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ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
São Sepé
2012
Letícia Dibi Bevilaqua
São Sepé
2012
Letícia Dibi Bevilaqua
Conceito final:
BANCA EXAMINADORA
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Profª. Me. Lílian Weber – UFRGS
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Prof. Dr. ________________________ - _______
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Prof. Dr. ________________________ - _______
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Orientadora: Profª. Me. Lílian Weber
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
2 COMPRAS E LICITAÇÕES ..................................................................................... 9
2.1 COMPRAS E ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS .............................................................................. 9
2.2 A LICITAÇÃO ................................................................................................................................ 11
2.2.1 Princípios da licitação.................................................................................................. 12
2.2.2 Dispensa e inexigibilidade de licitação ......................................................................... 15
2.2.2.1 Dispensa ............................................................................................................................ 15
2.2.2.2 Inexigibilidade ................................................................................................................... 16
2.2.3 Tipos de licitação ........................................................................................................ 16
2.2.4 Modalidades de licitação............................................................................................. 17
2.2.5 O pregão..................................................................................................................... 18
2.2.6 O sistema de registro de preços................................................................................... 21
2.3 REFLEXÕES ............................................................................................................................ 23
3 PROCEDIMENTOS MEDOTOLÓGICOS............................................................... 27
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ....................................................... 30
4.1 A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA ................................................................. 30
4.1.1 A divisão de licitações ................................................................................................. 31
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE COMPRA POR PREGÃO ELETRÔNICO SRP........................ 33
4.3 O CALENDÁRIO DE COMPRAS ..................................................................................................... 38
4.4 RESULTADOS OBTIDOS ................................................................................................................ 42
4.4.1 Avaliação dos prazos ................................................................................................... 43
4.4.2 Divisão dos grupos ...................................................................................................... 44
4.4.3 Principais dificuldades................................................................................................. 44
4.4.4 Eficiência do calendário............................................................................................... 45
4.5 SUGESTÕES DE MELHORIAS ........................................................................................................ 46
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 51
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 54
APÊNDICES ............................................................................................................. 58
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE COLETA DE DADOS APLICADO AO COORDENADOR DE MATERIAL
E PATRIMÔNIO DA UNIPAMPA ......................................................................................................... 59
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE COLETA DE DADOS APLICADO AOS SERVIDORES DA ÁREA DE
COMPRAS .......................................................................................................................................... 60
APÊNDICE C – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ................................................ 61
ANEXOS ................................................................................................................... 62
ANEXO I – RELAÇÃO DOS GRUPOS DE COMPRAS ............................................................................. 63
1 INTRODUÇÃO
2.2 A LICITAÇÃO
a) Princípio da Legalidade
O inciso II do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil prevê
de forma genérica o princípio da legalidade, que ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (BRASIL, 1988).
Ao comentar o artigo citado, sinteticamente, Borges e Bernardes (2010, p. 15)
afirmam que, “enquanto o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, ao
administrador público só é dado fazer aquilo que a lei permita ou autoriza”. A
Administração Pública, em toda a sua atividade, inclusive em se tratando de
licitações, está vinculada aos mandamentos da legislação que a rege.
b) Princípio da Impessoalidade
Este princípio traduz a ideia de imparcialidade, neutralidade, isonomia,
objetividade, de alcance da finalidade pública, determinando a proibição de
quaisquer tipos de favoritismo ou discriminação impertinente. A exigência de
impessoalidade pode atuar tanto em vistas aos administrados quanto à própria
Administração Pública.
A impessoalidade, nas licitações, segue a idéia de que todos os licitantes
deverão ser tratados igualmente, em termos de direitos e obrigações. As decisões
da Administração deverão ser pautadas por critérios objetivos, sem levar em
consideração as condições pessoais do licitante, ou vantagens por ele oferecidas,
salvo expressamente previstas em lei ou no instrumento convocatório (BARROS,
2009).
d) Princípio da Publicidade
Com o intuito de fornecer transparência aos atos administrativos, ao mesmo
tempo dando condições para fiscalização e controle pelos órgãos públicos e
sociedade em geral, o princípio da publicidade prevê acessibilidade a todo e
qualquer cidadão dos atos pertinentes às licitações.
e) Princípio da Igualdade
De acordo com Borges e Bernardes (2010), o princípio aplicado à licitação,
veda a discriminação, a distinção ou o favorecimento de licitantes em razão de
fatores irrelevantes para o cumprimento do objeto licitado. Porém, como nem todos
são realmente iguais entre si, admite-se, portanto, algumas formas de diferenciação
como, por exemplo, a fase de habilitação dos interessados, já que apenas as
propostas que preencham os requisitos de qualificação jurídica, técnica, fiscal, e
financeira exigidos no instrumento convocatório.
2.2.2.1 Dispensa
2.2.2.2 Inexigibilidade
2.2.5 O pregão
O pregão possui duas fases: a interna e a externa. A fase interna é uma fase
preparatória, que se passa no âmbito interno da entidade responsável pela
contratação. Essa fase tem início com a justificativa da compra pela autoridade
competente, definição do objeto, as exigências de habilitação, os critérios de
aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento, as cláusulas do contrato e
a fixação dos prazos de fornecimento, representada na Figura 1.
20
Orçamento estimativo
Disponibilidade orçamentária
Autorização/justificativa contratação
Elaboração edital
Sessão concentrada
Credenciamento
Habilitação
Recurso/adjudicação/homologação
O SRP preconiza o art. 15, inciso I da Lei de Licitações pois permite que as
aquisições e contratações aconteçam com o mesmo fornecedor, aumentando as
possibilidades de que estas aconteçam dentro de um mesmo padrão de
fornecimento (BRASIL, 1993). Esta uniformidade vem de encontro ao principio da
padronização, anteriormente mencionado.
A licitação que utiliza os preços registrados desobriga a Administração a
firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de
outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao
beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.
Devido a não obrigatoriedade de compra da totalidade do quantitativo do
SRP, para a efetivação do Registro de Preço para um determinado bem ou serviço,
não necessitará da disponibilidade dos recursos orçamentários correspondente,
23
2.3 REFLEXÕES
O método utilizado foi o estudo de caso, o qual pode ser conceituado por Gil
(2002, p. 54) como um “estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de
maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento”. Segundo Chizzotti
(2005, p. 102), pode-se definir estudo de caso como:
uma caracterização abrangente para designar uma diversidade de
pesquisas que coletam e registram dados de um caso particular ou de
vários casos a fim de organizar um relatório ordenado e crítico de uma
experiência, ou avalia-la analiticamente, objetivando tomar decisões a seu
respeito ou propor uma ação transformadora.
responsáveis pelos Setores de Compras dos campi que auxiliam na elaboração dos
pedidos de compras; e ao pessoal da Divisão de Licitações que trabalha no
recebimento, análise e demais encaminhamentos dos pedidos de compra.
Acompanharam ambos os questionários o termo de consentimento livre e
esclarecido (Apêndice C).
O envio das perguntas foi feito no decorrer do mês de março de 2012 por
meio de correio eletrônico tendo em vista a natureza multicampi da universidade.
Foram enviados a vinte e cinco pessoas, sendo que dezenove responderam. Os
participantes responderam aos questionários de forma voluntária.
O trabalho foi desenvolvido através de análise de conteúdo. Este método é
definido por Berelson (apud Gil, 1991, p. 16) como “uma técnica de investigação
que, através de uma descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo
manifesto das comunicações, tem por finalidade a interpretação destas mesmas
comunicações”.
No próximo Capítulo os resultados serão apresentados e analisados.
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
não adotou um agenda no ano de 2011, permitindo que os pedidos fossem feitos a
qualquer tempo durante o exercício.
As solicitações para a contratação de serviços também não foram submetidas
ao Calendário de Compras, podendo ser requeridas durante todo o ano de 2011.
Cabe ressaltar que no último período do Calendário, destinado ao Grupo C,
foi deflagrada greve dos Técnicos Administrativos em Educação da Unipampa. Essa
situação prejudicou o andamento deste Grupo pois alguns responsáveis pelo Setor
de Compras não aderiram a greve, seguindo normalmente os prazos do Calendário
já outros campi paralisaram em sua totalidade e não obedeceram aos prazos do
Calendário. Nesses casos, alguns pedidos foram encaminhados quando o
Calendário já havia encerrado.
Assim, a segunda fase do calendário que estava prevista para tão logo
findasse a primeira fase foi comprometida pela greve. Com base nisso, a
Administração da universidade permitiu que os pedidos retardatários, não só do
Grupo C como de todos os demais grupos, fossem encaminhados até o mês de
outubro de 2011 para que fosse possível licitar ainda no mesmo ano.
A respeito da criação do Calendário, salienta-se que a partir dessa atitude a
Divisão de Licitações da Unipampa passou a intensificar sua função de compras ao
se preocupar com o aumento da eficiência operacional. Essa eficiência operacional
está relacionada com a elaboração de processos licitatórios para pregão eletrônico
mais eficientes – organizados e atrativos – e, ainda, com a redução dos custos de
compra aumentando a contribuição para a criação de valor na instituição.
foram enviadas por correio eletrônico para 25 (vinte e cinco) pessoas, das quais 19
(dezenove) deram retorno.
A fim de atender aos pedidos de compra que por algum motivo não foram
remetidos durante o período do Calendário, se indica a execução de uma 2ª Fase,
tendo um momento para os grupos de materiais de consumo e outro para os
permanentes. Como exemplo do ano de 2012, segue o Quadro 5.
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CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São
Paulo: Ed. Pearson Prentice Hall, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino, SILVA, Rocerto da. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Ed. Pearson Prentice Hall, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1991.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar métodos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
Prezado(a) participante,
Os resultados deste estudo serão publicados, mas seu nome não aparecerá e
será mantido o mais rigoroso sigilo através da omissão total de quaisquer
informações que permitam identificá-lo. Apesar de que você não terá benefícios
diretos, a sua participação é de suma importância para a compreensão do fenômeno
estudado e para produção de conhecimento científico. Se você tiver qualquer
pergunta em relação à pesquisa, por favor, entre em contato pelo e-mail
bevilaqualeticia@gmail.com . Desde já agradecemos sua contribuição no estudo
proposto.
Atenciosamente,
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Assinatura Local e data
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Assinatura Local e data
ANEXOS
63
GRUPO A
GRUPO B
GRUPO C
GRUPO D
GRUPO E
GRUPO F
GRUPO G