Você está na página 1de 56

CHUVEIROS

AUTOMÁTICOS PARA
PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS
SPRINKLER

PROF. VERA LÚCIA


SPRINKLER
1 - Introdução

 É definido como uma instalação fixa.

 Constituído por:
– reservatório de água;
– rede hidráulica;
– válvulas de retenção e alarme;
– chuveiros automáticos.

 Objetivo do sistema:
– descarregar, de forma automática, uma vazão de água capaz de
controlar e extinguir um foco de incêndio no estágio inicial.
SPRINKLER
1 - Introdução

 Rede hidráulica de distribuição:


 é formada por canalizações que
alimentam os chuveiros automáticos
a partir das válvulas de controle e
alarme;
 tem diâmetros apropriados, para que
a água chegue aos chuveiros
automáticos mais desfavoráveis da
instalação com a pressão e vazão
requeridas.

 Figura: Instalação esquemática de


um sistema de chuveiros
automáticos numa edificação.
SPRINKLER
1 – Introdução
Elementos de uma Rede de Chuveiros Automáticos

 Elementos de uma rede


de chuveiros automáticos
SPRINKLER
1 – Introdução
Normas Técnicas

 NBR 10897:2004 – Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos.

 Os ensaios verificaram a conformidade de amostras de sprinklers com as


normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
específicas para o produto.

 NBR 6135 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio -


especificação

 NBR 6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - método


de ensaio
SPRINKLER
1- Introdução

 O funcionamento de um ou mais chuveiros ativa o alarme, que indica a


operação do sistema.

 O sistema pode ser dividido em:

– 1 – Antes da válvula de retenção e alarme – reservatório de água,


tubulações e acessórios.

– 2 – Após a válvula de retenção e alarme – tubulação principal, ramais


e sub ramais, onde estão instalados os chuveiros.
SPRINKLER
1- Introdução
Elementos Componentes do Sistema (válvulas)

 Além das canalizações e conexões, o sistema contém dispositivos e


equipamentos como válvulas, alarmes, manômetros, etc.

 Válvulas – vários tipos devem ser usadas, como:


– válvulas de controle;
– válvulas de testes;
– válvulas de drenagem;
– válvulas de alívio;
– válvulas redutoras de pressão, etc.
SPRINKLER
1- Introdução
Elementos Componentes do Sistema (Alarmes)

 São usados para acusar o escoamento da água no sistema.

 Ativados somente quando o escoamento for equivalente à vazão do


chuveiro de menor diâmetro do sistema, no mínimo.

 Alarme sonoro deverá ser acionado, no máximo, 5 minutos após o início


do escoamento e deve continuar até a interrupção do mesmo.

 O dispositivo de alarme pode ser mecânico ou elétrico e ser capaz de


emitir um sinal audível de, pelo menos, 20 decibéis acima do ruído
normal da área protegida.
SPRINKLER
1- Introdução
Elementos Componentes do Sistema (Alarmes)

 Caso o nível de ruído da área considerada não permita atender esse


requisito, um sinalizador visual, do tipo estroboscópico, deve ser
utilizado.

 Os dispositivos de detecção podem ser pneumáticos, de fumaça, de


calor, de radiação por raios infravermelho e ultravioleta, dependendo do
tipo de risco a ser protegido.
SPRINKLER
1- Introdução
Elementos Componentes do Sistema (Alarmes)

 No sistema de Canalização Molhada podem ser usadas válvulas de


retenção e alarme, também chamada de válvula de governo e alarme,
que aciona o gongo do motor hidráulico e/ou uma chave de fluxo de água
tipo palheta, que, por sua vez, aciona uma sirene elétrica.

 Nos sistemas de Pré-Ação e Dilúvio os alarmes são acionados por


sistema de detecção e por escoamento de água, com acionadores
independentes.
SPRINKLER
1- Introdução
Elementos Componentes do Sistema (Alarmes)

 No sistema de Canalização Seca os dispositivos de alarme estão


conectados à válvula de Canalização Seca.

 A canalização que atende os dispositivos de alarme operados por motor


hidráulico deve ter diâmetro nominal mínimo de 19mm (3/4”) e dreno,
dimensionado para não haver transbordamento.

 Os dispositivos e canalizações devem ser resistentes ou protegidos


contra a corrosão.
SPRINKLER
1- Introdução
Elementos Componentes do Sistema (Manômetros)

 São dispositivos que fornecem a pressão relativa num determinado ponto


da instalação e devem ser instalados com conexão mínima de 6,4mm
(1/4”), sendo equipados com válvula de bloqueio e dreno.

 Devem possuir um limite máximo igual a duas vezes a pressão normal de


trabalho no ponto de sua instalação. Devem ser localizados no(s):

 Sistema de Canalização Molhada:


– acima e abaixo da válvula de governo e alarme;
– em cada coluna de incêndio e no início de derivação secundária para
teste do abastecimento de água;
– após o chuveiro automático mais desfavorável do sistema para
verificação da sua pressão.
SPRINKLER
1- Introdução
Elementos Componentes do Sistema (Manômetros)

 Devem ser localizados no(s):

 Sistema de Canalização Seca:


– sobre os lados da água e do ar da válvula de canalização seca;
– junto ao compressor de ar;
– junto ao receptor de ar;
– em cada canalização independente que alimenta de ar o sistema;
– nos aceleradores e ventosas de ar.

 Sistemas de Pré-Ação e Dilúvio:


– a montante (entrada) e a jusante (saída) das válvulas de pré-ação e a
montante das válvulas de dilúvio;
– na linha de abastecimento de ar para as válvulas de pré-ação e
dilúvio.
´
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Riscos: leve, ordinário, extraordinário e pesado

 Objetivo:
– proteção da edificação em relação a quantidade de carga de
incêndio, ao risco da inflamação dos materiais contidos e as
características de ocupação no ambiente através de um número
adequado de chuveiros.
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Riscos: leve e ordinário

 Risco Leve – ocupações com pequeno volume de materiais combustíveis


(carga de incêndio):
– edifícios residenciais;
– escolas;
– hotéis;
– igrejas;
– museus;
– restaurantes;
– escritórios, etc.

 Risco Ordinário – ocupações ou parte de ocupações comerciais ou


industriais, com materiais combustíveis em volume e/ou combustibilidade
médios. Subdividem-se em 3 grupos.
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Risco Ordinário

 Grupo I
– Locais comerciais ou industriais onde a quantidade e a
combustibilidade do conteúdo são baixas;
– Altura dos estoques não excede a 2,40m;
– Em caso de incêndio, seja esperada moderada liberação de calor:
 garagens e estacionamentos;
 lavanderias;
 padarias e confeitarias;
 materiais de construção (comércio);
 presídios;
 restaurantes (áreas de serviço); etc.
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Risco Ordinário

 Grupo II
– Locais comerciais ou industriais onde a quantidade e a
combustibilidade do conteúdo são moderados,
– a altura dos estoques não excede a 3,70m
– em caso de incêndio, seja esperada moderada liberação de calor:
 estúdio de rádio;
 gráficas;
 lojas de departamentos;
 oficinas mecânicas;
 shopping centers; etc..
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Risco Ordinário

 Grupo III
– Locais comerciais ou industriais onde a quantidade e a
combustibilidade do conteúdo são moderados,
– a altura dos estoques não excede a 2,40m
– em caso de incêndio, seja esperada alta velocidade de
desenvolvimento de calor:
 aviões (montagem, excluindo hangares);
 carpintarias;
 estaleiros;
 móveis (fabricação);
 papel (fabricação);
 tinturarias; etc..
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Risco Extraordinário

 Locais onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo são altos e


possibilitam incêndio de rápido desenvolvimento e de grande liberação
de calor. Estão subdivididas em grupo I e grupo II.

 Grupo I
– Locais onde empregam-se líquidos inflamáveis e/ou combustíveis em
pequena quantidade
– ambientes com presença de poeiras, felpas, vapores e outras
substâncias combustíveis em suspensão: estofados de espuma de
plástico; fogos de artifícios (fabricação); hangares; serrarias; etc..
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Risco Extraordinário

 Grupo II
– Locais onde empregam-se líquidos inflamáveis e/ou combustíveis de
moderada a substancial quantidade:
 asfalto (usina);
 cosméticos (fabricação com inflamáveis);
 líquidos inflamáveis;
 tintas e vernizes; etc..
SPRINKLER
2- Classificação dos Riscos das Ocupações
Risco Pesado

 Locais comerciais ou industriais onde são armazenados:


– líquidos combustíveis e inflamáveis,
– produtos de alta combustibilidade, como borracha, papel e papelão,
espumas celulares ou
– materiais comuns em alturas superiores às previstas nas ocupações
de risco
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros
Automáticos

 São eles:
– sistema de tubo molhado;
– sistema de tubo seco;
– sistema de ação prévia;
– sistema dilúvio.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.1 – Sistema de Tubo Molhado

 Constituído por uma rede de tubulação com chuveiros fechados,


permanentemente pressurizada com água.

 Os chuveiros têm as funções de detectar e extinguir o foco de incêndio.

 A água é descarregada somente pelos chuveiros que forem acionados


pelo calor das chamas.

 É controlado na entrada, por uma válvula de alarme, cuja função é fazer


soar, automaticamente, um alarme, quando da abertura de um ou mais
chuveiros acionados por um incêndio, assim, os chuveiros automáticos
detectam e ao mesmo tempo combatem ao fogo.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.1 – Sistema de Tubo Molhado

Sistema de acionamento de um sistema de chuveiros automáticos de


Canalização Molhada. (Fonte: Sprinkler Viking SA)

Esquema geral de instalação


de sistema de chuveiros
automáticos de Canalização
Molhada
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.2 – Sistema de Tubo Seco

 Constituído por uma rede de tubulação isenta de água com chuveiros


fechados e pressurizada com ar ou nitrogênio.

 Qualquer chuveiro acionado pelo calor das chamas libera a pressão, o


que resulta na abertura da válvula, que libera a água para os ramais
onde estão instalados os chuveiros, sendo liberada somente naqueles
chuveiros que foram abertos pela ação do calor.

 A válvula deve ser instalada em local de fácil identificação e acesso,


visando permitir também a operação manual.

 A abertura da válvula aciona um alarme.


SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.2 – Sistema de Tubo Seco

Esquema geral de instalação de sistema de


chuveiros automáticos de canalização seca.
Sistema de acionamento de um sistema de chuveiros
automáticos de canalização seca. (Fonte: Sprinkler Viking S.A.)
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.3 – Sistema de Ação Prévia

 Constituído por uma rede de tubulação isenta de água com chuveiros


fechados.

 No ambiente protegido é instalado um sistema de detecção de fumaça,


de calor ou de ambos, de elevada sensibilidade.

 Esse sistema de detecção, quando ativado, comanda a abertura da


válvula que libera a água para os ramais onde estão instalados os
chuveiros.

 A água só é descarregada quando um ou mais chuveiros forem abertos


com a ação do calor.

 A válvula deve ser instalada em local de fácil identificação e acesso,


visando permitir também a operação manual. A abertura da válvula
aciona um alarme.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.3 – Sistema de Ação Prévia

 Funciona como um sistema de tubulação seca, contendo ar que pode estar ou não
sob pressão.

 Quando ocorre o incêndio, um sistema de detecção (de operação muito mais


sensível), provoca, automaticamente, a abertura de uma válvula especial,
instalada na entrada da tubulação, permitindo o escoamento da água através dos
chuveiros acionados pelo incêndio.

 O sistema de detecção é instalado na mesma área protegida pelos chuveiros


automáticos.

 A ação prévia do sistema de detecção faz soar, automaticamente, um alarme de


incêndio, antes da abertura de qualquer chuveiro.

 A principal diferença entre este sistema e o de tubulação seca é que a válvula de


suprimento atua, neste caso, independentemente da abertura dos chuveiros.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.3 – Sistema de Ação Prévia

 Vantagens do sistema de ação prévia sobre o sistema de tubulação seca:

– a válvula é aberta com maior rapidez (o detetor é mais sensível do


que o chuveiro);
– o sistema de detecção também aciona automaticamente um alarme;
– o alarme é dado quando a válvula é aberta;
– os danos causados pelo fogo e pela água são menores, uma vez que
a água é lançada ao fogo assim que o chuveiro é aberto.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.3 – Sistema de Ação Prévia

Sistema de acionamento de um sistema de Pré-


Ação com detecção elétrica. (Fonte: Sprinkler
Viking SA).

Esquema geral de instalação de sistema


de chuveiros automáticos de Pré-Ação.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.4 – Sistema de Dilúvio

 Constituído por uma rede de tubulação isenta de água com chuveiros


abertos.

 No ambiente é instalado um sistema de detecção de calor que, quando


ativado, comanda a abertura da válvula que libera a água (válvula de
dilúvio).

 O acionamento dessa válvula, através dos detectores ou por comando


manual, determina que a água seja descarregada simultaneamente
através de todos os chuveiros.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.4 – Sistema de Dilúvio

 Semelhante ao sistema de ação prévia, exceto que todos os chuveiros


permanecem abertos o tempo todo.

 Caso ocorra um princípio de incêndio, os detectores irão atuar e provocar


a abertura da válvula, permitindo a admissão da água na tubulação, a
qual descarregará através de todos os chuveiros abertos de uma só vez.

 A abertura da válvula faz soar automática e simultaneamente um alarme


de incêndio.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos
3.4 – Sistema de Dilúvio

Sistema de acionamento de sistema Dilúvio de


chuveiros abertos. (Fonte: Sprinkler Viking SA).

Esquema geral de instalação de sistema


de chuveiros abertos Dilúvio.
SPRINKLER
3- Classificação dos Sistemas de Chuveiros Automáticos

 Ponto de conexão do hidrante de recalque na coluna de incêndio de acordo com o tipo de


sistema de chuveiros automáticos (Fonte NFPA 13:2002)
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema

 4.1 – Chuveiros

 4.2 – Tubulações

 4.3 – Válvulas de Retenção e Alarme

 4.4 – Abastecimento de Água


SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros - Componentes

 Corpo: parte do chuveiro automático que contém rosca, para fixação na


tubulação, braços e orifícios de descarga, e serve como suporte dos
demais componentes;

 Defletor: componente destinado a quebrar o jato sólido, de modo a distribuir


a água, segundo padrões estabelecidos nas normas brasileiras;

 Obturador: componente destinado à vedação do orifício de descarga nos


chuveiros automáticos e que também atua como base para o elemento
termo-sensível tipo bulbo de vidro;

 Elemento Termossensível: componente destinado a liberar o obturador por


efeito da elevação da temperatura de operação e com isso fazer a água
fluir contra o foco de incêndio. Os elementos termossensíveis podem ser do
tipo ampola de vidro ou fusíveis de liga metálica;
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Classificação quanto ao tipo

 Quanto ao tipo: chuveiros abertos e chuveiros fechados.

 Chuveiros abertos:

– Empregados no sistema dilúvio, destinados às ocupações de riscos


extraordinários e pesados; dividem-se em:
 Projetor de média velocidade – controlar e extinguir incêndios em
líquidos inflamáveis e no resfriamento de estruturas;
 Projetor de alta velocidade – possui um componente interno, que
promove a divisão da água em gotículas (neblina); controlar e
extinguir incêndios em líquidos (emulsificação, resfriamento e
abafamento) e também na proteção de transformadores.
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Classificação quanto ao tipo

 Chuveiros Fechados – possuem um elemento termossensível, que os


mantém fechados. Liberam o fluxo de água pela ação do calor.

 Elemento termossensível: ampola de vidro e solda eutética

– Ampola de vidro – líquido de elevada capacidade de expansão pela


ação do calor. Quando atinge a temperatura pré-determinada, a
expansão do líquido rompe a ampola e permite a descarga do
chuveiro;

– Solda eutética – liga metálica que se funde, atendendo a uma faixa


de temperatura, permitindo a descarga do chuveiro;
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Chuveiros Fechados

 Elemento termossensível: ampola de vidro e solda eutética

Ampola de Vidro Fusível


SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Desenho do Deflector

 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em várias posições.

 Para cada uma delas tem um formato de defletor adequado.

 O desenho do defletor determina a forma de instalação:


– Pendente (Pendent);
– para cima (Up Right);
– Lateral (Sidewall);
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Desenho do deflector

 Pendente (Pendent): quando o chuveiro é projetado para uma posição na qual o


jato é dirigido para baixo para atingir o defletor e espalhar o jato;
 Para Cima (UpRight): normalmente utilizada em instalações onde as canalizações
são expostas (ex: garagem), esse modelo faz com que o jato suba verticalmente
até encontrar o defletor, que de uma certa forma “reflete” o jato na direção oposta,
ou seja, para baixo;
 Lateral (Sidewall): modelo projetado com defletor especial para descarregar a
maior parte da água para frente e para os lados, em forma de um quarto de esfera,
e uma parte mínima para trás, contra a parede.

Pendent UpRight Sidewall


SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Forma de Distribuição da Água

 Quanto à forma de distribuição


da água:
– chuveiro padrão
– chuveiro tipo antigo
– chuveiro lateral
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Modelos Antigo e Padrão

 Formas de aspersão da água nos chuveiros automáticos dos tipos


Padrão e “modelo antigo” - modelos mais usuais:
– Modelo antigo – o defletor permite que a água seja projetada para
cima e para baixo, tomando forma esférica.
– Padrão (spray) – o defletor direciona a água para baixo, diretamente
no foco de incêndio.
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Temperatura

 Os chuveiros automáticos são aprovados em graus nominais de


temperatura para seus acionamentos, variando de 57˚C a 343˚C,
determinados pelas temperaturas máximas permitidas nos ambientes, já
considerando uma margem mínima de acionamento de no mínimo 20˚C
acima.

 Para que o acionamento dos chuveiros automáticos fique dentro do


tempo estimado previsto pelos fabricantes, vários fatores podem
influenciar, sendo os principais:

– a altura do pé-direito: quanto maior a altura, maior o tempo de


acionamento;
– o afastamento chuveiro em relação ao teto: quanto maior a distância,
maior o tempo de acionamento
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Temperatura da ampola

Temperatura Temperatura Classificação da Cor do


máxima no recomendada temperatura de líquido da
telhado (ºC) do chuveiro (ºC) funcionamento ampola
do chuveiro

38 57 Ordinária Laranja
49 68 Ordinária Vermelha
60 79 Intermediária Amarela
74 93 Intermediária Verde
121 141 Alta Azul
152 182 Muito alta Roxa
175/238 204/260 Extra alta Preta
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros – Solda Eutética

Temperatura Temperatura Classificação da Cor do


máxima no recomendada temperatura de Corpo do
telhado (ºC) do chuveiro (ºC) funcionamento chuveiro
do chuveiro

38 57 a 77 Ordinária Incolor
66 79 a 107 Intermediária Branca
107 121 a 149 Alta Azul
149 163 a 191 Muito alta Vermelha
191 204 a 246 Extra alta Verde
246 260 a 302 Altíssima Laranja
329 343 Altíssima Laranja
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 - Chuveiros

 A vazão de água através de um chuveiro automático depende da


característica mecânica do mesmo, representada pelo seu fator de vazão
K, e da pressão da água imposta na rede hidráulica.
 Diâmetro Nominal e Fator K
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 - Chuveiros

 De posse dos valores do K para uma gama de sprinkler, o projetista do


sistema de proteção e combate ao incêndio, que de antemão já calculou
o risco para um certo ambiente e a necessidade de vazão (ou vazão por
m²) para o local, poderá determinar, facilmente, a quantidade e o tipo de
sprinkler a ser aplicado na instalação
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.1 – Chuveiros - Identificação

 As normas ABNT NBR 6135 e 6125 definem que os sprinklers devem


apresentar no mínimo, no corpo e/ou no defletor, as seguintes
marcações:
– marca do fabricante e modelo do sprinkler;
– temperatura nominal de operação;
– ano de fabricação;
– diâmetro nominal do orifício;
– letra código da posição;
– cores corretas dos elementos termossensíveis.
 Deve ser estampada a Marca de Conformidade ABNT, no caso do
produto possuir esta certificação, o que também implica ter o processo
produtivo do sprinkler qualificado e certificado.
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.2 - Tubulações

 Tubulações aparentes - cobre, aço-carbono, aço galvanizado


 Tubulações enterradas – cobre, ferro fundido, aço carbono
 Devem receber tratamento anti-corrosivo na parte externa
 PVC rígido – desde que atenda requisitos de pressão do sistema.
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.3 – Válvulas de Retenção e Alarme

 Conjunto que reúne:

– válvula de bloqueio
– válvula de retenção
– indicador de fluxo (ligado ao painel – indica o trecho em operação), o
alarme e conexões para teste e dreno
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.3 – Válvulas de Retenção e Alarme

 Conjunto que reúne:


– válvula de bloqueio
 interrompe o fluxo de água para permitir a manutenção ou a troca de
chuveiros;
 poderá ser equipada com sensores, ligados a um painel de controle que
indique se a válvula está aberta ou fechada.
– indicador de fluxo
 permite identificar o trecho do sistema em operação;
 consiste em uma palheta que é movimentada pelo fluxo de água.
– conexões para teste
 Constituída por tubulação com diâmetro igual ou maior que 25 mm, onde
é instalada uma válvula (globo) e um chuveiro.
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.4 – Abastecimento de Água

 O sistema de chuveiros deve possuir abastecimento de água exclusivo e


de operação automática.

 O reservatório pode ser:


– Elevado (tanque ou caixa)
– Baixo (cisterna, represa)
– Fonte inesgotável (lago, rio)
– Tanque pressurizado
SPRINKLER
4 – Componentes do Sistema
4.4 – Abastecimento de Água

 Além do reservatório, deverá dispor de tomada de recalque, para uso do


corpo de bombeiros. Características:
– Risco leve – uma tomada de água com diâmetro de 65mm, provido
de adaptador e tampão do tipo engate rápido;
– Demais riscos – duas tomadas com as mesmas características.

 Em prédios comerciais as tomadas de recalque devem ser instaladas:


– Na fachada principal ou
– Na divisa com a rua, em altura entre 0,6 e 1,0 m em relação ao piso
– Quando não for possível – poderá ser abaixo do piso, em caixa de
alvenaria, com profundidade de 0,5 m, dotada de tampa metálica.
SPRINKLER
SPRINKLER

 FONTES:
 http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/sprinkler.asp
 http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=1185
 http://www.sipec.com.br/catalogo/sprinklers/sprinklers
 http://www.revistatechne.com.br/engenharia-
civil/132/imprime75988.asp
 http://www.smh.com.br/?pg=sistema-hidraulico-combate-incendio
 Brentano, Telmo. Instalações de Combate a Incêndios nas Edificações.
3ª ed – Porto Alegre – EDIPUCRS, 2007.
 Pereira, Áderson Guimarães. Segurança Contra Incêndios. São Paulo
– LTr, 2009.

Você também pode gostar