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Sistema Digestório
PLANO DE ESTUDOS
Órgãos do
sistema digestório
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• A
presentar os principais aspectos funcionais do sistema • Estudar, do ponto de vista morfológico e funcional, as
digestório, bem como suas subdivisões. estruturas anatômicas que formam o tubo digestório e
os órgãos anexos.
Função Geral e Divisão
do Sistema Digestório
O sistema digestório divide-se em duas porções (boca e ânus) de forma que a luz pela qual o
principais: o canal alimentar e os órgãos ane- alimento transita pode ser considerada parte
xos. O canal alimentar é constituído por órgãos do meio externo.
situados na cabeça, no pescoço, no tórax, no Já os órgãos anexos são estruturas nas quais
abdome e na pelve. Por ele o alimento transita e o alimento não transita, mas que são essenciais
sofre o processo de digestão propriamente dito. ao processo de digestão uma vez que produzem
Inicia na cavidade oral, inclui a faringe, o esôfa- secreções com caráter digestivo. Eles incluem as
go, o estômago, o intestino delgado e o intestino glândulas salivares (que produzem saliva rica em
grosso (o qual se abre para o meio externo por amilase salivar, uma enzima que degrada amido),
meio do ânus). Por isso, alguns autores como o fígado (que produz bile para degradação da
Dangelo e Fattini (2011) salientam que o canal gordura) e o pâncreas (que produz o suco pan-
alimentar é aberto em suas duas extremidades creático para degradar gordura).
Glândulas salivares
Boca
Esôfago
Fígado
Estômago
Vesícula Pâncreas
biliar
Intestino Intestino
delgado grosso
Apêndice
vermiforme
Reto Ânus
Boca
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mada pela junção dos lábios superior e inferior). Posteriormente, Lábios
ela se comunica com a parte oral da faringe por meio de istmo da
garganta. Assim, enquanto os lábios representam seu limite anterior, Os lábios são duas pregas mus-
o istmo da garganta representa seu limite posterior. Além disso, as culofibrosas compostas pelo
bochechas representam seu limite lateral, o palato duro e mole seu músculo orbicular da boca
limite superior e os músculos do assoalho da boca seu limite inferior. e cobertas por uma pele fina
Ela é dividida em duas porções, o vestíbulo da boca e a cavi- e sensível. Embora apresen-
dade própria da boca ou cavidade oral. O vestíbulo da boca é o tem os freios (como vimos a
espaço anterior da boca no qual você pode passar sua língua. Ele pouco), eles têm mobilidade.
fica entre lábios e bochechas (anteriormente), e gengiva e dentes Apresentam glândulas saliva-
(posteriormente). Nessa região é possível visualizar a face externa res labiais e são muito irrigados
da gengiva e dos dentes e, se você puxar os lábios, também dá para (por isso, qualquer corte, por
ver o freio do lábio superior, o freio do lábio inferior e os freios menor que seja, pode sangrar)
laterais (estes freios servem para restringir a mobilidade dos lábios; (WATANABE, 2000).
algumas pessoas colocam piercing neles). Como visto anteriormente,
Já a cavidade oral é constituída pelo restante da cavidade da os lábios superior e inferior se
boca, ou seja, é o espaço interno ocupado pela língua. Nesta região, unem formando uma fenda an-
além da língua, é possível visualizar a face interna da gengiva e dos terior chamada rima da boca
dentes. Nela as glândulas salivares lançam a saliva. e nos lados direito e esquerdo
(nos “cantinhos” da boca) estão
as comissuras labiais ou ângu-
Lábio superior los da boca.
Bochechas
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Vale ressaltar que na região
mediana do palato mole pro-
jeta-se uma saliência chamada
úvula palatina (popularmente
conhecida como “campainha”
ou “sininho”) lateralmente à qual
saem duas pregas (o arco palato- Palato duro
glosso e o arco palatofaríngeo).
Palato mole
Entre esses arcos há um espaço
chamado fossa tonsilar o qual
é ocupado pela tonsila palatina
(popularmente conhecida como
“amídala” ou “amígdala”). Figura 4 - Palato duro e mole
Representa o limite posterior da boca, ou seja, onde acaba a boca e começa a faringe (MADEIRA, 2001).
O istmo das fauces é um espaço compreendido entre a úvula palatina (superiormente), os arcos palato-
glossos (lateralmente) e o dorso da língua e a cartilagem epiglótica da laringe (inferiormente).
Tonsila faríngea
Tonsila
palatina
Tonsila
lingual
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Epiglote
Tonsila palatina
Dentes
Assoalho da Boca
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teram sua luz vascular a fim de permitir a passa-
gem do bolo alimentar, impulsionando-o durante
o peristaltismo (também chamado de movimento
peristáltico ou peristalse; esse movimento é próprio
Parte nasal
da faringe de todo o canal alimentar e não depende da gravi-
dade, pois ocorre inclusive de cabeça para baixo).
Parte oral
da faringe
Faringe
Parte laríngea
da faringe
Figura 9 - Faringe
Esôfago
Língua
É um tubo fibromuscular de aproximadamente 25
cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. Superior-
mente, ele é constituído por músculo estriado es-
quelético (com controle voluntário), inferiormente
por músculo liso (com controle involuntário) e
Traqueia
em sua região média há os dois tipos de músculos
(MOORE et al., 2014).
Esse tubo é a continuação da faringe e dá conti-
nuidade ao estômago. Assim, no tórax está situado Esôfago
anteriormente à coluna vertebral e passa posterior-
mente à traqueia. Para atingir o abdome, ele atra-
vessa o músculo diafragma (pelo hiato esofágico)
Esfíncter
e desemboca no estômago. Portanto, apresenta três
porções: cervical, torácica (maior) e abdominal.
É formado por lâminas musculares circulares
(internamente) e lâminas musculares longitudinais
(externamente). As contrações destes músculos al- Figura 10 - Esôfago
O esôfago apresenta estreitamentos em sua parede que são essenciais ao desempenho do nosso
organismo. O não funcionamento do estreitamento cardíaco pode causar refluxo gastroesofágico,
irritação do esôfago e azia.
Você já ouviu falar em peritônio pâncreas) são fixos. Outros se destacam da parede abdominal sendo
ou cavidade peritoneal? Talvez acompanhados pelo peritônio que os reveste e se salientam na cavidade
nunca. Todavia, você já pode abdominal de modo que entre eles e a parede do abdome forma-se uma
ter ouvido falar em pessoas que lâmina peritoneal dupla chamada de mesentério, meso ou ligamento
tiveram “barriga d’água” e acu- (por meio dela, vasos e nervos chegam aos órgãos peritonizados). Às
mularam líquido na cavidade vezes, estas pregas se estendem entre dois órgãos por uma lâmina do
peritoneal. Então, o que é peritô- peritônio chamada omento (o omento maior sai como um avental do
nio, o que é cavidade peritoneal estômago, recobre os intestinos e se fixa ao colo transverso do intestino
e como é possível ter “água na grosso; o omento menor vai do estômago ao fígado). Por fim, alguns
barriga”? Vamos entender como órgãos são intraperitoneais.
tudo funciona. Voltando à “barriga d’água”, o peritônio pode ser acometido por
O peritônio é uma membra- um processo inflamatório chamado peritonite, o qual pode ser loca-
na serosa transparente e brilhante lizado ou generalizado. Nesse caso é comum ocorrer ascite, ou seja,
que reveste a cavidade abdomi- pode haver acúmulo de enormes quantidades de líquido seroso na
nal, a cavidade pélvica e as vísce- cavidade peritoneal, fazendo com que o indivíduo sinta dor e, muitas
ras destas cavidades. Ele é forma- vezes, precise até drená-lo.
do por duas lâminas contínuas, o Colo transverso
peritônio visceral (que envolve Estômago
as vísceras) e o peritônio parie- Omento menor
tal (que reveste as paredes destas Artéria mesentérica
cavidades). Enquanto, o peritônio superior
parietal é sensível à pressão, calor,
frio, laceração e dor, o peritônio
visceral é insensível ao toque,
calor, frio e laceração, mas é esti-
mulado por distensão e irritação supracólica
química. Existe uma cavidade Duodeno
entre estas duas lâminas (a cavi- Cavidade
peritoneal
dade peritoneal), a qual contém
uma fina película de líquido peri-
toneal (TORTORA; DERRICK- infracólica
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Estômago
Enquanto, a faringe e o esôfago apresentam es- siderando quatro partes principais: parte cárdica,
trutura tubular, o estômago é considerado uma fundo, corpo e parte pilórica.
dilatação do canal alimentar. Ele segue o esôfago, dá A parte cárdica é sua porção proximal que se
continuidade ao intestino e está situado logo abai- comunica com o esôfago. O fundo é uma região su-
xo do músculo diafragma com sua maior porção perior, acima da sua junção com o esôfago. O corpo,
à esquerda do plano mediano. Assim, o estômago a maior parte do órgão, apresenta face anterior e pos-
está unido ao músculo diafragma, ao baço e ao terior unidas por duas margens, a curvatura gástrica
colo transverso e é quase totalmente coberto pelo maior (à esquerda) e a curvatura gástrica menor (à
peritônio (DI DIO, 2002). direita). A parte pilórica é sua porção terminal que se
Sua principal função é realizar a digestão quími- comunica com o duodeno. Ela apresenta uma região
ca (por meio das enzimas do suco gástrico secretado mais alargada chamada de antro pilórico o qual se
por suas glândulas) e mecânica dos alimentos (já que estreita originando o canal pilórico que termina no
apresenta movimentos circulares e peristálticos). No piloro (região esfincteriana distal).
entanto, ele pode conter até três litros de alimento Tanto na parte cárdica quanto no piloro loca-
(funcionando como um reservatório) e é capaz de lizam-se orifícios chamados óstio cárdico e óstio
absorver algumas substâncias (como álcool e alguns pilórico onde há uma condensação de feixes muscu-
medicamentos). Suas funções dependem, principal- lares que constituem um mecanismo de abertura e
mente, dos neurônios do plexo entérico e de neurô- fechamento para regular o trânsito do bolo alimentar.
nios extrínsecos do sistema nervoso autônomo. Normalmente, o piloro fica em contração tônica e só
Na superfície mucosa interna do estômago exis- se abre para dar passagem ao quimo (bolo alimentar
tem muitas pregas gástricas as quais se distendem ao misturado às secreções gástricas) quando o duode-
receber o alimento e desaparecem com a distensão no está vazio e pronto para digerir mais conteúdo
do órgão. Além disso, embora sua forma e posição gástrico. Assim, estômago e duodeno agem coorde-
possam variar com a idade, o tipo constitucional do nadamente de forma que, quando o duodeno está
indivíduo, a alimentação, a posição do indivíduo e o cheio, o músculo esfíncter do piloro se contrai para
estado fisiológico do órgão, seu estudo é feito con- impedir que mais quimo seja lançado no duodeno.
CÁRDIA
Curvatura gástrica
menor
Óstio Esfíncter
pilórico pilórico
Duodeno
CORPO
PILORO
Curvatura gástrica
maior
Figura 12 – Estômago
O estômago pode apresentar algumas disfunções, por exemplo, gastrite e úlcera péptica. Na úlcera,
surgem lesões na camada mais superficial da mucosa que reveste o estômago. Todavia, ela pode se
manifestar também no duodeno (a porção do intestino delgado). Quando a úlcera surge no estômago,
ela é denominada úlcera gástrica; quando surge no duodeno, ela é chamada úlcera duodenal.
Fonte: Pinheiro (2016, on-line)1.
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Intestinos
O intestino grosso representa a porção terminal • O colo ascendente segue em direção cra-
do canal alimentar que “emoldura” o intestino nial, à direita da cavidade abdominal. Ele
delgado. Ele absorve água e eletrólitos do quilo, alcança o fígado e se curva para continuar
determinando a consistência do bolo fecal. Além como colo transverso. É retroperitoneal.
disso, atua na formação, transporte e expulsão das • O colo transverso é a parte mais longa e
fezes (as quais são resíduos sólidos da alimentação móvel do intestino grosso, pois atravessa da
cuja eliminação ocorre por meio da defecação) direita para a esquerda toda a parte superior
(MIRANDA NETO; CHOPARD, 2014). da cavidade abdominal.
Ele é mais calibroso e curto do que o intestino • O colo descendente inicia à esquerda da
delgado (mede aproximadamente 1,5 metros de cavidade abdominal e termina na altura da
comprimento) e se difere do delgado por apresen- crista ilíaca esquerda onde dá continuidade
tar faixas espessas de músculo liso longitudinal (as ao colo sigmoide. Está fixo à parede posterior
tênias do colo) gordura na serosa (os apêndices do abdome (é retroperitoneal, portanto, fixo).
omentais do colo), e dilatações limitadas por sul- • O colo sigmoide tem trajeto sinuoso (em
cos transversais (as saculações do colo). forma de “S”), dirige-se para o plano media-
É subdividido em ceco, colo ascendente, colo no da pelve e termina na altura da terceira
transverso, colo descendente, colo sigmoide e reto. vértebra sacral onde dá continuação ao reto.
O ceco é o segmento inicial, em fundo cego, que • O reto e o canal anal representam a parte ter-
se continua como colo ascendente. Tem aproxi- minal e fixa do intestino grosso. O reto tem
madamente 7,5 cm de comprimento e largura e se aproximadamente 15 cm de comprimento e
localiza na fossa ilíaca esquerda. Dele destaca-se o possui uma parte dilatada (a ampola do reto)
apêndice vermiforme - um prolongamento cilin- que armazena temporariamente as fezes. O
droide alongado (de 6 a 10 cm de comprimento) canal anal é uma parte estreita, com cerca de
que se forma no ponto de encontro das tênias. O três cm de comprimento, que atravessa o pe-
apêndice é rico em folículos linfáticos. ríneo e se abre no exterior por meio do ânus.
No canal anal se notam as colunas anais em
cuja base há uma densa rede venosa que for-
ma a zona hemorroidária. É drenado por
Você sabia que a inflamação do apêndice vermi- três conjuntos principais de veias (veia retal
forme é conhecida como apendicite? superior, média e inferior).
Embora as causas da apendicite não sejam total-
mente conhecidas, existe relação com a obstrução
por gordura ou por fezes e infecção por vírus. É co-
mum o aparecimento de fortes dores abdominais
e até febre. Se a apendicite não for prontamente A defecação depende de receptores nervosos
tratada, pode ocorrer o rompimento do apêndice da parede do reto, a constipação intestinal pode
vermiforme levando o indivíduo à morte. ser desencadeada pela falta de peristaltismo e a
Fonte: Minha Vida ([2018]on-line) .2
diarreia é um mecanismo de defesa.
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Órgãos
Anexos
Fígado
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um alimento que você aprecia? Pois é! Este ter-
Fígado mo é correto, pois considera que a salivação é
antecipada à ingestão do alimento e começa a ser
produzida antes da digestão (chamamos de fase
cefálica da salivação, o mesmo se aplica quando
se sente o cheiro ou vê o tal alimento).
Existem dois subgrupos de glândulas saliva-
res, as maiores e as menores. As glândulas sali-
Vesícula vares menores estão localizadas nas bochechas,
biliar lábios, palato e mucosa da língua. As glândulas
salivares maiores são três pares: as glândulas pa-
Duodeno
Pâncreas rótidas, submandibulares e sublinguais.
• A glândula parótida fica lateralmente na
Figura 15 - Pâncreas face, anterior à orelha externa. Ela apre-
senta um canal excretor, chamado ducto
Glândulas Salivares parotídeo, o qual perfura o músculo buci-
nador e se abre na cavidade oral, ao nível
Como o próprio nome sugere, as glândulas sali- do segundo molar superior. Ela pode ser
vares são responsáveis por produzir a saliva. Esta, infectada por vírus causando parotidite
por sua vez, é um líquido viscoso, transparente, (popularmente conhecida como caxumba).
insípido e inodoro que previne contra as cáries, • A glândula submandibular localiza-se
lubrifica o bolo alimentar, facilita seu transporte abaixo da mandíbula. Seu ducto (o ducto
sem irritar as paredes do tubo digestório e inicia submandibular) se abre na cavidade oral
a digestão do amido. Além disso, a saliva mantém abaixo da língua, na carúncula sublingual
a cavidade oral limpa, permite que se possa sentir (umas “bolinhas” que temos embaixo da
o sabor da maior parte dos alimentos, excreta língua).
algumas substâncias como metais pesados e me- • A glândula sublingual é a menor e a
dicamentos, mantém o pH da cavidade própria mais profunda delas. Situa-se lateral e
da boca, dentre outras (MADEIRA, 2001). inferiormente à língua. Apresenta mui-
Não sei se você já usou a expressão “dá água tos pequenos ductos sublinguais que se
na boca só de ouvir falar” quando se pensa em abrem no assoalho da boca.
Ductos sublinguais
Glândula sublingual
Ducto submandibular
Glândula submandibular
A obtenção de energia para o metabolismo celular tares saudáveis (como a ingestão adequada diária
depende do funcionamento do sistema digestório. de líquidos, bem como de alimentos prebióticos e
De igual modo, a contração muscular, o pensa- probióticos). Tais condutas garantem o funciona-
mento, o aprendizado e tantas outras funções, não mento ideal das estruturas anatômicas que com-
ocorreriam sem o suprimento energético essen- põe o sistema em questão.
cial. Por isso, o sistema digestório é vital. Além disso, vale ressaltar que o pleno conheci-
Certamente, você consegue, agora, responder mento anatômico e fisiológico de tais estruturas é
algumas perguntas feitas anteriormente. Assim, relevante ao aspecto preventivo de tais doenças. Por
creio que você já conhece os princípios funda- isso, o estudo pormenorizado desse sistema é essen-
mentais da digestão e a atuação de cada estrutura cial a profissionais da saúde, como você. Lembre-se
anatômica que forma o sistema digestório. Toda- de que o profissional da saúde comumente respon-
via, é importante destacar que muitas doenças de a questionamentos referentes ao corpo humano
são comuns a este sistema, por exemplo, gastrite, e seu funcionamento de forma holística. Além disso,
esofagite, acalasia, doença de Crohn, colite ulce- lembre-se de que, na clínica, enquanto profissional
rativa e muitas outras. Tais doenças comprome- da saúde, você poderá contribuir para minimizar
tem seu funcionamento debilitando o indivíduo muitos distúrbios alimentares (como anorexia ou
e causando diversas deficiências físicas e mentais. bulimia), ou até mesmo auxiliar pacientes diabéti-
No entanto, algumas delas podem ser evitadas cos. Assim, boa capacitação para você!
por meio do desenvolvimento de hábitos alimen-
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Você pode utilizar seu diário de bordo para a resolução.
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4. Considere que um aluno ingeriu, na hora do lanche, um sanduíche de pão, car-
ne e bacon. Assinale dentre as alternativas abaixo aquela que contém o local
correto onde tais alimentos serão digeridos:
a) O pão no duodeno (pois é composto principalmente por proteína), a carne
no estômago (pois é composta principalmente por carboidrato) e o bacon no
duodeno (pois é composto principalmente de gordura).
b) O pão na faringe e no esôfago (pois é composto principalmente por carboidrato),
a carne no estômago (pois é composta principalmente por proteína) e o bacon
no duodeno (pois é composto principalmente de gordura).
c) O pão na boca e no esôfago (pois é composto principalmente por carboidrato),
a carne no duodeno e no colo transverso (pois é composta principalmente
por proteína) e o bacon no colo ascendente e transverso (pois é composto
principalmente de gordura).
d) O pão na boca e no duodeno (pois é composto principalmente por carboidra-
to), a carne no estômago e no duodeno (pois é composta principalmente por
proteína) e o bacon no duodeno (pois é composto principalmente de gordura).
e) O pão na boca e no estômago (pois é composto principalmente por carboi-
drato), a carne no estômago e no fígado (pois é composta principalmente por
gordura) e o bacon no duodeno e no pâncreas (pois é composto principalmente
de gordura).
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WEB
WEB
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