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Aditivos para Melhoria de Peletização

III CONGRESSO CBNA SOBRE TECNOLOGIA


DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PARA
ANIMAIS
17/SET/2015

Andréa Maria Silvestrim


Visão MACRO
• A produção mundial de ração para animais chegou a
980 milhões de toneladas no ano passado.
2009 -> 700 milhões

• Esse volume representa um incremento de 2,1% na


comparação com a estimativa de 2013.

• O Brasil continuou como o terceiro maior produtor,


com 66 milhões de toneladas, atrás da China (183
milhões) e dos EUA (173 milhões).

Fonte: ( 05-03-2015, Valor Econômico).


Visão MACRO

• O mercado brasileiro de microingredientes movimenta


anualmente cerca de 400 milhões $, e está inserido em toda
cadeia produção animal, faturamento anual é de 8,4 bilhões
de dólares.

“ Mediante cifras tão significativas, não restam dúvidas


sobre a importância econômica e segurança alimentar em
otimizar todos os processos que envolvem a indústria e a
produção, todo processamento que envolvem as fábricas de
rações diretamente, em especial a peletização de rações e
todos os processos a eles vinculados.”

Fonte: Klein 8/6/2009


Conteúdo

Classificação

Equilíbrio do
Processo

Aditivos na Objetivos
Peletização
Escolha
Estratégica

Riscos

Tecnologia
Aplicada
TENDÊNCIA MUNDIAL

Segundo Sindirações ( Guia de Aditivos):

Os Aditivos modernos consideram as tendências na


adequação de:

– Pessoas
– Instalações e equipamentos
– Rastreabilidade
– Biossegurança – Segurança Alimentar
CLASSIFICAÇÃO DE ADITIVOS

Nova Regulamentação do MAPA IN Nº13 de 13/11/2004, segundo


orientação Codex Alimentarium FAO/OMS para efeito controle, dividiu
em 4 categorias de Aditivos:

– Aditivo Nutricional ( vitaminas, microminerais, aminoácidos)


– Aditivo Tecnológico ( Surfactantes, umectantes, aglomerantes,
conservantes, antioxidantes )
– Aditivo Sensoriais ( corantes, aromatizantes)
– Aditivos Zootecnicos ( enzimas, pre e probióticos)
CLASSIFICAÇÃO DE ADITIVOS
Nova Regulamentação do MAPA IN Nº13 de 13/11/2004, segundo
orientação Codex Alimentarium FAO/OMS para efeito controle, dividiu
em 4 categorias de Aditivos:

– Aditivo Nutricional ( vitaminas, microminerais, aminoácidos)


– Aditivo Tecnológico ( Surfactantes, umectantes, aglomerantes,
conservantes, antioxidantes )
– Aditivo Sensoriais ( corantes, aromatizantes)
– Aditivos Zootecnicos ( enzimas, pre e probióticos)
Aditivos Tecnológicos
Apresentação: Liquido ou em Pó

( Emulsificante e Aditivos )

• Emulsificantes;
• Surfactantes/ Umectantes
• Aglomerantes; • Antiaglomerantes;
• Conservantes; • Antioxidantes;
• Adsorventes; • espessantes;
• Estabilizantes; • gelificantes;
• Regulador de acidez • antiumectantes;

Fonte: Guia Aditivos/ Sindirações


Conceito
Surfactante ( outro termo - tensoativo )

• é um composto caracterizado pela capacidade de alterar as


propriedades superficiais.

• Provoca a redução na tensão superficial da água, permite melhor


contato desta com superfícies hidrofóbicas.

• Permite melhor interação entre fases com polaridades diferentes –


emulsificação
Conceito

Ionizante
são substancias que melhoram a condutividade termica

Aglutinantes

são substancias naturais ou artificiais que auxiliam e


aumentam a capacidade de peletização dos ingredientes,
melhorando a qualidade do pelete, aumentando a durabilidade
e permitindo a adição de óleos e gorduras em produtos
prensados.
Ácidos

Podem ser utilizados


como conservantes,
antifúngicos,
palatabilizantes,
bacteriostáticos,
catalisadores
enzimáticos

Fonte: Guia Aditivos/ Sindirações


CONCEITO ACIDOS

• Os ácidos orgânicos apresentam efeitos fisiológicos relacionados com o sistema


imune, com o esvaziamento gástrico e motilidade intestinal, absorção de minerais
e água.

Características

• Os ácidos orgânicos apresentam diferentes formas físicas:

- Os ácidos fumárico, cítrico e sórbico estão sob a forma de pó,


- O Ac Propiônico, Fórmico, HMTBA e Acético são líquidos,
Composições utilizadas

- Ácido Propiônico
- Propionato de Amónio
- Surfactante ou Tensoativo;
- Ionizante;
- Umectante;
REFLEXÃO
Melhoria na PELETIZAÇÃO

Melhorar qualidade de pelete e reduzir o custo de produção de rações


peletizadas.
Melhoraria na PELETIZAÇÃO

Ração Peletizada se produz mais:

• Usa Aditivo Tecnológico


ou
• Se usa Aditivo Tecnológico,
porque produz mais?
Segundo os especialistas, o principal motivo dessa problemática
é a complexidade sistêmica fabril da análise em função dos
múltiplos fatores envolvidos na peletização como:

 Qualidade dos grãos e origens,


 Diversos tipos de formulações possíveis,
 As diferentes origens e tipos ingredientes,
 As diferentes máquinas (matrizes, condicionadores, equipamentos),
 A qualidade do vapor,
 Os fatores ambientais,
 Mão de obra ( qualificada ou não qualificada )
 Armazenamento

 Resposta Nutricional
• Conv. Alim
• GPD
BELLAVER, C., 1999

Atuais sistemas de produção são:


- Suficientes para atender os mercados interno e externo?
- Seguros do ponto de vista de resíduos e do meio ambiente;
- São produzidos dentro de padrões internacionais de qualidade e por fim
tenham baixo preço, para garantir competitividade (nacional/internacional) ?

Todas essas questões podem ter interpretações diferentes para os


distintos elos das cadeias animais.
Melhoria de Resultado
Se todos os pontos fossem cumpridos adequadamente
Resultados seriam melhor
• PROGRAMAS como:
– GMP /BPF ( Boas Praticas de Fabricação)
– APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle)

• Processo Fabril Ajustado


– Temperatura, Pressão, Tempo, Umidade

• Serviços Técnicos:
– Consultoria
– Colaboradores Técnicos
trabalham em estreita colaboração nas fabricas de ração para determinar a
melhor qualidade do pellet e eficiência fábrica de rações
Melhoria Resultado

SERÁ QUE O PROCESSO DA FABRICA ESTÁ AJUSTADO PARA:

 PELETIZAR?
 UTILIZAR UM ADITIVO TECNOLÓGICO ?

O que eu tenho estrutura física?


O que eu busco melhorar na peletização?
Equilíbrio do Processo da Fabrica

Físico Químico

Microbiológico
Equilíbrio do Processo

Físico – Químico –-
Melhora Grau de
Atua na Taxa de Gelatinização
compressão, teor de - Auxilia na hidratação
fibra na fórmula. da Proteína
Aglutina todos os
micronutrientes em Atua na
Um é consequência uma única partícula. Digestibilidade.
do outro
É O IDEAL!!! Microbiológico
Meio ácido para gerar uma
barreira sanitária impedindo a
formação de colônias ( fungos,
bactérias)
Os 3 pontos
São favorecidos quando se tem um ADITIVO que te possibilita obter melhor pelete
Equilíbrio do Processo - Físico

1
Físico – Químico –
Atua na
Digestibilidade.
Atua na Taxa de
compressão, teor de - Melhora Grau de
fibra na fórmula. Gelatinização
Aglutina todos os - Auxilia na hidratação
micronutrientes em da Proteína
uma única partícula.

Microbiológico
Meio ácido para gerar uma
barreira sanitária impedindo a
formação de colônias ( fungos,
bactérias)
Uso de um aglutinante
Altera o químico ou microbiológico?
Energia e Proteína mantem de forma natural
Processo Equilíbrio - FÍSICO
• Efeitos Fisícos
Um processo mecânico, onde ocorre a aglomeração de pequenas
partículas através do calor úmido e da pressão de uma prensa de
pelete em partículas grandes.
É uma combinação de condicionamento, compactação e
resfriamento.
Equilíbrio do Processo - Químico

Físico
Químico
- Melhora Grau de
Quando inclui um aditivo Gelatinização
- Auxilia na hidratação da
ele QUEBRA a tensão Proteína
Microbiológico
superficial Digestibilidade.

A condutividade térmica
faz com que a massa
tenha mais vapor
Efeitos Químicos

Amido: - Gelatinização, Retrogração

Lipideos:- Reações de Oxidação e Hidrogenação

Proteina: - Desnaturação da proteína quando submetida ao atrito ou calor


Inativação das proteinas (urease)

Fibras: - Maior solubilização das fibras insolúveis


com o processamento termico
Gelatinização

Segundo Falk (1985) e Moran (1987) a peletização melhora a


eficiência alimentar devido à combinação da umidade, calor e
pressão, que gelatinizam ou rompem a estrutura das partículas
dos alimentos, melhorando assim a utilização dos nutrientes

A exposição ao calor e a umidade também altera as cadeias de


amido tornando-as mais acessíveis à ação das enzimas
digestivas. Este processo é chamado de gelatinização dos amidos
(Thomas et al., 1997)
Mecanismo
Efeitos sobre o amido - Gelatinização
Equilíbrio do Processo –
Microbiológico

Físico
Químico

3
Microbiológico
Meio ácido para gerar uma
barreira sanitária impedindo a
formação de colônias ( fungos,
bactérias)
QUAL É O SEU RISCO ?

Uso Água
• A adição de água no processo de peletização SEM o uso de
tensoativo resultará em:

• Requer um aumento do tempo de mistura para conseguir melhor


homogeneidade e evitar a formação de grumos no misturador;

• Difusão gravitacional por poros ( perda no resfriador );

• Menor recuperação total da água adicionada (perda por evaporação)

• Aumento de Atividade de Água (Aw) devido ao aumento de Água Livre


disponível = Alto risco de crescimento fúngico e bacteriano.
Tensoatividade
Tratamento Térmico

Principal objetivo para POTENCIALIZAR os efeitos do


condicionador:

Melhorar a eficiência alimentar através de


alterações físico-químicas e a redução de microorganismos.

Nele são considerados quatro fatores:


 Tempo,
 Temperatura, Físico Químico

 Umidade
 Pressão físico químico Microbiológico
Interferencia
Tratamento Térmico

Os fatores que podem interferir na ação dos aditivos


está na:

TºC / Umidade / Pressão


QUAL É O RISCO de desajuste ?

Exemplo:

Umidade
Temperatura
c Tempo PRÉ
COZIDO O que é melhor para
o EQUILIBRIO da
Umidade minha fabrica ?
Temperatura
PRÉ
Tempo COZIDO
QUAL É O SEU OBJETIVO?

 FAZER PELETE ?

 QUALIDADE DE PELETE ?
QUAL É O SEU OBJETIVO?

A inclusão de ADITIVO depende dos objetivos:

 de durabilidade (PDI) a serem atingidos, **


 Equipamentos adequados e ajustados,
 Condições fabril,
 Ingredientes
 Formulação
 Da adição de umidade

O que eu tenho estrutura física?


O que eu busco melhorar na peletização?
IMPORTANTE
 O processamento inadequado não atinge os objetivos
estabelecidos com aditivos,
Portanto, é muito importante CONHECER o processo da
fabrica e AGIR para produzir um pelete de boa qualidade !!

 A forma física da ração tem um impacto importante na


otimização do consumo de alimento e conseqüentemente
proporciona uma oportunidade significativa de lucro.

Fonte: Butolo JE, Cbna ( alterado )


O GRANDE SEGREDO DO
ADITIVO HOJE......

“ ... requer que você pense diferente no


que você pensa hoje”
REFORÇO...
• O mercado brasileiro de microingredientes movimenta
anualmente cerca de 400 milhões de dólares, e está inserido
em toda cadeia produção animal, faturamento anual é de 8,4
bilhões de dólares.

“ Mediante cifras tão significativas, não restam dúvidas


sobre a importância econômica e segurança alimentar em
otimizar todos os processos da produção, todo processamento
que envolvem as fábricas de rações diretamente, em especial a
peletização de rações e todos os processos a eles vinculados.”

Fonte: Klein 8/6/2009


Então...
Nesta abordagem,

• Temos como o principal objetivo tratar a melhoria com uso de aditivos


no processo de peletização de rações, focando mais os aspectos das
inovações tecnológicas.

• O patamar tecnológico existente hoje, representa os avanços tecnológicos


alcançado principalmente nos últimos 30 anos e se algumas tecnologias
forem banidas, é preciso ter em mente o custo econômico advindo de tal
direcionamento.

“ Os aspectos operacionais e de instalação são causas


frequentes do insucesso no uso destas tecnologias. Se alguns pontos
relevantes não forem minimamente observados, os benefícios possíveis e
esperado não serão alcançados. ( Antonio Klein )
Físico Químico

Microbiológico
ESCOLHA DE ADITIVOS

PARA QUÊ? COMO AGE E QUANDO ELE AGE?

• Quais benefícios podem trazer?


• Quais os efeitos negativos podem gerar?
• Quais efeitos são gerados nas moléculas?
• Quais processos e demanda de mão de obra?
• Melhora produção ton/h?
• Qual a especificação do aditivo escolhido e
procedência devidamente registrado no MAPA
IMPORTANTE

Aumentar o teor de umidade, otimiza o uso de calor,


melhorando as condições de peletização e
aumentando a qualidade final do pelete em termos
de integridade,
durabilidade,
digestibilidade e segurança alimentar.

** Para que a ração se mantenha estável, adicione um


aditivo antifúngico com benefícios adicionais de otimização
da umidade na peletização e a redução da Aw na ração
Aditivos Disponíveis

 Solução hidratante, surfactante e conservante que permite


melhorar a produtividade SIM e, principalmente, ganhos na
qualidade da ração animal.

 Antifúngicos e aditivos alimentares para rações peletizadas, e


oferece segurança alimentar e performance animal.

 Aglutinantes / lubrificantes

 (Agua)
ESCOLHA DE ADITIVOS

Usar aditivo como ferramenta


tecnológica

Assegurar ao máximo o peso final do pelete , sem


exceder o índice de umidade máxima desejada e sem
causar problemas de crescimento e contaminação
fúngica.
QUAL É O SEU RISCO ?
QUAL É O SEU RISCO ?

Na ESCOLHA DO ADITIVO ou NO CUSTO $$$

USO do ADITIVO é ESTRATÉGICO!!


QUAL É O SEU RISCO ?

Na ESCOLHA DO ADITIVO

É evidente que se você


• Aumentar 10% a mais de pelete irá melhorar
seu resultado
• Ganhar 20% em produtividade
• Se reduzir a energia elétrica irá melhorar seu
custo
• Reduzir problemas com as matrizes ( menor atrito)
• Quanto nutricionalmente 10% a mais de
melhoria no pelete, isso representa?
PERDA DE UMIDADE – Q.T

• CONTROLE DE UMIDADE É FUNDAMENTAL !

Medição umidade

Fonte: JCN, Cbna 2015


PERDA DE UMIDADE

Umidade formulada – 12 - 12,5%

Perdas umidade:
1º) Secagem Grão ( baixa umidade)
2º) Moagem
3º) Mistura ( adição de Líquido? )
4º) Peletização - ganho no condicionador
- perda na matriz peletizadora
(0,5 – 1%)
Aditivos permitem “Tirar” a Q.T. com segurança
Favaro,2014
TECNOLOGIA APLICADA

Plano de Aplicação de Aditivos através do monitoramento


de umidade pelo Sistema de Equipamento instalado

Rehidratante
+ antifúngico

Antifúngico

Bactericida

Sensor de medição de umidade residual depois do resfriador


Medição de Umidade On-Line:
O sistema pode ser opcional de medição de umidade

O monitoramento da Umidade durante o processo de


produção ofereçe a possibilidade de modular a
quantidade de umidade adicionada a ração a fim de
otimizar o rendimento da peletizadora , a qualidade do
pelete e minimizar as perdas durante o processo
Como funciona um sistema de dosificação

Um sistema de dosificação permite que se use o


Tensoativo para gerenciar os níveis de umidade a ser
aplicado no misturador.

Definir um
% umidade
Como funciona um sistema de dosificação

Um Sistema de Dosificação permite que se use o Tensoativo para


gerenciar os níveis de umidade durante os diferentes estágios de
produção de ração peletizada.

1 - Sensores de determinação de umidade instalados no misturador tem como


finalidade monitorar regularmente a umidade na ração durante o processo.

Sensor de umidades
instalado no misturador

2 - As leituras de umidade geradas pelos sensores são enviadas para o


computador um ciclo continuo de re-calibragem do sistema de dosificação a
cada novo batch.

A umidade é corrigida batch a batch.


Vantagens do uso da Tecnologia Aplicada

Físicas (Quantitativas): Produtivas (Qualitativas):

Melhor gelatinização do amido;


 Maior umidade final SEM aumento  Maior uniformidade da dureza
de Aw; do pelete;
Menor consumo energético  Permite trabalhar com
(amperagem); temperaturas mais altas na
 Maior rendimento de produção; peletização sem problemas de
Adequação custo de inventário; “vitrificação” e/ou “caramelização
 Maior economia de rolos e dos açucares”;
matrizes.  Aumento no PDI;
 Redução no percentual de
Finos;
 Melhor qualidade microbiológica.
AW ( atividade de agua )

Mecanismo de diminuição da tensão


superficial da agua.

Água

ADITIVO tensoativo faz o proceso na diminui


da tensão superficial das gotas de agua
AW ( atividade de agua )

Maior homogenidade na disperção total de Agua na


massa da ração

Formação de pelicula fina de agua


À direita, agua con
Tensoativo

Melhor Indice de Gelatinização do amido – até


10% de melhora = melhoria entre 20% a 30% na
qualidade final do pelete
A NÃO utilização do tensoativo na recuperação de
perdas durante a peletização pressupõe:

Atividade de Agua
Activity Water = Agua LIVRE disponível para crescimento de
microrganismos ( Fúngicos e Bacteriano )

Maior risco microbiológico por aumento de Aw


40% agua será absorbida pela evaporação
60% agua restante – Agua Livre

Maior formação de bolsas de umidade (grumos)


AW ( atividade de agua )
Umidade e Aw depois da adição de
água + rehidratante na ração

Tratamento Umidade % Aw Aw
Esperada Real

Controle 10,0 0,63 0,64

Controle + 1% de água + hidratante 10,8 0,70 0,66

Controle + 1,5% de água + hidratante 11,2 0,74 0,67

Fonte: Laboratório, A SL
Conceito AW
Comparação entre crescimentos fúngicos
milhões de ufc fungicas/ g

140 140
120 120 Dieta
base

100 100 DB +
2% Agua

80 80 DB + 2% H20
+ ADITIVO
60 60
40 40
20 20
0 0
-1 0
-1 10 51 10
5 15
10 20
15 25
20 30
25 30
DíasDias
almacenaje
Días tras granulación
almacenaje tras granulación
de armazenamento
(29ºC, UR: 85%) Teste acelerados de estabilidade microbiológica Fonte: Laboratório SL
Entendendo como funciona
Gelatinização x Aw ( Atividade agua)

ComCom
Partícula
Partícula normal
Água
ADITIVO
com vapor
Redução de FINOS

Segundo Proudfoot e Sefton (1978), a quantidade de


finos em uma ração depende dos ingredientes, dos
aglutinantes, da condição da matriz utilizada, da
umidade, da pressão do vapor e do manejo da ração
após a peletização.
Vantagens do pelete com uso de Aditivo

Índice de gelatinização Porcentagem de finos (%)


de amido (%)

%
26,6 % 23,2
30 25
18,2
25
20
16,8
20
12,0 15 11,5
15
10
10

5 5

0 0
Dieta DB + DB + 2% H20 Dieta DB + DB + 2% H20
Base (DB) 2% Agua + ADITIVO Base (DB) 2% Agua + ADITIVO

Fonte: Laboratório SL
A influência de finos sobre o desempenho do frango aos 21 dias de idade

900
800 -2,00 Conversão
Ganho de -1,80
700 alimentar
peso -1,60
600 -1,50
-1,30
500 -1,20
Colunas 3D 2 -1,00
400
300
200
100
0
0 10 20 30

Percentagem de finos na ração

Fonte: JEB Agrop - CBNA


Vantagens no ANIMAL com o uso do aditivo hidratante

Melhor aproveitamento do Amido / Controle microbiológico da


PB / Gordura ração
Menores perdas EM por fungos
Menor Incidencia Micotoxinas
Menor Produção de Finos Menor Incidencia de coliformes
/ Salmonella / Clostridium

Menos Desperdício Maior Biossegurança


Ração e nutrientes

Melhor Palatabilidade
do pelete Melhor Indice de Conversão Alimentar
Complexo Hidratante em Rações Peletizadas de Frango de
Corte
Fonte: Unesp Botucatu, /Apta Brotas- 2014

 Objetivo: avaliar a qualidade da ração peletizada e o desempenho


zootecnico e retorno econômico de frangos de corte alimentados com
rações com aditivo condicionador de pelete.
 Material e Métodos:

Ração: Ração controle x Ração tratada com Aditivo


- Pré-Inicial: 1-7 d ( triturada )
- Inicial: 8-14 d ( peletizada)
- Crescimento: 15- 28 d ( peletizada )
- Final: 29-35 d
Complexo Hidratante em Rações Peletizadas de Frango de Corte
Fonte: Unesp Botucatu, Apta Brotas 2014

Aves:
- * 1008 total - 504 M e 504 F
- * Cobb 500

Delineamento:
- Inteiramente casualizado com esquema fatorial 2x2: aditivo x sexo
- 9 repetições ( 28 aves/repetição )

Parâmetros Analisados:
- Pelete: PDI e Gelatinização do amido,
- Desempenho do Frango
- Retorno econômico
RESULTADOS

 PDI: melhora em 18,75% com uso de Aditivo Hidratante


 % Gelatinização e % Grau de Gelatinização do amido

% GELATINIZAÇÃO % GRAU GELATINIZAÇÃO


SEM ADIT 11,50 % 23,24 %
COM ADIT 14,63 % 29,03 %

Conclusão
O melhor condicionamento da ração com a utilização aditivo possibilitou retorno
econômico superior a 5% na criação de frangos de corte machos criados até 37
dias de idade.

Fonte: Gonçales, E - UPS Apta Brotas - 2014


RESULTADOS – Ração de Suínos
Ração Amido Gelatinizado Grau Gelatinização

Ração1 sem Aditivo 12,16% 19,91%

Ração1 com Aditivo 16,37% 28,58%

Ganhos 34,6% 43,54%

Ração2 sem Aditivo 11,53% 19,17%

Ração2 com Aditivo 16,98% 29,15%

Ganhos 47,2% 52%

Fonte: Fabrica comercial - 2013


CONCLUSÃO

A inclusão de aditivo completado com


agentes tensoativos, asseguram a melhor
dispersão de ingredientes ativos Qualidade
de Pelete.
RESUMO
- Melhora a absorção da água na massa da ração proporcionando uma melhor
gelatinização do ámido;
- Melhor umidade e peso final da ração melhorando a quebra técnica;
- Água livre não disponível para fungos (AW);
- Menor proporção de finos;
- Melhora no PDI e (Pellet Durability Index - Indice de Durabilidade de Pelete);
- Aumento na quantidade de pelete;
- Maior vida util das matrizes e rolos;
- Redução com gastos de energia eletrica e amperagens de fábrica;
- Controle de fungos;
- Melhora na produtividade.
OBRIGADA!

andrea.silvestrim@fykia.com.br
(19) 98114 2610

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