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Jung e a Criatividade no Mundo
Contemporâneo O Sentido da Análise na
Psicoterapia Junguiana
26/04/2017 | Autor: Ermelinda Ganem Fernandes
28/08/2019 Autor: Waldemar
Magaldi Filho
A espera da desesperança
para que as gaiolas sejam
destruídas
22/08/2019 Autor: Waldemar
Magaldi Filho
Na década de 30, Freud escreveu sobre o mal estar da modernidade, a angústia do
homem frente ao mundo prometeico, sólido, ordenado, estável e seguro. O perfeito
mundo moderno era aquele no qual o homem racional tinha o máximo de controle
possível. Para Freud, o mal-estar vinha precisamente da limitação da liberdade de
seguir as pulsões da libido em troca de mais segurança ante a ameaça inerente à
fragilidade do corpo, a agressividade do mundo e dos vizinhos. QUE HISTÓRIA VOCÊ ESTÁ
VIVENDO? Personagens
Hoje os tempos mudaram. Estamos no admirável século XXI, tempo de insegurança e
Arquetípicos do Mito Pessoal
inquietação. Para Bauman (1998), a solidez da estrutura da ordem moderna, em que as
21/08/2019
ações humanas podiam encontrar certezas e portos seguros, deslocam-se para a pós-
moderna sensação flutuante de ser. O sujeito da pos-modernidade trocou parte de sua
segurança por mais felicidade, e os mal-estares da pós-modernidade provêm de uma
liberdade na procura do prazer que tolera uma segurança individual pequena. A pós-
modernidade faz do espelho um objeto necessário ao nosso reconhecimento e impede
que nos encontremos. Navegando e podendo se afogar na fluidez do mundo liquido, o
homem pode sentir agudamente a insuficiência de se manter frente à banalização das
experiências. O mal estar hoje é o vazio existencial
Essa lava ardente, a energia criativa presente em Jung e que foi a responsável pela sua
vida e obra, está presente em todos nós. Na Grécia antiga ela era chamada de daimon, A Inteligência artificial,
"um poder divino residente que energiza os seres humanos com extraordinário humanidade robótica
entusiasmo”. O nosso daimon, que geralmente se revela na infância (daí a importância 07/08/2019 Autor: Paulo Nunes
da pedagogia e da família poderem observar melhor as sua crianças), é uma
singularidade invisível, como uma centelha, uma semente, que existe dentro de nós e
que pede para ser vivida, nos chamando a criar.
Mesmo sendo a situação analítica um espaço privilegiado para a individuação, ela não é
a única. A melhor análise é a vida. Atualmente partimos da ideia que o processo de
individuação não deve ser realizado apenas de forma solitária, mas grupal, em um local
que reúna pessoas com o propósito de realizar a opus (termo alquímico utilizado para
referir-se à individuação). Dessa forma, a psicologia junguiana pode ser utilizada em
diversos contextos extra-clínicos (pedagógicos, organizacionais, equipes, etc).
James Hillman propõe que a psicoterapia junguiana atravesse o rio em direção às ruas.
A psicologia analítica deve deixar os consultórios e situar-se mais genericamente na
vida. O mundo inteiro pode transformar-se em nosso consultório.
Referências: