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administrativa contra o particular, ainda que em litisconsórcio
SO Cpraticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito,
com o agente público, eis que apenas os servidores públicos dentre outras sanções, à cassação dos direitos políticos, ao
estão sujeitos às sanções previstas na lei de improbidade; ressarcimento ao erário e à perda da função pública;
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Dimprescindível que se comprove a culpa ou o dolo do Dpraticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito,
particular para configuração dos atos de improbidade dentre outras sanções, à perda dos valores acrescidos
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administrativa que atentam contra os princípios da ilicitamente ao patrimônio e da função pública;
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Einviável a propositura de ação civil pública por ato de dentre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até dez
improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.
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sua renda.
investigações sobre suposto envolvimento do policial civil João Considerando a tipologia dos atos de improbidade
com a milícia que atua em determinada comunidade do Rio de administrativa, prevista nos artigos 9º, 10, 10-A e 11 da Lei nº
Janeiro. O MP obteve provas de que João adquiriu, para si, no 8.429/92, é correto afirmar que essa conduta pode ser
exercício do cargo de inspetor de polícia, bem imóvel no valor enquadrada como
de sete milhões de reais, desproporcional à evolução de seu Aviolação aos princípios regentes da atividade estatal.
patrimônio ou à sua renda.
Bdano ao patrimônio público.
Pelos fatos narrados, de acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese,
Cexcessiva exação tributária.
João:
Anão cometeu qualquer ato de improbidade administrativa, Denriquecimento ilícito.
pois a simples evolução patrimonial incompatível do agente Einfração disciplinar.
público não configura ato ímprobo, sendo imprescindível, de
acordo com a lei de improbidade, a comprovação da origem 5.Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador -
ilícita da verba utilizada na formação do patrimônio do policial; BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Assistente
Bnão cometeu qualquer ato de improbidade administrativa, Legislativo Municipal
pois a simples evolução patrimonial incompatível do agente Almir, servidor público da Câmara Municipal de Salvador e
público não configura ato ímprobo, sendo imprescindível a membro da comissão permanente de licitação, valendo-se de
comprovação de efetivo prejuízo financeiro aos cofres públicos; seu cargo, em conluio com seu amigo Adir, que não é servidor
público, frustrou a licitude de processo licitatório no âmbito do
Cnão cometeu qualquer ato de improbidade administrativa,
legislativo municipal. A fraude praticada fez com que a
pois eventuais atos de corrupção e envolvimento com o crime
sociedade empresária de que Adir é sócio-administrador saísse
organizado fora do exercício da função pública não configuram
vencedora no certame e celebrasse contrato superfaturado. Na
ato de improbidade e estão restritos às sanções na esfera
hipótese descrita, no que concerne ao sujeito ativo do ato de
criminal;
improbidade administrativa, de acordo com as disposições da
Lei nº 8.429/92:
AAlmir deve responder por ato de improbidade administrativa, particular não pode responder por improbidade porque não é
mas Adir não pode ser responsabilizado por ato de improbidade agente público;
porque não é servidor público; BJosé não cometeu ato de improbidade administrativa, por
Bambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade arrependimento eficaz, já que não cumpriu o prometido ao
administrativa, seja o agente público Almir, seja o particular Adir reclamante e porque não houve prejuízo ao erário, e o
que concorreu e se beneficiou do ato; particular também não pode responder por improbidade, pois
CAlmir e Adir não podem responder por ato de improbidade não é agente público;
administrativa, porque não ostentam a qualidade de ordenador CJosé cometeu crime de improbidade administrativa, por
de despesas; conduta dolosa, ainda que não tenha havido prejuízo ao erário,
DAdir deve responder por ato de improbidade administrativa e o particular responde pelo mesmo crime, em concurso de
porque causou dano ao erário, mas Almir não pode ser agentes, pois é considerado agente público por equiparação
responsabilizado por ato de improbidade porque é servidor legal;
público; DJosé cometeu ato de improbidade administrativa, por conduta
EAlmir e Adir não podem responder por ato de improbidade dolosa que importou seu enriquecimento ilícito, sendo o
administrativa, porque não ostentam a qualidade de agentes prejuízo ao erário prescindível para a configuração do ato
políticos. ímprobo, e o particular também responde por improbidade
porque concorreu para o ato;
6.Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: MPE-BA Prova: FGV - 2017 - EJosé e o particular praticaram, em concurso de agentes, crime
MPE-BA - Assistente Técnico - Administrativo de improbidade administrativa, na modalidade culposa, porque
Maria, servidora pública civil estável do Estado da Bahia, exercia houve dano moral ao erário que deve ser objeto de
a função de membro da comissão de concurso público para ressarcimento por parte dos agentes.
professores estaduais. Em conluio com sua sobrinha Fátima,
Maria frustrou a licitude de concurso público, eis que lhe 8.Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: FGV - 2016 -
forneceu com antecedência o gabarito da prova. A fraude foi MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Notificações e Atos
Intimatórios
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descoberta um mês após a nomeação de Fátima, e o seu ato de
investidura foi declarado nulo pela Administração Pública, que
SO Promotor de Justiça Criminal notificou diversas vezes famoso
remeteu cópia do processo administrativo ao Ministério político ex-ocupante de mandato eletivo municipal para
Público. comparecer ao órgão de execução ministerial, na qualidade de
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O Promotor de Justiça com atribuição na área de tutela coletiva testemunha, para prestar declarações, no bojo de
deve ajuizar ação: procedimento investigatório criminal com sigilo decretado, que
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Ade ressarcimento ao erário em face de Maria e Fátima, apura crimes contra a Administração Pública. Diante da recusa
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administrativa por atipicidade, houve dano à imagem do Estado; Promotor determinou sua condução coercitiva, designando
Breparatória por danos morais em face de Maria e Fátima, sem Antônio, Técnico do Ministério Público da Área de Notificação
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imputação de ato de improbidade administrativa, pois, apesar (TNAI), e policiais para cumprirem a diligência. Com o escopo de
de típica a conduta por violação ao princípio da moralidade, não fornecer informação privilegiada ao político, o TNAI Antônio
houve efetivo dano ao erário; revelou-lhe fato de que tinha ciência em razão de suas
atribuições e que devia permanecer em segredo, ou seja, que
Ccivil pública por ato de improbidade administrativa apenas em
seria conduzido coercitivamente na manhã do dia seguinte. A
face de Maria, pois Fátima, na qualidade de particular, não está
conduta do TNAI Antônio frustrou a diligência, pois o político
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- PE Prova: FGV - 2015 - Câmara Municipal de Caruaru - PE -
Técnico Legislativo SO 13.Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Florianópolis -
A Lei nº 8.429/92 dispõe sobre os atos que configuram SC Prova: FGV - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Fiscal de
improbidade administrativa. Serviços Públicos - Tipo 1
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A esse respeito, assinale a afirmativa correta. Tício, Vereador Presidente da Câmara Municipal, em conluio
AEla determina que os atos de improbidade administrativa com o sócio administrador da sociedade empresária Mutretas
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somente podem ser praticados por servidor público. Muitas Ltda, dispensou indevidamente processo licitatório, com
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BEla se aplica apenas aos atos de improbidade praticados o intuito de favorecer seu amigo João, fato que causou dano ao
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contra a Administração Pública direta e indireta, não sendo erário. De acordo com o ordenamento jurídico, a condenação
aplicável aos atos praticados contra o patrimônio de entidade de Tício por improbidade administrativa:
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que receba subvenção de órgão público. Atem por sanção a aplicação de pena privativa de liberdade;
CEla dispõe que o ressarcimento integral do dano só poderá ser Bdeve ser decretada pelo Tribunal de Justiça, pois Tício possui
imposto quando a lesão ao patrimônio público decorrer de ação foro especial por prerrogativa de função;
ou omissão dolosa. Cimporta a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
DEla é aplicável, no que couber, àqueles que, mesmo não sendo pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
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CO ressarcimento ao erário deverá ser feito pelo agente do
Cse apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
ato de improbidade e não se sujeita a prazo prescricional.
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DA indisponibilidade dos bens poderá ser decretada Dse apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.
EA perda de direitos políticos é uma das sanções possíveis. Ese apenas as afirmativas II e V estiverem corretas.
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Administração
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