão

furado furado 1
normal leve
maciço
Produto k esp.
(massa vol.) Espessura dos panos
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] [m]
0,11 0,11 0,15 0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15 0,15
0,11 0,15 0,15 0,11 0,11 0,11 0,15 0,15 0,11 0,11 0,15
30 0,58 0,54 0,51 0,63 0,59 0,66 0,64 0,63 0,58 0,56 0,55
40 0,50 0,47 0,45 0,54 0,51 0,56 0,55 0,54 0,50 0,49 0,48
XPS(25-40) 0,037
60 0,39 0,37 0,36 0,42 0,40 0,43 0,42 0,42 0,39 0,39 0,38
80 0,32 0,31 0,30 0,34 0,33 0,35 0,34 0,34 0,32 0,32 0,32
30 0,60 0,56 0,52 0,66 0,61 0,69 0,67 0,65 0,60 0,58 0,57
EPS (15-20)
MW(35-100) 40 0,52 0,49 0,46 0,56 0,53 0,59 0,57 0,56 0,52 0,51 0,50
0,040
PIR/PUR 60 0,41 0,39 0,38 0,44 0,42 0,45 0,45 0,44 0,41 0,41 0,40
(20-50)
80 0,34 0,33 0,32 0,36 0,35 0,37 0,36 0,36 0,34 0,34 0,33
30 0,61 0,57 0,53 0,67 0,62 0,70 0,68 0,67 0,61 0,60 0,58
EPS (13-15)
PIR/PUR Proj. 0,042 40 0,53 0,50 0,47 0,58 0,54 0,60 0,59 0,58 0,53 0,52 0,51
(20-50) 60 0,42 0,40 0,39 0,45 0,43 0,47 0,46 0,45 0,42 0,42 0,41
80 0,35 0,34 0,33 0,37 0,36 0,38 0,38 0,37 0,35 0,35 0,34
30 0,63 0,58 0,55 0,70 0,64 0,73 0,71 0,69 0,63 0,61 0,60
40 0,55 0,52 0,49 0,60 0,56 0,63 0,61 0,60 0,55 0,54 0,53
■CB(90-140) 0,045
60 0,44 0,42 0,40 0,48 0,45 0,49 0,48 0,47 0,44 0,43 0,43
80 0,37 0,35 0,34 0,39 0,37 0,40 0,40 0,39 0,37 0,36 0,36

11.21
FIGURA 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext int.

1- Revestimento exterior aderente


<D (reboco, ped ra,... )
-<Z> 2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,
de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

-<D 3 - Espaço de ar com drenagem

<5) 4 - Estribo de ligação dos panos

5 - Isolante térmico fixado ao pano interior

<?) 6 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

7 - Revestimento interior (reboco, estuque*


placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coefi ci ente de tran smi ss ão térmica, U,na, de par edes de separ ação entre um
espaço úti l interi or io r (aquecido) e um loc ai não-a quecid o (Ina)
1
O valor de L/,na calcula-se através da expressão: Utn a = [W/(m2.°C)]
— + 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.22
QUADRO 11.6 (cont.) COEFICI ENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
U [W/(m2. °C)]

0Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Pano de alvenaria de pedra (esp. =0,40 a 0,60m)


Isolante térmico
Pano de alvenaria
tijolo blocos de blocos de
tij olo fura do betão leve
Produto X maciço betão normal
esp.
(massa vol.) Espessura
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] M
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,61 0,57 0,68 0,66 0,64 0,61 0,60
40 0,53 0,50 0,57 0,56 0,55 0,53 0,52
XPS (25-40) 0,037
60 0,41 0,39 0,44 0,43 0,42 0,41 0,40
80 0,34 0,32 0,35 0,35 0,34 0,34 0,33
EPS (15-20) 30 0,64 0,59 0,71 0,69 0,67 0,64 0,62
MW (35-100) 0 r)40 40 0,55 0,52 0,60 0,59 0,57 0,55 0,54
PIR/PUR 60 0,43 0,41 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42
(20-50) 80 0,38 0,37 0,36 0,35 0,35
0,35 0,34
30 0,65 0,60 0,73 0,70 0,68 0,65 0,64
EPS (13-15) 40 0,60 0,56 0,55
0,56 0,53 0,62 0,59
PIR/PUR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,44 0,42 0,48 0,47 0,46 0,44 0,44

80
30 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0,37 0,36
0,67 0,62 0,75 0,73 0,71 0,67 0,66
40 0,59 0,55 , 0,65 0,63 0,61 0,59 0,57
ICB (90-140) 0,045
60 0,46 0,44 0,50 0,49 0,48 0,46 0,46
80 0,39 0,37 0,41 0,40 0,40 0,39 0,38

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente daordem (exterior / interior) dos panos constituintes.
2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.

I1.23
FIG U R A 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSM ISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1- Revestimento exterior aderente


7 /' 7 /7' fç|/ / / / r'T'i (reboco, pedra, ... )
1 / /
/ / / /
de blocos ou de pedra) ou parede
/ / A || / / de betão
/ / / /
7
////' ///. W / Z / y
/ / T ;im "> 3‘
Estribo de ligação dos panos
(0 )
w
w / .
vg>

— <7) 6 de blocos ou de pedra) ou parede


w K
/ / # de betão

7 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra,...)

Coefi ci ente de transm iss ão térmica, Uina, de par edes de separaç ão entre um
espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: Uin a = [W/(m2.°C)]
+ 0,09

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.24
QUADRO 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
U [W/(m2. °C)]

© - Pano de betão e pano d e alv enari a de tijolo ou de blo cos de bet ão

Isolante térmico Pano de betão (esp. = 0,10 a 0,20 m)


tijolo blocos de blocos de
tijolo furado maciço betão normal betão leve
Produto À esp.
(massa vol.) Espessura
[kg/m3] [W/(m.°C)J [mm] [m]
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,65 0,60 0,72 0,70 0,68 0,65 0,63
40 0,55 0,52 0,60 0,59 0,57 0,55 0,54
XPS (25-40) 0,037
60 0,42 0,40 0,46 0,44 0,44 0,42 0,42
80 0,35 0,33 0,37 0,36 0,35 0,35 0,34
EPS (15-20) 30 0,67 0,62 0,75 0,73 0,71 0,67 0,66
MW (35-100) 40 0,58 0,54 0,63 0,62 0,60 0,58 0,56
0 040
PIR/PUR 60 0,45 0,42 0,48 0,47 0,46 0,45 0,44
(20-50) 80 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0-,37 0,36
30 0,69 0,64 0,78 0,75 0,72 0,69 0,67
EPS (13-15) 40 0,63 0,62 0,59 0,58
0,59 0,55 0,65
PIR/PUR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,46 0,44 0,50 0,49 0,48 0,46 0,45
80 0,38 0,36 0,40 0,40 0,39 0,38 0,37
30 0,71 0,66 0,81 0,77 0,75 0,71 0,69
40 0,62 0,57 0,68 0,66 0,64 0,62 0,60
ICB (90-140) 0,045
60 0,48 0,46 0,52 0,51 0,50 0,48 0,47
80 0,40 0,38 0,42 0,42 0,41 0,40 0,39

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituintes.
2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentos
numa ou em ambas as faces.

II.25
FIGURA 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

o FLUXO DESCENDENTE)

in t
1 - Revestimento de piso (ladrilho,
madeira, revestimento têxtil, ...)
n^ v n <13 2 - Betonilha de assentamento ou de
ext.
regularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça ou


aligeirada)
int.
4 - Revestimento de tecto (reboco,
- 1) estuque, pintura,...)

5 - Estrutura de suporte de madeira


'3 )

nv ~ v n 6 - Estrutura de suporte do tecto falso


(pendurais metálicos ou perfis de
ext. de madeira ou metálicos)

int, 7 - Espaço de ar não-ventilado

8 - Tecto falso impermeável ao ar (placas


de madeira, de gesso, de fibrocimento,
r r f\ n
metálicas, ...,com juntas seladas)

ex t <b

Int. €)
‘■i
^3
rr^ m \6 ;
— ».

ext. ™™<7)
O U

Coeficiente de transmissão térmica , Ulna, de pavi men tos de sep aração entre
um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1
val o rde cal cul a-seatr avé s da expressão :

O Utna UIna — + 0,13 [W/(m2. °C)]


U

II.26
QUADRO 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)
U [ W/(m 2 °C)]

A - Pavi mento se m tecto f also

II Estrutura resistente
'
j ; Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
Apl icação do revesti ment o cerâmicos betão normal betão leve
de piso Espessura da laje
[m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

( a i ) - Directamente sobre 2,5 2,1 1,4 2,2 1,6 2,1 1,5


a betonilha
( a 2^- Sobre uma estrutura
1,6 1,5 1,1 1,5 1,2 1,5 1,2
de suporte de madeira

B - Pavimento com t ecto fa lso (imperm eável ao a r)

© - Tec to falso suportado p or pendurais


Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Espessura da laje
M

0,10
0,20 0,13
0,15 0,33
0,35 0,13
0,15 0,33
0,35 0,13
0,15 0,33
0,35
1,7 1,5 1,1 1,5 1,2 1,5 1,2

( b ^ ) - Tecto falso fixado a estrutur a de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m 2 °C)J

( b ^ )- Tecto falso fixado a estrutura m etáli ca

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,20 [ W/(m2. °C)]

II.27
FIGURA 11.7 (cont.) COEFI CIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)

O
in t 1 - Revestimento de piso (ladrilho,
madeira, revestimento têxtil, ... )

Ju
n> <n - ____
2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça ou


aligeirada)
ext
4 - Revestimento de tecto (reboco,
estuque, pintura, ...)
in t 1
5 - Estrutura de suporte de madeira
2
••3- 6 - Estrutura de suporte do tecto falso
d ü G s h
6
(pendurais metálicos ou perfis de
;
de madeira ou metálicos)
___

8
ext -<7) 7 - Espaço de ar ventilado

8 - Tecto falso permeável ao ar (placas de


madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas, ...)

Coeficiente de transmiss ão térmica , Uina, de pav im ent os de separaç ão ent re


um espaço ú til i nterior (aquecido) e um local não-a quecido (Ina)

O valor de U,nacalcula-se através da expressão: L//na = U [W/(m2.°C)J

11.28
QUADRO 11.7 ( cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m 2 °C)]

C - Paviment o com tecto falso (permeável a o ar)

Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Espessura da laje
M
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
2,0 1,7 1,2 1,8 1,4 1,7 1,3

NOTA:

1- Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.7-C considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se Rar = Oe
Rse = Rs, =0,17 (m2° C)/W (vd. texto 3.2.2).

II.29
FIGU RA 11.8 COE FICIENT E DE TRA NSM ISSÃ O TÉR MICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

in t
O -<í)
1 - Revestimento de piso (ladrilho,
-<D madeira, revestimento têxtil, ...)
;3
rr> 2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização
A ___

5
ext 3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
aligeirada)
int. 4 - Estrutura de suporte do tecto falso
<!) (pendurais metálicos ou perfis de
de madeira ou metálicos)

5 - Tecto falso (placas de madeira,


n A n de gesso, de fibrocimento,
■ m metálicas,...)
5
ex t <5)
• 6 - Isolante térmico
OU

Coefici ente de tr ansmi ssão térmica, U ,nat de pav im ento s de separação entre
um espaço ú til in terior (aque cido) e um local não-aquecido (Ina)
1 2
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: Ujna = —----------[W/(m .°C)]
— + 0,13
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.30
QUADRO 11.8 COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃ O TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]
A - Is olan te preen chen d o tota lm en te o es paç o inter m éd io
entre a estrutura contínua e o tecto falso
(A Í) - Tecto falso suportado por pendurai s
Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto X esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[mm] [m]
[kg/m3] [W/(m.°C)J
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,85 0,81 0,68 0,82 0,73 0,80 0,70
40 0,70 0,67 0,58 0,68 0,62 0,67 0,60
XPS (25-40) 0,037 60 0,52 0,51 0,46 0,51 0,47 0,50 0,46
80 0,42 0,41 0,38 0,41 0,39 0,41 0,38
100 0,35 0,34 0,32 0,35 0,33 0,34 0,33
30 0,90 0,85 0,71 0,86 0,76 0,84 0,73
EPS (15-20) 40 0,74 0,71 0,61 0,72 0,64 0,70 0,62
MW (35-100) 0,53 0,49
0,040 60 0,56 0,54 0,48 0,54 0,50
PIR/PUR
(20-50) 80 0,45 0,43 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40
100 0,37 0,37 0,34 0,37 0,35 0,36 0,34
30 0,93 0,87 0,72 0,88 0,78 0,86 0,74
40 0,77 0,73 0,63 0,74 0,66 0,72 0,64
EPS (13-15) 0,042 60 0,58 0,55 0,49 0,56 0,52 0,55 0,50
80 0,46 0,45 0,41 0,45 0,43 0,45 0,42
100 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,38 0,36
30 0,97 0,90 0,75 0,92 0,80 0,90 0,77
EPS (11-13) 40 0,80 0,76 0,65 0,77 0,69 0,76 0,66
ICB (90-140) 0,045 60 0,61 0,58 0,52 0,59 0,54 0,58 0,53
MW (20-35) 80 0,49 0,47 0,43 0,48 0,45 0,47 0,44
100 0,41 0,40 0,37 0,40 0,38 0,40 0,37

Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro A1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro A1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)]

11.31
FIGURA II. 8 (cont.) COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉ RMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

mt.
O
1 - Revestimento de piso (ladrilho,
-<32) madeira, revestimento têxtil, ...)
3,
2 - Betonilha de assentamento ou de
rr i ó f n 4 regularização
5 3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
6
aligeirada)
ext 7
4 - Estrutura de suporte do tecto falso
int. 1 (pendurais metálicos ou perfis de
de madeira ou metálicos)
2
3 5 - Espaço de ar não-ventilado
_____________ ~ t ? » m
4 6 - Isolante térmico
5
6 7 - Tecto falso imperm eáve l ao ar (placas
ext. ou 7 de madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas, ...,com juntas seladas)

Coeficiente de transmissão térmica , Uína, de pav im ent os de separação entr e


um espaço ú til i nterior (aque cido) e um lo cal não-aquecido (In a)
1
O valor de Uinacalcula-se através da expressão: U Ina ~ a [W/(m °C)J
u +0’ 13

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurgto
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW -- Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.32
QUADRO 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
' U [W/(m 2 °C)]

B - Isolante preenchendo
entre parcialmente oe
a estrutura contínua e spaço
o tecto intermédio
falso (não-ventila do)
( B i) - Tect o falso supo rtad o por pen durai s
Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto X esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [mm] [m]
[W/(m.°Q]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,73 0,70 0,60 0,71 0,64 0,69 0,62
40 0,62 0,60 0,53 0,60 0,55 0,59 0,54
XPS (25-40) 0,037 60 0,48 0,46 0,42 0,47 0,44 0,46 0,43
80 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,38 0,36
100 0,33 0,33 0,30 0,33 0,31 0,32 0,31
30 0,76 0,73 0,62 0,74 0,66 0,72 0,64
EPS (15-20) 40 0,65 0,62 0,55 0,63 0,57 0,62 0,56
MW (35-100)
0,040 60 0,50 0,49 0,44 0,49 0,46 0,49 0,45
PIR/PUR
(20-50) 80 0,41 0,40 0,37 0,41 0,38 0,40 0,38
100 0,35 0,34 0,32 0,35 0,33 0,34 0,32
30 0,78 0,74 0,64 0,75 0,67 0,74 0,65
EPS (13-15) 40 0,67 0,64 0,56 0,65 0,59 0,64 0,57
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,52 0,50 0,45 0,51 0,47 0,50 0,46
(20-50) 80 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,41 0,39
100 0,36 0,36 0,33 0,36 0,34 0,35 0,34
30 0,81 0,77 0,65 0,78 0,70 0,76 0,67
EPS (11-13) 40 0,70 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59
ICB (90-140) 0,045 60 0,54 0,53 0,47 0,53 0,49 0,52 0,48
MW (20-35) 80 0,45 0,44 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40
100 0,38 0,37 0,35 0,38 0,36 0,37 0,35

( b ^ - Tect o falso fixa do a estr utura de madei ra

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

B3)- Tecto falso fixado a estrutura m etálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,20 [W/(m 2 °C)]

11.33
FIGURA 11.8 (cont.) COEFICI ENTE DE TRANSM ISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

O
in t 1 - Revestimento de piso (ladrilho,
madeira, revestimento têxtil, ...)

3 2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização
4
-.V.-
3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
aligeirada)
ext Ct> 67
4 - Estrutura de suporte do tecto falso
(pendurais metálicos ou perfis de
in t ,j . de madeira ou metálicos)
2 5 - Espaço de ar ven tilado
3
n o n 4
6 - Isolante térmico (acima do espaço de ar)

5 7 - Tecto falso permeável ao ar (placas ou


6 elementos de madeira, de gesso, de
ext (?) fibrocimento, metálicas,...)

Coefic iente de tr ansm iss ão térmica, U lna, de pavi ment os de separação entre
um espaço úti l interio r (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Uínacalcula-se através da expressão: Uín a= U [W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


E P S - Poliestireno expandido moldado P IR - Espuma rígida de poli-isocianurato
IC B
-Aglomerado de cortiça expandida P U R
- Espuma rígida de poliuretano
M W - Lã mineral X P S - Poliestireno expandido extrudido

11.34
QUADRO 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

C - Isolante preenchendo parcialmente


entre a estrutura contínuaoeeo tecto
spaçofalso
in termédio (ventila do)
( c i ) - Tecto f also su port ado p or pendur ais
Estrutura resistente
i^uiciiiit; leimivu
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos dé blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto X esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] [m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,79 0,75 0,64 0,76 0,68 0,74 0,65
40 0,66 0,63 0,55 0,64 0,58 0,63 0,56
XPS (25-40) 0,037 60 0,50 0,48 0,44 0,49 0,45 0,48 0,44
80 0,40 0,39 0,36 0,40 0,38 0,39 0,37
100 0,34 0,33 0,31 0,34 0,32 0,33 0,32
30 0,82 0,78 0,66 0,79 0,70 0,77 0,68
EPS (15-20) 40 0,69 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59
MW (35-100) 0,040
PIR/PUR 60 0,53 0,51 0,46 0,51 0,48 0,51 0,47
(20-50) 80 0,43 0,42 • 0,38 0,42 0,40 0,42 0,39
100 0,36 0,35 0,33 0,36 0,34 0,35 0,33
30 0,85 0,80 0,68 0,81 0,72 0,79 0,69
EPS (13-15) 40 0,71 0,68 0,59 0,69 0,62 0,68 0,60
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,55 0,53 0,47 0,53 0,49 0,52 0,48
(20-50) 80 0,44 0,43 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40
100 0,38 0,37 0,34 0,37 0,35 0,37 0,34
30 0,88 0,83 0,70 0,84 0,74 0,82 0,71
EPS (11-13) 40 0,75 0,71 0,61 0,72 0,65 0,70 0,62
ICB (90-140) 0,045 60 0,57 0,55 0,49 0,56 0,51 0,55 0,50
MW (20-35) 80 0,47 0,45 0,41 0,46 0,43 0,45 0,42
100 0,40 0,39 0,36 0,39 0,37 0,39 0,36

( c ^ ) - Tecto falso fi xado a est rutur a de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro C1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

C3J- Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro C1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)]

11.35
FIGURA 11.9 COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉR MICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

O 1 - Revestimento de piso (ladrilho,


madeira, revestimento têxtil,...)
int 1
r-^ r -fr 2 2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização ou de repartição de
... » 3
r — -i 4
---------5
cargas (armada)
3 - Camada de desolidarização (folha
. .
................... ....... .......... . m j sf l ■m de material plástico,...)
ext.
4 - Isolante térmico

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou


aligeirada)

6 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura,...)

Coefic iente de trans mis são térmica, Uina, de pavimen tos de separação entre
um espaço útil in terior (aque cido) e um lo cal não-aquecido (I na)
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: Ulna [W/(m2.°C)]
— + 0,13
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano -
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.36
QUADRO 11.9 COEFI CIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2 °C)]

Directamente sob a betonilha


® -

Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto X esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[k g/m 3] [W/(m.°C)] [mm] [m ]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,83 0,78 0,65 0,79 0,70 0,78 0,67
40 0,68 0,65 0,56 0,65 0,59 0,64 0,57
EPS (> 20)
0,037 60 0,50 0,48 0,43 0,48 0,45 0,48 0,43
XPS (25-40)
80 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,38 0,35
100 0,32 0,32 0,29 0,32 0,30 0,31 0,30
30 0,87 0,82 0,68 0,83 0,73 0,81 0,70
40 0,72 0,68 0,58 0,69 0,62 0,68 0,60
PIR/PUR
0,040 60 0,53 0,5.1 0,45 0,51 0,47 0,51 0,46
(20-50)
80 0,42 0,41 0,37 0,41 0,38 0,40 0,37
100 0,35 0,34 0,31 0,34 0,32 0,34 0,31
30 0,90 0,85 0,70 0,86 0,75 0,84 0,72
40 0,74 0,70 0,60 0,71 0,64 0,70 0,61
MW (100-180) 0,042 60 0,55 0,53 0,47 0,53 0,49 0,52 0,47
80 0,43 0,42 0,38 0,42 0,40 0,42 0,39
100 0,36 0,35 0,32 0,35 0,33 0,35 0,33
30 0,94 0,88 0,72 0,90 0,78 0,87 0,74
40 0,78 0,74 0,62 0,75 0,66 0,73 0,64
ICB (90-140) 0,045 60 0,58 0,55 0,49 0,56 0,51 0,55 0,50
80 0,46 0,45 0,40 0,45 0,42 0,44 0,41
100 0,38 0,37 0,34 0,37 0,35 0,37 0,34

NOTA:

A uti lização de isol antes térmi cos com bustívei s ou sensíveis à acção da água (devi da à ocorrênci a de
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de protecção
adequada (vd. texto 4.3).

11.37
FIGURA 11.9 (cont.) COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

O 1- Revestimento de piso (madeira ou


derivados)
...(!)
2- Isolante térmico
&2:
■ 3- Estrutura contínua resistente (laje
-<g> maciça ou aligeirada)
®
..

—<4; 4 - Revestimento de tecto (reboco,


ext.
estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Betonilha de regularização

Coefic iente de transmi ssão t érmica, U ina, de pavim entos de separação entre
um espaço útil interio r (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1 2
O valor de Uinacalcula-se através da expressão: Utna = —-----------[W/(m ,°C)]
— + 0,13
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.38
QUADRO 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

B - Com estrutur a intermé dia de made ira

B ^ - Isolant e preenchendo totalmente o espaço intermédio


entre a estrutura contínua e o revestimento interior

♦Arm ï /«a
Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos
cerâmicos blocos
betão de
normal blocos
betão de
leve
D k a /II if /\
rTOQUiO A esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] [m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,88 0,84 0,72 0,85 0,76 0,83 0,73
40 0,74 0,71 0,62 0,72 0,65 0,70 0,64
XPS (25-40) 0,037 60 0,57 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51
80 0,46 0,45 0,42 0,46 0,43 0,45 0,43
100 0,40 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,37
30 0,92 0,87 0,74 0,89 0,79 0,87 0,76
EPS (15-20) 40 0,78 0,74 0,65 0,75 0,68 0,74 0,66
MW (35-100) 0,57 0,53
0,040 60 0,60 0,58 0,52 0,58 0,54
1PIR/PUR
IIV I Wl\

(20-50) 80
100 0,49
0,42 0,48
0,41 0,44
0,39 0,48
0,41 0,46
0,40 0,48
0,41 0,45
0,39
30 0,95 0,90 0,76 0,91 0,81 0,89 0,78
40 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68
EPS (13-15) 0,042 60 0,62 0,60 0,54 0,60 0,56 0,59 0,55
80 0,51 0,49 0,46 0,50 0,47 0,49 0,46
100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,42 0,40
30 0,99 0,93 0,78 0,94 0,83 0,92 0,80
EPS (11-13) 40 0,84 0,79 0,69 0,80 0,73 0,79 0,70
ICB (90-140) 0,045 60 0,65 0,62 0,56 0,63 0,58 0,62 0,57
MW (20-35) 80 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,52 0,48
100 0,46 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42
NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis à acção da água (devida à ocorrência de
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de protecção
adequada (vd. texto 4.3).

11.39
FIGURA 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

O 1 - Revestimento de piso (madeira ou


derivados)

in t 2 - Isolante térmico
-- jry --- ,- 3 - Estrutura contínua resistente (laje
■ 'J-w .-j w \ÀA maciça ou aligeirada)
4 - Revestimento de tecto (reboco,
nyVi estuque, pintura, ...)
exf. 5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Espaço de ar não-v entilad o

7 - Betonilha de regularização

Coefici ente de transm iss ão térmica, U ,na, de pavim ento s de separa ção entre
um espaço úti l int erior (aque cido) e um lo cal não-aquecido (I na)
1
O valor de U/nacalcula-se através da expressão: Ufna = [ W/(m2.°C)]
U m

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano -
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.40
QUADRO 11.9 (cont.) COEFI CIENT E DE TRA NSMISSÃ O TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

B - Com estrutu ra intermédia de made ira

( B j) - Isolante preenche ndo parcial mente o espaço int ermédio


entre a estrutura contínua e o revestimento interior

Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos
cerâmicos blocos
betão de
normal blocosleve
betão de
Produto X esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [mm] [m]
[W/(m.°C)J
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,77 0,73 0,64 0,74 0,67 0,73 0,65
40 0,66 0,64 0,57 0,64 0,59 0,63 0,58
XPS (25-40) .0,037 60 0,52 0,51 0,47 0,51 0,48 0,51 0,47
80 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,43 0,40
100 0,38 0,37 0,35 0,37 0,36 0,37 0,36
30 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68
EPS (15-20) 40 0,69 0,66 0,59 0,67 0,61 0,66 0,60
MW (35-100)
PIR/PUR 0,040 60 0,55 0,53 0,48 0,53 0,50 0,53 0,49

(20-50) 80
100 0,46
0,40 0,45
0,39 0,42
0,37 0,45
0,39 0,43
0,38 0,45
0,39 0,42
0,37
30 0,82 0,78 0,67 0,79 0,71 0,77 0,69
EPS (13-15) 40 0,71 0,68 0,60 0,68 0,63 0,67 0,61
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,56 0,55 0,50 0,55 0,51 0,54 0,50
(20-50) 80 0,47 0,46 0,43 0,46 0,44 0,46 0,43
100 0,41 0,40 0,38 0,40 0,39 0,40 0,38
30 0,84 0,80 0,69 0,81 0,73 0,80 0,71
EPS (11-13) 40 0,73 0,70 0,62 0,71 0,65 0,70 0,63
ICB (90-140) 0,045 60 0,59 0,57 0,51 0,57 0,53 0,56 0,52
MW (20-35) 80 0,49 0,48 0,44 0,48 0,46 0,48 0,45
100 0,43 0,42 0,39 0,42 0,40 0,42 0,40
NOTA:
A uti lização de isol antes térmicos comb ustíveis ou sensíveis à acção da água (devida à ocorr ência de
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de protecção
adequada (vd. texto 4.3).

11.41
FIGURA 11.10 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO ASCENDENTE)

....cf>
o
in t

- ® 1 - Revestimento de piso (ladrilho,

ext
rr> — ® madeira, revestimento têxtil, ...)

2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização

3 - Estrutura contínua resistente (laje


maciça ou aligeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura intermédia de madeira


rr/> n 6 - Estrutura de suporte do tecto falso
(pendurais metálicos ou perfis de
de madeira ou metálicos)

7 - Espaço de ar não-ve ntilado

2
-< > 8 - Tecto falso imperm eável ao ar (placas
de madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas, ...,com juntas seladas)

F adSte g£2sa:> #
ext

in t ■ <ï;

-j=wr........-3'

-6'
j
ext.
ou

Coeficiente de transmissão térmica , U,na, de pavi men to s d e separação entre


um espaço útil interi or (aquecido) e um lo cal não-aquecido (Ina )
1
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: L//na = [W/(m2.°C)l

U 0,06
+

II.42
QUADRO 11.10 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAVI M ENTOS SO BRE ESPAÇOS EXTE RI OR ES

SEM I SOLAM ENTO TÉRM I CO

( FLUXO ASCEN DEN TE)

U [W /(m 2. °C)]

A - Pavimento sem t ecto falso


Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
Aplicaç ão do revest imento cerâmicos betão normal betão leve
de piso Espessura da laje
ím1
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

Q m ) - Directamente sobre 3 ,1 2 ,6 1 ,6 2 , 7 2 ,0 2 , 5 1 ,8
a betonilha

UK2J- Sobre uma estrutura 2 ,0 1 ,8 1 ,3 1,8 1 ,5 1,8 1 ,4


de suporte de madeira

B - Pavimento com tecto falso (impermeável ao a r)

( B i) - Tecto f also suport ado por pendurais


E str u t ura resi sten te

Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão l eve
E spe ssu r a da l aj e

[m]

0,10
0,20 0,13
0,15 0,33
0,35 0,13
0,15 0,33
0,35 0,13
0,15 0,33
0,35
2 ,1 1 ,8 1 ,3 1 ,9 1 ,5 1 ,8 1 ,4

l B 2)~ Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de (/correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m 2 °C)]

( 0 ) - Tect o falso fixado a estr utur a metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,20 [W/(m 2 °C)]

II.43
F I G U R A 1 1 .1 0 ( cortt.) CO EFI CI ENTE DETRAN SM I SSÃ O TÉR M I CA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES


SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO A SCENDENTE)

O
mt 1 - Revestimento de piso (ladrilho,
madeira, revestimento têxtil, ...)

nAn 2

3-
- Betonilha de assentamento ou de
regularização

Estrutura contínua (laje maciça ou


ext aligeirada)
1
4- Revestimento de tecto (reboco,
estuque, pintura, ...)
Int.

5- Estrutura de suporte de madeira


2
3 6 - Estrutura de suporte do tecto falso
ü è Q sI I (pendurais metálicos ou perfis de
6 de madeira ou metálicos)
1 8
ex t 1: 7- Espaço de ar ve n t ila d o

8 - Tecto falso per m eável aoar (placas de


madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas,...)

Coefic iente de t ransm iss ão térmica, U ina, de pavi men to s de separação entre
um espaço útil in terio r (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,nacalcula-se através da expressão: L//na = U [W/(m2.°C)J

11.44
QUADRO 11.10 ( cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m 2 °C)J

C - Pavimento com tecto falso (pe rmeável ao ár )

Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Espessura da laje

0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33


0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
2,7 2,3 1,5 2,4 1,8 2,3 1,6

NOTA:

1- Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.10-C considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se
Rar = 0 e
Rse = Rsi = 0,10 (m2.° C)/W (vd. texto 3.2.2).

II.45
FIGURA 11.11 COEFI CIENT E DE T RANSMISSÃO TÉRM ICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)

O
in t
1 - Revestimento de piso (ladrilho,
2 madeira, revestimento têxtil, ...)
3

A.
n o n
.......________________I
•4
2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização
5:
ex t 3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
-# aligeirada)
int. 4 - Estrutura de suporte do tecto falso
■ \D- (pendurais metálicos ou perfis de
■■•■a) de madeira ou metálicos)
-ao
5 - Tecto falso (placas de madeira, de
..........n o n fibrocimento, de gesso, metálicas,...)
■5' 6 - Isolante térmico
ext
ou

Coefic ient e de transm iss ão térmica, Uin a, de pavi mento s de separação entr e
um espaço út il int erio r (aquecido) e um local não-a quecido (lna)
1
O valor de Uinacalcula-se através da expressão: UIn a ~ * [W/(m2.°C)]
— + 0,06
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW -L ã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.46
"WT

QUADRO 11.11 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA


PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

Isolante pree
entre nchendocontínua
a estrutura totalmente o espaço
e o tecto falso intermédio

( ® ) - Tect o fal so su portad o por pe ndur ais


Estrutura resistente
iduidii ie icn iiitu
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocosde blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto A4 esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] fW/(m.°C)l [mm] m
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,91 0,86 0,73 0,87 0,78 0,85 0,75
40 0,74 0,71 0,62 0,72 0,66 0,70 0,63
XPS (25-40) 0,037 60 0,54 0,53 0,48 0,53 0,50 0,52 0,48
80 0,43 0,42 0,39 0,42 0,40 0,42 0,40
100 0,36 0,35 0,33 0,35 0,34 0,35 0,33
30 0,95 0,90 0,76 0,92 0,82 0,89 0,78
EPS (15-20) 40 0,78 0,75 0,65 0,76 0,69 0,74 0,66
MW (35-100) 0,51
0,040 60 0,58 0,56 0,50 0,56 0,53 0,55
PIR/PUR
(20-50) 80 0,46 0,45 • 0,41 0,45 0,43 0,45 0,42
100 0,38 0,38 0,35 0,38 0,36 0,37 0,36
30 0,99 0,93 0,78 0,95 0,84 0,92 0,80
40 0,81 0,77 0,67 0,78 0,71 0,77 0,68
EPS (13-15) 0,042 60 0,60 0,58 0,52 0,58 0,54 0,57 0,53
80 0,48 0,46 0,43 0,47 0,44 0,46 0,43
100 0,40 0,39 0,36 0,39 0,38 0,39 0,37
30 1,0 0,97 0,81 0,99 0,88 0,96 0,83
EPS (11-13) 40 0,85 0,81 0,69 0,82 0,74 0,80 0,71
ICB (90-140) 0,045 60 0,63 0,61 0,54 0,61 0,57 0,60 0,55
MW (20-35) 80 0,50 0,49 0,45 0,49 0,47 0,49 0,45
100 0,42 0,41 0,38 0,41 0,40 0,41 0,39

-T e c to fals o fixado a e strutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro A1 ac res cid os de 0,05 [W/(m2. °C)J

Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro A1 acrescidos de 0,20 [W/(m2. °C)]

II.47
FIGURA 11.11 (cont.) COEFI CIENTE DE TRA NSMISSÃ O TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)

o
in t í
1 - Revestimento de piso (ladrilho,
madeira, revestimento têxtil, ...)

rrAn <3)

2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização
5 3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
6
aligeirada)
ex t ■m
4 - Estrutura de suporte do tecto falso
in t (pendurais metálicos ou perfis de
de madeira ou metálicos)
<Z)

**. N-
m yn w . s/ V, .'t
4
3 5 - Espaço de ar não-v entilad o

6 - Isolante térmico
5
<6 7 - Tecto falso imperme ável ao ar (placas
ext ou 7 de madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas, ...,com juntas seladas)

Coefic iente de tr ansmis são térmi ca, Uína, de pavi mento s de separ ação entre
um espaço út il interi or (aque cido) e um loc al não-a quecid o (Ina)
1
O valor de Uinacalcula-se através da expressão: L//n a = [W/(m °C)]
— + 0,06
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.48
QUADRO 11.11 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVI M ENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERI OR ES

I SO LAM EN TOTÉRM I CO PELOEXTER I OR

( FL UXO ASCEN DEN TE)

\i [W/(m2.°C)]

B - Isolante pree nchend


entre a oestrutur
parcialmente o espaço
a con tínua intermédio
e o tecto falso (não- ventilado)
( b Í ) - Tecto falso suportado por pendurais
Estrutura resistente
iduidiuc iciiviiuu
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto À esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] [m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68
40 0,67 0,64 0,57 0,65 0,60 0,64 0,58
XPS (25-40) 0,037 60 0,50 0,49 0,45 0,49 0,47 0,49 0,45
80 0,41 0,40 0,37 0,40 0,38 0,40 0,37
100 0,34 0,34 0,32 0,34 0,33 0,34 0,32
30 0,84 0,80 0,69 0,81 0,73 0,79 0,70
EPS (15-20) 40 0,70 0,67 0,59 0,68 0,63 0,67 0,61
MW (35-100)
0,040 60 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,51 0,48
PIR/PUR
(20-50) 80 0,43 0,42 0,39 0,42 0,40 0,42 0,40
100 0,36 0,36 0,34 0,36 0,34 0,36 0,34
30 0,86 0,82 0,70 0,83 0,75 0,81 0,72
EPS (13-15) 40 0,72 0,69 0,61 0,70 0,64 0,69 0,62
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,55 0,53 0,48 0,54 0,51 0,53 0,49
(20-50) 80 0,45 0,44 0,40 0,44 0,42 0,43 0,41
100 0,38 0,37 0,35 0,37 0,36 0,37 0,35
30 0,89 0,85 0,72 0,86 0,77 0,84 0,74
EPS (11-13) 40 0,75 0,72 0,63 0,73 0,67 0,72 0,65
ICB (90-140) 0,045 60 0,58 0,56 0,50 0,56 0,53 0,56 0,51
MW (20-35) 80 0,47 0,46 0,42 0,46 0,44 0,46 0,43
100 0,40 0,39 0,36 0,39 0,37 0,39 0,37

B2J- Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m 2 °C)]

( b ^ - Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)J

II. 49
FIGURA 11.11 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
{FLUXO ASCENDENTE)

in t 1- Revestimento de piso (ladrilho ,


madeira, reve stimento têx til, . ..)

rr/.vn 2-

3-
Betonilha de assentamento ou de
regularização

Estrutura contínua (laje maciça ou


aligeirada)
ext o 4- Estrutura de suporte do tecto falso
(pendurais metálicos ou perfis de
mt de madeira ou metálicos)

5 - Espa ço de ar ventila do

iiO n 6- Isolante térmico (acim a do espaço de ar)

li 7 - Tecto fa lso permeável ao ar ( placas o u


elementos de madeira, de gesso, de
ex t
OU fibrocimento, metálicas, ...)

Coeficiente de transmissão térmi ca , U/na,de pavimentos de separação ent re


um espaço ú tii inte rior (aqueci do) e um locai não-aquecido (lna)

O valor de U,nacalc ula-s e atrav és da express ão: L//na - U [W/(m2.°C)]

Ab revia turas dos produto s de is ola mento tér mico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isociapurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW -L ã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

il.50
!

QUADRO 11.11 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA


PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

C - Isol ante preench


entre endo parci contínua
a estrutura almente oe espaço intermédio
o tecto falso (venti lado)
C y - Tecto falso suportado por pendurais

1o SN1
Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de biocos de
cerâmicos betão normal betão leve
O MAM 1tf A
rTOuUiO
4
A esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] m
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,88 0,83 0,71 0,85 0,76 0,83 0,73
40 0,72 0,69 0,61 0,70 0,64 0,69 0,62
XPS (25-40) 0,037 60 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,51 0,48
80 0,43 0,42 0,39 0,42 0,40 0,41 0,39
100 0,36 0,35 0,33 0,35 0,34 0,35 0,33
30 0,92 0,87 0,74 0,89 0,80 0,87 0,76
EPS (15-20) 40 0,76 0,73 0,63 0,74 0,67 0,72 0,65
MW (35-100) 0,52 0,54 0,50
0,040 60 0,57 0,55 0,49 0,55
PIR/PUR
(20-50) 80 0,45 0,44 0,41 0,44 0,42 0,44 0,41
100 0,38 0,37 0,35 0,37 0,36 0,37 0,35
30 0,95 0,90 0,76 0,92 0,82 0,89 0,78
EPS (13-15) 40 0,79 0,75 0,65 0,76 0,69 0,75 0,67
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,59 0,57 0,51 0,57 0,53 0,56 0,52
(20-50) 80 0,47 0,46 0,42 0,46 0,44 0,46 0,43
100 0,39 0,39 0,36 0,39 0,37 0,38 0,36
30 1,0 0,94 0,79 0,96 0,85 0,93 0,81
EPS (11-13) 40 0,83 0,79 0,68 0,80 0,72 0,78 0,70
ICB (90-140) 0,045 60 0,62 0,60 0,53 0,60 0,56 0,59 0,54
MW (20-35) 80 0,50 0,48 0,44 0,49 0,46 0,48 0,45
100 0,42 0,41 0,38 0,41 0,39 0,41 0,38

C2)- Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro C1 acrescidos de 0,05 [W/(m 2 X )]

( c ^ - Tecto falso fixado a estr utur a metáli ca

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro C1 acrescidos de 0,20 [W/(m2. °C)]

11.51
FIG UR A 11.12 COEFICIEN TE DE TR AN SM ISSÃ O TÉR MIC A
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)

o 1 - Revestimento de piso (ladrilho,


madeira, revestimento têxtil, ... )
in t
-1
2 - Betonilha de assentamento ou de
» íi regularização ou de repartição de
cargas (armada).
I
rr^ 3 - Camada de desolidarização (folha
de material plástico, ...)
ext
4 - Isolante térmico

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou


aligeirada)

6 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura, ...)

Coeficiente de tran smissã o térmica, U,„ a, de pavimen tos de separação entre


um espaço útil in terio r (aquecid o) e um loca l não-aque cido (I na)
1
O valor de Uinacalcula-se através da expressão: l/ /na = —---------[W/(m2.°C)]
— + 0,06

Abreviaturas do s p rodu tos de is ola mento térm ico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB
WIW -- Aglomerado
Lã mineral de cortiça expandida PUR
XPS -- Espuma rígida
Poliestireno de poliuretano
expandido extrudido

».52
QU ADR O 11.12 COEFICIEN TE DE TRA NSM ISSÃ O TÉR MICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
{FLUXO ASCENDENTE)
' ' U [W/(m2. °C)]

A > Direc tament e sob a beto nilha

Estrutura resistente
isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça biocos blocos de biocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto X esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)J [mm] Jm]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,88 0,83 0,70 0,85 0,76 0,83 0,72
40 0,71 0,68 0,59 0,69 0,63 0,68 0,61
EPS (> 20)
XPS (25-40) 0,037 60 0,51 0,50 0,45 0,50 0,47 0,49 0,46
80 0,40 0,39 0,36 0,40 0,37 0,39 0,37
100 0,33 0,32 0,30 0,33 0,31 0,32 0,31
30 0,93 0,88 0,74 0,89 0,79 0,87 0,76
40 0,76 0,72 0,62 0,73 0,66 0,71 0,64
PIR/PUR
(20-50) 0,040 60 0,55 0,53 0,47 0,54 0,50 0,53 0,48
80 0,43 0,42 0,38 0,42 0,40 0,42 0,39
100 0,35 0,35 0,32 0,35 0,33 0,34 0,33
30 0,96 0,91 0,76 0,92 0,82 0,90 0,78
40 0,78 0,75 0,64 0,76 0,68 0,74 0,66
MW (100-180) 0,042 60 0,57 0,55 0,49 0,56 0,52 0,55 0,50
80 0,45 0,44 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40
100 0,37 0,36 0,33 0,36 0,35 0,36 0,34
30 1,0 0,95 0,78 0,97 0,85 0,94 0,81
40 0,82 0,78 0,67 0,79 0,72 0,78 0,69
ICB (90-140) 0,045 60 0,60 0,58 0,51 0,59 0,54 0,58 0,53
80 0,48 0,46 0,42 0,47 0,44 0,46 0,43
100 0,39 0,38 0,35 0,39 0,37 0,38 0,36

NOTA:

1 - A uti lização de is olantes térmicos combustíveis ou se nsíveis ao contacto com a água (devida à ocorrência
de condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de
protecção adequada (vd. texto 4.3).

li.53
FIGURA 11.12 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)

O 1 - Revestimento de piso (madeira ou


derivados)
in t ......( ï )
2 - Isolante térmico
TTTr-rT” (5;
/w..k ..[........ s
&i>u 3 - Estrutura contínua resistente (laje
4 maciça ou aligeirada)
-35
-$) 4 - Revestimento de tecto (reboco,
ext. estuque, pi ntur a,...)

5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Betonilha de regularização

Coefici ente de trans miss ão térmica, U ina, de pavimen tos de separação entre
um espaço úti f interi or (aquecido) e um local n ão-aquecido (ina)
1
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: l/ /na = [W/(m °C)]
j j + 0,06

Ab reviaturas dos pro du tos de isola men to térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Agl omer ado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.54
QUADRO 11.12 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2.°C)J

B - Com estrutura intermédia de madeir a

B ^ - Isolante preenchendo t otalmente o espaço intermédio


entre a estrutura contínua e o revestimento interior

Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos
cerâmicos blocos
betão de
normal biocosleve
betão de
riOClUlO
OfA fl l l4 / \
A1 esp.
(massa vol.) Espessura da iaje
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] [m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,93 0,89 0,76 0,90 0,81 0,88 0,78
40 0,77 0,74 0,66 0,75 0,69 • 0,74 0,67
XPS (25-40) 0,037 60 0,58 0,57 0,52 0,57 0,54 0,56 0,53
80 0,48 0,47 0,44 0,47 0,45 0,46 0,44
100 0,41 0,40 0,38 0,40 0,39 0,40 0,38
30 0,98 0,93 0,79 0,94 0,85 0,92 0,82
EPS (15-20) 40 0,81 0,78 0,69 0,79 0,72 0,77 0,70
MW (35-100)
0,040 60 0,62 0,60 0,55 0,60 0,57 0,60 0,55
*PIR/PUR
IV \M 1 1A

(20-50) 80
100 0,50
0,43 0,49
0,42 0,46
0,40 0,49
0,42 0,47
0,41 0,49
0,42 0,46
0,40
30 1,0 0,95 0,81 0,97 0,87 0,95 0,83
40 0,84 0,80 0,70 0,81 0,75 0,80 0,72
EPS (13-15) 0,042 60 0,64 0,62 0,56 0,62 0,59 0,62 0,57
80 0,52 0,51 0,47 0,51 0,49 0,51 0,48
100 0,44 0,44 0,41 0,44 0,42 0,43 0,41
30 1,1 0,99 0,84 1,0 0,90 0,98 0,86
EPS (11-13) 40 0,88 0,84 0,73 0,85 0,77 0,83 0,75
ICB (90-140) 0,045 60 0,67 0,65 0,58 0,65 0,61 0,64 0,59
MW (20-35) 80 0,55 0,53 0,49 0,54 0,51 0,53 0,50
100 0,47 0,46 0,43 0,46 0,44 0,46 0,43
NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (devida à ocorrência
de condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de
protecção adequada (vd. texto 4.3).

II.55
FIGURA 11.12 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento de piso (madeira ou


derivados)

‘m i .. -..... (f : 2 - Isolante térmico

_ _ J J - ___ - J T __________ 5 3- Estrutura continua resistente (laje


z. à. ____ -----------2; maciça ou aligeirada)
........:f ) , ■
rr^ t f W ~T _____ 3 4_ Revestimento de tecto (reboco,
_____ : U _ r iJ J estuque, pintura, ...)
ext. 5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Espaço de ar não-ventil ado

7 - Betonilha de regularização

Coe ficiente de trans


um espaço út ilmiss
interão
iortérmica, Uma,e de
(aque cido) umpav
locaime nto s de separação
i não-aquecido (I na) entre
1 2
O valor de í//na calcula-se através da expressão: Utna = —------ — [W/(m °C)]
— + 0,06
U

Ab revia tur as dos pr od utos de is olam ento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano •
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

ll.56
QUADRO 11.12 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
{FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

B - Com estrutura int ermédia de madeir a

B2)- Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio


entre a estrutura contínua e o revestimento interior

Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos
cerâmicos blocos
betão de
normal blocosleve
betão de
Produto X es p.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)l [mm] [m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,83 0,79 0,70 0,80 0,74 0,79 0,71
40 0,70 0,68 0,61 0,69 0,64 0,67 0,62
XPS (25-40) 0,037 60 0,55 0,53 0,49 0,54 0,51 0,53 0,50
80 0,45 0,44 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42
100 0,39 0,38 0,36 0,39 0,37 0,38 0,37
30 0,86 0,83 0,72 0,84 0,76 0,82 0,74
EPS (15-20) 40 0,74 0,71 0,63 0,72 0,66 0,70 0,64
MW (35-100) 0,040 60 0,57 0,56 0,53 0,56 0,52
P
■ ilI R/PU R
u 1 w >V
0,56 0,51

(20-50) 80
100 0,48
0,41 0,47
0,40 0,44
0,38 0,47
0,41 0,45
0,39 0,46
0,40 0,44
0,39
30 0,89 0,85 0,74 0,86 0,78 0,84 0,75
EPS (13-15) 40 0,76 0,73 0,65 0,74 0,68 0,72 0,66
PIR/PURProj. 0,042 60 0,59 0,58 0,53 0,58 0,55 0,57 0,53
(20-50) 80 0,49 0,48 0,45 0,48 0,46 0,48 0,45
100 0,42 0,42 0,39 0,42 0,40 0,42 0,40
30 0,92 0,88 0,76 0,89 0,81 0,87 0,78
EPS (11-13) 40 0,79 0,76 0,67 0,77 0,71 0,75 0,68
1CB (90-140) 0,045 60 0,62 0,60 0,55 0,61 0,57 0,60 0,56
MW (20-35) 80 0,51 0,50 0,47 0,51 0,48 0,50 0,47
100 0,44 0,44 0,41 0,44 0,42 0,43 0,41

NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (devida à ocorrência
de condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de
protecção adequada (vd. texto 4.3).

II.57
FIGURA 11.13 COEFI CIENT E DE TRANSMISSÃO TÉRM ICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Protecção exterior da cobertura


(autoprotecção, seixo, betonilha
esqugrtelada, lajetas sobre apoios
pontuais,...)

2 - Camada de protecção/dessolidarização
eventual (geotextil,...)
Int. 3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,


en)ed= 0,10m)

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou


exi aligeirada, chapa metálica nervurada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


pintura,...)

in t

II.58
QU ADR O 11.13 COEFICIENTE DE TRAN SMISS ÃO TÉR MICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
Protecção da cerâmicos betão normal betão leve Chapa
impermeabilização metálica
Espessura da laje nervurada
[m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
leve (autoprotegida) 1,6 1,4 1,1 1,5 1,2 1,4 1,1 7,1
pesada 1,4 1,3 1,0 1,4 1,1 1,3 1,1 —

II.59
FIGURA n.13 COEF ICIENTE DE TRANS MISSÃO T ÉRM ICA
£
% COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
IA ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
i 1 T'
(FLUXO ASCENDENTE)

% <*
^VV**
sô « W
$
ü *

1 - Protecção exterior da cobertura


(autoprotecção)

2 - Sistema de impermeabilização
^ai.
3 - Camada de forma (betão leve,
Gtned= 0 , 1 0 /7?)

Q sLko 4 - Estrutura resistente (laje maciça ou


mt
aligeirada, chapa metálica nervurada)
©
5 - Revestimento interior (reboco, estuque,
pintura, ...)
ext '••1;
6 - Isolante térmico (suporte de
<6, impermeabilização)

■ :4)

mt.

Ab revia turas do s prod utos de is ola mento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado P!R - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral

II.€0
QU AD RO 11.14 COEFICIENTE DE TRA NSM ISSÃ O TÉR MICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2. °C)J

A - Isol ant e suport e de im perm eabil ização

( A Í) - Protecç ão de imperm eabilização leve (a utoprotegida)


Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
i_aje
maciça biocos blocos de biocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto À esp. Espessura da laje Chapa
metálica
(massa vol.)
[kg/m3] [mm] [m] nervurada
[W/(m.°C)]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,69 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59 1,1
40 0,58 0,56 0,50 0,57 0,53 0,56 0,51 0,82
EPS (>20) 0,037 60 0,44 0,43 0,39 0,43 0,41 0,43 0,40 0,57
80 0,36 0,35 0,32 0,35 0,34 0,35 0,33 0,43
100 0,30 0,29 0,28 0,30 0,28 0,29 0,28 0,35
30 0,72 0,69 0,60 0,70 0,64 0,69 0,61 1,1
40 0,61 0,59 0,52 0,60 0,55 0,59 0,53 0,88
rln/rUK
did/di id
0,040 60 0,47 0,46 0,41 0,46 0,43 0,45 0,42 0,61
(20-50)
80 0,38 0,37 0,34 0,37 0,35 0,37 0,35 0,47
100 0,32 0,31 0,29 0,31 0,30 0,31 0,30 0,38
30 0,74 0,71 0,61 0,72 0,65 0,70 0,63 1,1
40 0,63 0,61 0,53 0,61 0,56 0,60 0,55 0,92
MW (100-180) 0,042 60 0,49 0,47 0,43 0,47 0,45 0,47 0,43 0,64
80 0,39 0,38 0,35 0,39 0,37 0,38 0,36 0,49
100 0,33 0,32 0,30 0,33 0,31 0,32 0,31 0,40
30 0,77 0,73 0,63 0,74 0,67 0,73 0,65 1,2
40 0,66 0,63 0,55 0,64 0,59 0,63 0,57 0,97
ICB (90-140) 0,045 60 0,51 0,49 0,44 0,50 0,46 0,49 0,45 0,68
80 0,41 0,40 0,37 0,41 0,39 0,40 0,38 0,52
100 0,35 0,34 0,32 0,34 0,33 0,34 0,32 0,42
NOTA:
A elevada impermeabilidade ao vapor de água do sistema de impermeabilização pode impor a utilização de
uma barreira pára-vapor (vd.4.4.2).

11.61
FIGURA 11.14 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)

O
1 - Protecção exterior da cobertura
(seixo, betonilha esquartelada, lajetas
sobre apoios pontuais, ...)

2 - Camada de protecção /
dessolidarização eventual (geotextil,...)

3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,


©med = 0,10/77)

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou


aligeirada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


pintura,...)

7 - Isolante térmico (suporte de


impermeabilização)

Abrev iatu ras dos produ tos de is ola mento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano •
MW - Lã mineral

II.62
QUADRO 11.14 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2. °C)J

A - Isolant e suporte de i mperm eabili zação

AZ)- Protecção de impermeabilização pesada

lenlontû túrmirrt Estrutura resistente


Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de biocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto
(massa vol.) * es p. Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] [m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,67 0,64 0,56 0,65 0,59 0,63 0,57
40 0,56 0,54 0,49 0,55 0,51 0,54 0,50
EPS(>20) 0,037 60 0,43 0,42 0,38 0,42 0,40 0,42 0,39
80 0,35 0,34 0,32 0,34 0,33 0,34 0,32
100 0,29 0,29 0,27 0,29 0,28 0,29 0,27
30 0,69 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59
40 0,59 0,57 0,51 0,58 0,53 0,57 0,52
PIR/PUR 0,040 60
(20-50) 0,46 0,44 0,40 0,45 0,42 0,44 0,41
80 0,37 0,36 0,34 0,37 0,35 0,36 0,34
100 0,31 0,31 0,29 0,31 0,30 0,29
30 0,71 0,68 0,59 0,69 0,63 0,67
0,31 0,61
40 0,61 0,58 0,52 0,59 0,55 0,58 0,53
MW (100-180) 0,042 60 0,47 0,46 0,42 0,46 0,43 0,46 0,42
80 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,37 0,35
100 0,33 0,32 0,30 0,32 0,31 0,32 0,30
30 0,74 0,70 0,61 0,71 0,65 0,70 0,62
40 0,63 0,61 0,54 0,61 0,57 0,60 0,55
ICB (90-140) 0,045 60 0,49 0,48 0,43 0,48 0,45 0,48 0,44
80 0,40 0,39 0,36 0,40 0,38 0,39 0,37
100 0,34 0,34 0,31 0,34 0,32 0,33 0,32

NOTA:
- A elevada impermeabilidade aovapor deágua do sistemade impermeabili
zação pode impora utilização de
uma barreira pára-vapor (vd.4.4.2).

II.63
FIGURA »1.14 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Protecção exterior da cobertura


(lajetas sobre apoios pontuais, seixo,
revestimento aderente aplicado em
, fábr ica, ...)
; j; ;; . ~t.1.
2 - Sistema de impermeabilização

— - 3 3 - Camada de forma (betão leve,


; v' \ X;' 'S
£^ p ] ....... 4 emed=0,10/77)

**4 - Estrutura resistente (laje maciça ou


/q , aligeirada)
Cê )
5 - Revestimento interior (reboco, estuque,
pintura, ...)

6 - Isolante térmico

Ab rev iatura s dos prod utos de iso lam ent o térm ico
XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.64
f

QU A DR O 11.14 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA


COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2 . X ) ]

Isolant e sobre impe rmeabilização (cobert ura “invertida”)

Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aiigeirada

Protecção maciça
Laje blocos blocos de blocos de
Produto cerâmicos betão normal betão leve
(massa X esp. do isolante
Espessura da laje
vol.) [m]
[kg/m3] [W/(m.°C)J [mm]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,79 0,76 0,68 0,77 0,71 0,76 0,69
40 revestimento 0,68 0,66 0,60 0,67 0,63 0,66 0,61
60 aaereme 0,54
aplicado em 0,53 0,49 0,53 0,51 0,53 0,50
80 fábrica 0,46 0,45 0,42 0,45 0,44 0,45 0,43
XPS 0,037 100 0,40 0,39 0,38 0,40 0,38 0,39 0,38
(25-40) 30 0,77 0,74 0,66 0,75 0,69 0,73 0,67
40 pesada 0,66 0,64 0,59 0,65 0,61 0,64 0,60
60 (lajetas, 0,53 0,52 0,48 0,52 0,50 0,52 0,49
80 seixo,...) 0,45 0,44 0,42 0,44 0,43 0,44 0,42
100 0,39 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,37

II.65

É
FIGURA 11.15 COEFICI ENTE DE TRANSMI SSÃO TÉR MICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
SEM ISOLAMENTO TÉRMÍCO
(FLUXO DESCENDENTE)

ext. 1 - Protecção exterior da cobertura


(autoprotecção, seixo, betonilha
esquartelada, lajetas sobre apoios
pontuais,...)

2 - Camada de protecção/ dessolidarização


Q x£ :J S lI
eventual (geotextil,...)
in t 3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,


emed = 0,10 m)

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou


aligeirada, chapa metálica nervurada)

6— Revestimento interior (reboco, estuque,


pintura, ...)

int

II.66
QU ADR O 11.15 COEFICIENTE DE TRA NSM ISS ÃO TÉRM ICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
Protecção da cerâmicos betão norm al betão leve Chapa
impermeabilização metálica
Espessura da laje nervurada
[m1
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
leve (autoprotegida) 1,4 1.3 0,97 1,3 1,1 1,3 1,0 4,8
pesada 1,2 1,1 0,86 1,1 0,95 1,1 0,89 —

II.67
FIGURA 11.16 COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉR MICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

ô X t
1 - Protecção exterior da cobertura
(autoprotecção)

2 - Sistema de impermeabilização

3 - Camada de forma (betão leve,

int
rr?-rvn ®med —0,10 m)
4 - Estrutura resistente (laje maciça ou
aligeirada, chapa metálica nervurada)

5 - Revestimento interior (reboco, estuque,


exi
pintura, ...)

6 - Isolante térmico (suporte de


impermeabilização).

int
(P è

Abrev iatura s dos p ro du to s de is ola mento térm ico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral

II.68
T

QU AD RO 11.16 COEFICIENTE DE TRA NS MIS SÃ O TÉR MIC A


COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2.°C)J

A - Isolante suporte de impermeabil izaç ão

(A^)~ Protecção de impermeabilização leve (autoprotegida)


Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto A4 esp. Espessura da iaje Chapa
(massa vol.) metálica
[kg/m3] [mm] [m] nervurada
[W/(m°Q]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,66 0,63 0,54 0,64 0,58 0,63 0,56 0,98
40 0,56 0,54 0,47 0,54 0,50 0,54 0,48 0,77
EPS (>20) 0,037 60 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,42 0,38 0,55
80 0,35 0,34 0,31 0,34 0,32 0,34 0,32 0,42 !
100 0,29 0,29 0,27 0,29 0,28 0,29 0,27 0,34
30 0,69 0,65 0,56 0,66 0,60 0,65 0,58 1,0
40 0,59 0,56 0,49 0,57 0,52 0,56 0,50 0,83
PIR/PUR 0,040 60 0,45 0,44 0,40 0,44 0,41 0,44 0,40 0,58
(20-50)
80 0,37 0,36 0,33 0,36 0,34 0,36 0,33 0,45
100 0,31 0,28 0,31 0,29 0,30 0,29 0,37
30 0,31
0,71 0,67 0,57 0,68 0,61 0,67 0,59 1,1
40 0,60 0,58 0,51 0,58 0,53 0,57 0,52 0,86
MW (100-180) 0,042 60 0,47 0,45 0,41 0,46 0,42 0,45 0,41 0,61
80 0,38 0,37 0,34 0,38 0,35 0,37 0,35 0,47
100 0,32 0,32 0,29 0,32 0,30 0,32 0,30 0,39
30 0,73 0,69 0,59 0,70 0,63 0,69 0,60 1,1
40 0,63 0,60 0,52 0,61 0,55 0,60 0,53 0,91
ICB (90-140) 0,045 60 0,49 0,47 0,42 0,48 0,44 0,47 0,43 0,65
80 0,40 0,39 0,36 0,39 0,37 0,39 0,36 0,50
100 0,34 0,33 0,31 0,34 0,32 0,33 0,31 0,41

II.69
FIGURA 11.16 fcont) COEFICI ENTE DE T RANSMISSÃO T ÉRM ICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

O
1 - Protecção exterior da cobertura
(seixo, betonilha esquartelada, lajetas
sobre apoios pontuais,...)

2 - eventual
Camada de protecção/ dessolidarização
(geotextil,...)

3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,


emed= 0,10 m)

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou


aligeirada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


pintura,...)

7 - Isolante térmico (suporte de


impermeabilização)

Abrev iatura s dos p rodu tos de is ola me nto térm ico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ÍCB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano .
IVIW -L ã mineral

II.70
Y

QUADRO 11.16 (cont) COEFI CIENT E DE TRANSM ISSÃO TÉRMICA


COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

A - Isol ante supo rte de i mperm eabil ização

k7S- Protecção de impermeabili zação pesada


Estrutura resistente
ne ici 11iiuu
Laje aligeirada
Laje
maciça biocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Qr/sHi
rTOuUIO i4a A esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] imj
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,61 0,58 0,51 0,59 0,54 0,58 0,52
40 0,52 0,50 0,45 0,51 0,47 0,50 0,45
EPS (>20) 0,037 60 0,41 0,40 0,36 0,40 0,37 0,39 0,37
80 0,33 0,33 0,30 0,33 0,31 0,32 0,30
100 0,28 0,28 0,26 0,28 0,27 0,28 0,26
30 0,63 0,60 0,52 0,61 0,55 0,60 0,54
40 0,55 0,52 0,46 0,53 0,49 0,52 0,47
PIR/PUR 0,040 60 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,41 0,38
(20-50)
80 0,35 0,34 0,32 0,35 0,33 0,34 0,32
100 0,30 0,29 0,27 0,30 0,28 0,29 0,28
30 0,65 0,62 0,53 0,62 0,56 0,61 0,55
40 0,56 0,54 0,47 0,54 0,50 0,53 0,48
MW (100-180) 0,042 60 0,44 0,43 0,39 0,43 0,40 0,43 0,39
80 0,37 0,36 0,33 0,36 0,34 0,35 0,33
100 0,31 0,30 0,28 0,31 0,29 0,30 0,29
30 0,67 0,64 0,55 0,64 0,58 0,63 0,56
40 0,58 0,56 0,49 0,56 0,51 0,55 0,50
iCB (90-140) 0,045 60 0,46 0,45 0,40 0,45 0,42 0,44 0,41
80 0,38 0,37 0,34 0,38 0,35 0,37 0,35
100 0,33 0,32 0,30 0,32 0,30 0,32 0,30

11.71
FIGURA 11.16 (cont) COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS HORIZONTAIS {EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
{FLUXO DESCENDENTE)

O
1 - Protecção exterior da cobertura
(lajetas sobre apoios pontuais, seixo,
revestimento aderente aplicada em
fábrica,...)

2 - Sistema de impermeabilização

3 - Camada de forma (betão leve,


emed = 0,10/7?)

4 - Estrutura resistente (laje maciça ou


aligeirada)
“ • 'B 5 - Revestimento interior (reboco, estuque,
pintura,...)

6 - isolante térmico

Abreviaturas dos prod utos de isola mento térm ico

XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.72
QUADRO 11.16 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m 2 °C)]

0 - Isolante sobr e imper meab ilizaçã o (cobe rtura “i nvert ida”)

Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos biocos de blocos de
Protecção cerâmicos betão normal betão leve
Produto
X esp. do isolante
(massa Espessura da laje
vol.)
[W/(m.°C)] [mm]
[kg/m 3] 0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,66 0,63 0,54 0,64 0,58 0,63 0,56
40 revestimento 0,56 0,54 0,47 0,54 0,50 0,54 0,48
aderente
60 aplicado em 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,42 0,38
80 fábrica 0,35 0,34 0,31 0,34 0,32 0,34 0,32
XPS 100 0,29 0,29 0,27 0,29 0,28 0,29 0,27
(25-40) 0,037
30 0,61 0,58 0,51 0,59 0,54 0,58 0,52
40 pesada 0,52 0,50 0,45 0,51 0,47 0,50 0,45
60 (lajetas, 0,41 0,40 0,36 0,40 0,37 0,39 0,37
80 seixo, .„) 0,33 0,33 0,30 0,33 0,31 0,32 0,30
100 0,28 0,28 0,26 0,28 0,27 0,28 0,26

II.73
FIGURA 11.17 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO ASCENDENTE)
o

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica,...) e
respectiva estrutura de suporte

int. 2 - Desvão ventilado não-habitado


(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira em laje (maciça ou


aligeirada)
1
4 - Revestimento de tecto (reboco,
2 estuque, pintura, ...)
■ 5) 5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

6/
mt 6 - Esteira leve (placas de gesso, de
madeira, ...)

7 - Espaço de ar fortemente ventilado

8 - Local interior habitado (eventualmente,


desvão habitado sob cobertura
inclinada)

II.74
QU AD RO 11.17 COEFICIENTE DE TRAN SMIS SÃO TÉRM ICA
COBERTURAS INCLINADAS
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2. °C)J

Esteira horizontal ou inclinada


Laje aligeirada
Laje
maciça blocos biocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Leve
Espessura da laje
[m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
3,4 2,8 1,7 3,0 2,1 2,7 1,9 3,8
FIGURA 11.18 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINA DAS
ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica, ...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Espaço de ar fortemente ventilado

3 - Estrutura descontínua (madeira, metal)

4 - Isolante térmico

int
5 - Esteira inclinada em laje (maciça ou
aligeirada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


pintura,...)

7 - Local interior habitado (eventualmente,


desvão habitado sob cobertura
inclinada)

8 - Esteira leve inclinada (placas de gesso,


de madeira, ...)

Abrev iaturas dos prod utos de is olame nto térm ico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
1CB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QU AD RO 11.18 COEFICIENTE DE TRA NSM ISSÃ O TÉRM ICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

(E h Isolamento térmico descontínuo e estrutura (madres ou vãos) de madeira

Esteira inclinada
isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
r*j w/k 1
rroauio A
4 esp. Leve
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] m

0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33


0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,99 0,94 0,80 0,95 0,86 0,93 0,82 1,0
40 0,81 0,78 0,68 0,78 0,72 0,77 0,70 0,84
XPS (25-40) 0,037 60 0,60 0,59 0,53 0,59 0,56 0,58 0,54 0,63

80 0,49 0,48 0,45 0,48 0,46


0,39 0,48
0,41 0,45
0,39 0,51
0,44
100 0,41 0,41 0,38 0,41
30 1,0 0,98 0,83 1,0 0,89 0,97 0,86 1,1
EPS (15-20) 40 0,85 0,82 0,71 0,83 0,76 0,81 0,73 0,89
MW (35-100) 0,040 0,64 0,62 0,59 0,62 0,57 0,67
60 0,62 0,56
PIR/PUR
(20-50) 80 0,52 0,50 0,47 0,51 0,48 0,50 0,47 0,54
100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,42 0,43 0,41 0,46
30 1,1 1,0 0,85 1,0 0,92 1,0 0,88 1,1
EPS (13-15) 40 0,88 0,84 0,73 0,86 0,78 0,84 0,75 0,92
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,66 0,64 : 0,58 0,65 0,60 0,64 0,59 0,69
(20-50) 80 0,54 0,52 0,48 0,53 0,50 0,52 0,49 0,56
100 0,45 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,48
30 1,1 1,1 0,88 1,1 0,95 1,1 0,91 1,2
EPS (11-13) 40 0,93 0,88 0,76 0,90 0,81 0,88 0,78 0,97

ICB
MW (90-140)
(20-35) 0,045 60
80 0,70
0,56 0,67
0,55 0,60
0,50 0,68
0,55 0,63
0,52 0,67
0,55 0,61
0,51 0,73
0,59
100 0,48 0,47 0,44 0,47 0,45 0,47 0,44 0,50

0 - Isolame nto té rmi co descontínuo e e strutura met álica

Os valores de U correspondentes à solução são os indicados


no quadro A acresc idos de 0,15 [W/(m 2 °C)]

NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis o u sensíveis ao contacto com a água (infiltraçõe s e
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção complementares.

II.77
FIGURA 11.18 (cont) COEFI CIENTE DE TRANSMISSÃO TÉR MICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO ASCENDE NTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica, ...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Espaço de ar fortemente ventilado

3 - Estrutura descontínua (madeira, metal)


4 - Isolante térmico

(g; 5 - Esteira leve inclinada (placas de gesso,

©
de madeira, ...)

6 - Painéis sanduíche

7 - Fixações pontuais (parafusos,


pendurais, ...)

8 - Local interior habitado (eventualmente,


desvão habitado sob cobertura
inclinada)

Abrev iatura s dos prod uto s de isola me nto térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano •
MW - L ã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

1Î.78
QUADRO 11.18 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

( s > Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais (parafusos ou pendurais)

Isolante térmicjo

Produto X Esteira inclinada


(massa vol.) espessura
[kg/m3] [W/(m°C)f [mm]
I
30 0,96
40 0,77
XPS(25-40) 0,037 j 60 0,56
80 0,44
100 0,37
! 30 1,0
EPS (15-20) 40 0,82
MW (35-100) 0,040 ; 60 60 VjVV
0
ww
PIR/PUR
(20-50) 80 0,47
i 100 0,39
30 1,1
j 40 0,85
EPS (13-15) 0,042; 60 0,62
80 0,49
í 100 0,41
; 30 1,1
EPS (11-13) 40 0,90
ICB(90-140) 0,045: 60 0,66
MW (20-35) 80 0,52
100 0,43

NOTA:

A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e


condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção complementares.

II.79
FIGURA 11.19 COEFI CIEN TE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO ASCENDENTE)

< y

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica,...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado


(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça ou


aligeirada)
' s-\
4 - Revestimento de tecto (reboco,
n?) estuque, pintura, ...)
int. 5 - Isolante térmico

Ab reviatura s dos pro du tos de is ola me nto tér mico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB
MW --Ag
Lãlomineral
merado de cortiça expandida P U R-- Espuma
XPS rígida
Poliestireno de poliuretano
expandido extrudido

U.8Q
Y

QU A DRO 11.19 COEFICIENTE DE TRA NSMISS ÃO TÉRMICA


COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO ASCENDENTE)
U [ W/(m 2. °C)]

A > Isolame nto térmi co contín uo


Esteira horizontal
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto X esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[mm] [m]
[kg/m3] [W/(m.°C)]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,91 0,86 0,72 0,87 0,78 0,85 0,74
40 0,73 0,70 0,60 0,70 0,64 0,69 0,62
XPS (25-40) 0,037 60 0,52 0,51 0,45 0,51 0,48 0,50 0,46

80
100 0,41
0,33 0,40
0,33 0,37
0,30 0,40
0,33 0,38
0,31 0,40
0,33 0,37
0,31
30 0,96 0,90 0,75 0,92 0,81 0,89 0,78
EPS (15-20) 40 0,77 0,74 0,63 0,75 0,68 0,73 0,65
MW (35-100) 0,040 0,56 0,54 0,48 0,54 0,51 0,54 0,49
PIR/PUR 60
(20-50) 80 0,44 0,42 0,39 0,43 0,40 0,42 0,39
100 0,36 0,35 0,32 0,35 0,34 0,35 0,33
30 0,99 0,93 0,77 0,95 0,84 0,92 0,80
EPS (13-15) 40 0,80 0,76 0,65 0,78 0,70 0,76 0,6.7
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,58 0,56 0,50 0,57 0,52 0,56 0,51
(20-50) 80 0,46 0,44 0,40 0,45 0,42 0,44 0,41
100 0,37 0,37 0,34 0,37 0,35 0,36 0,34
30 1,0 0,98 0,80 1,0 0,87 0,97 0,83
EPS (11-13) 40 0,85 0,80 0,68 0,82 0,73 0,80 0,70

iCB (90-140)
MW (20-35) 0,045 60
80 0,62
0,48 0,59
0,47 0,52
0,42 0,60
0,47 0,55
0,44 0,59
0,47 0,53
0,43
100 0,40 0,39 0,36 0,39 0,37 0,39 0,36

NOTA:
- A uti lização de isolante s térmicos combustíve is ou sensíveis ao contacto com a água (infiltr ações e
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção complementares.

11.81
FIGURA 11.19 (cont) COEFI CIENT E DE TRANSMISSÃO T ÉRMICA
COBERTURAS INCLINADA S
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica,...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado


(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça ou


. J j ^ ’7
u ^
u7Xu7 7gytm
^ T rFr -ys)
r 'I"’7i] 7)
% aligeirada)

2 5 Ü 52 3 — í 4 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura,...)
in t ou
5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

■.......<u 6 - Esteira leve horizontal (placas de


gesso, de madeira, ...)

7 - Isolante térmico

~JÍ) 8 - Revestimento de piso (eventual)


-5.

U ,- , ,‘ w w l/• ri. JL
K r ' r r^“
.l . rf
7' ' OT •
v X ii>^ • :>, ; I ^ 1Lirôil r' ■■ f> 'f '
9 - Espaço de ar ventilado

OU ......m•7

Abreviaturas dos pr oduto s de isolam ento tér mico


EPS - Poliestireno expandido moldado P1R - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -- Aglomerado
MW Lã mineral de cortiça expandida PUR-Espuma
XPS rígidaexpandido
- Poliestireno de poliuretano
extrudido

II.82
QUADRO 11.19 (cont) COEFICIENTE DE TRANSIVJISSAO TÉR MIC A
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

0 - Isolamen to térmico des con tínuo e es trutura de madeira


Esteira horizontal
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de biocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto À esp. Leve
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] [m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,99 0,94 0,80 0,95 0,86 0,93 0,82 1,0
40 0,81 0,78 0,68 0,78 0,72 0,77 0,70 0,84
XPS (25-40) 0,037 60 0,60 0,59 0,53 0,59 0,56 0,58 0,54 0,63

60 0,49 0,48 0,45 0,48 0,46 0,48 0,45 0,51


100 0,41 0,41 0,38 0,41 0,39 0,41 0,39 0,44
30 1,0 0,98 0,83 1,0 0,89 0,97 0,86 1,1
EPS (15-20) 40 0,85 0,82 0,71 0,83 0,76 0,81 0,73 0,89
MW (35-100)
0,040 60 0,64 0,62 0,56 0,62 0,59 0,62 0,57 0,67
PIR/PUR
(20-50) 80 0,52 0,50 0,47 0,51 0,48 0,50 0,47 0,54
100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,42 0,43 0,41 0,46
30 1,1 1,0 0,85 1,0 0,92 1,0 0,88 1,1
EPS (13-15) 40 0,88 0,84 0,73 0,86 0,78 0,84 0,75 0,92
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,66 0,64 0,58 0,65 0,60 064 0,59 0,69
(20-50) 80 0,54 0,52 0,48 0,53 0,50 0,52 0,49 0,56
100 0,45 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,48
30 1,1 1,1 0,88 1,1 0,95 1,1 0,91 1,2
EPS (11-13) 40 0,93 0,88 0,76 0,90 0,81 0,88 0,78 0,97
ICB
MW (90-140)
(20-35) 0,045 60 0,70 0,67 0,60 0,68 0,63 0,67 0,61 0,73
80 0,56 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51 0,59
100 0,48 0,47 0,44 0,47 0,45 0,47 0,44 0,50

© - Isolamento térmico descontínuo e estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B acrescidos de 0,15 [W/(m 2 °C)]

NOTA:
A uti lização de isol antes térmicos combustíveis ou sensíveis ao cont acto com a água (infi ltr ações e
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção complementares.

II.83
FIGURA 11.19 (cont.) COEFICIENT E DE TRANSMISSÃO TÉRM ICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica, ...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado


(sobre a esteira horizontal)

3 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

4 - gesso,
Esteira de
levemadeira,
horizontal
...) (placas de

5 - Isolante térmico

6 - Revestimento de piso (eventual)

7 - Espaço de ar ventilado

8 - Painéis sanduíche

9 - Fixações pontuais (parafusos,


pendurais, ...)

Abreviaturas dos produto s de is ola me nto térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -- Aglomerado
MW Lã mineral de cortiça expandida PUR
XPS -- Espuma rígida
Poliestireno de poliuretano
expandido extrudido

U.84
QUADRO 11.19 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO ASCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais


(parafusos ou pendurais)

Isolante térmico

Produto X Esteira horizontal l eve


(massa vol.) espessura
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm]
30 0,96
40 0,77
XPS (25-40) 0,037 60 0,56
80 0,44
100 0,37
30 1,0
EPS (15-20) . 40 0,82
MW (35-100) 0,040 60 0,60
PIR/PUR (20-50) 80 0,47
100 0,39
30 1,1
40 0,85
EPS (13-15) 0,042 60 0,62
80 0,49
100 0,41
30 1,1
EPS (11-13) 40 0,90
ICB (90-140) 0,045 60 0,66
MW (20-35) 80 0,52
100 0,43

NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis à acção da água (infiltrações e condensações
de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de protecção
complementares.

U.85
FIGURA 11.20 COEFI CIE NTE DE TRANSMISSÃO TE RM iCA
COBERTURAS INCLINADAS
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)
o

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica, ...) e
respectiva estrutura de suporte

i nt 2 - Desvão ventilado não-habitado


(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira em laje (maciça ou


aligeirada)
(!)
4 - Revestimento de tecto (reboco,
2' estuque, pintura, ...)
<& 5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)
"í6>
6 - Esteira leve (placas de gesso, de
madeira, ...)

7 - Espaço de ar fortemente ventilado

8 - Local interior habitado (eventualmente,


desvão habitado sob cobertura
inclinada)

int.

II.86
T

QUA DR O 11.20 COEF ICIENTE DE TRAN SMISS ÃO TÉR MIC A


COBERTURAS INCLINADAS
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

Esteira horizontal ou inclinada


Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Leve
Espessura da laje
[m]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
2,3 2,0 1,3 2,1 1,5 1,9 1,4 2,5

11.87
FI G U RA 11.21 COEFI CIENT E DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO DESCENDENTE)

-cl> 1-
chapa de fibrocimento, metálica, ...) e
2 respectiva estrutura de suporte
3
4
2-
5

3-
4-

ínt 5-
aligeirada)

. 6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


pintura,...)

7 - Local interior habitado (eventualmente,


desvão habitado sob cobertura
inclinada)

8 - Esteira leve inclinada (placas de gesso,


de madeira, ...)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.88
QUADRO II. 21 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO DESCENDENTE)
U [ W/(m 2 °C)]

& Isolamento térmico descontínuo e estrutura (madres ou varas) de madeira


Esteira inclinada
isoiame lermico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto 4
A esp. Lève
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] m
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,88 0,84 0,72 0,85 0,76 0,83 0,73 0,92
40 0,74 0,71 0,62 0,72 0,66 0,71 0,64 0,77
XPS (25-40) 0,037 60 0,57 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51 0,59

80 0,47 0,45 0,42 0,46 0,43 0,45 0,43 0,49


100 0,40 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,37 0,42
30 0,93 0,88 0,74 0,89 0,79 0,87 0,76 0,97
EPS (15-20) 40 0,78 0,74 0,65 0,75 0,68 0,74 0,66 0,81
MW (35-100) 0,58 0,53 0,63
PIR/PUR 0,040 60 0,60 0,58 0,52 0,58 0,54
r irvi 1 w rv
(20-50) 80 0,49 0,48 0,44 0,48 0,46 0,48 0,45 0,52
100 0,42 0,41 0,39 0,41 0,40 0,41 0,39 0,44
30 0,95 0,90 0,76 0,91 0,81 0,89 0,78 0,99
EPS (13-15) 40 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68 0,84
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,62 0,60 0,54 0,60 0,56 0,59 0,55 0,65
(20-50) 80 0,51 0,49 0,46 0,50 0,47 0,49 0,46 0,53
100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,43 0,40 0,46
30 0,99 0,93 0,78 0,95 0,84 0,92 0,80 1,0
EPS (11-13) 40 0,84 0,80 0,69 0,81 0,73 0,79 0,70 0,87

ICB (90-140)
MW (20-35) 0,045 60 0,65 0,62 0,56 0,63 0,58 0,62
0,52 0,57
0,48 0,68
0,56
80 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49
100 0,46 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,48

0Isolamento térmico
-
descontínuo e estrutura metálica

Os valores de U correspondentes à solução são os indicados


no quadro A acrescidos de 0,15 [W/(m 2 °C)]

NOTA:
- A uti lização de isolantes térmicos combustíveis ou se nsíveis ao contacto co m a água (infiltrações e
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção com plementare s.

II.89
FIGURA 11.21(cont.) COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉR MICA
COBERTURAS INCLINADAS
f; ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO DESCENDENTE)

o
1 - Revestimento descontínuo (telha,
chapa de fibrocimento, metálica,...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Espaço de ar fortemente ventilado

3 Estrutura descontínua (madeira, metal)


4 - Isolante térmico

5 - Esteira leve inclinada (placas de gesso,


de mad eira,...)
© 6 - Painéis sanduíche

7 - Fixações pontuais (parafusos,


pendurais, ...)

8 - Local interior habitado (eventualmente,


desvão habitado sob cobertura
inclinada)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.90
QUADRO 11.21 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE NAS VERTENTES
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/ (m:\ Q ]

9 J - Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais (parafusos ou pendurais)

Isolante térmic o

Produto A Esteira inclinada


(massa vol.) espessura
[kg/m3] [W/(m.°Q] [mm]
3 0 0,85

XPS (25-40) 0,037


4 0
6 0
0,70
0,52
8 0 0,42
1 0 0 0,35
3 0 0,90
EPS (15-20) 4 0 0,74
MW (35-100) 0,040
PIR/PUR 6 0 0,56
(20-50) 8 0 0,45
1 0 0 0,37
3 0 0,92
4 0 0,77
EPS (13-15) 0,042 6 0 0,58
8 0 0,46
1 0 0 0,39
3 0
0,96
0,80
EPS (11-13) 4 0

ICB (90-140) 0,045 6 0 0,61


MW (20-35) 8 0 0,49
1 0 0 0,41

NOTA:

A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e


condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção complementares.

11.91
FIGUR A 11.22 COEF ICIENTE DE TRA NSMISSÃ O TÉR MICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO DESCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica,...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado


(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça ou


aligeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura, ...)
int. 5 - Isolante térmico

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato .
- Aglomerado de cortiça expandida Espuma rígida de poliuretano
ICB - Lã mineral
MW PUR - Poliestireno expandido extrudido
XPS

II.92
QUADRO 11.22 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

0 - Isolamento térmico c ontí nuo


Esteira horizontal
Isolante térmic o
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto Ä esp.
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [mm] [m]
[W/(m°Q]
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33

0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

3 0 0,80 0,76 0,64 0,77 0,68 0,75 0,65


4 0 0,66 0,63 0,54 0,64 0,58 0,63 0,56
XPS (25-40) 0,037 6 0 0,49 0,47 0,42 0,47 0,44 0,47 0,43
8 0
1 0 0
0,39
0,32 0,37
0,31 0,34
0,29 0,38
0,31 0,35
0,30 0,37
0,31 0,35
0,29
3 0 0,85 0,80 0,66 0,81 0,71 0,79 0,68
EPS (15-20) 4 0 0,70 0,66 0,57 0,67 0,60 0,66 0,58
MW (35-100) 0,50 0,46 0,50 0,45
0,040 6 0 0,52 0,50 0,44
PIR/PUR
(20-50) 8 0 0,41 0,40 0,36 0,40 0,38 0,40 0,37
1 0 0 0,34 0,33 0,31 0,33 0,32 0,33 0,31
3 0 0,87 0,82 0,68 0,83 0,73 0,81 0,70
EPS (13-15) 4 0 0,72 0,68 0,58 0,69 0,62 0,68 0,60
PIR/PUR Proj. 0,042 6 0 0,54 0,52 0,46 0,52 0,48 0,51 0,47
(20-50) 8 0 0,43 0,41 0,38 0,42 0,39 0,41 0,38
1 0 0 0,36 0,35 0,32 0,35 0,33 0,35 0,32
3 0 0,91 0,85 0,70 0,87 0,76 0,84 0,72
EPS (11-13) 4 0 0,76 0,72 0,61 0,73 0,65 0,71 0,62
6 0
ICB (90-140)
MW (20-35) 0,045 8 0
0,57
0,45 0,54
0,44 0,48
0,39 0,55
0,44 0,50
0,41 0,54
0,44 0,49
0,40
1 0 0 0,38 0,37 0,34 0,37 0,35 0,36 0,34

NOTA:
A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecçãocomplementares.

11.93
FIGURA 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO DESCENDENTE)

ext.
1 - Revestimento descontínuo (telha,
■ <D chapa de fibrocimento, metálica, ...) e
í'2? respectiva estrutura de suporte
-I
-9 2 - Desvão ventilado não-habitado
(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça ou


aligeirada)
mt ou 4 - Revestimento de tecto (reboco,
estuque, pintura, ...)

.......í
.... f) 5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

6 - Esteira leve horizontal (placas de


gesso, de madeira, ...)

7 - Isolante térmico

SSSHIiMaS 8 - Revestimento de piso (eventual)


in t ou 9 - Espaço de ar ventilado

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB
MW -- Aglomerado
Lã mineral de cortiça expandida PUR
XPS -- Espuma rígida
Poliestireno de poliuretano
expandido extrudido

11.94
QUADRO 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2. °C)]

0 -
Isolamento térmico descontínuo e estrutura de madeira
Esteira horizontal
Isolante térmico
Laje aligeirada
i_aje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto X es p. Leve
(massa vol.) Espessura da laje
[kg/m3] [W/(m.°C)J [mm] M
0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,88 0,84 0,72 0,85 0,76 0,83 0,73 0,92
40 0,74 0,71 0,62 0,72 0,66 0,71 0,64 0,77
XPS (25-40) 0,037 60 0,57 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51 0,59
80 0,47 0,45 0,42 0,46 0,43 0,45 0,43 0,49
100 0,40 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,37 0,42
30 0,93 0,88 0,74 0,89 0,79 0,87 0,76 0,97
EPS (15-20) 40 0,78 0,74 0,65 0,75 0,68 0,74 0,66 0,81
MW (35-100)
0,040 60 0,60 0,58 0,52 0,58 0,54 0,58 0,53 0,63
IPIR/PUR
M Vr V■ \

(20-50) 80 0,49 0,48 0,44 0,48 0,46 0,48 0,45 0,52


100 0,42 0,41 0,39 0,41 0,40 0,41 0,39 0,44
30 0,95 0,90 0,76 0,91 0,81 0,89 0,78 0,99
EPS (13-15) 40 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68 0,84
PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,62 0,60 0,54 0,60 0,56 0,59 0,55 0,65
(20-50) 80 0,51 0,49 0,46 0,50 0,47 0,49 0,46 0,53
100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,43 0,40 0,46
30 0,99 0,93 0,78 0,95 0,84 0,92 0,80 1,0
EPS (11-13) 40 0,84 0,80 0,69 0,81 0,73 0,79 0,70 0,87
ICB
MW (90-140)
(20-35) 0,045 60 0,65 0,62 0,56 0,63 0,58 0,62 0,57 0,68
80 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,52 0,48 0,56
100 0,46 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,48

© - Isolam ento térm ico descontínuo e estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro B acrescidos de 0,15 [W/(m2. °C)]

NOTA:
- A uti lização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltraçõe s e
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção complementare s.

II.95
FIGURA 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO DESCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,


chapa de fibrocimento, metálica, ...) e
respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado


(sobre a esteira horizontal)

3 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

4 - gesso,
Esteirade
leve horizontal
m ade ira,...) (placas de

5 - Isolante térmico

6 - Revestimento de piso (eventual)

7 - Espaço de ar ventilado

8 - Painéis sanduíche

9 - Fixações pontuais (parafusos,


pendurais, ...)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.96
QUADRO 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
COBERTURAS INCLINADAS
ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2.°C)]

Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais


(parafusos ou pendurais)

Isolante térmico

Produto X Esteira horizontal leve


(massa vol.) espessura
[kg/m3] [W/(m°C)] [mm]
3 0
4 0
0,85
0,70
XPS (25-40) 0,037 6 0 0,52
8 0 0,42
1 0 0 0,35
3 0 0,90
EPS (15-20) 4 0 0,74
n n/in
MW (35-100) 6 0 0,56
PIR/PUR (20-50) ' . 80 0,45
1 0 0 0,37
3 0 0,92
4 0 0,77
EPS (13-15) 0,042 6 0 0,58
8 0 0,46
1 0 0 0,39
3 0 0,96
EPS (11-13) 4 0 0,80
ICB (90-140) 0,045 6 0 0,61
MW (20-35) 8 0 0,49
• 1 0 0 0,41

NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis uo sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e
condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de
protecção complementares.

11.97
ANEXO III

VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO


DO COEFICI ENTE DE TRANSMISSÃO TÉR MICA (U)
DE VÃOS ENVI DRAÇADOS
QU A DR O 111.1 COEFIC IENTE DE TR A NS MI SS Ã O TÉR MIC A
VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS
CAIXILHA RIA DE MADEIRA
U [W/(m2. CC)]

u wd„ (2)

[W/(m2. °C)]

T i po devão N úm er o Ti po de E sp. da uU w (1) D i sp os i t i vo de o cl usã on oct urna


en vi draçad o d e ja n e la l âm i na

vi dro s dear

O u t ros di sp os i t i vo s
[mm] [W/(m2. °C)]
C ort i na

i n teri o r
Com per m ea* Com per m ea
opaca bil i da de ao a r bi l i da de ao ar

el evad a ba i xa

1
(vidro — 5,1 4,3 3,9 3,4
Simples simples)
(1 janela) 2 6 3,3 2,9 2,8 2,5

(vidro fixa, 16 2,8 2,5 2,4 2,2


duplo) giratória ou
de correr 1eiows (3) 2,6 2,4 2,3 2,0
1 50 a 100
Duplo(4) mm
(vidro
simples) (distância 2,5 2,3 2,2 2,0
(2 janelas)
em cada entre
janela janelas)

NOTAS:
1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locaiss e m ocupação nocturna (vd. texto
4.5).
2 - Uwdn,coeficiente de transmissão térmica médio dia-noitedo vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuais
dispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locaisc o m ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçado
n ã o dispõe de dispositivos de oclusão nocturna,I W » = Uw

3 - Para os vidros com baixa emisividade {low s) considera-se uma emitância s = 0,40. Para outros valores dee
vd. texto 4.5.
4 - Nas janelas duplas admite-se que ambas as janelas têm o mesmo tipo de vidro simples e de caixilho de madeira.
Para outras combinações de janelas vd. texto 4.5.

III.3
QUA DR O 111.2 COEFICIENTE DE TRA NSM ISSÃ O TÉRM ICA
VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS
CAIXILHARIA METÁLICA
U [W/(m2. °C)]

A - SEM CORTE TÉRMICO

Uwd„<2)

1W/(m2 °C)]

Tipo de vão Número Tipo de Esp. da u w (1)


U
Dispositivo de oclusão nocturna
envidraçado de janela lâmina
vidros de ar
[mm] Outros dispositivos
[W/(m2. V )]
Cortina
interior Com permea Com permea
opaca bilidade ao ar bilid ade ao ar
elevada baixa

fixa — 6,0 4,9 4,5 3,8


1
(vidro giratória — 6,2 5,0 4,6 3,9
simples)
de correr — 6,5 5,2 4,8 4,1
6 3,9 3,4 3,2 2,8
fixa 16 3,5 3,1 2,9 2,6
Simples 16 low s (3) 3,1 2,8 2,6 2,3
(1 janela) 6 4,3 3,7 3,4 3,0
2
(vidro giratória 16 3,8 3,3 3,1 2,7
duplo) 16 lo w e (3) 3,6 3,2 3,0 2,6
6 4,5 3,9 3,6 3,1
decorrer 16 4,0 3,5 3,3 2,9
16 low B (3) 3,7 3,3 3,1 2,7
1 50 a 100
fixa, mm
Duplo(4) (vidro
simples) giratória ou (distância 3,1 2,8 2,6 2,3
(2 janelas) em cada de correr entre
janela janelas)

NOTAS:
1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locais sem ocupação nocturna (vd. texto 4.5).
2 - UWdn, coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuais
dispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locais com ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçado
não dispõe de dispositivos de oclusão nocturna, UWdn - Uw
3 - Para os vidros com baixa emisividade (low s) considera-se uma emitância e = 0,40. Para outros valores dee
vd. texto 4.5.
4 - Nas janelas duplas admite-se que ambas as janelas têm o mesmo tipo de vidro simples e de caixilho de madeira.
Para outras combinações de janelas vd. texto 4.5.

III.4
QUADRO 111.2 fcont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS
CAIXILHARIA METÁLICA
U [W/(m2. °C)J

B - COM CORTE TÉRMICO

uwdn(2>
[W/(m2. °C)]

Ti po devão N úm er o Ti po de E sp. da uU w( 1) D i sp o si t i vo de ocl usã on oc t urna


en vi draçad o d e ja n e la l âm i na
vi d ros dear

O utr os dispo si t i vo s
[mm] [W/(m2. °C)]
C ort i na

i n teri o r Com per m ea Com per m ea


opaca bil i da de ao a r bi l i da de ao ar

el eva da ba i xa

1
(vidro — 5,4 4,5 4,1 3,6
Simples simples) fixa,
giratória ou 6 3,7 3,3 3,1 2,7
(1 janela) 2 de correr
(vidro 16 3,3 2,9 2,8 2,5
duplo) 16 low s (3) 3,0 2,7 2,6 2,3

NOTAS:

1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locais sem ocupação nocturna (vd. texto 4.5).
2 - Uwdn,coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuais
dispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locais com ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçado
n ã o dispõe de dispositivos de oclusão nocturna, Uw
dn- Uw
3 - Para os vidros com baixa emisividade {low e) considera-se uma emitância e = 0,40. Para outros valores de e
vd. texto 4.5.

III.5
QUA DRO III.3 COEFICIENTE DE TRA NSMISSÃ O TÉRM ICA
VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS
CAIXILHARIA DE PLÁSTICO
U fW/(m2.°C)]

U . <2)
u wdn

[W/(m2. °C)]

Tipo de vão Número Tipo de Esp. da uu w (1) Dispositivo de oclusão nocturna


envidraçado de janela lâmina
vidros de ar
[mm] Outros dispositivos
[W/(m2. °C)]
Cortina
interior Com permea
opaca bilidade ao ar Com permea
bilidade ao ar
elevada baixa

1
(vidro — 4,9 4,1 3,8 3,3
Simples simples)

(1 janela) 2 6 3,2 2,9 2,7 2,4

(vidro Fixa, 16 2,7 2,5 2,3 2,1


duplo) giratória ou
de correr 16 low s (3) 2,5 2,3 2,2 2,0
1 50 a 100
Duplo (4) mm
(vidro
simples) (distância 2,4 2,2 2,1 1,9
(2 janelas)
em cada entre
janela janelas)

NOTAS:
1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locais sem ocupação nocturna (vd. texto 4.5).
2 - Uwdn,coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuais
dispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locais com ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçado
não dispõe de dispositivos de oclusão nocturna, Uwdn = Uw
3 - Para os vidros com baixa emisividade (low e) considera-se uma emitância e = 0,40. Para outros valores dee
vd. texto 4.5.
4 - Nas janelas duplas admite-se que ambas as janelas têm o mesmo tipo de vidro simples e de caixilho de madeira.
Para outras combinações de janelas vd. texto 4.5.

III.6
QUA DRO 111.4 COEFICIENTE DE TRA NSMIS SÃ O TÉRM ICA
VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS
EM CONTACTO COM LOCAL NÃO-AQUECIDO

utlna)iw/(m2.x:)]

O coeficiente de transmissão térmica, Uw(,na)ide vãos envidraçados verticais de separação


entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecidoIna
( ) calcula-se através da
expressão:

U w(ln a )
- — + 0,09
IL

Os valores de Uw correspondentes aos diversos tipos de vãos envidraçados, constam dos


quadros III.1 a III.3.
A expressão acima indicada pode, igualmente, ser utilizada para o cálculo do coeficiente de
transmissão térmica médio dia-noite, Uwdn(ina
), recorrendo aos valores de Uwdn apresentados
nos quadros III.1 a III.3.

QUA DRO III. 5 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA


VÃOS ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS

Uwh [W/(m2. °C)]

O coeficiente de transmissão térmica, Uwh,de vãos envidraçados horizontais (vidros simples ou


duplos) pode calcular-se, de modo simplificado, através das expressões:

1 1
Flux o ascen dent e: Uwh = vidros lo w s Uwh =
—— 0,04 — - 0,06
U,„

Fluxo descendente: Uwh = [W/(m °C)]


w + 0,04
\ Af

em que, consoante o tipo de caixilharia,Uwconsta dos quadros III.1 a III.3.

NOTAS:
1 - As expressões acima indicadas são aproximações simplificadas. No caso de a área dos vãos envidraçados
horizontais (±60° com a horizontal) ser significativa, valores mais correctos devem ser calculados de acordo
com a normalização europeia relevante (vd. texto 4.5).

2 - As expressões acima indicadas não se aplicam a vãos envidraçados duplos (2 janelas), nem a vãos com
dispositivos de oclusão nocturna. Caso os vãos não disponham de tais dispositivos de oclusão, os valores
Uwh calculados pelas expressões acima indicadas são válidos para locais com e sem ocupação nocturna.

III.7

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