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O presente documento pretender divulgar, junto da comunidade educativa, os critérios e procedimentos gerais de avaliação no
Agrupamento ESPAMOL, nos diversos ciclos de ensino.
A sua elaboração teve como suporte a legislação vigente, o Regulamento Interno, o Projeto Educativo, o Plano de Estudos e
Desenvolvimento do Currículo (PEDC) e, ainda, os Regulamentos dos Cursos Profissionais, Cursos Vocacionais e Cursos de
Educação e Formação (CEF).
2. DEFINIÇÃO
Os critérios gerais de avaliação constituem referenciais comuns no Agrupamento, sendo aprovados pelo Conselho Pedagógico e
operacionalizados pelos departamentos e conselhos de turma/ano.
Os critérios específicos de avaliação a adotar por cada departamento constam de documento próprio e, depois de aprovados
pelo Conselho Pedagógico, ficam disponíveis na página da Internet do Agrupamento.
No início do ano letivo, os critérios específicos de avaliação, após aprovação do Conselho Pedagógico, devem ser,
obrigatoriamente, divulgados aos alunos pelos professores das respetivas disciplinas. A sua divulgação será sumariada.
3. OBJETO
A avaliação constitui um processo regulador, cujo objetivo central é a melhoria do ensino e da aprendizagem, baseada num
processo contínuo de intervenção pedagógica; tem como referência os programas/metas curriculares em vigor.
As aprendizagens relacionadas com as componentes do currículo de caráter transversal, nomeadamente no âmbito da educação
para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e
comunicação, constituem objeto de avaliação nas diversas disciplinas. Nas disciplinas de línguas estrangeiras, pela sua
especificidade, a capacidade de expressão em língua portuguesa não será avaliada.
Nas disciplinas de Oferta Complementar e de Oferta de Escola, a avaliação segue, igualmente, os critérios gerais estabelecidos.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação interna das aprendizagens, da responsabilidade dos professores, dos órgãos de administração e gestão e de
coordenação e supervisão pedagógica, compreende as seguintes modalidades de avaliação:
Diagnóstica - Realiza-se sempre que seja oportuno, pretendendo-se com ela obter informação para fundamentar a definição de
planos didáticos e a adoção de estratégias adequadas às necessidades específicas dos alunos, visando a integração escolar destes
e o apoio à orientação escolar e vocacional.
A avaliação diagnóstica tem caráter obrigatório no início do ano letivo, exceto para os anos de iniciação de língua.
Formativa – É a principal modalidade de avaliação, assume caráter contínuo e sistemático e recorre a uma variedade de
instrumentos de recolha de informação, adequados à diversidade das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Permite
obter informação nos diversos domínios curriculares e tem como função principal a regulação do ensino e das aprendizagens.
Sumativa - Traduz-se na formulação de um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos.
A avaliação interna das aprendizagens, da responsabilidade dos professores e órgãos de gestão pedagógica do Agrupamento,
traduz a necessidade de, no final de cada período, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de
desenvolvimento das aprendizagens. Traduz, igualmente, a tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno e expressa-se
segundo diferentes níveis de desempenho. Assim:
No 9º ano de escolaridade, o processo de avaliação sumativa é complementado pela realização das provas finais de ciclo, da
responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação, nas disciplinas de Português, Matemática e PLNM. As
provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100, arredondadas às unidades, sendo a classificação final da
prova convertida na escala de 1 a 5. Os resultados das mesmas são considerados para o cálculo da classificação final da disciplina.
A avaliação sumativa pode processar-se, ainda, através de provas de equivalência à frequência, a realizar a nível de escola, nos
anos terminais de cada ciclo do ensino básico.
Ensino Secundário
São atribuídas classificações de 0 a 20 em todas as disciplinas constantes dos planos de estudo.
A avaliação sumativa processa-se, ainda, através da realização de provas e de exames finais nacionais.
A fim de uniformizar procedimentos quanto à forma como se expressa a avaliação nos instrumentos de avaliação referentes ao
domínio das competências cognitivas (isto é, das aprendizagens específicas realizadas ao nível dos saberes e das capacidades),
nomeadamente de natureza escrita, as menções qualitativas a utilizar serão as seguintes:
0 a 49% Insuficiente
Ensino Básico 50 a 69% Suficiente
(1º, 2º e 3º Ciclos) 70 a 89% Bom
90 a 100% Muito Bom
0 a 4,4 Fraco
4,5 a 9,4 Não Satisfaz
Ensino Secundário 9,5 a 13,4 Satisfaz
13,5 a 17,4 Bom
17,5 a 20 Muito Bom
A partir do 7ºano de escolaridade, nas folhas de resolução do teste (ou outros instrumentos de avaliação), deve constar
a classificação quantitativa global obtida pelo aluno.
A partir do 9ºano e no ensino secundário, no enunciado, deve constar a cotação de cada pergunta; nas folhas de
resolução do teste, deve constar a cotação atribuída a cada item e classificação quantitativa global obtida pelo aluno.
No ensino secundário, a indicação da menção qualitativa é opcional.
De acordo com o Regulamento Interno em vigor, o aluno tem direito a que não lhe seja aplicado mais do que um teste de
avaliação por dia e, preferencialmente, aplicado de forma interpolada.
A calendarização dos testes de avaliação é registada por cada docente responsável por essa avaliação no Programa Inovar.
O aluno que se encontre a frequentar o ensino regular não pode ser sujeito a quaisquer testes de avaliação na última semana
de aulas de cada período letivo, salvo motivo de força maior.
O Conselho Pedagógico recomenda que, no ensino básico, e com o objetivo de reforçar a informação aos encarregados de
educação e alunos sobre as aprendizagens adquiridas ou não por estes, conste ainda, nos testes, uma tabela semelhante à que
se apresenta (podendo os subdepartamentos adaptá-la à sua especificidade):
Domínio Descritor/Conteúdo Conseguiu Conseguiu com Conseguiu com Não conseguiu
algumas dificuldades dificuldades
A aplicação de testes comuns é um processo interno do Agrupamento para monitorização do processo ensino-aprendizagem.
Para os alunos, funciona como qualquer outro teste.
Todas as disciplinas deverão aplicar, pelo menos, um teste comum. Contudo, não serão aplicados testes comuns nas disciplinas
que realizam exame nesse ano letivo.
Os alunos NEE poderão fazer os testes comuns, mas estes terão de ter adequações de acordo com os respetivos PEI.
Os restantes procedimentos relativos à aplicação de testes comuns são disponibilizados aos docentes, no início do ano letivo,
em documento próprio, da responsabilidade da coordenadora/do Grupo de Trabalho da Articulação Curricular.
Nota: Os critérios de avaliação na disciplina de Educação Física seguem regras específicas. A avaliação, nesta disciplina, será
tratada no ponto 8.
Assim, “a avaliação sumativa resulta da média ponderada de todos os elementos recolhidos até ao momento da referida
A avaliação na educação pré-escolar surge como suporte da planificação. A informação resultante da avaliação expressa-se de
forma descritiva em todas as áreas curriculares, tendo em atenção os seguintes critérios:
DIMENSÕES INSTRUMENTOS/PROCEDIMENTOS
o Observação direta das aprendizagens/ comportamentos dentro e
fora da sala;
o Trabalho individual, pequeno e grande grupo;
SABER (saber fazer) o Dossier individual da criança;
o Registos de auto e heteroavaliação de aprendizagens;
o Registos de auto e heteroavaliação de comportamentos/regras de
convivência.
o Produção e compreensão oral
o Interesse em aprender;
o Sociabilidade;
o Autonomia;
o Responsabilidade;
o Pontualidade e assiduidade;
o Envolvimento nas atividades propostas e autopropostas;
SER/SOCIALIZAR-SE (saber ser e o Qualidade nas relações interpessoais (saber estar, saber ouvir,
saber participar, respeitar colegas e adultos);
estar)
o Atitudes;
o Regras de convivência e de vida social;
o Número de anos de frequência no EPE.
No fim de cada período, o educador reúne com os encarregados de educação, entregando a informação descritiva sobre as
aprendizagens e os progressos de cada criança. Os pais tomam conhecimento e assinam a ficha de avaliação e é colocada uma
cópia da mesma no Dossier Individual do Aluno.
Relativamente às crianças que transitam para o 1º ano, o Dossier Individual é entregue, na reunião de avaliação de final de ano,
aos professores do 1º ano que recebem estas crianças. Nesta reunião é transmitida toda a informação sobre as aprendizagens e
progressos realizados por cada criança.
Possui um certo domínio da compreensão oral – correspondência entre código oral e escrito;
Possui noções básicas ao nível da matemática (noção do tempo, espaço e quantidade);
Mantém um diálogo coerente;
É capaz de seriar, classificar e agrupar objetos de acordo com diversas propriedades (tamanho, cor, forma,
etc);
Expressa plasticamente a sua criatividade e a visão que tem do mundo que o rodeia;
Reconhece a importância da atividade física, hábitos de higiene comportamentos adequados para uma vida
saudável;
Demonstra curiosidade e desejo de aprender, interesse e gosto pela leitura;
Revela curiosidade pelo mundo que o rodeia, formulando questões sobre objetos, lugares, contextos e
acontecimentos que observa no seu quotidiano demonstrando sentido crítico;
É capaz de se integrar no grupo, aceitando regras, respeitando a comunidade educativa, colaborando na
organização, mostrando saber escutar, esperar pela sua vez e terminar tarefas, entre outras;
Possui destrezas manipulativas presentes nos enfiamentos, recortes, grafismo, tendo desenvolvido a
coordenação motora para a aprendizagem da escrita.
5.2.1. 1ºCEB
CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO/RETENÇÃO
1ºCiclo
1ºano Não há lugar a retenção, salvo se o aluno tiver ultrapassado o limite de faltas previsto pela Lei em vigor e não
tiver cumprido as Medidas de Recuperação de Aprendizagens e de Integração, definidas pela escola.
a) - Fica retido o aluno que obtenha classificação inferior a Suficiente nas disciplinas de Português e
2º,3º e 4ºanos Matemática, em simultâneo.
b) – Fica retido o aluno que obtiver classificação de Insuficiente a três disciplinas, sendo uma delas Português
ou Matemática.
Ultrapassado o limite de faltas previsto na lei, fica o aluno sujeito à aplicação das medidas constantes no
Estatuto do Aluno, relativamente à retenção/progressão.
Para esta classificação, não devem ser consideradas as áreas de Apoio ao Estudo e Oferta Complementar (Projeto “Crescer a
Brincar”- 1º, 2ºe 3º anos e Introdução à Programação – 3º e 4º anos).
5.2.2. 2º e 3º CEB
CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO/RETENÇÃO
2º e 3 º Ciclos
Verifica-se a situação de retenção do aluno nas seguintes condições:
5º, 6º, 7º e 8º
Incumprimento reiterado do dever de assiduidade ou ineficácia das medidas de recuperação –
anos
artigo 21 do Decreto-lei 51-2012 de 5 de Setembro.
Dificuldades ou atraso nas aprendizagens que, na avaliação final, se manifestam na obtenção de:
Dois níveis 1 (um).
Um nível 1 (um) e dois níveis 2 (dois).
Três níveis 2 (dois) desde que seja em simultâneo a Português, Matemática e a outra
disciplina.
Mais de três níveis 2 (dois).
Não são admitidos à avaliação sumativa externa os alunos que, na avaliação interna, estejam nas seguintes
9.º ano
situações:
Incumprimento reiterado do dever de assiduidade ou ineficácia das medidas de recuperação – artigo
21 do Decreto Lei 51-2012 de 5 de setembro.
Classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Português e de
Matemática.
Classificação de frequência inferior a nível 3 em três disciplinas, desde que nenhuma delas seja
Português ou Matemática ou apenas uma delas seja Português ou Matemática e nela tenha obtido
nível 1.
Após avaliação sumativa externa, ocorre a situação de não aprovação quando se verifica uma das seguintes
situações:
Obtenção de classificação inferior a 3 (três) simultaneamente nas disciplinas de Português e
Matemática;
Obtenção de classificação inferior a 3 (três) em quaisquer três ou mais disciplinas.
Todos os anos Ultrapassado o limite de faltas previsto na lei, fica o aluno sujeito à aplicação das medidas constantes no
Estatuto do Aluno, relativamente à retenção/progressão.
As disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar não são consideradas para efeitos de progressão de ano
e conclusão de ciclo.
Nos 5º, 7º e 8º anos, no caso de um aluno se encontrar em situação de retenção por se verificar qualquer uma das condições
que decorrem de dificuldades ou atraso nas aprendizagens (ver quadro relativo aos critérios de transição/retenção dos 2º e 3º
Ciclos), deverá o conselho de turma avaliar a possibilidade de o aluno recuperar/desenvolver as aprendizagens necessárias no
ano subsequente, tendo em conta o perfil de aprendizagens definido para o final do ciclo no qual se encontra.
Assim, apresentam-se os perfis de final dos 2º e 3º Ciclos:
Mobiliza saberes de diferentes áreas para compreender a realidade e para abordar situações do quotidiano.
Usa adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se
expressar.
Usa corretamente a língua materna para comunicar e estruturar o pensamento, respeitando as regras do seu
funcionamento.
Usa línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano.
Adota estratégias adequadas à resolução de problemas.
Pesquisa, seleciona, organiza e comunica informação de forma adequada.
Realiza diferentes tipos de atividades físicas promotoras do bem-estar, da saúde e da qualidade de vida.
Realiza atividades de forma autónoma e responsável, manifestando uma atitude ativa face às aprendizagens.
Evidencia respeito pelas normas, colaborando com os outros em atividades comuns.
Se, após ponderação, o Conselho de Turma/ano mantiver a decisão, devidamente fundamentada e registada em ata, de retenção
do aluno, deverá a mesma ser analisada em Conselho Pedagógico, por forma a ser minimizada a possibilidade de ocorrência de
alguma falta de equidade em decisões tomadas por diferentes conselhos de turma/ano.
Nota: Não deverão ser alterados os níveis atribuídos para que os mesmos estejam de acordo com os critérios de
progressão/retenção internos nos anos não terminais.
Avaliação:
1. A avaliação sumativa expressa-se numa escala de 0 a 20 valores, a qual deverá ser publicada em pauta.
2. Sempre que o aluno não atinja a classificação de dez valores a cada um dos módulos constantes da lógica modular adotada,
não se aplica o disposto no nº 1 do presente artigo.
3. É da responsabilidade do professor de cada disciplina, nos dez dias úteis seguintes à data da conclusão de cada módulo, a
elaboração da pauta com as avaliações obtidas pelos alunos, as quais são lançadas no programa informático destinado a esse
efeito.
4. A pauta é assinada pelo docente da disciplina, pelo respetivo diretor de curso e pelo diretor do agrupamento.
5. O original da pauta é arquivado nos Serviços Administrativos. Uma cópia é colocada no dossiê existente nos mesmos serviços,
para ser consultada pelos alunos.
Momentos de Avaliação
2. Para os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos durante a frequência, caso cumpram os requisitos
de assiduidade, aplicam-se os seguintes procedimentos:
Critérios e Procedimentos Gerais de Avaliação -ESPAMOL P á g i n a 9 | 15
a) Prova de remediação a aplicar no prazo de 15 dias contados a partir da data da realização do módulo respetivo;
d) Para os alunos que se encontrem a frequentar o 3º ano do seu respetivo curso é estabelecida uma época especial de exames
a decorrer no final do 1º período (dezembro).
3. As avaliações que se realizem nos termos da alínea a) do nº 2, ficam sujeitas à assinatura, sob compromisso, do documento
designado por “Momento de Remediação” e onde são oponentes o docente da disciplina e aluno ou alunos interessados.
4. Nos momentos de remediação (exceto na época de julho, setembro e dezembro), a avaliação final do módulo deverá consistir
não apenas na classificação da prova teórica ou prática, mas também nos restantes elementos/domínios de avaliação do módulo
em causa.
1. Quando um aluno é integrado nos Cursos Profissionais e os módulos de algumas disciplinas já tenham sido concluídos, o aluno
tem direito a um Plano de Recuperação e à marcação de uma avaliação extraordinária, a esse(s) módulo(s).
Condições de Progressão
1. A progressão para o ano escolar seguinte está condicionada à realização, com aproveitamento, de 70% dos módulos das
disciplinas da Formação Científica e Técnica curricularmente previstos no plano, anual ou bienal, de estudos.
1. A admissão à FCT está condicionada à aprovação em 80% dos módulos das disciplinas da Formação Técnica, curricularmente
previstos até ao ano de formação que o aluno frequenta.
2. A decisão de permitir que o aluno realize a FCT com inferior percentagem de módulos concluídos é da responsabilidade do
conselho de turma, que deverá fundamentar a sua decisão.
1 - A apresentação da Prova de Aptidão Profissional (PAP) só poderá realizar-se após a entrega do respetivo relatório.
Conclusão de Curso
1. Quando o aproveitamento do aluno não respeitar o disposto nos artigos anteriores, a renovação de matrícula no curso que se
encontra a frequentar fica condicionada à existência de vaga no estabelecimento de ensino.
2. A conclusão do curso depende, cumulativamente, da realização com aproveitamento de uma formação em contexto de
trabalho ou simulação e de uma prova de aptidão profissional.
3. A classificação final de curso é aquela que resultar da aplicação dos critérios constantes da Portaria nº 74-A//2013.
6. Cursos Vocacionais
Avaliação
1. A avaliação sumativa expressa-se numa escala de 0 a 20 valores, a qual deverá ser publicada em pauta.
2. Sempre que o aluno não atinja a classificação de dez valores a cada um dos módulos constantes da lógica modular adotada,
não se aplica o disposto no n.º 1 do presente artigo.
3. É da responsabilidade do professor de cada disciplina, nos dez dias úteis seguintes à data da conclusão de cada módulo, a
elaboração da pauta com as avaliações obtidas pelos alunos.
4. A pauta é assinada pelo docente da disciplina, pelo respetivo diretor de curso e pelo diretor do agrupamento.
5. O original da pauta é arquivado nos serviços administrativos. Uma cópia é colocada no dossiê existente nos mesmos serviços,
para ser consultada pelos alunos.
6. As reclamações ou recursos interpostos sobre a avaliação interna decorrem nos cinco dias após a afixação da pauta de cada
período e devem ser entregues nos serviços administrativos, fundamentados e devidamente documentados.
Condições de progressão
1. A avaliação é contínua ao longo dos dois anos do curso e processa-se, em cada ano, em três momentos sequenciais,
coincidentes com os períodos de avaliação estabelecidos.
2. A avaliação não dá lugar a retenção no final do primeiro ano de formação.
3. A admissão à prática simulada/estágio formativo não está condicionada ao número de módulos realizados pelos alunos.
Avaliação extraordinária/Exames
1. Os alunos que não obtiverem aprovação nos módulos constantes do seu plano de estudos podem realizar provas de exame
para conclusão dos mesmos.
2. Os exames a realizar nos termos do anterior n.º 1 decorrerão na época especial de julho, setembro e dezembro, não podendo
ser efetuadas mais do que cinco provas.
3. A admissão a provas de exame depende da realização de um ato de inscrição prévia, a realizar nos serviços administrativos, a
decorrer para a época de julho durante a primeira semana do 3.º período, para a época de setembro nos três dias após a afixação
das pautas do 3.º período, para a época de dezembro na última semana de novembro, e mediante o pagamento de uma taxa
por prova, a fixar anualmente pelo diretor do agrupamento.
4. Não é permitida a realização de provas de exame em módulos em que o aluno já obteve aproveitamento, visando a melhoria
de classificações.
1. Quando um aluno é integrado nos cursos vocacionais e os módulos de algumas disciplinas já tenham sido concluídos, o aluno
tem direito a um Plano de Recuperação e à marcação de uma avaliação extraordinária, a esse(s) módulo(s).
Conclusão de curso
1. Quando o aproveitamento do aluno não respeitar o disposto nos artigos anteriores, a renovação de matrícula no curso que se
encontra a frequentar fica condicionada à existência de vaga no estabelecimento de ensino.
2 - A avaliação incide:
Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de formação e no plano de Formação
em Contexto de Trabalho (F.C.T.);
Avaliação sumativa
1. A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-se na formulação de um juízo
globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências adquiridas pelos alunos.
2. As reuniões de avaliação, bem como os respetivos registos, ocorrem, em cada ano de formação, em três momentos
sequenciais,
3. A avaliação realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de formação e expressa-se numa escala de 1 a 5;
4. A pauta produzida durante as reuniões de avaliação é verificada e assinada pelo Diretor de Turma e Secretário da reunião e
entregue na Direção.
Condições de progressão
1. A avaliação processa-se em momentos sequenciais predefinidos, ao longo do curso, não havendo lugar a retenção no caso de
um percurso de dois anos.
2. Nos cursos Tipo 3, no caso de o aluno não ter obtido aproveitamento na componente de formação tecnológica, não
frequentará a componente de formação prática, nem realizará a Prova de Avaliação Final (P.A.F.) nos casos em que a mesma é
exigida, não obtendo, deste modo, o Certificado de Aptidão Profissional (C.A.P.).
3. Nos cursos Tipo 3, no caso de o aluno ter obtido aproveitamento em todas as componentes de formação, poderá ainda assim,
optar por não frequentar a componente de formação prática, desde que o seu Encarregado de Educação manifeste tal intenção
por escrito, se aquele for menor.
Conclusão
1. Para conclusão, com aproveitamento, de um curso de tipo 2 e 3, os alunos/formandos terão de obter uma classificação final
igual ou superior a nível 3 em todas as componentes de formação e na prova de avaliação final, nos cursos que a integram.
3. A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações do estágio e da P.A.F., com a ponderação
de 70% e 30%, respetivamente.
4. Sempre juízo do disposto no número seguinte, a classificação final de cada disciplina ou domínio corresponde à classificação
obtida no último momento de avaliação do 2º ano letivo (tipo 2).
5. A classificação final do curso obtém-se pela média ponderada das classificações obtidas em cada componente de formação,
aplicando a seguinte fórmula:
CF=[FSC+FC+2FT+FP]/5
Sendo: CF= classificação final; FSC= classificação final da componente de formação sociocultural; FC= classificação final da
componente de formação científica; FT=classificação final da componente de formação tecnológica; FP= classificação da
componente de formação prática.
Certificação
1. Aos alunos/formandos que concluírem com aproveitamento os cursos previstos no presente Regulamento será certificada a
qualificação profissional de nível 2 e a conclusão do 9º ano de escolaridade, de acordo com o previsto no Despacho Conjunto nº
453/2004, DR175, SÉRIEII, de 27 de julho.
2. Aos alunos/formandos que frequentaram um curso de tipo 2 e 3 e obtiveram nas componentes de formação sociocultural e
científica uma classificação final igual ou superior a nível 3 e tenham respeitado o regime de assiduidade em todas as
componentes, com exceção da componente de formação prática, poderá ser emitido um certificado escolar de conclusão do 9º
ano de escolaridade.
CFE= [FSC+FC] /2
sendo: CFE= classificação final escolar; FSC= classificação final da componente de formação sociocultural; FC= classificação final
da componente de formação científica.
4. No caso de o aluno/formando ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e prática, mas sem aprovação na
componente formação sociocultural ou científica, poderá, para efeitos de conclusão do curso, realizar exame de equivalência à
frequência no máximo, a uma disciplina/domínio de qualquer das referidas componentes de formação em que não obteve
aproveitamento, em data a fixar anualmente pela escola.
8. Educação Física
Na disciplina de Educação Física, a avaliação sumativa assenta em três grandes áreas: Aptidão Física, Conhecimentos e
Atividades Físicas.
A área que irá enquadrar o aluno no nível será a das Atividades Físicas, de acordo com o que se encontra definido, nos Programas
Nacionais, para o seu ano de escolaridade.
2º Ciclo
São selecionadas as 6 melhores matérias de cada aluno (onde o aluno revelou melhores níveis de interpretação).
Categorias Matérias
A Jogos
B Futebol, Voleibol, Basquetebol, Andebol*
C Ginástica Solo, Ginástica Aparelhos
D Atletismo
F Dança
G Outras (Corfebol, Orientação, Luta, Gin Rítmica, Râguebi, Jogos Populares)
Critérios e Procedimentos Gerais de Avaliação -ESPAMOL P á g i n a 13 | 15
3º Ciclo
São selecionadas as 7 melhores matérias de cada aluno (onde o mesmo revelou melhores níveis de interpretação). São
obrigatoriamente consideradas 2 matérias da categoria A; 1 da B; 1 da C; 1 da E; 1 da F e 1 da G.
Categorias Matérias
A Futebol, Voleibol, Basquetebol, Andebol
B Ginástica (solo/aparelhos/acrobática)
C Atletismo
D Dança
F Raquetas
G Outras (Corfebol, Orientação, Luta, Gin Rítmica, Râguebi, Jogos Populares)
Secundário
São selecionadas as 6 melhores matérias de cada aluno (onde o mesmo revelou melhores níveis de competência). São
obrigatoriamente consideradas 2 matérias da categoria A; 1 da B ou C; 1 da D; 2 da E.
Categorias Matérias
A Futebol, Andebol, Basquetebol e Voleibol
B Ginástica de Solo, Ginástica de Aparelhos e Ginástica Acrobática
C Atletismo
D Dança
E Outras (Raquetas, Desportos de Combate, Corfebol, Râguebi, Atividades de Exploração
da Natureza, Escalada, Jogos Populares)
CLASSIFICAÇÃO 10º/11º/12ºano
0 – 4,4 valores 1 ou 2 Introdução
A Área de Aptidão Física e a Área dos Conhecimentos irão certificar o nível em que o aluno ficou enquadrado relativamente à
Área das Atividade Físicas.
Os alunos que beneficiam de adequações curriculares individuais deverão cumprir os critérios previstos para o regime comum,
ajustados em função das adequações no processo de avaliação que constam do respetivo Programa Individual.
Para os alunos que cumprem um currículo específico individual, nas áreas curriculares do regime comum a avaliação será
qualitativa para todos os anos de escolaridade e modalidades de ensino.
Nas áreas não curriculares e de componente específica, a avaliação será qualitativa para todos os anos de escolaridade e
modalidades de ensino.
O diretor do Agrupamento