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1PEDRO 2.13-17: O COMPORTAMENTO DO CRISTÃO EM RELAÇÃO ÀS AUTORIDADES


Introdução: Crise de respeito às autoridades:

 Filha que junto com o namorado matam os pais


 Aluno esfaqueia professor dentro de escola da zona leste de SP
 Em Santa Catarina: Desrespeito às autoridades policiais – civil deu tiros.

A obediência ás autoridades faz parte do “comportamento exemplar” do v.12.

I. A ORDEM PARA SUBMISSÃO


“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao
rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para
castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem” (1Pedro
2.13-14).

Paulo já havia ensinado a respeito da importância da submissão ao governo:

“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há


autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem
foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos,
condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz
o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade?
Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de
Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é
sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador,
para castigar o que pratica o mal” (Romanos 13.1-4).

Embora Pedro e Paulo tenham vivido no decadente Império Romano,


uma sociedade infame (inflamada pelo homossexualismo, infanticídio,
corrupção, abuso de mulheres, imoralidade e violência), nenhum dos dois
ensinou aos crentes a se rebelar contra as autoridades civis.

O próprio Jesus ordenou: “Dai a César o que é de César...” (Mt 22.21).

NA ÉPOCA – NERO ERA IMPERADOR.

Cruel, narcisista. Trouxe a primeira perseguição aos cristãos.


Houve um incêndio em Roma, e Nero foi o responsável. E colocou a culpa nos cristãos.

Primeira perseguição: prenderam os cristãos, levaram para o Coliseu, tocou fogo


nos cristãos e iluminou a cidade com tochas humanas.

V. 13: Não uma sujeição absoluta, cega.


O cristão é livre de todos, para se escravo de Deus.

Nos sujeitamos às autoridades, enquanto não me obriga a desobedecer a


Deus.
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Passaram um alei (Lei da homofobia): Não se manifestar contra a homossexualismo.


Não importa o que o Estado diga.

 Três amigos de Daniel: curvar-se diante da estátua de Nabucodonosor, fazer


preces. Foram para a fornalha e a cova de leões)
 Apóstolos ameaçados: Não falem mais em nome de Jesus. “Importa
obedecer a Deus ...” – o próprio Pedro desobedeceu. (At 5.29).
 Faraó ordenou as Parteiras: matar todos os meninos do Egito. Elas
desobedeceram, e Deus foi favorável a elas.

O MOTIVO PARA A SUBMISSÃO

“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei,
como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo
dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem” (1Pedro 2.13-14).

Pedro declara a motivação para se submeter à autoridade: “por causa do


Senhor...” (v. 13).

A motivação para a obediência não é evitar a punição, mas é por causa do


Senhor. Os cristãos obedecem às autoridades civis por que desejam honrar ao
Senhor.

Quando uma IGREJA LOCAL CONSTRÓI UM EDIFÍCIO, há um código local,


que deve ser obedecido. O governo não tem o direito de controlar o púlpito,
mas tem todo o direito de controlar os assuntos relacionados com a segurança
e funcionamento. Se a lei exige certo número de saídas, ou extintores de
incêndio, ou luzes de emergência, a igreja deve obedecer.240 Assim, tanto
quanto possível, devemos cooperar com o governo e obedecer à lei, mas
nunca devemos permitir que a lei nos leve a violar nossa consciência ou
desobedecer a Palavra de Deus.

II. A extensão da submissão

“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei,
como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo
dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem” (1Pedro 2.13-14).

Pedro discorre sobre a extensão da submissão dos crentes, observando que


ela se aplica a todos os níveis de autoridade. Isto é, não importa se a
autoridade é um rei, presidente ou primeiro-ministro, nosso dever é sujeitar-
se a ela.

“... toda instituição humana...” (v. 13) – trabalho, a família e o governo.

O CATECISMO MAIOR DE WESTMINSTER´- PERGUNTA 123


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CMWestminster: P. 123. Qual é o quinto mandamento?


O quinto mandamento é: “Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma
longa vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.” Êx 20.12.

124. Que significam as palavras “pai” e “mãe,” no quinto mandamento? As


palavras “pai” e “mãe,” no quinto mandamento, abrangem não somente os
próprios pais, mas também todos os superiores em idade e dons,
especialmente todos aqueles que, pela sua ordenação de Deus, estão
colocados sobre nós em autoridade, quer na Família, quer na Igreja,
quer no Estado

“Uma geração que tem dificuldade de honrar


pai e mãe, dificilmente horará a Deus” ANL

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações,


intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e
de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida
tranquila e mansa, com toda piedade e respeito” (1Tm 2.1– 2).

III.A RAZÃO PARA SUBMISSÃO


“Porque assim é a vontade de Deus, que, pela
prática do bem, façais emudecer a ignorância dos
insensatos” (1Pedro 2.15).

“façais emudecer a ignorância dos insensatos” (v. 15) – Esse é o


objetivo o propósito de nossa submissão – que evitemos qualquer
condenação e sejamos elogiados a fim de fecharmos a boca daqueles
obstinados que procuram razões para criticar os cristãos.

Pesquisa – Estado do paraná: 36% dos presos são evangélicos.

“... tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que
praticam o bem” (v. 14) – Pedro declara que os reis e governadores são “tanto
para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem” (v. 14).

O papel do governo é punir aqueles que fazem o mal, e proteger aqueles


que andam retamente.

O governo faz isso (em parte) por legislar a moralidade. Leis contra
assassinato e roubo são morais e bíblicas. Leis contra discriminação racial
refletem o ensino bíblico de que Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34;
Dt 10.17). As leis devem proteger os cidadãos contra o pecado (Por exemplo,
pornografia, prostituição, drogas, etc.) O fato de que algo é ilegal vai conter
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muitas pessoas de praticá-lo.

Assim, Pedro mostra que o governo é ordenado por Deus para


promover a justiça. O resultado da promoção da justiça será a promoção da
paz e ordem na sociedade.

IV. A ATITUDE DE SUBMISSÃO

“como livres que sois, não usando, todavia, a


liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo
como servos de Deus” (1Pedro 2.16).

Pedro sabia que seus leitores (incluindo nós!) não aceitariam a ideia de
submeter aos governantes pagãos (e muito menos, aos bons governantes
cristãos!). Ele poderia ouvir a objeção: “mas somos livres em Cristo! Nós não
temos de obedecer a um tirano pagão!” Assim, o apóstolo Pedro escreveu:
“como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da
malícia, mas vivendo como servos de Deus” (v.16).

“... todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como


servos de Deus” (v.16) – Porém, Pedro adverte que os cristãos não devem
usar essa liberdade espiritual como um “pretexto”. Isto é, a liberdade cristã
nunca deve ser uma desculpa para a satisfação dos próprios desejos ou
para a licenciosidade (1Co 8.9-13; 2Ts 3.7-9).

A APLICAÇÃO DA SUBMISSÃO

“Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a


Deus, honrai o rei” (1Pedro 2.17).

Pedro continua o seu ensinamento sobre o assunto importante de ser


servos de Deus, listando vários exemplos específicos de como devemos fazer
isso.

“Tratai todos com honra” (v. 17) – A palavra “honra” (timão, em grego)
é a mesma palavra que Jesus usou ao declarar que temos que honrar pai e
mãe (Mt 15.4), e que devemos honrar o Filho assim como honramos o Pai (Jo
5.23). Esta é uma marca de estilo de vida cristã autêntica, que devemos honrar
todas as pessoas. A ideia te a ver com grande consideração.

“amai os irmãos” (v. 17) – O amor (agapao, em grego) deve fluir


livremente e generosamente na vida de verdadeiros cristãos. Como Jesus
disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos
outros” (Jo 13.35).
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“temei a Deus” (v. 17) –O temor ao Senhor é o fundamento da vida


cristã. “respeito e reverência que leva à obediência” (1Pe 3.16; 2Co 7.11).
Você nunca vai realmente respeitar as pessoas até que reverenciar a Deus.

“honrai o rei” (v. 17) – É natural homenagear um bom rei ou um


governante que respeitamos. No entanto, Pedro está a pedir aos seus leitores
para homenagear ninguém menos do que o próprio Nero. Essa é outra marca
do cristão autêntico, a capacidade de honrar até mesmo os tiranos da nossa
sociedade, aqueles que abusam e nos perseguem (Mt 5.44).

Aplicação:

1) Estamos dentro de uma cadeia de relacionamentos: Sempre


teremos uma autoridade sobre nós. E somos autoridade sobre
alguém. Não vivemos numa sociedade anárquica.

A. Em nossa casa. Honrar nossos pais. Respeitar.


B. No trabalho: Não mentindo para nosso chefe. Sendo honestos. Não
faltando e depois levando atestado médico para justificar.
C. Orar pelas autoridades, respeitar as leis de trânsito,
D. Na igreja: Chegar no horário, orar pelas autoridades, contribuir,

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