Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO PÁGINA
1. Capítulo II: Competência: em razão do valor e da matéria; competência
funcional e territorial; modificações de competência e declaração de
02
incompetência.
Sobre a Ação
3. Resumo 73
4. Lista das questões apresentadas 75
5. Questões comentadas 82
6. Gabarito 111
órgãos. A despeito de esse conceito dividir a jurisdição, no plano real, ela é una e
indivisível. Ela também é entendida de outra forma, quando integra o Poder Judiciário: o
juiz é investido da função jurisdicional; desse modo, onde houver órgão jurisdicional
haverá jurisdição. Mas, há limitações a essa amplitude de atuação, e essa limitação é a
competência. Se um órgão é incompetente, não quer dizer que ele perdeu a jurisdição,
mas sim que teve a sua atuação limitada.
FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA
matéria.
parte – nesse caso, desistir da ação, para propô-la em momento diferente, perante novo
juízo.
Exemplo: Contra Alice, residente em São Paulo, foi proposta ação de cobrança. A
ação de cobrança deve ser proposta no domicílio do réu.
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
que possui o objeto mais amplo) tiver sido anteriormente ajuizada, no processo no qual
está sendo processada a ação contida (aquela que contém o objeto mais curto) deverá
ser proferida a sentença sem resolução de mérito. Contudo, se o processo que contém a
ação contida for anterior ao que contém a ação continente, ambas serão,
necessariamente, reunidas para julgamento conjunto. No caso de reunião dos processos
tem-se competência relativa.
Continente Contida
Não haverá reunião dos processos, se um deles já foi julgado (Súmula 235
do STJ).
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for
comum o pedido [objeto] ou a causa de pedir.
Se o autor ajuíza ação em foro diferente do que a lei prevê e o réu se silencia,
não suscitando a incompetência, o juízo indicado de modo equivocado pelo autor
torna-se o competente. Nesse caso, há o fenômeno da prorrogação. A modificação de
08952182677
competência não ocorrerá se os dois juízos são absolutamente competentes. Assim, não
haverá possibilidade de reunião dos processos para julgamento conjunto, nem será
admitido o critério da prevenção.
CLASSIFICAÇÃO
RELATIVA
Normas de caráter dispositivo podem Normas de caráter cogente, não podem ser
ser flexibilizadas. flexibilizadas.
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público
nas causas em que atuar.
Dúvida: Pode explicar melhor, professor? Vejam só... Cabe ao réu arguir a
incompetência absoluta desde logo, em preliminar de contestação, contudo, caso
não o faça, poderá alegá-la ao longo do processo. Isso porque não há preclusão da
incompetência absoluta. Tanto é assim, que cabe ao magistrado, de ofício e após
atendimento ao princípio do contraditório, pronunciar a incompetência absoluta a qualquer
tempo e grau de jurisdição.
incompetente são conservados até que outra decisão em sentido contrário seja proferida,
se for o caso, pelo juízo competente.
No Brasil, adota-se o sistema jurídico que integra dispositivos legais das duas
competências, relativa e absoluta. Assim, estabelece-se equilíbrio entre vontade das
partes e interesse público, sem excessiva liberdade ao juízo ou às partes, o que poderia
gerar desordem, nem com muita rigidez, o que poderia gerar excessivo custo às partes
envolvidas.
EM RAZÃO DA MATÉRIA
Observando-se que:
– Nas causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde
tiver domicílio a outra parte.
– Nas causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária
em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu
origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
causas que caberão aos Juizados Especiais. O Juizado Especial Estadual é regido
pela Lei no 9.099/1995, o Juizado Especial Federal pela Lei n o 10.259/2001 e o Juizado
Especial da Fazenda Pública Estadual pela Lei no 12.153/2009.
Os Juizados Especiais Estaduais têm competência para julgar as causas que não
ultrapassem o valor de 40 salários-mínimos, nem que tenham sido previstas no art. 3 o,
incisos II a IV (Lei 9.099/1995).
Art. 3o: O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e
julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:
I – referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de
mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares,
execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou
interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;
O parágrafo 3o desse artigo traz aquela que é uma das principais características
do Juizado Especial Federal: o caráter de obrigatoriedade. Não há opção de recorrer a
outro juízo, como ocorre no Especial Estadual.
LEI 12.153/2009
Sobre a esta Lei é igualmente importante memorizar que ela define, como partes
possíveis nos Juizados Especiais da Fazenda Pública Estadual, autores: as pessoas
físicas, as micro e pequenas empresas; réus: os estados, DF, territórios e municípios,
bem como as autarquias, fundações públicas e empresas públicas a eles vinculadas.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens
móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu; sendo que tendo mais de
um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
Por seu turno, as pessoas jurídicas serão demandadas no local de sua sede;
dessa forma, a União – no Distrito Federal, e os estados – nas respectivas capitais.
As autarquias, fundações e empresas públicas têm sede definida na lei que as institui.
Figurando-se no polo passivo mais de um réu, o autor poderá demandar em qualquer
uma das sedes deles. 08952182677
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação
da coisa.
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não
recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de
nunciação de obra nova.
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem
competência absoluta.
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação
de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha
ocorrido no estrangeiro.
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também
competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições
testamentárias.
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu
representante ou assistente.
Comentário:
Não se pode, desse modo, processar a ação em que incapaz seja parte no foro que seja de exclusivo
domicílio do autor. Esse tipo de ação será processada no domicílio do representante ou do assistente
do incapaz.
08952182677
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio
do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no
Distrito Federal.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o
Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta
no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação
da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
III - do lugar:
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem
personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato
praticado em razão do ofício;
a) de reparação de dano;
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão
de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
b) As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o
competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições
testamentárias.
c) Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, é competente o foro do domicílio do réu,
como regra.
d) Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro mais próximo ao domicílio do
autor.
e) Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação deve ser proposta
necessariamente no foro da Capital do Estado em que reside o autor.
Gabarito: B
COMPETÊNCIA FUNCIONAL
A Lei da Ação Civil Pública (no 7.347/1985) traz, em seu art. 2o, a competência
funcional do local do dano. Determina-se a competência do local do dano pela natureza
do direito controvertido: direitos coletivos, difusos, individuais homogêneos.
Art. 2o: As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde
ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.
Competência Jurisdicional
Nacional Internacional
• Territorial • Funcional
CONFLITO DE COMPETÊNCIAS
Há, ainda, os casos do inciso III do art. 66, CPC, quando entre 2 (dois) ou mais
juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. Não se trata,
porém de nova espécie de conflito, já que uma análise mais apurada demonstrará que
tais casos são derivações das espécies anteriores.
O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou
pelo juiz. O Ministério Público será ouvido em todos os conflitos de competência; mas terá
qualidade de parte naqueles que suscitar.
"Um sistema jurisdicional de um país pode pretender julgar causas que sejam
propostas perante os seus juízes. No entanto, o poder de tornar efetivo aquilo que
foi decidido sofre limitações, porque existem outros Estados, também organizados,
e que não reconheceriam a validade da sentença em seu território, não permitindo,
pois, a sua execução". (Didier Jr., 2011a)
Por esse princípio, o estado-juiz não deve julgar se sua decisão não irá ser
reconhecida onde deveria produzir efeitos. Sem contar o alto dispêndio em ocupar os
órgãos jurisdicionais do País com causas que não se liguem a seu ordenamento.
Função Jurisdicional).
1 - de alimentos, quando:
Brasil;
I - de alimentos, quando:
Esta previsão do inciso III merece destaque, uma vez que confere às partes o
poder de decidir pela jurisdição brasileira, em real cláusula de eleição de foro. Está em
consonância com as previsões do que se tem chamado de negócio processual (art. 190
do CPC/2015), que permite convenção das partes sobre procedimentos a serem
utilizados no processamento da ação.
COMENTÁRIOS:
qualquer que seja sua nacionalidade (inciso I, art. 21 do CPC/2015), que estiver
domiciliado no Brasil.
Gabarito: Errado
Por fim, destaque-se que compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão
de qualquer outra:
Ainda que ação seja proposta perante tribunal estrangeiro discutindo a mesma
causa, não serão configurados os efeitos comuns da litispendência, nem se obstará
a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são
conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos
bilaterais em vigor no Brasil. 08952182677
DA ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
08952182677
DEVER DE DECLARAÇÃO
suprimirem o órgão jurisdicional. Assim, se após a propositura da ação o autor alterar seu
domicílio para outra comarca não haverá repercussão para a competência fixada. De
outro modo, ocorrerá a modificação se a alteração for de competência absoluta (tratar de
critérios de competência em razão da matéria ou da hierarquia) ou se houver suprimento
do órgão judiciário.
Caso ilustrativo
O Juízo Federal, por sua vez, suscitou conflito negativo de competência, por
entender que, tratando-se de típico caso de competência relativa, não poderia o Juízo
Estadual, contrariando a escolha do autor, declinar da competência de ofício, conforme
enunciado da Súmula 33/STJ [A incompetência relativa não pode ser declarada de
ofício]. No mesmo sentido do § 5º do art. 337, com o seguinte teor: “Excetuadas a
convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das
matérias enumeradas neste artigo.”
Ementa do julgado:
CARACTERÍSTICAS
Assim podemos dizer que existem três critérios para fixar a competência da
Justiça Federal, quanto à:
1) Pessoa;
2) Matéria;
3) Função.
EM RAZÃO DA PESSOA
Para que se reconheça a competência por este critério, exige-se que um dos
entes listados atue no processo como parte (na situação de assistentes ou oponentes
também são tidos como partes). Cuida esse dispositivo das causas cíveis, até mesmo de
mandado de segurança impetrado por um dos entes mencionados contra ato de
autoridade estadual ou municipal, salvo os casos em que a autoridade tenha foro
estabelecido como prerrogativa de sua função.
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal
competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações,
ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro
interveniente, exceto as ações: [...]
§ 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal
cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo.
STJ Súmula nº 254 - 01/08/2001 - DJ 22.08.2001
08952182677
b) Pessoas (entes)
1) União:
As entidades autárquicas federais são criadas por Lei para desempenhar serviço
público descentralizado. São pessoas jurídicas de direito público. Para que a competência
seja deslocada para a Justiça Federal é necessário ser entidade autárquica federal –
termo genérico que abarca as agências reguladoras e as fundações autárquicas.
Equiparam-se à entidade autárquica federal, mesmo que sob regime sui generis.
Exemplo: OAB.
atribuição a causa que venha a patrocinar. Se for, poderá fazê-lo perante qualquer órgão do Poder
Judiciário.” (Curso de Direito Processual Civil, vol. I. Didier Jr., Fredie, pág. 173)
Entendemos, assim como Didier, que a segunda corrente é a que mais bem resolve os
problemas que surgem da existência de vários MPs. Este raciocínio se aplica igualmente à Defensoria
Pública da União.
1) Falência:
2) Acidentes de trabalho:
08952182677
sendo assim, diante do que preceitua o art. 114, da CF, com a nova redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45/2004, a Justiça Trabalhista é a competente para julgar a
demanda originária;
Ações Acidentárias
3) Justiça Eleitoral:
Mesmo que envolva entes federais, a competência para causas eleitorais será da
Justiça Eleitoral.
[...]
Federal;
Lei 12.016/2009, art.1°, § 2°: Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão
comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de
economia mista e de concessionárias de serviço público.
A delegação poderá ser feita tanto para a pessoa jurídica estadual quanto para
pessoa jurídica municipal, ou até mesmo, para pessoa jurídica privada.
STF:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o
mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da República, das Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral
da República e do próprio Supremo Tribunal Federal.
STJ:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal.
EM RAZÃO DA MATÉRIA
[...]
[...]
[...]
2) Por se tratar de regra geral de competência, não viola a garantia do juiz natural.
3) Caberá, contra a decisão, recurso extraordinário para o STF: a) a matéria é constitucional; b) não há
vedação constitucional nesse sentido.
4) Essa regra somente diz respeito às causas que podem tramitar perante os juízes federais, juízos
monocráticos de primeira instância. Não houve alteração na regra que determina foro privilegiado a
certas autoridades, que continuam a ser processadas perante tribunais.
5) São válidos os atos praticados até o acolhimento do pedido de deslocamento da competência, pois a
autoridade era competente.
Compete à Justiça Federal processar e julgar as ações que versem sobre direitos
indígenas. Há controvérsia em relação à extensão dessa competência, enquanto o STJ
considera ser competência da Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o
indígena figure como autor ou vítima, o STF tem se pronunciado no sentido de ser da
Justiça Federal. Foge à nossa matéria essa última questão, relaciona-se ao Direito
Processual Penal.
[...]
Federal finda com a entrega do título, ou, igualmente, exaure-se a competência da Justiça
Federal depois de deferido pedido em ação de cancelamento de título de naturalização,
bem como aquele referente à perda ou aquisição de nacionalidade.
“As regras previstas nos parágrafos do art. 109 são apenas formalmente
constitucionais, pois a competência territorial não é matéria atinente à estrutura do
Estado, organização de seus órgãos ou direitos fundamentais. A competência não
deixará de ser territorial porque prevista na Constituição Federal. A utilidade da
previsão é exatamente retirar da ordem jurídica disposições em contrário,
impedindo que o legislador ordinário discipline diversamente a questão.” (Curso de
Direito Processual Civil, vol. I. Didier Jr., Fredie, pág. 185).
[...] 08952182677
Vejamos:
estadual, se naquela que reside há vara federal. Também é proibido ao INSS propor
demanda em face do segurado na capital, perante o juízo federal, se o segurado for
domiciliado em cidade do interior que não tenha vara federal, nesse caso, poderá o
segurado oferecer exceção de incompetência relativa – havendo prorrogação da
competência se não for oferecida.
São originárias:
Tribunal Regional Federal não é competente para julgar recurso de decisão proferida por
juiz estadual não investido de jurisdição federal. [STJ Súmula nº 55 - 24/09/1992 - DJ
01.10.1992].
Sobre a AÇÃO
Frisamos que qualquer que seja a concepção adotada, a ação é um dos institutos
mais relevantes do Direito Processual, já que, devido ao princípio da inércia de jurisdição,
o Estado somente se manifestará depois de ser provocado pela parte interessada. A
provocação se dá pelo exercício da ação.
Pessoal, vamos trabalhar um assunto espinhoso, não vou mentir. Fiquem atentos
e tentem compreender ao final a resolução de uma questão aplicada ao concurso de
Procurador da Fazenda Nacional, carreira da PGFN.
08952182677
TEORIAS DA AÇÃO
O direito de ação pertence ao indivíduo contra o Estado, para que ele obtenha
uma sentença favorável e ao mesmo tempo contra a outra parte, que se submeterá à
decisão do Estado. Por essa corrente, há autonomia do direito de ação em relação ao
direito material, mas não independência; de modo que para que haja o primeiro, o
segundo deve existir. Afirma, assim, essa teoria que para a existência do direito de agir há
de existir o direito material.
este seria um direito inerente à personalidade, sendo certo que todos seriam titulares do
mesmo, o que significa dizer que todos teriam o direito de provocar a atuação do Estado-
Juiz, a fim de que se exerça a função jurisdicional.” Dessa forma, mesmo que o
magistrado negue a pretensão ajuizada pelo autor, ou seja, negue o direito material
levado a juízo, este tem o direito de ação – o direito de levar à juízo a sua pretensão.
Reparem que nessa teoria há duas relações jurídicas diferentes: uma é a relação
processual entre o demandante (autor) e o Estado-Juiz, chamada de Direito de ação; a
outra é a relação processual material formada entre as partes (autor e réu) na lide, de
Direito Material.
“A teoria eclética da ação tem, também, natureza abstrata, visto que não condiciona
a existência do processo à do direito material afirmado pelo autor. Em outras
palavras, para a teoria eclética, assim como para a teoria abstrata, ação existe
ainda que o demandante não seja titular do direito material que afirma existir.
Difere, porém, a teoria eclética da abstrata por considerar a existência de uma
categoria estranha ao mérito da causa, denominada condições da ação, as quais
seriam requisitos de existência do direito de agir. Para a teoria que ora examina, o
Quis, assim, dar cabo à infindável discussão quanto à distinção entre mérito e
condições da ação, feita pela teoria eclética, que só se justifica porque o ordenamento
pátrio focava-se nos efeitos jurídicos da sentença de carência e de improcedência.
Quando há julgamento de mérito, considera-se prestada a tutela jurisdicional; enquanto
ao ser considerada carente a ação, o julgamento prestado é somente de forma. Ou seja,
nos casos de improcedência, julgado estaria o mérito; mas, ao se considerar carente a
ação, o julgamento seria, unicamente, formal.
considerado julgado.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: [...] VI - verificar ausência de
legitimidade ou de interesse processual.
A Teoria da Asserção tem sido cada vez mais adotada pelos tribunais. Veja
ementa de julgado recente do STJ:
peça vestibular ilustrarem de maneira cristalina que o réu não figura na relação jurídica
de direito material nem em qualquer relação de causalidade. Agravo regimental provido.
(Processo: AgRg no REsp 1095276 MG 2008/0225287-8. Relator(a): Ministro
HUMBERTO MARTINS. Julgamento: 25/05/2010. Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA
TURMA. Publicação: DJe 11/06/2010)
Vamos analisar item por item de uma questão de bom nível de dificuldade, para
Procurador da PGFN, que nos ajudará na abordagem do assunto:
(PGFN) O direito de ação sempre foi um dos mais polêmicos temas da ciência
processual, proliferando-se, ao longo da história, inúmeras teorias para explicá- lo. Sua
importância se destaca, em especial, pois corresponde a um iniludível ponto de contato
entre a relação jurídica material e a relação jurídica processual, sobretudo quando
analisado sob a ótica do ato que dá início ao processo e delimita seu objeto litigioso. No
Brasil, o direito positivo sofreu nítida influência da doutrina de Enrico Tullio Liebman,
que, com sua teoria eclética da ação, propôs a categoria das condições da ação,
alocadas entre os pressupostos processuais e o mérito da demanda.
a) O direito de ação pode ser atualmente identificado como um direito público subjetivo,
abstrato, autônomo da relação jurídica material, cuja existência dependerá da
procedência da demanda proposta em juízo.
b) Friedrich Carl Von Savigny, notável jurista alemão que se dedicou ao estudo
profundo do direito romano, é citado pela doutrina como um adepto da teoria
abstrativista, em decorrência da concepção de que se opera uma metamorfose no
direito material quando lesado, transformando-se, assim, na actio.
Item errado. Bom falarem deste caso! Muther se levantou contra o pensamento de
Windscheid. Para ele, ação consistiria no direito à tutela do Estado, cabendo a quem
fosse ofendido em seu direito. Desse modo, ação seria um direito contra o Estado para
invocar a tutela jurisdicional, distinto do direito material, o qual se quer resgatar. Ainda que
discordasse de algumas questões postas pelo adversário, Windscheid admitiu a
existência de um direito de agir face ao Estado e outro contra o devedor, mas entendia
que um fosse pressuposto do outro. A discussão entre os dois juristas mostrou-se mais do
que discordante, na verdade, complementares. A banca considerou errado este item por
seu final, quando se falou em passagem da Teoria Concreta para a Abstrata, como se
tivesse havido superação da primeira. Isso não ocorreu, os concretistas continuaram
influenciando o debate sobre das teorias da ação e contribuindo para a criação de novas
correntes com elementos que empregavam.
d) Enrico Tullio Liebman propôs a categoria das condições da ação, afirmando que, se
não fossem preenchidas as três condições inicialmente formuladas, o autor seria
carecedor do direito de ação. Para Liebman, essa ideia deveria ser interpretada à luz da
teoria da asserção, segundo a qual as condições da ação são examinadas a partir das
alegações do autor (in status assertionem). Caso fosse necessária a dilação probatória
para aferir a presença das condições da ação, estaríamos diante de um julgamento de
mérito e não mais de pura carência de ação.
Item errado. O maior erro da questão está em atribuir a Liebman a análise segundo
a Teoria da Asserção, sendo que suas ideias remetiam à Teoria Eclética; mas mesmo
este erro pode ser contestado já que Liebman revisou sua teoria e aproximou-a dos
pensadores da asserção. Depois há uma fundamentação que se liga à Teoria da
Asserção e não à Eclética, nesta parte: Caso fosse necessária a dilação probatória para
aferir a presença das condições da ação, estaríamos diante de um julgamento de mérito e
08952182677
e) Um dos maiores expoentes da teoria do direito concreto de agir foi Adolf Wach,
desenvolvendo suas ideias a partir da teorização da ação declaratória. Para nosso autor,
o direito de ação efetivamente é autônomo em relação ao direito material, porém só
existirá se a sentença ao final for de procedência.
Item correto. Wach foi quem desenvolveu a Teoria do Direito Concreto de Agir,
segundo a qual somente a decisão que reconhece caber ao autor o direito material
alegado legitimaria o exercício do direito de ação.
Bela questão, não é mesmo?! Vamos continuar a trabalhar o instituto da ação nas
próximas páginas. As condições da ação, que falaremos mais à frente, constituem a figura
sobre a qual discorremos nas linhas anteriores, tão importantes para trabalhar as teorias
da ação.
condições da ação, ter-se-á decisão de mérito. Distinção que aí se faz entre a Teoria Eclética
e a da Asserção. A Teoria Eclética faculta a dilação probatória das condições da ação, mas
recusa o entendimento de que isso dê mediante exame de mérito.
ELEMENTOS DA AÇÃO
São três os elementos da ação: as partes, o pedido e a causa de pedir. Eles fixam
limites à relação processual, verificando quem será atingido e quem será beneficiado
PARTES
Seu conceito distingue-se em duas linhas: uma aberta, que considera parte todo
sujeito que atua na relação processual, defendendo seu direito ou de terceiro; outra
estrita, que considera parte somente o demandante da tutela jurisdicional ou contra quem
se demanda.
presente.
PEDIDO
CAUSA DE PEDIR
O Brasil adota para a causa de pedir a teoria da substanciação, criada pelo Direito
alemão, no qual a causa de pedir independe da natureza da ação, sendo criada somente
pelos fatos jurídicos descritos pela autoria.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
CONDIÇÕES DA AÇÃO
O artigo 17 não faz uso da palavra ação, mas do termo postular, de maior
abrangência; pois postulam em juízo, não só o autor, como também o réu ou o terceiro
interveniente. Confere-se, por meio dessa adequação, uma previsão que alberga todos
aqueles autorizados a atuar em juízo. Trata-se de uma correção ao dispositivo anterior, do
CPC/1973 (art.3º), que dava a entender ser o interesse e a legitimidade requisitos a
serem observados somente ao início da relação entre autor e réu.
Atenção!
Gabarito: Certo.
(Inédita) o assunto “condição da ação” desaparece, tendo em vista a inexistência da única razão que o
justificava: a consagração em texto legislativo dessa controvertida categoria.
Gabarito: Certo
08952182677
(Inédita) Tanto o CPC/1973 como o Novo CPC consagram a teoria eclética, distinguindo as condições
da ação do mérito. O criador da teoria eclética foi Liebman, que em seus primeiros estudos sobre o
tema entendia existirem três espécies de condições da ação: possibilidade jurídica do pedido,
interesse de agir e legitimidade tendo sido essa construção consagrada pelo nosso ordenamento
processual (...) ocorre, porém, que o próprio Liebman reformulou seu entendimento original, passando
a defender que a possibilidade jurídica estaria contida no interesse de agir, de forma, que ao final de
sues estudos restaram somente duas condições da ação: interesse de agir e legitimidade. (NEVES,
Daniel Assumpção)
Gabarito: Certo
A opção que traz a resposta correta é a de letra “d”. São condições da ação:
interesse de agir (ou interesse processual) e legitimidade das partes.
Gabarito: D
O pedido deve ser resguardado por tutela jurídica possível; de modo que, ele
esteja apto a receber a proteção jurisdicional. Não será possível a tutela quando houver
expressa vedação na lei ao pedido formulado. Contudo, a hipótese de ausência de
dispositivo legal para o que foi pedido não o torna impossível.
08952182677
(TJCOMENTÁRIOS:
ES) Os sujeitos da relação processual são, em regra, as partes e o juiz. O autor deve ser o titular do direito
08952182677
por ele reclamado em juízo, sob pena de não ter o seu pedido examinado; entretanto, de acordo com a
sistemática processual, o autor pode postular em nome próprio direito de terceiro, sempre que isso
representar um benefício para o terceiro em defesa de quem postule.
COMENTÁRIOS:
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico.
Gabarito: Errado
INTERESSE DE AGIR
útil. De modo que, se alguém tem consigo título executivo, não terá interesse em
processo de conhecimento, porque não há pendenga a ser resolvida. Nesse caso, deve o
interessado perseguir a imediata execução do título.
CARÊNCIA DE AÇÃO
Alguns doutrinadores entendem que a análise das condições da ação deve ser
feita no início do processo, para evitar seu prosseguimento desnecessário. Contudo, há
duas teorias que versam sobre a ausência das condições da ação quando aferida
somente depois da produção de prova: a teoria da apresentação, defendida
majoritariamente pelos doutrinadores, na qual a decisão da sentença será de carência da
ação; e a teoria da prospectação, em que a sentença será de mérito diante do
aprofundamento da cognição.
CLASSIFICAÇÃO (AÇÃO)
A ação real visa a tutelar direito real, aquele que recai sobre a coisa. É o direito
sobre a coisa. Ex: a propalada ação de usucapião.
Real Pessoal
08952182677
Exemplos:
Mobiliária Imobiliária
Conhecimento Execução
Esse critério tem perdido importância, por conta do caráter sincrético (pela mistura
das características de vários tipos dessas ações), cada vez mais comum, que reveste as
ações.
De outro modo:
AÇÕES DE PRESTAÇÃO
AÇÕES CONSTITUTIVAS
AÇÕES DECLARATÓRIAS
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a
violação do direito.
Assim, diz-se que a ação declaratória pura é imprescritível porque tem somente
este objetivo: declarar a existência de uma relação jurídica, ou, se relativa a fatos,
eventos, a autenticidade ou falsidade de documento. Somente em relação à autenticidade
de um documento a ação declaratória poderá ser usada para certificar um fato.
08952182677
entendimento de que é possível ação declaratória em dois outros casos não prescritos no
CPC: visando a obter certeza quanto a exata interpretação de cláusula contratual
(Enunciado n° 181 da Súmula STJ); e para reconhecimento de tempo de serviço para fins
previdenciários (Enunciado n° 242 da Súmula STJ).
Sobre o item IV, ele está errado porque O STJ tem sumulado o entendimento de
que é possível, sendo admissível, portanto, ação declaratória em dois outros casos:
visando a obter certeza quanto a exata interpretação de cláusula contratual (Enunciado n°
181 da Súmula STJ); e para reconhecimento de tempo de serviço para fins
previdenciários (Enunciado n° 242 da Súmula STJ).
08952182677
(TJDFT) Assinale a alternativa correta, considerando as disposições legais, bem como a doutrina e a
jurisprudência prevalentes, nas questões a seguir:
Visando a obter certeza quanto à exata interpretação de cláusula contratual:
a) não é admissível ação declaratória;
b) é admissível ação declaratória
c) deve ser ajuizado mandado de injunção;
d) nenhuma das alternativas anteriores (a, b, c) é correta.
Gabarito: B
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos
limites da questão principal expressamente decidida.
§ 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida
expressa e incidentemente no processo, se:
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no
caso de revelia;
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como
questão principal.
§ 2o A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias
ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão
prejudicial.
AÇÕES DÚPLICES
pedido contraposto. Exemplo: a demanda feita pelo réu contra o autor na contestação.
Essa interpretação, porém, não é a mais correta, mas é muito utilizada na prática.
As ações dúplices (sob o aspecto material) são ações em que as partes da lide
possuem as mesmas condições no processo. Assim, não se pode falar de demandante e
demandado, pois os dois assumem as duas posições. Isso ocorre pelo simples fato de
essa situação decorrer da pretensão deduzida em juízo. Ou seja, no processo, o bem
atribuído a uma das partes independe da posição processual das partes. Um exemplo de
ações dúplices são as ações de divisórias, as ações de acertamento.
Citemos um exemplo de ação dúplice: a divisória de terra particular. Perceba que autor e réu estão em
situação de virtual paridade, em que o indeferimento do alegado pelo autor, independentemente de
reivindicação de tutela pelo réu, irá beneficiar o réu. Os dois duelam por um bem único, em que o réu
está em relação simétrica com o autor. As duas partes podem distinguir-se formalmente pelo fato de que
um é demandado e o outro demandante, mas o julgamento beneficiará um ou outro invariavelmente.
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
PRESSUPOSTOS DA EXISTÊNCIA
Pressupostos é tudo que precede a formação do ato e que é essencial para a sua
existência no mundo jurídico. Didier menciona que o processo pode ser analisado sob o
aspecto interno e externo. Do ponto de vista interno, o processo é uma relação jurídica;
do externo, é considerado um procedimento.
da relação jurídica.
Obs.: Capacidade processual: é a aptidão, daqueles que têm capacidade civil, de assumir
uma situação jurídica processual como demandante ou como demandado numa relação
processual. As pessoas naturais, jurídicas e os entes despersonalizados são dotados de
capacidade processual.
Obs.: Para a existência do ato é necessário que o órgão esteja investido de jurisdição.
REQUISITOS DE VALIDADE
aos vários atos a serem praticados no desenvolver da relação jurídica, aos deveres e
faculdades das partes, à coordenação de suas atividades, como a comunicação dos atos
processuais.
Os extrínsecos são condições que estão fora do processo, mas que têm o poder
de impedir o seu normal prosseguimento, subordinando sua validade e a eficácia da sua
constituição, bem como sua extinção. Assim, em principio são vícios insanáveis, que
extinguem o processo. Podem ser citados como exemplos: a litispendência, a coisa
julgada, a perempção e a convenção de arbitragem.
para o direito de ação. Se presentes, o autor terá seu direito de ação assegurado.
permeiam todo o CPC. Ex.: julgamento por indivíduo que não esteja investido de
jurisdição - nessa situação, não há julgamento de mérito e o ato praticado é inexistente.
- Para que seja fixada a competência far-se-á necessária a verificação a quem incumbe
julgar o processo: a autoridade nacional ou internacional.
- A Justiça Comum Federal compete: julgar as causas relativas à União, empresa pública
federal, autarquia federal e, de modo extensivo, fundações públicas federais.
08952182677
- Lembrem-se: a Justiça Federal não poderá julgar nem processar as causas que
envolvam sociedade de economia mista, salvo se a União intervier na causa. (Súmula 42
do STJ e 517 do STF)
- O processo civil brasileiro adotou uma visão eclética sobre o direito da ação: é a
garantia do julgamento do mérito da causa.
QUESTÕES DA AULA
d) III e IV.
e) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
05. (PGE SE/Adaptada) A competência determinada pela localização do imóvel, nas ações fundadas
em direito real, será
a) O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre
direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra
nova.
b) relativa, sempre concorrente entre o foro do local do imóvel e o do domicílio do réu.
c) absoluta, porém sempre poderão ser ajuizadas no foro de eleição contratado.
d) sempre relativa, mas não admite eleição de foro no contrato.
e) concorrente entre o foro do local do imóvel e o do domicílio do autor.
07. (Metrô SP/Adaptada) De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, é competente o foro do
lugar do ato ou fato para ação em que for 08952182677
a) réu o ausente.
b) ré a pessoa jurídica.
c) ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica.
d) objeto o reconhecimento ou a dissolução da união estável
e) réu o administrador ou gestor de negócios alheios.
08. (DPU/Adaptada) Julgue o item a seguir, acerca do direito processual civil internacional.
A competência jurisdicional brasileira somente incide sobre indivíduo estrangeiro se este residir no
Brasil durante mais de quinze anos ininterruptos.
09. (STJ Analista Judiciário/Adaptada) No que concerne às regras de fixação da competência, julgue o
item subsequente.
10. (AGU/Adaptada) Rodolfo, maior de idade, casado, comerciante, ajuizou pelo rito ordinário, em uma
das varas federais de Brasília, ação de indenização por ato ilícito em face da União, que foi citada
pessoalmente. Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir:
Ainda que Rodolfo passe a residir em outra localidade, por motivo de trabalho, a competência do juízo
não será alterada.
11. (DPF/Adaptada) Considere que A proponha contra B ação para reparação de dano causado em
acidente de veículo ocorrido na cidade do Rio de Janeiro. Em face dessa consideração, julgue o item a
seguir, relativo à competência.
As partes podem, desde que estejam de comum acordo, estabelecer o foro competente para a causa,
elegendo, por exemplo, o juízo da 1.ª Vara Cível para processar o feito, sendo previsto no Código de
Processo Civil o foro de eleição quando se tratar de competência territorial.
12. (Inédita) É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Se a
União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do
ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
13. (Inédita) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis
serão propostas, em regra, no foro do domicílio do autor.
14. (Inédita) Compete ao STJ dirimir conflito de competência verificado, em determinada região, entre
juiz federal e juiz estadual investido de jurisdição federal.
08952182677
15. (Inédita) O Tribunal Regional Federal julgará as causas em que sociedade economia mista for
parte.
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I.
a) achando-se o imóvel situado em mais de um Estado ou Comarca, o foro será determinado pela
prevenção, estendendo-se a competência sobre a totalidade do imóvel.
b) em regra, não se dever arguir a incompetência relativa como preliminar em contestação.
c) o juiz da causa principal é o competente para a ação declaratória incidente, mas não o é para a ação
de garantia e outras que digam respeito ao terceiro interveniente.
d) da hierarquia, apenas.
e) do território, apenas.
29. (TRT Campinas/Adpatada) Jair, domiciliado em Campinas, ajuizou ação divisória contra Sebastião,
domiciliado em Jundiaí, postulando a partilha de bem imóvel situado em Itapira, que foi alienado, em
parte, de Sebastião para Jair, os quais passaram a ser condôminos. Na petição inicial, anexou
matrícula atualizada e o contrato celebrado entre as partes, no qual se pactuou cláusula de eleição do
foro de Vinhedo. A ação foi proposta em Vinhedo e Sebastião apresentou exceção de incompetência
postulando a remessa dos autos a Jundiaí. Está com a razão
a) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, em regra é competente o
foro da situação do bem, podendo o autor, como exceção, optar pelo foro eleito, mas não na situação
descrita.
b) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, é competente o foro do
domicílio do autor.
c) Sebastião, tendo em vista a regra geral de que as ações devem ser propostas no foro do domicílio
do réu.
d) Jair, pois, embora as ações fundadas em direito real sobre imóvel devam ser propostas no foro da
situação do bem, como regra, pode o autor, como exceção, optar pelo foro eleito, o que se dá na
situação descrita.
e) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, é sempre competente o
foro da situação do bem, sendo nula, nesta hipótese, a cláusula de eleição de foro.
c) há litispendência, quando se repete a ação que está em curso, com mesmas partes, pedido e causa
de pedir.
d) se a inicial contiver irregularidades formais, deve o processo ser imediatamente extinto, sem
resolução do mérito.
e) a legitimidade para agir diz respeito à utilidade e necessidade da ação a ser proposta.
34. (TJ RJ) Se alguma das condições da ação não for atendida, o processo
a) é nulo, não havendo formação de coisa julgada de nenhuma espécie.
b) será julgado com resolução do mérito, formando coisa julgada material.
c) será julgado com resolução do mérito, acarretando coisa julgada formal.
d) será julgado extinto sem resolução do mérito, formando coisa julgada material.
e) será julgado extinto sem resolução do mérito, acarretando coisa julgada formal.
35. (TRT 1ª Região) O réu de ação de cobrança alegou que não era devedor, pois não tinha com o
autor relação de cunho negocial capaz de justificar a demanda. Ao analisar a defesa, o juiz afastou a
preliminar sob o argumento de que, conforme narrativa do autor, era possível entender que o réu
fosse, em tese, devedor. Além disso, o juiz considerou que o exame detido do tema demandava
dilação probatória e que, portanto, seria atinente ao mérito.
Com base na situação descrita, é correto afirmar que o juiz aplicou a teoria
a) abstrata da ação.
b) do direito potestativo de agir.
c) concreta da ação.
d) imanentista.
e) da asserção.
37. (TRT 5ª Região) Acerca da jurisdição, da ação, das partes e procuradores, do litisconsórcio e da
assistência, julgue o item seguinte.
Segundo os postulados da teoria eclética (Liebmam), adotada pelo CPC brasileiro, o direito de ação
não está vinculado a uma sentença favorável, mas também não está completamente independente do
direito material.
38. (TRT 23ª Região) É totalmente correto afirmar que o direito de ação é um direito
a) subjetivo, privado, autônomo e concreto.
b) subjetivo, público, autônomo e abstrato.
c) objetivo, público e vinculado ao resultado do processo.
d) objetivo, privado e vinculado ao resultado do processo.
40. (TRT 5ª Região) Acerca da jurisdição, da ação, das partes e procuradores, julgue o item seguinte.
Para propor determinada ação judicial, é necessário que a parte autora detenha legitimidade e
interesse de agir e que o pedido deduzido seja juridicamente possível.
41. (TRE ES) No que concerne a competência e condições da ação, julgue os itens que se subseguem.
Se, no curso do processo, o juiz verificar a ausência de uma das condições da ação, o processo
deverá ser suspenso.
QUESTÕES COMENTADAS
I. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.
II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade entre as partes e a causa
de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.
III. A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado.
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) I e II.
COMENTÁRIOS:
Os itens I a III estão corretos. O item IV está incorreto, pois de acordo com o art.
54 do CPC/2015 a competência relativa é que pode modificar-se pela conexão ou
continência.
Gabarito: A
I. A ação fundada em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, na situação da coisa.
II. Se autor e réu residirem fora do Brasil, a ação fundada em direito pessoal deverá ser proposta
necessariamente no foro do Distrito Federal.
III. Ação fundada em direito pessoal será proposta, em regra, no foro do domicílio do réu.
IV. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem
competência absoluta.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
COMENTÁRIOS: 08952182677
Item I. Contém erro. CPC/2015: Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou
em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do
réu.
Item II. Contém erro. Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil,
a ação fundada em direito pessoal será proposta no foro de domicílio do autor, e, se
este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro (§ 3º, art.
46).
O item III está correto: Regra geral a ação fundada em direito pessoal e a ação
fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas no foro do domicílio do réu.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o
foro de situação da coisa. [...]
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
05. (PGE SE/Adaptada) A competência determinada pela localização do imóvel, nas ações fundadas
em direito real, será
a) O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre
direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra
nova.
COMENTÁRIOS:
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o
foro de situação da coisa.
§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição
08952182677
Percebam que o erro da letra “b” está em considerar que sempre será
concorrente, sendo que o parágrafo primeiro aponta os casos em que não haverá opção
do autor pelo foro do domicílio do réu nem pelo foro de eleição. Este mês mesmo
dispositivo invalida as letras “c”, “d”, “e”.
Gabarito: A
a) dá-se a continência entre duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.
d) a competência em razão do valor e do território é sempre inderrogável por convenção das partes.
COMENTÁRIOS:
Letra “b”. Errada. É justamente a competência relativa que pode ser modificada
pelo critério da conexão.
Gabarito: E
07. (Metrô SP/Adaptada) De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, é competente o foro do
lugar do ato ou fato para ação em que for
a) réu o ausente.
b) ré a pessoa jurídica.
COMENTÁRIOS:
O art. 49 do CPC/2015 invalida a letra “a” ao dispor que ação em que o ausente
for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente para a
arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Agora, vamos aproveitar essa questão e fazer uma leitura completa do art. 53:
É competente o foro:
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e
reconhecimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do
casal; [Invalida a letra “d”]
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem
alimentos;
III - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; [Invalida letra
“b”]
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica
contraiu; 08952182677
08. (DPU/Adaptada) Julgue o item a seguir, acerca do direito processual civil internacional.
A competência jurisdicional brasileira somente incide sobre indivíduo estrangeiro se este residir no
Brasil durante mais de quinze anos ininterruptos.
COMENTÁRIOS:
O CPC/2015 não exige que o estrangeiro esteja residindo há mais de quinze anos
ininterruptos no país para que a competência brasileira incida sobre ele. A banca misturou
as normas de Competência com um dos requisitos de aquisição de nacionalidade
brasileira (Pegadinha...)
Gabarito: Errado
09. (STJ Analista Judiciário/Adaptada) No que concerne às regras de fixação da competência, julgue o
item subsequente.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
10. (AGU/Adaptada) Rodolfo, maior de idade, casado, comerciante, ajuizou pelo rito ordinário, em uma
das varas federais de Brasília, ação de indenização por ato ilícito em face da União, que foi citada
pessoalmente. Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir:
Ainda que Rodolfo passe a residir em outra localidade, por motivo de trabalho, a competência do juízo
não será alterada.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
11. (DPF/Adaptada) Considere que A proponha contra B ação para reparação de dano causado em
acidente de veículo ocorrido na cidade do Rio de Janeiro. Em face dessa consideração, julgue o item a
seguir, relativo à competência.
As partes podem, desde que estejam de comum acordo, estabelecer o foro competente para a causa,
elegendo, por exemplo, o juízo da 1.ª Vara Cível para processar o feito, sendo previsto no Código de
Processo Civil o foro de eleição quando se tratar de competência territorial.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
Competência é o poder que tem um órgão jurisdicional de fazer atuar a jurisdição diante de um caso
concreto. Decorre esse poder de uma delimitação prévia, constitucional e legal, estabelecida segundo
critérios de especialização da justiça, distribuição territorial e divisão de serviço. A exigência dessa
08952182677
distribuição decorre da evidente impossibilidade de um juiz único decidir toda a massa de lides
existentes no Universo e, também, da necessidade de que as lides sejam decididas pelo órgão
jurisdicional adequado, mas apto a melhor resolvê-Ias (Vicente Greco Filho). Julgue os itens abaixo:
12. (Inédita) É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Se a
União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do
ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
COMENTÁRIOS:
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja
autora a União.
Gabarito: Certo
13. (Inédita) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis
serão propostas, em regra, no foro do domicílio do autor.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
na respectiva região, entre juiz federal e juiz estadual investido de jurisdição federal
(Súmula 3 ⁄ STJ).
Nesses casos, em que haja conflito entre juiz federal e estadual investido de
jurisdição federal aplica-se o enunciado nº 3 da Súmula do STJ.
Gabarito: Errado
15. (Inédita) O Tribunal Regional Federal julgará as causas em que sociedade economia mista for
parte.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
A Lei brasileira é protetiva aos bens imóveis situados no País. Percebam que o
art. 23 do CPC/2015 relaciona os casos de competência brasileira exclusiva, em que o
poder jurisdicional estrangeiro não pode ser reconhecido. Entre eles o anunciado na
questão:
Gabarito: Certo
II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto as partes e à causa
de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.
De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
08952182677
e) I.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
I. As partes podem modificar a competência em razão da matéria, elegendo o foro onde serão
propostas as ações oriundas de direitos e obrigações contratuais
III. Havendo conexão ou continência, o juiz pode ordenar a reunião de ações propostas em separado,
a fim de que sejam decididas simultaneamente.
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: E
08952182677
b) Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, será
competente para ambas o juízo em que tramitar a ação de maior valor.
d) A competência em razão da matéria pode ser modificada por convenção das partes, devendo
constar de contrato escrito.
e) O foro contratual tem validade exclusivamente entre as partes, não obrigando seus herdeiros ou
sucessores.
COMENTÁRIOS:
Letra “a”. Errada. O juiz da ação principal é competente para a ação declaratória
incidente.
Letra “b”. Errada. Será competente aquele que se tornar prevento, ou seja, o juízo
em que primeiro for registrada ou distribuída a petição inicial.
A letra “c” é a resposta à questão. Está em concordância com o art. 102, CPC: A
competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou
continência.
Gabarito: C
O Supremo Tribunal Federal como representante máximo do Poder Judiciário nacional é o tribunal
competente para a concessão de exequatur às cartas rogatórias oriundas de países com os quais o
Brasil possua relações diplomáticas.
COMENTÁRIOS: 08952182677
Gabarito: Errado
a) achando-se o imóvel situado em mais de um Estado ou Comarca, o foro será determinado pela
prevenção, estendendo-se a competência sobre a totalidade do imóvel.
c) o juiz da causa principal é o competente para a ação declaratória incidente, mas não o é para a ação
de garantia e outras que digam respeito ao terceiro interveniente.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: A
a) Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, pode o autor optar pelo foro de eleição quando o
litígio versar sobre posse.
b) Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação fundada em direito pessoal será
proposta no domicílio do autor.
08952182677
e) Para a ação em que for ré a sociedade que carece de personalidade jurídica, é competente o foro do
lugar onde exerce a sua atividade principal.
COMENTÁRIOS:
O art. 47 do CPC/2015 dispõe que nas ações fundadas em direito real sobre
imóveis é competente o foro da situação da coisa. No entanto, pode o autor optar pelo
foro do domicílio do réu ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade,
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. Além
disso, o parágrafo 2º deste artigo dispõe que a ação possessória imobiliária será
proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
Gabarito: A
I. Dá-se continência quando o objeto ou a causa de pedir de duas ou mais ações lhes for comum.
II. Em regra, o foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para as ações em que
o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
III. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial,
considera-se prevento aquele onde houve a primeira citação válida.
a) II e III.
b) II e IV.
c) I, II e IV.
08952182677
d) I, III e IV.
COMENTÁRIOS:
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações, quando lhes for comum o
pedido ou a causa de pedir.
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais
amplo, abrange o das demais.
O item III também está incorreto, pois o art. 59 do CPC/2015 deixa claro que a
prevenção ocorre no registro ou distribuição da inicial.
a) Reputam-se conexas duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de
pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.
b) Dar-se-á a continência entre duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto ou a causa de
pedir. 08952182677
d) A competência em razão do valor e do território pode ser modificada pelas partes, elegendo foro
onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
a) da hierarquia e do território.
08952182677
b) do valor e do território.
c) do valor e da hierarquia.
d) da hierarquia, apenas.
e) do território, apenas.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: B
26. (CNJ/Adaptada) Julgue certo ou errado: As partes poderão eleger, em contrato escrito, o foro em
que serão dirimidas controvérsias a respeito de negócio jurídico que celebrarem, derrogando
competência fixada pela lei em razão do território.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
29. (TRT Campinas/Adaptada) Jair, domiciliado em Campinas, ajuizou ação divisória contra Sebastião,
domiciliado em Jundiaí, postulando a partilha de bem imóvel situado em Itapira, que foi alienado, em
08952182677
parte, de Sebastião para Jair, os quais passaram a ser condôminos. Na petição inicial, anexou
matrícula atualizada e o contrato celebrado entre as partes, no qual se pactuou cláusula de eleição do
foro de Vinhedo. A ação foi proposta em Vinhedo e Sebastião apresentou exceção de incompetência
postulando a remessa dos autos a Jundiaí. Está com a razão
a) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, em regra é competente o
foro da situação do bem, podendo o autor, como exceção, optar pelo foro eleito, mas não na situação
descrita.
b) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, é competente o foro do
domicílio do autor.
c) Sebastião, tendo em vista a regra geral de que as ações devem ser propostas no foro do domicílio
do réu.
d) Jair, pois, embora as ações fundadas em direito real sobre imóvel devam ser propostas no foro da
situação do bem, como regra, pode o autor, como exceção, optar pelo foro eleito, o que se dá na
situação descrita.
e) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, é sempre competente o
foro da situação do bem, sendo nula, nesta hipótese, a cláusula de eleição de foro.
COMENTÁRIOS:
Por versar sobre ação de divisão de terras, o foro deve ser o da situação da coisa,
não podendo o autor optar pelo de domicílio ou eleição.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente
o foro da situação da coisa.
§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição, se o
litígio não recair o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e
demarcação de terras e nunciação de obra nova.
Gabarito: A
08952182677
b) se trata de vício cujo reconhecimento depende exclusivamente da arguição pela parte ré, sob a
forma de exceção de incompetência;
c) se trata de vício cujo reconhecimento depende exclusivamente da arguição pela parte ré, sob a
forma de preliminar em contestação;
d) se trata de vício passível de conhecimento ex officio pelo próprio órgão jurisdicional, não podendo
ser validados os atos decisórios praticados;
e) se trata de vício que decorre, em regra, da violação ao critério territorial de fixação da competência.
COMENTÁRIOS:
Conforme CPC/2015:
a) se considera ter sido ela proposta a partir do momento em que o réu é citado.
b) o juiz deve extinguir o processo, com resolução do mérito, quando não concorrer qualquer de suas
condições.
c) há litispendência, quando se repete a ação que está em curso, com mesmas partes, pedido e causa
de pedir.
d) se a inicial contiver irregularidades formais, deve o processo ser imediatamente extinto, sem
resolução do mérito.
e) a legitimidade para agir diz respeito à utilidade e necessidade da ação a ser proposta.
COMENTÁRIOS:
Letra “a”: errada. Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial
for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos
mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.
Letra “c”: correta. Art. 337. [...] § 3° Há litispendência, quando se repete ação, que
está em curso; §4º Há coisa julgada, quando se repete ação que já foi decidida por
decisão transitada em julgado.
Letra “d”: errada. Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche
os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de
dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
possa vir a produzir resultado útil. De modo que, se alguém tem consigo título executivo,
não terá interesse em processo de conhecimento, porque não há pendenga a ser
resolvida. Nesse caso, deve o interessado perseguir a imediata execução do título.
Gabarito: C
d) pagamento das custas iniciais do processo, achar-se a parte representada por advogado e
competência do juiz.
e) não achar-se prescrita a pretensão, existência do direito pleiteado e legitimidade das partes.
COMENTÁRIOS:
A opção que traz a resposta correta é a de letra “c”. São condições da ação:
interesse de agir (ou interesse processual) e legitimidade das partes.
Gabarito: C
e) possibilidade jurídica do pedido, não se achar perempta a ação e citação válida do réu.
COMENTÁRIOS:
A opção que traz a resposta correta é a de letra “d”. São condições da ação:
interesse de agir (ou interesse processual) e legitimidade das partes.
Gabarito: D
34. (TJ RJ) Se alguma das condições da ação não for atendida, o processo
d) será julgado extinto sem resolução do mérito, formando coisa julgada material.
e) será julgado extinto sem resolução do mérito, acarretando coisa julgada formal.
COMENTÁRIOS:
“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: [...] VI - verificar ausência de
legitimidade ou de interesse processual”
Gabarito: E
35. (TRT 1ª Região) O réu de ação de cobrança alegou que não era devedor, pois não tinha com o
autor relação de cunho negocial capaz de justificar a demanda. Ao analisar a defesa, o juiz afastou a
preliminar sob o argumento de que, conforme narrativa do autor, era possível entender que o réu
fosse, em tese, devedor. Além disso, o juiz considerou que o exame detido do tema demandava
dilação probatória e que, portanto, seria atinente ao mérito.
Com base na situação descrita, é correto afirmar que o juiz aplicou a teoria
08952182677
a) abstrata da ação.
c) concreta da ação.
d) imanentista.
e) da asserção.
COMENTÁRIOS:
Teoria da Asserção: por essa teoria, se o juiz perceber por uma análise sumária,
com base nos elementos oferecidos pelo próprio autor, a ausência de alguma condição da
ação, deve extinguir o processo sem julgamento de mérito.
O juiz utilizou essa última teoria, uma vez que analisou as condições da ação.
Gabarito: E
d) a petição inicial for despachada pelo juiz ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma
vara.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
37. (TRT 5ª Região) Acerca da jurisdição, da ação, das partes e procuradores, do litisconsórcio e da
assistência, julgue o item seguinte.
Segundo os postulados da teoria eclética (Liebmam), adotada pelo CPC brasileiro, o direito de ação
não está vinculado a uma sentença favorável, mas também não está completamente independente do
direito material.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
38. (TRT 23ª Região) É totalmente correto afirmar que o direito de ação é um direito
COMENTÁRIOS:
de ação é exigido contra o Estado para que a justiça seja prestada; 3) Abstrato porque
independe da razão das partes e do resultado final; 4) O direito de ação é autônomo
porque difere do direito material.
Gabarito: B
a) ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
e) nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos
casos e forma legais.
COMENTÁRIOS:
O item c está errado porque é admissível a ação declaratória, ainda que tenha
ocorrido a violação do direito (art. 20).
Gabarito: C
08952182677
40. (TRT 5ª Região) Acerca da jurisdição, da ação, das partes e procuradores, julgue o item seguinte.
Para propor determinada ação judicial, é necessário que a parte autora detenha legitimidade e
interesse de agir e que o pedido deduzido seja juridicamente possível.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
41. (TRE ES) No que concerne a competência e condições da ação, julgue os itens que se subseguem.
Se, no curso do processo, o juiz verificar a ausência de uma das condições da ação, o processo
deverá ser suspenso.
COMENTÁRIOS:
Quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a legitimidade das
partes e o interesse processual, o processo será tido por extinto. Questão, portanto,
errada.
Gabarito: Errado
08952182677
01 A 11 Errado 21 A 31 C
02 E 12 Certo 22 A 32 C
03 Certo 13 Errado 23 B 33 D
04 D 14 Errado 24 D 34 E
05 A 15 Errado 25 B 35 E
06 E 16 Certo 26 Certo 36 D
07 E 17 D 27 Certo 37 C
08 Errado 18 E 28 Certo 38 B
09 Certo 19 C 29 A 39 C
41 Errado
08952182677