Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Piquet Carneiro - Ce
2019
Atividades à distância I
1. Discorra sobre a Teoria do Big Bang dando ênfase a formação dos elementos químicos.
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade
cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang, esta apoia-se, em
parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein e nos estudos dos astrônomos Edwin
Hubble e Milton Humason, os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra
em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no
passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense,
George Gamow e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître. Segundo eles, o universo
teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo
explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois
laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação
luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos
núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big
Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
Segundo estudos e pesquisas, durante a explosão foram gerados nêutrons, prótons e elétrons, e
logo após ocorreram reações que formaram o hidrogênio (H) e o hélio (He). Com o rápido
resfriamento do universo, não houve condições para a síntese de outros elementos. Depois do
Big Bang os únicos lugares que tinham características que possibilitavam a produção de
elementos químicos, eram os centros das estrelas. Quando o núcleo de uma estrela adquire
determinada quantidade de energia, iniciam-se uma série de reações nucleares que produzem
elementos químicos mais pesados. Existem dois tipos de nucleossíntese estelar: a
nucleossíntese quiescente e a explosiva. A quiescente ocorre pelas reações nucleares que
acontecem durante a vida das estrelas, e correspondem a uma queima nuclear hidrostática, ou
seja, quando o peso das camadas superiores é equilibrado pela pressão do gás nas camadas
inferiores, onde acontecem as reações nucleares, já a nucleossíntese explosiva, ocorre nos
estágios finais das estrelas que possuem grande massa, e por essa característica, consomem
seu combustível nuclear mais rapidamente, durando muito menos do que as estrelas de menor
massa. Quando o combustível é esgotado, há um grande colapso, extremamente violento, que
gera uma explosão que ejeta as camadas mais externas da estrela. A energia que é gerada pela
explosão é suficiente para produzir as reações nucleares que dão origem aos elementos mais
pesados que o Ferro (Fe).