Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PIRACICABA
Estado de São Paulo - Brasil
OUTUBRO - 2004
DIMENSIONAMENTO E SIMULAÇÃO HIDRÁULICA DA IRRIGAÇÃO
LOCALIZADA SOB CONDIÇÃO VARIÁVEL DE SETORES DE OPERAÇÃO
PIRACICABA
Estado de São Paulo - Brasil
OUTUBRO – 2004
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - ESALQ/USP
CDD 631.7
“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte – O autor”
Aos meus pais,
OFEREÇO.
DEDICO.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Rubens Duarte Coelho, por toda orientação e confiança durante o curso;
Aos meus pais Nelson e Vera e minha irmã Daniela, pelo apoio e ajuda durante o curso
de pós-graduação;
Aos Engenheiros Agrônomos Marco e Wulf e ao Geólogo Saad pela ajuda e amizade;
trabalho;
Página
1 Curvas topográficas do motor MWM em gráfico tridimensional do mapa de
desempenho................................................................................................................ 19
2 Mapa de desempenho de motor diesel e perfil das curvas do corte “AA” para
rotação fixa e do corte “BB” para torque fixo ........................................................... 20
3 Curva de otimização operacional, traçada sobre o mapa de desempenho de
motor diesel................................................................................................................ 21
4 Fluxograma geral do aplicativo PLANLOC 1.0 ........................................................ 28
5 Fluxograma do cálculo da lâmina requerida .............................................................. 29
6 Fluxograma para definição do layout e setorização................................................... 30
7 Células de entrada para montagem dos setores de irrigação...................................... 33
8 Fluxograma para determinação do ponto de trabalho da moto-bomba...................... 35
9 Fluxograma para simulação da malha hidráulica em função da alteração dos
pontos de trabalho do conjunto moto-bomba............................................................. 38
10 Visão esquemática da distribuição dos setores de funcionamento na área ................ 41
11 Tela inicial do aplicativo PLANLOC 1.0 .................................................................. 42
12 Planilha para dimensionamento do número de setores para microaspersão .............. 44
13 Planilha para dimensionamento do número de setores para gotejamento ................. 44
14 Tela da planilha “Dados” ........................................................................................... 47
15 Tela da planilha “Dim” .............................................................................................. 48
16 Tela da planilha “Bomba”.......................................................................................... 50
17 Tela da planilha “Bomba” (continuação)................................................................... 50
ix
Página
1 Classificação dos projetos de irrigação pelo método e dimensão da área
irrigada....................................................................................................................... 5
2 Valores da rugosidade absoluta equivalente de diferentes materiais.. ...................... 11
3 Valores do coeficiente C............................................................................................ 13
4 Margem de segurança para motores elétricos............................................................ 18
5 Área, espaçamento e número de plantas correspondentes às variedades
utilizadas no projeto.................................................................................................. 39
6 Dados técnicos do projeto de irrigação...................................................................... 40
7 Quadro de funcionamento dos blocos de irrigação.. ................................................. 41
8 Distribuição das tubulações nos trechos do projeto................................................... 54
9 Parâmetros do conjunto moto-bomba Imbil ITAP 100-500/2 com diâmetro de
rotor de 405 mm e 1780 RPM.. ................................................................................. 57
10 Parâmetros da associação em paralelo de dois conjuntos moto-bomba Imbil
ITAP 100-500/2 com diâmetro de rotor de 405 mm e 1780 RPM.. .......................... 58
11 Parâmetros do conjunto moto-bomba Imbil ITAP 100-500/2 com diâmetro de
rotor de 377,9 mm e 1780 RPM.. .............................................................................. 59
LISTA DE SÍMBOLOS
Neste caso, a irrigação localizada leva vantagem em relação aos outros métodos
devido à maior eficiência de aplicação de água (variando de 75% a 95% contra 45% a
75% da irrigação por superfície, 60% a 90% da aspersão e 40% a 70% da irrigação por
elevação do nível do lençol freático) e à menor demanda energética por operar em baixa
pressão (1,0 a 3,5 Kgf cm-2) (Christofidis, 2002b).
2.2.2 Vantagens
2.2.3 Desvantagens
O fator de atrito f depende do número de Reynolds, que por sua vez depende do
regime de escoamento da água dentro da tubulação, ou seja, laminar, transição ou
turbulento, e da rugosidade relativa da tubulação (equação 4).
1 2,51
= −2log + (7)
f 3,7 ⋅ D Re ⋅ f
1
−6
1 × 10 3
f = 0,0055 1 + 20000 + (8)
D Re
uma categoria de tubos, como especificado nas tabelas que acompanham a fórmula de
Hazen-Williams; portanto, deve ser vista com reservas em problemas de condução de
água, que pela sua importância, exige avaliação rigorosa das perdas de carga e, diante da
incerteza sobre o tipo de escoamento turbulento, deve-se utilizar a fórmula universal,
com coeficiente de atrito determinado pela equação 7.
A utilização das fórmulas práticas experimentais deve ser realizada com muito
critério, observando as condições para qual elas foram determinadas.
2.4 Bombeamento
Cada tipo de bomba possui uma relação entre vazão (Q), altura manométrica
(Hmt), potência absorvida (Pot), velocidade de rotação (RPM) e rendimento (η) que,
15
Hmt1
Hmt 2 = 2 2
RPM1 φ (12)
⋅ 1
RPM 2 φ2
Pot1
Pot 2 = 3 5
RPM1 φ (13)
⋅ 1
RPM 2 φ2
Em que:
Q1 - vazão no rotor original (m3 h-1);
Q2 - vazão no rotor ajustado (m3 h-1);
RPM1 - rotação original;
RPM2 - rotação alterada;
φ1 - diâmetro do rotor original (mm);
φ2 - diâmetro do rotor alterado (mm);
Hmt1 – altura manométrica no rotor original (mca);
Hmt2 – altura manométrica no rotor ajustado (mca);
Pot1 - potência no rotor original (cv);
Pot2 - potência no rotor ajustado (cv).
Mantendo-se constantes a forma e a velocidade de rotação do motor a divisão
entre as rotações das equações 11, 12 e 13 se anulam e a variação no diâmetro do rotor
dá origem a curvas características paralelas (Bernardo, 1995), que podem ser calculados
por meio das equações, 14, 15 e 16 (Porto, 2001).
16
Q1
Q2 = 3
φ1 (14)
φ2
Hmt1
Hmt 2 = 2
φ1 (15)
φ2
Pot1
Pot 2 = 5
φ1 (16)
φ2
Q1 RPM1
= (17)
Q2 RPM 2
2
Hmt1 RPM1
= (18)
Hmt 2 RPM 2
3
Pot1 RPM1
= (19)
Pot 2 RPM 2
Figura 2 - Mapa de desempenho de motor diesel e perfil das curvas do corte “AA” para
rotação fixa e do corte “BB” para torque fixo
maximização do lucro. Neste trabalho, realizado para a cultura da pêra nas condições do
Chile, os autores observaram que os custos de aquisição e de operação do sistema são
relativamente pequenos quando comparados aos benefícios por ele proporcionados.
De Matos (2000), propôs um sistema de equações não lineares, adaptável ao
modelo de programação não linear, visando determinar o dimensionamento ótimo de um
sistema de irrigação localizada, sob o enfoque da minimização dos custos para a cultura
de goiaba (Psidium guajava L.), variando a evapotranspiração, a declividade do terreno e
o tamanho da área a ser irrigada. O autor verificou que a maior contribuição no custo do
equipamento relacionou-se aos emissores, e a evapotranspiração foi o fator que mais
afetou o custo do equipamento por unidade de área. Dessa forma, é importante a
obtenção de informações meteorológicas regionais confiáveis visando estimativas mais
precisas da evapotranspiração e o melhor aproveitamento das precipitações naturais no
dimensionamento de sistemas de irrigação.
2.7 Considerações
3.2.1 Início
INÍCIO
Planilha Dados
técnicos (2) Sim Saída: "Este nome de
Nome do Arquivo
Já existe? arquivo já existe!"
Saídas:
Vol; Lam; Qp;
NPar.
Não
Planilha Dim Criar
(3) LEGENDA:
ts - tempo de irrigação por setor;
Saídas: QRi; HmRi; Qs - vazão por setor;
Hfji; Pji; Vji; Tji; QFi; FIM Qt - vazão por talhão/quadra;
HmFi; Rotor; RPM. Taxa aplic - taxa de aplicação de água, mm;
lam - lâmina de irrigação;
Emitir Vol - volume aplicado por planta;
Planilha Bomba relatório PE - comprimento total da tubulação lateral;
(4) Em - quantidade de emissores;
Não
Bob. - quantidade de bobinas de tubulação lateral;
Saídas: Qp - vazão por parcela;
Parâmetros da curva Npar - quantidade de parcelas;
Deseja ajustar Sim QRi - vazão requerida no setor i;
Vazão x Pressão.
RPM e/ou HmRi - pressão requerida no setor i;
Rotor MB? Hfji - perda de carga no setor i;
Pji - pressão no trecho j e setor i;
Vji - velocidade no trecho j e setor i;
Deseja ajustar Sim Tji - Tempo de percurso do trecho j e setor i;
RPM e/ou QFi - vazão fornecida no setor i;
Saídas: Qs; Hmts; Qj;
Rotor MB? HmFi - pressão fornecida no setor i;
Hmj; Hfj; Vj.
QFi - vazão fornecida no setor i;
Rotor - diâmetro do rotor da bomba;
Não RPM - rotação do conjunto moto-bomba;
Controle Entrada: Parcelas com Qs - vazão total simulada;
(5) funcionamento Hmts - altura manométrica total simulada;
simultâneo. Qj - vazão simulada no trecho j;
Hmj - altura manométrica simulada no trecho j;
Hfji - perda de carga simulada no trecho j;
Vj - velocidade simulada no trecho j;
INÍCIO
Lcalc = qi . t
ex.ez.ef Reduz o Volume Aumenta o Volume
Aplicado por Planta Aplicado por Planta
parcelas; portanto, deve se usar o bom senso e a experiência para se obter um bom
layout. Com as parcelas divididas e a tubulação traçada, o usuário deve executar a
setorização do projeto, ou seja, montar as combinações de parcelas que compõem os
setores de irrigação. Normalmente agrupam-se as parcelas em pontos distintos da área
com objetivo de diminuir os diâmetros das tubulações e, conseqüentemente, o custo do
projeto. Esta estratégia, entretanto, traz o risco de irrigar simultaneamente variedades
distintas, com diferentes necessidades e em diferentes estágios fisiológicos.
INÍCIO
Ai ⋅ qi Mapa da
Qi =
ex ⋅ ez Rede Hidráulica
Layouti=Layout1
Não
Npari = Nmáx? Npari=Npar(i+1)
Sim
q i × ts
Lliq = (23)
Ez × el × ef
Vol = q i × ts (24)
Ap × q i × ts
Qp = (25)
ez × el
sendo:
Lliq – lâmina líquida aplicada (mm dia-1);
qi – vazão por emissor (l h-1);
ts – horas de funcionamento por setor;
ez – Espaçamento entre emissores na lateral (m);
el - Espaçamento entre linhas laterais (m);
ef – eficiência de aplicação (decimal)
Vol – Volume aplicado por planta (l pl-1 dia);
Qp – Vazão por parcela (m3 h-1);
Ap – Área por parcela (m2);
33
pode representar um valor alto e precisa ter o seu posicionamento na malha hidráulica
especificado.
Nesta planilha deve-se entrar com os dados da tubulação (diâmetro interno e
externo e classe de pressão), da topografia (diferença de nível entre os nós) e de cada
“trecho” (comprimento). Para que o aplicativo possa interpretar a forma de distribuição
de água do projeto é necessário digitar na coluna denominada “Anterior” o número do
trecho imediatamente anterior ao trecho atual (que está sendo preenchido). Com os
dados digitados, pressiona-se o botão “REQUERIDO” para o aplicativo calcular as
perdas de carga e fornecer a pressão final de cada trecho e determinar a vazão e altura
manométrica total necessária ao conjunto moto-bomba. Com os dados de altura
manométrica e vazão, seleciona-se entre os diversos fabricantes um modelo de bomba
que atenda às necessidades do projeto.
Pmáx = 0
LEGENDA:
C - coeficiente de rugosidade;
L - comprimento;
- tamanho das asperezas da tubulação;
Nsetor = 1
j - diâmetro da tubulação no trecho j;
Qi,j - vazão no setor i e trecho j;
- diâmetro da tubulação; Trecho j = jmáx
z - diferença de nível;
Qs - vazão no setor ;
Pmáx - pressão máxima;
Nsetor - número do setor; K ⋅ Q i, j
Hf i,j - perda de carga no setor i e trecho j; Hf i, j = 2m + n
⋅L
Pi,j - pressão no setor i e trecho j; j
Pi - pressão no setor i;
PN - classe de pressão;
Nmáx - número do setor máximo; Pi, j = Pi,(j+1) + Hf i, j + z j + Hf filtro
J - trecho da tubulação; i= (i+1) PNj = PN(j+1)
K - constante da fórmula da perda de carga.
Não
Pi < PN?
Sim j = j-1
Não
J = 0?
Sim
Sim
i = i+1 P1,j > Pmáx? Pmáx = Pi
Não
Não
Ni =Nmáx?
Sim
Setor1(P1,Q1); Setor2(P2,Q2); Setor3(P3,Q3);...Setorn(Pn,Qn)
Seleção Moto-Bomba:
N; Qmb; Pmb; b
FIM
y = ax 3 + bx 2 + cx + d (26)
Sendo:
y - pressão, mca;
a, b, c e d - parâmetros da curva polinomial quadrática;
x - vazão, m3 h-1.
Como a equação da curva da bomba gerada pela regressão linear está em função
da vazão, o aplicativo encontra a pressão de saída da bomba a partir da vazão calculada
para cada situação simulada e, em casos de sistemas diesel ou, na possibilidade, cada
dia mais viável, da utilização de inversores de freqüência para motores elétricos,
permite variar o diâmetro do rotor (equações 14, 15 e 16), a rotação do motor (equações
17, 18 e 19), ou ambos (equações 11, 12 e 13), para ajustar os valores de pressão aos
requeridos pelo projeto.
possuem vazão. Caso algum trecho apresente pressão superior à classe de pressão da
tubulação ou inferior à desejada, o usuário pode corrigir os diâmetros e classes de
pressões utilizadas e retornar ao passo “REQUERIDO”.
O usuário pode, ainda, ajustar a vazão ou a pressão do bombeamento, em função
dos resultados obtidos, alterando o diâmetro do rotor da bomba: botão “AJUSTAR
ROTOR” (equações 11, 12 e 13); ou alterando a rotação da bomba: botão “AJUSTAR
ROTAÇÃO” (equações 14, 15 e 16). Neste caso não há necessidade de ajustar a curva
na planilha “Bomba”.
3.2.6.3 Simulações
INÍCIO
Setor: i = 1
Trecho: j = 0
Pi,j = Pmb - Hf mb
K ⋅ Q i, j
Hf i, j = 2m + n
⋅L
j
Sim
Pi,j > PNj ?
Supôs-se que a área tenha sido implantada em 1993 com a cultura de citros em
porta-enxerto de tangerina Cleópatra (Citrus reticulata, Blanco) e Limão Cravo (Citrus
Limonia, Osbeck), divididos nas variedades de laranja doce (Citrus sinensis, (L)
Osbeck) conforme apresentado na Tabela 5.
1A 2A 1B 2B 1C 2C 1D 2D
3A 4A 3B 4B 3C 4C 3D 4D
5A 6A 5B 6B 5C 6C 5D 6D
1E 2E 1F 2F 1G 2G 1H 2H
3E 4E 3F 4F 3G 4G 3H 4H
5E 6E 5F 6F 5G 6G 5H 6H
O traçado da tubulação deve ser realizado de acordo com a divisão das áreas
(parcelas) no campo e com as características dos emissores utilizados (comprimento
máximo de linha lateral), respeitando o alinhamento de plantio para facilitar a montagem
do sistema. As tubulações de derivação devem ser traçadas perpendiculares ao sentido
de plantio e/ou, na medida do possível, às curvas de nível do terreno no sentido
decrescente, permitindo utilizar as linhas laterais em nível e obter um bom equilíbrio
hidráulico. Com o traçado realizado o usuário deve executar o cálculo “interno” das
parcelas, ou seja, o dimensionamento das linhas laterais e das linhas de derivação, pois a
pressão necessária na entrada de cada parcela é um dado importante para o aplicativo e
deve ser digitado da planilha “Dados” (Figura 14, em destaque). Após esta etapa
numera-se os trechos da tubulação e digita-se na planilha o número do trecho
imediatamente anterior à entrada da parcela. Por exemplo, no projeto utilizado o trecho
imediatamente anterior à parcela 1A é o trecho 27 e a pressão necessária na entrada da
parcela é 31,5 mca.
47
moto-bomba para cada setor do projeto de irrigação. A Figura 15 mostra a tela inicial da
planilha “Dim”.
Por meio dos dados de vazão e pressão fornecidos pelo aplicativo escolhe-se,
pelos catálogos das principais empresas fabricantes de bombas no mercado, o conjunto
moto-bomba que melhor se ajusta ao projeto de irrigação. Com a bomba selecionada o
usuário, por meio da curva característica fornecida pelo fabricante, seleciona e digita 10
seqüências de dados de vazão, pressão e potência requerida, no maior rotor e na rotação
original da bomba, nas respectivas células do quadro “BOMBA ORIGINAL” na
planilha “Bomba”. Com estes dados, são calculados a eficiência da bomba (%) e o
torque necessário ao motor (N m). O aplicativo permite ao usuário escolher, por meio de
simulação, qual a composição entre diâmetro de rotor e rotação que melhor se ajusta aos
requerimentos do projeto. Para tal digita-se a rotação e/ou o rotor da bomba desejados
49
4.2.2 Dimensionamento
mais altos e mais distantes da moto-bomba. Para diminuir a variação das pressões
requeridas entre os setores de irrigação pode-se modificar a divisão dos setores, ou seja,
diminuir o tamanho e, conseqüentemente a vazão e a perda de carga, dos setores
críticos, e aumentar o tamanho dos setores mais próximos à moto-bomba.
Figura 20 - Pressões e vazões requeridas para cada trecho nos seis setores de irrigação
4.2.3 Bombeamento
POTÊNCIA (cv)
225,0 y = -0,0004x2 + 0,407x + 37,797
200,0 R2 = 0,9964
PRESSÃO (mca)
175,0
150,0 EFICIÊNCIA (%)
y = -0,0024x2 + 0,7874x + 8,5975
125,0
100,0 R2 = 0,9987
75,0 VAZÃO x PRESSÃO
50,0 y = -0,0009x2 + 0,0012x + 136,48
25,0 R2 = 0,9965
0,0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420
VAZÃO (m3/h)
Curva da Bomba Potência Eficiência
Figura 21 - Ajuste das equações das curvas dos parâmetros do conjunto moto-bomba
com diâmetro de rotor de 405 mm e 1780 RPM
58
Figura 22 - Ajuste das equações das curvas dos parâmetros da associação em paralelo
dos dois conjuntos moto-bomba, com diâmetro de rotor de 405 mm e
1780 RPM
59
Tabela 11. Parâmetros do conjunto moto-bomba Imbil ITAP 100-500/2 com diâmetro de
rotor de 377,9 mm e 1780 RPM
Ponto da Vazão Pressão Potência Eficiência Torque
curva m3h-1 mca cv % Nm
1 20,0 118,4 38,3 22,9 151,3
2 40,0 117,5 47,9 36,4 189,1
3 60,0 115,8 44,9 46,9 216,6
4 80,0 114,1 59,2 57,1 233,8
5 100,0 111,4 64,1 64,4 253,0
6 120,0 108,0 70,1 68,5 276,7
7 140,0 103,6 76,6 70,1 302,5
8 160,0 98,8 81,1 71,6 323,1
9 180,0 92,7 87,1 71,0 343,8
10 200,0 85,3 91,4 69,1 361,0
175,0
EFICIÊNCIA (%)
150,0
y = -0,0025x 2 + 0,8013x + 8,241
125,0
100,0 R2 = 0,9981
VAZÃO x PRESSÃO
75,0
50,0 y = -0,001x 2 + 0,034x + 117,75
25,0 R2 = 0,9992
0,0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420
VAZÃO (m3/h)
Curva da Bomba Potência Eficiência Curva Inversa
Figura 23 - Ajuste das equações das curvas dos parâmetros do conjunto moto-bomba
com diâmetro de rotor de 377,9 mm e 1780 RPM
60
260 24,00
240 22,00
Pressão (mca); Diâmetro
220 20,00
140
12,00
120
10,00
100
80 8,00
60 6,00
40 4,00
20 2,00
0 0,00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
Trecho da tubulação
260 24,00
240 22,00
220 20,00
Pressão (mca); Diâmetro
200
Perda de carga (mca)
18,00
180 16,00
160
14,00
(mm)
140
12,00
120
10,00
100
80 8,00
60 6,00
40 4,00
20 2,00
0 0,00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
Trecho da tubulação
260 24,00
240 22,00
220
Pressão (mca); Diâmetro (mm)
20,00
200 18,00
seu funcionamento. Para corrigir este problema alterou-se, por meio do aplicativo a
rotação do conjunto moto-bomba para 1717 rpm, o que eliminou o excesso de pressão
nos trechos anteriormente citados.
130
125
120
115
110
105
100
95
Pressão (mca)
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Trecho
Figura 28 – Gráfico comparativo entre classe de pressão e pressão no final dos trechos
da tubulação para simulação 1
130
125
120
115
110
105
Pressão (mca)
100
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Trecho
Figura 29 – Gráfico comparativo entre classe de pressão e pressão no final dos trechos
da tubulação para simulação 2
125
120
115
110
105
100
95
Pressão (mca)
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Trecho
Figura 30 – Gráfico comparativo entre classe de pressão e pressão no final dos trechos
da tubulação para simulação 3
laranja valência, correspondente às parcelas A e B do projeto
4.2.8 Simulação 4: irrigação das variedades de laranja valência, hamlin, pêra rio
e natal isoladamente
130
125
120
115
110
105
100
95
Pressão (mca)
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Trecho
Figura 31 – Gráfico comparativo entre classe de pressão e pressão no final dos trechos
da tubulação para simulação 4 e variedade de laranja valência
130
125
120
115
110
105
100
95
Pressão (mca)
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Trecho
Figura 32 – Gráfico comparativo entre classe de pressão e pressão no final dos trechos
da tubulação para simulação 4 e variedade de laranja hamlin
68
130
125
120
115
110
105
100
Pressão (mca)
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Trecho
Figura 33 – Gráfico comparativo entre classe de pressão e pressão no final dos trechos
da tubulação para simulação 4 e variedade de laranja pêra rio
130
125
120
115
110
105
100
95
Pressão (mca)
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Trecho
Figura 34 – Gráfico comparativo entre classe de pressão e pressão no final dos trechos
da tubulação para simulação 4 e variedade de laranja natal
69
AZEVEDO NETTO, J.M.; FERNANDEZ, M.F.; ARAÚJO, R. de; EIJI ITO, A. Manual
de Hidráulica. 8. ed. S. Paulo: Blucher, 1998. 669 p.
GOMES, H. P. Redes: a software for optimum design of irrigation pipeline systems. In:
INTERNATIONAL CONFERENCE ON COMPUTERS IN AGRICULTURE, 6.,
Cancun, 1996. Anais. Cancun: 1996. p. 46-52.
PORTO, R.M. Hidráulica Básica. 2. ed. São Carlos: EESC-USP, 2001. 519 p.
SAAD, J.C.C.; TOMAZELA, C.; PERES, G.J.; PERES, F.C.; FRIZZONE, J.A.
Otimização da rede hidráulica de um sistema de irrigação por gotejamento utilizando
programação linear. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.29, n. 5, p.797-805, 1994.
SCHMITZ, G.H.; SCHUTZE, N.; PETERSOHN, U. New strategy for optimizing water
application under trickle irrigation. Journal of Irrigation and Drainage
Engineering, v. 128, n. 5, Oct 2002.