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e Sustentabilidade
D ES A FIOS A O N OV O S ÉCU L O
Edições UNESCO Brasil
Conselho Editorial
Jorge Werthein
Maria Dulce de Almeida Borges
Célio da Cunha
Vários autores.
ISBN 85-249-0783-5
01-1185 CDD-303.483
Índices para catálogo sistemático:
1. Desenvolvimento sustentável : Ciência e ética :
Mudanças sociais : Sociologia 303.483
MARCEL BURSZTYN (Org.)
Ciência, Ética
e Sustentabilidade
DES A F I O S A O N OVO S É C ULO
CDS - UnB
CIÊNCIA, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Marcel Bursztyn (org.)
Os autores são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste livro,
assim como pelas opiniões aqui expressas, as quais não são necessariamente
compartilhadas pela UNESCO, nem são de sua responsabilidade.
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não implicam a expressão de qualquer opinião que seja parte da UNESCO no que se
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© UNESCO 2000
APRESENTAÇÃO .......................................................................... 7
Marcel Bursztyn
1. Citado por André Gorz, Écologie et politique, Paris, Editions du Seuil, 1978,
p. 65.
12 CIÊNCIA, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Apresentação
Os primórdios da universidade
a palavra “leigo” não deixaria mais de ser sinônimo de ignorante em algum grau
ou domínio.
24 CIÊNCIA, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
A acolhida da filosofia
8. No caso dos estudos de medicina, talvez fosse melhor dizer que consti-
tuíram integralmente o programa.
9. Pensador muçulmano do século XII, nascido em Córdoba, que, no campo
da filosofia, dedicou-se a estudar o pensamento de Aristóteles e a explaná-lo.
O QUE É UM INTELECTUAL? 27
Do clérigo ao intelectual
Urbi et orbi
12. Uma solução que não foi adotada sem problemas. Teve de vencer a ten-
dência, na Igreja, a considerar os ganhos obtidos pelos mestres com o ensino
como ilícitos. Isso constituiria “venda da ciência” que, como um dom de Deus,
não poderia ser comercializada. De forma análoga à ilegitimidade da usura,
“comercialização do tempo”. Podia ainda ser considerada simonia, na medida
em que se considerava o ensino parte do ministério do clérigo.
32 CIÊNCIA, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
A perfeita felicidade
14. Outras exceções seriam Abelardo, por ter valorizado a ética praticada
pelos filósofos pagãos, ainda que considerando que apenas a ética cristã realiza-
da alcançaria a meta proposta pelos próprios filósofos; e Roger Bacon, por ter
considerado a ética filosófica o ramo mais nobre da filosofia, e por uma certa
valorização do exemplo dos filósofos pagãos.
15. Cf. Lohr, 1992: 80-98.
36 CIÊNCIA, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Intelectocratas
A utopia universitária
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Colocação do problema
Aspectos do conflito
D+C=1
“Eu não quero que minha casa seja fechada com paredes por
todos os lados, e que minhas janelas fiquem trancadas. Eu
quero que as culturas de todos os lugares soprem sobre mi-
nha casa da forma mais livre possível. Mas eu também me
recuso a ser carregado por qualquer uma delas” (Gandhi apud
Perez de Cuéllar, 1997: 98).
Agradecimentos
Referências bibliográficas
Introdução
5. Essa é uma longa discussão que tem seu início ainda na década de 1980 e
reúne farta literatura a respeito. Ultimamente tem feito sucesso o trabalho de
Manuel Castells, A era da informação. São Paulo, Paz e Terra, 1998-1999, 3 v.
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA CONTEMPORANEIDADE 103
A alma da modernidade
As tensões da modernidade
11. Ari Roitamn (org.). O desafio ético. Rio de Janeiro, Garamond, 2000.
12. Bernardo Sorj, A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro, Zahar, 2000.
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA CONTEMPORANEIDADE 109
Referências bibliográficas
Desordenamento ético
1. Robert Henry Srour, Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro,
Campus, 1998, p. 270-71.
SEGURANÇA HUMANA, EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 117
O direito da ingerência
Vitalidade da corrupção
Prejuízos éticos
Pacto social
Referências bibliográficas
Publicações*(A) 1.26 33.6 7.52 6.71 5.23 2.93 1.03 1.03 8.84
Patentes 0.06 54.13 2.33 7.01 2.96 1.31 0.32 0.79 22.67
Concedidas**(B)
A/B 20.00 0.62 3.22 0.96 1.76 2.22 3.13 1.26 0.39
Fontes: Science Citation Index e Science and Engineering Indicators, 1996, National Science Board
(US Government Printing Office, 1996), citado em CCT Atividades, MCT/CCT,
Brasília, 1998.
Notas: (*) Percentagem do número total de artigos publicados em periódicos indexados
pelo Science Citation Index que são de autores do país correspondente. (**)
Percentagem do número total de patentes concedidas pelo US Patent Office a
residentes do país correspondente.
2. As grandes linhas da política de C&T brasileira nos anos 1990 podem ser
vistas em Viotti, 1998a.
3. Ver a esse respeito Archibugi e Michie (1995), Lastres (1995 e 1997), Patel
e Vega (1997), Patel e Pavitt (1995 e 1998) e Viotti (1998b).
CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BRASILEIRO 153
Referências bibliográficas
Um mundo novo
A busca do desenvolvimento
O mundo ocidental moderno tem buscado orientar racio-
nalmente suas decisões políticas e econômicas, no sentido de
162 CIÊNCIA, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
1. Babai (1992) assinala que a ação do Banco Mundial pode ser dividida em
três grandes períodos: no primeiro, que vai da época da sua fundação, no pós-
Segunda Guerra Mundial, até 1960, sua atuação segue uma forte tendência em
favor das forças de mercado; no segundo, que vigora nas décadas de 1960 e
1970, suas operações se inclinam para o fortalecimento da atividade estatal nas
economias em desenvolvimento; no terceiro, o desencanto com o papel do Esta-
do repercute em ações desestatizantes e neoliberais. Vale ressaltar que em seu
Relatório Anual de 1997, o BIRD volta a expressar vivo interesse no papel do Esta-
do enquanto promotor do desenvolvimento.
164 CIÊNCIA, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
O princípio “sustentabilidade”
Ética e responsabilidade
Riscos e oportunidades
As tecnologias da sustentabilidade
Redesenhando o utopismo
Referências bibliográficas