Você está na página 1de 12

Centro Federal de Educação Celso Suckow da Fonseca- Uned-NI

Calorimetria

Nova Iguaçu-RJ
2016
Alexander Dias Lopes
Igor Pimentel Guimarães
Jéssica Ramos de Paula

Calorimetria

Relatório técnico, apresentado ao Centro Federal


de Educação Celso Suckow da Fonceca,
como parte das exigências para a obtenção de nota
da matéria de Física Experimental.
Professor: Marcelo Pereira.

Nova Iguaçu-RJ
2016
Sumário
I.Fundamentos teóricos............................................................... 1
1. Calor
2. Calor sensível x Calor latente.
3. Equação fundamental da Calorimetria
4. Capacidade térmica
II. Objetivos......................................................................... 6
III.Procedimentos Experimentais..................................................
1. Materiais utilizados
2. Procedimento realizado
IV.Resultados e análises.................................................................
1. Dados obtidos.
2. Analises de dados.
V.Conclusão...............................................................................
VI.Referências..............................................................................
I-Fundamentos Teóricos
1- Calor
Ao mergulhar uma colher em uma xícara de café quente, a colher
esquenta e o café esfria, e ambos tendem a atingir o equilíbrio térmico. Essa
variação na temperatura é uma transferência de energia entre uma substância e
outra. Essa energia transferida é denominada calor.

2- Calor Sensível x Calor Latente


Ao aquecer a água liquida que estava em temperatura ambiente, logo é
verificado um aumento na sua temperatura com o auxilio do termômetro. Agora
se o mesmo procedimento for feito com um bloco de gelo será verificado que
sua temperatura só aumenta quando ele derreter completamente.

Portanto, quando é fornecido calor a um corpo, este pode apresentar


variação na temperatura ou mudança no estado físico. Desse modo quando o
corpo apresenta variação no estado físico o calor é dito calor sensível e quando
ocorre mudança em seu estado físico o calor fornecido é chamado de calor
latente.

3- Equação Fundamental da Calorimetria


É usado o símbolo Q a quantidade de calor. Verifica-se que essa
quantidade de calor necessária para elevar a temperatura da massa m de um
material de T1 até T2 é aproximadamente proporcional a variação de temperatura
(△T=T2-T1). Ela também é proporcional à massa m do material. A quantidade
de calor também depende da natureza do material, pois por exemplo para elevar
a temperatura de 1oC de 1 quilograma de agua é necessário fornecer cerca de
4190 J, já para a mesma variação de temperatura e mesma massa para o
alumínio são necessários 910 J.

Reunindo essas propriedades em uma equação chega-se a:

𝑄 = 𝑚. 𝑐.△ 𝑇
No qual a grandeza c é denominada calor especifico do material e
apresenta diferentes valores.

Quando um sistema atinge o equilíbrio térmico a quantidade de calor Q


é zero.

4- Capacidade Térmica
Admita que a temperatura de um corpo sofra uma variação de
temperatura △ 𝑇, ao receber certa quantidade de calor Q. Então a capacidade
térmica é definida como:
𝑄
𝐶=
△𝑇
Usando a equação fundamental da calorimetria tem-se:
𝑚. 𝑐.△ 𝑇
𝐶=
△𝑇
Logo tem-se:

𝐶 = 𝑚. 𝑐

Desse modo pode-se reescrever a equação fundamental da calorimetria


como:

𝑄 = 𝐶.△ 𝑇

II-Objetivos
Determinar a capacidade térmica de um calorímetro.

III- Procedimentos Experimentais


1-Materiais Utilizados
Nesse experimento forma utilizados alguns tipos de materiais, alguns
operaram em conjunto e outros no auxilio para obtenção de dados.
-Balança: foi utilizada para medir a massa de água junto ao calorímetro.

Figura 2

-Termômetro: Foi utilizado para medir a temperatura da agua a temperatura


ambiente, depois de aquecida e no equilíbrio com o calorímetro.

Figura 1
-Béquer: Foi utilizado para medir a quantidade de água necessária para o
experimento.

Figura 2

-Calorímetro: Foi objeto de estudo, pois é a capacidade térmica dele que será
analisada nesse relatório.
Figura 3

-Aquecedor: Foi utilizado para elevar a temperatura da água.

Figura 4
-Bloco de anotações: Foi utilizado para anotar os dados obtidos.

-Calculadora: Foi utilizada para os cálculos necessários no experimento.

2-Procedimentos Realizados
Um béquer de vidro foi preenchido com 100 mililitros de água, nesse
instante foi medida a temperatura da água com o auxilio de um termômetro.
Posteriormente metade desse volume foi despejada no aquecedor e a outa
metade no calorímetro. Com o auxilio de uma balança foi medida a massa do
conjunto calorímetro mais água e a massa somente do calorímtero. O aquecedor
foi ligado e a água que estava nele foi aquecida junto a esse sistema foi colocado
um termômetro, quando a água começou a entrar em ebulição foi anotada a
temperatura que o termômetro marcava. Essa água quente foi despejada no
calorímetro e esperou-se o que a temperatura do termômetro se estabilizasse,
nesse instante foi obtido a temperatura de equilíbrio do sistema. O mesmo
procedimento foi adotado para a medição do béquer de vidro com 200 ml de
água.

Como parte da água evaporou no aquecimento o calorímetro foi pesado


novamente e a massa obtida foi anotada.
IV- Resultados e análises
1- Dados Obtidos

M1 100 g 200(g)
T0 25 ºC 24 ºC
Tf 96 ºC 95 ºC
Teq 49 ºC 49 ºC
M2 169 g 373 g
Q1 1800 cal 5000 cal
Q2 -8957 cal -17158 cal
C 397,61 cal / ºC 486,32 cal / ºC

Incerteza da massa: ± 0,1g


Incerteza da temperatura: ± 1ºC

2- Análise de dados

Os valores M1, T0, Tf, Teq, M2, foram obtidos experimentalmente,


considerando a densidade da água equivalente a 1 g/cm³, as respectivas
Capacidades térmicas foram obtidas da seguinte forma:

Q1 + Q2 + Q3 = 0

M1 x c x (Teq - T0) + M2 x c x ( Teq - Tf ) = - C x (Teq - T0 )

C1 = 397,61 cal/ ºC
Q1 + Q2 + Q3 = 0

M1 x c x (Teq - T0) + M2 x c x ( Teq - Tf ) = - C x (Teq - T0 )

C2 = 486,32 cal/ ºC

Com estes valores podemos estipular a Capacidade térmica média Cm:


Cm = ( 397,61 + 486,32 ) / 2

Cm = 441,965

Adotando C2 como valor teórico, também podemos efetuar o cálculo da


discrepância da seguinte forma:

Discrepância = ( Cteórico – Creferencial) / Creferencial

Discrepância = ( C2 – C1 ) / C1

Discrepância = ( 486,32 – 397,61 ) / 397,61

Discrepância = 0,22

V - Conclusão:
VI-Referências

Ramalho, Francisco; Gilberto, Nicolau; Toledo, Paulo; Os Fundamentos da


Física. Ed. Moderna, 2007.

Young, Hugh; Freedman, Roger; Física II TERMODINÂMICA E ONDAS. Ed.


Pearson, 2012.

Você também pode gostar