Chão de Umbanda Casuá Data:

do Pai Francisco 26/01/2019

Revisão: 1
Artigo 60 – A Ingratidão Folha: 1

Todo mundo fala da Gratidão e de quanta energia esse sentimento gera em si próprio. Mas
ninguém quer falar sobre a ingratidão e nem ter a energia gerada por este sentimento. A
ingratidão gera energia negativa nos dois sentidos, e dela partem nascem outros sentimentos
negativos tão ou mais intensos do que a ingratidão que os gerou.

Shakespeare disse: “Monstruoso é o ser humano quando assume a forma da ingratidão”.

Ele chamava a ingratidão de “Demônio do coração de mármore”. Também dizia que ela é
como uma “mordida” (dolorida) e que deixa o “hálito de furacão” (rastro de destruição).

A Ingratidão é uma moeda de troca com duas faces: de um lado o orgulho e do outro a falta
de memória; pois todo ingrato é orgulhoso e esquecido.
 Chão de Umbanda Casuá Data:

do Pai Francisco 26/01/2019

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Artigo 60 – A Ingratidão Folha: 2

Charles Pinot Duclos definia assim: “A Ingratidão consiste em esquecer, desconhecer ou

reconhecer mal os benefícios, e se origina da insensibilidade, do orgulho ou do
interesse”.
Mas a máxima de Ignácio Manoel Altamiro diz: “A Ingratidão é o preço do favor não
merecido”.

As pessoas ingratas são aquelas que normalmente ficam reprimidas ao passado e faz com
que elas não se abram para o presente, não se permitam conhecer e viver o novo, não
perdoam os próprios erros, pois não mudam seus modos de enxergar os caminhos que
aparecem para a própria vida. E daí, surge a forma do pré-julgamento, que com o tempo se
torna hábito e fecha os olhos para o fluxo da felicidade em sua vida. Este círculo é vicioso e
tendencioso.

Para os ingratos, o passado bom é usado como moeda de troca para permanecer em seu
status e o passado ruim nunca é usado como aprendizado.

O ingrato não consegue se livrar-se de suas aflições, angústias, amarguras, melancolias,

zangas, ódio, rancores, birras, e sentimentos afins. Tem medo de se tratar, porque pode sofrer
em reconhecer o inferno em que vive. Não sai do lugar que está por medo, por infantilidade,
e porque já se acomodou a uma vida sem sal e sem açúcar, e culpando sempre os outros ao
invés de reconhecer em si mesmos as impropriedades que sustenta.

É claro que é o livre-arbítrio do próprio ingrato, de acharem que têm o direito de ser como são
e liberdade de agir como bem entendem, sem se importar com os sentimentos alheios.

Mas esquecem que o outro lado tem livre arbítrio também, e que quando se cansam de sempre
conceder e doar, cortam a fonte de energia boa que aquele ingrato estava se abastecendo,
até mesmo para que ele se desenvolva, cresça, amadureça para conseguir achar um novo
caminho para suas próprias vidas em todos os níveis e aspectos, e entender que precisa fazer
do hoje o seu momento melhor do que ontem e a base para o amanhã melhor do que o próprio
hoje.
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do Pai Francisco 26/01/2019

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Artigo 60 – A Ingratidão Folha: 3

Só o tempo, a janela da vida passando (vide a foto do artigo) e as cabeçadas da vida é que
mostrarão aos ingratos que o bom mesmo é aprender Amar o Amar, Acreditar no Acreditar
e Melhorar o Melhorar, sem ter que deixar de ser Humano, demasiadamente Humano!!!