Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AUTOR: SUPERVISOR:
AUTOR: SUPERVISOR:
O SUPERVISOR:
______________________________________________
Eng.º Emílio João Chico Marra
O EXAMINADOR:
______________________________________________
Eng.º Luís Simone
_______________________________________________
Prof. Doutor Francisco Vieira
A chefe da secretaria
_____________________________________
ÍNDICE
Conteúdo Página
DEDICATÓRIA .............................................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS .................................................................................................................. II
RESUMO ..................................................................................................................................... IV
LISTA DE TABELAS................................................................................................................. IX
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
CAPÍTULO 9 – BIBLIOGRAFIA..............................................................................................61
ANEXOS ......................................................................................................................................65
DEDICATÓRIA
I
AGRADECIMENTOS
Agradeço, em primeiro lugar, à Deus todo-poderoso pelo dom da vida e saúde, por me
permitir chegar a este patamar, muitos foram os obstáculos enfrentados, mas Ele sempre
me manteve firme e determinante. Agradeço também por pôr e manter na minha vida
pessoas especiais que sem elas dificilmente chegaria a este ponto.
Aos meus pais Rafael Dzucule e Carla Dzucule por sempre acreditarem no meu potencial
e pelo apoio e carinho incondicional.
Aos meus tios pelo apoio e confiança, em especial ao tio Pedro Dzucule.
À minha namorada Miralva Muchina pelo suporte e companhia nos momentos bons e
maus da minha caminhada, por estar sempre disposta a apoiar-me e transmitir-me
confiança nos momentos de angústia.
II
EPÍGRAFE
III
RESUMO
A prática da manutenção preditiva, tem tomado lugar nas grandes indústrias devido aos
seus numerosos benefícios. Uma das técnicas preditivas bastante aplicada na avaliação
do estado do isolamento dos enrolamentos do estator de máquinas rotativas é a análise
das descargas parciais. A ocorrência de descargas parciais no enrolamento estatórico
de máquinas rotativas é o principal sintoma de deterioração do seu isolamento e, à
medida que elas evoluem, podem causar grandes danos na máquina, por isso, a sua
monitorização é de extrema importância.
Com base na análise comparativa, nota-se que o sistema proposto é muito mais eficiente
e fiável em relação ao antigo, pela análise económico-financeira são notórios os grandes
prejuízos materiais e financeiros causados por falhas catastróficas que, com um sistema
de monitorização de descargas parciais funcional, poderiam ser evitadas. São
apresentados também os benefícios da aplicação do sistema proposto para a empresa.
IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AF Alta frequência;
BF Baixa frequência;
DP Descargas parciais;
HVCC Acoplamento capacitivo nos terminais de alta tensão (do inglês high
voltage terminal capacitor coupling);
V
NCC Condensador de acoplamento no neutro (do inglês Neutral Capacitor
Coupling);
p. Página;
PRPD Descargas parciais de fase resolvida (do inglês phase resolved parcial
discharge);
SD Sem data;
VI
LISTA DE SÍMBOLOS
VII
LISTA DE FIGURAS
VIII
LISTA DE TABELAS
IX
LISTA DE ANEXOS
X
1. Introdução
1. CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
3%
17%
Falhas de Isolamento
Falhas Mecânicas
56%
24%
Falhas Térmicas
Falhas na Chumanceira
Como resultados das falhas ou deterioração do isolamento devido aos esforços térmicos,
eléctricos, ambientais e mecânicos, surgem as descargas parciais, que são pequenas
descargas eléctricas que ligam parcialmente dois meios condutores. O desenvolvimento
progressivo de descargas parciais é o maior sintoma da deterioração do isolamento. As
descargas parciais também contribuem para o envelhecimento e o aparecimento de
danos no isolamento. Assim, a sua monitorização permite avaliar o estado do isolamento
dos enrolamentos estatóricos, bem como acompanhar a sua degradação no tempo,
dando subsídios para uma melhor tomada de decisão.
Fonte: Autor
1.4. Metodologia
O trabalho compreende, de forma geral, três partes: uma parte pré-textual, uma parte
textual ou corpo e uma parte pós-textual.
2.1. Manutenção
Sobre o ponto de vista industrial, pode-se definir a manutenção como sendo o conjunto
de acções técnicas e administrativas que visam manter ou reestabelecer um
determinado equipamento ou instalação em um estado que permite efectuar as suas
funções a um custo optimizado e de forma ambientalmente sustentável.
I. Quanto à programação
Outra razão que levou ao crescimento das práticas preditivas é a introdução de defeitos
não existentes durante a manutenção preventiva devido à:
Falha humana.
Falha de sobressalentes.
Contaminações introduzidas no sistema de óleo.
Danos durante partidas e paradas.
Falhas dos Procedimentos de Manutenção.
A curva P-F representa a forma de desenvolvimento de uma falha. No início a falha não
pode ser detectada, mas com o tempo, ela progride até atingir o ponto P da curva (ponto
da falha potencial), ponto onde ela pode ser detectada. Se não forem tomadas medidas
correctivas, a falha continuará a evoluir até o ponto F (ponto da falha funcional).
Falha potencial como uma condição identificável e mensurável de uma falha funcional
pendente ou em processo de ocorrência.
Local da variável a
ser monitorizada Indicador
Transdutor
Sensor
“No local mais apropriado para medição é instalado um sensor ou captor que pode ser
de contacto ou não, dependendo do tipo de medição. Esse sensor está ligado a um
transdutor que faz a decodificação do sinal para que ele possa ser traduzido em valores
no indicador instalado no painel” KARDEC & NASCIF (2009, p. 242). Os valores
mostrados no indicador, podem ser monitorizados local ou remotamente.
A Polux (2012) cita os resultados de uma pesquisa feita em várias indústrias que
apresenta os benefícios obtidos pelo uso de sistemas de monitorização on-line como
ferramenta da manutenção preditiva:
1. Análise de vibrações
A análise de vibrações é uma das principais técnicas de predição de falhas, pois a maior
parte de plantas industriais consiste em sistemas electromecânicos.
Com base a essa técnica, é possível definir a origem e a criticidade das vibrações
causadas pelo desalinhamento, folgas, falha de rolamentos, baixa rigidez mecânica,
engrenagens defeituosas, entre outros. A análise de vibrações apresenta uma grande
aceitação nas grandes indústrias uma vez que a identificação de falhas nas máquinas é
A medição de pulsos é feita por sensores que detectam a existência das descargas e a
sua magnitude, e o sinal medido é analisado, com auxílio de um software, por um técnico
capacitado pela comparação dos dados lidos com leituras anteriores fornecendo uma
alta exactidão no diagnóstico.
Para Mobley (2002), a termografia é uma técnica de manutenção preditiva usada para
monitorizar o estado de maquinaria, estruturas e sistemas de uma planta. Este sistema
usa instrumentos que monitorizam a emissão da energia infravermelha para determinar
o estado de operação. A detenção das anomalias térmicas (áreas que são mais quentes
ou mais frias do que deveriam ser) são feitas por uma camara termográfica que fazem
interface com computadores, permitindo, através de softwares específicos, o
armazenamento de dados, imagens térmicas (termogramas), emissão de relatórios e
acompanhamento de tendências.
4. Ultra-som
5. Inspecções visuais
Um gerador é composto por dois componentes principais: o estator e o rotor. O rotor tem
a função de desenvolver um campo magnético girante por acção de uma corrente
contínua e o estator “é um conjunto de condutores (bobinas) fixados por um núcleo
aterrado denominado núcleo do estator” (BRASIL, 2013, p. 6). Esses componentes são
ilustrados na figura 2.3.
A chapa característica de uma das turbinas e de um dos alternadores principais pode ser
encontrada na figura A2.1 e figura A2.2, respectivamente, do anexo 2.
Os anéis colectores (ou deslizantes) são anéis de metal que envolvem completamente o
eixo de uma máquina, mas estão isolados deste. Segundo Chapman (2013), cada
extremidade do enrolamento do rotor é conectada a um dos dois anéis colectores no eixo
da máquina síncrona e um conjunto de escovas estacionárias está em contacto com
cada anel colector. As escovas são constituídas por corpo de carvão, um cordão e um
terminal para cabo. são montadas nos porta-escovas, concêntricos aos anéis colectores.
O porta escovas tem como função manter a escova em frente do anel colector numa
certa posição e produzir a necessária pressão de contacto.
O estator do alternador principal da HCB possui uma massa de 500 toneladas, o seu
enrolamento é do tipo ondulado com duas barras por ranhura e o possui um isolamento
de classe B (130º C). As barras do enrolamento do estator não são maciças, isto é, são
“constituídas por pequenas outras barras entrelaçadas para lhe dar maior consistência”
(MUNISSE p. 34). A figura abaixo apresenta uma barra ou semi-bobina típica a da HCB.
(a)
(b)
Figura 3.1 - Barra Roebel ondulada: (a) representação (b) imagem real de barra da HCB
As três fases do enrolamento induzido são ligadas em estrela e esse enrolamento “sai
da carcaça através de 3 bornes fásicos e 3 bornes que estão ligados entre si, constituindo
o neutro da estrela. Este ponto neutro encontra-se ligado à terra através de uma
resistência” (MUNISSE, p. 34).
Uma parte dos enrolamentos do estator do alternador principal pode ser vista na figura
A2.4 do anexo 2.
Conforme Azevedo (2009) o termo descarga parcial é definido pela norma IEC 60270
como sendo uma descarga eléctrica localizada que atravessa parcialmente um meio
isolante entre dois meios condutores, podendo ou não ocorrer próximo a esse meio
condutor. As descargas parciais são, em geral, uma consequência do desgaste dentro
ou na superfície do material isolante, e elas acontecem porque a rigidez dieléctrica do ar
(3 kV/mm) é muito menor do que a do isolamento (~300 kV/mm). Enquanto que para
Kreuger (1989) apud Silva (2005) descarga parcial é uma descarga eléctrica que ocorre
numa região do espaço sujeita a um campo eléctrico, cujo caminho condutor formado
pela descarga não une os dois eléctrodos de forma completa. As descargas parciais
ocorrem em todo sistema de isolamento submetido a uma tensão acima de 300 V, mas
no caso específico de máquinas rotativas, a análise de descargas parciais é feita em
sistemas de isolamento submetidos à uma tensão igual ou superior a 3.3 kV.
Em função da sua localização, Silva (2005) apresenta três tipos de descargas parciais:
descargas internas, descargas superficiais e descargas externas (efeito de coroa).
Segundo Luo, Li, & Wang (2017, p. 3, tradução nossa) as descargas parciais que
ocorrem em grandes geradores1 (acima de 200 MW)
À medida que a vida útil prossegue, os geradores são expostos a uma combinação de
esforços TEAM que reduzem gradualmente a resistência do isolamento do enrolamento
do estator ao ponto em que a falha eventualmente ocorrerá. Existem vários factores que
levam a falha do isolamento dos enrolamentos do estator das máquinas causando
1Em geral, o termo gerador é aplicado como designação de qualquer máquina eléctrica que transforma a
energia mecânica em eléctrica, mas, no presente trabalho, usar-se-á o termo gerador para designar
especificamente o gerador síncrono ou alternador.
descargas parciais. A seguir são descritos alguns desses factores, apresentados por
Pierini, et al. (2008) e pela Polux (2012):
1. Má impregnação do isolamento
A deterioração térmica pode ocorrer devido a diversos motivos, como operação contínua
em regime de sobrecarga, erro no projecto das barras fazendo com que as mesmas
trabalhem sempre em sobrecarga térmica mesmo com a máquina em operação nominal,
refrigeração deficiente e desequilíbrio das fases.
DP também podem ocorrer como resultado da vibração das barras, tanto em decorrência
de falhas no sistema de cunhagem na porção do núcleo ou de fixação no sistema de
bloqueio das cabeças das bobinas. Também algumas resinas utilizadas actualmente
encolhem após o processo de cura, fazendo com que a barra fique solta dentro da
ranhura. Com a vibração, ocorre o roçamento da isolação na ranhura e outros elementos
de fixação, e consequentemente abrasão.
6. Contaminação do enrolamento
A contaminação em uma máquina pode ser causada por uma mistura de vapor de óleo,
poeira, resíduos do desgaste de peças da própria máquina ou deixados em
procedimentos de manutenção. Essa contaminação pode propiciar o aparecimento de
pequenas “pontes” entre barras de fases diferentes, causando o surgimento de
descargas parciais que atacam o isolamento. Pierini et al. (2008) apresentaram um caso
clássico ocorrido no Brasil, que mostrou que uma limpeza eficiente em uma máquina foi
suficiente para diminuir a tendência de aumento nas medições de DP.
7. Ciclos de carga
Outro factor pode ser presença de corpos estranhos levando ao rompimento progressivo
do isolamento e eventual curto-circuito. Como exemplo, um parafuso preso entre bobinas
adjacentes de diferentes fases, por procedimento inadequado de montagem e
manutenção, pode causar inicialmente a erosão do isolamento das bobinas levando-as
a um curto-circuito entre fases.
De acordo com o IEEE citado por Brasil (2013, p. 19), “o pulso de uma descarga parcial
tem um tempo de subida extremamente rápido e uma largura curta. O período de
oscilação, o tempo de subida e a magnitude dos picos subsequentes variam para cada
pulso. Essas características normalmente dependem da geometria da máquina, da
localização do pulso e do material isolante”. Normalmente, os equipamentos de detenção
de DP apenas detectam o início do pulso que tem um tempo de subida de 1 a 5 ns.
1 1
𝑓= = (4.1)
𝑇 4 × 𝑡subida
Assim, a faixa de frequência para pulsos de 1 a 5 ns (cujos períodos são de 4 a 20 ns
respectivamente) é de 50-250 MHz. A figura 4.8 apresenta um pulso típico de DP.
Alves (2015) diz que uma medição de DP contém uma quantidade muito grande de
informação a ser processada e armazenada. O método utilizado para condensar e
armazenar esses dados consiste em registar o número de pulsos de DP com suas
amplitudes e fases, e é conhecido como mapas estatísticos de DP ou mapas PRPD
(Phase Resolved Parcial Discharge).
(a) (b)
Figura 4.9 - (a) Gráfico PRPD (b) Gráfico de análise de altura de pulso
Figura 4.10 - Padrões de DP: (a) descarga interna; (b) delaminação interna; (c) delaminação entre
condutor e isolador; (d) descarga na ranhura; (e) corna na cabeça da bobina; (f) descarga superficial; (g)
descarga fase-fase.
Infelizmente, no que diz respeito ao arco eléctrico e VS não há referência de PRPD, mas
segundo Luo, Li, & Wang (2017, p. 4) “seu PRPD se concentrará nos cruzamentos de
corrente zero de 0º e 180º (que devem estar próximos dos cruzamentos de tensão zero)
e sem predominância de polaridade”.
comumente usadas para fazer medições de DP, (LUO, LI, & WANG, 2017). Essas
configurações constituem os métodos eléctricos de detenção e medição de DP e são
apresentadas a seguir em 4.4.1 e 4.4.2.
Conforme Luo, Li, & Wang (2017), o ponto neutro de um gerador é um bom local de
detecção de DP, não apenas porque tem um baixo potencial de aterramento, mas
também devido ao fato de que pulsos causados por descargas em qualquer local fluem
para o neutro. O trabalho pioneiro na detecção de DP no ponto neutro consistia na
detenção dos pulsos de descarga de ranhura através da resistência de aterramento do
neutro, que actualmente não é usual em situações práticas. Actualmente, em lugar de
uma resistência de detecção, usa-se como sensor de DP o transformador de corrente de
rádio frequência (RFCT), também chamado por transformador de corrente de alta
frequência (HFCT), e o condensador de acoplamento, como mostrado nas figuras 4.11.
Figura 4.11 - Detenção no neutro: (a) acoplamento por RFCT; (b) acoplamento por condensador
Para aumentar a sensibilidade de detecção, conforme Luo, Li, & Wang (2017) substitui -
se o RFCT por um condensador de acoplamento, que está em paralelo com o
transformador ou resistência de aterramento, para detectar os pulsos de DP, originando
o método de detenção por acoplamento capacitivo no neutro (NCC – Neutral Capacitor
O método HVCC usa condensadores de acoplamento que funcionam como filtros passa-
faixa, isto é, bloqueiam o sinal de frequência da rede (50 ou 60 Hz) e deixam passar o
sinal de DP. Um condensador típico usado para a análise de DP é um condensador
epóxi-mica de 80 pF, com uma faixa de frequência de detecção de 40 MHz - 350 MHz e
um SNR alto para uma pequena quantidade de enrolamento. Por exemplo, um
condensador de acoplamento de 80 nF apresenta uma reactância de 39,8 MΩ para a
frequência de rede de 50 Hz e uma reactância na ordem de 24 Ω para um pulso de DP
de 83 Mz.
Segundo Luo, Li, & Wang (2017), actualmente, capacitâncias típicas para
condensadores de acoplamento usados em HVCC são 80 pF a 10 nF, e ao contrário do
Figura 4.12 - Instalação típica com três condensadores nos terminais de alta tensão
(a)
(b)
Figura 4.13 - HVCC com separação de ruídos: (a) modo diferencial (b) modo direccional
Para a Polux (2012), apesar de ser o meio de eliminação de ruídos que requer mais
esforço para instalar, HVCC diferencial é o que apresenta melhor resultado na
separação, pois garante que todos os pulsos externos são ruídos. Os cabos coaxiais de
sinal devem ter comprimento de tal modo que todos os pulsos vindos do sistema (ruídos)
e detectados pelos acopladores cheguem ao analisador de DP (ADP) simultaneamente.
O equipamento faz então uma comparação diferencial dos tempos de chegada bem
como da forma, amplitude e polaridade, ou seja, o ruído externo é cancelado no ADP.
Uma apurada calibração é necessária para que os pulsos cheguem simultaneamente.
No método direccional, de acordo com Luo, Li, & Wang (2017, p. 10, tradução nossa),
“dois condensadores de acoplamento são instalados no barramento de saída de cada
fase, um o mais próximo possível do terminal e o outro a pelo menos 2 m de distância
em direcção ao sistema de potência”.
Do mesmo modo que no método diferencial, os cabos coaxiais de sinal podem ter
comprimento de tal forma que os pulsos vindos do sistema (ruídos), e detectados pelos
acopladores, cheguem ao equipamento simultaneamente. E o ADP faz então uma
comparação diferencial dos tempos de chegada, tamanho e polaridade, definindo o que
é DP e o que é ruído. Mas outra configuração é a apresentada na figura 4.13 (b) onde
os cabos coaxiais de ambos acopladores possuem o mesmo comprimento.
O tempo L1 representa o tempo em nano-segundos que um pulso leva para viajar pelo
cabo coaxial. Como os cabos são do mesmo comprimento, o tempo L1 é igual para
ambos os acopladores. O tempo de atraso (delay) é o tempo em nano-segundos que
um pulso toma para atravessar o barramento entre os dois acopladores.
Quando a ligação entre a máquina e o sistema de potência é feita com cabo blindado
com comprimento superior a 30 m, os pulsos de ruídos do sistema chegam atenuados
aos terminais da máquina, e assim, pode-se descartar o uso do condensador C2.
O acoplamento de RFCT nos terminais de alta tensão (HVCT) é segundo a Polux (2012)
utilizado em aplicações especiais, principalmente em pequenos motores, conectados à
terra através de condensadores de surto monofásicos. Nessas aplicações, o
condensador de surto bloqueia o sinal de frequência nominal, porém deixa passar os
sinais de alta frequência dos pulsos DP, que são então detectados pelo RFCT, conforme
a figura 4.14.
Os testes de descargas parciais são usados a mais de 60 anos como forma de avaliar a
performance do isolamento dos enrolamentos do estator de máquinas rotativas com
tensão nominal igual ou superior a 3.3 kV. Conforme Stone, Stranges, & Dunn (2014), o
Instituto dos Engenheiros Eléctricos e Electrónicos (IEEE) e a Comissão Electrotécnica
Internacional (IEC) criaram padrões das práticas recomendadas ou especificações
Conforme Warren, Stone, & Sedding (2017), referente às medições de DP, a norma mais
comum é a IEC 60270. Este documento descreve os circuitos de teste para a medição
de DP, e descreve o processo de calibração da magnitude dos pulsos DP em mV para a
carga aparente em pico Coulombs (pC). A IEC 60270 normalmente assume que o
objecto de teste é puramente capacitivo, o que não é verdade para enrolamentos de
estator. Esta norma também sugere que a frequência de medição esteja na faixa de 50
kHz a 1 MHz e detenção acima de 1 MHz não é incluída nesta norma.
Segundo Warren, Stone, & Sedding (2017), em 2016 foi publicada a norma IEC 62478.
Este documento complementa a IEC 60270 e inclui faixas de frequência acima da
prevista pela 60270. Esta norma define as seguintes faixas de frequência:
Stone, Stranges, & Dunn (2014) dizem que a aquisição de DP em altas frequências é
apropriada para testes on-line, proporcionando uma alta relação sinal-ruído o que
culmina com a redução de riscos de falsas indicações de DP e a característica do sinal
de saída pode ser correlacionada a uma localização típica no equipamento onde a DP
aparece.
A medição de DP pode ser feita de duas maneiras: através de testes off-line e pela
monitorização on-line.
“Todos os testes off-line [grifo nosso] requerem, por definição, pelo menos uma
paragem (…), em contrapartida, a monitorização on-line [grifo nosso] refere-se ao
‘teste’ feito durante a operação normal do motor ou gerador. Por tanto, não é necessária
nenhuma interrupção, contudo, as condições de operação da máquina podem ser
alteradas para se extrair maior quantidade de informação para o diagnóstico” (STONE
et al., 2014, p. 313, tradução nossa).
Para a Polux (2012), para a execução dos testes off-line é necessária uma fonte externa
com tensão igual a tensão nominal fase-terra da máquina para alimentar cada fase. Essa
fonte geralmente é de alto custo e o teste torna-se caro, demorado e perigoso. Portanto,
Stone et al. (2014) dizem que a monitorização on-line é preferida pois:
Alto custo de aquisição dos equipamentos, uma vez que os sensores e por vezes
os instrumentos de medição devem ser montados em cada máquina, enquanto
que para testes off-line um instrumento pode ser usado para fazer medições em
várias máquinas;
Nem todas as falhas podem ser detectadas apenas com a monitorização on-line.
Deste modo, falhas inesperadas podem passar desapercebidas se apenas for
usada a informação da monitorização on-line para o diagnostico.
1. PAMOS PD Sensor
De acordo com Waters & Stephan (2007), o sensor PAMOS usado para a detenção de
pulso de DP na HCB, consiste essencialmente em:
Capacitância 9 nF ± 10%
Tensão de operação máximo 30 kV
Frequência de operação 50/60 Hz
Tensão de teste 70 kV, 72 s
Sensibilidade < 5 pC a 30 kV
O diagrama eléctrico e a imagem real desse sensor são apresentados nas figuras a
seguir.
(a) (b)
Figura 5.1 – Sensor PAMOS: (a) esquema eléctrico (b) imagem real da montagem no campo (HCB)
Para Waters & Stephan (2007, tradução nossa, p. 1) “a caixa de conexão PAMOS é
usada para proporcionar uma conexão entre o sensor PAMOS e o dispositivo de medição
PAMOS, contendo uma protecção contra sobretensões e fusíveis para protecção do
equipamento e do pessoal”.
3. PAMOS 4 Satellite
A ilustração das conexões do ADP da Alstom é apresentada na figura 5.3 (a) e a sua
imagem real é apresentada na figura 5.3 (b).
(a)
(b)
Figura 5.3 - PAMOS 4 Satellite: (a) Conectores (b) Imagem de montagem em campo na HCB
Fonte: Autor
“No lado de alta tensão, sinais das diferentes fases são registados, enquanto no ponto
neutro, as descargas que ocorrem em qualquer das três fases são medidas. Esse arranjo
e combinação dos sensores, permite não só a detenção de descargas parciais, mas
também a sua localização”. WATERS & STEPHAN (2007, tradução nossa, p. 1).
Como se pode observar na figura A4.7 do anexo 4, os sistemas instalados nos grupos,
são interligados através do protocolo TCP/IP e comunicam com um computador servidor
instalado na sala de comando da central da HCB e este é interligado também via TCP/IP
com a sala de comando da subestação de Songo, onde encontra-se outro computador
servidor redundante. Na mesma figura, pode-se observar os endereços IP desses
computadores.
Como vimos em 4.6, a medição de DP pode ser on-line ou off-line, sendo notórias as
numerosas vantagens que a monitorização on-line apresenta relativamente aos testes
off-line. Assim, o sistema proposto é de monitorização on-line de DP.
Um sistema de medição é tão bom quanto mais bom for o sensor usado. A captação de
pulsos de DP que ocorrem nos enrolamentos do estator é feita mediante sensores de
DP. Existem três tipos de sensores de DP:
O RFCT;
O condensador de acoplamento; e
O acoplador de ranhura.
O acoplador de ranhura é o sensor mais sensível usado actualmente, contudo ele foi
desenhado principalmente para aplicação em turbogeradores e normalmente é instalado
durante a montagem de um novo alternador, assim não se aplicará este sensor no
sistema proposto.
Em 4.4.2 viu-se que o método de detenção HVCC foi desenvolvido como forma de
melhorar a fraca SNR apresentada pelo NCC sendo o segundo reservado a estudos
laboratoriais. Assim, por apresentar maior sensibilidade em relação ao NCC escolhe-se
a detenção nos terminais de alta tensão.
As normas IEEE 1434 e IEC 60034-27 sugerem a faixa de frequência de detenção para
testes off-line, mas, infelizmente, para a monitorização on-line ainda não há norma que
define ou recomenda a faixa de frequência a usar nem critérios para a escolha de uma
ou outra faixa. Contudo, far-se-á uma análise das vantagens e desvantagens de cada
uma das faixas de frequência (baixas e altas) de modo a se seleccionar a faixa de
frequência conveniente para o sistema a se propor.
de dados fosse em BF, os tempos de chegada dos pulsos dos dois sensores não
podem ser distinguidos”.
Com os métodos de medição em MAF e UAF, é possível localizar com mais
certeza onde as DP estão ocorrendo.
Bancos de dados minuciosamente revistos contendo centenas de milhares de
resultados de testes em MAF foram resumidos em tabelas de “altos” e “baixos”
níveis de DP.
A escolha de aquisição de dados na faixa das altas frequências (pelo critério anterior),
remete-nos à necessidade de escolha de um método de supressão de ruídos e/ou
distúrbios externos. A separação de ruídos é feita pela configuração dos condensadores
de acoplamento e, como foi visto em 4.4.2, actualmente existem dois métodos de
separação de ruídos: o método diferencial e o método direccional.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Assim, segundo os critérios inicialmente definidos, podem ser usados tanto o sistema da
Iris Power quanto os da Sparks Instruments e HVPD, mas no presente trabalho propõe-
se a instalação do sistema da Iris Power, pois:
Sensores de DP;
Caixa de conexão;
Analisador de DP – o HydroGuard II
Módulo de aquisição de dados.
1. Sensor de DP
Capacitância 80 pF ± 4 pF
Faixa de frequência de detenção 40 a 350 MHz
Tensão de teste 33 kV
Sensibilidade 1 pC
Temperatura de operação -40 a 130°C
Peso 1.6 kg
Altura x Diâmetro 127 x 86 mm
Tempo de vida útil 60 000 anos
Fonte: irispower.com
2. Caixa de conexão
Muitas vezes chamada de caixa terminal, tal como a caixa de conexão PAMOS, a caixa
terminal da Iris Power estabelece a ligação entre os sensores de DP e o ADP, provendo:
3. O Hydroguard II
Conforme a Iris Power (2014), o HydroGuard II é um monitor on-line contínuo que tem a
capacidade de monitorizar tanto o estado do isolamento dos enrolamentos estatóricos
pela monitorização de DP, quanto o estado do rotor de geradores hídricos de pólos
salientes pela monitorização do fluxo.
Hydroguard II
Caixa de terminais
Terra de protecção
De modo a não exceder o comprimento máximo obrigatório dos cabos coaxiais (30 m
por sensor), recomenda-se a instalação do Hydroguard II e da caixa terminal no piso 5
da central.
mesmo módulo de aquisição de dados usado pelo PAMOS, o ADAM 6017, uma vez que
todos os módulos estão em bom estado de operação e de conservação e são
compatíveis com o sistema da Iris Power. As suas características foram apresentadas
no capítulo 5.
5. Computador de servidor
6. Componentes da rede
A maior parte dos cabos e os switches de rede a usar no sistema proposto serão os
mesmos usados pelo sistema da Alstom, contudo, é importante verificar o estado de
todos os cabos de rede usando um testador de cabo.
Viu-se anteriormente que a aquisição de dados em altas frequências apresenta uma alta
atenuação no sinal. Como forma de compensar essa desvantagem, as normas IEEE
1434 e IEC 60034-27-2 recomendam a instalação dos sensores o mais próximo possível
dos enrolamentos do estator. Em grandes alternadores, especialistas recomendam o uso
de no mínimo 1 sensor por semifase. Devido à extensão do circuito estatórico (224 barras
por semifase) directamente relacionada à potência dos grupos, propõe-se a instalação
de dois sensores por semifase de modo a melhorar o alcance das medições. Assim,
propõe-se a instalação de 12 sensores de 80 pF em cada gerador e o sistema de
medição proposto é apresentado na figura 6.4.
Fonte: Autor
O Hydroguard faz a distinção entre os pulsos de ruídos e de DP através dos seus tempos
de chegada. Por exemplo, se um pulso chegar nos sensores C1 e C2 ou C3 e C4 ao
mesmo tempo, é considerado com pulso de ruído e esse pulso é desprezado, caso
contrário, é considerado como sendo um pulso de DP. Por isso, normalmente os cabos
coaxiais não têm o mesmo comprimento e uma calibração é feita durante a montagem
(através do ajuste do comprimento dos cabos coaxiais) de modo a garantir a distinção
entre os pulsos de ruídos e de DP.
6.3. Orçamento
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Outro ponto interessante a se destacar é que o PAMOS foi lançado no mercado por volta
de 2002, naquela altura muitas normas que regem a monitorização de DP em máquinas
rotativas não existiam e, destaca-se igualmente que até a actualidade, verificaram-se
avanços nas tecnologias de eliminação de ruídos na base da análise da forma de pulso
tornando os sistemas modernos muito mais eficientes. Por outro lado, melhorias nas
tecnologias de concepção de sensores aliadas ao uso de mica e resinas epóxi tornam
os sensores na base de resina epóxi e mica mais fiáveis e eficientes.
Tabela 7.2 - Algumas avarias no estator dos alternadores principais e seus custos de reparação
Tempo de Custos de
Barras Produção perdida
Ano Unidade paragem reparação
removidas [MZN]
[dias] [MZN]
2016 4 26 * 21.010.000,00 ----
2016 3 25 54 27.544.155,00 380.408.400,00
2006 4 1 28 1.319.815,00 197.248.800,00
1979 3 106 350 22.000.000,00 2.465.610.000,00 6
Fonte: Autor
Pela tabela anterior, são evidentes os altos custos de reparação em caso de ocorrência
de uma falha catastrófica. É de salientar que, em condições normais, a HCB opera com
nenhuma reserva estática, então, além dos custos de reparação, a empresa tem grandes
prejuízos de produção em cada dia de indisponibilidade da máquina.
6É importante salientar que a tarifa de 2015 é diferente da tarifa que foi usada em 1979, mas, o important e
é ter-se uma ideia numérica.
No caso da avaria actual ocorrida no dia 16 de Maio de 2018 no grupo gerador 1, foram
substituídas cerca de 84 barras. As empresas contratadas para a reparação (execução
e consultoria) estimam que o grupo estará disponível até cerca de 30 de Novembro de
2018, assim, o tempo de indisponibilidade por essa falha é de cerca de 205 dias e, neste
período, perdeu-se uma produção de cerca 1.968.000 MWh correspondente a cerca de
1.444.143.000,00 MZN. Esses custos (material, mão-de-obra e de produção perdida)
seriam muito reduzidos com uma monitorização contínua de DP.
8.1. Conclusões
Pela idade dos grupos e por nunca se ter feito uma rebobinagem completa no seu
estator, é urgente fazer-se a monitorização contínua da condição dos enrolamentos do
estator, pois evitam a ocorrência de falhas catastróficas nos enrolamentos do estator
(que constituem 56% das principais falhas que ocorrem em alternadores) reduzindo
grandemente os custos de reparação e o tempo de indisponibilidade dos grupos,
consequentemente reduzindo-se também as perdas de facturação.
8.2. Recomendações
9. CAPÍTULO 9 – BIBLIOGRAFIA
6. Iris Power (2014). Iris Power GuardII for Hydrogenerators. Mississauga, Canadá: Iris
Power. Acessado em 19 de Setembro de 2018, de http://www.tectra.hu/pdf -
docs/IrisPower-HydroTracII_v3.pdf
7. Kardec, A., & Nascif, J. (2009). MANUTENÇÃO: Função estratégica (3ª ed.). Rio de
Janeiro: Qualitymark.
8. Luo, Y., Li, Z., & Wang, H. (2017). A Review of Online Partial Discharge Measurement
of Large Generators. Acessado em 5 de Junho de 2018, de
https://res.mdpi.com/energies/energies-10-01694/article_deploy/energies-10-
01694.pdf?filename=&attachment=1
13. Pierini, E., Oliveira, R., Dalmolin, R., Ronsoni, S., & Torlay, S. (2008). Manutenção e
Gestão utilizando descargas parciais. Curitiba: Petrobras. Acessado em 5 de
Junho de 2018, de http://www.abraman.org.br/arquivos/161/161.pdf
14. Polux. (2012, Junho). Monitoramento de descargas parciais: Apostila do curso. São
Paulo. Acessado em 27 de Junho de 2018, de
https://www.scribd.com/document_downloads/direct/228553859?extension=pdf&
ft=1530128741<=1530132351&user_id=224924767&uahk=3xz4Wrt0Hbr_PTxq
nVZt8qcPaHo
17. Sparks Instruments. (2015). Partial Discharge Monitoring and Diagnosic Solutions for
Rotating Machines. Acessado em 13 de Setembro de 2018, de
https://termogram.com/boletin/docs/ProductBrochure_RotatingMachines_151020
-TMG.pdf
18. Stone, G. C., & Sedding, H. G. (2015). Relative Ability of UHF Antenna and VHF
Capacitor Methods to Detect Partial Discharge in Turbine Generator Stator
Windings (Vol. 22). Mississauga, Canadá: IEEE. Acessado em 13 de Agosto de
2018, de https://irispower.com/wp-content/uploads/2018/06/Relative-Ability-o f-
UHF-Antenna-and-VHF-Capacitor-Method-to-PD.pdf
19. Stone, G. C., Culbert, I., Boulter, E. A., & Dhirani, H. (2014). ELECTRICAL
INSULATION FOR ROTATING MACHINES: Design, Evaluation, Aging, Testing
and Repair. Nova Jersey: John Wiley & Sons.
20. Stone, G. C., Sedding, H., Chan, C., & Wendel, C. (2018). Comparison of Low
Frequency and High Frequency PD Measurements on Rotating Machine Stator
Windings. São António: IEEE. Acessado em 13 de Agosto de 2018, de
https://irispower.com/wp-content/uploads/2018/06/Comparison-of-Low-
Frequency-and-High-Frequency-PD-Measurements.pdf
21. Stone, G. C., Stranges, M. K., & Dunn, D. G. (2014). Recent Developments in IEEE
and IEC Standards for Off-line and On-line Partial Discharge Testing of Motor and
Generator Stator Windings. IEEE. Acessado em 19 de Junho de 2018, de
https://irispower.com/wp-content/uploads/2018/06/Recent-Developments-in-
IEEE-and-IEC-Standards-for-Off-Line-and-On-Line-Partial-Discharge-Testing-of-
Motor-and-Generator-Stator-Windings.pdf
23. Warren, V., Stone, G., & Sedding, H. (2017). Partial Discharge Testing: A Progress
Report. Qualitrol-Ires Power. Acessado em 13 de Agosto de 2018, from
https://irispower.com/wp-content/uploads/2017/06/14-Sedding-Comparison-Test-
IRMC-2017.pdf
24. Waters, C., & Stephan, C. E. (2007). Partial Discharge Analyzer Equipment. ALSTOM
POWER.
ANEXOS
Evolução da Manutenção
Primeira Geração Segunda Geração Terceira Geração Quarta Geração
Década de 30 à Início da década Início da década Meados da Década de
Épocas Início Década de de 50 à Início de 70 à meados 90 até à actualidade
50 Década de 70 da Década de 90
• Conserto após • Disponibilidade • Maior fiabilidade • Maior fiabilidade
equipamento relação à manutenção
disponibilidade
equipamento • Melhor relação meio-ambiente
custo-benefício • Segurança
• Preservação do • Influir nos resultados
meio-ambiente da empresa
• Gerir os activos
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: irispower.com
Fonte: www.hvpd.co.uk
Fonte: irispower.com
Fonte: irispower.com
Fonte: hvpd.com
Fonte: www.omicronenergy.com
Fonte: www.doble.com
Fonte: www.eaton.com/pd
ANEXO 9 – GLOSSÁRIO
Termo Definição
Atenuação Redução da amplitude
Estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar
Avaria uma função requerida, excluindo a incapacidade durante a manutenção
preventiva ou outras acções planejadas, ou pela falta de recursos
externos.
Cabeça da barra
Porcão da barra ou bobina que se encontra for a do núcleo estatórico
ou bobina
Camada ou tinta Fita ou pintura de carbono aplicada na superfície da porção da barra ou
semicondutora bobina que estará em contacto com o núcleo do estator.
Contaminação Presença de material condutor ou parcialmente condutor na área
cabeça da bobina.
Defeito Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus
requisitos
Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa
Disponibilidade função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo
determinado,
Epóxi Resina orgânica altamente aderente usada para unir camadas.
Falha Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida
Falha que provavelmente resultará em condições perigosas e inseguras
Falha catastrófica para pessoas, danos materiais significativos ou outras consequências
inaceitáveis.
Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob
Fiabilidade
condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo.
Grupo gerador Conjunto alternador, turbina, chumaceiras e seus auxiliares.
É uma máquina que transforma a energia cinética e gravitacional da
Hidrogerador
água em energia eléctrica.
Mica Mineral com alta rigidez dieléctrica usada na concepção de
condensadores e sistemas de isolamento de alta tensão.
Actividade executada, objectiva ou subjectivamente, para observar o
Monitorização
estado de um item.
Conjunto de hardware e software que permite a dispositivos da rede
Rede LAN estabelecerem comunicação entre si, trocando e compartilhando
informações e recursos.
Parte da manutenção correctiva na qual são efectuadas as acções
Reparação de manutenção efectiva sobre o item, excluindo-se os atrasos
técnicos.
Pulsos que não provêem do sistema de isolamento das máquinas ou
Ruído
pulsos que não apresentam as características das descargas parciais
Switch de rede É um equipamento para extensão física dos pontos de rede.
Tempo de Intervalo de tempo durante o qual um item está em estado de
disponibilidade disponibilidade.
Sob dadas condições, é o intervalo de tempo desde o instante
em que um item é colocado pela primeira vez em estado de
Vida útil disponibilidade, até o instante em que a intensidade de falha
torna-se inaceitável ou até que o item seja considerado irrecuperável
depois de uma avaria.