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1) O Ciclo da Água
água nos seus diferentes estados físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos,
movimento permanente deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a água da
superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à gravidade, que faz com que a
água condensada se caia (precipitação) e que, uma vez na superfície, circule através
superficial) ou se infiltre nos solos e nas rochas, através dos seus poros, fissuras e
terrestre, já que uma parte, na sua queda, pode ser interceptada pela vegetação e volta
a evaporar-se.
na zona onde os espaços entre as partículas de solo contêm tanto ar como água.
A quantidade de água e a velocidade com que ela circula nas diferentes fases do
ciclo hidrológico são influenciadas por diversos fatores como, por exemplo, a cobertura
umidade do solo - quanto mais saturado estiver o solo, menor será a infiltração.
geologia - a granulometria do solo condiciona a sua permeabilidade. Quanto mais fino for o
solo menor será a infiltração.
ocupação do solo - os processos de urbanização e devastação da vegetação diminuem
drasticamente a quantidade de água infiltrada ocorrendo o contrário com a aplicação de
técnicas adequadas de terraceamento e manejo do solo.
topografia - declives acentuados favorecem o escoamento superficial direto diminuindo a
oportunidade de infiltração.
depressões - a existência de depressões provoca a retenção da água diminuindo a
quantidade de escoamento superficial direto. A água retida infiltra no solo ou evapora.
3) Efluentes: rios que recebem contribuição de água do subsolo e aumentam sua vazão em
direção à jusante. São característicos de regiões úmidas.
Influentes: rios que perdem água para o subsolo (infiltração), além da perda por evaporação.
Eles diminuem sua vazão em direção à jusante e podem secar antes de atingir o mar. São
típicos de climas áridos.
4)
5)
OU
– Aquífero Livre:Também chamado de freático ou não confinado, é aquele cujo limite superior
é a superfície de saturação ou freático na qual todos os pontos se encontram à pressão
atmosférica.
- Aquífero suspenso:É um caso especial de aqüífero livre formado sobre uma camada
impermeável ou semi-permeável que nem armazena nem transmite água.
8) Solos transportados:
Solos Aluviais(agua):
Solos resultantes do carregamento pela água são os aluviões , ou solos aluvionares
.Sua composição depende da velocidade das águas no momento de deposição. Existem
aluviões essencialmente arenosos, bem como aluviões muito argilosos, comuns nas várzeas
quaternárias dos córregos e rios. Registra-se também a ocorrência de camadas sobrepostas de
granulometrias distintas, devidas a diversas épocas e regimes de deposição.
Solos Eólicos:
O transporte pelo vento dá origem aos depósitos eólicos . O transporte eólico provoca o
arredondamento das partículas, em virtude do seu atrito constante. As areias constituintes dos
arenitos brasileiros são arredondadas, por ser esta uma rocha sedimentar com partículas
previamente transportadas pelo vento.
Solos formados por ação da gravidade dão origem a solos coluvionares . Entre eles estão os
escorregamentos das escarpas da Serra do Mar, formando os tálus nos pés do talude, massas
de materiais muito diversos e sujeitos a movimentações de rastejo. Têm sido também
classificados como coluviões , solos superficiais do planalto brasileiro depositados sobre solos
residuais.
9) Solos residuais
são aqueles resultantes da decomposição das rochas que se encontram no próprio local em
que formaram. Para que eles ocorram, é necessário que a velocidade de decomposição da
rocha seja maior do que a velocidade de decomposição por agentes externos. A velocidade de
decomposição depende de vários fatores, entre os quais a temperatura, o regime de chuva e a
vegetação. As condições existentes nas regiões tropicais são favoráveis a degradações mais
rápidas da rocha ,razão pela qual as maiores ocorrências de solos residuais ocorrem nestas
regiões, entre elas o Brasil.
10) Enquanto as altas temperaturas criam ambientes mais favoráveis às reacções químicas
envolvidas na alteração das rochas, a abundância de água, particularmente em percolação
subsuperficial, facilita os processos de lixiviação dos minerais que se vão desenvolvendo
criando novas matrizes texturais e estruturais além disso a abundante vegetação defende os
maciços da erosão.
11)
Intemperismo físico
É o processo de fragmentação das rochas a partir de agentes físicos como as variações da
temperatura, a ação do gelo e dos ventos. Já o intemperismo químico é o progresso de
decomposição das rochas, que ocorre principalmente pela ação da água e da chuva.
Termal: ocorre devido à variação de temperatura nas rochas, sendo mais típico em climas
secos, sejam eles quentes ou frios. Tende-se a expandir quando aquecidos e se contraem
quando resfriados. Desta forma as rochas tendem a se fragmentar pelo enfraquecimento de
suas estruturas. Além de tudo os minerais que compõe as rochas, têm diferentes coeficientes
de dilatação, ampliando assim a fragmentação das rochas. A cor e a granulometria da rocha,
influênciam na sua fragmentação, assim rochas mais escuras tendem a aquecer com mais
facilidade, e as rochas mais grosseiras tendem a se desintegrar mais facilmente do que as de
grãos pequenos.
Mecânico: ocorre devido a vários fatores como a dissolução de água em geleiras e sua
cristalização em fraturas que provoca o esfacelamento em blocos de rocha pelo aumento de
volume da água ao formar o gelo, de forma semelhante ao que pode ocorrer com a
cristalização de sais devido a evaporação da água, fazendo com que os sais se precipitem
aumentando de volume em fissuras de rochas e de minerais.
14) O rastejo é um movimento gravitacional de massa muito lento, da ordem de centímetros por
ano. As velocidades de escoamento são mais rápidas em superfície e decrescentes com a
profundidade. O rastejo movimenta solo e rocha, e esse deslocamento pode ser constante,
sazonal ou intermitente. O reconhecimento de encostas sob ação de rastejo se dá pela
observação de algumas feições características, como árvores tortas no sentido da vertente,
tombamento de muros, trincas no solo. É comum o truncamento e o dobramento de camadas
de rocha no sentido da vertente. Os processos de rastejo formam na base das vertentes
depósitos de materiais incoerentes e pobremente selecionados, os colúvios. A ocorrência de
rastejo numa vertente é uma clara indicação de sua instabilidade, com maior probabilidade de
ocorrer outros tipos de movimentos de massa. A identificação do rastejo é importante na
prevenção de movimentos de massa mais rápidos e potencialmente mais perigosos.
exemplo?...
15) ESCORREGAMENTO SOLO
Basicamente os deslizamentos de terra ocorrem quando o solo que está sobre uma camada
rochosa sofre desagregação devido a alguns dos fatores citados acima e literalmente escorrega sobre
essa camada. O que faz com que o solo permaneça coeso, dentre outras forças, é o atrito existente
entre as partículas que o compõem e o leito de rocha. O deslizamento ocorrerá quando a força da
gravidade atuando sobre a encosta for maior que o atrito existente entre as partículas.
ESCORREGAMENTO ROCHAS
Corrida de Terra (earth flow): fluxo de solo com baixa quantidade de água, apresentando baixa
velocidade relativa.
Corrida de Lama (mud flow): fluxo de solo com alto teor de água, apresentando média
velocidade relativa e com alto poder destrutivo.
Corrida de Detritos (debris flow): material predominantemente grosseiro, constituído por blocos
de rocha de vários tamanhos, apresentando um maior poder destrutivo.
COMPARAÇÃO
Rastejos:
Movimento lento, ocorre em declives acima de 35º, deslocando porção superior do solo,
Deslizamentos:
-Escorregamentos
rochas e solos
-Corridas de massa
Queda de blocos:
17) Erosão é o desgaste do solo e das rochas e seu transporte, em geral feito
pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do gelo, quando expande o material no
qual se infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e
húmus) que compõem o solo. Estas são transportados para as partes mais baixas dos relevos
e em geral vão assorear cursos d'água.
Causas naturais
No que se refere às ações da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da
erosão. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e
mudanças na consistência do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento
e a mudança de temperatura também são causadores importantes da erosão.
Quando um vulcão entra em erupção quase sempre ocorre um processo de erosão, pois a
quantidade de terra e rochas deslocadas é grande.
A mudança na composição química do solo também pode provocar a erosão.
Causas humanas
O ser humano pode ser um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura
vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água, que antes era absorvida pelas
raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a
instabilidade do solo e a erosão.
Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar
uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder
sua estrutura de sustentação.
A desagregação e o transporte das partículas do solo na erosão em sulcos se dão pela ação
das forças hidráulicas provocadas pelo escoamento superficial concentrado nos sulcos,
originado pelas chuvas (Polyakov & Nearing, 2003). A erosão em sulcos constitui-se na
segunda fase evolutiva do processo físico da erosão hídrica do solo, que é marcada pela
mudança da forma do escoamento. De difuso sobre a superfície do solo, na fase inicial da
erosão em entressulcos, o mesmo concentra-se na segunda fase, em pequenas depressões da
superfície do solo, chamadas de sulcos de erosão (Cantalice, 2002). Quando isso ocorre, a
lâmina de escoamento desenvolve maior tensão de cisalhamento devido ao aumento da sua
espessura, elevando, portanto, a capacidade do escoamento em desagregar o solo.
COMPARAÇAO
NATURAIS
ANTRÓPICOS
Desmatamento;
Movimento de terra;
Concentração de água;
Inadequado uso do solo agrícola e urbano.
19) formação de grandes buracos de erosão causados pela chuva e intempéries, em solos
onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de
carregamento por enxurradas
Sulcos:
Boçorocas:
21) Corrosão
Processo de desgaste físico das rochas através, principalmente, do impacto e/ou atrito de
partículas transportadas pelo vento (eólica), pela água (fluvial, de marés, correntes) ou pelo
gelo (de geleira).E o vento "esculpe" as rochas, dando as formas.
[editar]Abrasão
Processo, depósito sedimentar ou feição/estrutura que tem o vento como agente geológico.
Exemplos: dunas em desertos ou praias são depósitos eólicos; corrasão é o processo de
desgaste e deflação é o de erosão eólicas.
[editar]Deflação
Erosão pelo vento com a retirada superficial de fragmentos mais finos.
A deflação ocorre frequentemente em regiões de campos de dunas com a retirada preferencial
de material superficial mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de
pedregulhos e seixos atapetando a superfície erodida.
Pode ocorrer forte corrosão associada à deflação, esculpindo nas rochas formas ruiniformes e
outras feições típicas de regiões desérticas e outras assoladas por fortes ventos.
Em locais de forte e constante deflação podem se formar zonas rebaixadas, em meio a regiões
desérticas, e que com as escassas chuvas formam lagos rasos (playa), secos na maior parte
do tempo; lama endurecida ou camadas de sal atapetam, muitas vezes essas playas.
b) Explorações para o anteprojeto, realizadas nos locais indicados na etapa anterior, permitindo
a escolha de soluções e dimensionamento das fundações.
d) Explorações durante a construção quando surgem problemas não previstos nas etapas
anteriores.
Dependendo do vulto da obra e de suas condições peculiares, algumas das etapas assinaladas
podem ser dispensadas.
Métodos indiretos: as propriedades geotécnicas dos solos são estimadas indiretamente pela
observação a distância ou pela medida de outras grandezas do solo métodos tais como,
sensoriamento remoto e ensaios geofísicos.
27) Quanto aos métodos geofísicos (indiretos) mais comuns, elabore uma tabela associando cada
método quanto ao parâmetro que possa ser analisado pelo mesmo.
(então, o up-hole method é colocar a fonte de energia sísmica em um determinado furo e o down-hole
method é colocar a fonte de energia sísmica na superfície)
29) Descreva uma sondagem de simples reconhecimento com SPT, focando nos principais
parâmetros fornecidos pelo ensaio.
Sondagem SPT tambem conhecido como sondagem à percussão ou sondagem de simples
reconhecimento, é um processo de exploração e reconhecimento do subsolo, largamente
utilizado na engenharia civil para se obter subsídios que irão definir o tipo e
o dimensionamento das fundações que servirão de base para uma edificação. A sigla SPT tem
origem no inglês (standard penetration test) e significa ensaio de penetração padrão.
As principais informações obtidas com esse tipo de ensaio são:
30) Após a abertura de um poço de inspeção decidiu-se retirar uma amostra indeformada
do local. Qual seria o objetivo de se retirar este tipo de amostra? E qual o procedimento
para retirada da amostra?
Uma amostra indeformada é o solo que se corta, retira-se e acondiciona-se com as menores alterações
possíveis. Essas amostras utilizam-se para, entre outros fins, verificar em laboratório a densidade (peso
unitário) e a resistência do solo indeformado, seja pelo ensaio CBR ou pelo ensaio de compressão não-
confinada.
Para se obter um pedaço-amostra de subleito ou de outra superfície plana, como o fundo de uma
jazida em exploração, (1) alisa-se a superfície do terreno e marca-se o contorno da amostra a
extrair, (2) escava-se uma vala em volta dela, (3) afunda-se a escavação e cortam-se os lados
com a faca de açougueiro, (4) separa-se a amostra cortando-a com a faca, com uma pá ou com
uma folha de serra e, por fim, (5) retira-se a amostra cuidadosamente.
Já para o caso de um pedaço-amostra da superfície vertical de jazida ou de corte de escavação,
(1) alisa-se cuidadosamente a superfície e se marca o contorno da amostra e, em seguida, (2)
escava-se ao redor e por trás da amostra dando-lhe forma grosseiramente com a faca de
açougueiro. Então, (3) corta-se o pedaço e retira-se do local cuidadosamente.
31) Quando é recomendável o uso de sondagem rotativa? Baseado nos testemunhos de
sondagem, como se calcula a porcentagem de recuperação e o RQD?
A sondagem mista e rotativa é utilizada basicamente para a identificação e amostragem de material
terroso (solo, quando presente sobre o maciço rochoso), perfuração de maciços rochosos com
recuperação e preservação de testemunhos de rocha para definição de sua qualidade, e ensaios
diversos. Utilizada quando há uma cobertura de material terroso (solo) sobre o maciço rochoso no local
onde será executada a sondagem rotativa.
porcentagem de recuperação a qual se obtém pela relação entre o comprimento total dos vários
testemunhos de uma mesma manobra e o comprimento dessa manobra, expressa em porcentagem.
A determinação do RQD é feita apenas em sondagens que utilizem barriletes duplos de diâmetro
NX (76 m) ou superior.
(aqui só ta as etapas, não achei exatamente uma descrição de cada uma delas)
seguintes investigações:
águas da região.
menos 40% são, direta ou indiretamente, de ordem geológica. O trabalho do engenheiro deve,
refere-se em particular ao estudo das rochas, com especial atenção quanto aos seus eventuais
fendilhamentos.
38) Quais métodos de investigação são recomendados para elaboração do projeto de uma
barragem?
Para fundações de barragens ou outras obras que exijam estudos especiais usam-se todos
Investigação de superfície
-aero-foto (indireto)
Investigação de sub-superfície
*metodos diretos:
-soldagem a traro
-soldagem a percussão
-SPT
-sondagem rotativa
-poços e galerias.
*metodos indiretos
-refração sísmica
-eletro-resistividade
-indução magnética
39) Qual a finalidade de se construir aterros experimentais?
Paramentos ou Barramentos – as superfícies mais ou menos verticais que limitam o corpo da barragem:
o paramento de montante, em contacto com a água, e o paramento de jusante.
Eclusas ou Comportas – órgão hidráulico que a entrada e saída de água entre a montante e a jusante da
barragem e permite à navegação fluvial vencer o desnível imposto pela barragem.
Escada de peixes – órgão hidráulico que permite aos peixes vencer o desnível imposto pela barragem.