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Introdução ....................................................................................................................................... 2
Objectivos ....................................................................................................................................... 2
Objectivos Gerais ............................................................................................................................ 2
Objectivos específicos .................................................................................................................... 2
Os Territórios Belgas rumo a independência-Congo ...................................................................... 3
Congo Belga.................................................................................................................................... 3
Independência ................................................................................................................................. 3
Economia da República Democrática do Congo ............................................................................ 5
O Sistema Político Belga ................................................................................................................ 7
FISSURAS ...................................................................................................................................... 7
Acontecimentos sucedidos em Maio a Junho de 1960 em Congo .................................................. 8
As perguntas da restituição ............................................................................................................. 9
Conclusão...................................................................................................................................... 10
Referências Bibliográficas ............................................................................................................ 11
Introdução
Objectivos
Objectivos Gerais
Objectivos específicos
| Introdução 2
Os Territórios Belgas rumo a independência-Congo
O Congo é um país da África equatorial que foi governado pelos belgas até se tornar
independente. Leopoldo II, rei da Bélgica, interessou-se pela África Interior, com as incursões de
Stanley pela costa oeste-africana, vendo no Congo uma via de penetração em África. Com o
empenho deste monarca a Associação Internacional Africana organizou um comité de estudo,
liderado por Stanley. Este comité foi transformado na Associação Internacional do Congo em
1884, e pela Conferência de Berlim de 1884-1885 foi consagrado como um Estado, que tinha por
soberano Leopoldo II da Bélgica.
Congo Belga
Esse nome foi dado pelo reino da Bélgica no dia 15 de Novembro de 1908, desde então ele se
tornou uma colónia Belga, se tornando "Congo Belga". O Congo Belga existiu até a
independência do Congo em 30 de Julho de 1960 dando o nome República democrática do
Congo.
Independência
Na década de 1950 começou a ter um pensamento nacionalista, pensavam que deveria haver o
fim da dominação Belga.
Em 1957 houve desastre nas eleições, o que aumentou ainda as ideias socialistas. O aumento das
violências em manifestações, fez com que o governo Belga aceitasse a independência.
A província de Katanga onde houve intenso combate entre soldados e mercenários belgas, uma
conflituosa batalha para União Miniére. Lumumba (ministro do após independência) foi preso e
deposto, então houve formações de facções que lutavam para assumir o poder do Congo. Uma
violenta civil fez com que a ONU (Organização das nações unidas) entrasse no meio e passasse o
poder para Moisés Tshombe, fazia parte da luta de Katanga (apoiador). Moisés acabou tomando
um golpe militar, começando pela Laurent-Sésié Kabila.
Até pouco tempo era chamado de República do zaire, hoje em dia é o Congo, mas ainda sofre da
miséria e de problemas políticos.
O primeiro-ministro Patrice Lunumba foi destituído pelo presidente Joseph Kasavubu e depois
assassinado em 1961. O movimento separatista foi dirigido por Moisés Tschombé em Katanga,
mas a ONU travou o rumo destes acontecimentos em 1963. Nos dois anos seguintes Taschombe
governou o país, mas um golpe de Estado ocorrido em 1965 depôs Kasavubu e trouxe Mobutu ao
poder. Este tornou-se presidente do país rebaptizado de Zaire
No século XIX, a acção imperialista belga se estabeleceu na região do Congo, na parte central do
continente africano. Em 1885, o domínio belga nessa região foi confirmado na chamada
Conferência de Berlim, quando o rei Leopoldo II transformou o extenso território em sua
propriedade pessoal. No ano de 1908, o território congolês voltou a ser controlado pelo governo,
recebendo o nome de Congo Belga. Até a década de 1940, o território colonizado experimentou
uma fase de relativa prosperidade económica.
Chegando à década de 1950, observamos que a população congolesa passou a aderir o discurso
nacionalista de lideranças locais que exigiam o fim da dominação belga no território. Em 1955,
uma visita oficial do rei Balduino I reforçou o sentimento autonomista ao não atender as várias
demandas sociais, políticas e económicas da população nativa. Nesse instante, uma associação
chamada Abako entrou em evidência e logo se transformou em um partido político defensor da
independência definitiva.
Em 1957, o fracasso das eleições municipais alimentou ainda mais o sentimento autonomista. No
ano seguinte, o Congresso Pan-Africano fortaleceu as lideranças nacionalistas, entre os quais se
destacava o congolês Patrice Lumumba. No ano de 1959, a radicalização das manifestações
acabou forçando o reino belga a reconhecer a independência congolesa. No ano seguinte, foi
inaugurado o Estado Livre do Congo, tendo como presidente Joseph Kasavubu e Lumumba no
cargo de primeiro-ministro.
A conquista dos congoleses foi logo ameaçada pelo movimento de independência ocorrido na
província de Katanga, onde soldados e mercenários belgas instituíram um violento conflito a
serviço da empresa Union Minière. Sem contar com o apoio da Organização das Nações Unidas,
| Independência 4
Lumumba foi deposto do cargo e preso. A partir de então, várias facções dissidentes se formaram
com o objetivo de assumir o governo do país.
Mediante as tensões geradas pela violenta guerra civil – agravada pelo assassinato de Lumumba
– a ONU interferiu no país e repassou, em 1964, o governo congolês para Moisés Tshombe, um
antigo apoiador de Katanga. A ação acabou não surtindo efeito esperado, já que, no ano seguinte,
um golpe político impôs uma ditadura pessoal liderada por Mobutu Joseph Désiré. Esse regime
ditatorial perdurou até 1997, quando Mobutu foi retirado do poder por uma guerrilha liderada por
Laurent-Désiré Kabila.
A partir de então, o país, que era chamado de República do Zaire, passou a ser nomeado como
República Democrática do Congo. Até hoje, o Congo enfrenta sérios desafios não somente
relacionados ao fortalecimento de suas instituições políticas. Uma antiga crise econômica, as
disputas étnicas e as facções políticas rivais completam a formação desse quadro de difícil
resolução.
O Congo ainda sofre com problemas gerados por sua trágica herança colonial.
A República Democrática do Congo é uma nação que possui uma vasta riqueza potencial que
declinou drasticamente desde os meados da década de 1980. Os dois recentes conflitos, que se
iniciaram em 1996, reduziram dramaticamente a produção nacional e as receitas do governo,
aumentaram a dívida externa e resultaram em talvez uns 3,8 milhões de vítimas, entre as vítimas
diretas, as causadas pela fome e as devidas as doenças
Cultivo de mandioca.
A agricultura representava, em 2000, 55% do PIB, contrastando com uma participação de 25%
em 1985. Antes dominado por grandes multinacionais, dedicadas aos cultivos de cacau, café e
dendê, o setor baseia-se cada vez mais na agricultura de subsistência. O setor industrial encontra-
se decadente, havendo-se reduzido sua participação no PIB de 33%, em 1980, para 11% em
2000. Como resultado da falta de investimentos, escassez de divisas e baixa demanda, o que
restou do parque industrial congolês opera com mais de 60% de capacidade ociosa.
Bélgica constitui, no que diz respeito à organização territorial do poder político, a partir de uma
perspectiva política comparativa, um estudo excitante devido à sua natureza desviante. Isto é
porque tem características que a distinguem de outras experiências federais. Tem um
hipercomplejo, assimétrico, em constante evolução, centrífuga dissociação, sobreposição bipolar
e consociacional, sendo, reflectindo a ambiguidade construtiva da mentalidade política belga. O
desenvolvimento institucional belga tornou-se uma manifestação legal de uma relação
equilibrada entre o poder do nível central do governo e a autonomia das unidades constitutivas
para que o estado pudesse abranger várias nações assumindo o princípio "qualquer coisa que
possa ser resolvida em um nível político mais baixo não deve ser transferido o a um nível mais
elevado de governo" deve ser transferido a um nível mais elevado de governo. " O federalismo
belga procurou.
A segunda característica deste modelo é que ele é um modelo onde a maioria das regras não
prevalece. Uma vez que é um sistema em que tanto as maiorias como as minorias partilham o
poder, pois garante o acesso a grupos minoritários mecanismos de decisão são mecanismos onde
prevalece o consenso, o diálogo e onde nenhum segmento pode impor nenhuma decisão. É por
isso que o processo legislativo é muito longo.
1. Definindo as características do sistema consociacional belga 1,1. Estado federal para analisar o
sistema político da Bélgica, é necessário começar a partir de seu carácter "desviante",
mencionado acima, muito especial e particular, de modo que o cuidado deve ser tomado ao
realizar uma generalização sobre ele. Pode ser útil para outros sistemas associacionais, como a
Áustria, Irlanda do Norte, Malásia, para ser limitado dentro de suas características peculiares.
FISSURAS
“Mantenho a minha candidatura, porque considero que com 109 deputados, nacionais e
provinciais, não posso competir com um candidato independente”, sustentou.
“Os candidatos que eles apresentarão serão independentes e não como membros FCC. Tomamos
conhecimento da sua suspensão e assumimos a nossa autonomia”, concluiu.
Nas eleições parlamentares de 1960, Lumumba recebeu a maioria dos votos e assumiu o cargo de
primeiro-ministro. Joseph Kasavubu assumiu a Presidência. A maioria dos colonos europeus
deixou o país. Em julho de 1960 eclodiu uma rebelião contra Lumumba, liderada por Moïse
Tshombe, com o apoio da Bélgica, Estados Unidos e França. Antes do final do ano, Kasavubu
afastou Lumumba, eleito de forma democrática, do cargo de primeiro-ministro, num golpe de
Estado. Lumumba alegou que o ato foi inconstitucional e deu-se início a uma crise. Novamente
com o apoio dos Estados Unidos, França e Bélgica, Lumumba é sequestrado e assassinado em
janeiro de 1961.[24] Tropas de diversos países (incluindo o Brasil[25]) foram enviadas
pela ONU para restabelecer a ordem, o que ocorreu em 1963, com a fuga de Tshombe. As tropas
da ONU retiraram-se em junho de 1964. A Guerra Fria teve papel preponderante na política
interna do Congo, na década de 1960, o país foi vitimado pelo conflito. Em seu interior conflitos
entre forças internacionais dos blocos capitalista e comunista marcaram a sua política e
desenvolvimento pelas próximas décadas. As forças que apoiavam a volta do governo socialista
de Lumumba eram formadas por guerrilheiros de vários países, como os rebeldes de Ruanda.
Após diversos combates, Tshombe regressou e assumiu a presidência com apoio da Bélgica e
dos Estados Unidos. Em novembro de 1965, ele foi derrubado num golpe liderado pelo futuro
ditador Mobutu Joseph Désiré.
Nas duas últimas décadas têm vindo a irromper no campo artístico obras e discursos que vêm
sinalizando a urgência de questionar a presença do património artístico e cultural dos africanos,
asiáticos e latino-americanos na Europa, problematizando e apelando para o fim deste “exílio
forçado” como o designou um historiador senegalês, que representava o Ministro da Cultura do
Senegal, Abdou Latif Coulibaly, no colóquio “Sharing Past and Future – Strengthening African-
European Connections”, realizado no passado mês de Setembro, em Bruxelas, e organizado pelo
AfricaMuseum e pelo Egmont – Royal Institute for International Relations.
No espetáculo é encenada essa viagem de retorno à sua aldeia natal, ao seu Congo natal na
procura das narrativas emudecidas deste objeto.
Foto de parede com a pintura Réorganisation, de Chéri Samba (2002), no AfricaMuseum |
2018A questão subjacente é eminentemente política e ética: como veio este objeto parar ao
museu nova iorquino? Como pode o protagonista e o seu país reconstruirem-se quando partes de
si se encontram mudas, espalhadas pelos museus, as casas e as galerias europeias?
Após a pesquisa do presente trabalho concluiu-se que os territórios congoleses foram explorados
por belgas e estrangeiros, e começou também a ser colonizado. O Tratado de 28 de Novembro de
1907 fez do Congo uma colónia belga, proclamada pelo Parlamento a 18 de Outubro de 1908.
Bélgica constitui, no que diz respeito à organização territorial do poder político, a partir de uma
perspectiva política comparativa, um estudo excitante devido à sua natureza desviante. Isto é
porque tem características que a distinguem de outras experiências federais.
| Conclusão 10
Referências Bibliográficas
HUMAN RIGHTS WATCH. “You Will Be Punished”: Attacks on Civilians in Eastern Congo.
Nova York: Ed HRW, 2009.
| Referências Bibliográficas 11