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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS GERAIS DE AVALIAÇÃO


DOCUMENTO AGLUTINADOR
Ano letivo 2016-2017
1. PREÂMBULO

O presente documento pretender divulgar, junto da comunidade educativa, os critérios e procedimentos gerais de avaliação no
Agrupamento ESPAMOL, nos diversos ciclos de ensino.

A sua elaboração teve como suporte a legislação vigente, o Regulamento Interno, o Projeto Educativo, o Plano de Estudos e
Desenvolvimento do Currículo (PEDC) e, ainda, os Regulamentos dos Cursos Profissionais, Cursos Vocacionais e Cursos de
Educação e Formação (CEF).

2. DEFINIÇÃO

Os critérios gerais de avaliação constituem referenciais comuns no Agrupamento, sendo aprovados pelo Conselho Pedagógico e
operacionalizados pelos departamentos e conselhos de turma/ano.

Os critérios específicos de avaliação a adotar por cada departamento constam de documento próprio e, depois de aprovados
pelo Conselho Pedagógico, ficam disponíveis na página da Internet do Agrupamento.

No início do ano letivo, os critérios específicos de avaliação, após aprovação do Conselho Pedagógico, devem ser,
obrigatoriamente, divulgados aos alunos pelos professores das respetivas disciplinas. A sua divulgação será sumariada.

3. OBJETO

A avaliação constitui um processo regulador, cujo objetivo central é a melhoria do ensino e da aprendizagem, baseada num
processo contínuo de intervenção pedagógica; tem como referência os programas/metas curriculares em vigor.

As aprendizagens relacionadas com as componentes do currículo de caráter transversal, nomeadamente no âmbito da educação
para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e
comunicação, constituem objeto de avaliação nas diversas disciplinas. Nas disciplinas de línguas estrangeiras, pela sua
especificidade, a capacidade de expressão em língua portuguesa não será avaliada.

Nas disciplinas de Oferta Complementar e de Oferta de Escola, a avaliação segue, igualmente, os critérios gerais estabelecidos.

4. AVALIAÇÃO

4.1. Modalidades de Avaliação

A avaliação interna das aprendizagens, da responsabilidade dos professores, dos órgãos de administração e gestão e de
coordenação e supervisão pedagógica, compreende as seguintes modalidades de avaliação:

Diagnóstica - Realiza-se sempre que seja oportuno, pretendendo-se com ela obter informação para fundamentar a definição de
planos didáticos e a adoção de estratégias adequadas às necessidades específicas dos alunos, visando a integração escolar destes
e o apoio à orientação escolar e vocacional.

A avaliação diagnóstica tem caráter obrigatório no início do ano letivo, exceto para os anos de iniciação de língua.

Formativa – É a principal modalidade de avaliação, assume caráter contínuo e sistemático e recorre a uma variedade de
instrumentos de recolha de informação, adequados à diversidade das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Permite
obter informação nos diversos domínios curriculares e tem como função principal a regulação do ensino e das aprendizagens.

Sumativa - Traduz-se na formulação de um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos.

A avaliação interna das aprendizagens, da responsabilidade dos professores e órgãos de gestão pedagógica do Agrupamento,
traduz a necessidade de, no final de cada período, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de
desenvolvimento das aprendizagens. Traduz, igualmente, a tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno e expressa-se
segundo diferentes níveis de desempenho. Assim:

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1ºCEB
No 1º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-se na atribuição qualitativa de Muito
Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, em todas as disciplinas, no final de cada período escolar, sendo acompanhada de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a
inscrever na ficha de registo de avaliação.
No caso do 1º ano de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa pode expressar-se apenas de forma descritiva
em todas as componentes do currículo, nos 1º e 2º períodos.
2º e 3º CEB
Nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas
as disciplinas e, sempre que se considere relevante, é acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da
aprendizagem do aluno, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de
avaliação.
Nos três ciclos de aprendizagem, a ficha de registo de avaliação, que reúne as informações sobre as aprendizagens no final de
cada período letivo, deve ser apresentada aos encarregados de educação, sempre que possível, em reunião presencial, por forma
a garantir a partilha de informação e o acompanhamento do aluno.

No 9º ano de escolaridade, o processo de avaliação sumativa é complementado pela realização das provas finais de ciclo, da
responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação, nas disciplinas de Português, Matemática e PLNM. As
provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100, arredondadas às unidades, sendo a classificação final da
prova convertida na escala de 1 a 5. Os resultados das mesmas são considerados para o cálculo da classificação final da disciplina.

A avaliação sumativa pode processar-se, ainda, através de provas de equivalência à frequência, a realizar a nível de escola, nos
anos terminais de cada ciclo do ensino básico.

Ensino Secundário
São atribuídas classificações de 0 a 20 em todas as disciplinas constantes dos planos de estudo.
A avaliação sumativa processa-se, ainda, através da realização de provas e de exames finais nacionais.

4.2. Avaliação Externa


Para além das provas finais de ciclo e das provas e exames nacionais, é da responsabilidade do Ministério da Educação aplicar
provas de aferição.
As provas de aferição são de aplicação universal e de realização obrigatória para todos os alunos do ensino básico, numa única
fase, no final do ano letivo, nos 2º, 5º e 8º anos de escolaridade. As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo
que os seus resultados não são considerados na classificação final das disciplinas nas quais são aplicadas. Dão origem a
informação sobre o desempenho do aluno, a inscrever na ficha individual deste.

4.3. Instrumentos de avaliação/Terminologia a usar


Para os diferentes ciclos de ensino, consideram-se instrumentos de avaliação:
 Registos de observação (atitudes e valores, intervenções orais e escritas, trabalhos individuais e/ou de grupo, trabalhos
de casa…)
 Fichas/Testes de avaliação
 Portfólios de evidências de aprendizagem individual
 Trabalhos práticos
 Outros

A fim de uniformizar procedimentos quanto à forma como se expressa a avaliação nos instrumentos de avaliação referentes ao
domínio das competências cognitivas (isto é, das aprendizagens específicas realizadas ao nível dos saberes e das capacidades),
nomeadamente de natureza escrita, as menções qualitativas a utilizar serão as seguintes:

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Nível de Escolaridade Intervalo da classificação final Menção

0 a 49% Insuficiente
Ensino Básico 50 a 69% Suficiente
(1º, 2º e 3º Ciclos) 70 a 89% Bom
90 a 100% Muito Bom
0 a 4,4 Fraco
4,5 a 9,4 Não Satisfaz
Ensino Secundário 9,5 a 13,4 Satisfaz
13,5 a 17,4 Bom
17,5 a 20 Muito Bom

 A partir do 7ºano de escolaridade, nas folhas de resolução do teste (ou outros instrumentos de avaliação), deve constar
a classificação quantitativa global obtida pelo aluno.
 A partir do 9ºano e no ensino secundário, no enunciado, deve constar a cotação de cada pergunta; nas folhas de
resolução do teste, deve constar a cotação atribuída a cada item e classificação quantitativa global obtida pelo aluno.
 No ensino secundário, a indicação da menção qualitativa é opcional.
De acordo com o Regulamento Interno em vigor, o aluno tem direito a que não lhe seja aplicado mais do que um teste de
avaliação por dia e, preferencialmente, aplicado de forma interpolada.
A calendarização dos testes de avaliação é registada por cada docente responsável por essa avaliação no Programa Inovar.
O aluno que se encontre a frequentar o ensino regular não pode ser sujeito a quaisquer testes de avaliação na última semana
de aulas de cada período letivo, salvo motivo de força maior.
O Conselho Pedagógico recomenda que, no ensino básico, e com o objetivo de reforçar a informação aos encarregados de
educação e alunos sobre as aprendizagens adquiridas ou não por estes, conste ainda, nos testes, uma tabela semelhante à que
se apresenta (podendo os subdepartamentos adaptá-la à sua especificidade):
Domínio Descritor/Conteúdo Conseguiu Conseguiu com Conseguiu com Não conseguiu
algumas dificuldades dificuldades

4.3.1. Testes comuns

A aplicação de testes comuns é um processo interno do Agrupamento para monitorização do processo ensino-aprendizagem.
Para os alunos, funciona como qualquer outro teste.
Todas as disciplinas deverão aplicar, pelo menos, um teste comum. Contudo, não serão aplicados testes comuns nas disciplinas
que realizam exame nesse ano letivo.
Os alunos NEE poderão fazer os testes comuns, mas estes terão de ter adequações de acordo com os respetivos PEI.
Os restantes procedimentos relativos à aplicação de testes comuns são disponibilizados aos docentes, no início do ano letivo,
em documento próprio, da responsabilidade da coordenadora/do Grupo de Trabalho da Articulação Curricular.

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4.4. Critérios Gerais de Avaliação

Nível/Ano de escolaridade Peso C. Cognitivas/ Peso C. Transversais


Domínio Cognitivo / Domínio Atitudes
(%) e Valores (%) *
1º e 2º anos 60 40
1º Ciclo 3º e 4º anos 70 30
5º ano 75 25
2º Ciclo 6ºano 80 20
7º ano 80 20
3º Ciclo 8º ano 85 15
9º ano 90 10
Ensino Secundário 10º, 11º e 12º anos 95 5
CEF, Vocacionais (3º Ciclo) 50 50
Formação Sociocultural 60 40
Cursos Profissionais Formação Científica 60 40
Formação Técnica 80 20
Geral 60 40
Vocacional Secundário Complementar 60 40
Vocacional 80 20

Nota: Os critérios de avaliação na disciplina de Educação Física seguem regras específicas. A avaliação, nesta disciplina, será
tratada no ponto 8.

4.4.1. Domínio das atitudes e valores


A avaliação da educação para a cidadania faz-se, nomeadamente, através da avaliação no domínio das atitudes e valores,
domínio integrante das competências transversais. Na avaliação deste domínio, deverão ser tidos em conta os seguintes itens:
 Pontualidade
 Comportamento
 Participação
 Responsabilidade/Empenho
 Organização

4.4.2. Cálculo da Avaliação Sumativa


Em consonância com o conceito de avaliação contínua, a classificação a atribuir no final de cada período tem de refletir a
apreciação global do trabalho desenvolvido pelo aluno até ao momento, respeitando os critérios de avaliação.

Assim, “a avaliação sumativa resulta da média ponderada de todos os elementos recolhidos até ao momento da referida

avaliação, de acordo com os critérios específicos de cada disciplina.”

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5. EFEITOS DA AVALIAÇÃO
5.1. Educação Pré-Escolar
A avaliação na educação pré-escolar “assume uma dimensão marcadamente formativa [...] é um processo contínuo e
interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados” (OCEP, 1997:27). Deste modo pretende-se que a
avaliação, na EPE, seja formativa e diagnóstica. Assim, a avaliação na Educação Pré-Escolar assenta nos seguintes princípios:
• Caráter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança;
• Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo definidos nas OCEPE;
• Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;
• Caráter formativo;
• Valorização dos progressos da criança;
• Promoção da igualdade de oportunidades e equidade.

A avaliação na educação pré-escolar surge como suporte da planificação. A informação resultante da avaliação expressa-se de
forma descritiva em todas as áreas curriculares, tendo em atenção os seguintes critérios:

DIMENSÕES INSTRUMENTOS/PROCEDIMENTOS
o Observação direta das aprendizagens/ comportamentos dentro e
fora da sala;
o Trabalho individual, pequeno e grande grupo;
SABER (saber fazer) o Dossier individual da criança;
o Registos de auto e heteroavaliação de aprendizagens;
o Registos de auto e heteroavaliação de comportamentos/regras de
convivência.
o Produção e compreensão oral
o Interesse em aprender;
o Sociabilidade;
o Autonomia;
o Responsabilidade;
o Pontualidade e assiduidade;
o Envolvimento nas atividades propostas e autopropostas;
SER/SOCIALIZAR-SE (saber ser e o Qualidade nas relações interpessoais (saber estar, saber ouvir,
saber participar, respeitar colegas e adultos);
estar)
o Atitudes;
o Regras de convivência e de vida social;
o Número de anos de frequência no EPE.

No fim de cada período, o educador reúne com os encarregados de educação, entregando a informação descritiva sobre as
aprendizagens e os progressos de cada criança. Os pais tomam conhecimento e assinam a ficha de avaliação e é colocada uma
cópia da mesma no Dossier Individual do Aluno.
Relativamente às crianças que transitam para o 1º ano, o Dossier Individual é entregue, na reunião de avaliação de final de ano,
aos professores do 1º ano que recebem estas crianças. Nesta reunião é transmitida toda a informação sobre as aprendizagens e
progressos realizados por cada criança.

Apresenta-se, de seguida, o Perfil Específico de Aprendizagens para o final da educação Pré-escolar.

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Perfil Específico de Aprendizagens – Pré-Escolar

 Possui um certo domínio da compreensão oral – correspondência entre código oral e escrito;
 Possui noções básicas ao nível da matemática (noção do tempo, espaço e quantidade);
 Mantém um diálogo coerente;
 É capaz de seriar, classificar e agrupar objetos de acordo com diversas propriedades (tamanho, cor, forma,
etc);
 Expressa plasticamente a sua criatividade e a visão que tem do mundo que o rodeia;
 Reconhece a importância da atividade física, hábitos de higiene comportamentos adequados para uma vida
saudável;
 Demonstra curiosidade e desejo de aprender, interesse e gosto pela leitura;
 Revela curiosidade pelo mundo que o rodeia, formulando questões sobre objetos, lugares, contextos e
acontecimentos que observa no seu quotidiano demonstrando sentido crítico;
 É capaz de se integrar no grupo, aceitando regras, respeitando a comunidade educativa, colaborando na
organização, mostrando saber escutar, esperar pela sua vez e terminar tarefas, entre outras;
 Possui destrezas manipulativas presentes nos enfiamentos, recortes, grafismo, tendo desenvolvido a
coordenação motora para a aprendizagem da escrita.

5.2. Ensino Básico


A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de ciclo, progredindo para o ciclo imediato o
aluno que tenha adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades definidas para cada ciclo.
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através das
menções, respetivamente, Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada ciclo.
A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção considerada
excecional.
A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas
medidas de apoio face às dificuldades detetadas.

5.2.1. 1ºCEB
CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO/RETENÇÃO

1ºCiclo
1ºano Não há lugar a retenção, salvo se o aluno tiver ultrapassado o limite de faltas previsto pela Lei em vigor e não
tiver cumprido as Medidas de Recuperação de Aprendizagens e de Integração, definidas pela escola.
a) - Fica retido o aluno que obtenha classificação inferior a Suficiente nas disciplinas de Português e
2º,3º e 4ºanos Matemática, em simultâneo.
b) – Fica retido o aluno que obtiver classificação de Insuficiente a três disciplinas, sendo uma delas Português
ou Matemática.
Ultrapassado o limite de faltas previsto na lei, fica o aluno sujeito à aplicação das medidas constantes no
Estatuto do Aluno, relativamente à retenção/progressão.

Para esta classificação, não devem ser consideradas as áreas de Apoio ao Estudo e Oferta Complementar (Projeto “Crescer a
Brincar”- 1º, 2ºe 3º anos e Introdução à Programação – 3º e 4º anos).

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Na decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte, nos 1º, 2º e 3º anos de escolaridade, a situação deve ser
analisada, como já foi referido, tendo em conta a perspetiva de ciclo de estudos, atendendo especificamente à possibilidade de
o aluno vir a desenvolver as capacidades em causa nos anos posteriores.
Neste sentido:
a) Deve ser dado realce ao percurso e evolução de cada aluno no que respeita às aprendizagens, ao
empenhamento nas atividades propostas pelo professor, ao comportamento, à assiduidade e à integração na
turma.
b) Deve ainda ser analisada a autoavaliação feita pelo aluno e o parecer do respetivo encarregado de educação,
no caso de eventual retenção no mesmo ciclo.

Perfil Específico de Aprendizagens – 1ºCiclo

 Compreende as ideias gerais e de pormenor, de um texto oral e escrito, em contextos variados;


 Usa corretamente língua materna para comunicar e estruturar o pensamento;
 Faz uso da Língua Inglesa;
 Explica ideias, processos e justifica resultados matemáticos;
 Revela pensamento criativo, analítico e crítico face à qualidade da sua própria produção;
 Mobiliza e coordena os aspetos psicomotores na utilização de diferentes técnicas;
 Utiliza o vocabulário específico das várias áreas do conhecimento;
 Transforma a informação em conhecimento, mobilizável em contextos variados;
 Respeita regras e normas da escola e da sala de aula, bem como respeita o outro;
 Revela espírito crítico, demonstrando um grau crescente de autonomia.

5.2.2. 2º e 3º CEB
CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO/RETENÇÃO

2º e 3 º Ciclos
Verifica-se a situação de retenção do aluno nas seguintes condições:
5º, 6º, 7º e 8º
 Incumprimento reiterado do dever de assiduidade ou ineficácia das medidas de recuperação –
anos
artigo 21 do Decreto-lei 51-2012 de 5 de Setembro.
 Dificuldades ou atraso nas aprendizagens que, na avaliação final, se manifestam na obtenção de:
 Dois níveis 1 (um).
 Um nível 1 (um) e dois níveis 2 (dois).
 Três níveis 2 (dois) desde que seja em simultâneo a Português, Matemática e a outra
disciplina.
 Mais de três níveis 2 (dois).

Não são admitidos à avaliação sumativa externa os alunos que, na avaliação interna, estejam nas seguintes
9.º ano
situações:
 Incumprimento reiterado do dever de assiduidade ou ineficácia das medidas de recuperação – artigo
21 do Decreto Lei 51-2012 de 5 de setembro.
 Classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Português e de
Matemática.
 Classificação de frequência inferior a nível 3 em três disciplinas, desde que nenhuma delas seja
Português ou Matemática ou apenas uma delas seja Português ou Matemática e nela tenha obtido
nível 1.

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 Classificação de frequência inferior a nível 3 em quatro disciplinas, exceto se duas delas forem
Português e Matemática e nelas tiver obtido classificação de nível 2.

Após avaliação sumativa externa, ocorre a situação de não aprovação quando se verifica uma das seguintes
situações:
 Obtenção de classificação inferior a 3 (três) simultaneamente nas disciplinas de Português e
Matemática;
 Obtenção de classificação inferior a 3 (três) em quaisquer três ou mais disciplinas.

Todos os anos Ultrapassado o limite de faltas previsto na lei, fica o aluno sujeito à aplicação das medidas constantes no
Estatuto do Aluno, relativamente à retenção/progressão.

As disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar não são consideradas para efeitos de progressão de ano
e conclusão de ciclo.
Nos 5º, 7º e 8º anos, no caso de um aluno se encontrar em situação de retenção por se verificar qualquer uma das condições
que decorrem de dificuldades ou atraso nas aprendizagens (ver quadro relativo aos critérios de transição/retenção dos 2º e 3º
Ciclos), deverá o conselho de turma avaliar a possibilidade de o aluno recuperar/desenvolver as aprendizagens necessárias no
ano subsequente, tendo em conta o perfil de aprendizagens definido para o final do ciclo no qual se encontra.
Assim, apresentam-se os perfis de final dos 2º e 3º Ciclos:

Perfil Específico de Aprendizagens – 2ºCiclo

 Manifesta interesse e curiosidade por diferentes situações e problemas.


 Comunica, fazendo uso de linguagens de diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico.
 Usa corretamente a língua materna para comunicar e estruturar o pensamento.
 Compreende textos simples, orais e escritos, em língua inglesa.
 Compreende e utiliza o raciocínio matemático em situações reais.
 Pesquisa, seleciona e organiza informação para a transformar em conhecimento mobilizável.
 Mobiliza e coordena os aspetos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas.
 Realiza atividades de forma responsável, manifestando alguma autonomia.
 Participa em atividades interpessoais e de grupo, respeitando regras.

Perfil Específico de Aprendizagens – 3ºCiclo

 Mobiliza saberes de diferentes áreas para compreender a realidade e para abordar situações do quotidiano.
 Usa adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se
expressar.
 Usa corretamente a língua materna para comunicar e estruturar o pensamento, respeitando as regras do seu
funcionamento.
 Usa línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano.
 Adota estratégias adequadas à resolução de problemas.
 Pesquisa, seleciona, organiza e comunica informação de forma adequada.
 Realiza diferentes tipos de atividades físicas promotoras do bem-estar, da saúde e da qualidade de vida.
 Realiza atividades de forma autónoma e responsável, manifestando uma atitude ativa face às aprendizagens.
 Evidencia respeito pelas normas, colaborando com os outros em atividades comuns.

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O conselho de turma/ano deverá, ainda, ter em conta, os seguintes aspetos:
 Idade do aluno;
 Número de retenções já ocorridas;
 Situação sociofamiliar do aluno;
 Outras situações que possam condicionar negativamente o aproveitamento do aluno.

Se, após ponderação, o Conselho de Turma/ano mantiver a decisão, devidamente fundamentada e registada em ata, de retenção
do aluno, deverá a mesma ser analisada em Conselho Pedagógico, por forma a ser minimizada a possibilidade de ocorrência de
alguma falta de equidade em decisões tomadas por diferentes conselhos de turma/ano.

Nota: Não deverão ser alterados os níveis atribuídos para que os mesmos estejam de acordo com os critérios de
progressão/retenção internos nos anos não terminais.

5.3. Ensino Secundário


5.3.1. Cursos Científico-Humanísticos
A aprovação em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a 10 valores.
A classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a classificação anual de frequência ou final de
disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas.
Para este efeito são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior
a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulada a matrícula.
Na transição do 11.º para o 12.º ano são consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do
10.º para o 11.º ano.
Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em uma ou duas disciplinas, progridem
nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores. Os alunos não progridem em
disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos.

5.3.2. Cursos Profissionais

Avaliação:

1. A avaliação sumativa expressa-se numa escala de 0 a 20 valores, a qual deverá ser publicada em pauta.

2. Sempre que o aluno não atinja a classificação de dez valores a cada um dos módulos constantes da lógica modular adotada,
não se aplica o disposto no nº 1 do presente artigo.

3. É da responsabilidade do professor de cada disciplina, nos dez dias úteis seguintes à data da conclusão de cada módulo, a
elaboração da pauta com as avaliações obtidas pelos alunos, as quais são lançadas no programa informático destinado a esse
efeito.

4. A pauta é assinada pelo docente da disciplina, pelo respetivo diretor de curso e pelo diretor do agrupamento.

5. O original da pauta é arquivado nos Serviços Administrativos. Uma cópia é colocada no dossiê existente nos mesmos serviços,
para ser consultada pelos alunos.

Momentos de Avaliação

1. A avaliação sumativa ocorre no final da lecionação de cada módulo.

2. Para os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos durante a frequência, caso cumpram os requisitos
de assiduidade, aplicam-se os seguintes procedimentos:
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a) Prova de remediação a aplicar no prazo de 15 dias contados a partir da data da realização do módulo respetivo;

b) Exames no mês de julho;

c) Exames no início de cada ano letivo (setembro);

d) Para os alunos que se encontrem a frequentar o 3º ano do seu respetivo curso é estabelecida uma época especial de exames
a decorrer no final do 1º período (dezembro).

3. As avaliações que se realizem nos termos da alínea a) do nº 2, ficam sujeitas à assinatura, sob compromisso, do documento
designado por “Momento de Remediação” e onde são oponentes o docente da disciplina e aluno ou alunos interessados.

4. Nos momentos de remediação (exceto na época de julho, setembro e dezembro), a avaliação final do módulo deverá consistir
não apenas na classificação da prova teórica ou prática, mas também nos restantes elementos/domínios de avaliação do módulo
em causa.

Alunos sujeitos a processo de reorientação ou matrícula tardia

1. Quando um aluno é integrado nos Cursos Profissionais e os módulos de algumas disciplinas já tenham sido concluídos, o aluno
tem direito a um Plano de Recuperação e à marcação de uma avaliação extraordinária, a esse(s) módulo(s).

Condições de Progressão

1. A progressão para o ano escolar seguinte está condicionada à realização, com aproveitamento, de 70% dos módulos das
disciplinas da Formação Científica e Técnica curricularmente previstos no plano, anual ou bienal, de estudos.

Condições de admissão à FCT

1. A admissão à FCT está condicionada à aprovação em 80% dos módulos das disciplinas da Formação Técnica, curricularmente
previstos até ao ano de formação que o aluno frequenta.
2. A decisão de permitir que o aluno realize a FCT com inferior percentagem de módulos concluídos é da responsabilidade do
conselho de turma, que deverá fundamentar a sua decisão.

Condições de admissão à PAP

1 - A apresentação da Prova de Aptidão Profissional (PAP) só poderá realizar-se após a entrega do respetivo relatório.

Conclusão de Curso

1. Quando o aproveitamento do aluno não respeitar o disposto nos artigos anteriores, a renovação de matrícula no curso que se
encontra a frequentar fica condicionada à existência de vaga no estabelecimento de ensino.

2. A conclusão do curso depende, cumulativamente, da realização com aproveitamento de uma formação em contexto de
trabalho ou simulação e de uma prova de aptidão profissional.

3. A classificação final de curso é aquela que resultar da aplicação dos critérios constantes da Portaria nº 74-A//2013.

6. Cursos Vocacionais

Avaliação

1. A avaliação sumativa expressa-se numa escala de 0 a 20 valores, a qual deverá ser publicada em pauta.
2. Sempre que o aluno não atinja a classificação de dez valores a cada um dos módulos constantes da lógica modular adotada,
não se aplica o disposto no n.º 1 do presente artigo.
3. É da responsabilidade do professor de cada disciplina, nos dez dias úteis seguintes à data da conclusão de cada módulo, a
elaboração da pauta com as avaliações obtidas pelos alunos.
4. A pauta é assinada pelo docente da disciplina, pelo respetivo diretor de curso e pelo diretor do agrupamento.
5. O original da pauta é arquivado nos serviços administrativos. Uma cópia é colocada no dossiê existente nos mesmos serviços,
para ser consultada pelos alunos.
6. As reclamações ou recursos interpostos sobre a avaliação interna decorrem nos cinco dias após a afixação da pauta de cada
período e devem ser entregues nos serviços administrativos, fundamentados e devidamente documentados.

Critérios e Procedimentos Gerais de Avaliação -ESPAMOL P á g i n a 10 | 15


Momentos de avaliação

1. A avaliação sumativa ocorre no final da lecionação de cada módulo.


2. Para os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos durante a frequência, caso cumpram os requisitos
de assiduidade, aplicam-se os seguintes procedimentos:
a) Prova de remediação a aplicar no prazo de 15 dias contados a partir da data da realização do módulo respetivo e sempre que
o aluno não tenha obtido uma classificação igual a dez valores;
b) Será facultada uma segunda remediação do mesmo módulo, após a primeira remediação, em data a combinar com o aluno,
para conclusão do mesmo;
c) Exames no mês de julho;
d) Exames no início de cada ano letivo (setembro), relativamente ao módulo ou conjunto de módulos não realizados
anteriormente;
e) Para os alunos que se encontrem a frequentar o 2.º ano do seu respetivo curso, é estabelecido no início do ano letivo um
plano de recuperação que permita aos alunos realizar os módulos em falta, durante o 2.º ano do curso;
f) Uma época especial de exames a decorrer no final do 1.º período para os alunos que frequentam o 2.º ano (dezembro).
3. As avaliações que se realizem nos termos da alínea a) e b) do n.º 2, ficam sujeitas à assinatura, sob compromisso, do
documento designado por “Momento de Remediação” e onde são oponentes o docente da disciplina e aluno ou alunos
interessados.
4. As avaliações a realizar nos termos da alínea c), d) e f) são efetuadas de acordo com o disposto no artigo 8.º deste regulamento.
5. As avaliações a realizar nos termos da alínea e) são efetuadas de acordo com os seguintes pontos:
a) Compete ao diretor de curso e ao diretor de turma fazer o levantamento dos módulos em atraso e informar os professores
que lecionam a disciplina, no 2.º ano;
b) Após serem informados, os professores estabelecem um plano de recuperação que permita aos alunos realizar os módulos
em falta, durante o 2.º ano do curso;
c) O plano de recuperação deve permitir que o aluno cumpra os objetivos de aprendizagem previstos para os módulos;
d) O plano de recuperação será aprovado pela equipa pedagógica em conselho de turma e será desenvolvido ao longo do ano
letivo;
e) O plano de recuperação é desenvolvido pelo aluno fora do horário letivo e de acordo com os prazos estipulados;
f) O professor da disciplina apoia o aluno em sala de aula no desenvolvimento do seu plano, sempre que necessário;
g) Deverá ser dado conhecimento do plano de recuperação aos encarregados de educação;
h) A avaliação incide sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas do módulo não concluído, na
modalidade de prova escrita, oral ou prática, na data estipulada no plano de recuperação.
6. Nos momentos de remediação (exceto na época de julho, setembro, dezembro e no plano de recuperação do 2.º ano), a
avaliação final do módulo deverá consistir não apenas na classificação da prova teórica ou prática, mas também nos restantes
elementos/domínios de avaliação do módulo em causa.

Condições de progressão

1. A avaliação é contínua ao longo dos dois anos do curso e processa-se, em cada ano, em três momentos sequenciais,
coincidentes com os períodos de avaliação estabelecidos.
2. A avaliação não dá lugar a retenção no final do primeiro ano de formação.
3. A admissão à prática simulada/estágio formativo não está condicionada ao número de módulos realizados pelos alunos.

Avaliação extraordinária/Exames

1. Os alunos que não obtiverem aprovação nos módulos constantes do seu plano de estudos podem realizar provas de exame
para conclusão dos mesmos.
2. Os exames a realizar nos termos do anterior n.º 1 decorrerão na época especial de julho, setembro e dezembro, não podendo
ser efetuadas mais do que cinco provas.
3. A admissão a provas de exame depende da realização de um ato de inscrição prévia, a realizar nos serviços administrativos, a
decorrer para a época de julho durante a primeira semana do 3.º período, para a época de setembro nos três dias após a afixação
das pautas do 3.º período, para a época de dezembro na última semana de novembro, e mediante o pagamento de uma taxa
por prova, a fixar anualmente pelo diretor do agrupamento.
4. Não é permitida a realização de provas de exame em módulos em que o aluno já obteve aproveitamento, visando a melhoria
de classificações.

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5. Não estão abrangidos pela avaliação extraordinária os alunos que forem excluídos devido ao incumprimento do dever de
assiduidade.

Alunos sujeitos a processo de reorientação ou matrícula tardia

1. Quando um aluno é integrado nos cursos vocacionais e os módulos de algumas disciplinas já tenham sido concluídos, o aluno
tem direito a um Plano de Recuperação e à marcação de uma avaliação extraordinária, a esse(s) módulo(s).

Conclusão de curso

1. Quando o aproveitamento do aluno não respeitar o disposto nos artigos anteriores, a renovação de matrícula no curso que se
encontra a frequentar fica condicionada à existência de vaga no estabelecimento de ensino.

7. Cursos de Educação e Formação

Avaliação das aprendizagens

1 - A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do processo ensino-


aprendizagem e o estabelecimento de um plano de recuperação que permita a apropriação pelos alunos/formandos de métodos
de estudo e de trabalho e proporcione o desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favoreçam uma maior autonomia
na realização das aprendizagens.

2 - A avaliação incide:
Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de formação e no plano de Formação
em Contexto de Trabalho (F.C.T.);

a. Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do Curso.


b. A avaliação assume carácter formativo e sumativo.

Avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-se na formulação de um juízo
globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências adquiridas pelos alunos.

2. As reuniões de avaliação, bem como os respetivos registos, ocorrem, em cada ano de formação, em três momentos
sequenciais,

3. A avaliação realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de formação e expressa-se numa escala de 1 a 5;

4. A pauta produzida durante as reuniões de avaliação é verificada e assinada pelo Diretor de Turma e Secretário da reunião e
entregue na Direção.

Condições de progressão

1. A avaliação processa-se em momentos sequenciais predefinidos, ao longo do curso, não havendo lugar a retenção no caso de
um percurso de dois anos.

2. Nos cursos Tipo 3, no caso de o aluno não ter obtido aproveitamento na componente de formação tecnológica, não
frequentará a componente de formação prática, nem realizará a Prova de Avaliação Final (P.A.F.) nos casos em que a mesma é
exigida, não obtendo, deste modo, o Certificado de Aptidão Profissional (C.A.P.).

3. Nos cursos Tipo 3, no caso de o aluno ter obtido aproveitamento em todas as componentes de formação, poderá ainda assim,
optar por não frequentar a componente de formação prática, desde que o seu Encarregado de Educação manifeste tal intenção
por escrito, se aquele for menor.

Conclusão

1. Para conclusão, com aproveitamento, de um curso de tipo 2 e 3, os alunos/formandos terão de obter uma classificação final
igual ou superior a nível 3 em todas as componentes de formação e na prova de avaliação final, nos cursos que a integram.

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2. Nas componentes de formação sociocultural, científica e tecnológica, as classificações finais obtêm-se pela média aritmética
simples das classificações obtidas em cada uma das disciplinas ou domínios de formação que as constituem.

3. A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações do estágio e da P.A.F., com a ponderação
de 70% e 30%, respetivamente.

4. Sempre juízo do disposto no número seguinte, a classificação final de cada disciplina ou domínio corresponde à classificação
obtida no último momento de avaliação do 2º ano letivo (tipo 2).

5. A classificação final do curso obtém-se pela média ponderada das classificações obtidas em cada componente de formação,
aplicando a seguinte fórmula:

CF=[FSC+FC+2FT+FP]/5

Sendo: CF= classificação final; FSC= classificação final da componente de formação sociocultural; FC= classificação final da
componente de formação científica; FT=classificação final da componente de formação tecnológica; FP= classificação da
componente de formação prática.

Certificação

1. Aos alunos/formandos que concluírem com aproveitamento os cursos previstos no presente Regulamento será certificada a
qualificação profissional de nível 2 e a conclusão do 9º ano de escolaridade, de acordo com o previsto no Despacho Conjunto nº
453/2004, DR175, SÉRIEII, de 27 de julho.
2. Aos alunos/formandos que frequentaram um curso de tipo 2 e 3 e obtiveram nas componentes de formação sociocultural e
científica uma classificação final igual ou superior a nível 3 e tenham respeitado o regime de assiduidade em todas as
componentes, com exceção da componente de formação prática, poderá ser emitido um certificado escolar de conclusão do 9º
ano de escolaridade.

3. A fórmula a aplicar na situação referida no número anterior será a seguinte:

CFE= [FSC+FC] /2

sendo: CFE= classificação final escolar; FSC= classificação final da componente de formação sociocultural; FC= classificação final
da componente de formação científica.

4. No caso de o aluno/formando ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e prática, mas sem aprovação na
componente formação sociocultural ou científica, poderá, para efeitos de conclusão do curso, realizar exame de equivalência à
frequência no máximo, a uma disciplina/domínio de qualquer das referidas componentes de formação em que não obteve
aproveitamento, em data a fixar anualmente pela escola.

8. Educação Física

Na disciplina de Educação Física, a avaliação sumativa assenta em três grandes áreas: Aptidão Física, Conhecimentos e
Atividades Físicas.

A área que irá enquadrar o aluno no nível será a das Atividades Físicas, de acordo com o que se encontra definido, nos Programas
Nacionais, para o seu ano de escolaridade.

2º Ciclo
São selecionadas as 6 melhores matérias de cada aluno (onde o aluno revelou melhores níveis de interpretação).

É obrigatoriamente considerada 1 matéria da categoria A; 1 da B; 1 da C; 1 da E; 1 da F e 1 da G.

Categorias Matérias
A Jogos
B Futebol, Voleibol, Basquetebol, Andebol*
C Ginástica Solo, Ginástica Aparelhos
D Atletismo
F Dança
G Outras (Corfebol, Orientação, Luta, Gin Rítmica, Râguebi, Jogos Populares)
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3º Ciclo
São selecionadas as 7 melhores matérias de cada aluno (onde o mesmo revelou melhores níveis de interpretação). São
obrigatoriamente consideradas 2 matérias da categoria A; 1 da B; 1 da C; 1 da E; 1 da F e 1 da G.

Categorias Matérias
A Futebol, Voleibol, Basquetebol, Andebol
B Ginástica (solo/aparelhos/acrobática)
C Atletismo
D Dança
F Raquetas
G Outras (Corfebol, Orientação, Luta, Gin Rítmica, Râguebi, Jogos Populares)

NÍVEL 5ºano 6ºano 7ºano 8ºano 9ºano

1 1 Introdução 1 Introdução [1/2] Introdução [2/3] Introdução [0/2] Introdução

2 2 Introdução 2/3 Introdução [3/4] Introdução [4/5] Introdução [3/5] Introdução

3 3 Introdução 4 Introdução 5 Introdução 6 Introdução 5 Introdução +


1 Elementar

4 4 Introdução 5 Introdução 6 Introdução 5 Introdução + 6 Introdução +


1 Elementar 1 Elementar

5 5 Introdução 6 Introdução 5 Introdução + 5 Introdução + 5 Introdução +


1 Elementar 2 Elementar 2 Elementar

Secundário

São selecionadas as 6 melhores matérias de cada aluno (onde o mesmo revelou melhores níveis de competência). São
obrigatoriamente consideradas 2 matérias da categoria A; 1 da B ou C; 1 da D; 2 da E.

Categorias Matérias
A Futebol, Andebol, Basquetebol e Voleibol
B Ginástica de Solo, Ginástica de Aparelhos e Ginástica Acrobática
C Atletismo
D Dança
E Outras (Raquetas, Desportos de Combate, Corfebol, Râguebi, Atividades de Exploração
da Natureza, Escalada, Jogos Populares)

CLASSIFICAÇÃO 10º/11º/12ºano
0 – 4,4 valores 1 ou 2 Introdução

4,5 – 9,4 valores 3 Introdução

9,5 – 13,4 valores 4 Introdução / 2 Introdução + 1 Elementar / 3 Introdução + 1 Elementar

13,5 – 17,4 valores 5 Introdução / 6 Introdução / 5 Introdução + 1 Elementar / 4 Introdução + 2 Elementar

17,5 – 20 valores 3 Introdução+ 3 Elementar / 2 Introdução + 4 Elementar / 1 Introdução + 5 Elementar / 6 Elementar /


5 Elementar + 1 Avançado / 4 Elementar + 2 Avançado

A Área de Aptidão Física e a Área dos Conhecimentos irão certificar o nível em que o aluno ficou enquadrado relativamente à
Área das Atividade Físicas.

Para tal o aluno terá de reunir as seguintes condições:


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1) Estar APTO na área da aptidão física
2) Estar APTO na área dos conhecimentos

9. Alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente

Os alunos que beneficiam de adequações curriculares individuais deverão cumprir os critérios previstos para o regime comum,
ajustados em função das adequações no processo de avaliação que constam do respetivo Programa Individual.
Para os alunos que cumprem um currículo específico individual, nas áreas curriculares do regime comum a avaliação será
qualitativa para todos os anos de escolaridade e modalidades de ensino.
Nas áreas não curriculares e de componente específica, a avaliação será qualitativa para todos os anos de escolaridade e
modalidades de ensino.

Emitido parecer favorável em reunião do Conselho Pedagógico em 9 de novembro de 2016

Lagoa, Agrupamento de Escolas Padre António Martins de Oliveira, 9 de novembro de 2016

O diretor do Agrupamento

Eduardo de Brito Luís

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