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(METROCAMP)
CAMPINAS
2013
Tiago Soares ROCHA
Vitor Nicolau Leardine FUENTES
CAMPINAS
2013
Rocha, Tiago Soares; Fuentes, Vitor Nicolau Leardine
70 p.
Bibliografia: f. 67 - 68
Aprovado em 09 / 08 / 2013
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________
Prof. Esp. Osmar Ap. Raphael
Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas
_________________________________________________________
Profa. M.Sc. Marilene Mariottoni
Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas
__________________________________________________________
Profa. Esp. Rosângela Castanheira
Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas
Dedicamos este trabalho a todos os
pesquisadores e órgãos empenhados na
melhoria de nossa malha rodoviária,
proporcionando parâmetros e técnicas
imprescindíveis para o desenvolvimento
nacional no âmbito humano e financeiro.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus pela vida, e por nos dar forças para concluir este trabalho.
As nossas Famílias, por todo amor incondicional, inspiração e educação por toda a
vida.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 16
1.1 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 18
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 19
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 19
2.2 OBJETIVO ESPECíFICO ................................................................................ 19
5 PAVIMENTOS ........................................................................................................ 28
5.1 DEFINIÇÃO ..................................................................................................... 28
5.2 CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS .......................................................... 28
5.3 CAMADAS DOS PAVIMENTOS ..................................................................... 29
5.4 A DEGRADAÇÃO DOS PAVIMENTOS E A NECESSIDADE DE UM
SISTEMA DE GERÊNCIA ..................................................................................... 30
5.5 SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS ................................................ 30
5.5.1 Avaliação da Condição dos Pavimentos ................................................... 31
............................................................................ 32
5.5.1.2 Avaliação Objetiva .............................................................................. 33
................................................. 34
l ............................................ 35
.................. 35
9 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 66
1 INTRODUÇÃO
Extensão total
Indicações da pesquisa
km %
Um dado que chama a atenção é o fato de 46% das rodovias apresentarem algum
tipo de problema, que irá impacta em diversas áreas, como:
17
1.1 JUSTIFICATIVA
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA DO TRABALHO
4 HISTÓRICO DA PAVIMENTAÇÃO
Fonte: http://www.pavementinteractive.org
Fonte: http://www.skyscrapercity.com
Fonte: http://commons.wikimedia.org
camadas su -
(BALBO, 2007).
Com a expansão da utilização do Cimento Portland nas
, -
solos e agregados com o uso
Em 1953, o E
o.
uma diversidade
No Brasil, uma das primeiras estradas que se tem registro é o Caminho aberto para
a ligação de São Vicente ao Planalto Piratininga, na época do terceiro Governador
Geral, Mem de Sá. Posteriormente, em 1661, o Governo da Capitania de São
25
Vicente recuperou esse caminho, construindo o que foi denominada Estrada do Mar
(ou Caminho do Mar), permitindo o tráfego de veículos (BALBO, 2007).
Fonte: www.sempretops.com
A Estrada Real, ou Caminho do Ouro teve sua origem por uma trilha aberta pelos
índios goianás, anteriormente à chegada dos portugueses, tendo dois caminhos: o
velho, ligando Ouro Preto(MG) a Paraty(RJ), e o mais novo, que segue do Rio de
Janeiro a Diamantina (MG). Calçado para transportar o ouro das minas no século
XVIII, melhorado para transportar o café no século XIX, o caminho foi abandonado e
esquecido no século XX. Já no século XXI, o Caminho do Ouro está sendo
reestruturado de modo a viabilizar a utilização turística dessa importante via da
história do Brasil (BALBO, 2007).
26
Fonte: http://vivian-geohis.blogspot.com.br
5 PAVIMENTOS
5.1 DEFINIÇÃO
- -
O revestimento
Dess
segundo Fernandes Jr. et al., (1999):
s
s ura e de teor
de umidade (chuvas).
-se através de diversas patologias. Sua detecção, nos
estágios iniciais, é de fundamental importância para que os problemas não se
tornem críticos e irreversíveis.
Observa-se nas Prefeituras Muni
problemas apenas momentaneamente, sendo uma fonte de aborrecimentos à
população.
O mais correto seria o estabelecimento de um sistema de gerência que possui uma
sequência contínua de avaliação do estado dos pavimentos e a organização das
atividades de manutenção e reabilitação, de acordo com as prioridades e custos das
obras.
pavimentos consiste na
-
-
31
Figura 7: etapas
5.5.1.1
onde,
V.S.A. é o valor de Serventia Atual;
x – valores de Serventia Atual individuais atribuídos por cada membro do grupo;
n – número de membros do grupo de avaliação.
CONCEITO LIMITES
5.5.1.3
Weight Deflectometer (FWD)
O levantamento da condição estrutural do pavimento fornece informações valiosas
ao projetista, quanto a sua adequação estrutural permitindo a escolha e o
dimensionamento da alternativa de restauração mais adequada.
5.5.1.4
5.5.1.5
Atualmente, existem dois métodos adotados pelo DNIT, que são simples e
econômicos:
Método da Mancha de Areia;
Método de Pendulo Britânico.
O Método da Mancha de Areia avalia a macrotextura e caracteriza a superfície do
pavimento quanto à sua capacidade de drenar água confinada entre o pneu e o
pavimento, bem como a densidade, ou seja, a distância média entre os grânulos
individuais de agregrados aflorados na superfície do pavimento.
O ensaio consiste em preencher os vazios da textura superficial do pavimento, com
um volume conhecido de areia padrão, espalhando-a com movimentos circulares de
modo que o diâmetro final da mancha seja função da altura média e
consequentemente do volume consumido. O equipamento consiste em um
recipiente contendo areia com granulometria padrão, um dispositivo próprio para
espalhamento da areia e uma régua graduada para relacionar o diâmetro da
mancha, com o volume e a macro-textura do pavimento. O resultado é expresso em
altura de areia (HS) em milímetro.
O pêndulo britânico determina, por uma medida escalar, o grau de escorregamento
presente na superfície do pavimento. O equipamento consiste numa placa de
borracha que simula o pneu de um veículo montado no extremo de um pêndulo que,
ao ser liberado em queda livre, descreve um arco circular que tangencia e fricciona a
superfície do pavimento, onde se deseja avaliar. A diferença de altura entre o centro
de gravidade e da placa de borracha tomada antes e depois que ela desliza sobre o
pavimento, é utilizada para avaliar a perda de energia devido à fricção. O ensaio foi
definido para demonstrar um veículo derrapando num pavimento a 48km/h. A
unidade medida no equipamento é o Valor de Resistência à Derrapagem (V.R.D.).
37
pavimento inicia numa condição ótima até alcançar uma condição ruim. Segundo
Balbo (2007), o decréscimo da condição ou da serventia do pavimento ao longo do
tempo é conhecido como deterioração do pavimento, dano ou degradação.
Para Silva (2008), as patologias em pavimentos com revestimento asfáltico podem
ser: deformações de superfície, defeitos de superfície, panela, escorregamento do
revestimento betuminoso e trincas, também conhecidas como fissuras. Balbo (2007)
acrescenta algumas classificações consideráveis: polimento, bombeamento de finos,
escamação, solapamento, descolamento, depressão, desgaste da lama asfáltica e
inchamento.
Segundo Balbo (2007), não se pode estabelecer de modo inquestionável, o
processo de degradação ou danificação estrutural de dado pavimento, ou ainda, dos
materiais que especificamente são empregados em sua estrutura. Ao se
considerarem os possíveis mecanismos de ruptura em pavimentos, deve-se pensar
que existem sítios geológicos e pedológicos diversos, diferentes condições
climáticas e morfológicas, politicas de cargas para diferentes veículos comerciais em
diversos países, utilização de materiais peculiares em cada região do planeta, além
de tradições construtivas e de projeto muito variadas. No Brasil, o modo de
degradação estrutural mais presente em pavimentos asfálticos é a danificação por
fadiga.
As patologias em revestimentos asfálticos são apresentadas de uma forma diferente
das encontradas nas publicações, contendo o descritivo das patologias, suas
prováveis causas, árvores de decisões para Manutenção e Restauração segundo
Fernandes Jr. e Pantigoso (1998). As árvores de decisão levam em consideração a
severidade, o tráfego, atividades de manutenção e correção.
39
6.1.1 Afundamento
s ões
transversais ao eixo da via e ocorrem em vários intervalos menores que 3 m. Podem
ser causadas pela má execução (base instável), excesso de asfalto (baixa
resistência da massa asfáltica) ou finos. Ocorrem geralmente em zonas onde o
tráfego gera maiores solicitações tangenciais ao revestimento, como rampas, curvas,
41
6.5 FENDA
O DNIT (2003) define fenda de forma geral, como sendo qualquer descontinuidade
na superfície do pavimento, que conduza a aberturas de menor ou maior porte.
Segundo (PA 2008), as fendas apresentam um dos defeitos mais significativos dos
pavimentos asfálticos e são subdivididas dependendo da tipologia e a gravidade.
A fissura é uma fenda perceptível a olho nu a partir de uma distância inferior a 1,5 m.
Podem estar posicionadas longitudinalmente, transversalmente ou obliquamente ao
eixo da via. Segundo o DNIT (2003), as fissuras não causam problemas funcionais
ao revestimento, não sendo consideradas quanto à gravidade nos métodos atuais de
46
6.5.2 Trinca
Trincas são fendas maiores que as fissuras, facilmente visíveis a olho nu, podendo
apresentar-se sob a forma de trinca isolada ou trinca interligada. As trincas têm
como causa a fadiga, ou seja, a ação repetida dos esforços causados pelo tráfego
de veículos.
As trincas interligadas são dividi
T
m o conjunto de trincas interligadas
sem direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto do couro de jacaré. São
associadas diretamente à fadiga do pavimento, podendo apresentar erosão
acentuada nas bordas, sedo nesse caso classificadas como (JE), segundo SILVA,
2008.
T
também apresentar erosão acentuada nas bordas, sendo classificadas como TBE.
São causadas pela retração do revestimento asfáltico e por variações diárias de
temperatura, mas não diretamente à fadiga do pavimento. As trincas em bloco
caracterizam-se por ter em uma configuração aproximada de um retângulo, com
áreas variando de 0,1 m² a 10 m², segundo SILVA, 2008.
48
6.7.2 Escamação
6.7.3 Solapamento
6.7.4 Descolamento
6.7.5 Depressão
6.7.7 Inchamento
Uma patologia não classificada é a pintura do pavimento, seja para uma pintura
nova ou pinturas de correção de sinalizações. Em muitos casos, com a pintura
ocorrendo diversas vezes no mesmo ponto, há perda da abrasividade da superfície,
podendo causar acidentes por dificultar a frenagem dos veículos. Algumas pinturas
sofrem retração e modificam a superfície dos pavimentos acarretando trincas, que
não chegam a ter influência estrutural.
7.1MÉTODOS DE MANUTENÇÃO
7.1.1 Remendo
Está no grupo das capas selantes, porém com finalidade preventiva, impermeabiliza
a camada do pavimento aumentando sua resistência ao desgaste; somente pode ser
aplicada em pavimentos que não possuam problemas estruturais. A aplicação é feita
por caminhão preparado para esse fim, que distribui o fluido uniformemente pela via;
após a aplicação, é necessário aguardar a secagem (cura) de 1 a 3 horas,
dependendo do clima (SILVA, 2008).
7.2.1 Fresagem
7.2.2 Reciclagem
7.2.4 Reconstrução
8 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
projeto de paisagismo;
projeto de desapropriações;
projeto de instalações para operação de rodovia;
orçamento dos projetos e plano de execução;
O projeto final da estrada é o conjunto de todos esses projetos complementados por
memórias de cálculo, justificativa de solução e processos adotados, quantificação de
serviços, especificações de materiais, métodos de execução e orçamento.
8.2 DRENAGEM
9 CONCLUSÃO
Com o início das concessões rodoviárias dos últimos anos, houve um grande
avanço nas conservações de autoestradas; o mesmo não se refletiu nas vias
urbanas, como ruas e avenidas fiscalizadas pelo setor público. Isso ocorre pois as
concessões são da ordem de 20 anos e soluções inadequadas trariam prejuízos
futuros às próprias Concessionárias.
As descrições apresentadas neste TCC evidenciam a importância do conhecimento
dos tipos de defeitos dos pavimentos para uma avaliação mais precisa, de forma a
direcionar as melhores técnicas de recuperação e manutenção.
A avaliação dos defeitos leva em consideração as avaliações objetivas (estudo da
estrutura do pavimento) e subjetivas (estudo funcional do pavimento) permitindo
uma intervenção, mesmo que não haja patologias aparentes, podendo executar
manutenções preventivas ao invés de manutenções corretivas de custos mais
elevados.
Pelas avaliações realizadas, pode-se definir as melhores formas de correções, que
devem ser efetuadas por profissionais especializados e com materiais e
equipamentos adequados, de forma que não sejam gerados retrabalhos ou
aplicadas técnicas inapropriadas, reduzindo os custos de conservação em longo
prazo.
Contribui-se assim para conhecimento, eficiência e desenvolvimento dos serviços de
manutenção e restauração das rodovias e vias urbanas, aumentando sua vida útil e
reduzindo custos.
67
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO
ANEXO A -
70