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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE


SECRETARIA DE APOIO AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS – SATE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

Professora: Anderson Valério Chaves

Disciplina: Historia da Química

Aluno: Antônio Nildeci do Nascimento


Matricula: 1400692

Piquet Carneiro - Ce
2019
Atividades à distância I
1. Discorra sobre a Teoria do Big Bang dando ênfase a formação dos elementos químicos.
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade
cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang, esta apoia-se, em
parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein e nos estudos dos astrônomos Edwin
Hubble e Milton Humason, os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra
em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no
passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense,
George Gamow e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître. Segundo eles, o universo
teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo
explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois
laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação
luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos
núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big
Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
Segundo estudos e pesquisas, durante a explosão foram gerados nêutrons, prótons e elétrons, e
logo após ocorreram reações que formaram o hidrogênio (H) e o hélio (He). Com o rápido
resfriamento do universo, não houve condições para a síntese de outros elementos. Depois do
Big Bang os únicos lugares que tinham características que possibilitavam a produção de
elementos químicos, eram os centros das estrelas. Quando o núcleo de uma estrela adquire
determinada quantidade de energia, iniciam-se uma série de reações nucleares que produzem
elementos químicos mais pesados. Existem dois tipos de nucleossíntese estelar: a
nucleossíntese quiescente e a explosiva. A quiescente ocorre pelas reações nucleares que
acontecem durante a vida das estrelas, e correspondem a uma queima nuclear hidrostática, ou
seja, quando o peso das camadas superiores é equilibrado pela pressão do gás nas camadas
inferiores, onde acontecem as reações nucleares, já a nucleossíntese explosiva, ocorre nos
estágios finais das estrelas que possuem grande massa, e por essa característica, consomem
seu combustível nuclear mais rapidamente, durando muito menos do que as estrelas de menor
massa. Quando o combustível é esgotado, há um grande colapso, extremamente violento, que
gera uma explosão que ejeta as camadas mais externas da estrela. A energia que é gerada pela
explosão é suficiente para produzir as reações nucleares que dão origem aos elementos mais
pesados que o Ferro (Fe).

2. Escreva sobre a descoberta do fogo a sua importância para o avanço da ciência.


A utilização do fogo como instrumento de transformação da nossa sociedade se acelerou com
o progresso da cultura humana. Além de fornecer conforto térmico e melhorar a preparação de
alimentos, ele desde cedo foi usado em rituais dos mais diferentes povos, na fabricação de
armas (até os dias atuais), na produção de novos materiais (ajudando a fundir metais, por
exemplo) e como fonte de calor para máquinas térmicas.

3. Comente sobre aspectos da protoquímica praticada no Egito antigo: mumificação, pinturas,


tratamento de metais, etc.
A etapa da Protoquímica compreende o período desde a Antiguidade até o início da era Cristã
e caracteriza-se por abordar as artes práticas, atividades artesanais, executadas pelos
diferentes povos, e os aspectos teóricos ou filosóficos sobre a compreensão da natureza, em
especial a constituição da matéria, em diferentes civilizações do mundo. Em outras palavras, é
o período que precede em muito o surgimento da Química e caracteriza-se por associar-se as
primeiras impressões teóricas sobre a matéria e sua constituição, e as artes práticas químicas
desenvolvidas pelas civilizações antigas. Uma das características desse período é que a prática
e a teoria não andavam juntas.

4. Discorra sobre a importância da “invenção” da escrita e suas consequências para o avanço


da ciência.
Com o chegada da escrita, foi possível atravessar a barreira do tempo e preservar informações
sobre modos de vida de povos que viveram há milhares de anos ou informar sobre outros
povos, que vivem em locais muito distantes dos centros de difusão das informações. A
durabilidade do sinal grafado e a possibilidade de acesso à informação por um número cada
vez maior de pessoas mudaram profundamente a história da humanidade. A primeira
consequência que percebemos do uso da escrita na história é o fato de os indivíduos não
precisarem mais estar em comunicação direta para entrar em contato uns com os outros. A
segunda é que a escrita instaura um novo modo de comunicação.

5.Comente sobre os avanços técnicos e científicos da Idade Média e sobre a expressão “a


Idade das Trevas”.
Com certeza você já ouviu falar da Idade Média como sendo uma época dominada
culturalmente pela religião, criando uma sombra sobre as artes e as ciências, impedindo-as de
florescer livremente. Essa ideia considerava a Idade Média como a Idade das Trevas. Para os
renascentistas, durante a Idade Média, as artes e as ciências, se comparadas à Antiguidade,
haviam declinado. A responsabilidade disso seria em boa parte da Igreja Católica, que
dominou política, econômica e culturalmente a Europa no período. A dominação religiosa
teria impedido o desenvolvimento da razão, criando uma era de atraso e primitivismo. Mas a
partir do século XIX, essa forma de entender o período foi se alterando, principalmente com o
movimento artístico conhecido como Romantismo, que revalorizava elementos medievais.
Depois, alguns historiadores, como Henri Pirenne e Marc Bloch, passaram a estudar o período
e produzir trabalhos históricos que mostravam haver durante a Idade Média desenvolvimento
tecnológico na agricultura e no artesanato, bem como a criação de uma arquitetura própria e o
estímulo à difusão do conhecimento através da criação das escolas e das universidades. Os
termos Idade das Trevas e até mesmo Idade Média são carregados de preconceitos históricos.
O primeiro é possível de não ser mais utilizado. Já o termo Idade Média, devido à sua grande
difusão, é ainda utilizado por quase todos os historiadores, sendo assim atual o seu uso.

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