Unidade de Conservação: -
Bacia Hidrográfica: Rio Grande Micro Bacia: Córrego Marimbondo
Data: 12/08/2009
Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura
Amara Borges Amaral 598.804-3
Luciene Oliveira de Paula 1.198.226-1
Evandro de Abreu Fernandes Júnior 1.155.586-9
Adrian Franco Silva 1.197.554-7
Dayane Ap. Pereira de Paula 1.217.642-6
Kamila Borges Alves 1.151.726-9
Rodrigo Angelis Alvarez – Diretor Técnico 1.191.774-7
1. INTRODUÇÃO
O município de Uberaba localiza-se na região do Triângulo Mineiro, com uma área aproximada
de 4529,7km2 e população estimada de 252.051 habitantes, sendo 244.171 residentes na área
urbana (IBGE, 2000).
O serviço de limpeza urbana é administrado pela Prefeitura e operado pela empresa Uberaba
Ambiental Ltda. A população atendida por este serviço é toda a população urbana, sendo
coletado diariamente cerca de 220 toneladas de lixo. Os resíduos coletados são domiciliares,
público e comerciais, os quais são classificados, conforme ABNT NBR 10.004/04, como
pertencentes à Classe II A (não-inertes).
O Aterro Sanitário de Uberaba localiza-se às margens da Av. Filomena Cartafina, km 17, que
interliga a cidade ao Distrito Industrial III de Uberaba. Dista cerca de 17 km do centro urbano, às
coordenadas geográficas Latitude 19°55’18,4”S Longi tude 47°55’25,8”O.
Para subsidiar a análise técnica, realizou-se vistoria à área do Aterro Sanitário de Uberaba em
15 de abril do corrente ano e, posteriormente, em 25 de junho. Também foram realizadas
reuniões com os responsáveis pelo Departamento de Coleta de Resíduos Sólidos e pela
operação do aterro.
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Quanto ao isolamento da área, o aterro sanitário é delimitado por uma cerca que percorre todo
o seu perímetro; cuja função é proteger a área contra a entrada de pessoas e animais
indesejados. Paralelamente ao cercamento, realizou-se plantio de sansão-do-campo para
formação de uma cerca viva, conferindo isolamento visual; no entanto, em muitos trechos há
necessidade de replantio, principalmente na porção frontal à Av. Filomena Cartafina.
FIGURA 2: Cercamento da área e plantio de sansão-do- FIGURA 3: Falhas na cerca-viva do Aterro Sanitário
campo formando cerca-viva. de Uberaba.
FONTE: RADA Aterro Sanitário de Uberaba, 2008. FONTE: RADA Aterro Sanitário de Uberaba, 2008.
Na entrada da área do aterro encontra-se uma balança rodoviária que controla todo o volume
de lixo a ser descarregado dentro do empreendimento. Na frente de serviço, onde os
caminhões descarregam os resíduos, começa o trabalho com o trator de esteiras visando a
compactação e a conformação de uma célula de cinco metros. Após compactação e altura
ideal, o lixo é coberto com uma camada de terra, repetindo o procedimento até que preencha
toda a plataforma. Os taludes com inclinação de 1:3, são gramados e a área é reservada para
descanso, enquanto que nova plataforma será construída em cima desta.
profundidade de 50cm, preenchido com brita n°4 e tu bo coletor perfurado de polietileno com
diâmetro de 2”, além de drenos secundários, sem tubo coletor. As redes estão interligadas por
caixas de passagem que direcionam o chorume para o sistema de tratamento.
O sistema de drenagem pluvial previsto para o maciço de resíduos deverá ser implantado de
forma progressiva, de acordo com a evolução física do aterro; no entanto, alguns dispositivos
de drenagem fazem-se necessários para garantir o bom funcionamento do aterro, a saber:
canaletas de concreto, caixas de passagem, bacias de amortecimento e infiltração. A drenagem
de águas pluviais deverá, portanto, ser executada vertical e horizontalmente, com drenos
horizontais acompanhando o pé de talude e os verticais acompanham a descida do próprio
talude; estando interligados com os da plataforma abaixo por caixas de passagem.
Para a drenagem do biogás construíram-se drenos verticais em brita, interligados na base aos
drenos horizontais de percolado. Foram utilizados tubos de concreto perfurados com diâmetro
de 60cm; estes serão construídos progressivamente com o avanço das camadas de lixo. Após
conclusão de cada plataforma, deverão ser instalados nas extremidades do sistema de
drenagem gases os queimadores de biogás.
Quanto aos Resíduos Perigosos (Classe I), assim definidos pela ABNT NBR 10.004/04, fica
expressamente proibida sua disposição no aterro sanitário; sendo de responsabilidade do
gerador a destinação ambientalmente adequada destes resíduos.
- limpeza das vias de acesso: objetiva manter as vias de acesso do aterro limpas. Catação
manual, varrição e limpeza, muitas vezes com o auxílio do caminhão pipa são realizadas
diariamente;
- limpeza da praça: objetiva a limpeza da área de descarga dos resíduos na frente de serviço
pelos caminhões coletores e é feita diariamente. É realizada através de rastelagem, limpeza
com o trator de esteira e através da utilização de entulho para melhoria do acesso;
- limpeza das canaletas de drenagem pluvial: essa limpeza permite constatar visualmente
possíveis vazamentos de chorume, daí a necessidade de mantê-las sempre limpas. Esta ação é
executada com o auxílio de pás, vassouras e enxadas diariamente, e, às vezes, com o auxílio
do caminhão-pipa;
- limpeza dos taludes: diariamente dois funcionários fazem catação nos taludes a fim de
recolher materiais arrastados pelos ventos e que não foram retidos na tela protetora.
Manualmente os resíduos são catados e colocados em sacos plásticos para retornarem à área
de aterro. O acerto dos taludes após a cobertura realizada pelo trator de esteira também é feito
manualmente com o auxílio de enxadas;
- manutenção dos queimadores: duas vezes ao dia (manhã, tarde) funcionários acompanham
os queimadores de biogás a fim de manter todos acesos;
Não foram verificados focos erosivos na unidade de aterragem; no entanto os taludes precisam
ser revegetados com gramíneas de modo a evitar contato direto com água das chuvas.
Também deverão ser instalados os mecanismos de drenagem de águas pluviais.
Uma das ações da Prefeitura foi se inteirar das práticas que já ocorriam no município e dentre
elas a que mais chamou a atenção foi a de coleta exercida por catadores autônomos pelos
logradouros públicos e em parceria com a comunidade.
De acordo com os dados fornecidos pelo RADA, em Uberaba há duas organizações que
desenvolvem um trabalho de coleta porta-a-porta de resíduos recicláveis em alguns bairros do
município: a COOPERU (Associação de Catadores) e o Projeto Cáritas (Grupo Espírita Cáritas).
- Projeto Ecologizando
A gestão responsável pelo Aterro Sanitário de Uberaba realiza o monitoramento das águas
superficiais e subterrâneas existentes no entorno do empreendimento.
- Águas superficiais:
Córrego Marimbondo – nascente (ponto 1) e curso d’água (ponto 2): todos os parâmetros
analisados – Condutividade, pH, DBO, DQO, Nitrogênio Amoniacal, Escherichia coli, Oxigênio
Dissolvido, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo Total, Fósforo Total, Níquel, Nitrato, Zinco e Óleos
e Graxas – nos anos de 2006 e 2008 apresentaram níveis abaixo do estabelecido pela DN
COPAM-CERH 01/2008 para águas doces classe 2. O córrego do Quartel não foi monitorado.
- Águas subterrâneas:
Este monitoramento apresentou falhas pois, alguns poços encontravam-se secos na época da
coleta. Outro fator importante quanto ao monitoramento realizado, diz respeito à localização do
poço P6 que está locado no limite do aterro desativado.
TABELA 1: CETESB – Valores de Intervenção (VI) para água subterrânea (unidade em mg/L)
Parâmetro Período P1 P2 P3 P4 P5 P6 CETESB
2007 <0,1 61 25 65 55 51
Zinco 5
2008 0,01 0,01 0,02 0,03 Seco Seco
2007 7,90 6,20 6,80 8,20 6,30 46,00
Cloreto -
2008 6,43 2,97 15,34 10,89 Seco Seco
Condutividade 2007 50 85,00 37,00 62,00 66,00 786,00
-
Elétrica 2008 <0,007 80,70 111,40 82,60 Seco Seco
Cádmio 2007 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,005
Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG DATA: 12/08/2009
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Para avaliação dos parâmetros da tabela anterior, foram observados valores publicados em
2005.
Os valores obtidos para os parâmetros zinco, cádmio, cromo, chumbo e E. coli, medidos nas
amostras coletadas no ano de 2007 excederam os valores padrões das duas normas acima
citadas, sugerindo inclusive, valores necessários para intervenção. No entanto, no ano de 2008,
estes valores se apresentam abaixo dos padrões estabelecidos.
De acordo com a mesma Nota Técnica, os laudos deverão estar acompanhados de ART do
responsável pelas coletas, descrição dos métodos de coleta e análise, e relação das normas
técnicas utilizadas, além de um relatório técnico justificando os desvios e a causa da não
conformidade com as legislações vigentes (Resolução CONAMA 396/2008, Relatório de
Estabelecimento de Valores Orientados para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São
Paulo – CETESB, 2005, e Portaria nº. 518 do Ministério da Saúde de 25 de março de 2004)
além da apresentação de ações a serem adotadas para a solução do problema.
Não houve no RADA nenhuma justificativa técnica quanto as não conformidades observadas no
monitoramento apresentado. Quanto ao parâmetro E. coli, somente os pontos P2 e P4, em suas
amostras coletadas no ano de 2008, excederam os padrões das mesmas normas.
Portanto, a equipe técnica sugere o acompanhamento mais estreito do auto monitoramento das
águas subterrâneas, com periodicidade mensal durante dois anos de monitoramento, levando
Diante dos dados disponibilizados no RADA que apontam para a contaminação das águas
subterrâneas, do fato de a atividade de disposição de resíduos ser considerada como fonte
potencial de contaminação, e do histórico do local, anteriormente utilizado para disposição de
resíduos domésticos – aterro controlado –, logo esta área se enquadra como área
potencialmente contaminada, tornando-se fundamental a realização de uma Avaliação
Preliminar da área suspeita de contaminação, conforme seqüência metodológica proposta no
Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB.
Esta avaliação deverá ser sustentada por uma investigação detalhada, baseado em um
levantamento de dados mais específicos e com maiores detalhes da área objeto de
investigação, através de informações disponíveis e de inspeções de campo. O empreendedor
deverá apresentar no prazo máximo de 6 (seis) meses um diagnóstico inicial da área
potencialmente contaminada.
Após a realização de uma avaliação preliminar, forem observadas indicações que induzem a
suspeitar da presença de contaminação, a mesma área objeto da avaliação preliminar será
definida como Área Suspeita de Contaminação. Após apuração dos dados obtidos durante a
etapa de investigação confirmatória que comprovem a contaminação da área, a área poderá ser
classificada como Área Contaminada.
5.3. Ruídos
Outro impacto associado à operação do aterro sanitário é a variável ruído. Consta no RADA
uma única medição no ano de 2008, na área interna do empreendimento. Sendo os pontos
amostrados próximos aos maquinários (trator de esteira, pá carregadeira, caminhão basculante)
em funcionamento e as medições foram acima do permitido (entre 85,6 e 95,8dB(A)). Ressalta-
se que este fator deve ser alvo de monitoramento por parte da equipe de Segurança do
Trabalho e que, segundo o RADA, adotou-se as seguintes ações de controle: uso obrigatório de
protetor auricular do tipo concha, em período integral; jornada de trabalho não superior a oito
horas diárias; e treinamentos sobre Prevenção de Acidentes de Trabalho para todos os
trabalhadores. Também deverão ser adotadas as medidas propostas no PCMSO – Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional constante nos autos.
Desta forma, deverá ser entregue à SUPRAM TM/AP, no prazo máximo de 90 dias, o Programa
de Monitoramento de Ruídos (a ser realizado na área interna e externa ao empreendimento).
Conforme consta no RADA, ainda não há geração de chorume tratado ao final do sistema de
tratamento e, em virtude disto, não foi monitorado.
No entanto, durante a vigência desta licença, este efluente deverá ser monitorado conforme
determinado pelo Anexo II.
3. Definir o tipo de tratamento a ser utilizado para os resíduos das unidades de saúde, em
consonância com a versão revisada da Resolução CONAMA 283/2001.
Para realização do monitoramento constante no Anexo II deste parecer único, ficam alterados
os pontos de amostragem. No córrego Marimbondo o ponto de amostragem deverá ser próximo
à nascente e no córrego do Quartel deverão ser identificados dois pontos, um próximo à
nascente e outro 200m antes do bairro da Baixa.
Condicionante justificada. Este item será atendido quando da abertura da nova cava de
aterragem (liner).
A Uberaba Ambiental, responsável pela operação do aterro sanitário, declarou que não recebe
resíduos industriais. Este item será novamente condicionado no Anexo I deste parecer, visto
que o aterro sanitário somente poderá receber resíduos de natureza domiciliar.
14. CONCLUSÃO
A equipe interdisciplinar de análise deste processo, sob o ponto de vista técnico e jurídico,
considera que a operação do Aterro Sanitário além de proporcionar uma alternativa segura à
disposição dos resíduos sólidos sem riscos elevados de contaminação dos bens naturais, traz
benefícios à população de Uberaba, pois habilita ao município o recebimento da parcela do
ICMS referente ao sub-critério de Saneamento Ambiental, conforme estabelecido na Lei nº
13.803 de 2000.
De acordo com a análise técnica e jurídica, esta equipe opina pelo deferimento da concessão
da Revalidação da Licença de Operação, com prazo de validade de 06 (seis) anos para Aterro
Sanitário da Prefeitura Municipal de Uberaba, desde que sejam atendidas as medidas
mitigadoras de impactos ambientais descritas no RADA apresentado, aliadas às condicionantes
listadas no Anexo Único, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de
Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção
pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis.
Ressalta-se ainda que as revalidações das licenças ambientais, tais como as de outorga,
deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento.
Data: 12/08/2009
Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura
Amara Borges Amaral 598.804-3
Luciene Oliveira de Paula 1.198.226-1
Evandro de Abreu Fernandes Júnior 1.155.586-9
Adrian Franco Silva 1.197.554-7
Dayane Ap. Pereira de Paula 1.217.642-6
Kamila Borges Alves 1.151.726-9
Rodrigo Angelis Alvarez – Diretor Técnico 1.191.774-7
ANEXO I
ANEXO II
PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO AMBIENTAL
Parâmetro Frequência
Cádmio total – mg/L Trimestral
Chumbo total – mg/L Trimestral
Cobre dissolvido – mg/L Trimestral
Condutividade elétrica - µS/cm Bimestral
Cromo total – mg/L Trimestral
DBO* – mg/L Bimestral
DQO *– mg/L Bimestral
E. coli – NMP Bimestral
Fósforo total – mg/L Trimestral
Níquel total – mg/L Trimestral
Nitrogênio amoniacal total – mg/L Trimestral
Nitratos – mg/L Trimestral
pH Bimestral
Sólidos sedimentáveis * - mg/L Bimestral
Substâncias tensoativas – mg/L Trimestral
Zinco total – mg/L Trimestral
Cloretos – mg/L Trimestral
Teste de toxicidade aguda Anual
* Parâmetros que devem ser monitorados tanto no efluente bruto quanto após saída do sistema
de tratamento do Aterro.
Parâmetro Freqüência
Cádmio total – mg/L Mensal
Chumbo total – mg/L Mensal
Cobre dissolvido – mg/L Mensal
Condutividade elétrica - µS/cm Mensal
Cloretos – mg/L Mensal
Cromo total – mg/L Mensal
E. coli – NMP Mensal
Nitratos – mg/L Mensal
Nitrogênio amoniacal total – mg/L Mensal
Nível de água Mensal
pH Mensal
Zinco total – mg/L Mensal
* Conforme descrito no item 5.1., o monitoramento de águas subterrâneas deverá ser realizado
mensalmente, durante os dois primeiros anos de vigência da licença, quando deverá ser
apresentado um relatório conclusivo e, em anexo, todas as análises realizadas. Após análise
Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG DATA: 12/08/2009
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
deste relatório o órgão poderá alterar a freqüência de amostragem e/ou solicitar ações a serem
adotadas para a solução do problema (caso seja comprovada alguma não-conformidade). Na
ausência de manifestação do órgão ambiental, o monitoramento deverá ser continuado com
amostragens semestrais.
Parâmetro Freqüência
Cádmio total – mg/L Anual
Chumbo total – mg/L Anual
Cobre dissolvido – mg/L Anual
Condutividade elétrica - µS/cm Anual
Cromo total – mg/L Anual
DBO – mg/L Anual
DQO – mg/L Anual
E. coli – NMP Anual
Fósforo total – mg/L Anual
Níquel total – mg/L Anual
Nitratos – mg/L Anual
Nitrogênio amoniacal total – mg/L Anual
Óleos e graxas Anual
Oxigênio dissolvido – mg/L Anual
pH Anual
Substâncias tensoativas – mg/L Anual
Zinco total – mg/L Anual
Clorofila a - µg/L Anual
Densidade de Cianobactérias – cel/mL ou mm³/L Anual